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1 Átomo de Hidrogênio

Átomo de Hidrogênio - romeo.if.usp.brromeo.if.usp.br/~mcsantos/Fisica5/hidro.pdf · As condições de contorno impostas à função de onda levam às seguintes restrições nos

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1

Átomo de Hidrogênio

2

Potencial central

3

Solução: separação de variáveis

satisfaz a equação para qualquer valor de mℓ.

g() deve satisfazer a condição

mℓ deve ser inteiro.

4

Solução: separação de variáveis

Constante de separação: ℓ(ℓ + 1)

5

Solução: separação de variáveis

6

Solução: separação de variáveis

Equação associada de Legendre

7

Solução: separação de variáveis

2

2

2

( )1 ( ) 0.

1

d d P z mz P z

d z d z z

2 2( ) (1 ) ( )

m

P z z G z

2(1 ) 2( 1) ( 1) 0z G m zG m m G

and

2

2

dG d GG G

dz dz

com

8

Solução: separação de variáveis

2(1 ) 2( 1) ( 1) 0z G m zG m m G

2 3

0 1 2 3( )G z a a z a z a z

Seja ( 1)D m m

Então:

0

2 0{ } 2 0z a Da

1

3 1{ } 6 ( 2 ( 1)) 0z a D m a

2

4 2{ } 12 ( 4 ( 1) 2) 0z a D m a

3

5 3{ } 20 ( 6 ( 1) 6) 0z a D m a

Séries pares ou ímpares

Se a0 0 e a1 =0 par

a0 =0 e a1 0 ímpar

9

Solução: separação de variáveis

2(1 ) 2( 1) ( 1) 0z G m zG m m G

2 3

0 1 2 3( )G z a a z a z a z

( 1)D m m

2

( )( 1)

( 1)( 2)

m ma a

>> 1: a+2 a para z = 1 a série diverge!

Faremos a+2 = 0 para algum valor de

( ' )( ' 1) ' 0, 1, 2,m m

( 1) ' 0, 1, 2, 3,m

m = ,1,...0,...,1,

10

Solução da equação angular

11

Solução da equação angular

12

Solução da equação radial

2

0

( )4

ZeV r

r

2

2

2 E

2

2

04

Ze

Para simplificar, faremos as substituições

2 r

( ) ( )S R r

2

2 2

1 1 ( 1)0

4

d dSS

d d

13

Solução da equação radial

2

2 2

1 1 ( 1)0

4

d dSS

d d

Limites assintóticos: << 1 e >> 1

2

2 2

2 2 2

1 12

d dS d S dS

d d d d

2

2

2d

d

dS

d

S

>> 1

r 2

2

1.

4

d SS

d

/ 2S e

/ 2S e

ou

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Solução da equação radial

2

2 2

1 1 ( 1)0

4

d dSS

d d

/ 2( ) ( )S e F

2

2 ( 1) 11 0F F F

( ) ( )F L

(2( 1) ) ( 1) 0.L L L

<< 1

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Solução da equação radial

(2( 1) ) ( 1) 0.L L L

2

0 1 2( )L a a a a

0

0 1{ } ( 1) 2( 1) 0a a

1

1 2{ } ( 1 1) 4( 1) 2 0a a

2

2 3{ } ( 1 2) 6( 1) 6 0a a

1

( 1 )

[2( 1)( 1) ( 1)]

aa

16

Solução da equação radial

1

( 1 )

[2( 1)( 1) ( 1)]

aa

2

0 1 2( )L a a a a

>> 1:

eLaa1

)(/1/

/ 2( ) ( )S e F

( ) ( )F L

Precisamos truncar a série: 1 0n

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Solução da equação radial

18

Solução da equação de Schrödinger

A função radial R e as esféricas harmônicas Y determinam

a densidade de probabilidade para os vários estados

quânticos. A função de onda depende de n, ℓ, e

mℓ.

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Números Quânticos

As condições de contorno impostas à função de onda levam às

seguintes restrições nos números quânticos ℓ and mℓ:

ℓ = 0, 1, 2, 3, . . . ℓ < n,

mℓ = −ℓ, −ℓ + 1, . . . , −2, −1, 0, 1, 2, . ℓ . , ℓ − 1, ℓ

|mℓ| ≤ ℓ .

As energias associadas às funções de onda dependem apenas

do número quântico principal n (degenerescência!)

n > 0, inteiro

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Nomenclatura

ℓ = 0 1 2 3 4 5 . . .

s p d f g h . . .

Estados eletrônicos são nomeados por n e ℓ.

Um estado com n = 2 e ℓ = 1 é chamado estado 2p .

As condições de contorno impõem n > ℓ.

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Resumo

Três números quânticos:

n Número quântico Principal

ℓ Número quântico de momento angular orbital

mℓ Número quântico Magnético

Das condições de contorno saem restrições sobre os números

quânticos:

n = 1, 2, 3, 4, . . . Inteiro

ℓ = 0, 1, 2, 3, . . . , n − 1 Inteiro

mℓ = −ℓ, −ℓ + 1, . . . , 0, 1, . . . , ℓ − 1, ℓ Inteiro

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Funções Distribuição de Probabilidade

A partir das funções de onda calculamos as distribuições de

densidade de probabilidade do elétron.

A probabilidade de encontrar o elétron no elemento de volume

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Parte Radial da Função Distribuição de

Probabilidade

Elemento de volume em coordenadas esféricas:

Portanto,

Dependência radial

1 : normalização !!

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R(r) and P(r) for the

lowest-lying states of

the hydrogen atom.

Probabilidade radial

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dP1s / dr = 0

For all hydrogen like atoms, i.e. He+, Li++

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Distribuição espacial de probabilidade

Módulo ao quadrado de

Probabilidades por unidade de volume caem monotonicamente a zero

quando r cresce, zero no infinito: o átomo isolado não tem um tamanho

real

27

Essas figuras

representam um

volume para algum

valor fixo de

probabilidade, por

exemplo 85 %

Qualquer

combinação linear

de soluções é

também uma

solução

28

29

Momento angular e o número quântico ℓ

Classicamente, o momento angular orbital é L = mvorbitalr para o

movimento circular

ℓ e L se relacionam por .

Se ℓ = 0 ,

Modelo de Bohr: L = nħ, n =1, 2, …

30

Momento angular e o número quântico ℓ

31

Momento angular e o número quântico ℓ

EH ˆ

mnmnz

mnmn

mL

L

ˆ

)1(ˆ 22

32

Momento angular e o número quântico ℓ

mnnmnEH ˆ

mnmnz

mnmn

mL

L

ˆ

)1(ˆ 22

)1(sin)]1([

sinˆˆ

222*

22*2

ddrdr

ddrdrLL

mnmn

mnmn

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Momento Angular e princípio de incerteza (os operadores

Lx , Ly , e Lz não comutam entre si)

Podemos determinar

apenas a magnitude do

momento angular e

uma de suas

componentes, a

componente z

(escolhida por

convenção)

34

Quantização espacial, uma propriedade do espaço

clássico

35

Um feixe de átomos de Ag (ou H) no estado com ℓ = 1 atravessa um

campo magnético não uniforme ao longo da direção z .

O estado mℓ = +1 será defletido para baixo, o estado mℓ = −1 para

cima, e o estado mℓ = 0 não será defletido.

Se a quantização espacial dependesse apenas do número quântico

magnético mℓ, o número total de estados mℓ é sempre ímpar (2ℓ + 1) e

deveria resultar em um número ímpar de feixes defletidos.

The Stern – Gerlach experiment

Há sempre um

número PAR de

compnentes !!!

Testando a

quantização

espacial e

observando algo

mais…

36

Para o estado 1s !!! l = 0, mas observa-se dois feixes !!!

37

Spin Intrínseco/ graus de liberdade internos

Samuel Goudsmit e George Uhlenbeck propuseram que o elétron

deve ter um momento angular intrínseco e portanto um momento

magnético. (grau de liberdade interno – olhando de fora parece um

momento magnético que tem o dobro da intensidade usual)

Paul Ehrenfest mostrou que a superfície do elétron girando em torno do próprio

eixo deveria se mover mais rápido que a velocidade da luz se for considerado

como uma pequena esfera.

Para explicar os resultados experimentais, Goudsmit and Uhlenbeck

propuseram que o elétron deve ter umnúmero quântico de spin

intrínseco s = ½.

Wolfgang Pauli inicialmente considerou essas ideias risíveis, mas em

seguida derivou o princípio de exclusão a partir delas …

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Spin Intrínseco

O elétron “girante” reage a um campo magnético externo de

maneira semelhante ao elétron “orbitante”.

Valores análogos aos encontrados para L, Lz, ℓ, and mℓ.

O número quântico magnético de spin ms tem apenas dois

valores, ms = ±½. O spin eletrônico será sempre “up” ou “down”

(novamente quantização espacial) e seu momento

magnético μs nunca será paralelo ao eixo z. Não

há um eixo z preferencial, então essa propriedade

deve valer para qualquer direção !!!

Nope,

uncertainty

principle !

Só dois valores possíveis então não há princípio de correspondência

de Bohr, propriedade sem análogo clássico

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Spin orbit coupling

Hydrogen

40

Ground

state

Sodium,

a single

3s

electron

41

42

Propriedades gerais das transições radiativas

Considere o elétron no estado nlm do átomo de hidrogênio

Momento de dipolo elétrico:

Suponha agora que o átomo está num estado de mistura

rerqp

)(

0)(* dVrepmnmn

/

'''

/ 'tiE

mn

tiE

mnnn ee

dVreedVree

dVredVredVrep

mnmn

ti

mnmn

ti

mnmnmnmn

)(**)(**

)(*)(*)(

''''''

''''''

22*

nnEE

'

43

Interação com um campo externo ti

eEE

0

EpU

44

Transições eletrônicas

No estado fundamental um átomo

não pode emitir radiação. Ele pode

absorver radiação ou ganhar energia

através de colisões com outras

partículas.

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Regras de seleção

Usamos as funções de onda para calcular o momento de dipolo

da transição quando o elétron muda de um estado para outro. O

módulo ao quadrado dessas quantidades dá as probabilidades

de transição – as intensidades das linhas espectrais são

proporcionais a essas probabilidades.

Transições permitidas:

Elétrons absorvem ou emitem fótons para mudar de estado

quando Δℓ = ±1

Transições proibidas:

Outras transições são possíveis (por exemplo, interação com o

campo magnético da radiação) mas ocorrem com probabilidade

muito menor

46

Átomos multieletrônicos

47

Princípio de exclusão de Pauli:

o estado de um elétron é

descrito por 4 números

quânticos, nenhum outro

elétron no mesmo sistema

pode ser descrito pelo mesmo

conjunto de números quânticos

Later: elétrons são férmions, apenas dois deles com spins diferentes pode

ocupar um estado determinado por um conjunto de 3 números quânticos

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Átomos multieletrônicos

Z = 20 1s22s22p63s23p64s2 (Ca)

Z = 35 1s22s22p63s23p64s23d104p5 (Br)

1s 2s 2p 3s 3p 4s

1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p

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Átomos multieletrônicos

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