19
CENTRO UNIVERSITÁRIOANHANGUERA - UNIDADE BRIGADEIRO CURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - 2º SEMESTRE DE 2015 DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II JOSÉ THIEGO PAZ DOS REIS RA: 1299194603 ATPS – CONTABILIDADE AVANÇADA II (ETAPA 1,2,3,4) --------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------

ATPS - Contabilidade Avançada II

  • Upload
    thiego

  • View
    11

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ATPS - Contabilidade Avançada II

CENTRO UNIVERSITÁRIOANHANGUERA - UNIDADE BRIGADEIRO

CURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - 2º SEMESTRE DE 2015

DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

JOSÉ THIEGO PAZ DOS REIS RA: 1299194603

ATPS – CONTABILIDADE AVANÇADA II

(ETAPA 1,2,3,4)

SÃO PAULO, NOVEMBRO DE 2015.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 2: ATPS - Contabilidade Avançada II

CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 2º SEMESTRE DE 2015

JOSÉ THIEGO PAZ DOS REIS RA: 1299194603

ATPS – CONTABILIDADE AVANÇADA II

(ETAPA 1,2,3,4)

SÃO PAULO, NOVEMBRO DE 2015.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Relatório apresentado ao Curso de Ciências

Contábeis, da Universidade Anhanguera, em

cumprimento às exigências desta instituição

para conclusão de semestre. Orientador:

Wagner Luiz Villalva.

Page 3: ATPS - Contabilidade Avançada II

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................4

1. ETAPA 1 PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA...................................................5

1.1. DEFINIÇÃO DO CPC 18............................................................................5

1.2. OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS...................................................................7

1.3. ÁGIL OU DESÁGIL....................................................................................8

2. ETAPA 2 - JOINT VENTURE.......................................................................5

3. ETAPA 3 - JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO....................................5

CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................14

REFERÊNCIAS BIBILOGRAFICAS ................................................................15

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 4: ATPS - Contabilidade Avançada II

INTRODUÇÃO

O objetivo desta atividade é mostra como as empresas podem realizar a

contabilização de junção de varias outras empresas e também a importância sobre o

conhecimento de calculo e contabilização dos juros sobre capital próprio, usando

como modelo as empresas fictícias Praticom Tecnologia e Future Sistemas,

conceituando os vários tipos de junções empresariais, apresentando em relatório

como seria uma cisão sobre as nossas empresas fictícias e seus juros sobre capital

próprio.

1.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 5: ATPS - Contabilidade Avançada II

5CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

1. ETAPA 1 PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA

1.1. DEFINIÇÕES DO CPC 18

Um dos principais objetivos do CPC 18 é estabelecer os investimentos em

coligadas e em controladas e definir o método da equivalência patrimonial nos

empreendimentos controlados em conjuntos (Join Ventures).

Segundo o Pronunciamento CPC 18 temos as seguintes definições literais:

Coligada é uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de

sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidor tem influência

significativa e que não se configura como controlada ou participação em

empreendimento sob controle conjunto (joint venture).

Demonstrações consolidadas são demonstrações contábeis de um conjunto

de entidades (grupo econômico) apresentadas como se fossem as de uma única

entidade econômica.

Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da

entidade de forma a obter benefícios de suas atividades.

Método de equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do

qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado

pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações dos

ativos líquidos da investida. O resultado do período do investidor deve incluir a parte

que lhe cabe nos resultados gerados pela investida.

Controle conjunto é o compartilhamento do controle, contratualmente

estabelecido, sobre uma atividade econômica que existe somente quando as

decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à atividade exigirem o

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 6: ATPS - Contabilidade Avançada II

6CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

consentimento unânime das partes que compartilham o controle (os

empreendedores).

Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma controladora,

um investidor em coligada ou um empreendedor em uma entidade controlada em

conjunto, nas quais os investimentos são contabilizados com base no valor do

interesse direto no patrimônio (direct equity interest) das investidas, em vez de nos

resultados divulgados e nos valores contábeis dos ativos líquidos das investidas.

Não se confundem com as demonstrações contábeis individuais.

Influência significativa é o poder de participar nas decisões financeiras e

operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas

políticas.

Controlada é a entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de

sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora, diretamente ou por meio

de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo

permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria

dos administradores.

As demonstrações contábeis em que o método de equivalência patrimonial é

aplicado não são demonstrações contábeis separadas e também não são

demonstrações contábeis separadas aquelas da entidade que não tenha

controladas, coligadas ou participações em entidades controladas em conjunto. A

essas demonstrações se dá o nome de demonstrações contábeis individuais. As

disposições sobre investimento em controlada deste Pronunciamento se referem

exclusivamente ao investimento contido nessas demonstrações individuais.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 7: ATPS - Contabilidade Avançada II

7CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

1.2. OPERAÇÕES BÁSICAS QUE AS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS

ENVOLVEM

            Participações Societárias são aplicações de recursos que determinada

empresa, doravante denominada investidora, efetua na aquisição de ações ou cotas

de outra empresa, doravante denominada investida, com o objetivo de:

ü  Garantir atividade complementar;

ü  Garantir fornecimento de matéria-prima, tecnologia, serviços;

ü  Aumentar participação no mercado;

ü  Manter cliente estratégico.

            OBS.: Geralmente, as atividades da investidora e da investida, de alguma

forma, se complementam. Quando o objetivo da aquisição de participação societária

for obtenção de retorno pela venda de tais participações, as mesmas serão

classificadas como Instrumentos Financeiros.

            Os investimentos em participações societárias podem ser avaliados pelo

Método de Custo de Aquisição (MCA) ou Método da Equivalência Patrimonial (MEP)

            A adoção do MEP é prerrogativa e obrigação daquelas empresas que se

enquadrem nas condições definidas em lei.

            As empresas observarão segundo sua natureza, as normas da Lei das S.A,

legislação fiscal;

            As companhias abertas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

            Instituições Financeiras o Banco Central do Brasil; e

            Os pronunciamentos do Comitê de Procedimentos Contábeis.

            A Lei 11.941/2009 alterou e simplificou as regras para determinar o método

de avaliação que deve ser aplicado às participações societárias. O art. 248 da Lei nº

6.404 passou a ter a seguinte redação:

            Lei 6.404/76, art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os

investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam

parte de um mesmo grupo, ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo

método da equivalência patrimonial.

            O CPC 18 determina que: O investimento em coligada e em controlada deve

ser contabilizado pelo método de equivalência patrimonial, exceto quando

classificado como mantido para venda, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 31

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 8: ATPS - Contabilidade Avançada II

8CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

–Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada e em

raríssimas outras situações.

 

            Classificação das participações societárias – As participações societárias

podem ser classificadas em Controladas, Coligadas ou Outras Participações. A

classificação das participações depende, basicamente, dos seguintes fatores:

ü  Quantidade e tipo de ações ou cotas que a investidora detém do capital da

investida;

ü  Influência da investidora na administração da investida.

 

 

1.3. ÁGIL OU DESÁGIL NA AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA

 

 

            Quando da aquisição de investimento em sociedade controlada ou coligada,

sujeito à avaliação pelo valor de patrimônio líquido, o custo de aquisição deverá ser

desdobrado em subcontas distintas da conta que registrar o valor contábil do

investimento, de forma a evidenciar:

            a) o valor do investimento em função da participação no patrimônio líquido da

sociedade investida apresentado em balanço patrimonial ou balancete de verificação

levantado, no máximo, até dois meses antes da data da aquisição;

            b) o ágio ou deságio verificado na aquisição, representado, respectivamente,

pela diferença para mais ou para menos apurada entre o custo de aquisição do

investimento e o valor contábil do investimento determinado mediante aplicação da

porcentagem de participação da sociedade investidora no patrimônio líquido da

sociedade investida.

            O ágio ou deságio computado na ocasião da aquisição do investimento

deverá ser contabilizado com a indicação do fundamento econômico que o

determinou, enquadrado entre os seguintes:

            a) diferença para mais (ágio) ou para menos (deságio) entre o valor de

mercado de bens do ativo e o valor contábil desses mesmos bens na sociedade

investida;

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 9: ATPS - Contabilidade Avançada II

9CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

            b) diferença para mais (ágio) ou para menos (deságio) pela expectativa de

rentabilidade baseada em projeção do resultado de exercícios futuros;

            c) fundo de comércio, intangíveis e outras razões econômicas

            Já a amortização do ágio ou do deságio computado por ocasião da aquisição

do investimento poderá ser efetuada pela sociedade investidora com observância

dos seguintes critérios:

Diferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos bens do ativo da

sociedade investida - a amortização será feita na proporção em que a

realização dos bens for ocorrendo na sociedade coligada ou controlada

através de depreciação, amortização ou exaustão, ou por baixa em

decorrência de alienação ou de perecimento;

Expectativa de rentabilidade baseada em projeção do resultado de exercícios

futuros - a amortização feita no prazo e na extensão das projeções que o

determinaram ou quando houver baixa em decorrência de alienação ou de

perecimento do investimento antes de haver terminado o prazo para

amortização;

Fundo de comércio, intangíveis e outras razões econômicas - a amortização

será feita no prazo estimado de utilização, de vigência ou de perda de

substância ou quando houver baixa em decorrência de alienação ou de

perecimento do investimento antes de haver terminado o prazo para

amortização.

            O saldo não amortizado do ágio ou do deságio deverá ser apresentado no

ativo permanente, adicionado ou deduzido, respectivamente, do valor do

investimento a que se referir.

            Se, por ocasião da primeira avaliação do investimento pelo método de

equivalência patrimonial, o patrimônio líquido da sociedade coligada ou controlada

fosse negativo, o valor de aquisição do investimento seria contabilizado como ágio.

 

 

 

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 10: ATPS - Contabilidade Avançada II

10CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

2. ETAPA 2 - JOINT VENTURE 

            A Joint Venture é um instrumento jurídico que estabelece as regras de

relacionamento entre duas ou mais empresas, sem interferir na estrutura societária,

restringindo-se aos aspectos operacionais. Normalmente é celebrada entre duas

empresas visando a troca ou transferência de tecnologia, experiências e realização

de operações de forma conjunta.

            É uma parceria entre agentes econômicos com competências diversas com o

intuito de unir forças e criar uma sinergia mútua para a realização de um

empreendimento comum ou ampliar oportunidades de negócios em benefício dos

parceiros.

            As visões positivas de uma joint-venture são:

            a) não há participação societária, mas tão somente um relacionamento

operacional, com prazo determinado, que pode ser prorrogado segundo vontade das

partes;

            b) a empresa menos desenvolvida recebe apoio da mais desenvolvida por

aporte de tecnologia, conhecimento e acesso a novos mercados, etc;

            c) obrigam a empresa a ajustar-se a uma nova realidade e adotar praticas de

gestão mais eficazes;

            d) ensinam a compartilhar conhecimentos e experiências.

            Já visões negativas são:

            a) a empresa não tem cultura para conviver com terceiros no seu processo

de administração;

            b) o parceiro não é bem escolhido, criando riscos de investimentos sem

retorno;

            c) abertura da empresa a terceiros sem uma garantia de continuidade;

            d) a joint-venture não agrega nada de especial a empresa.  

            A celebração de uma joint-venture requer um amplo levantamento prévio das

partes, conhecendo profundamente o processo que justifica a joint-venture,

especialmente quando se trata de transferência de tecnologia. Todavia, a joint-

venture dá a oportunidade das partes se conhecerem melhor antes de partir para

uma etapa de participação societária.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 11: ATPS - Contabilidade Avançada II

11CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

            Muitas vezes a joint-venture é feita sem nenhum intuito de participação

societária futura.  O intuito da mesma é bastante complexo e envolve diversas

temáticas, tais como regras próprias e específicas. Além disto, apesar do termo joint

venture não possuir uma tradução literal para o nosso idioma, podemos defini-lo

como a formação de uma parceria entre agentes econômicos com competências

diversas com o intuito de unir forças e criar uma sinergia mútua para a realização de

um empreendimento comum ou ampliar oportunidades de negócios em benefício

dos parceiros.

            Sublinha-se ainda que a constituição de uma joint venture pode ou não

resultar na criação de uma nova pessoa jurídica, sendo possível que os participantes

do negócio comum definam a melhor estratégia para lograr o resultado esperado.

            As joint ventures podem ser nacionais ou internacionais, sendo assim

classificadas de acordo com a nacionalidade dos participantes co-ventures.

            Como o próprio nome diz, a joint venture nacional é formada por

participantes da mesma nacionalidade. Por outro lado, a joint venture internacional é

composta por co-ventures de nacionalidades diversas, em que um deles é uma

empresa estrangeira que se associa com a do país onde deseja executar o projeto.

            Destaca-se que a joint venture internacional ou transnacional é uma

excelente opção de parceria, haja vista o know-how da empresa estrangeira no seu

mercado de atuação. Fator este que poderá ser aproveitado pela empresa local,

especialmente a capacidade tecnológica, empresarial e financeira da primeira.

            Importante frisar que a definição de joint venture internacional não é pacífica

entre os doutrinadores, vez que tal instituto está diretamente relacionado às relações

econômicas internacionais, área bastante dinâmica e repleta de peculiaridades.

            Diante das imprecisões a respeito de uma definição clara e precisa do termo

joint venture, a melhor alternativa é não classificá-la em nenhum instituto de direito

interno e considerá-la, como explanado acima, um mecanismo de cooperação entre

empresas que não possui uma forma jurídica específica.

 

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 12: ATPS - Contabilidade Avançada II

12CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

 3. ETAPA 3 - JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

APLICABILIDADE CONTÁBIL DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

 

 

TOPICOS A

SEREM

EXPLICADOS EXPLICAÇÃO E EXEMPLO

Custo de

Oportunidade do

Capital Próprio

Leva em consideração o retorno de outras oportunidades para

o uso dos fundos em avaliação.

Juros sobre o

Capital Próprio

Os Juros sobre o Capital Próprio (JSCP) constituem-se numa

espécie de remuneração do capital do sócio e/ou acionista

pelo capital investido no empreendimento, sem prejuízo da

distribuição dos lucros que tem direito. A Remuneração do

Capital Próprio, seria a garantia dado ao investidor pelo capital

emprestado

Legislação

aplicável e base

de cálculo

Os juros sobre o capital próprio foram definidos pela lei

9249/95.

Procedimentos

para o cálculo

1) Primeiro, determina-se a remuneração da TJLP no ano em

curso pro-rata; 2) Multiplica-se esta taxa pelo valor do

Patrimônio Liquido da empresa menos as reservas de

realização; 3)Depois calcula-se quanto é 50% do lucro do

período e 50% dos lucros acumulados e, de um destes dois,

escolhe-se o maior;4) depois de escolhido o valor, o mesmo é

comparado ao do item 2 e escolhe-se o menor; 5) O valor

calculado será o valor de juros sobre o capital a ser constituído

pela empresa.

Limites para a

dedutibilidade

Os juros sobre o capital próprio são dedutíveis da base de

calculo do IR e CSL, isto é, eles são classificados como se

fossem uma despesa e reduzem o valor de IR e CSL a pagar.

 Equipe que realizou a Atividade Prática Supervisionada

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 13: ATPS - Contabilidade Avançada II

13CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do presente trabalho foi possível perceber que, com o pagamento dos

juros, o resultado econômico da empresa será inferior ao resultado de uma empresa

que não paga os juros, mas o resultado financeiro é visivelmente superior e positivo.

Diante do exposto, verifica-se que o objetivo do presente trabalho foi alcançado, pois

neste aspecto que a contabilidade deve atuar, sempre demonstrando outras opções

para que a empresa possa alavancar seus recursos. Nos resultados obtidos, os

sócios e/ou acionistas não tem dúvidas sobre ao método a ser adotado para os

próximos exercícios.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 14: ATPS - Contabilidade Avançada II

14CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIDADE VILA MARIANACURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS - DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA II

__________________________________________________________________________

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade

Avançada: textos e testes com as respostas. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CPC 18. Disponível em:

<http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciament

o?Id=49>. Acesso em 15 Nov. 2015.

MIRANDA, Maria B.; MALUF, Clovis A. O Contrato de Joint Venture como

Instrumento Jurídico de Internacionalização das Empresas. Portal de e-governo,

inclusão digital e sociedade do conhecimento. Disponível em:

<http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/28558-28576-1-

PB.pdf>. Acesso em: 26 maio 2013.

PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade

avançada: texto e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------