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POLO DE NOVO HAMBURGO – RS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO CRISTIANO LUIS MARQUES – 1299138303 ESTUDO DO DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO PROFESSOR EAD DA DISCIPLINA: PROF. ME. LUIZ MANOEL PALMEIRA TUTOR EAD DA DIDCIPLINA

ATPS Direito Empresarial e Tributário

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3° semestre

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POLO DE NOVO HAMBURGO – RS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO

CRISTIANO LUIS MARQUES – 1299138303

ESTUDO DO DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO

PROFESSOR EAD DA DISCIPLINA:

PROF. ME. LUIZ MANOEL PALMEIRA

TUTOR EAD DA DIDCIPLINA

DALVA FRÖHLICH

NOVO HAMBURGO, NOVEMBRO DE 2014.

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SUMÁRIO

INTODUÇÃO...........................................................................................................................2

ETAPA1

CONCEITO DE DIREITO COMERCIAL E DIREITO EMPRESARIAL.............................3

EMPRESA E SUA EVOLUÇÃO............................................................................................3

O EMPRESÁRIO......................................................................................................................4

DETALHAMENTO DA EMPRESA “COLCHÕES ORTOBOM”.........................................4

CONCEITOS “EMPRESA E EMPRESÁRIO”........................................................................5

ETAPA2

ASPECTOS LEGAIS DA EMPRESA “COLCHÕES ORTOBOM”........................................5

FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA..........................................................................................6

PESQUISA ASPECTOS LEGAIS.............................................................................................7

ETAPA3

CONCEITO DE DIREITO CAMBIÁRIO................................................................................9

PRINCÍPIOS.............................................................................................................................10

TEORIA GERAL DOS TITULOS DE CRÉDITOS................................................................11

PRINCIPIOS CAMBIÁRIOS..................................................................................................11

ANALISE EMPRESA IMPACTOS PELOS PRINCIPIOS CAMBIÁRIOS..........................12

ETAPA4

ENTREVISTA COM O GESTOR...........................................................................................13

“O NOVO DIREITO EMPRESARIAL...”..............................................................................13

CONCLUSAO

REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFCAS

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INTRODUÇÃO

Direito Empresarial está fundamentado na teoria da atividade da empresa, sendo esta a atividade economicamente organizada com o fim de lucro. Entretanto, a substituição de um por outro representa muito mais do que a simples substituição de nomenclatura de comercial para empresarial, ou mesmo de comerciante para empresário. Essa passagem significou uma mudança da teoria que fundamenta este ramo do Direito, alterando a sua estrutura interna. O presente trabalho tem como objetivo o estudo da transição do Direito Comercial para o Direito Empresarial, bem como as consequências desta. O tema justifica-se no fato que, sendo a teoria da atividade empresarial relativamente nova para o Direito, a mesma ainda não está totalmente sedimentada, sendo considerada por alguns doutrinadores como parte do Direito Comercial e não como substituto deste. Para melhor compreensão do tema, inicialmente será estudado as origens do comércio, com o surgimento do Direito Comercial e a teoria dos atos de comércio. No capítulo seguinte será analisado as críticas que propulsionaram a transição da teoria dos atos do comércio para a teoria da empresa, no que esta consiste e o que é a empresa.

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DIREITO COMERCIAL E DIREITO EMPRESARIAL

Com a publicação do Código Civil de 2002, foi agregado na classificação jurídico brasileiro o Direito Empresarial revogando o Direito Comercial, juntamente com a primeira parte do Código Comercial. Este era regulado pela Teoria dos atos de comercio, dependendo da descrição legal dos mesmos para determinar quais atividades eram tuteladas. Por sua vez o Direito Empresarial esta fundamentado na Teoria da Atividade da empresa, sendo esta a atividade economicamente organizada com o fim do lucro.

Entretanto, a substituição de um por outro representa muito mais do que a simples substituição de nomenclatura de Comercial para Empresarial, ou mesmo de comerciante para empresário. Essa passagem significou uma mudança da teoria que fundamenta este ramo do Direito, alterando a sua estrutura interna.

EMPRESA E SUA EVOLUÇÃO

No decorrer do século XX, o espírito associativo se desenvolveu e as empresas não são mais necessariamente individuais ou familiares, abrindo-se o respectivo capital em todos os países, inclusive no Brasil. Por outro lado, empregados e executivos passaram a participar mais ativamente da gestão da empresa, numa mudança ligada à profissionalização dos executivos e às novas técnicas de administração, que repercutem na psicologia de comando, que se torna menos autoritário e mais participativo e consensual. Na governança corporativa em o controle da empresa estabeleceu-se um novo equilíbrio de poderes entre acionistas controladores e minoritários, ordinários e preferenciais, administradores e empregados. As novas características da gestão financeira, a maior sofisticação das técnicas utilizadas na produção e nas comunicações, o desenvolvimento da informática e a progressiva robotização estão mudando os níveis educacional, social e econômico dos trabalhadores das empresas mais modernizadas e sua relação com os detentores do capital. O conceito de empresa atual, sob a égide da teoria da atividade empresaria, não é jurídico, mas sim econômico e ligado à ideia central da organização dos fatores da: produção, capital, trabalho, natureza, para a realização de uma atividade econômica. A visão realista do mundo contemporâneo considera que não há mais como distinguir o econômico do social, pois ambos os interesses se encontram e se compatibilizam na empresa, núcleo central da produção e da criação da riqueza, que deve beneficiar tanto o empresário e os demaisacionistas como os empregados e a própria sociedade de consumo. Não há mais dúvida que são os lucros de hoje que, desde logo, asseguram a sobrevivência da empresa e a melhoria dos salários e que ensejam a criação dos empregos de amanhã. Por outro lado, a educação e a formação de empresários, técnicos e trabalhadores permitem o progresso e o desenvolvimento dos países, numa fase em que os fatores maisimportantes de crescimento econômico, além dos recursos naturais e financeiros, são: a organização, o conhecimento e a aquisição da tecnologia. Assim, do mesmo modo que ocorreu uma transformação da função do empresário, houve uma reestruturação ou até uma engenharia da empresa e consequentemente do seu direito. A evolução da empresa constituiu3

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na realidade, um elemento básico para a compreensão do mundo contemporâneo. Do mesmo modo que, no passado, tivemos a família patriarcal, a paróquia, o município e as corporações profissionais, que caracterizaram umdeterminado tipo de sociedade, a empresa é, hoje, a célula fundamental da economia de mercado. Já se disse, aliás, que a criação da empresa moderna representa, na história da humanidade, uma mudança de civilização tão importante quanto o fim do estado paleolítico, ou seja, o momento em que o homem deixou de viver exclusivamente da caça para se dedicar à agricultura, abandonando o nomadismo para se fixar na terra. Na realidade, a grande empresa contemporânea representa uma mudança não sóquantitativa, mas qualitativa, quando comparada ao artesanato ou às pequenas sociedades familiares do passado. A nova dimensão que, a partir dos meados do século passado, adquiriram os grupos societários, as multinacionais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista importou criar uma nova unidade no sistema político, econômico e social. Podemos reconhecer, assim, que entre as várias transformações básicas que a empresa contemporânea está sofrendo destacam-se as seguintes:

a) Integração na economia internacional, em particular nos blocos regionais, mas também as relações comerciais com os países os mais longínquos, que mal conhecíamos há três décadas;

b) Substituição da empresa isolada pelo grupo empresarial, pelo conjunto de sociedades que se unem pelo controle ou pela coligação, sem prejuízo de alianças estratégicas de grupos, que muitas vezes, reúnem até, para fins específicos, os concorrentes, que se consorciam ou criam sociedades de propósitos específicos para melhor atender os interesses dos seus clientes ou alcançar as dimensões necessárias para a realização de grandes empreendimentos;

c) Reformulação do controle das empresas, com a presença de mecanismos de conciliação dos conflitos entre majoritários e minoritários (como as ofertas públicas de compra e a arbitragem), e a maior proteção dada a estes últimos, com a sua representação nos conselhos fiscais e de administração, em virtude de determinações legais, acordos de acionistas ou disposições estatutárias;

d) Presença cada vez maior de consultores, auditores e advogados, a fim de garantir não só a evolução formal da empresa, mas a seu melhor.

e) Maior transparência nas decisões societárias;

f) Terceirização crescente de certas atividades secundárias;

h) Substituição de comando autoritário pelo que se denominou a lógica da responsabilidade difusa, baseada na delegação e no consenso mediante um sistema de governança corporativa. Enquanto no passado um pequeno número de pessoas sabia, pensava e decidia o que se devia fazer na empresa, e a maioria se limitava a executar as ordens, está havendo agora uma inversão dessas proporções, com maior autonomia e responsabilidade de todos, desenvolvendo-se competências próprias e estabelecendo-se uma verdadeira cultura empresarial, ou seja, uma escala de valores comum para todos os integrantes das equipes;

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i) Atribuição de direitos mais importantes aos acionistas preferenciais, que decorre das recentes normas do direito societário;

   j) Maior acompanhamento, pelo Estado, das atividades financeiras para, numa parceria com a iniciativa privada, estruturar uma regulação adequada que, sem tolher aliberdade empresarial, garanta o bom funcionamento do sistema.

O EMPRESÁRIO

Baseado no movimento universal que procurou ampliar o campo de incidência do Direito Empresarial, para nele introduzir a prestação de serviços, o Código Civil brasileiro de2002, que unificou em um só corpo de lei as matérias civil e mercantil, define, em seu artigo966, o que se entende por empresário, estabelecendo que:

“Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.

O empresário é o sujeito que exercita a empresa, assim, empresário comerciante é aquele que exercita a empresa individual comercial. O vocábulo, empresário, vem em substituição da antiga expressão comerciante, tendo ambos o mesmo significado.

Entretanto, podemos fazer distinção entre as figuras do comerciante e do empresário, porque aquele secaracterizava pelo temperamento empreendedor, porém egoísta, exclusivista, alheio aos interesses da coletividade, enquanto que, este, o organizador, o empreendedor, consciente dos seus deveres e obrigações para com a organização produtiva, coloca-se ao lado de seus empregados em benefício do progresso da empresa. O empresário comerciante atual organiza a sua atividade, coordenando o seu capital ou os seus bens, com o trabalho de outrem, ou não; porém, o conjunto desses bens e pessoas inativas não configura a empresa, porque esta nasce apenas ao ser iniciada a atividade, ou colocada em funcionamento, sob a orientação do empresário.

ASPESTOS LEGAIS DA EMPRESA “COLCHÕES ORTOBOM”

Nome: Colchões Ortobom

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Razão Social: Centro de produção Riograndense de Espumas Industriais Ltda.

Localização: Av. Carlos Strasburger Filho, 5230 – Campo Bom – RS.

Segmento: Têxtil – Indústria e Comércio de Colchões e Artigos de Colchoaria.

Porte/Tamanho: Grande.

Missão:

Produzir e comercializar colchões capazes de proporcionar o máximo de bem estar e conforto aos nossos clientes, contribuindo para sua saúde.

Valores:

Respeito, honestidade e transparência nas relações com clientes e colaboradores.

Oportunidade de crescimento conforme competência pessoal e profissional.

Comprometimento com retorno aos acionistas e benefícios à comunidade.

Produtos: Colchões, travesseiros, edredons e demais artigos de colchoaria, espumas industriais.

Público-alvo: Comércio varejista em geral, franquias, grandes redes de lojas, consumidores finais.

N° de funcionários: 513 colaboradores.

Nome e cargo do contato na empresa: Charles Souza – Gerente Executivo.

PARTICULARIDADES DOS CONCEITOS “EMPRESA” E “EMPRESÁRIO”

Na área jurídica, a empresa constitui uma ação que o empresário desempenha. Desta maneira, precisa-se ficar claro que se trata de dois indivíduos: empresa, pessoa jurídica, e

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empresária, pessoa natural. Diferencia-se também a empresa da pessoa do proprietário, pois uma empresa bem conduzida pode persistir por décadas, enquanto o proprietário morre. É a ideia do conceito de instituição, em que instituição é o que persiste com o passar do tempo. O empresário é o indivíduo que exercita de modo profissional a atividade economicamente organizada, propendendo à produção ou circulação de bens ou serviços para o mercado. Na linguagem habitual, mesmo nos meios jurídicos, utiliza-se o nome empresa com distintos e impróprios significados. A empresa, enquanto atividade, não se embaraça com o indivíduo de direito que a empreende, o empresário.

ASPECTOS LEGAIS DA EMPRESA “COLCHÕES ORTOBOM”

a) Qual a legislação específica da empresa em relação do seu tipo de negócio?

Decreto de 14 de agosto de 1991 Presidência da Republica Inclui a Indústria Têxtil em geral entre as atividades com ...de 1949, a Indústria Têxtil em geral, excluídos os serviços de escritório. Parágrafo único. A Indústria Têxtil em geral abrange, para os fins deste Decreto, a fiação e tecelagem em geral, tinturaria,... estamparia, Artigo 1 do Decreto de 14 de Agosto de 1991 Presidência da Republica Art. 1º Fica incluída, entre as atividades indicadas no item I da relação a que se ... Parágrafo único. A Indústria Têxtil em geral abrange, para os fins deste Decreto, a fiação e tecelagem em geral, tinturaria, estamparia, beneficiamento de produtos têxteis, indústria da linha,... indústria de artigos de cama, ... Lei nº 11.274, de 3 de dezembro de 2002 de São Paulo Governo do Estado de São Paulo Dispõe sobre a instituição do Polo Tecnológico da Indústria Têxtil e ...criado o Polo Tecnológico da Indústria Têxtil e de Confecções, da região integrada pelos Municípios de Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara D'Oeste, Sumaré e Hortolândia. Artigo2º - São objetivos... da produção têxtil e de ... Artigo 1 da Lei nº 11.274 de 03 de Dezembro de 2002 de São Paulo Governo do Estado de São PauloArtigo 1º - Fica criado o Polo Tecnológico da Indústria Têxtil e de ...a população; III - aumento da produção têxtil e de confecções do Estado; IV - incentivo às atividades de pesquisa científica e tecnológica relacionadas à cadeia produtiva da indústria têxtil...Artigo2º - São objetivos desse Polo: I - ... Lei nº 12.275, de 20 de fevereiro de 2006 de São Paulo Governo do Estado de São PauloAltera a Lei nº 11.274, de 3 de dezembro de 2002, que dispõe sobre a instituição do O artigo 4º da Lei nº 11.274, de 3 de dezembro de 2002, que dispõe sobre a instituição do Polo Tecnológico da Indústria Têxtil e de Confecções da região integrada pelos Municípios de Americana, Nova Odessa, da Indústria  Artigo 1 da Lei nº 12.275 de 01 de Fevereiro de 2006 de São Paulo Governo do Estado de São PauloArtigo 1º - O artigo 4º da Lei nº 11.274, de 3 de dezembro de 2002, que dispõe sobre ...

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"Artigo 4º - Deverá ser criada, no prazo de 30 (trinta) dias, a Comissão de Desenvolvimento do Polo Tecnológico da Indústria Têxtil e de Confecções, com a finalidade de zelar pela efetivação... pelo Sindicato da Indústria.

b) Os Órgãos de classe. A Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), fundada em 1999, é uma entidade setorial dedicada à defesa dos interesses dos grandes varejista nacionais no setor de comercialização de vestuário e seus acessórios.

A ABVTEX representa o varejo têxtil junto aos órgãos governamentais, indústrias, entidades de classe e mercado em geral.

A ABVTEX estruturou a Certificação de Fornecedores com o objetivo de assegurar condições de trabalho adequadas aos trabalhadores empregados nos fornecedores e seus subcontratados, buscando certificar a cadeia de fornecimento do varejo e promover um controle unificado dessa certificação.

c) Impostos e tributos da empresa e seus percentuais.

VALORES REFERENTE NOVEMBRO 2014

ICMS- 12% A 17% da NF (conforme a UF de destino) = R$1.033.511,38.

ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIB. - % conforme o produto e UF de destino = R$1.240.983,17.

IPI – 4% a 10% (conforme o produto) =R$338.831,61.

PIS – 1,65% = R$55.904,17.

COFINS – 7,60% = R$257.497,99.

INSS (folha de pagamento) – (% conforme o salário) = R$338.831,61.

SESI – 1,5% S/ folha de pagamento = R$20.251,32.

SENAI – 1% S/ folha de pagamento = R$13.325,54.

FGTS – 8% S/ folha de pagamento = R$108.664,42.

VALORES REFERENTES 2° TRIMESTRE 2014

IRPF – 15% = R$89.374,20.

CSSL – 9% = R$42.187,50.

d) Considerações éticas para comercialização dos produtos.

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A empresa Colchões Ortobom usa conhecimento e presença global para fazer uma contribuição positiva para a sociedade e o meio ambiente. Sob a responsabilidade seu lema concentrar-se em:

Proteção Ambiental;

Garantir a satisfação total do cliente;

Gestão de desastres;

Defesa da Educação;

Produzir produtos dentro do padrão máximo de qualidade;

e) Restrições para comunicação.

A empresa Colchões Ortobom não restringe a comunicação. Mantem Ativa a comunicação com futuros e ex-clientes atendendo a todos da melhor maneira possível e procurando sempre priorizar a satisfação de seus clientes e a remuneração do capital de seus acionistas.

f) Código de defesa do consumidor.

Com intuito de oferecer mais uma comodidade a seus clientes, a colchões Ortobom disponibiliza o link em PDF do código de defesa do consumidor no site oficial do ministério da justiça.

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

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3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.

SEÇÃO IV Da Decadência e da Prescrição

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

CAPÍTULO VI Da Proteção Contratual

SEÇÃO I Disposições Gerais

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.

A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA

A empresa Colchões Ortobom têm uma importante função social perante o Estado e a Sociedade.

A empresa gera emprego agregando valores morais fundamentais para o convívio em sociedade de seus funcionários.

Segundo Charles Souza, Gerente executivo, a empresa destaca de sua função social seguintes pontos:

“Produzir produtos de qualidade, que contribuam para a saúde e bem-estar dos consumidores, contribuindo com o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus colaboradores, beneficiando a comunidade em que a empresa esta inserida.”

Além disso a empresa cumpre com seu dever tributário, de estar em dia com o pagamento de impostos e tributos governamentais.

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A empresa cumpre com eu dever diante a sociedade e ao âmbito da lei, assim, raificando ser uma das maiores empresas do ramo no país.

DIREITO CAMBIÁRIO

Conjunto de normas que disciplinam as relações jurídicas entre as pessoas vinculadas em operação de natureza cambial. A letra do cambio é um título ao portador ou nominativo é uma ordem de pagamento á vista ou a prazo. Como toda ordem de pagamento, nela encontramos três personagens cambiários:

O emitente ou sacador: pessoa que emite o titulo.

O sacado: pessoa que recebeu a ordem e deve cumpri-la.

O tomador ou beneficiário: pessoa que se beneficia da ordem de pagamento.

A letra de cambio é documento formal, devendo obedecer requisitos previstos por lei como:

* Denominação letra de câmbio escrita no texto do documento.

*A quantia que deve ser paga.

*O nome sacado.

*O nome do tomador.

*Nome e lugar onde a letra é sacada.

*Assinatura do sacador.

O novo código civil Brasileiro define como titulo de credito o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, e que somente produz efeito quando preenche os requisitos da lei.

Os títulos de credito contem no mínimo dois sujeitos envolvidos o emitente (devedor) ou sacador e o beneficiário (credor). O titulo de credito representa o direito de receber do credor e o dever de pagar do devedor sendo autônomo da relação jurídica que lhe deu origem e por essa razão, pode ser transferido livremente de um credor a outro, seja pela simples entrega seja por assinatura de um possuidor em favor de outro.

PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS

Títulos de crédito

Para que o título de crédito cumpra o papel para o qual foi idealizado é necessário que ele seja capaz de materializar e instrumentalizar o direito nele representado, de forma totalmente

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independente da relação obrigacional que lhe deu origem. Entram em cena os consagrados princípios da cartularidade, da literalidade e da autonomia, positivados no art. 887 do Código Civil, com a seguinte redação: o título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.

Princípio da cartularidade

Significa a identificação do direito de crédito no documento. O direito pode exercitar-se em virtude do documento, ou seja, o documento torna-se imprescindível à existência do direito nele apontado e necessário para sua exigibilidade. Um direito se incorpora no documento (direito cartular) e o outro não se contém nele (direito ao cumprimento da prestação, exercido independentemente da existência do título).

Princípio da literalidade

É o predicado de correspondência entre o teor do documento e o direito representado. O direito emergente do título é o direito tal qual escrito no documento. O título vale pelo que nele se menciona, vale pelo que é e declara. É a medida do direito contido no titulo. Enuncia a existência e o conteúdo do direito, em toda sua extensão. O título é literal, isto é, obedece ao que está rigorosamente escrito no documento. Desta maneira, o conteúdo do direito que o título confere a seu portador limita-se ao que nele estiver formalmente escrito.

Princípio da autonomia

É de cada direito mencionado no título. Cada obrigação contida no documento é autônoma, existe por si só, de modo que o adquirente ou portador do título pode exercitar seu direito sem qualquer dependência das outras relações obrigacionais que o antecederam. O direito de seu beneficiário atual não pode ser anulado em virtude das relações existente entre os seus antigos titulares e o devedor da obrigação. Se houver um vicio em alguma relação, o título não poderá ser prejudicado, tendo validade em beneficio de terceiros de boa fé.

Princípio da abstração

Tem relevância entre o título de crédito e a relação jurídica que deu origem a obrigação que está representada no título, já que este é a representação pecuniária de uma obrigação.

.

Na empresa Colchões Ortobom, os princípios do Direito Cambiário causam impactos tributários, diretamente relacionados com a grande burocracia jurídica e os altos impostos emposto à empresa.

ENTREVISTA COM O GESTOR DA EMPRESA

“Quais as consequências geradas em razão da elevada carga tributária exigida no Brasil.”

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Segundo Charles Souza – Gerente Executivo da empresa, as principais consequências são: margens de lucro reduzidas para os empresários e investidores; desinteresse pelo empreendedorismo; falência e concordatas; diminuição dos postos de trabalho oficiais; dificuldade em controlar as diversas regras tributárias existentes(e suas alterações diárias).

“O NOVO DIREITO EMPRESARIAL, COM ÊNFASE NA FUNÇÃO SOCIAL E NA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, É COERENTE E ADEQUADO À ATUALIDADE?”

Para melhor entender se é coerente, deve entender melhor a capacidade contributiva e como ela esta figurada no 1ºart.145 da carta política da constituição federal. 1º- Sempre que possível, o imposto tem caráter pessoal e será conforme a capacidade econômica do contribuinte de acordo com a administração tributaria respeitando os direitos individuais nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Se analisar a constituição federal, entende-se que o principio da capacidade contributiva não é obrigatório em todos os casos, e seria tarefa do legislador averiguar a possibilidade de aplicar o princípio, sendo assim uma mera recomendação ao legislador que aplicaria se julgar possível. Contudo essa não é a realidade do texto constitucional já que não há a absoluta liberdade do Legislador para instituir os tributos respeitando ou não a capacidade contributiva do contribuinte. A índole constitucional do imposto devera ter caráter pessoal e ser graduado de acordo com a capacidade econômica do contribuinte de acordo com a analise de Antônio Carrazza. A regra matriz do imposto traçada (na CF), caso permitir deve obedecer ao principio da capacidade contributiva. Porem o ICMS, por exemplo, não se coaduna, ou seja, não se combina. A carga desse imposto é repassada para o preço da mercadoria sendo suportada não pelo comerciante, industria ou produtor que praticou a operação e sim pelo consumidor final que é quem adquire e paga por essa carga econômica .Sendo o consumidor pobre ou rico a carga do ICMS é a mesma.

De acordo com Daí Augusto Becker, a capacidade tributaria é “a possibilidade de suportar Ônus tributário”. Dizer que as despesas publicas devem ser partilhadas entre os contribuintes conforme sua capacidade de suportar o peso do tributo é implicar em ideia repetida de forma diferente.

As palavras “capacidade contributiva” ,não constituem conceito cientifico, nem determinam a prestação do contribuinte e nem dizem se existe e qual seja o limite dos tributos . Ainda segundo Becker, o conceito de capacidade contributiva advém do direito natural, explicando a aparente falta de juridicidade. Traçando contornos jurídicos da capacidade contributiva notam-se três constrições jurídicas: a proporcionalidade de um único tributo, os fatos signo- presuntivos de renda ou capital e o mínimo indispensável. 1º) A capacidade contributiva é a medida de cada tributo em seu aspecto individual. 2º) A constrição jurídica reduz a amplitude do conceito já que a riqueza do individuo deverá ser tomada como base do tributo, não a riqueza total e sim a manifestação dessa riqueza. 3º) Diz respeito ao mínimo indispensável, ou seja não se presume a riqueza pelo mínimo indispensável à sobrevivência

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do individuo mas constituir a renda e capital abaixo do mínimo indispensável que é o salário mínimo deferido pelas leis trabalhistas. (água, o sal, leite, Pão,carne,moradia,vestuário).

Ainda de acordo com Becker há quatro níveis de eficácia jurídica: i) A capacidade contributiva tendo como hipótese o absurdo de o legislador avaliar a capacidade de incidência de um tributo começando por determinada letra .Isso desrespeitaria a capacidade contributiva.

II) o fato de a riqueza estar acima do mínimo indispensável e isso não for possível de definir o legislador fixar isenções tributarias. Agora se definida como abaixo, cabe ao legislador criar uma isenção tributaria para renda abaixo do mínimo indispensável.

IV) Caso utilizar o substituto deve prever o reembolso do substituto pelo substituído, pois a riqueza criada na incidência diz respeito ao substituído e não ao substituto e sendo a riqueza fato do substituído e não do substituto. Portando a eficácia jurídica é dada pela capacidade contributiva aos olhos da doutrina tradicional como atributo que qualifica alguém aos olhos do legislador que como sujeito passivo relaciona a tributação que condiz ao fato e revela ao fisco. Na doutrina tradicional é o legislador que define as hipóteses de incidência e é isso que se busca mudar, pois ao principio da Capacidade contributiva não pode ser visto como fonte de obrigação do legislador e sim seja visto como fonte de direito fundamental do contribuinte.

De acordo com Charles Souza, Gerente Executivo da empresa Colchões Ortobom, situada na Av Carlos Strasburger Filho, 5230 – Campo Bom/RS, as consequências geradas pela elevada taxa de Tributos no Brasil é um aumento no valor de venda dos produtos para ser repassado ao consumidor final. Considerando o preço de custo do produto, a taxa de tributos, a ser pago antes mesmo de o produto chegar até a loja, chega a ser de 50% do valor pago. O diferencial de ICMS, o IPI, frete e outros encargos tem que ser pagos até mesmo para entrar no estado, pois senão fica na barreira do fisco. E ao final todos esses tributos tem que ser colocados no valor de venda da mercadoria fazendo com que chegue até a dobrar o valor em comparação ao preço de custo. Isso faz com que o valor fique alto e muitas vezes perde-se venda pois algumas lojas de grande porte compram em maior quantidade tendo um valor de custo menor. No final das contas acaba prejudicando as pequenas empresas que levam fama de ter “preços altos”.

Sendo assim, não esta coerente e adequada á atualidade os tributos imposto aos empresários, que tem pouco incentivo para investir mais em nosso país e estado. Muitas empresas deixam de se instalar em nosso estado exatamente pelo imposto altíssimo que temos. Com isso deixa de gerar novos empregos e aumentar a renda per capita do estado.

Page 16: ATPS Direito Empresarial e Tributário

CONCLUSÃO

Podemos concluir nesse trabalho muitas etapas importantes para se obter um bom resultado em nosso trabalho tanto como uma simples empresa de pequeno porte como uma grande empresa. Entendemos que existem vários direitos e leis que devem ser cumpridas pois para que haja um Brasil com justiça temos que cumprir claro que ainda existem algumas irregularidades mais cabe a cada um de nós nos conscientizar para que possa melhorar. Concluímos vários passos em relação à empresa e empresário suas diferenças uma da outra e seus papeis fundamentais como seus direitos e princípios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANAN JR., Pedro; MARION, José Carlos. Direito Empresarial e Tributário. São Paulo: Alinea, 2009 PLT 372.

https//inpg.edu/inpg-joinvile/ptP_BR.

www.grupoatomoealinea.com.br/direito-empresarial-e-tributario-para-cursos-de-administracao-e-economia.