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Ângela Celina Ferreira Lobianco - 331831 Claudineia Aparecida de Oliveira -331103 Cristina Pereira da S. Santos – 300543 Emiliano Ferreira de Satana – 305730 Eny Alves Silva Maffessoni -331824 TRABALHO DE DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO

ATPS Direito Empresarial e Tributario I

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Ângela Celina Ferreira Lobianco - 331831

Claudineia Aparecida de Oliveira -331103

Cristina Pereira da S. Santos – 300543

Emiliano Ferreira de Satana – 305730

Eny Alves Silva Maffessoni -331824

TRABALHO DE DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO

UBERLÂNDIA

2012

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TRABALHO DE DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO

UBERLÂNDIA

2012

Trabalho apresentado na Universidade Anhanguera, 4º período de Administração, sob a orientação das(o) Professora EAD:Juliana Leite Kirchner; Professor Presencial: Eber F. B. Bispo, disciplina de Direito Empresarial e Tributário.

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Introdução

Este trabalho tem por objetivo analisar brevemente o conceito de Direito Comercial e

Direito Empresarial observando as Particularidades de Empresa e Empresário. Buscando

ressaltar a participação na sociedade. Atualmente a empresa exerce indiscutivelmente,

importante função econômica na sociedade, pois é considerada a principal atividade

econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços. Vemos que com a

entrada do atual Código Civil Brasileiro datado de 11 de janeiro de 2003, deixa de existir a

clássica divisão existente entre atividades mercantis (indústria ou comércio) e atividades civis

(as chamadas prestadoras de serviços).

Assim, verifica-se que, a partir de agora, dependendo da existência ou não do aspecto

"econômico da atividade", se uma pessoa desejar atuar individualmente (sem a participação

de um ou mais sócios) em algum segmento profissional, enquadrar-se-á como EMPRESÁRIO

ou AUTÔNOMO, conforme a situação, ou, caso prefira se reunir com uma ou mais pessoas

para, juntos, explorarem alguma atividade, deverão constituir uma sociedade que poderá ser

uma SOCIEDADE EMPRESÁRIA ou SOCIEDADE SIMPLES, o qual mais adiante

analisará suas particularidades.

A seguir relatório dos aspectos legais da empresa.

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JUNCO -INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Endereço: Rua Lineu Anterino Mariano, 505

Bairro Distrito Industrial – Uberlândia, MG

CEP 38402-3467

Fone: (34)3292-0800

Fax: (34)3292-0816

Tudo começou pelas mãos de Sr. Onésimo, um homem que sempre acreditou na fé, no

amor ao trabalho e na honestidade para crescer. Até o final dos anos 80, produzia e vendia

temperos e condimentos em Ituiutaba, sua cidade natal. A partir daí, seus filhos Onésimo

Filho, Junio Junqueira e Paulo Romes se juntaram a ele para fundar a Junco, em Uberlândia,

conquistando novos mercados. Decidiram então, diversificar a linha de produtos alimentícios

e direcionaram a produção também para artigos de festas. Investimentos em recursos humanos

e tecnológicos, marketing, pesquisas, programas de qualidade e de distribuição, além da

diversificação da linha de produtos, transformaram a marca Junco numa das maiores do

Brasil, em menos de 15 anos. Hoje, gerando mais de 500 empregos, com representantes

comerciais em todo o país – inclusive no Japão – a marca Junco é sinônimo de respeito ao

consumidor e de confiança para quem vende seus produtos, desde 1991.

VISÃO

"Ser reconhecida entre as melhores empresas para se trabalhar e fazer negócios, garantindo

resultado positivo e superior a do mercado, a cada ano."

MISSÃO

"A missão da Junco é oferecer produtos e serviços que expressem alegria, sabor e saúde,

estimulando a confraternização, com cidadania e compromisso social".

VALORES

Nós acreditamos:

· No cliente como foco principal - base de nossas ações;

· Na qualidade de produtos e serviços - base para fidelização do cliente;

· Na liberdade individual de ação e expressão - base da adesão;

· Na honestidade pessoal - base da confiança;

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· No comprometimento - base do crescimento econômico da empresa;

· Na ética - base nas relações com colaboradores, fornecedores, clientes e concorrentes;

· Na coerência de remunerar o capital e o trabalho - base do reconhecimento da contribuição;

· No lucro e no foco no resultado - base da perpetuação da empresa e do emprego;

· Na justiça - base do equilíbrio entre bondade e severidade;

· Na transparência - base do conhecimento pleno da empresa.

DIREITO COMERCIAL

É o conjunto de normas jurídicas, costumes e usos que regula o comércio no que diz a

respeito as suas transações, ou seja, com intuito lucrativo, de levar produtos da sua fonte ao

consumidor. O Direito Comercial tem a finalidade também de reger e disciplinar os

Direitos e obrigações entre as pessoas que exercem atividades comerciais, industriais e

financeiras. Garantindo algumas situações de normas para suas atividades. São elas:

Controle de Preços Intervenção do Estado na economia, Fiscalização da localização da

atividade, Controle da segurança deu só dos imóveis comerciais Tutela do Meio Ambiente

(urbanístico,ambiental econômico, tributário e administrativo).

DIREITO EMPRESARIAL

Com o Novo Código Civil Brasileiro em 11 de Janeiro de 2003, o nome

Empresarial, é aquele sob o qual a empresa mercantil exerce sua atividade e se obriga nos atos

a ela pertinentes, que podem ser divididos em: capital, mão de obra, insumo e tecnologias

para a produção de bens. O direito comercial passa a se chamar direito empresarial, sem

perder sua autonomia. Sistema antigo: O ponto de partida era as sociedades limitadas, que

tinham um sistema de gestão mais simples. Sistema atual, após código civil vigente:

Abandonou-se o regime da comercialidade para um regime de empresariedade.

EMPRESA E EMPRESÁRIO

O empresario é a peça fundamental da empresa ele é quem tem o poder maior sobre a

mesma e define as principais mudanças e alterações que a empresa se submete junto com a

equipe de liderança. O Livro II do Código Civil, denominado “Do Direito da Empresa”, traz

já no seu primeiro artigo o conceito de empresário. Segundo o referido artigo: Art. 966:

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“Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada

para a produção ou a circulação de bens e serviços.

O Novo Código Civil não mais adota como critério de divisão das sociedades as

atividades por elas exercidas, como acontecia no Código Comercial de 1850 e no anterior

Código Civil, de 1916. Deixa de existir, assim, a tradicional distinção entre sociedades

comerciais ou mercantis e sociedades civis. A nova legislação, pautando-se na chamada

“teoria da empresa”, passou a adotar como critério de classificação o aspecto econômico da

atividade desenvolvida e não mais a atividade em si. Com base nesse cenário, cria-se um

conjunto normativo para regular a empresa, assim entendida como a atividade econômica

organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. A figura do comerciante é

substituída pela do empresário, assim considerado o sujeito que exerça profissionalmente

atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, salvo

quem exerça profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com

o concurso de auxiliares ou colaboradores. O Novo Código Civil, como se vê, trata como

empresário o sujeito individualmente considerado, de forma que todos aqueles que atuavam

na condição de comerciante ou firma individual passam, a partir de agora, a ser considerados

empresários. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da

capacidade civil e não forem legalmente impedidos. A idade na qual se atinge a capacidade

civil foi reduzida pelo novo Código de 21 (vinte e um) anos para 18 (dezoito) anos. O menor

com idade entre 16 (dezesseis) e 18 (dezoito) anos poderá ser empresário, se emancipado.

Passa a ser exigida a inscrição de todo empresário no Registro Público de Empresas

Mercantis. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que indique:

- o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;

- a firma, com a respectiva assinatura autógrafa;

- o capital;

- o objeto e a sede da empresa.

À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, deverão ser averbadas

quaisquer modificações que venham a ocorrer. Devem também ser arquivados e averbados no

Registro Público de Empresas Mercantis os pactos e declarações antenupciais do empresário,

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bem como o título de doação, herança ou legado, de bens com cláusula de incomunicabilidade

ou inalienabilidade. A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário

e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros antes de arquivados e averbados

no Registro Público de Empresas Mercantis.

A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA

Juridicamente, podemos entender a função como um conjunto de incumbências,

direito e deveres, que gravam a atividade a que estão atrelados, como por exemplo, o

exercício da propriedade, de cargo público, o contrato, a empresa, entre outros, e impõem um

poder dever ao exerceste da referida atividade, o proprietário ou possuidor, o servidor público,

os contratantes e o empresário. É nesse contexto que se insere o instituto da Função Social,

caracterizando-se como o poder dever do titular da atividade, de exercê-la de acordo com os

interesses e necessidades da sociedade, visando a uma sociedade livre, justa e solidária.

A função social da empresa reside não em ações humanitárias efetuadas pela empresa,

mas sim no pleno exercício da atividade empresarial, ou seja, na organização dos fatores de

produção (natureza, capital e trabalho) para criação ou circulação de bens e serviços.

A função social da empresa encontra-se na geração de riquezas, manutenção de empregos,

pagamento de impostos, desenvolvimentos tecnológicos, movimentação do mercado

econômico, entre outros fatores, sem esquecer do papel importante do lucro, que deve ser o

responsável pela geração de reinvestimentos que impulsionam a complementação do ciclo

econômico realimentando o processo de novos empregos, novos investimentos,

sucessivamente. Hoje a empresa é vista como um agente da sociedade criado com a finalidade

de satisfazer necessidades sociais. É valorizada pela sociedade a criação de empresas porque

estas são consideradas benéficas à sociedade como um todo, uma vez que têm como missão

produzir e distribuir bens e serviços, gerando empregos. Continua prevalecendo o regime da

livre iniciativa e a competição econômica. Entretanto, o lucro só será aceito como legítimo e

reconhecido pela sociedade como justa recompensa a ser recebida pelos investidores se obtido

sem causar prejuízo.

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O Novo Código Civil

A introdução do novo Código Civil, em 11 de janeiro de 2003, alterou

significativamente a forma como eram divididas as empresas no Brasil.

Antes as empresas eram dividida sem:

- atividades mercantis: indústria e comércio, contrato social registrado nas Juntas. Comerciais

dos estados (incluindo as sociedades anônimas e algumas exceções prevista sem lei);

- atividades civis: prestação de serviços, contrato social registrado nos cartórios de registro

civil de pessoas jurídicas (exceto as sociedades anônimas e outros casos previstos em lei).

As firmas individuais e os autônomos (ou seja, que atuam sem participação de sócios) eram

divididos de forma semelhante:

- atividade mercantil: indústria e comércio, deveria constituir firma individual na Junta

Comercial dos estados;

- prestadores de serviços: aqueles que desejassem atuar exclusivamente na prestação de

serviços deveriam registrar-se como autônomos junto a prefeitura municipal.

O novo Código Civil alterou essa distinção, trazendo agora as seguintes divisões:

- Atuação individual (sem sócios): empresário, se exerce atividade para produção ou

circulação de bens, ou autônomo, se exerce atividade intelectual ou artística;

- Atuação em sociedade: sociedade empresária, se exerce atividade para produção ou

circulação de bens, ou sociedade simples, se exerce atividade intelectual ou artística.

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REFERÊNCIAS

- DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO – PLT ANHANGUERA

-www.fat.edu.br/saberjuridico/publicacoes/edicao05/.../nadialice.pdf

-www.institutoiunes.com.br

-Instivance – internet possibilidades ilimitadas

-http://www.instivance.com/contrato-sociedade-limitada.html

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo proporcionar ao estudante uma visão superficial, mas eficaz sobre a sistemática de uma análise de investimentos em uma empresa de caráter hipotético com dados reais para que possam ser levados em relevantes considerações.

O real intuito deste trabalho é demonstrar que é possível fazer uma breve projeção de investimentos com base nas ferramentas criadas por estudiosos, e forçá-los a desenvolver a capacidade de discernimento para que possam tomar decisões futuras no mercado de trabalho como merecidos profissionais de respeito.

2. O CONCEITO DE INVESTIMENTO

Muitos de vocês já devem ter ouvido falar de investimentos ou análise de investimentos! Mas afinal o que é um investimento?

Em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transportes, infra-estrutura), ou seja, em bens de capital. O investimento produtivo se realiza a taxa de lucro sobre o capital supera ou pelo menos é igual à taxa de juros.

Resumindo tudo isso, em poucas palavras é abrir mão de um bem de valor X, para obter posteriormente um retorno deste capital investido o valor Y.

3. INVESTIMENTOS RELACIONADOS A APLICAÇÕES FINANCERAS

Quando uma empresa, ou mesmo uma pessoa física , tem (caixa) dinheiro sobrando, podem-se aplicar esses recursos no mercado financeiro e, assim, receber juros pela aplicação.

4. PRINCIPAIS APLICAÇÕES FINANCEIRAS NO BRASIL

As principais aplicações financeiras disponíveis no Brasil São:

CDB;

Caderneta de Poupança;

Debêntures;

Ações de empresas;

Fundos de investimentos;

Títulos públicos

Esses investimentos podem ser classificados em renda fixa ou renda variável, ou mesmo mistos de renda fixa e variável.

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4.1. RENDA FIXA

A renda fixa são investimentos nos quais não há perda do montante investido inicialmente. Ao contrário do que se pensa, os juros nem sempre são fixos, podendo ser pré ou pós-fixados. Exemplo:

• Aplicações pré-[***]fixadas;

• Aplicações pós-fixadas;

• Taxa Selic;

• CDI.

4.2. RENDA VARIÁVEL

A renda variável são investimentos nos quais pode haver perda do montante inicialmente investido além da perda de juro ou rendimentos. Assim, são aplicações mais arriscadas que as de renda fixa.

Para que tenhamos um melhor entendimento do que é um investimento, nada melhor do que simulando as devidas ferramentas disponíveis dentro de uma empresa que supostamente deu início em seu exercício fiscal e contábil.

A Empresa a ser montada chama-se CIB Canetas e Lápis Promocionais Ltda. Na qual seu ramo de atividade é especialmente voltado para papelarias, sendo nossos produtos de excelentíssima qualidade atendendo a demanda. Seu corpo societário integrado por (5) cinco sócios acionistas são:

Augusto Bordon Junior;

Daniel Aparecido da Silva;

Vando Luiz dos Santos;

Ana Paula Ferreira dos Santos

Ricardo Felipe Campanone

Os produtos a serem confeccionados são Lápis e Canetas de natureza e caráter simples, mas, todavia de extrema relevância. Com Um capital de investimento inicial de R$ 1.000.000,00 e faturamento no primeiro mês de R$ 180.000,00.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ETAPA 01

WIKIPEDIA. Disponível em: Acesso em: 01 de mar de 2011

CLESIO HENRIQUE DA SILVA: Análise de Investimentos. Disponível em : Acesso em: 01 de mar de 2011

6. PLANILHA DE CALCULO DO EXCEL

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fluxo de caixa.xls

7. INTERPRETAÇÃO DA PLANILHA ITEM 6.

7.1. PAYBACK

- Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo;

- Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes;

- Não considera os fluxos de caixa após o período de payback.

7.2. VPL

- Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA;

- Podem considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto*;

- Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade.

VPL é uma análise que te dá o retorno em valor real.

7.3. TIR

- Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA;

- Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto*;

- Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade.

VPL é uma análise que te dá o retorno em percentual.

7.4. TMA

A Taxa Mínima de Atratividade deve representar o retorno mínimo exigido, em porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto. Em geral, essa taxa representa o custo do dinheiro no tempo para esse investidor ou, ainda, o custo das oportunidades perdidas, o chamado “custo de oportunidades”, já que esses recursos poderiam ser utilizados em outro investimento. Assim, ao realizar-se um determinado investimento, perde-se a oportunidade de realizar um outro, ou seja, há um custo de oportunidade: a perda do retorno do investimento que não foi realizado.

A TMA deve ser sempre considerada em qualquer investimento sério, caso contrário, o investidor corre um sério risco de perder retorno e investir mal.

7.5 VANTAGENS DO VPL EM RELAÇÃO AO PAYBACK

O método do VPL é tecnicamente muito superior ao método do payback como guia para a avaliação de projetos de investimento. Conforme já

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informado anteriormente, o payback possui três falhas graves como método de análise de investimentos, as quais não ocorrem com o VPL.

7.6. TIR

A Taxa Interna de Retorno é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários. Dessa forma, é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens, e não em valores absolutos. Esse método também é conhecido por seu nome em inglês, ou seja, Internal Rate of Return, cuja sigla utilizada é IRR.

As principais diferenças entre o método do VPL e da TIR, na verdade, estão na dificuldade de cálculo, e não na qualidade técnica dos métodos, a qual é equivalente. Assim, comparando o VPL com a TIR, pode-se afirmar que esta tem como desvantagens de cálculo em relação ao VPL:

• Método com cálculo mais complicado, necessitando de calculadora/computador;

• Mesmo com calculadora, nem sempre é possível calcular a TIR. Quando há mais de uma inversão de sinais no fluxo de caixa, pode haver múltiplas raízes da equação e nenhuma raiz real, ou seja, não será possível calcular a TIR.

Pode-se concluir, assim, que tanto a TIR quanto o VPL são os melhores métodos de análise de investimento, tecnicamente sólidos e consistentes, diferentemente do payback, que apresenta sérias falhas técnicas. Apesar de a TIR não ser tecnicamente inferior ao VPL, seu cálculo é bastante mais complexo e trabalhoso, fazendo, muitas vezes, com que o VPL seja o método mais recomendado, já que é tecnicamente muito superior ao payback e de cálculo menos complexo que a TIR.

7.7. CONSIDERAÇÕES

O Projeto criado, teve o objetivo de demonstrar que a empresa, se bem estruturada há capacidade de progredir em muito, e dar ótimos resultados adotados de algumas ferramentas para fazer-se a análise em geral de um projeto que inicial onde não existia uma base substancial e sim com base em dados abstratos. Portanto, a Empresa analisada obteve uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de 1526,72% de viabilidade, e seu VPL (Valor Presente Líquido) foi de R$ 195.466.130,54, considerando uma TMA (Taxa Mínima de Atratividade) de 11% de acordo com a Taxa Selic, resultando num payback (Retorno do Investimento no Tempo) de apenas um mês. Contudo, foi provado que estas ferramentas realmente funcionam para qualquer tipo de projeto desse nível.

O que foi descrito acima é apenas um resumo do significado de análise de investimentos, com três ferramentas extremamente úteis para o dia-a-dia de um profissional.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ETAPA 02

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PLT – Programa do Livro Texto Faculdade Anhanguera – edição 115 – ANALISE DE INVESTIMENTOS – Rodolfo Leandro de Faria Olivo.