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Universidade Anhanguera - Uniderp Pólo Presencial de Faxinal do Soturno – RS Curso de Administração Direito Empresarial e Tributário Alunos: Adilson Stefanello RA 407539 Carine BressaFantinel RA 423251 ClesioHorbach RA 418064 Giovani Garlet RA 430840 Natana de David RA 425231 Atividades Práticas Supervisionadas Prof: Me.Luiz Manuel Palmeira

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Universidade Anhanguera - Uniderp

Plo Presencial de Faxinal do Soturno RS

Curso de Administrao

Direito Empresarial e Tributrio

Alunos:

Adilson Stefanello RA 407539

Carine BressaFantinel RA 423251

ClesioHorbach RA 418064

Giovani Garlet RA 430840

Natana de David RA 425231

Atividades Prticas Supervisionadas

Prof: Me.Luiz Manuel Palmeira

Tutor: Cassiana Navarreti Nris

Faxinal do Soturno, 31 de outubro de 2014INTRODUOO objetivo desse trabalho buscar e ampliar nossos conhecimentos a respeito dos temas que fazem parte do Direito Empresarial e Tributrio, compreendendo cada um deles e os ambientes nos quais eles so aplicados, conseguindo assim, alcanar uma perspectiva prtica dos assuntos abordados atravs da reviso geral do Direito Empresarial Tributrio.Neste sentido, o trabalho objetiva que atravs das leituras e pesquisa de campo, dotar-nos das ferramentas necessrias para expormos as contribuies do aprendizado nessa disciplina. E que consigamos adquirir as habilidades e competncias esperadas que so:* Reconhecer e definir problemas, equacionar solues, pensar estrategicamente, introduzir modificaes no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de deciso.* Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experincia cotidiana para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuao profissional, e diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptvel.* Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gesto e administrao, pareceres e percias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratgicos e operacionais.A presente Atividade de Praticas Supervisionada tem como objetivo que aps as leituras sugeridas e a pesquisa de campo, reflitamos e aperfeioemos nosso senso crtico e expressemos nosso aprendizado elaborando um relatrio final que aborde a seguinte questo:O novo Direito Empresarial, com nfase na funo social e na capacidade contributiva, coerente e adequado atualidade?.ETAPA 11-Conceitos de Direito Comercial e Direito Empresarial, Empresa e sua evoluo, e o empresrio:

*Direito Comercial: o ramo do direito que trata das relaes jurdicas oriundas da prtica do comercio. Com o advento da Lei 10.406 de 2002 (o Novo Cdigo Civil Brasileiro), houve uma fuso dos Cdigos Civil e Comercial no que se refere s relaes de trato comercial (isto , nas normas bsicas).O Direito Comercial tem capacidade de tratar de questes comerciais abrangentes, ou seja, trata de questes independentes da nacionalidade dos portes. Constitudo de varias normas marcado por um informalismo que visa celeridade das transaes mercantis, necessita de plena atividade para se fazer valer. Sempre tem um objetivo econmico a ser alcanado.*Direito Empresarial:O direito empresarial o conjunto de regras jurdicas tendentes a organizar a atividade empresarial, ou seja, o conjunto de regras que disciplinam as atividades privadas implementadas com o escopo de produo ou circulao de bens ou servios destinados ao mercado.O direito empresarial tem como caractersticas:Internacionalizao ou cosmopolitismo: com o advento da globalizao, cada vez tornam-se mais comuns os contratos comerciais internacionais. A proliferao desses contratos tem como efeitos a crescente utilizao de regras elaboradas por cmaras comerciais referentes a determinados assuntos, e o recorrimento arbitragem especializada para solucionar conflitos de interesses, em substituio prestao jurisdicional. Por isso, podemos afirmar que o princpio da internacionalizao ou cosmopolitismo faz parte da essncia do Direito Comercial / Empresarial moderno.Onerosidade presumida: como a atividade do empresrio tem como finalidade lucrar, mesmo que em um contrato comercial no haja nenhuma referncia a preo, o mesmo ser considerado oneroso, enquanto que no direito civil presume-se a gratuidade. Informalidade: O legislador supervalorizou a aparncia, a boa-f, para que, por esses meios, presuma-se que quem se apresenta como comerciante tenha legitimidade para agir como tal, dispensando assim o formalismo.

Cada vez mais empresas hoje, falam e agem dentro do que se chama responsabilidade social, que a atuao da empresa como participante da construo de uma sociedade mais justa. No entanto sabemos que o foco maior das empresas precisa ser o mercado.*Empresa e sua evoluo:Segundo Pedro Anan Jr. E Jos Carlos Marion (2012 p. 17) Foi na Itlia, em 1942, que surgiu um novo sistema de regulao das atividades econmicas entre os particulares. Nesse novo sistema, houve o alargamento da frente do Direito Comercial, passando a incluir as atividades de prestao de servio e as ligadas terra, que passaram a se submeter s normas aplicveis s atividades de comrcio, bancrias, securitrias e industriais. O novo sistema passou a ter a denominao de Teoria de Empresa, o Direito Comercial deixou de abranger s os atos de comrcio e passou a disciplinar a produo e a circulao de bens ou servios de forma empresarial.

No Brasil, o Cdigo Comercial Lei n 566, de 25 de junho de 1850 - sofreu forte influncia da teoria dos atos de comrcio, e definia como mercancia:

* Compra e venda de bens mveis e semoventes, no atacado ou varejo, para revenda ou aluguel;

* Indstria* Bancos* Logstica* Espetculos pblicos* Seguros* Armao e expedio de navios Como podemos observar a defasagem entre a teoria dos atos de comrcio e a realidade do Direito foram sentidas, especialmente no que dizia respeito prestao de servios negcios imobilirios e atividade rural. Sendo que a parte dessa distoro procurou-se se corrigir por meio da doutrina, jurisprudncia e leis esparsas como, por exemplo, o Cdigo de Defesa do Consumidor, Lei de Locao Urbana e a Lei de Registro de Empresas.

Com a edio da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 ( Cdigo Civil ) que revogou a primeira parte do cdigo comercia houve o reconhecimento da Teoria da Empresa em nossa Legislao ptria. *Empresrio:Segundo Pedro Anan Jr. E Jos Carlos Marion (2012 p. 22). O empresrio, tambm segundo o Portal da Administrao, sinnimo de cautela. Ele consegue a empresa, porque a montou, comprou ou herdou, e sua atuao limita-se a administrar a companhia da maneira em que ela est montada.

Seu estilo implica atuaes conservadoras, se representar nenhum tipo de risco empresa. Para colocar um projeto em prtica, ele no demanda grandes esforos, porque no acredita em mudanas bruscas. Para momentos em que preciso dar equilbrio empresa ou depois de uma mudana na organizao, o mais indicado ter essa postura. Afinal, o empresrio saberia manter tudo como deve estar e no cria instabilidade.

O Cdigo Civil trata de empresrios dos artigos 966 a 971. Considera-se empresrio quem exerce, profissionalmente, atividade econmica organizada para a produo ou a circulao de bens ou de servios. No se considera empresrio quem exerce profisso intelectual, de natureza cientfica, literria ou artstica, ainda com concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de empresa. O empresrio pode ser pessoa fsica ou jurdica.1.1-Apresentao da empresa escolhida:

Nome fantasia: Loja Central

Razo social: Prevedello Sarzi & Cia Ltda

Localizao: Rua Duque de Caxias, 853,Centro, Faxinal do Soturno, RS.

Segmento: Vesturio

Porte tamanho: Microempresa

Misso: Comercializar produtos de vesturio que atenda as diversas necessidades dos consumidores.

Valores: Respeito aos clientes - Encantar o cliente com produtos e servios que superem suas expectativas.

Sustentabilidade Ser economicamente rentvel, promovendo a responsabilidade scio ambiental.Agir com transparncia e tica, respeitando as regras da sociedade e a satisfao da clientela.

Comprometimento Atitude para alcanar as metas de acordo com a viso estratgica da empresa.

Produtos comercializados: Produtos sazonais infantis e adultos, cama, mesa e banho.

Publico alvo: Classe mdia.Nmero de funcionrios: 3 funcionrias.Nome e cargo do contato da equipe: Lourdes Prevedello Sarzi, proprietria.1.2- Particularidades entre os conceitos de empresa e empresrio:EmpresaSurgiu no cdigo comercial francs em 1807, referindo-se ao contrato de empresa, fornecimento de servios.Empresa Jurdica: Atividade organizada com carter econmico e profissional, O titular da empresa poder ser um comerciante em nome individual ou uma sociedade.Alguns principais tipos de sociedade empresarialSociedade Limitada - o tipo de sociedade mais comum adotada pelas pequenas empresas, uma empresa de constituio simples, as responsabilidades dos scios so limitadas (restritos ao valor de cada cota).Sociedade em Nome Coletivo constituda somente por pessoas fsicas, onde todos os scios respondem pelas obrigaes sociais da empresa.

Sociedade Annima Tem seu capital dividido em aes, os scios ou acionistas, exercem responsabilidades limitadas ao preo das aes adquiridas.

Sociedade Simples constituda para a explorao de atividades de prestao de servios decorrentes de atividade intelectual: mdicos, engenheiros, advogados etcSociedade cooperativa - pessoas de natureza civil, com forma jurdica prpria, no so sujeitas falncia e so constitudas para prestar servio aos associados.

EmpresrioO empresrio o organizador da atividade econmica, exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou circulao de bens e servios.Segundo o Art.966 do novo cdigo civil, Considera-se empresrio quem exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou a circulao de bens ou de servios.Pargrafo nico. No se considera empresrio quem exerce profisso intelectual, de natureza cientfica, literria ou artstica, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exerccio da profisso constituir elemento da empresa.A funo do empresrio organizar e dirigir o negcio, para isso ele rene os fatores de produo, os adapta e controla, sempre objetivando o lucro, porm correndo riscos e suportando as perdas.ETAPA 22-Direito empresarial e sua funo social:

O princpio da funo social da empresa surgiu na legislao brasileira em 1976, portanto antes da Constituio de 1988, com a Lei 6.404, expresso citado no art. 154 O administrador deve exercer as atribuies que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigncias do bem pblico e da funo social da empresa".A Constituio de 1988 trouxe uma nova realidade social ao ordenamento jurdico brasileiro no somente por sua viso mais social, mas tambm pela forma de sua elaborao, com isto nos trouxe uma nova ideia de empresa com o social, dando um destaque na dignidade a pessoa humana, da liberdade e da igualdade, entre homens e mulheres dentro das empresas.No novo Cdigo Civil de 2002, a funo social da empresa tem como consecuo o princpio da socialidade, balancear os contratos economicamente atravs da funo da eticidade, e trazer de forma mais concreta as normas que a funo da operacidade.A empresa tendo a funo social ela abrange a todos a existncia digna, excluindo-se empresas cujos administradores fazem concorrncia desleal, destruindo o meio ambiente, no se preocupa com a sade e segurana de seus colaboradores e clientes, sonega impostos ao Governo e aos seus colaboradores.2.1-Aspectos legais da empresa:a)Legislao especfica da empresa:Lei 123/2006 (Lei que regula a empresa com faturamento simples).Lei 10.406/2002(Cdigo Comercial).b)rgos de classe:

Sindicato dos Empregados. Sindicato do Comrcio Varejista

Conselho de Contabilidade c)Impostos e tributos da empresa:

COFINS-0,86%

INSS-2,75

Estes 2 esto embutidos no faturamento simples nacional

FGTS-8% sobre o salrio.

Pr-labore do scio administrador-11%

ICMS-5% pago no ato da compra dos produtos fora do Estado.

d)Se h alguma considerao tica para a comercializao dos produtos/servios:

Sempre prestar servio com tica e dentro das normas reguladoras vigentes no mbito do direito e zelando pela segurana do trabalhador.

e)Restries para comunicao:

Por ser uma empresa Ltda., no h restries de comunicao com a sociedade.f)Cdigo de Defesa do Consumidor:

Protegido pela lei 8.078, de setembro de 1990, toda prestao de servio dever ser concluda conforme contrato, caso o mesmo no ocorra o contratante tem o direito de recorrer justia para recuperar as perdas.2.2-A funo social da empresa:

A funo social, no faz parte somente da empresa, mas de qualquer instituio, regra no ordenamento brasileiro. No se pode admitir a percepo de lucros a alguns com prejuzo a terceiros ou sociedade no todo. Atualmente, encontra-se totalmente ultrapassado o carter eminentemente individualista que predominou com o liberalismo.

A empresa cumpre com a funo social, respeitando seus colaboradores, preservando o meio-ambiente e a comunidade em geral, com o bom gerenciamento entre a funo social e a atividade econmica da mesma, sempre obtendo bons lucros.ETAPA 3

3-Conceitos de direito cambirio e seus princpios:Direito CambirioDireito Cambirio o sub-ramo do Direito Empresarial que disciplina o regime jurdico agrega dos ttulos de crdito, baseado fundamentalmente no princpio boa-f entre as partes envolvidas. Foi criado, pois houve uma necessidade de circulao de riqueza de forma mais dinmica, alm das relaes que envolviam o papel-moeda. Princpios do Direito Cambirioa) Cartularidade o papel, o documento que representa a transao. S ser credor aquele que estiver portando o documento em sua via original. Esse princpio, segundo o qual o exerccio dos direitos representados por um ttulo de crdito pressupe a sua posse, com objetivo de evitar que o ttulo possa ser cobrado vrias vezes. Tambm, permite ao pagador, exercer o direito de regresso contra outros devedores (quando for o caso). A exceo fica por conta da duplicata, que pode ser negociada sem sua existncia fsica. b) Literalidade o princpio atravs do qual s gera efeitos cambiais o que est escrito no ttulo de crdito, ou seja, somente produzem efeitos jurdico-cambiais os atos lanados no prprio ttulo de crdito. Esse princpio no se aplica inteiramente disciplina da duplicata, cuja quitao pode ser dada, pelo legtimo portador do ttulo, em documento em separado.

c) Autonomia o mais importante dos princpios do direito cambial. Segundo esse princpio, quando um nico ttulo documenta mais de uma obrigao, a eventual invalidade de qualquer delas no prejudica as demais.Isto significa que as relaes obrigacionais presentes no ttulo de crdito esto desvinculadas das obrigaes que originalmente deram origem ao ttulo de crdito.O princpio da Autonomia das obrigaes cambiais se desdobra em dois outros subprincpios: a) abstrao; b) inoponibilidade.3.1-Ttulos de Crdito conforme a Teoria Geral dos Ttulos de Crdito:

A expresso ttulo de crdito aproxima-se do sentido estrito do significado da palavra ttulo. Ttulo um documento, ou seja, a inscrio jurdica, materialmente grafada em um papel de um crdito ou dbito. O ttulo de crdito no um mero documento, mas um instrumento que representa um crdito ou dbito. O documento o gnero e o instrumento a espcie. Documento deve ser entendido como aquele onde se registra qualquer fato jurdico, como a declarao de algo assinada por algum, ou a sua cpia, a chamada reproduo mecnica ou eletrnica de fatos ou de coisas, a qual pode constituir prova nos termos do art. 225 do Cdigo Civil. O instrumento, no entanto, constitui o documento que foi especialmente confeccionado para fazer a prova de um ato.3.2- Conceito de Ttulos de Crdito conforme o novo Cdigo Civil Brasileiro:O novo Cdigo Civil Brasileiro define como ttulo de crdito o documento necessrio ao exerccio do direito literal e autnomo nele contido, e que somente produz efeito quando preenche os requisitos da lei.

Os dois lados envolvidos no documento so denominados: EMITENTE: (Devedor ou Sacador)

BENEFICIRIO: (Credor) Em alguns casos, existe ainda o sacado, um intermedirio encarregado de pagar ao beneficirio o valor constante no ttulo.Os ttulos de crdito so regulados pelo direito cambirio ou cambial. Segundo este ramo do direito, o crdito passa de um sujeito a outro facilmente, no estando vinculado a determinado negcio ou a excees pessoais que um dos lados possa ter contra o outro. O ttulo de crdito representa o direito de receber do credor e o dever de pagar do devedor, sendo autnomo da relao jurdica que lhe deu origem e, por essa razo, pode ser transferido livremente de um credor a outro, seja pela simples entrega (tradio), seja por assinatura de um possuidor em favor de outro (endosso).3.3-Conceito de princpio da cartularidade:

A expresso documento necessrio, disposta no artigo 887 do cdigo civil, reflete o chamado princpio da cartularidade. Com a criao e a emisso do ttulo de crdito, a obrigao anotada passa a ter seu cumprimento vinculado ao titulo e, somente com a sua apresentao, pode ser exigida; essa caracterstica tem justamente por finalidade permitir a circulao do crdito, dando segurana aquele que recebe o titulo de que o pagamento no ser feita a outro, deixando o desguarnecido. Justamente por isso, a foto copia do titulo, mesmo autenticada, no tem qualquer validade jurdica. Veja: se aquele para quem foi entregue originalmente o titulo credor no negocio fundamental- apresenta-se ao devedor, exigindo o pagamento da divida, mas sem apresentar crtula, o devedor tem a obrigao jurdica de recusar-se a pagar. Afinal, o titulo pode ter sido entregue a outro pode ter circulado-, sendo outro o seu credor. Se o devedor aceita pagar sem exigir a crtula, correra o risco de uma outra pessoa de posse do ttulo, exigir o pagamento. Se isso acontecer ele estar obrigado a pagar novamente, pois, como diz um velho ditado, quem paga mal, paga duas vezes. Pagara de novo, e, ira cobrar do primeiro o que ele recebeu indevidamente. 3.4-Conceito do princpio da literalidade: No titulo de credito tem se um direito literal, diz a ainda o artigo 881 do cdigo civil; todos os elementos do crdito, quando no decorrem de norma jurdica expressa, podem ser lidos na crtula: encontram-se ali escritos, so literais. Literal por tanto, no sentido de que a obrigao em todo seu contorno, esta ali expressada; o que no est expresso- e no decorre da lei obrigatria- no faz parte da relao jurdica representada pelo titulo de crdito.

, igualmente, uma garantia para terceiros: aquele que examina o ttulo para ver se aceita ou no receb-lo como parte de um negcio sabe que todos os elementos do crdito esto e devem estar- literalmente expressados na crtula; se no tiverem, no lhe podem ser opostos pelo devedor. So essas as bases do chamado principio da literalidade3.5-Conceito do princpio da autonomia e abstrao: Para que o crdito possa circular, preciso que obrigao representada pelo ttulo seja autnoma, Isto , que o crdito representado pela crtula no dependa de nada mais do que o documento no qual se escreve literalmente, no estando vinculado ao negcio de onde se originou a crtula, chamado de negcio fundamental ou negcio de base. Dessa maneira quando uma crtula oferecida a algum como parte de um contrato, por exemplo, esse terceiro sabe que no precisa investigar os fatos dos quais o titulo se originou; basta verificar se o documento preenche os requisitos legais de validade. Por isso quando apresento um cheque ao caixa de um banco para receb-lo, ele me paga sem para tanto precisar ligar para o cliente e perguntar onde e como ele emitiu o ttulo. Em funo da autonomia, aquele a quem se oferece o titulo de crdito tem a segurana de que no precisa se preocupar com o negcio de base, atendendo apenas para os elementos que esto- e que devem estar presentes na crtula.

Quando o artigo 887 do cdigo civil se refere a direito autnomo contido no titulo de crdito fala tanto na abstrao do titulo em relao ao negcio fundamental, quanto na autonomia na obrigao lanada no titulo, seja em relao ao negcio fundamental, seja em relao a demais obrigaes. Autonomia, via de consequncia, est escrito dispositivo para traduzir tanto o principio da autonomia, quanto o principio da abstrao: abstrair o negcio que deu origem a crtula como forma de garantir-lhe a autonomia. H, no entanto, ttulos que no so abstratos, mas causais, isto , que tem origem obrigatria num negcio jurdico; o que se passa com a duplicata que decorre da venda de mercadoria ou da prestao de servios; sua validade, assim, esta vinculada a assinatura do devedor, aceitando obrigao, ou a comprovao de que o negocio de base se concretizou, o que se faz apresentando o comprovante de entrega da mercadoria ou comprovante de prestao do servio. Fala-se, ainda, em principio da independncia: a obrigao escrita no ttulo independe de qualquer outro documento para ser vlida.3.6-De que modo a empresa esta impactada pelos Princpios do Direito Cambirio:A empresa no emite ttulos de crditos propriamente ditos, pois trabalha com pagamentos vista e os valores de venda a prazo so emitidos contratos de prestao de servios e faturados via Notas Fiscais. Somente sente o impacto dos Princpios do Direito Cambirio como devedora.ETAPA 44-Princpio da Capacidade Contributiva e as consequncias da elevada carga tributria:O Principio da Capacidade Contributiva divido em dois pontos.-Capacidade Contributiva Subjetiva ou Relativa: a efetiva e concreta capacidade de pagar tributos de cada contribuinte.-Capacidade Contributiva Objetiva ou Absoluta: a capacidade genrica para pagar tributos.Previsto no artigo 145, pargrafo 1, da Constituio Federal, o princpio da capacidade contributiva constitui se em preceito apto a concretizar o princpio da igualdade na seara do Direito Tributrio. Assim, o referido dispositivo tem importncia vital para Sistema Tributrio Nacional. O princpio da capacidade contributiva atua como importante instrumento limitador da atividade tributria e protetor dos direitos dos contribuintes. atravs desse preceito que os tributos so graduados de acordo com a capacidade de cada qual. Alm disso, ele impe limites para a tributao buscando impedir que o montante destinado ao mnimo existencial do indivduo seja respeitado e que a carga tributria venha a atingir nveis confiscatrios. Tal preceito caracteriza se por ser um verdadeiro garantidor dos direitos fundamentais do cidado em matria tributria, tornando-se tambm essencial para a equalizao do impacto da carga tributria brasileira na seara individual do contribuinte.Dessa forma, o ente estatal somente poder tributar se salvaguardar a parcela necessria para que uma pessoa viva dignamente, esse o seu parmetro mnimo. Dentro desse montante, sequer se pode considerar que h capacidade contributiva, sob pena de ofensa direta dignidade do indivduo. Com relao ao parmetro mximo, no pode a tributao atingir nveis to elevados que sejam considerados como confiscatrios, j que fere isso fere de imediato os direitos fundamentais do contribuinte garantidos pela Constituio. Nessa senda, constata se que a tributao dever respeitar o princpio da capacidade contributiva, observando os limites mnimos e mximos estabelecidos. atravs desse preceito que se estabelece a esfera de atuao do legislador. Mas, muito mais do que agir dentro dessa parcela disponvel, essencial que a atividade tributria atue com razoabilidade.Como visto, a carga tributria atual brasileira est longe de se mostrar razovel, sendo considerada uma das mais altas do mundo. Ainda, tem se no Brasil uma tributao extremamente injusta e desigual. Assim, grande o movimento a favor de uma ampla e profunda reforma tributria. Entretanto, como aqui se buscou demonstrar, evidente que muitas mudanas devem ser realizadas. Ocorre que de nada adianta alterar a legislao se os direitos e garantias do contribuinte j dispostos na Constituio Federal continuarem a ser desrespeitados. Muito mais do que ter o esprito renovador, preciso que o legislador e o aplicador da norma tributria passem a considerar o Sistema Tributrio Nacional sob o esprito do preceito da justia fiscal e da proteo dos direitos dos contribuintes. E nesse contexto que se considera a vital importncia de uma efetiva aplicabilidade do princpio da capacidade contributiva como verdadeiro instrumento apto a concretizar a to almejada tributao justa, adequada e equilibrada.4.1-O novo Direito Empresarial, com nfase na funo social e na capacidade contributiva, coerente e adequado atualidade?Inicialmente havia ideia de que os indivduos deveriam contribuir na medida SOS benefcios que recebiam do estado. Agora, aceito o entendimento de que os indivduos devem contribuir no por sua vontade, mas por imposio do estado, que sendo gestor o interesse pblico, subordinando-os.A importncia na determinao de um critrio para realizao dessas discriminaes que realizada por parte do legislador no momento de definir quem compor a relao jurdica com o estado de suma importncia. O legislador tem o dever de oferecer aos cidados condies para uma vida digna, sendo que muitos dos direitos fundamentais so oferecidos atravs dos servios pblicos, para qual o estado necessita de recursos para disponibiliz-lo; a forma para arrecadar tais recursos a cobrana de tributos, ocorre que esse poder de tributar do estado encontra limites, limites estes previstos na prpria constituio.

Na constituio brasileira, o legislador nos apresenta de forma explcita como ser apurada a possibilidade do cidado, ou seja, como que ser determinado se este ter ou no capacidade para suportar o seu quinho na diviso dos tributos.5-CONSIDERAES FINAIS:

Aps um estudo minucioso das quatro etapas que compem este trabalho, definimos os conceitos do Direito Empresarial e as questes legais que envolvem uma empresa no Brasil, utilizamos a empresa JSA como amostra de nossa pesquisa, analisando-a em seus vrios aspectos, desde sua constituio, at suas questes ambientais. Como j era esperado, verificamos o alto custo de manter uma empresa no Brasil.Procuramos discutir os posicionamentos contraditrios existentes nas aplicaes das leis e impostos, as caractersticas e finalidades, apontando a sua aplicabilidade no ordenamento da empresa analisada, e verificando seus fundamentos e implicaes. Observando dessa maneira os principais aspectos metodolgicos procurando indicar os principais conceitos.Conseguimos realizar e identificar as operaes o planejamento e os projetos e servios realizados pela empresa que justifiquem os lucros obtidos.Dessa forma podemos firmar a ideia de que a empresa que busca cumprir com suas obrigaes sempre ter o exerccio da sua atividade, com excelncia dentro dos aspectos do novo Direito Empresarial.Ficou claro para o grupo que aps debatermos e analisarmos como ficaria o conceito do surgimento da teoria de empresa perante o nosso comrcio varejista. O sujeito do direito comercial o empresrio pessoa fsica ou jurdica que exerce atividade econmica organizada, no importando a natureza dessa atividade.Enfim, foi um trabalho enriquecedor que nos ensinou muito sobre Direito Empresarial.6-Referncias bibliogrficas:http://diritocomercialiii.blogspot.com.br/2008/02/principais-ttulos-de-crdito-definio.html Acesso: 07/11/2013, 21h00minhttp://diritocomercialiii.blogspot.com.br/2008/02/teoria-geral-do-direito-cambirio-4.htmlAcesso: 07/11/2013, 21h15minANAN JR., Pedro; MARION, Jos Carlos. Direito Empresarial e Tributrio. So Paulo: Alnea, 2011. PLT 372.http://psgaadv.com/sub_paginas/direito_empresarial2/TEORIA%20GERAL%20DOS%20TITULOS%20DE%20CREDITO.pdf Acesso: 08/11/2013, 22h40min