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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP.
CURSO: ADMINISTRAÇÃO.
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO
4: PERIODO
ANA CLEIDE SILVA CARVALHO GOMES RA= 409366
MARIA MADALENA CHAVES BATISTA RA= 409689
MARIA DAS DORES BARROS DA SILVA RA= 409681
TEREZINHA NETA SILVA RA= 409813
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
PROFESSOR À DISTÂNCIA: ME. LUIZ MANOEL
TUTURA PRESENCIAL; ZAIAMA CARLA BARROS
GRAJAÚ 16/10/2013
Introdução
Este trabalho tem por objetivo ressaltar a função do direito empresarial na formação de
uma empresa e seus elementos constitutivos, abordaremos de maneira imponente e legais para
criação da empresa e suas particularidades (crédito, lucro, riscos), sociedade e acionários,
legalidades e normas, exigências previstas para atender a necessidade e cumprimento de sua
missão econômica e social. Falaremos também do empresário e de sua função e características
que constituem a peça fundamental dentro da empresa, a partir do empresário a empresa ou a
organização passam a existir e desta forma surgem também direitos e deveres tornando o
empresário responsável pela atuação jurídica da empresa.
Etapa 01
Direito empresarial
É um ramo do direito privado que pode ser entendido como o conjunto de normas
disciplinadoras da atividade negocial do empresário, e de qualquer pessoa física ou jurídica,
destinada a fins de natureza econômica, desde que habitual e dirigida à produção de bens ou
serviços conducentes a resultados patrimoniais ou lucrativos, e que a exerça com a
racionalidade própria de “empresa", sendo um ramo especial de direito privado.
Assim entendido, o direito empresarial abrange um conjunto variado de matérias,
incluindo as obrigações dos empresários, as sociedades empresariais, os contratos especiais de
comércios, os títulos de créditos, a propriedade intelectual entre outras.
Com a entrada do novo código civil de 2003 deixou-se de existir a divisão entre as
indústrias e comércios e prestadores de serviços. Desde o primeiro código comercial (1850) e
o código civil (1916) tinha se dividido cada atividade econômica e empresarial sendo que os
prestadores de serviços eram ainda registrados no cartório de
Registro Civil das pessoas jurídicas e as atividades de indústrias e comercio tinha que
obter seus registros nas juntas comerciais dos estados.
Adotou-se o sistema jurídico no aspecto econômico da atividade da empresa. O direito
era aquele que regulava grande parte das relações econômicas mantidas pela pessoa jurídica,
como se vê apenas mudou a noção jurídica de “ato de comercio/comerciante” ao nascimento
da figura jurídica de “empresário”.
A alteração na parte geral do direito comercial que passa a ser do direito do empresário
assim podemos dizer que o direito comercial perdeu sua autonomia jurídica devido ao novo
código civil que unificou o estudo do direto comercial com o direito civil.
Com a inovação do novo código civil brasileiro qualquer civil que deseja atuar no
seguimento profissional enquadra-se como um empresário ou autônomo, sendo que se preferir
se reunir com uma ou mais pessoas poderão constituir uma sociedade.
Empresas e sua evolução
Empresa é uma atividade organizada, de natureza privada, com o objetivo de produção
ou de circulação de bens e serviços no mercado. Sendo uma atividade que possui um conjunto
de elementos, que uma vez unidos, passam a ter identidade própria, para realizar o objetivo
pelo qual foi constituída. Para Alfreo Rocco o conceito de empresa se delineia em: “Temos
empresa e conseqüentemente, ato comercial, quando a produção é obtida mediante trabalho de
outros, quando o empresário recruta o trabalho, o organiza, o fiscaliza, e o dirige para fins da
produção.”.
Quem conduz a empresa é o empresário, realizando a atividade sozinha ou em parceria
com outras pessoas. O empresário pode ser pessoa física ou pessoa jurídica, quando atua em
sociedade. Há também outros elementos que fazem parte da empresa, como os fatores
incorpóreos, sendo os créditos, as dívidas, o ponto comercial, a propriedade industrial, e
também há os corpóreos, que são as vitrines, mostruários, prateleiras, prédios, casa, balcões,
estoque e etc.
Quando se abre uma empresa, esta precisa ser registrada na junta comercial do estado em
que se situa, e escolhendo a possibilidade de exploração, sendo como empresário individual
ou na forma de sociedade, dentre isso podendo ser uma sociedade limitada (Ltda.) e sociedade
anônima (S/A), que são os mais importantes e utilizados no
Brasil.
• Sociedade Limitada (Ltda.): ela é criada mediante um contrato social, a ser registrado na
junta comercial, podendo ter como sócios pessoas físicas e jurídicas, sendo divida em cotas,
que são partes do capital, que precisa ser integralizo em dinheiro ou bens, o sócio que tiver o
maior número de cotas tem controle sobre a empresa, mas os sócios também podem nomear
uma pessoa para ser o administrador. O nome empresarial deve ser formado como firma
(razão) denominação (nome fantasia) acrescida do termo Ltda. Os sócios respondem
limitadamente, estando limitados ao capital investido e subsidiariamente, ou seja, não
respondem com seu patrimônio pessoal.
• Sociedade Anônima (S/A): é um tipo de sociedade em que o capital é divido em ações,
cada ação tem seu valor correspondente em dinheiro, e quem possui o maior número de ações
(que da direito a voto) controla a empresa. Para que a sociedade se constitua é necessário que
seja feita à subscrição do capital por pelo menos duas pessoas, precisando integralizar em
dinheiro 10% o deposito precisa ser feito no Banco do Brasil ou qualquer outro banco
autorizado pela C.V.M. Essa sociedade pode ser de dois tipos: aberta e fechada. A aberta tem
suas ações negociadas na bolsa de valores, onde todos podem adquiri-la. Já a fechada, a
própria empresa, escolhe para quem irá vender suas ações.
Como sabemos que a empresa é uma organização que exerce atividade econômica,
particular ou pública destinada a atender as necessidades humanas. As Sociedades
Empresariais classifica-se:
•Não Personificada
- Sociedade Comum;
- Sociedade em Conta de Participação.
•Personificada
- Empresária;
- Simples;
- Cooperativas.
O empresário
O mundo gira em torno do consumo de bens e serviços, que por sua vez, são fornecidos
através de organizações especializadas em atender as necessidades dos consumidores. E para
que elas possam existir é essencial que profissionais como os empresários as criem,
possibilitando aos mesmos, lucro financeiro através da atividade exercida.
Eles são responsáveis pela atividade econômica organizada, onde utilizam da cautela
para evitar o risco de insucesso de seus negócios. Diante desse conceito, retiramos os
seguintes elementos caracterizadores do empresário, que são eles:
• Capacidade: o empresário somente poderá realizar atividade comercial, se for uma pessoa
Capaz perante o Direito Civil.
• Profissional idade: para que uma pessoa preencha esta exigência da lei, deve se atentar para
os seguintes requisitos:
• Habitualidade: os atos comerciais devem ser constantes, não é considerado empresário
aquele que realiza uma atividade esporadicamente.
• Pessoalidade: é a contratação de empregos, para a realização da produção ou circulação de
bens e serviços.
• Atividade econômica organizada: a empresa sempre visa o lucro, sendo organizada, pois
reúnem fatores da produção, sendo capital, mão de obra, insumos e tecnologia.
O conceito atual de empresário é bem mais abrangente que o antigo, pois inclui
atividades que antes eram ignoradas pela lei. Segundo a definição tradicional de atos de
comercio, a circulação dos bens é a atividade típica do comerciante. Agora o empresário é
quem realiza essa pratica, por exemplo, ele pode ser o dono de uma padaria, de uma loja em
um shopping, até mesmo um atacadista, pois mesmo que não transmita o bem até o
consumidor final, realiza uma parte dessa trajetória.
A atividade empresarial impõe riscos, e muitas vezes um grande capital é demandado
para se erguer um empreendimento, por isso seus titulares devem cumprir algumas
determinações legais para com as entidades governamentais responsáveis pela fiscalização.
Quem deseja se aventurar na atividade empresarial deve cumprir essas determinações em
todas as etapas, desde sua formação, quanto na durante, até o termino de sua atividade
comercial. Também necessita seguir um sistema contábil de escrituração financeira, além de
levantar o balanço patrimonial e o DRE (Demonstrativo de resultado do exercício), essa
escrituração tem que ser efetuado nos livros obrigatórios.
Os bens e serviços que precisamos para viver que atende as nossas necessidades são
produzidos em organizações econômicas. O intuito dessas organizações são os fatores de
produção em poder de ganhar dinheiro. Os quatro fatores de produção são capitais pode ser
próprio; os insumos que são a compra do material para produção e o investimento; mão-de-
obra o desenvolvimento do produto e a tecnologia que precisam realizar para desenvolver
produto ou um serviço a um bom preço no mercado com qualidade.
O Direito Comercial cuida dessa atividade econômica organizada pelo fornecimento de
bens e serviços denominado empresa; O Direito Empresarial cuida da parte jurídica incluindo
as obrigações dos empresários, as sociedade, os contratos especiais do comércio, os títulos de
crédito, a propriedade intelectual entre outros.
Antigamente as roupas e víveres eram produzidos na própria casa, para os seus moradores, em
algumas ocasiões eram trocados entre vizinhos ou na praça. Os escravos também ajudavam
nessa troca da produção de vestes, alimentos, vinho e utensílios.
Com o processo econômico de globalização desencadeado após o fim da Segunda
Guerra Mundial derrubaram-se as fronteiras nacionais que atrapalhavam a sua expansão, e foi
com a troca de mercadorias que intensificou os bens para serem vendidos e usados. Este foi o
inicio da atividade fabril ou industrial, onde os bancos e seguros começaram atender as
necessidades dos comerciantes, e devido à popularização o comércio eletrônico veio à rede
mundial de computadores a internet que estimulava várias atividades econômicas.
No século XIX, na França, Napoleão patrocinava a edição de dois monumentos o Código
Civil (1804) e o Comercial (1808). Iria inaugurar um sistema para disciplinar as atividades de
cidadãos também chamados de direito privado em civis e comerciais. Estabeleceram regras
diferentes sobre contratos, obrigações, prescrição, prerrogativas entre ouros. O Código
Comercial era feito pela teoria dos atos de comércio, submetia as obrigações do código
Comercial (escrituração de livros exemplo) passando a usufruir a proteção do código
comercial a prorrogação dos prazos de vencimentos das obrigações em caso de necessidades,
denominado concordata.
O Código Comercial na maioria dos países que adotaram, passou por ajustes, na
Alemanha 1897 definiu os atos de comércio, como todos os comerciantes em sua atividade.
Mas com o avanço da tecnologia e a globalização, o Código Comercial começou a se tornar
insuficiente, pois excluíam da atividade comercial categorias econômicas como a produção,
prestação de serviços, negociadores de imóveis e etc.
Com isso o Novo código Civil, regulamentou a atividade comercial, ampliando seu
conceito e chamando de Direito Empresarial. Nessa nova lei surgiram à teoria da empresa e
no lugar do comerciante, surgiu à figura do empresário, que é quem comanda a empresa, para
produzir o resultado esperado: o lucro.
Empresa:
Canabrava Material de Construção LTD (COSTRUCENTER).
Rua das Tulipas Q; 01 N: 06 COHAB
CEP 65940-000
Grajaú MA
Porte Media
Missão e valores: Ser o melhor e o maior fornecedor de materiais de construção, através de
excelência no atendimento, atualização tecnológica e variedades de produtos.
Público Alvo: População em geral.
Numero de funcionários: 22
Contato da Empresa: Rogério Vieira Gomes (99) 82224800
Função social da empresa
A princípio a função social da empresa é de realizar suas funções de forma que
Não atinja somente a satisfação da empresa e sim do coletivo todo, atender as
Necessidades básicas das pessoas, dando uma vida digna aos seus funcionários,
Respeitando o meio ambiente, circular riquezas, produzir bens e serviços. Cumprindo
Com a função social acarreta o lucro conseguindo assim o retorno esperado, ou seja, o
Lucro é apenas uma conseqüência que você terá se cumprir com a função social.
A Empresa tem sua disposição algumas opções para basear sua contribuição:
Lucro Real
Tem como principal atribuição à apuração dos tributos, considerando como
base o resultado definido através da contabilidade e, ocorrendo prejuízo fiscal, não serão
apurados IRPJ e CSLL, ou seja, o prejuízo poderá ser compensado com futuros lucros,
sempre observando o limite máximo de 30% do lucro real. A opção de escolha do Lucro
Real fica a critério da empresa, independente do seu ramo de atuação.
As principais vantagens de adotar o Lucro Real são o Cálculo do Imposto com Base no
Lucro Efetivo, a Compensação de Prejuízos, o Diferimentos de Lucros e Ganhos e
Apropriação de Despesas Incorridas, Opção por Incentivos Fiscais e a Distribuição aos
Sócios do Lucro Efetivo.
Lucro Presumido
A apuração base de cálculo do IRPJ e da CSLL a partir de porcentagens de
cálculo de lucro aplicado sobre a receita bruta auferida no trimestre, tendo o resultado
acrescentado às receitas financeiras e ganhos de capitais não operacionais, é tida como a
sua principal característica. Ou seja, receitas e ganhos que sejam derivados das
atividades não operacionais da empresa não são incluídos na base de cálculo, sendo que
os operacionais são incluídos integralmente. Mesmo que tenha algum eventual prejuízo,
a empresa optante pelo Lucro Presumido deverá calcular IRPJ e CSLL a partir do lucro
presumido derivado da receita bruta. Diferentemente do Lucro Real, existem restrições
quanto às empresas que podem optar pelo Lucro Presumido, sendo elas: empresas com
receita bruta total, no ano-calendário anterior, de até R$ 48.000.000,00, cujas atividades
não sejam de instituições financeiras ou equiparadas e nem obtenham resultados
oriundos do exterior.
As principais vantagens são a de cálculo mais facilitado em relação ao Lucro
Real e os valores praticados em suas alíquotas são menores que os praticados no Lucro
Real.
Simples Nacional
Empresas que desejem optar pelo Simples Nacional devem contar com uma
receita bruta menor que R$ 2,4 milhões (eleva-se o limite para R$ 3,6 milhões) e não se
enquadrar em nenhuma das mais de 20 exceções estabelecidas para ramos de atuação
proibidos a optar por este regime. Tem como principal característica a unificação das
alíquotas dos impostos IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e INSS e a simplificação da
apuração.
Lucro Arbitrado
É geralmente adotado através de uma iniciativa do Fisco, quando a empresa
contar com sua escrituração contábil ou mercantil desqualificada.
A empresa Ferramentas gerais optou se basear sua tributação do Imposto de
Renda com base no Lucro Real.
Lucro real é à base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo
registros contábeis anteriores efetuados conformeleis comerciais e fiscais. De acordo
com o artigo 247 doRIR/99, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado
pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizado pela legislação
fiscal. Sendo: adições normalmente despesas que a empresa contabilizou e não são
dedutíveis do Imposto de Renda;
O lucro Real é apurado a partir do lucro efetivo da pessoa jurídica, melhor
dizendo, do resultado das receitas, ganhos e rendimentos auferidos, deduzidos dos
custos, das despesas, das perdas e demonstrados através da escrita contábil.
Corresponde ao resultado contábil ajustado pelas adições e exclusões ou
compensações estabelecidas em lei e que são feitas extra contabilmente através do livro
de apuração do lucro real o LALUR.
Etapa 03
Direito cambiário
Conjunto de normas que disciplinam as relações jurídicas entre as pessoas vinculadas
em operação de natureza cambial.
Títulos de Crédito
O Título de Crédito é um documento necessário para o exercício do direito
Literal e Autônomo nele mencionado a qual o coincide com a adotada no art. 887 no
Código Civil: “Título de crédito, documento necessário ao exercício de direito literal e
autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei."
Entendendo melhor o conceito dos “Títulos de Crédito”, pois o "Crédito" é um
ato de confiança do credor ao devedor, como o crédito de um é o débito do outro e
assim podemos conceituar que a venda a prazo e o empréstimo constituem as suas duas
formas essenciais e assim dando origem ao "Título" que possui o significado de
inscrição ou texto que dá identidade a coisa, fato ou pessoa;
Características dos Títulos de Crédito:
É um documento (cártula);
Menciona uma ou mais obrigações literais e autônomas;
Habilita seu portador ao exercício concreto do crédito que menciona, em face
dos signatários;
Representa e substitui valores, com a vantagem de ser negociável;
É dotado de executividade.
Tem a mesma força de uma sentença judicial transitada em julgado , dando
direito diretamente ao processo de execução.
Principio da Cartualidade
A cartularidade é a característica do título que tem por base sua existência
física ou equivalente, ou seja, o título tem que existir na sua essência como elemento
efetivo e representativo do crédito. Assim, um título de crédito existe enquanto existir a
sua cártula, ou seja, enquanto existir o próprio título impresso, não sendo admitido
inclusive cópia para efeitos de execução da dívida. Daí decorre o axioma jurídico de que
"o que não está no título não está no mundo".
Cartularidade (documento necessário), o titulo de crédito se assenta, se
materializa, numa cártula, ou seja, em um papel ou um documento. O documento é
necessário para os exercícios do direito de crédito, sem sua exibição material não pode o
credor exigir ou exercitar qualquer direito fundamentado no titulo de credito.
Todo titulo de crédito é representado em forma de um documento, é a
formalização de um valor num titulo que seja representativo. Normalmente usado em
títulos de crédito, por exemplo, letra de cambio, nota promissória, cheque, dentre
outros.
Principio da Literalidade
A literalidade carrega em si a formalidade e o rigor do que deve estar expresso
no título de crédito, pois representa o conteúdo escrito no próprio documento. Só tem
valor jurídico-cambial o efetivo escrito no título de crédito original, explicitando assim,
de forma literal, a obrigação por ele representada.
Em decorrência da literalidade, o devedor tem a garantida de que até à data do
vencimento, não lhe será exigido obrigação cambiária em valor superior ao que está
literalmente expresso documentalmente. Por outro lado, o credor tem a garantia de que
o devedor, na data aprazada, lhe pagará a efetiva quantia expressa no título de crédito,
sob pena de incorrer em obrigações adicionais, a exemplo de juros, multa e honorários
advocatícios.
Destacamos ainda que em virtude da literalidade, a quitação de um título
deverá está expressa no próprio título de crédito. Assim como o aval só terá efeito
jurídico-cambial se estiver assinado no próprio título.
Conceito de Autonomia e Abstração
A autonomia representa a independência das obrigações vinculadas a um
mesmo título, ou seja, com a autonomia tem-se a desvinculação do título de crédito em
relação ao negócio jurídico que motivou a sua criação.
A autonomia gera direitos autônomos no campo processual. O título de crédito,
uma vez colocado em circulação, mediante a sua transferência para um terceiro de boa fé,
o título se desvincula do negócio concreto que o originou, como forma de proteger
tal terceiro de boa-fé e conferir segurança jurídica à circulação do crédito pelo título
representado.
Já os títulos de crédito que são classificados como Abstratos, são os títulos que
não possuem ligação com as causas que os originaram, como por exemplo, as Letras de
câmbio e as Notas promissórias; não esquecendo que a abstração é classificada apenas
para títulos que estão em circulação.
Uma queixa recorrente entre quase todos os brasileiros é o peso que a carga
tributária exerce sob a vida das pessoas e empresa. Entra ano, sai ano e o governo
federal sempre anuncia medidas que mexem diretamente no bolso dos consumidores e
das empresas. Em momentos de crise financeira, quando a ameaça aos cofres do
governo passa a ser uma realidade, anúncios sobre reajustes para cima ou para baixo de
determinados tributos passam a tomar conta do noticiário.
Na opinião do professor Francisco Barone, da Fundação Getúlio Vargas e da Escola
Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), o Brasil perde
competitividade no cenário internacional quando aumenta a carga tributária. A seguir,
uma breve pesquisa com um dos gestores das ferramentas gerais.
Etapa 04
Entrevistamos um gestor da empresa e identificamos quais as conseqüências geradas em
razão da elevada carga tributária exigida no Brasil. As informações obtidas através desta
entrevista devem ser registradas para auxílio na construção do relatório final.
Quanto às perguntas feitas ao gestor da empresa, ele foi de imediato respondendo que tem
muitas conseqüências, pois com tributos tão altos, como teremos poder para competir com
empresas de grande porte? Sendo que o porte pequeno, contudo a sua estrutura pequena, seus
gastos fixos e adicionais ainda tem que arcar com tributos altíssimos.
Sendo que não há ajuda para empresa pequena, vemos ajuda da prefeitura à empresas de
grande ´porte,recebem até benefícios ,tem algumas que são até diminuídos os valores de seus
tributos.
Apesar da empresa de pequeno porte, ter o tributo menos da metade da empresa de grande
porte, ainda assim não é suficiente. A empresa de pequeno porte precisa de mais auxílio do
governo, pois para crescer precisa de incentivo maior, pois como crescer sendo que paga-se
tantos impostos? Eles poderiam observar que a empresa crescendo iria gerar mais empregos,
aumentado a economia da cidade.
O novo Direito Empresarial, com ênfase na função social e na capacidade contributiva, é
coerente e adequado à atualidade.
O principio da capacidade contributiva consagra, um direito fundamental do contribuinte,
oponível ao Estado. Esse Direito pode ser enquadrado como um dos chamados direitos da
personalidade, que adquiriram relevância constitucional, principalmente a partir da
constituição de 1988, momento em que os instaura, como um dos princípios estruturantes da
sociedade brasileira, o princípio da dignidade da pessoa humana. Esta prevista na
Constituição Federal, no § 1º do art. 145 da Carta Política, que possui a seguinte redação:
1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas.
Sua dimensão é analisada a partir da idéia de direito subjetivo, que é entendido como a
prerrogativa do indivíduo de realizar, efetivamente, interesses que uma dada norma jurídica
lhe reconhece como próprios. Dentro desta dimensão subjetiva, é possível dar aos direitos
fundamentais os seguintes predicados: individualidade, universalidade, permanência e, por
óbvio, fundamentalidade.
A expressão “sempre que possível”, pode dar a entender que a observância do princípio da
capacidade contributiva não é obrigatória em todos os casos,cabendo ao legislador que institui
impostos, averiguar se é possível, ou não, aplicar tal princípio. , porem muito se engana quem
pensa assim, afinal não existe a absoluta liberdade do legislador para instituir os tributos
respeitando ou não a capacidade contributiva. De fato, o certo é que sempre que a regra-
matriz de incidência, pela sua natureza, permita a instituição do tributo de modo a observar o
princípio da capacidade contributiva, tal princípio deve ser observado.
Um exemplo é ICMS, onde a carga econômica deste imposto é repassada para o preço da
mercadoria. Quem a suporta não é o contribuinte (o comerciante, o industrial ou o produtor
que praticou a operação mercantil), mas o consumidor final da mercadoria. Este, ao adquiri-la,
visto repassado no preço a carga econômica do ICMS. Essa carga final é igual para todos os
consumidores finais, independente da condição financeira.
Emílio Giardina afirma que capacidade contributiva significa a possibilidade de suportar o
ônus tributário. Dizer que as despesas públicas devem ser partilhadas entre os contribuintes
conforme as respectivas possibilidades de suportar o peso do tributo é incorrer numa
tautologia: as palavras "capacidade contributiva", sem alguma outra especificação, não
constituem um conceito científico. Elas nem oferecem um metro para determinar a prestação
do contribuinte e para adequá-la às prestações dos demais; nem dizem se existe e qual seja o
limite dos tributos. Esta expressão, por si mesma, é recipiente vazio que pode ser preenchido
pelos mais diversos conteúdos; trata-se de locução ambígua que se presta às mais variadas
interpretações.
Aliomar BALEEIRO (1976, p. 357) conceitua a capacidade contributiva como o atributo que
deve qualificar alguém aos olhos do legislador, como sujeito passivo da relação tributária. O
fato-condição apenas exterioriza este tributo, revelando-o ao Fisco.
É importante reforçar que o princípio da capacidade contributiva não deve ser visto apenas
como gerador de obrigações ao legislador. Há de ser reafirmada, também, sua função como
gerador de direitos fundamentais, construídos pelo sopeso com os princípios que se lhe
opõem.
A definição – e reafirmação – da capacidade contributiva como direito fundamental presta-se
como instrumento aos juízes, que ante a instituição de tributos que não atentem para a
capacidade dos contribuintes de suportá-los, tem como argumento muito mais do que a lesão a
um princípio; a lesão a um direito fundamental.
Cabe referir que em países como o nosso, em que se enfrenta altíssima carga tributária e, de
outro lado, uma fraca atuação do Estado no atendimento das demandas sociais, especialmente
com saúde e educação, é comum a falta de um enfrentamento adequado dos assuntos
relacionados à capacidade contributiva.
O sistema constitucional tributário possui característica que outros sistemas de países
ocidentais não possuem, pois o sistema tributário de tais países apresenta um numero reduzido
de normas tributaria apresentando para o legislador infraconstitucional a missão de modelar o
sistema enquanto que no sistema brasileiro a matéria tributaria é amplamente tratada, restado
pouca mobilidade para o legislador ordinário.
O principio da contributiva representa a evolução do principio da igualdade e generalidade
que são mais genéricos. A capacidade contributiva permite verificar se a imposição tributaria
sofrida pelo contribuinte é legitima, mais deverá este possuir disponibilidade para tal fato.
Portanto essa tributação impostos à sociedade afeta vários setores da economia, bem como os
indivíduos e empresas. Os governos arrecadam muito e distribui mal, e isso emperra o
crescimento da economia brasileira. As empresas que são tributadas com uma carga
pesadíssima ficam inviabilizadas de poupar e investir, dificultando assim seu crescimento e a
capacidade de competição no mercado globalizado.
Conclusão
Com base nos estudos de DIREITO EMPRESARIAL, chegamos à conclusão que empresário
é todo aquele que exerce profissionalmente a atividade econômica organizada para a produção
ou circulação de bens ou serviços, e para que esse empresário usufrua dos direitos legais, ele
precisa estar registrado na junta comercial do seu município. Sociedade empresárial pode ser
classificada como personificada (legalmente constituída registrada em um órgão competente,
adquirindo personalidade jurídica.).
Sociedade não personificada (embora seja constituída oral ou documentalmente não
formalizou o registro na junta comercial).
Atualmente, os brasileiros poupam o equivalente a 18% do PIB, é pouco, tendo
em vista que na história econômica recente não existe nenhum país que consiga crescer
de forma sadia com menos de 25% de poupança.Com a carga tributária alta no país há muitas
empresas vivendo no limite em todo território nacional, que, além da sonegação, namora o
contrabando e a pirataria.
Como seus custos são frações daquelas das empresas corretas, elas inviabilizam a
competição, a base do capitalismo e, na última análise, da democracia. Essa distorção
resiste à ação das autoridades. Raramente, ou nunca, essas questões aparecem nas
grandes discussões nacionais.
No Brasil, a carga tributária a cada ano que passa fica mais pesada para o
contribuinte. Está claro que evolução da carga tributária no Brasil não para de subir, e
percebe-se que esse dinheiro arrecadado não volta para o contribuinte em forma de serviços
sociais. Presenciamos o descaso com a saúde pública, com as estradas, com a educação, entre
outras. Enfim, o governo arrecada muito e distribui mal e, como sempre, quem paga pela má
administração do governo é a população.
REFERÊNCIAS
ANAN JR., Pedro; MARION, José Carlos. Direito Empresarial e Tributário. São Paulo:
Alínea,
2009. PLT – 372.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 19ª ed., São Paulo: Saraiva,
2007
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/cargatributaria/
impostos-taxas-tributos-contribuicoes-pib-governo.shtml
http://www.mzweb.com.br/slcagricola2009/web/conteudo_pti.asp?idioma=0&tipo=2
9125&conta=28#1
http://www.fg.com.br/
http://www.leardinicontabilidade.com.br/Informativos/CARGA%20TRIBUT%C3%81RIA
%20%28REAL,%20PRESUMIDO%20E%20SIMPLES%29.pdf
http://www.fecomerciomg.org.br/pdfs/mcepp_vantagens_opcoes.pdf
<http://jus.com.br/revista/texto/6967/funcao-social-da-empresa>
http://diritocomercialii.blogspot.com.br/2008/02/teoria-geral-do-direito-cambirio-4.html
http://www.webartigos.com/artigos/os-titulos-de-credito/11540/ em 1/11/2012
Programa do Livro Texto 2° Edição Revisada (Pedro Anan Jr. e José Carlos Marion)
<http://jus.com.br/revista/texto/13999/principio-da-capacidade-contributiva>.
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