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7/30/2019 ATPS Economia - Anhaguera
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
TEORIA DA CONTABILIDADE
Trabalho apresentado como requisito
parcial para obteno de nota na
disciplina Teoria da Contabilidade, sob
orientao do tutor Rodrigo Shiguemoto.
CAMPO GRANDE
2012
1. Introduo
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Um dos principais propsitos da Contabilidade era conhecer, controlar, medir
resultados, obter informaes sobre produtos mais rentveis, fixar preos e analisar
a evoluo de seu patrimnio.
Dessa forma, os administradores comearam a criar controles de escriturao
que atendessem a tais necessidades.
Ao longo dos sculos, muitas tentativas foram sendo elaboradas at que o
mtodo das partidas dobradas princpio de que para todo dbito em uma conta
existe simultaneamente um crdito, da mesma maneira que a soma do dbito ser
igual ao do crdito, sendo a soma dos saldos devedores igual a soma dos saldos
credores mostrou-se o mais adequado, produzindo informaes teis e capazes
de atender a todas as necessidades dos usurios para gerir o patrimnio.
Com a formao de companhias, a Contabilidade passou a interessar a grupos
maiores de pessoas acionistas, financiadores, banqueiros, fornecedores, rgos
pblicos, empregados -, alm da sociedade em geral, uma vez que a vitalidade das
empresas tornou-se assunto de relevante interesse social.
Ento a Contabilidade formatou-se de acordo com o ambiente no qual fora
operada. Como os povos tm histrias, valores e sistemas polticos diferentes, ela
ganhara padres diferenciados de desenvolvimento financeiro-contbil.
1. Sumrio
2. Histrico TV Por assinatura ............................................................................... 4
3. Analise do Mercado........................................................................................... 4
4. Evoluo do Mercado ........................................................................................ 4
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5. TV por assinatura nas classes sociais ............................................................... 5
6. Distribuio de TV por assinatura entre as Classes Econmicas ...................... 5
7. Competio no Mercado de TV por Assinatura ................................................. 6
8. Perfil do cliente .................................................................................................. 6
9. Concluso ......................................................................................................... 7
10. Anexos .............................................................................................................. 7
A origem da Contabilidade
A origem da Contabilidade est ligada a necessidade de registros do comrcio.
H indcios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fencios. A prtica do
comrcio no era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da
Antiguidade.
A atividade de troca e venda (escambo) dos comerciantes semticos requeria o
acompanhamento das variaes de seus bens quando cada transao era efetuada.
As trocas de bens e servios eram seguidas de simples registros ou relatrios sobre o
fato. Mas as cobranas de impostos, na Babilnia j se faziam com escritas, embora
rudimentares. Um escriba egpcio contabilizou os negcios efetuados pelo governo de
seu pas no ano 2000 a.C. medida que o homem comeava a possuir maior
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quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma
mais simples de aumentar as suas posses; tais informaes no eram de fcil
memorizao quando j em maior volume, requerendo registros.
Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim
de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de
produo etc.
importante lembrarmos que naquele tempo no havia o crdito, ou seja, as
compras, vendas e trocas eram vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de
rvore assinalados como prova de dvida ou quitao. O desenvolvimento do papiro
(papel) e do clamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o
registro de informaes sobre negcios.
medida que as operaes econmicas se tornam complexas, o seu controle
se refina. As escritas governamentais da Repblica Romana (200 a.C.) j traziam
receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos
itens salrios, perdas e diverses.
No perodo medieval, diversas inovaes na contabilidade foram introduzidas
por governos locais e pela igreja. Mas somente na Itlia que surge o termo
Contabilit.
Segundo Iudicibus, Marion, Farias (2009), A histria da contabilidade to antiga
quanto prpria histria da civilizao. Est ligada s primeiras manifestaes
humanas da necessidade social de proteo posse e de perpetuao e interpretao
dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre disps para
alcanar os fins propostos.
Deixando a caa, o homem voltou-se organizao da agricultura e do
pastoreio. A organizao econmica acerca do direito do uso do solo acarretou em
separatividade, rompendo a vida comunitria, surgindo divises e o senso de
propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual.
Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa no era dissolvido, mas passado comoherana aos filhos ou parentes. A herana recebida dos pais (pater, patris),
denominou-se patrimnio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores,
mesmo que estes no tivessem sido herdados.
Os primeiros sinais objetivos da existncia da contabilidade, segundo alguns
pesquisadores, foram observados por volta do ano 3.000 a.C, na civilizao Sumrio-
Babilonense e coincidiu com a inveno da escrita. Iudicibus, Marion, Farias (2009)
resumem a evoluo da cincia contbil da seguinte
forma:
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CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - perodo que se inicia com as
primeiras civilizaes e vai at 1202 da Era Crist, quando apareceu o livro Liber
Abaci(livro do baco), da autoria Leonardo Pisano, conhecido de Fibonaci(cabea
dura).
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - perodo que vai de 1202 da Era
Crist at 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade
por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494, enfatizando que
teoria contbil do dbito e do crdito corresponde teoria dos nmeros positivos e
negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do
conhecimento humano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - perodo que vai de 1494 at
1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilit Applicatta alle Amministrazioni
Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da
ustria. Obra marcante na histria da Contabilidade.
CONTABILIDADE DO MUNDO CONTEMPORNEO OU CIENTFICO
perodo que se inicia em 1840 e continua at os dias de hoje. Neste perodo, surgiram
muitas escolas que identificavam vrias vises para a contabilidade. Essas escolas
demonstravam cada uma, a sua viso para a contabilidade.
Segundo Iudicibus, Marion, Farias (2009) Vrias so as teses que evidenciam
o
surgimento e desenvolvimento da Contabilidade. O desenvolvimento econmico
acompanha de perto o desenvolvimento Contbil. Em 1920, com a grande ascenso
dos EUA, deu-se origem Escola Norte-Americana.Com o surgimento das grandes
Corporations, principalmente no sculo atual, adicionando-se o desenvolvimento do
mercado de capitais, a Contabilidade encontrou um campo propcio para o seu
desenvolvimento com teorias e aplicaes no campo prtico. Os Estados Unidos
herdaram da Inglaterra a tradio de Auditoria, criando l slidas razes. No incio do
sculo XX, a chamada Escola Europia teve sua queda, quando a Escola Norte-americana obteve sua ascenso.
Da mesma forma como no resto do mundo, no Brasil a contabilidade nasceu
com a necessidade de controles e evoluo tecnolgica. No incio fomos influenciados
pela Escola Italiana, deixando diversos autores que at hoje em dia tem sido fonte de
pesquisas.
Na vinda da Famlia Real Portuguesa, o crescente desenvolvimento da
atividade
colonial,e o aumento dos gastos pblicos e tambm da renda nos Estados ummelhor aparato fiscal, constitudo o Errio Rgio ou o Tesouro Nacional e Pblico,
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juntamente com o Banco do Brasil (1808). Hoje, as funes do contabilista no se
restringem ao mbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia
complexa, vital para empresas informaes mais precisas possveis para tomada de
decises e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no
mercado em Auditoria, Controladoria, tributria e Atuarial. So reas de analise
contbil e operacional da empresa, e, para aturios, um profissional raro, h a
especializao em estimativas e anlises; o mercado para este cresce em virtude de
planos de previdncia privada.
Em outras palavras a Contabilidade tornou-se, nos ltimos anos, a real bssola
para a navegao empresarial, em qualquer sentido. Quem arriscaria pilotar um avio
ou um navio, com a velocidade imprimida nos dias em que vivemos, sem um painel de
controle confivel e um bom sistema de informaes? As ferramentas gerenciais esto
cada vez trazendo maior realidade nas informaes geradas. Novas metodologias
surgem e outras alteram seu formato e identificao trazendo novos e importantes
resultados. Balanced Storecard j no so mais estrangeirismos e no causam mais
surpresas nas reunies de planejamento. O valor do capital intelectual e os balanos
sociais esto cada vez mais presentes nos relatrios anuais de grandes empresas e
na internet.
Objetivo da contabilidade:
O objetivo da contabilidade manifesta-se na correta representao do
patrimnio e na apreenso e analise das causa das suas mutaes, a aplicao da
contabilidade em uma Entidade busca prover os usurios com informaes de
natureza econmica, financeira e fsica do Patrimnio da Entidade e suas mutaes,
que compreende registro, demonstraes, analises, diagnsticos, expressas sob
forma de relatos, pareceres, tabelas e planilhas.
Usurios da contabilidade:
Investidores atuais e potenciais, empregados, credores por emprstimos,
fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governo e suas agenceias e o
publico. Eles usam as demonstraes contbeis para satisfazer algumas das suas
diversas necessidades de informao.
Investidores: os provedores de capital de risco e seus analistas que se
preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Os
acionistas tambm esto interessados em informaes que os habilitem a avaliar se a
entidade tem capacidade de pagar dividendos.
Empregados: saber se a entidade tem capacidade de pagar seus salrios.
Credores por emprstimos: esto interessados em informaes que lhes permitam
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determinar a capacidade de a entidade pagar seus emprstimos na data do
vencimento.
Fornecedores: saber da situao financeira da entidade e consequentemente
do risco de vender a prazo.
Clientes: verificar a situao da entidade para assim poder fechar negocio.
Governo e suas agencias: tanto para arrecadao de impostos como obter
dados estatsticos no sentido de melhor redimensionar a economia.
Publico: as demonstraes contbeis podem ajudar o publico fornecendo
informaes sobre a evoluo do desempenho da entidade e os desenvolvimentos
recentes
Caractersticas qualitativas das demonstraes contbeis.
Compreensibilidade: a informao apresentada em demonstraes contbeisdeve ser apresentada de modo a torna-la compreensvel por usurios que tem
conhecimento razovel de negcios e de atividades econmicas e de contabilidade, e
disposio de estudar a informao com razovel diligencia.
Relevncia: a informao tem a qualidade de relevncia quando e capaz de
influenciar decises econmicas de usurios, ajudando-os a avaliar acontecimentos
passados, presentes e futuros ou confirmando, ou corrigindo, suas avaliaes
passadas.
Confiabilidade: exige que a informao seja apresentada da forma maisapropriada possvel, retratando adequadamente o que se pretende evidenciar.
Comparabilidade: permite a melhor viso da evoluo da entidade medida
sob os mesmos critrios e princpios ao longo do tempo mas que isso leve a no
evoluo das praticas contbeis : e a comparabilidade tambm se aplica a adoo das
mesmas praticas por entidades semelhantes.
Relatrio da diretoria: no faz parte das demonstraes contbeis
propriamente ditas, mas a lei exige a apresentao do relatrio, que deve evidenciar
os principais fatos administrativos e financeiros ocorridos no perodo.Notas explicativas: as demonstraes contbeis devem ser complementadas
por notas explicativas, quadros analticos e outras demonstraes necessrias param
uma plena avaliao da situao e da evoluo patrimonial de uma entidade.
Parecer dos auditores: no Brasil a Lei das Sociedades por Aes (Lei n 6.
404 de 15/121976, sendo alterado em parte pela Lei n 11.638 de 28/12/2007),
determina que as demonstraes contbeis sejam auditadas por auditores
independentes registrados na Comisso de Valores Mobilirios. Norma especifica
tambm exigem que as instituies subordinadas ao Banco Central do Brasil, a
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Superintendncia de Seguros Privados e outras tambm tenham suas demonstraes
contbeis auditadas.
Valor adicionado: a Demonstrao do Valor Adicionado (DVA) o informe
contbil que evidencia forma sinttica, os valores correspondentes formao da
riqueza gerada pela entidade em determinado perodo e sua respectiva distribuio.
Obviamente, por se tratar de um demonstrativo contbil, suas informaes devem ser
extradas da escriturao, com base nas Normas Contbeis vigentes e tendo como
base o Princpio Contbil da Competncia.
A riqueza gerada pela entidade, medida no conceito do valor adicionado, e
calculada a partir da diferena entre o valor de sua produo e a dos bens e servios
produzidos por terceiros utilizados no processo de produo da entidade.
So Princpios Fundamentais de Contabilidade:
(I) o da ENTIDADE;
(II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAO MONETRIA;
(VI) o da COMPETNCIA; e
VII) o da PRUDNCIA.
O princpio da entidade
O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao, de
um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes, independentemente
de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de
qualquer natureza. Ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequncia, nesta
acepo, o Patrimnio no se confunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios,no caso de sociedade ou instituio.
O princpio da continuidade
A CONTINUIDADE ou no da ENTIDADE, bem como sua vida definida.
ou provvel, devem ser consideradas quando da classificao e avaliao
das mutaes patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
A CONTINUIDADE influencia o valor econmico dos ativos e, em muitos casos,
o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extino daENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsvel. A observncia do Princpio
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da CONTINUIDADE indispensvel correta aplicao do Princpio da
COMPETNCIA, por efeito de se relacionar diretamente quantificao dos
componentes patrimoniais e formao do resultado, e de constituir dado importante
para aferir a capacidade futura de gerao de resultado.
O princpio da oportunidade
O Princpio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente,
tempestividade.
E integridade do registro do patrimnio e das suas mutaes, determinando que este
seja feito de imediato e com a extenso correta, independentemente das causas que
as originaram.
I desde que tecnicamente estimvel, o registro das variaes patrimoniais.
deve ser feito mesmo na hiptese de somente existir razovel certeza de sua
ocorrncia;
II o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos,
contemplando os aspectos fsicos e monetrios;
III o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variaes
ocorridas no patrimnio da ENTIDADE, em um perodo de tempo determinado,
base necessria para gerar informaes teis ao processo decisrio da gesto.
O princpio do registro pelo valor original
Art. 7 Os componentes do patrimnio devem ser registrados pelos valores
originais das transaes com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda
do Pas, que sero mantidos na avaliao das variaes patrimoniais posteriores,
inclusive quando configurarem agregaes ou decomposies no interior da
ENTIDADE.
Pargrafo nico Do Princpio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:
I a avaliao dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos
valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com
os agentes externos ou da imposio destes;II uma vez integrado no patrimnio, o bem, direito ou obrigao no podero
ter alterados seus valores intrnsecos, admitindo-se, to somente, sua
decomposio em elementos e/ou sua agregao, parcial ou integral, a outros
elementos patrimoniais;
III o valor original ser mantido enquanto o componente permanecer como
parte do patrimnio, inclusive quando da sada deste;
IV os Princpios da ATUALIZAO MONETRIA e do REGISTRO PELO
VALOR ORIGINAL so compatveis entre si e complementares, dado que oprimeiro apenas atualiza e mantm atualizado o valor de entrada;
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V o uso da moeda do Pas na traduo do valor dos componentes
patrimoniais constitui imperativo de homogeneizao quantitativa dos mesmos.
O princpio da atualizao monetria
Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contbeis atravs do ajustamento da expresso formal dos
valores dos componentes patrimoniais. So resultantes da adoo do Princpio da
ATUALIZAO
MONETRIA:
I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, no
representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;
II para que a avaliao do patrimnio possa manter os valores das
transaes originais (art. 7), necessrio atualizar sua expresso formal em
moeda nacional, a fim de que permaneam substantivamente corretos os
valores dos componentes patrimoniais e, por consequncia do patrimnio
lquido;
III a atualizao monetria no representa nova avaliao, mas, to somente,
o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a
aplicao de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variao do
poder aquisitivo da moeda nacional em um dado perodo.
O princpio da competncia
As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do
perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem,
independentemente de recebimento ou pagamento. O Princpio da COMPETNCIA
determina quando as alteraes no ativo ou no passivo resultam em aumento ou
diminuio no patrimnio lquido, estabelecendo diretrizes para classificao das
mutaes patrimoniais, resultantes da observncia do Princpio da OPORTUNIDADE.
O reconhecimento simultneo das receitas e despesas, quando correlatas,
consequncia natural do respeito ao perodo em que ocorrer sua gerao.As receitas consideram-se realizadas:
I nas transaes com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento. ou
assumirem compromisso firme de efetiv-lo, quer pela investidura na
propriedade de bens anteriormente pertencentes ENTIDADE quer pela
fruio de servios por esta prestados;
II quando da extino, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja
o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou
maior;III pela gerao natural de novos ativos independentemente da interveno
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de terceiros;
IV no recebimento efetivo de doaes e subvenes.
4 Consideram-se incorridas as despesas:
I quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferncia de
sua propriedade para terceiro;
II pela diminuio ou extino do valor econmico de um ativo;
III pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.
O princpio da prudncia
O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que
alterem o patrimnio lquido.
1 O Princpio da PRUDNCIA impe a escolha da hiptese de que resulte
menor patrimnio lquido, quando se apresentarem opes igualmente aceitveis
diante dos demais Princpios Fundamentais de Contabilidade.
2 Observado o disposto no art. 7, o Princpio da PRUDNCIA somente se
aplica s mutaes posteriores, constituindo-se ordenamento indispensvel correta
aplicao do Princpio da COMPETNCIA.
3 A aplicao do Princpio da PRUDNCIA ganha nfase quando, para
definio dos valores relativos s variaes patrimoniais, devem ser feitas
estimativas que envolvem incertezas de grau varivel. Art. 11. A inobservncia dos
Princpios Fundamentais de Contabilidade constitui infrao nas alneas c, d e e
do art. 27 do Decreto-Lei n 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicvel, ao
Cdigo de tica Profissional do Contabilista.
QUADRO COMPARATIVO CVM/CFC/CPC
PRICPIOS E POSTULADOS CONTBEIS CVM CFC CPC
ENTIDADE SIM SIM NOCONTINUIDADE SIM SIM SIM
OPORTUNIDADE NO SIM NO
REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL NO SIM NO
ATUALIZAO MONETRIA NO SIM NO
COMPETNCIA NO SIM SIM
PRUDNCIA NO SIM SIM
ATIVO E FORMA DE AVALIAO
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Ativo o conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. So os itens"positivos" do patrimnio; trazem benefcios, proporcionam ganho para empresa. Osprincipais exemplos de ativos so, estoque, estoque, mquinas, prdio, gado,duplicatas a receber, ttulo a receber etc.
O Ativo composto por bens e diretos a receber, os principais requisitos paraclassificar um ativo so os descritos conforme abaixo.
Ser um bem de direito, algo que a empresa tem a receber de outraempresa ou pessoa;
Ser de propriedade da Empresa; Ser mensurvel monetariamente Dever gerar benefcios presentes para entidade.
Ativo Intangvel
Ativos intangveis so aqueles que no tm existncia fsica. Como exemplos
de intangveis, os direitos de explorao de servios pblicos mediante concesso ou
permisso do Poder Pblico, marcas e patentes, softwares e o fundo de comrcio
adquirido. O Ativo Intangvel trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado,
que, a partir da vigncia daLei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a
contar apenas com bens corpreos de uso permanente. Deve ser ressaltado que, para
as companhias abertas, a existncia desse subgrupo Intangvel j se encontra
regulada pela Deliberao CVM n 488/05. Mensalmente deve ser contabilizada aamortizao desses bens, em conta redutora especfica.
Ativos intangveis frequentemente demandam gastos das empresas. Todavia,
para serem reconhecidos como ativo intangvel, estes ativos precisam atender aos
critrios de identificao, de controle e da existncia de benefcios econmicos futuros
e caso os gastos no atendam todos esses critrios, devero ser lanados como
despesa quando incorridos.
Passivo
Passivo so as obrigaes exigveisda empresa, ou seja, as dvidas que
sero cobradas, reclamadas a partir da data do seu vencimento. denominado
tambmpassivo exigvel, dvidas com terceiros, recursos de terceiros, ou capital de
terceiros. O passivo exigvel evidencia o endividamento da empresa; o seu
crescimento de forma desmedida pode levar a empresa concordata ou at falncia.
Fazem parte do passivo: fornecedores, funcionrios etc.
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htmhttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htmhttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htmhttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm7/30/2019 ATPS Economia - Anhaguera
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Outro elemento de classificao do passivo o Patrimnio Liquido, que so os
valores que os scios ou grupo usam para investir na Empresa, com o intuito de
conseguir lucro e manter a empresa funcionando. Toda empresa necessita de uma
quantia inicial de recursos (normalmente dinheiro) para efetuar suas primeiras
aquisies, seus primeiros pagamentos etc.
Os proprietrios, ento, concedem suas poupanas com o objetivo de
proporcionar empresa os meios necessrios ao incio do negcio. Essa quantia
inicial concedida pelos proprietrios denomina-se, contbilmente, capital social , que
poder ser aumentado a qualquer momento. Dessa forma, a empresa, pessoa jurdica,
fica devendo (obrigao) para seus proprietrios, que, por lei, no podem exigir (para
no extinguir a empresa) seu dinheiro de volta, enquanto a empresa estiver em
funcionamento (continuidade).
Por isso, o patrimnio conhecido como obrigao no exigvel ( que no se
pode reclamar, cobrar, exigir de volta. Se os proprietrios quiserem retirar-se da
sociedade, devem vender sua participao no capital para outras pessoas, sem
envolverem a empresa. Pelo fato de os proprietrios no terem direito de reclamar seu
dinheiro aplicado na empresa, enquanto esta estiver em processo de continuidade, no
mundo financeiro, o patrimnio lquido denominado de recurso prprio ou capital
prprio, ou seja, recursos que pertencem prpria empresa at a sua extino. Noencerramento da empresa os recursos seriam devolvidos aos proprietrios.
As Contas de Reservas
As principais contas de reversas so reserva legal; reservas estaturias; reservaspara contingncias; reservas de lucros a realizar; reservas de lucros para expanso; ereserva especial para dividendo obrigatrio no distribudo.
Reserva Legal
Essa reserva existe para da proteo ao credor e dever ser constituda com adestinao de 5%, at no mximo 20%, do lucro lquido do exerccio. Sua utilizaoest limitada a compensao de prejuzos e ao aumento de capital social.
Reservas Estaturias
Em Assembleias Geral Ordinria (AGO) ou Assembleia Geral Extraordinria(AGE) dos acionistas, ser decidido o destino do lucro da empresa, sendo parteencaminhado a essa reserva segundo os estatutos da sociedade.
Reserva para Contingncia
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Parte dos lucros sero destinados eventuais contingncias contra a empresacomo: aes judiciais, interperes, catstrofes, etc
Reservas de Lucros a Realizas
Esta reserva tem como objetivo evidenciar a parcela de lucros no realizadafinanceiramente, apesar realizada contbil e economicamente.
Reverso da Reserva de Lucros a Realizar
Na medida que acontecer a realizao financeira os valores devero sertransferidos para lucros ou prejuzos acumulados, e entraro nos clculos dosdividendos.
Reserva de Lucros para Expanso (Reteno de Lucros)
Caso a inteno da sociedade seja investir, ento poder reter parte dos lucroso exerccio e desvia-lo para a reserva de Lucros para Expanso.
Reserva Especial para Dividendo Obrigatrio no Distribudo
Esta reserva dever ser criada sempre que a empresa tiver dividendoobrigatrio, mas no tiver condies financeiras para sua quitao.
Reserva de Lucro Benefcios Fiscais
Conforme a Lei n 7.450 de 23-12-85 isenta as vendas de imveis do ativoimobilizado.
Reserva Especial (Correo Monetria Complementar e Correo Especial)
A sistemtica para essa reserva est contida na Instituio CVM n 189 em seuartigo 1, onde estabelece os critrios para transferncia dos valores registrado emreserva de reavaliao, quando referentes correo monetria complementar e acorreo monetria especial definida na Lei n 8.200/91.
Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas
1) Receitas
Definies:
Receitas so aumentos de ativos que durante um perodo, proveniente de
entrega ou produo de mercadorias, prestao de servios ou outras atividades que
constituem as operaes centrais ou principais da instituio.
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Caractersticas bsicas da receita
Relacionada produo de bens e servios: Embora possa ser estimada pela
entidade, seu valor final deve ser validado pelo mercado Ligada a certo perodo de
tempo. O esforo para produzir receita provoca direta ou indiretamente, despesas.
Reconhecimento de receitas
Uma receita deve ser reconhecida quando:
- A maior parte do esforo de obteno da receita j ocorreu
- Existe um preo de mercado que a valide
- Os custos e despesas associados so estimveis
- Existe a certeza probabilstica da realizao da receita
Normalmente uma receita reconhecida no momento da transferncia dos
bens ou produtos ou da prestao de servios para os clientes, porm, existem
excees:
- Reconhecimento da receita proporcionalmente ao decurso do tempo
- Reconhecimento da receita em funo de valorao dos estoques (antes da
transferncia)
- Reconhecimento da receita decorrente de produtos ou servios de longo prazo de
maturao ou produo
- Reconhecimento da receita aps o ponto de transferncia (aps a venda)
Despesas
Sadas ou outros usos de ativos ou ocorrncias de passivos (ou ambos) para a
entrega ou produo de bens, a prestao de servios, ou a execuo de outras
atividades que representam as operaes principais em andamento da entidade.
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Mensurao de despesas
As despesas podem ser mensuradas pelos preos (custos) histricos
(originais) ou pelos preos (custos) correntes (de reposio)
Mensurao despesas preos histricos
- Representam os pagamentos efetuados pela empresa
- No representam uma medida relevante dos bens e servios utilizados
- No permitem uma separao entre a atividade operacional e ganhos e perdas
decorrentes de variaes de preos
Mensurao despesas preos correntes
Se as receitas so medidas em termos correntes, nada mais lgico que medir
as despesas tambm em termos correntes. Pode inexistir um preo corrente
disponvel para o mesmo tipo de bens ou servios anteriormente adquiridos, ou talvez
no seja possvel obter uma medida verificvel de tal preo.
Fica possibilitado distinguir o lucro corrente da transao dos ganhos ou perdas
resultantes da posse de ativos antes de sua utilizao. Pode representar o custo de
oportunidade de utilizao de ativos especficos da entidade.
Reconhecimento de despesas
Uma despesa reconhecida quando os bens ou servios so consumidos no
processo de obteno de receitas. A despesa deve ser reconhecida no exerccio em
que a receita correspondente reconhecida (processo de vinculao)
Ganhos :
Eventos favorveis no diretamente relacionados com a produo normal de
receitas das empresas.
Reconhecimento dos ganhos
Um ganho somente poder ser reconhecido quando no for mais possvel
estorn-lo
7/30/2019 ATPS Economia - Anhaguera
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Tratamento das doaes
Uma doao pode configurar-se como patrimnio ou como ganho (DRE). A
grande maioria das doaes refora o patrimnio das entidades, entretanto, podem
ocorrer aquelas que reforam os rendimentos da entidade, nesse caso, tratado comoganho.
Perdas
Expiraes de valores no relatados para as operaes normais de algum
perodo. Resultam de eventos que no so recorrentes ou antecipados como
necessrios no processo de produo de receitas.
Caractersticas das perdas
- No so associadas s receitas;
- No associadas com outros exerccios;
- Decorrem de eventos imprevisveis.
Reconhecimento de perdas
As perdas devem ser reconhecidas no perodo em que se torna claro que
determinado ativo deixar de contribuir com a gerao de benefcios futuros para a
entidade.