Atps Lingua Brasileira Libras

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    Universidade AnhangueraUNIDERP

    Centro de Educao a Distncia

    ATPSLngua Brasileira de Sinais (Libras)

    Disciplina: PEDAGOGIA

    Tutor presencial:Prof. Sandra Rosa Silva

    Tutor distncia: Priscila dos Santos Beck

    ngela Mara Silvrio - RA 369681email:[email protected]

    Eliene Pereira dos SantosRA e-mail: [email protected]

    GesebelWagemacherRA 378193 email: [email protected]

    Ktia Maria dos SantosRA 387732email:[email protected]

    Maria Tereza Nascimento Rodrigues PascoalRA 365682

    Email: [email protected]

    DATA: 15/11/2012 VITORIA,ES

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    SUMARIO

    01. Introduo

    02.Temtica da surdez em seu aspecto mdico, culturale social, e sobre libras e a culturasurda em seusaspetos

    03. Plano de Aula Estaes do Ano

    04. Atividades pedaggicas para os alunos surdos e/oualunos com deficincia auditiva, de

    acordo com a sua realidade de atuao

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    01.TEMTICA DA SURDEZ EM SEU ASPECTO MDICO, CULTURALE

    SOCIAL, E SOBRE LIBRAS E A CULTURA SURDA EM SEUS ASPECTOS.

    EDUCAO PARA SURDOS, PARA TODOS

    Marcos terico e mudanas de paradigmas

    Na dcada de oitenta, iniciamos as discusses sobre bilingismo e educaobilnge parasurdos, aqui no Brasil, utilizando a expresso de s (1998), poderamos dizer que realizamosuma virada lingstica, uma vez que foram lingistas, professores e estudantes de letras

    (graduandos e ps-graduandos) que introduziram novos paradigmas para a educao de surdos,com s maisculo, j que os surdos deixaram de ser rotulados de das, e passaram a ser

    considerados estrangeiros em seus prprio pas, minoria lingstica que possua sua prpria

    lngua , a lscb, e se assumiram como membros de uma cultura, felipe (1988 e 1989). Ascomunidades surdas, felipe (1988), felipe et al (1991), por identificao, luta, transgresso,libertao, rapidamente acataram esses paradigmas e tambm levantaram a bandeira pelaeducao bilnge, tornando-se seus defensores, exigindo mudanas educacionais e aoficializao da libras, felipe (1993), corde (1996).o embate entre oralismo, comunicao total eeducao bilnge percorria por todo o brasil. Eventos acadmicos, trabalhos acadmicos,monografias, dissertaes e teses apresentavam propostas e experincias. O deafpower comeoua se insurgir, como nos estados unidos. Os surdos comearam a se interessar em pesquisar sualngua, ensin-la de maneira mais pedaggica, a fazer teatro e poesia em libras, a assumiremsala de aula, como instrutores, monitores e professores, comearam a exigir mudanas,intrpretes, legenda para noticirios e outros programas de televiso, atravs do closedcaption,telefonia para surdos (tdd), comearam a apresentar trabalhos e debater, em eventos, novasalternativas para a educao de surdos, inclusive alfabetizao em libras, atravs do signwriting

    (stumpf, 1998; www.signwrinting.org). Todas essas iniciativas e conquistas culminaram nodocumento a educao que ns surdos queremos, entregue ao mec e a outros rgos pblicose instituies, para ser considerado, quando da elaborao das diretrizes nacionais para a

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    todos os portadores de necessidades especiais devem receber o apoio quenecessitam dentrodas estruturas comuns de educao, sade, emprego e servios sociais

    (naesunidas,199626). O termo equiparao de oportunidades significa o processo atravs

    do qual os diversos sistemas da sociedade e ambiente, tais como servios, atividades,informaes e documentao, so tornados disponveis para todos, particularmente para pessoascom deficincia. (naes unidas, 1996 24)os professores, as comunidades surdas e asacademias foram atropeladas em seu processo de reflexo e concepo de uma escola parasurdos e novos embates comearam: parece que um neo-oralismo, sob a forma de umouvintismo crtico (gladis,1998a), est ressurgindo no discurso da incluso que ir resgatar anormalidade, ou seja:1. Aceita-se programas bilnges transitrios, que iniciando com a libras,gradualmente substituir essa lngua pela lngua portuguesa. Esse bilingismo fraco, levar aomonolingismo, da, antes haver um bilngismodiglssico: os alunos surdos ficaro em classede ouvintes, sendo que a lngua de maior prestgio ser a da professora e dos alunos ouvintes.Os surdos, embora possam receber a traduo simultnea do ensinado que estiver

    acontecendo em sala de aula, ter que estudar em portugus e fazer suas provas nessa lngua.Assim, iro aprender a lngua portuguesa e no sero mais discriminados. Mas a ningum se

    pede que mude de sexo ou de cor para no ser discriminado. Que sentido tem, ento, pedir aalgum que mude de lngua? (dangelis, 1998;)2. Ser resgatada a identidade ouvinte, como

    modelo para a escolarizao, j que sendo a libras utilizada apenas como instrumento, pelointrprete, a relao do sujeito com a lngua no vai fazer mais diferena, da tambm a relaodo surdo com sua lngua no vai ser um fator determinante, uma possibilidade de ele vir aassumir uma posio discursiva que no se reduza mera reproduo, no permitindo tambminterferir, modificar, produzir e criar o novo.3. A autoridade do professor poder ser garantida,

    que estava fragilizada ao ter que assumir sua deficincia em libras e ter que dividir seu espaocom surdos que se dizem professores. 4. Aceita-se a diversidade que levar a homogenizao:os ouvintes e os surdos tero o mesmo currculo. E sua histria social e poltica, sua lngua,cultura e literatura? E os professores surdos?5. A preocupao continua a ser somente com aescolarizao e no com a educao;6. Mas o surdo ter direito a intrprete na sala de aula!!Educao para surdos, para todos.assim, a educao para surdos no pode se resumir a umaescolarizao repassada por um intrprete que, segundo lacerda (2000:60) em seu ato deinterpretar realiza um processo cognitivo pelo qual se trocam mensagens de uma lngua e outra,sejam elas orais ou sinalizadas, mas que o intrprete no poder ultrapassar essa fronteira semtransgride o seu papel atuando efetivamente como educador.da, esse modelo radical de

    incluso, em nome do mec, que est sendo imposto pelas seducs (fechamento das classesespeciais, surdos em classes regular sem saber libras ou portugus; professores insatisfeitos econfusos por no saberem como lidar com surdos em classe regular; sala de apoio com

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    professores despreparados, entre outros problemas), no vai ajudar em nada o surdo porque nobasta ele ter o direito de se matricular em uma escola, precisa tambm ter o direito depermanecer nela. Essa escola precisa estar preparada para uma educao de qualidadefinalizando, podemos concluir que os novos embates e debates, agora, luz de uma escolainclusiva que pressupe uma sociedade inclusiva, no podero mais ficar em dualismosmaniquestas: ouvintes x surdos, ensino regular x ensino especial, escola de surdos x escola deouvintes, que subjazem uma ideologia conservadora. O debate agora ser em torno de um novo

    paradigma: uma escola para surdos e para todos, porque nessa escola, como gadotti (1989)afirma a tarefa da educao ser a tarefa essencialmente ligada formao da conscincia

    crtica. Quero dizer que identificaremos educar com conscientizar. O papel da conscientizaode que nos fala paulo freire essa decifrao do mundo, dificultada pela ideologia; esse ir

    alm das aparncias, atrs das mscaras e das iluses, pagando o preo da crtica, da luta, da

    busca, da transgresso, da desobedincia, enfim, da libertao.

    (freire, 1995 e 2000) tanya a. Felipe

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    03. Atividades pedaggicas para os alunos Surdos e/ouAlunos com deficinciaauditiva, de acordo com a sua realidade de atuao

    Sou professor(a) de uma sala de aula regular que tem um aluno surdo/deficienteauditivo usurio de Libras..

    PLANO DE AULA

    Tema:As Estaes do ano -UMA PEA TEATRALSerie: 1 ano

    OBJETIVO: Compreender atravs de uma pecinha teatral vestindo de personagens:

    - (AS FLORES)representar A PRIMAVERA

    -(O SOL)representar O VERO

    -(AS FRUTAS)representar O OUTONO

    -(A NEVE)representar O INVERNO.CONTEUDOS: formas de gravuras de representao das estaes do ano e com encenaopara memorizao do assunto desenvolvendo a criatividade na expresso corporal.

    DESENVOLVIMENTO:

    - Cada aluno representara um personagem e imitar atravs da mimica quem eo que representa tal estao.

    PROCEDIMENTOS:

    -Ser feito as vestimentas e desenho caracterizando a estao de acordo com opersonagem que ser representada pelos alunos.

    -Todos devero apresentar a pea fazendo os gestos das estaes com seus personagens

    RECURSO:

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    SOL FRUTAS NEVEFLOR

    PRIMAVERA VERO OUTONO INVERNO

    AVALIAO: Ter a capacidade de compreenso, reconhecimento, apontando comoocorre o fenmeno das estaes do ano atravs da apresentao dos personagens.Observando a criatividade de expresso corporal atravs da mimica mostrando o

    entendimento do assunto apresentado.

    O Que Lngua Brasileira de Sinais?

    A Lngua Brasileira de Sinais - Libras e a Lngua Portuguesa so as lnguas quepermeiam educao de surdos e se situam politicamente enquanto direito.A aquisiodos conhecimentos em lngua de sinais uma das formas de garantir a aquisio daleitura e escrita da lngua portuguesa pela criana surda. O ensino da lngua de sinais e oensino de portugus, de forma consciente, um modo de promover oProcessoeducativo. O Portugus a lngua oficial do Pas, uma segunda lngua para pessoassurdas o que exige um processo formal para sua aprendizagem. Conhea LIBRAS -ALFABETO MANUAL E NMEROS.Comente: O que voc conhece sobre a Lnguade Sinais?

    Vocabulrio

    Trata-se de um material que aborda a forma bilnge de efetivar a alfabetizao decrianas com surdez, podendo colaborar com a formao continuada de professores, deforma a melhorar a qualidade da educao.Provocar nos alunos o interesse pelo tema daleitura por meio de uma discusso prvia do assunto, ou de um estmulo visual sobre omesmo, ou por meio de uma brincadeira ou atividade que os conduza ao tema podefacilitar a compreenso do texto.As atividades podem ser utilizadas desde o incio do

    http://www.libras.org.br/Thumbnails/FrameSet.htmhttp://www.libras.org.br/Thumbnails/FrameSet.htmhttp://www.libras.org.br/Thumbnails/FrameSet.htmhttp://www.libras.org.br/Thumbnails/FrameSet.htm
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    processo de aquisio da leitura e escrita, ou seja, com aquelas crianas que ainda notiveram nenhum contato com o portugus, at o final das sries iniciais, em que acriana j se encontra alfabetizada.Nesse sentido, h processos em que ocorre a traduodos conhecimentos adquiridos na lngua de sinais, dos conceitos, dos pensamentos e dasidias para o portugus.O ensino do portugus pressupe a aquisio da lngua de sinais

    brasileira a lngua da criana surda. A lngua de sinais tambm apresenta um papelfundamental no processo de ensino-aprendizagem do portugus. A idia no simplesmente uma transferncia de conhecimentos da primeira lngua para a segundalngua, mas sim um processo paralelo de aquisio e aprendizagem em que cada lnguaapresenta seus papis e valores sociais representados.A libras e a sua importncia no

    processo de alfabetizao em lngua portuguesa.LIBRAS:DICIONRIO DA LNGUABRASILEIRA DE SINAIS

    COMENTE: Como ensinar em sala de aula os alunos de uma forma que eles

    aprendem?Recursos: Considerando o ensino da lngua portuguesa escrita para crianassurdas, h dois recursos muito importantes a serem usados em sala de aula: o relato deestrias e a produo de literatura infantil em sinais. O relato de estrias inclui produoespontnea das crianas e a do professor, bem como, a produo de estrias existentes;

    portanto, de literatura infantil.Como o surdo se expressa para comunicar sua lnguamaterna?A lngua de sinais uma lngua espacial-visual e existem muitas formas criativas deexplora-las. Configuraes de mo, movimentos, expresses faciais gramaticais,localizaes, movimentos do corpo, espao de sinalizao, classificadores so algunsdos recursos discursivos que tal lngua oferece para serem explorados durante odesenvolvimento da criana surda e que devem ser explorados para um processo dealfabetizao com xito.-estabelecimento do olhar explorao das configuraes demos- explorao dos movimentos dos sinais (movimentos internos e externos, ou seja,movimentos do prprio sinal e movimentos de relaes gramaticais no espao)- utilizao de sinais com uma mo, duas mos com movimentos simtricos, duas moscom movimentos no simtricos, duas mos com diferentes configuraes de mos.- uso de expresses no manuais gramaticalizadas (interrogativas, topicalizao, focus enegao)explorao das diferentes funes do apontar- utilizao de classificadores comconfiguraes de mos apropriadas (incluem todas as relaes descritivas e

    http://www.acessobrasil.org.br/libras/http://www.acessobrasil.org.br/libras/http://www.acessobrasil.org.br/libras/http://www.acessobrasil.org.br/libras/
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    Alfabeto libras

    preposicionais estabelecidas atravs de classificadores, bem como, as formas de objetos,pessoas e aes e relaes entre eles, tais como, ao lado de, em cima de, contra, embaixo de, em, dentro de, fora de, atrs de, em frente de, etc.);-explorao das mudanasde perspectivas na produo de sinais-explorao do alfabeto manual- estabelecimentode relaes temporais atravs de marcao de tempo e de advrbios temporais (futuro,

    passado, no presente, ontem, semana passada, ms passado, ano passado, antes, hoje,agora, depois, amanh, na semana que vem, no prximo ms, etc.)-explorao daorientao da mo- especificao do tipo de ao, durao, intensidade e repetio(adjetivao, aspecto e marcao de plural)- jogos de perguntas e respostas observandoo uso dos itens lexicais e expresses no manuais correspondentes- utilizao defeedback (sinais manuais e no-manuais especficos de confirmao e negao, taiscomo, o sinal CERTO-CERTO, o sinal NO, os movimentos de cabea afirmando ounegando - explorao de relaes gramaticais mais complexas (relaes de comparao,

    tais como, isto e aquilo, isto ou aquilo, este melhor do que este, aquele melhor do queeste, este igual quele, este com aquele; relaes de condio, tais como, se isto entoaquilo; relaes de simultaneidade, por exemplo, enquanto isto acontece, aquilo estacontecendo; relaes de subordinao, como por exemplo, o fulano pensa que estafazendo tal coisa; aquele que tem isso, est fazendo aquilo) - estabelecimento dereferentes presentes e no presentes no discurso, bem como, o uso de pronominais pararetomada de tais referentes de forma consistente - explorao da produo artstica emsinais usando todos os recursos sintticos, morfolgicos, fonolgicos e semnticos

    prprios da LSB (tais recursos incluem, por exemplo os aspectos mencionados at

    ento). A proposta de tornar rica e ldica a explorao de tais aspectos da lngua desinais que tornam tal lngua um sistemalingsticocomplexo.www.ines.org.br/libras/index.htmComente: Como voc percebe aexpresso da lngua dos Surdos?

    http://www.ines.org.br/libras/index.htmhttp://www.ines.org.br/libras/index.htm
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    Metodologia:

    Desenvolvimento das atividades Obviamente que este processo de leitura deve estarimerso em objetivos pedaggicos claros no desenvolvimento das atividades. Estes soalguns dos objetivos a serem trabalhados pelo professor (em sinais):Desenvolver o uso

    de estratgias especficas para resoluo de problemas Exercitar o uso de jogos deinferncia Trabalhar com associaes Desenvolver as habilidades de discriminaovisual Explorar a comunicao espontnea Ampliar constantemente vocabulrio,Oferecer constantemente literatura impressa na escrita em sinaisProporcionar atividades para envolver a criana no processo de alfabetizao comoautora do prprio processo Comente: O que vocs acham sobre o ensino eaprendizagem para as criancas surdas? .Comente: Hoje, os professores esto capacitados

    para ensinar alunos surdos?

    Listar atividades possveis de serem oferecidas nas salas regulares que contemplem oaprendizado para o aluno deficiente auditivo

    EducaoInfantil para Surdos

    Este Blog tem o objetivo de mostrar a lngua de sinais. Apresentar de modo clarocomo o aluno surdo conhece e amplia o seu vocabulrio, atravs de uma lngua-visualespacial, porque atravs da lngua de sinais ele se alfabetiza tambm na lngua

    portuguesa.

    Alunos do Sesc Paraba visitam escola de surdos-mudos

    A Educao de Jovens e Adultos (EJA) do Sesc Paraba visitou na ltima tera-feira,8, aEscola de Audiocomunicao Demstenes Cunha Lima (EDAC), em Campina Grande,

    e presenteou cerca de 40 crianas com cestas com flores de jujubas que foramconfeccionadas durante as aulas de Artes. O momento foi resultado das oficinasrealizadas durante os meses de agosto e setembro. Atravs delas, os alunos tm ocontato com a teoria das vrias expresses artsticas alm da oportunidade de produzi-

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    las objetivando uma ao social.A EDAC atende mais de 200 crianas surdas-mudasdesde a Educao Infantil at o Ensino Mdio. A atividade importante por ser umtrabalho social, que auxilia, dinamiza e alegra a tarde das crianas. A escola, agora,

    est comeando a ser inserida em trabalhos sociais e para a gente fundamental essainterao com as crianas, afirmou a diretora da escola, Vernica Lima.Para a aluna

    Flvia ngelo Lima, que cursa o 1 ano do EJA, esta era uma realidade aindadesconhecida e realizar essa ao s a incentiva a participar das aulas e se conscientizar.Eu nunca tinha ido a uma escola que atende surdos e mudos e fiquei impressionada. Eu

    me senti sensibilizada, o que fazcom que o trabalho realizado se torne maisgratificante, afirmou.Mesmo com vrios trabalhos de incluso, muitas crianas e seusfamiliares se sentem isolados do convvio da sociedade. Para a senhora Avani Silva,me de Fernando Silva, de 19 anos e que surdo-mudo e tem paralisia cerebral, tardescom essa propiciam que eles se sintam importantes e lembrados, um momento diferentee raro, comemorou.Para conhecer mais sobre as atividades realizadas pelo EJA do Sesc

    em Campina Grande, basta entrar em contato com o setor atravs do telefone (83) 3341-5800 ou se dirigir at a unidade, que fica na Rua Gil Guedes, Santo Antnio,650

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    Melhor resposta - Escolhida por votaoPlano 1

    rea de conhecimento: Lngua Portuguesa

    Ano: 2 srie.

    Carga Horria: 1 aula

    Objetivos:

    Levar a criana a iniciar seu processo de leitura do mundo, comeando pelo que estmais prximo de seu lar. Ensinar as crianas os sinais que representam os objetos queexistem em uma casa.

    Contedo: Casa, Lar.

    Recursos:Cola;Encartes com sinais da temtica lar (prontos na folha de molde);Sulfite;Papel carto;Revistas;

    Tesoura.

    Procedimentos Didticos:Bingo de sinais

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    Ensine os sinais referentes ao tema lar, assim como o da prpria casa, mvel (mesa,

    cama, etc), eletrodomstico e objetos mais comuns. Repita os sinais vrias vezes,permitindo que as crianas aprendam realmente e brinque com os sinais para seapropriarem de conhecimento construdo.Recorte propagandas da revista relacionadasem ao tema junto com os alunos e cole no papel carto. Solicite aos alunos a

    confeccionar a cartela do bingo no papel sulfite formando trs quadrados na horizontal etrs na vertical.Entregue nove figuras para cada criana e guarde as suas noves figuras,sem repetio, em uma sacola. Certifique se todos os alunos possui o material paracomear ao bingo, sorteando assim uma cartela e executando quantas vezes foremnecessrias o sinal da figura que aparece na cartela.O professor determinar quantotempo para o aluno encontra a figura correspondente e col-la dentro do quadriculadoque escolheu na sua cartela. Quem conseguir completar primeiro uma fileira nahorizontal, vertical ou diagonal vence. No entanto deixar que os alunos conversem entresi para interagir para completar sua cartela.Ao concluir o jogo, ser trabalhada nocaderno a lista com a escrita das palavras que nomeiam as figuras que aparecem naatividade e outras que podem ser lanadas pelos aluno.

    Avaliao:A avaliao ser realizada de forma gradativa de acordo com a interao entre osalunos.

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    Plano 2

    rea de conhecimento: Cincias

    Ano: 2 ano

    Carga horria: 1 aula

    Objetivos:Viabilizar a comunicao sem barreiras entre surdos e ouvintes;Ensinar alguns sinais bsicos.

    Contedos: Meios de transportes e comunicao.

    Recursos Materiais:

    Cartas dos meios de transportes;Lpis de cor;Tesoura.

    Procedimentos Didticos:

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    Adivinhou?Ensine cada grupo de sinais de acordo com o campo semntico, como avio, caminho,carro, helicptero, barco, televiso, radio e telefone. Trabalhe as listas com a escritacoletiva e individual.Em seguida, solicite que os alunos criem jogos de adivinhao paratrabalhar o tema, como jogos da memria, domin e de ligar as palavras.

    Construa textos e substitua algumas palavras pela cartela com sinais. Os alunos deverodecifrar qual a palavra que deve ser colocada no lugar e, em seguida, fazer a reescritado texto. No lugar dos veculos ou meios de comunicao, devem constar cartelas desinais para serem decifradas. Todos devem reescrever a frase e formar os sinaiscorrespondentes.

    Avaliao:Avaliao ser realizada conforme a interao e participao dos alunos, viabilizando ocomunicao entre eles.

    Fonte(s):

    Tenta encontrar mais coisa na revista incluso. 3 anos atrs

    Gesto Escolar

    Gesto da aprendizagemFormao de professores

    Alunos surdos cantam, danam e interpretam na aula de Arte

    Trabalhar msica, dana e teatro com alunos surdos ainda raridade. Conhea trs

    exemplos de professores que fazem isso com qualidade

    Camila Monroe([email protected]). Colaborou Beatriz Vichessi, deGoinia

    http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/?gestao-escolar.gestao-da-aprendizagemhttp://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/?gestao-escolar.gestao-da-aprendizagemhttp://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/?gestao-escolar.gestao-da-aprendizagem.formacao-de-professoreshttp://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/?gestao-escolar.gestao-da-aprendizagem.formacao-de-professoresmailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/?gestao-escolar.gestao-da-aprendizagem.formacao-de-professoreshttp://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/?gestao-escolar.gestao-da-aprendizagemhttp://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/
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    TEATRO INCLUSIVONa EM

    Severino Travi, alunos ouvintes e surdos exibem-se em palcos de festivais e outrasescolas H muito tempo, se fala em incluso de crianas com deficincia nas escolas. Cenascomo a da foto acima, porm, continuam sendo raras. Trata-se de um grupo de teatro escolarque mistura alunos deficientes auditivos com ouvintes. Na EM Severino Travi, em Canela, a122 quilmetros de Porto Alegre, as atividades de Arte integram normalmente os surdos. Atrupe teatral j participou de vrios festivais, ganhou prmios e sempre muito aplaudida.

    Alm disso, a garotada tem uma fanfarra - e todos concordam que o contato com as diferentesexpresses artsticas ajuda a turma tambm nas outras disciplinas, sem falar na integraoentre os alunos. A Severino Travi, no entanto, ainda exceo. Mas, ainda que o nmero desurdos matriculados em escolas regulares venha aumentando (s nos ltimos dois anos, ocrescimento foi de 21%, segundo o Censo Escolar), os prprios especialistas tm dificuldadesem indicar boas experincias de ensino de Arte que incluam esse pblico especfico. Paraproduzir esta reportagem, por exemplo, NOVA ESCOLA entrou em contato com todas asSecretarias estaduais de Educao e com dezenas de municipais. Nenhuma delas conheciaboas escolas para indicar. Felizmente, h (sim) professores desenvolvendo bons trabalhos deArte que incluem crianas e jovens que sofrem, em algum grau, com a deficincia auditiva. E,como acontece com as outras disciplinas, os resultados so sempre muito animadores. Ossurdos esto mais habituados a gesticular e perceber emoes nos outros. Por isso, quandoconvocados a se expressar por meio de caras, bocas e movimentos do corpo, eles tiram deletra. "Para aproveitar melhor essa habilidade, essencial explorar linguagens diferentes", dizDaniela Alonso, especialista em incluso e selecionadora do Prmio Victor Civita - EducadorNota 10. "Para ficar no exemplo do teatro, possvel montar um espetculo falado naLinguagem Brasileira de Sinais (libras), trabalhar com mmica ou mesmo criar personagens queno falam, mas interagem com os outros." Basta lembrar que, antes de surgir a tecnologia quepermitiu criar filmes falados, todo mundo entendia o cinema mudo. Nas artes visuais, aaudio no costuma ser o sentido mais importante. E muita gente sabe que, para danar,basta sentir a vibrao da msica (e no preciso ouvir para sentir essa vibrao). Nestareportagem, voc vai conhecer as histrias de trs escolas que desenvolvem projetos dequalidade que incluem jovens surdos em atividades de teatro, dana e msica. Afinal, comoescreveu o russo Leon Tolsti (1828-1910), a Arte mesmo "um dos meios que unem oshomens

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    Boas formas de usar o intrprete nas aulas de teatro

    PROTAGONISTAS E COADJUVANTES

    Na EE Clarisse Fecury, em Rio Branco, alunos surdos participam normalmente dasclasses de Teatro do 5 ano. A garotada j fez peas sem dilogos, espetculos de dana,cenas usando libras e montagens com falas. "Explorar as possibilidades permite quetodos sejam protagonistas. Do contrrio, os surdos s interpretam papis coadjuvantes",diz Simone Arajo da Costa, a professora, que conta com a ajuda de uma

    intrprete.Simone Arajo da Costa, da EE Clarisse Fecury, em Rio Branco, conta com umaajuda especial em suas aulas de Teatro. Como ela tem quatro alunos surdos na turma de 5ano, a intrprete Jardilene Lopes participa de todas as atividades preparadas pela professora.Tudo o que Simone ensina, Jardilene traduz para libras. Assim, ela ajuda as crianas comdeficincia a acompanhar as tarefas, que so sempre diversificadas: peas tradicionais, outrass em linguagem de sinais e algumas com destaque para a dana. Tudo para permitir que osestudantes atuem em papis diferentes e conheam estilos diversos de encenar textos teatrais(leia mais na legenda da foto acima). Vale lembrar que foi s em 2005 que entrou em vigor alei que garante o direito de ter um intrprete na sala de aula. Mas outra mudana, dizem osespecialistas, tambm foi fundamental para aumentar a participao dos surdos nas escolasregulares. "As famlias esto mais conscientes sobre as possibilidades dos filhos. Essa mudanade postura foi a grande responsvel pelo aumento do nmero de matrculas", diz Maria SlviaCrnio, coordenadora de um grupo de teatro com surdos e docente do curso deFonoaudiologia da Universidade de So Paulo (USP). "Ser participante de uma manifestaoartstica melhora muito a viso que o aluno tem de si prprio. No palco, ele est no centro e sesente ainda mais integrado", completa. No dia a dia, h outros benefcios importantes. Oteatro auxilia tambm no aprendizado da Lngua Portuguesa. "A leitura das peas melhora aescrita e ajuda a entender as regras gramaticais, a ampliar o repertrio cultural e adesenvolver a oralizao daqueles que conseguem falar", destaca Maria Slvia. Em Rio Branco,todos tm muito contato com a lngua escrita: ao apreciar montagens em vdeo, acompanhamas histrias com legendas e, ao ler textos teatrais, aprendem a importncia da pontuao paratransmitir as ideias - como no existem pontuao e entonao em libras, aprender oportugus formal no to simples para os deficientes auditivos. Ensinar msica para surdospode parecer muito difcil. Mas basta lembrar que Beethoven (1770-1827) se tornou um gniodo cenrio erudito depois que perdeu a audio. Por no ouvirem, os surdos tm os outrossentidos mais aguados, o que lhes permite, por exemplo, captar com relativa facilidade asoscilaes geradas pelas ondas sonoras. por isso que eles conseguem notar a aproximao

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    de uma pessoa. E essa vibrao a chave para atividades com instrumentos em classe.

    A EM Severino Travi, citada no incio desta reportagem, faz isso h algum tempo com agarotada de 5 ano. O professor Rogrio Heurich tambm o maestro da fanfarra da escola,que conta com a participao de vrios estudantes deficientes auditivos - quase todos eles

    tocam instrumentos de percusso. No incio, os gestos usados para reger se confundiam comos sinais de libras. Junto com o intrprete da escola, ele bolou um jeito diferente de reger eacabou com os problemas de comunicao (leia mais na legenda da foto da pgina seguinte)."A surdez no uma barreira. Como esses meninos so mais sensveis s vibraes sonoras,conseguem grande preciso na hora de usar a fora", explica Rogrio.

    NOVAS FORMAS DE COMUNICAO

    Explorando as imagens para danar

    IMAGENS QUE VIRAM MOVIMENTO

    Primeiro, foram selecionadas imagens que inspiravam movimentos. Em seguida, osestudantes montaram uma sequncia. Assim, as meninas surdas do CE Colemar Natal eSilva, em Goinia, acompanharam as aulas de dana. "Os alunos podem inventar

    passos, analisar movimentos e pensar sobre o contedo, em vez de s copiar acoreografia", diz a professora Ana Paula Ruggiero.Na dana, a oscilao do som tambmtem papel importante. A vibrao da msica ajuda a marcar o ritmo - assim como o sapateadoou a marcao num tambor. Mas h vrias outras formas de trabalhar coreografias em classe."Luzes permitem indicar tempos no espetculo", lembra Ana Paula Ruggiero, do CE Colemar

    Natal e Silva, em Goinia. Ela conta que, no comeo, sofreu para se comunicar com os alunossurdos do 5 ano, pois eles confundiam os sinais de libras com movimentos que a professoraqueria ensinar. A soluo encontrada por Ana Paula foi explorar o sentido da viso. Em vez departir diretamente para exerccios corporais, ela utilizou algumas aulas para trabalhar com

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    imagens que remetem a movimentos, escolhidas pelos prprios alunos (leia mais na legendada foto da pgina esquerda). Ao combinar com eles o que cada ilustrao queria dizer, nocontexto da montagem que o grupo estava fazendo, ficou mais fcil para todos. Em vez degesticular, a professora espalhou os desenhos pelas paredes da sala, o que permitiu que amoada seguisse os passos da coreografia ensaiada em conjunto. "Pegar a foto de uma

    bailarina em cena e fazer com que os alunos apenas copiem no aproveita o poder de criaoque eles tm. At figuras abstratas podem ser trabalhadas com a turma desde que o professoratribua um sentido s imagens e avance nessa aprendizagem", afirma Lcia Reily, especialistaem Arte na Educao Especial da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior deSo Paulo. Como voc viu aqui, incluir crianas e jovens com deficincia auditiva trazvantagens para todos. Os surdos, que muitas vezes se fecham num grupo (pela dificuldade dese comunicar), passam a se integrar mais. J os ouvintes tm acesso linguagem de sinais, oque facilita o contato com os colegas. Nas aulas de Arte, que naturalmente favorecem astrocas, esse interesse em compreender o outro aumenta. Os professores entrevistados contamque os surdos ficam mais sociveis e, ao descobrir novas formas de se expressar, passam a seinteressar mais pelas outras disciplinas tambm.

    ConclusoConclumos que as crianas surdas tem a necessidade de visualizar os sinais paraaprender escrita, porm para as crianas surdas o contato com computador ajuda estacompreenso vez que preciso material concreto.Os sinais e desenho so basicamente asubstituio da audio, fazendo o visual indispensvel para uma aprendizagemslida.Que a sociedade, tanto a famlia, entidades e escolas devem estar conscientesdeque a lngua de sinais e uma forma de expresso para os surdose mudos que fazem

    parte de uma sociedade que vivem uma relao de comunicao do individuo com ooutro individuo. E a deficincia auditiva no e um fator queimpea o individuo noviver normalmente em grupos onde a maior partefalam, ouvem e interagem livrementeentre sim.Pois o individuo surdo tem o seu aparelho auditivo que poder ser ouvido eentendido sob outro prisma pela lngua de sinais atravs do contato visual das coisasque o cerca.

    Bibliografia:CONTATOSCE Colemar Natal e Silva, tel. (62) 3212-5580DanielaAlonsoEE Clarisse Fecury, tel. (68) 3221-0331 EM Severino Travi, tel. (54) 32823435 Laboratrio de Leitura e Escrita da Fonoaudiologia da USP, Lcia Reily

    BIBLIOGRAFIACidadania, Surdez e Linguagem, Ivani Rodrigues Silva,SamiraKauchakje e Zilda Maria Gesueli (orgs.), 248 pgs., Ed. Plexus, tel. (11) 3865-9890, 51,90 reais

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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