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ATPS: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS GERENCIAMENTO ESTRÁTEGICO DE CUSTOS 1

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ATPS: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

GERENCIAMENTO ESTRÁTEGICO DE CUSTOS

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ETAPA 1

Conceitos e terminologias de custos, Despesas, perdas

Custos– é o gasto efetuado em um bem ou serviço que é utilizado na produção de outros bens

ou serviços ou revendido com lucro, que a empresa realiza com o objetivo de por o seu

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produto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir com

o seu serviço contratado. Ex.: Matéria-prima de um produto, energia elétrica na produção de

bens e serviços etc.

Gastos é o valor arcado pela entidade para obter um produto ou serviço, representado pela

entrega ou promessa de entrega de algum ativo (dinheiro, bens, sob a ótica contábil são

sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm que

arcar a fim de atingir seus objetivos, a obtenção direta de um produto ou serviço (como uma

matéria prima ou um serviço terceirizado dentro da empresa ou utilizados na obtenção de

outros bens ou serviços a serem respectivamente fornecidos ou prestados (como,

respectivamente, um processo sobre um conjunto de matérias primas visando obter

determinado produto para venda ou um processo próprio terceirizado de uma etapa de

produção). Ex.: Gastos com mercadorias, gastos com pessoal etc. é o gasto necessário para a

obtenção de receita.

Classificação de custos: custos diretos, custos fixos e variáveis.

Custos Fixos: São os custos incorridos para se fabricar o produto (bem ou serviço), embora

tenham um valor total que não se altera com a variação da quantidade de bens ou serviços

produzidos, seu valor unitário se altera de forma inversamente proporcional à alteração da

quantidade produzida. Ex.: O pagamento de aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da

fábrica etc.

Custos Variáveis: – São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade

produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica

em uma redução dos custos em bases unitárias possuem um valor que não se altera com

alterações nas quantidades produzidas, porém, cujos valores totais variam em relação direta

com a variação das quantidades produzidas. Ex.: Matéria prima , mão de obra, energia elétrica

da fábrica etc.

Custos Totais: é a soma de Custos Variáveis mais Custos Fixos, representado pela formula

CT=CF+CV.

Custos Diretos: – São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do

produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por

exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável.

Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos

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vários produtos os custos suscetíveis de serem identificados com os bens ou serviços

resultantes, ou seja, têm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidas.

Custos Diretos  é aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de

obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo

de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um

produto, linhas de produto, centro de custo ou departamento, são aqueles diretamente

incluídos no cálculo dos produtos.

 Exemplos de custos diretos: embalagens, materiais de consumo, mão de obra, matérias-

primas usados na fabricação do produto, mão de obra direta,

serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços. 

Custos Indiretos: é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou

função de custo no momento de sua ocorrência. Custos indiretos todos os outros custos que

dependem da adoção de algum critério de rateio para sua atribuição à produção. É o custo que

não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é rateado ou alocado

com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica cada

produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode, então, ser rateada pelos

produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número

de horas de mão de obra. No jargão da contabilidade brasileira eles são chamados de CIF, de

Custos Indiretos de Fabricação. Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais

mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão

de obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia, com

base em horas/máquinas utilizadas, etc. 

Exemplos: 

1. Mão de obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas

indústrias ou prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou

serviço executado, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade, etc. 

2. Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou

cujo relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas etc.  

3. Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de

prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc. 

Exemplos de custos indiretos: Energia elétrica da fábrica, água consumida na fábrica,

lubrificantes das máquinas, salários dos supervisores ou gerentes da fábrica etc.

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Despesa: São bens ou serviços consumidos para se auferir receitas. O dinheiro (ativo) é

consumido ao se pagar os salários dos empregados. As Despesas são gastos que não se

identificam com o processo de transformação ou produção dos bens e produtos.

As despesas estão relacionadas aos valores gastos com a estrutura administrativa e comercial

da empresa. Ex: aluguel, salários e encargos, pró-labore, telefone, propaganda, impostos,

comissões de vendedores, despesas financeiras etc. Elas ainda são classificadas em fixas e

variáveis, sendo as fixas aquelas cujo valor a ser pago não depende do volume, ou do valor

das vendas, enquanto que as variáveis são aquelas cujo valor a ser pago está diretamente

relacionado ao valor vendido.

Uma diferença básica para a despesa é que "custo" traz um retorno financeiro e pertence à

atividade-fim, pela qual a entidade foi criada (determinada no seu Contrato Social, na cláusula

Do Objeto). Já despesa é um gasto com a atividade- meio e não gera retorno financeiro,

apenas propicia certo "conforto" ou funcionalidade ao ambiente empresarial.

Perdas Normais: são perdas decorrentes do processo produtivo. Exemplo: no corte de uma

espuma pode ocorrer de se perder pedaços que é inevitável. São perdas possíveis de serem

previstas, portanto, devem ser incluídas no custo de produção.

Perdas Anormais: são perdas que não são possíveis de se prever antecipadamente. Seus

valores deverão ser lançados como perda do período no sistêmica de resultados. Exemplos:

greves, inundações etc.

Investimento: É o gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a

períodos futuros. Exemplo: Aquisição de Máquinas; Vesicular; Móveis e Utensílios e

Manutenção de Máquinas com valores representativos.

Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.

Ativo   Passivo  

Ativo Circulante R$  530.000,00 Passivo Circulante R$  200.000,00

Disponibilidade R$     250.000,00 Fornecedores R$     140.000,00

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Contas a receber R$     180.000,00 Salários a pagar R$       60.000,00

Estoques R$     100.000,00 Passivo Não Circulante R$ 250.000,00

Ativo Não

Circulante

R$  270.000,00 Fornecedores R$     250.000,00

Contas a receber R$      80.000,00 Patrimônio Líquido R$     350.000,00

Imobilizado R$     190.000,00 Capital R$     350.000,00

Total do Ativo R$  800.000,00 Total Passivo + PL R$  800.000,00

Produto Preço de venda Preço

Caneta Azul R$  0,85 450.500,00

Caneta Vermelha R$  1,00 200.000,00

Componentes

Caneta Azul 01 tubo acrílico R$  0,20

Tampa frontal R$  0,10

Tampa trazeira R$ 0,05

Carga R$  0,18

Embalagem R$  0,02

Custo Unitário R$  0,55

 

Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$  0,20

Tampa frontal R$  0,10

Tampa trazeira R$  0,05

Carga R$  0,23

Embalagem R$ 0,02

  Custo Unitário R$  0,60

Mod: mão de obra direta. É aquela mão de obra diretamente relacionada a fabricação do

produto, por exemplo, a mão de obra do operário fabricando um produto. 

Impostos sobre vendas: 27,5%

Alem dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:

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Salários de mão de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ mês

Salários e comissões dos vendedores R$ 15.000,00 / mês

Salários administrativos e Pro –

labore R$ 20.000,00 / mês

Sabe-se que são vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000

unidades de caneta azul/mês

DRE

RECEITA BRUTA R$ 650.500,00

( - )Impostos (R$ 178.887,50)

RECEITA LÍQUIDA R$ 471.612,50

   

( - )CMV (R$ 416.000,00)

   

LUCRO BRUTO R$ 55.612,50

   

DESPESAS  

Despesas Administrativas (R$ 20.000,00)

Despesas com Vendas (R$ 15.000,00)

LAIR R$ 20.612,50

CUSTO DE PRODUÇÃO

CANETA AZUL  

MATERIA PRIMA R$ 291.500,00

MOD R$ 2.801,89,

DESPESAS R$ 25.410,95

TOTAL R$ 319.712,84

CANETA VERMELHA  

MATERIA PRIMA R$ 120.000,00

MOD R$ 1.698,11

DESPESAS R$ 9.589,04

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TOTAL R$ 131.287.15

Preço de Custo

Caneta Vermelha – 200.000 x 0,60 = 120.000,00

Caneta Azul – 530.000 x 0,55 = 291.500,00

Preço de Venda

Caneta Vermelha – 200.000 x 1,00 = 200.000,00

Caneta Azul – 530.000 x 0,85 = 450.500,00

MOD = 4.500,00

CMV = 120.000,00 + 291.500,00 + 4.500,00 = 416.000,00

Despesas ADM = 15.000,00 + 20.000,00 = 35.000,00

ETAPA 02

A Importância de um Índice de Preço próprio numa Economia Desindexada

O Brasil passa por uma fase de transição, tanto política como econômica. Tendo isso em

vista o atual governo brasileiro vem fazendo mudanças no país, entre elas a desindexação da

economia, que significa dizer que os reajustes de preços e salários não mais estão oficialmente

atrelados a um índice econômico. Esta medida tem causado uma série de protestos por parte

de sindicatos, no que diz respeito ao reajuste de salários. Existe uma série de índices de preços

apurados por entidades competentes como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto

Brasileiro de Geografia Econômica (IBGE) entre outros. No entanto, na sua grande maioria,

estes índices de preços têm seu universo de pesquisa nos gastos de pessoas físicas, o que nada

tem a ver com os gastos das empresas, fato que gera grandes distorções. Nesse sentido é

bastante coerente que a empresa possua um índice de preços próprio, que será calculado a

partir dos reais aumentos de custos e despesas específicos da empresa. Num ambiente

desindexado a importância de um índice de preço próprio é ainda maior, já que este fornecerá

um parâmetro justo e coerente para o reajuste de preços e salários. Além disso, existem outras

vantagens em conhecer o índice de preço próprio como: aprimoramento da administração de

custos e despesas, determinação de preços–limite de compra nas negociações com

fornecedores, avaliação do efeito corrosivo da inflação sobre o capital de giro, comparação

entre as alternativas de investimento da empresa e o seu índice de preço próprio, que

representa seu próprio custo de oportunidade.

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O índice de preço próprio é, sem dúvida alguma, um instrumento de gestão gerencial de

grande valia para o empresário, no entanto são pouquíssimas as empresas que conhecem seu

índice interno. Sendo assim, além de ser um instrumento de gestão gerencial, consiste em um

fator adicional que imprime maior competitividade à empresa. 

Custos e Despesas Específicos

Custos dos Materiais: O custo específico das empresas das empresas é àqueles concernentes

à atividade produzida. Exemplos: materiais diretos, mão de obra direta e custos indiretos de

fabricação. Estão associados aos procedimentos de avaliação de estoques. O termo “Estoque”

designa o “conjunto” dos itens materiais de propriedade da empresa, que: 

- São mantidos para venda futura; Que se encontram em processo de produção; São

correntemente consumidos no processo de produção de produtos ou serviços a serem

vendidos.

Os Principais Tipos de Ativos Considerados Estoques São:

- Mercadoria para comercio ou produtos acabados,Materiais para Produção; Materiais em

Estoque não Destinados à Produção Normal, chamados também de Indiretos, Auxiliares ou

não produtivos; Produtos em Processo de Fabricação ou elaboração; Custos das Importações

em andamento referentes a itens de Estoque.

Objetivo principal do Custeio dos Estoques e a seleção dos Métodos de Custeio

O maior objetivo do custeio de estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de

forma que o lucro apropriado seja calculado. A adoção do critério de lucro como base

principal para selecionar o método de custeamento dos estoques, provoca alguns efeitos na

posição financeira da empresa. Na seleção do método de custeamento dos estoques, uma

importante consideração é o conceito de lucro líquido. Em adição ao fator lucro, existe um

número de outros fatores que influenciam as decisões relativas à seleção dos métodos de

custeio de estoque, a lista desses fatores, excluindo definição do lucro, incluiria: 

- Aceitação do método pelas autoridades do imposto de renda; A parte prática da

determinação do custo; Objetividade do método; Objetividade do método; Utilidade do

método para decisões gerenciais.

Os Custos dos Materiais

O princípio contábil de Custo de Aquisição determina que se incluam no custo dos

materiais, além do preço desses materiais, todos os outros custos decorrentes da compra, e que

se deduzam todos os descontos e bonificações eventuais recebidos. Na prática os custos

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podem variar de uma compra para a outra, e não é necessário (a não ser no caso de produtos

perecíveis), determinar de qual lote específico o consumo foi realizado para se efetuar a baixa

do estoque.

Métodos mais comum para se avaliar os estoques são:

-Custo médio;- Primeiro a entrar, primeiro a sair ( PEPS); Último a entrar, primeiro a sair

( UEPS).

Custo Médio

Este método, também chamado de método da Média Ponderada ou média móvel, baseia-se na

aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação do estoque

ao custo médio é aceito pelo FISCO, e usado amplamente. Por esse método, o valor dos itens

de estoque em mãos ao final do período, é representado pela média Ponderada do Custo do

Estoque dos itens em mãos no começo do período e de todas as compras efetuadas durante

esse mesmo período. 

O método do custo médio inclui dois diferentes procedimentos: O da média ponderada; e, o

da média móvel. O Custo Médio Ponderado é associado com o estoque periódico, enquanto o

Método da Média Móvel requer registros perpétuos. Os dois métodos possuem a vantagem da

simplicidade dos cálculos; porém, ambos são passíveis de críticas.

Custeio de Produção

O custo de produção é o custo associado às unidades produzidas, é o custo que se pode

considerar como “ligação” ou “amarrado”às unidades produzidas. É considerado como de

ligação em virtude de ser o resultado da aplicação do custo unitário nas quantidades utilizadas

(saídas) do processo, e é por meio dele que transferimos os valores das contas dos produtos

em processo de fabricação para a de produtos acabados.

Custeio das Vendas

Os métodos de avaliação antes detalhados também são básicos para a avaliação do Estoque

dos Produtos Acabados. As entradas nessa conta refletem a transferência do custo de

produção. As saídas desta conta refletem o custo dos produtos vendidos ou o custo das

mercadorias vendidas quando se tratar de operações comerciais.

Os Custos da Mão- de- Obra

Os gastos de mão de obra incluirão todos os gastos incorridos pela pessoa jurídica para

contratar, treinar, manter, remunerar e desligar seus empregados tanto na área de produção

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como de administração e comercial. Todos esses gastos estão relacionados ao “ciclo de vida

da mão de obra”, pois, vão desde o recrutamento à seleção e a admissão, até a saída do

empregado. Um controle adequado dos custos da mão de obra baseia-se em padrões

predeterminados de eficiência e na comparação dos custos reais com esses padrões, na medida

em que a produção progride. Realiza-se controle eficiente por meio de:Planejamento da

Produção; Uso de orçamentos e padrões de mão de obra; Relatórios de Execução da mão de

obra; e, pagamento adequado pelo desempenho da mão de obra.

Custo de Produção da Mão de Obra Direta

A Legislação Fiscal pelas regras estabelecidas de custeio por absorção determina que os

custos de mão de obra direta devem ser segregados dos de mão de obra indireta, que deverão

compor o terceiro elemento de custo, ou seja, o custo indireto de fabricação.

Custos Indiretos de Fabricação

O único sistema aceito pela legislação fiscal para apropriação dos custos indiretos de

fabricação é o denominado “custeio por absorção” por meio do qual os produtos em

elaboração receberão, contabilmente, carga pela matéria-prima, mão de obra direta e pelos

custos indiretos de fabricação aplicados.

Centro de Custo

Os custos indiretos de fabricação relacionam-se diretamente com a fábrica como um todo,

podendo ou não, ser divididos em departamentos, processos ou células de trabalho. Um centro

de custo pode ser um departamento ou a combinação de diversos departamentos. É importante

ressaltar que, a decisão em separar os custos por centro de custo está diretamente relacionada

com o porte e/ou a estrutura da empresa.

Alocação dos Custos do Departamento de Administração Industrial

Os custos do Departamento de Administração Industrial são em geral, apropriados em

primeiro lugar, por que esse departamento presta serviços a todos os demais departamentos.

Essa alocação é efetuada ao fim de cada mês com base no número de pessoas existente em

cada departamento.

Alocação dos Custos do Departamento de produção:

São distribuídos aos departamentos de produção com base no total do custo do material direto

consumido.

Alocação dos Custos do Departamento de Engenharia da Fábrica

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São distribuídos aos departamentos com base nas horas de manutenção que refletem os

serviços prestados.

Alocação dos Custos do Departamento de Manutenção Geral

São distribuídos pelos totais dos metros quadrados ocupados.

Alocação dos Custos do Departamento de Controle e Qualidade

São distribuídos em percentuais iguais ao departamento de Montagem e Pintura, assumindo-

se que o controle de qualidade é efetuado em proporções iguais e somente nesses dois

departamentos.

Despesas Administrativas e Comerciais

Constituem ao lado dos Custos Indiretos de Fabricação, o segundo grande grupo que integra o

gasto total de bens e serviços produzidos e vendidos. Essas despesas referem-se

exclusivamente às funções administrativas e comerciais da empresa, sem vínculo direto.

Bases de Volume ou Critérios de Rateio

A escolha de bases por meio das quais serão distribuídas por produto, as despesas

administrativas e comerciais, é a fase mais difícil e de maior importância para a eficiência das

tarefas de análise e controle das respectivas operações. Tal dificuldade provém do fato de que

as atividades administrativas e comerciais, sendo variadas, exigem bases de rateio também

variadas.

Gastos de Empresas não Industriais

Gastos de Empresas Comerciais: A principal distinção entre o comercio e a indústria

consiste no fato de que o comercio é intermediário e a indústria é transformadora. Na

atividade comercial o preço de aquisição do produto influi diretamente no preço de venda,

constituindo o aspecto básico do custo total da mercadoria, apenas acrescido pelos valores

provenientes das despesas diretamente relacionadas com a atividade comercial e pelo Mark-

up.

Custo Comercial

Entende-se por custo comercial o total dos dispêndios monetários imediatos ou futuros, nos

quais a empresa incorre para a obtenção de uma mercadoria ou de um serviço. O custo

comercial deverá ser apurado de forma a evidenciar custo, receita e o lucro das mercadorias

vendidas.

Custo Comercial – Apropriação

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A apropriação das operações de compra e venda de mercadorias pode ser feita de várias

formas. Quando a conta de estoques é desdobrada, criam-se subcontas ou desdobramentos de

contas capazes de reunir os custos diretos das operações de compra e venda, permitindo assim

um conhecimento mais aproximado do custo real das mercadorias vendidas. Os princípios de

controles de estoques do comercio são os mesmos de uma indústria, dependendo apenas de

adaptação para atendimento das circunstâncias particulares de dada empresa.

Custos Indiretos/ Comercial

Vimos que o custo primário da mercadoria objeto de compra e venda compreende o custo de

aquisição mais os custos diretamente relacionados com essa mercadoria. Assim, se a empresa

vender, por exemplo, móveis, rádios, geladeiras e outros aparelhos de uso doméstico,

poderemos conhecer o montante dos custos ocasionados por essas diversas espécies de

mercadorias, fazendo entre elas um rateio dos gastos de comercialização e administração.

Esse rateio será feito em um mapa apropriado, no qual consideramos a existência dos

seguintes departamentos: Departamento de Móveis, Departamentos de Rádios e Eletrônicos,

Departamentos de Geladeiras, Departamento de Utensílios de Uso Doméstico.

Custos Variáveis/ Comercio

O custo de mercadorias vendidas do Departamento de Resultados deve refletir os custos

primários (materiais e mão de obra), somente dos serviços completados, consistentes com as

receitas relatadas no mesmo período. O estoque de materiais disponíveis ao final do período

(no armazém, loja ou locais de prestação de serviço), deduzindo do total das compras e

acrescido ao estoque inicial do período, é usado para determinar o custo das mercadorias ou

materiais consumidos nos serviços executados durante esse mesmo período.

Custos Fixos/ Comercio

Os custos fixos incluem todos os custos operacionais do negócio, e incluem três divisões

maiores: - Armazenagem e Despacho; - Vendas e Despesas Gerais; e – Administrativas.

Estoques/ Comercio

Desde que a empresa prestadora de serviços não produz suas mercadorias, não existe a

subdivisão dos inventários entre matérias-primas, produtos em processos, e produtos acabados

como nas empresas industriais. As mercadorias em estoque, se existirem, devem incluir os

materiais e acessórios qualquer que seja o local em que se encontrem ( loja, armazém, ou o

próprio local de instalação). A sua apropriação deve seguir os mesmos critérios sobre

empresas de compra e venda de mercadorias

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Rateio e Departamentalização;

Os departamentos podem ser divididos em dois grupos: departamentos de produção e

departamentos de serviços.  O departamento de produção é voltado totalmente para o produto

de Cortes, Montagem, Acabamento e Pintura.  Para definir o custo de fabricação dos produtos

acabados, todo um sistema de registro, uma análise, rateio de custo, bem como uma série de

lançamentos contábeis e controles paralelos tornam – se indispensáveis. 

Já o departamento de serviços não atua direto com o produto, mais dão suporte no

departamento de produção. Seus custos são apropriados aos departamentos de produção (a

quem prestam serviços). Os departamentos de produção recebem esses custos dos

departamentos de serviços, juntam com seus próprios custos e, finalmente transferem aos

produtos de Administração de fábrica, Manutenção, Almoxarifado, Expedição e Controle de

Qualidade. 

Custo Total do Produto da Empresa Fictícia

Produto  Matéria Prima Despesas MOD Total

Caneta Azul 291.500,00  R$ 25.410,00 R$ 3.267,00  R$ 320.177,00 

Caneta Vermelha R$ 120.000,00  R$9.590,00  R$ 1.233,00  R$ 130.823,00 

Passo 03

Produto Produção % s total M O Comissões Salários Administrativos

Caneta Azul 530.000 73% 3.285,00 10.950,00 14.600,00

Caneta Vermelha 200.000 27% 1.215,00 4.05000 5.400,00

Total 730.000 100% 4.500,00 15.000 20.000,00

Produto Produção Custo Unitário Total

Caneta Azul 530.000 0,55 291.500,00

Caneta Vermelha 200.000 0,60 120.000,00

14

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Total 730.000 1,15 411.500,00

DRE

RECEITA BRUTA R$ 650.500,00

( - )Impostos/vendas (R$ 178.887,50)

RECEITA LÍQUIDA R$ 471.612,50

( - )CMV (R$ 416.000,00)

 Matéria prima R$ 411.500,00 

MO R$ 4.500,00

(-) Resultado Operacional Bruto R$ 55.612,50

Despesas Administrativas (R$ 35.000,00)

LAIR R$ 20.612,50

A Caneta Azul é mais rentável, pois seu ponto de equilíbrio é maior que da caneta Vermelha,

além de possuir um custo menor de produção, a quantidade de venda se dá em grande escala.

PASSO 4

Proposta para Fornecimento

O pedido não pode ser aprovado, pois vendendo 15.000 unidades a 0,65, teremos prejuízo de

R$ 36.249,35.

Matéria prima

Caneta Azul: 8.250,00 15.000,00 x 0,55

Despesas

35.000,00 x 27% = 9.450,00

35.000,00 x 73% = 25.550,00

Mão de Obra

4.500/730.000 = 0.006164383 x 15.000,00 = 92,47

DRE 2

RECEITA BRUTA R$ 9.750,00 15

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( - )Impostos/vendas (R$ 2.656,88)

RECEITA LÍQUIDA R$ 7.093,12

( - )CMV (R$ 8.342,47)

 Matéria prima R$ 8.250,00 

MO R$ 92,47

(-) Resultado Operacional Bruto R$ 1.249,35

(-) Despesas Op/ ADM (R$ 35.000,00)

(=) Resultado Líquido (36.249,35)

ETAPA 03

Ponto de Equilíbrio

É o valor que a empresa precisa vender para cobrir os custos das mercadorias vendidas, que

inclui os custos fixos e variáveis, as despesas fixas e as variáveis;No ponto de equilíbrio a

empresa não tem lucro nem prejuízo;Para entender a fórmula do ponto de equilíbrio é

necessário entender Margem de Contribuição. Equivale ao lucro variável, é a diferença entre o

preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto.

Ou seja, ponto de equilíbrio equivale ao faturamento mínimo necessário para que a empresa

não tenha prejuízo, porém nesse ponto também não incorrerá em lucro. É um indicador

importantíssimo, pois informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período

considerado para cobrir todas as despesas (fixas e variáveis), bem como o custo da mercadoria

vendida ou serviço prestado. Se o valor das vendas ficar abaixo desse ponto, significa que a

empresa está em prejuízo, sendo que acima estará obtendo lucro.

Margem de Contribuição

16

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É quantia em dinheiro que sobra da venda do produto, após retirar o valor do gasto variável

unitário, que é composto por custo e despesa variáveis. Tal quantia é que irá garantir a

cobertura do custo fixo e do lucro.

MCun = PV - ( CV + DV )

MC = Margem de contribuição.

PV = Preço de Venda ou Receita Operação Bruta Total.

CV = Custo variável ou Custo das Mercadorias Vendidas(CMV).

DV = Despesa variável.

Ponto de Equilíbrio Contábil

Ponto de Equilíbrio Contábil: É o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para

cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas;No ponto

de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.

PEC = Custos fixos (CF) + despesas fixas (DF)

MCun

- É o mínimo que a empresa deverá vender para não obter prejuízo. Tal ponto pode ser

calculado através da fórmula:

Custos fixos/margem de contribuição unitária

Ponto de Equilíbrio Econômico

- É o ponto de equilíbrio com um lucro necessário, ou seja, a empresa determina o lucro que

deseja alcançar, e aplica-o na fórmula, para saber qual é o mínimo de venda necessário para se

chegar ao lucro estabelecido. Pode ser calculado com a fórmula:

Custos fixos + lucro desejado/margem de contribuição unitária

Ponto de Equilíbrio Econômico: O PEE visa a obtenção de lucro que pode ser estipulado pelo

empresário;Considera o Custo de Oportunidade no cálculo do ponto de equilíbrio;

PEE: CF + DF + CO

MCun

Ponto de Equilíbrio Financeiro: É a quantidade que iguala a receita total com a soma de

custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Neste caso, os

encargos da depreciação, amortização e descontos representam desembolsos para empresa. - É

quando dentro dos custos fixos, existem variações patrimoniais que não significam

17

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desembolsos para a empresa, mas que, de acordo com os princípios contábeis, tais variações

devem figurar no resultado do exercício. O ponto de equilíbrio financeiro pode ser calculado

com a fórmula:

Custos fixos – depreciação/margem de contribuição unitária

PEF= CF + DF   (-) DEA

MCun

DAE: depreciação, amortização e exaustão.

Vantagens e desvantagens da utilização do sistema de custeio ABC.

TIPOS DE CUSTEIO

São dois os tipos de custeio:

1- Custeio Baseado em dados reais, atuais ou históricos;

2- Custeio Baseado em dados predeterminados ou padrão.

Custeio Histórico: São definidos como um sistema onde os custos são registrados tais como

ocorrem. Aonde os custos só são determinados após o término da fabricação do produto ou

prestação de serviço da empresa.

Custeio Predeterminado ou Padrão: São custos estabelecidos com antecedência sobre as

operações de produção. Mesmo que fixado em estimativa apresenta suas vantagens e

desvantagens.

Sistema de Custo Híbrido

Várias combinações do sistema de custo anteriormente descritas são frequentemente

encontradas na prática. Ex: Um sistema de custo padrão raramente usa somente o custo

padrão; Os custos históricos são necessários para determinar as taxas padrão dos custos

indiretos de fabricação.

Métodos de Custeio

Empresa que atualmente então inserida em um mundo globalizado, de forte concorrência e de

necessidade elementar de redução de custos para consequente maximização do resultado.

Nesse sentido, as empresas têm buscado na contabilidade de Custo o caminho para melhorar

seu desempenho econômico e financeiro. Para começa o método de custeio são formas de

apuração dos valores de custos dos bens, mercadorias ou serviços das entidades públicas e

privadas, tem como função determinar o modo de como será atribuído custos aos produtos.

Vários são os métodos e são aplicado conforme características da empresa.

18

Page 19: Atpssim 141017213201 Conversion Gate02

A diferença entre os métodos de custeio relaciona-se com o grau de variabilidade dos gastos

utilizados para cada um deles. Há dois métodos ou modalidades de custeio, ambas as

modalidades podem ser utilizadas tanto em um ambiente de custo histórico, como

predeterminado.

Custeio por Absorção

É o sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base dos custos

da produção, quer seja fixos ou variáveis, diretos ou indiretos. Uma vantagem é que atende

aos princípios fundamentais da contabilidade e no principio da competência, reconhece todos

os custos de produção como despesas somente no momento da venda, e é aceito pelo fisco

brasileiro, e uma desvantagem o mesmo apresenta pouca quantidade de informação para fins

gerenciais. Ao custear- se os produtos fabricados pela empresa, são atribuídos a esses

produtos seus custos variáveis, e, os custos fixos, diz-se que está usando a modalidade de

custeio por absorção.

Custeio Variável ou Direto

No custeio por absorção os custos fixos são rateados aos produtos, e quando no custeio

variável estes custos são tratados como despesas, e vão direto para resultado, trata-se como

um custo no período indo diretamente ao resultado igualmente as despesas. Uma vantagem é

que auxiliar em uma tomada de decisão e desvantagem apresenta-se a não obediência aos

princípios fundamentais de contabilidade, por não atender o principio da competência em

oposição ao custeio por absorção, o custeio variável ou direto toma em consideração, para

custeamento dos produtos da empresa apenas, os gastos (custos e despesas) variáveis.

Custeio ABC

Este sistema tem como fundamento básico a busca do principio da causação, ou seja, procura

identificar de forma clara, por meio de rastreamento, o agente causador do custo, para lhe

imputar o valor, um diferencial do sistema de custeio ABC, é que sua utilização, por exige

controles pormenorizados, proporciona o acompanhamento e correções devidas no processos

internos da empresa, ao mesmo tempo em que possibilita a implantação e/ou aperfeiçoamento

dos controles internos da entidade. Vantagens conhecimento dos custos dos processos; custos

mais específicos; possibilita revisão do processo de produção; atende aos princípios

fundamentais da contabilidade. Desvantagens dificuldade na implantação completa do

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Page 20: Atpssim 141017213201 Conversion Gate02

sistema; necessita de detalhamento dos controles internos; às vezes exige rateio; dificuldades

de envolvimento dos responsáveis do setores.

Sistemas de Acumulação de Custos

Corresponde ao ambiente no qual vai ser utilizado os tipos ou métodos de custeio,

anteriormente descritos. Existem dois sistemas básicos de produção: O Sistema de Produção

por encomenda e o Sistema de Produção Contínua. Existem também, dois sistemas básicos de

acumulação: O Sistema de acumulação por ordem de produção/encomenda; e Sistema de

Acumulação por processo.

Sistema de Acumulação de Custos por Ordem de Produção

É o Sistema de Custeamento no qual cada elemento do custo é acumulado separadamente,

segundo ordens específicas emitidas geralmente pela Seção de Controle de Produção. As

ordens de produção são emitidas para o início da execução do serviço, e nenhum trabalho

poderá ser iniciado sem que seja autorizado pela correspondente emissão de uma ordem de

produção. Os termos “ordem de fabricação”, “ordem de serviço”, são sinônimos de ordem de

produção.

Formulário da Ordem de Produção

Esse formulário fornece o registro do material direto, mão de obra direta e dos custos

indiretos de fabricação, sendo que estes últimos serão apurados após um complexo processo

de rateio, esse formulário necessita de adaptação conforme o tipo de empresa.

Modelos de Sistemas de Redução de Custos e Aumento da Produtividade.

O principio da redução de gastos e aumento de produtividade é a chave da administração

moderna, ocupa-se em neutralizar os efeitos da competição crescente que se manifesta em

todos os setores da economia.

Assim se divide em quatro etapas:

- preparação e motivação do pessoal da empresa

- a fase educativa

- a fase de implantação

- e o acompanhamento e avaliação

Montando um plano e um sistema dessa forma.

- Reduzir o tempo gasto com a mão de obra direta no setor de fabricação em pelo menos 5%.

- Eliminar os “gargalos” atualmente existentes na linha de produção com objetivo de

aumentar o volume produzido.

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- Reduzir o consumo de material não produtivo ( indireto ) em pelo menos 7%.

- Manter os custos fixos do pessoal horista indireto e mensalista ao mesmo nível do período

presente ajustando apenas pelo índice de inflação.

- Desenvolver uma auditoria dos pagamentos a fornecedores para assegurar-se que se paga a

tempo, e utilizar as sobras de caixas (se existirem) para obter descontos significativos nos

pagamentos á vista.

- Revisar as operações de recebimento e armazenagem de matérias-primas com o objetivo de

implantar um sistema de recebimento (just-in-time) reduzindo os investimentos em estoque e

custo de movimentação e armazenagem.

- Estudar o fluxo de produção para melhorar o fluxo de trabalho avaliar o funcionamento e as

condições dos equipamentos atuais para substituí-los, se necessário, por máquinas mais novas

e mais eficientes.

- Utilizar os melhores métodos e procedimentos de contabilidade com o equipamento

eletrônico mais adequado de processamento de dados.

- Estudar detalhadamente as despesas de distribuição ( comerciais) atuais com objetivos de

reduzi-las em pelo menos 10%.

CO: Custo de Oportunidade.

Margem de Contribuição:

Caneta Azul Vermelha

Preço de Venda 0,85 1,00

(-) Imposto 0,23 0,28

(-) Custo Unitário 0,55 0,60

Margem de Contribuição

Unitário

0,07 0,12

1) Determinar qual o ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico da empresa

estudada, levando em consideração que seus ativos imobilizados utilizados no processo

produtivo são novos e correspondem 30% do total do ativo da empresa.

Dados:

- R$ 4.500,00/Mês Mão de obra para montagem e embalagem dos produtos;

- R$ 15.000,0/Mês Para salários e comissões dos vendedores;

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- R$ 20.000,00/Mês para salários administrativos e Pró-Labore;

- Produção: 200.000 unidades caneta vermelha

530.000 unidades caneta azul.

Considerando o mesmo tempo para a produção dos dois produtos.

Custo fixo:R$ 4.500,00 / 2 = R$ 2.250,00.

Despesa fixas: R$ 20.000,00 + R$ 15.000,00 = R$ 35.000,00.

R$ 35.000,00 / 730.000 un. = R$0,048/Un.

Despesas fixas caneta azul: 0,048 X 530.000 =R$ 25.410,85/Mês.

Despesas fixas caneta vermelha: 0,048 X 200.000 = R$ 9.589,00/Mês.

Ponto de Equilíbrio Contábil Caneta Azul:

PEC = Custos Fixos + Despesas Fixas

MCun AZUL

PEC = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85

R$0,07

PEC AZUL = 395.155 unidades.

Ponto de Equilíbrio Contábil Caneta Vermelha:

PEC = Custos Fixos + Despesas Fixas

MCun VERMELHA

PEC = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00

R$0,12

PEC VERMELHA = 98.658 unidades.

Considerar 30% do Ativo Imobilizado:

R$ 190.000,00 X 30% = R$ 57.000,00.

R$ 57.000,00 / 60 meses* = R$ 950,00/Mês.

R$ 950,00 / 730.000 um = R$0,0013/un.

Depreciação caneta azul: 530.000 um X R$0,0013 =R$ 689,72.

Depreciação caneta vermelha: 200.000 um X R$ 0,0013=R$ 260,00.

Ponto de Equilíbrio Financeiro Caneta Azul:

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PEF = Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação

MCun AZUL

PEF = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85 + R$ 689,73

R$0,07

PEF AZUL =405.008 unidades.

Ponto de Equilíbrio Financeiro Caneta Vermelha:

PEF = Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação

MCun VERMELHA

PEF = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00 + R$ 260,00

R$0,12

PEF VERMELHA = 100.825 unidades.

Ponto de Equilíbrio Econômico:

Fixamos um Lucro Desejado/Custo de Oportunidade de R$ 10.000,00; Sendo assim:

R$ 10.000,00 / 730.000 un. =R$0,0137/un.

Caneta azul: 530.000 un. X R$ 0,0138 =R$ 7.260,00.

Caneta vermelha: 200.000 un. X R$ 0,0137 =R$ 2.740,00.

Ponto de Equilíbrio Econômico Caneta Azul:

PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

Mcun AZUL

PEE = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85 + R$ 7.260,00

R$ 0,07

PEE AZUL = 498.873 unidades

Ponto de Equilíbrio Econômico Caneta Vermelha:

PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

Mcun VERMELHA

PEE = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00 + R$ 2.740,00

R$ 0,12

PEE VERMELHA =121.491 unidades

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Page 24: Atpssim 141017213201 Conversion Gate02

2) Criar uma planilha determinando o ponto de equilíbrio econômico se ocorressem reduções

nos custos nas seguintes proporções:

a) Produção de venda de acordo com a capacidade máxima instalada (730.000 unidades).

PEE TOTAL = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

MCun TOTAL

PEE TOTAL= R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00

R$ 0,19

PEE TOTAL = 260.526 unidades.

b) Produção de venda somente do produto Caneta Azul (o mercado absorve toda a produção).

PEE AZUL = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

MCun AZUL

PEE AZUL= R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00

R$ 0,07

PEE AZUL = 707.143 unidades.

c) Produção de venda somente do produto Caneta Vermelha (o mercado absorve toda a

produção).

PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

MCun VERMELHA

PEE = R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00

R$ 0,12

PEE = 412.500 unidades.

Quadro Comparativo

Caneta Azul Caneta Vermelha

P E Contábil 395.155 98.658

P E Financeiro 405.008 100.825

P E Econômico 498.873 121.491

Analisamos que a caneta vermelha tem maior lucro, porém menor aquisição do mercado;

A caneta azul tem menos lucro, porém maior aquisição do mercado;

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O melhor resultado é trabalhar com os dois produtos.

CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO

O estudo do ciclo de vida de um produto indica o desempenho de vendas de um produto ou

serviço com o passar do tempo. Teoricamente não se incluem neste estudo modelos ou

variações de produtos, mas sim, segmentos. Assim, não se analisam o desempenho do Fusca,

de determinado modelo de televisão ou de computador, mas sim, o desempenho dos

automóveis, dos televisores e dos computadores. Muitas empresas, no entanto, tem utilizado

esta análise para análises de modelos de produtos individuais de forma que o estudo mostrasse

o momento de campanhas de revitalização ou o momento de lançamentos de substitutos.4

fases na vida de um produto: A Introdução do produto no mercado, O Crescimento desse

mercado, a Maturidade e o Declínio e ainda uma quinta fase: a Saturação do mercado, as fases

do ciclo de vida de um produto são:

Introdução: É a fase em que se lança um produto no mercado;

Crescimento: quando o mercado começa a conhecer o produto e a consumi-lo;

Maturidade: quando o produto já é de conhecimento amplo do mercado;

Saturação: quando o mercado já não consome o produto como anteriormente;

Declínio: quando o produto não desperta mais o interesse do mercado e as vendas caem.

1- Os produtos têm vida limitada.

2- As vendas dos produtos passam por estágios distintos, cada um deles com desafios,

oportunidades e problemas diferentes para as empresas.

3- Os lucros sobem e descem nos diferentes estágios do ciclo de vida do produto.

4- Os produtos necessitam de diferentes estratégias de produção, financeira, marketing,

compras e recursos humanos de acordo com cada estágio do seu ciclo de vida.

Cada uma das fases apresenta características únicas. As principais, já esperadas pelo mercado

são:

Fase Características

Introdução

- Custos altos de manutenção do produto

- O fabricante não tem concorrência

- Os consumidores não conhecem o produto

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- As vendas são ínfimas

- A demanda deve ser criada. Não existe.

- Não há grande geração de receita.

- Há a necessidade de divulgar o produto

Crescimento

- As vendas começam a crescer

- O Mercado passa a conhecer o produto

- Concorrentes passam a lançar seus modelos

- Os preços começam a cair

- A rentabilidade começa a aumentar

- A economia de escala faz os custos caírem

Maturidade

- Lucros passam a diminuir

- Preços tendem a cair

- Volumes de vendas alcançam seus limites e estabilizam

- Número de concorrentes aumenta

- Custo caem ainda mais

Saturação

- Diferenças de preços entre concorrentes desaparecem

- Lucros são reduzidos devido à concorrência

- Volumes de vendas caem devido a perdas de Market Share

- Concorrentes começam a desaparecer

Declínio

- Volumes caem drasticamente

- Preços se reduzem visando manter os volumes custos aumentam

- Lucro diminui sensivelmente número de concorrentes cai

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Viabilidade financeira de a “Empresa Fictícia Ltda.” produzir um novo item, mantendo a

produção dos itens já fabricados e comercializados. Este novo item será a Caneta Verde.

Alteração no valor será a carga, que custa R$ 0,30 por unidade.

O mercado consumirá 100.000 unidades/mês.

Preço de venda seja de R$ 1,00 a unidade.

Nota: aumentar sua capacidade produtiva e administrativa proporcionalmente ao aumento de

produção, visto que a mesma já trabalha em capacidade máxima com os itens Caneta Azul e

Caneta Vermelha.

PREÇO DE VENDAe custo dos materiais diretos da caneta verde

Produto Preço de vendaCaneta verde R$ 1,00

Componentes Preço dos componentesCaneta verde 01 tubo acrílico R$ 0,20

Tampa frontal R$ 0,10Tampa trazeira R$ 0,05Carga R$ 0,30Embalagem R$ 0,02Custo Unitário R$ 0,67

GASTOS PROPORCIONAIS:

MÃO DE OBRA DIRETA,

VENDAS E ADMINISTRAÇÃO DA CANETA VERDE

Base dos cálculos – gastos canetas azuis e vermelhasItens Quantidade % Valor

Mão de Obra produtiva 730.000 unidades 0,6164% R$ 4.500,00Gatos vendas e administração 730.000 unidades 4,7945% R$ 35.000,00

Gastos caneta verdeItens Quantidade % Valor

Mão de Obra produtiva 100.000 unidades 0,6164% R$ 616,44Gatos vendas e administração 100.000 unidades 4,7945% R$ 4.794,52

DADOS DO CUSTO DA CANETA VERDE:

27

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MÃO DE OBRA DIRETA,

VENDAS E ADMINISTRAÇÃO DA CANETA VERDE

Caneta verde Gastos produção – vendas - administraçãoMatéria Prima – 100.000 100.000 unidades R$ 0,67 R$ 67.000,00MOD 100.000 unidades R$ 616,44Gatos vendas e administração 100.000 unidades R$ 4.794,52

Total R$ 72.410,96

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (MENSAL):EMPRESA FICTÍCIA LTDA.

CANETA VERDE.Receita Bruta (100.000 x 1,00) R$ 100.000,00(-) Impostos sobre vendas (27,5%) R$ 27.500,00Receita Líquida R$ 72.500,00(-) Custo da Mercadoria Vendida – (100.000 x 0,67) R$ 67.000,00(-) Mão de Obra Direta R$ 616,44Lucro Bruto R$ 4.883,56(-) Despesas com vendas e administração R$ 4.794,52Resultado do Exercício antes do IRPJ e CSLL R$ 89,04

Custo de Produção

Caneta Verde

Matéria prima R$ 67.000,00

MOD R$ 1.500,00

Despesas R$ 11.666,67

Total R$ 80.166,67

Produto Preço de venda Preço de custo

Caneta Azul R$           0,85 450.500,00

Caneta Vermelha R$           1,00 200.000,00

Caneta Verde R$ 1,00 100.000,00

Componentes

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Page 29: Atpssim 141017213201 Conversion Gate02

Caneta Azul 01 tubo acrílico R$        0,20

Tampa frontal R$        0,10

Tampa trazeira R$        0,05

Carga R$        0,18

Embalagem R$        0,02

  Custo Unitário R$       0,55

     

Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$        0,20

  Tampa frontal R$        0,10

  Tampa trazeira R$        0,05

  Carga R$        0,23

  Embalagem R$        0,02

Custo Unitário R$       0,60

 Caneta Verde 01 tubo acrílico R$ 0,20

Tampa frontal R$ 0,10

Tampa traseira R$ 0,05

Carga R$ 0,30

Embalagem R$ 0,02

Custo Unitário R$ 0,67

Quadro comparativo Analise de impacto

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RECEITA BRUTA R$ 100.000,00 (-10%) R$ 90.000,00

( - ) CMV (R$ 67.000,00) (+15%) (77.050,00)

Lucro Bruto R$ 33.000,00 R$ 12.950,00

 DESPESAS  

 

Despesas Administrativas e

Vendas (R$ 20.000,00) (+15%) (R$ 23.000,00)

LAIR (R$ 13.000,00) (R$ 10.050,00)

( - ) IR / CSLL 34% (R$ 4.440,00) (R$ 6.633,00)

LUCRO LÍQUIDO R$ 8.560,00 (R$ 16.683,00)

De acordo com os cálculos e rateis feitos com base no novo item não é viável produzir um a

caneta verde, pois a mesma acarretará em prejuízo.

RELATÓRIO FINAL

30

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Fazendo o quadro comparativo da empresa podemos analisar porque quanto maior for à

produção, menor será o custo por unidade. Por isso quanto mais à empresa produzir mais ela

conseguira diluir seus custos. Segundo os resultados obtidos através desse Exercício, pelo

método de custeio, concluímos que a Caneta azul foi o produto que apresentou a maior

margem de contribuição, com um valor de R$ 320.067,00 enquanto a caneta vermelha

apresentou uma margem de R$ 130.820,00. Esta diferença está atribuída ao custo unitário de

cada produto e também da quantidade vendida, uma vez que, o custo unitário da caneta azul é

inferior ao da caneta vermelha, R$ 0,55 e R$ 0,60 respectivamente e a quantidade vendida de

canetas foi 530.000 e 200.000. Após tabular todos os custos da caneta verde e distribuir os

custo para os três tipos de caneta, analisamos a viabilidade financeira na fabricação da caneta

verde, apesar da produção ter aumentado o lucro não teve tanta alteração já que os custos

aumentaram, a produção aumentou de 730.000 unidades para 830.000 e o lucro aumentou

apenas de R$ 20.613,50 para R$ 20.701,54, mas a empresa ainda esta tendo lucro. 

O Impacto causado na lucratividade da empresa se os insumos de produção sofressem

aumento de 15%, e redução no preço de venda de 10%, seria um prejuízo no total de

(106.030,96).

No  desenvolvimento deste trabalho com gerenciamento estratégico tivemos objetivo

desenvolver o conhecimento, deste ramo da contabilidade para saber o que esta ocorrendo na

empresa, os pontos que precisam de mudanças, qual o produto gera mais lucro e mais custo,

qual departamento gera mais custos e a quantidade de produtos que a empresa tem que

produzir para que obtenha um ponto de equilíbrio, ou seja, nem lucro e nem prejuízo

e é através destas analises que o gestor pode estudar meios de melhorar a realidade da

empresa, diminuindo os custo e despesas para assim aumentar os lucros com sistemas de

informações contábeis essenciais no desenvolvimento operacional determinando

custos ,preços dos produtos e serviços. O sistema orçamentário implica na utilização de

técnicas e procedimentos contábeis aplicados aos fatos decorrentes de planos, políticas e

metas para a alcançar o resultado desejado. Portanto, ao final do processo, são obtidos os

demonstrativos financeiros preparados sob condições de premissas que se espera que

aconteçam durante período. Custos e preços, são assuntos prioritários da administração, ainda

persistem ignorados por muitos na sociedade empresarial. Em mercados competitivos, com o

crescimento na atividade industrial, o conhecimento dos custos e de uma adequada estratégia

31

Page 32: Atpssim 141017213201 Conversion Gate02

de preços, é essencial à sobrevivência de qualquer empresa, fizemos um breve relato dos

conceitos básicos aplicados à área de custos, de suas diretrizes e recomendações mais

importantes para uma melhor compreensão.

BIBLIOGRAFIA

- Terminologias de Custos. Disponível em:32

Page 33: Atpssim 141017213201 Conversion Gate02

<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1WJZvLNHIL22IibKMPAFXOgcgtSBPwO7t0xSX-WBX2nY/edit>. Acesso em:04 de set.2014

- <https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1RxsFwpfoEHVeul--lAK7qc8zIiDD1LQhnAhz265-MT8/edit>. Acesso em: 05 de set. 2014.

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