Aula 04 - Legisla- ¦ção Extravagante - Aula 00.pdf

7/23/2019 Aula 04 - Legisla- ¦ção Extravagante - Aula 00.pdf

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL PENAL PC/GO – PACOTE AGENTE E ESCRIVÃOPROFESSOR: MARCOS GIRÃO

www.pontodosconcusos.co!."

AULA – 00

Olá futuros Policiais Civis,

Primeiramente gostaria de compartilhar minha alegria e privilégio em tê-los como meus alunos nessa jornada preparatória para os tão esperadosconcursos para Agente e scrivão da Pol!cia Civil de "oiás##

$ou %arcos "irão, servidor do &anco Central do &rasil' Atualmentee(er)o minhas fun)*es de +écnico no epartamento de $eguran)a do &ancoem &ras!lia' (er)o atividades de gestão da seguran)a patrimonial na fun)ãode Coordenador da área de "estão de iscos Operacionais e Continuidade de

.egócios' /ui tam0ém cola0orador de um importante "rupo de +ra0alho 1uedesenvolveu a Pol!tica de $eguran)a do &anco Central e o Plano iretor de$eguran)a do &anco para o 0iênio 2342-2345'

$ou graduado em "estão P60lica, pela /A+C 7 Curiti0a, e Pós-graduando em $eguran)a P60lica pela /aculdade arc8 i0eiro'

Atualmente sou voluntário de um projeto muito 0acana chamado9Projeto Você Pode! +rata-se de um cursinho "A+:;+O preparatório paraconcursos para terceiri<ados, estagiários e jovens aprendi<es 1ue tra0alham no

&anco Central' = composto por uma e1uipe de incansáveis e dedicadosprofessores 1ue voluntariamente ministram aulas para essas pessoas'

%inha e(periência no ensino para concursos p60licos come)ou em 233>,ministrando aulas presenciais de ?egisla)ão de +r@nsito, fruto de e(periênciacomo estudante dessa disciplina durante os dois anos anteriores'

Ainda no ano de 2343, concorrendo a um dos concursos mais disputadosdo pa!s, logrei aprova)ão para o cargo de +écnico do &anco Central do &rasilárea de seguran)aB' A!, amigos, não perdi tempo### A partir tam0ém dasmuitas horas dedicadas de estudo nas disciplinas relativas $eguran)a

Corporativa, dos variados cursos oferecidos pelo &anco nos 1uais participei,iniciei o desenvolvimento de mais um projeto de ensino9 $eguran)aCorporativa para Concursos'

.os 6ltimos dois anos, mesclando as áreas de +D.$;+O e $":A.EA,ministrei, modéstia a parte, com enorme sucesso, cursos presenciais e cursoson-line em /ortale<a-C e em &ras!lia-/ voltados para os concursos9





TRF 1ª Região, TRT-RJ, TRT-RS: Técnico Judiciário Espec Segur!n"!

SES#$F – Técnico de S!%de Especi!&id!de 'o(oris(! )o*+eiros#$F – )o*+eiro *i&i(!r per!dor e ondu(or de .i!(ur!

$ETRA/#'T – Todos os c!rgos ne& *édio e superior

2u!rd! 'unicip!& de Reci3e – Tr4nsi(o

Tri+un!& de Jus(i"! Rio 2r!nde do Su& - 2u!rd! de Segur!n"!

Agen(e de 5o&ici!*en(o e Fisc!&i6!"ão de Tr4nsi(o – $ETRA/#$F

5o&ci! Rodoiári! Feder!& – Agen(e de 5o&ci!

Sen!do Feder!&: 5o&ici!& Legis&!(io

STJ - An!&is(! Judiciário- 7re! Judiciári!

5o&ci! Feder!& – Agen(e , 5!pi&oscopis(! e Escrião

TRF 8ª Região: Técnico de Segur!n"! e Tr!nspor(es

TRT 9ª Região: Técnico de Segur!n"! e Tr!nspor(es

TST: Técnico de Segur!n"! e Tr!nspor(es

.estes certames, tive e estou tendo a honra de compartilhar in6merasaprova)*es de vários de meus alunos## .o 6ltimo concurso P/ para Agente ePapiloscopista, por e(emplo, tive a alegria de rece0er vários e-mails deagradecimentos pelo nosso material, o 1ue muito me orgulhou e me encheu demaior responsa0ilidade em continuar dando o meu melhor#

ntão vem a sua pergunta9 mas 1ual mesmo é sua e(periência emconcursos p60licos, professorF

&om, vamos a elas9

• )!nco en(r!& do )r!si& 8010 7 Técnico 7re! 08

• %inistério do +ra0alho e mprego 233G 7 Agente Administrativo

• %inistério de esenvolvimento Agrário 233> 7 Agente Administrativo





• Autar1uia %unicipal de +ransito e Cidadania de /ortale<a 7 233G 7Agente e +ransito Cidadania

• %inistério da Husti)a 233> 7 Agente Administrativo

• /unda)ão .acional do Indio 2343 7 Agente e ;ndigenismo

Como vocês podem ver, já fa< um tempinho 1ue estamos na luta#### %asé isso mesmo' epois de muito estudar, as várias nomea)*es come)aram a0rotar até chegar na1uela 1ue considero até hoje a minha maior vitória9

A do )A/ E/TRAL $ )RASL: ;< .A2AS 5ARA =UASE 9>000/SRTS /A '/?A 7REA@@

5or isso ue se*pre digo: .ALE 'UT A 5E/A ESTAR /A FLA ES/?AR ALT, 5S U'A ?RA ?E2A /SSA .TBRA@@@

&om, voltando ao assunto, nosso presente curso une, em um formatosimples, sistemático e anal!tico, o estudo da chamada Legis&!"ãoEC(r!!g!n(e, uma colet@nea de importantes leis 1ue constam na parte de

/o"Des de $irei(o 5en!& itens 44, 42 e 45 a 24B dos Edi(!is 5#2 8018 para os cargos de Agente e scrivão'

+rata-se de um conjunto normativo 1ue de uma forma ou de outratra<em dispositivos de e(tremo interesse não só para o conhecimento, mastam0ém para a vida prática de 1uem tra0alha com a $eguran)a P60lica,principalmente em seus dispositivos relacionados com o ireito Penal eJou como ireito Processual Penal'

$ei 1ue vocês já devem ter outra pergunta em mente9 professor, para

este concurso, 1ue é na área policial, não me interessa conhecer dessas leisapenas as suas partes 1ue têm estrita rela)ão com o ireito Penal e oProcessual PenalF Preciso mesmo estudá-las em toda a sua e(tensãoF

e fato, caros alunos, os 6ltimos editais para cargos policiais co0raram,na maior parte de suas 1uest*es, apenas os aspectos penais e processuaispenais dessas normas' %as não se enganem## Cada um desses aspectos vemconte(tuali<ado dentro de um arca0ou)o normativo 1ue circunscreve o seurespectivo tema' Assim, ao estudar o teor de toda a norma, com os seusprincipais pontos conceituais e doutrinários, vocês se revestirão de umentendimento mais sólido e eficiente'





Assim, 1uando chegarmos aos aspectos penais e processuais penais decada lei estudada, vocês perce0erão 1ue o aprendi<ado estará 0em maisconsolidado do 1ue a simples Kdecore0aL de dispositivos normativosespec!ficos'

Outra coisa9 nunca se sa0e e(atamente o 1ue a nossa organi<adora, aUE2, poderá co0rar# eve focar mesmo nos aspectos penais e processuaispenais, mas tam0ém pode co0rar o conhecimento de conceitos esparsospresentes no te(to normativo' = o 1ue temos visto nos 6ltimos certames##Mamos então estudar o todo, na1uilo 1ue mais for relevante para provas, éclaroB, oNF

A ideia do nosso curso é tra<er uma visão prática de um concurseiro,alguém acostumado vivência de in6meras provas e 1ue possa, dentro da

din@mica do curso, tra<er dicas, macetes e 0i<us de como o0ter sucesso com o Kjeito de serL não só da +!nc! de seu concurso, como tam0ém de outrasgrandes 0ancas de nosso pa!s principalmente as do C$P, 1ue é a 1ue mais1uest*es tem so0re os temas a serem a1ui estudados'

mais9 1uando for necessário ou o n6mero de 1uest*es so0re o temanão for tão vasto, contrataremos os servi)os da mais nova organi<adora dopeda)o9 a 0anca KPonto e Marcos GirãoL'

A finalidade é 1ue no fim do curso vocês estejam treinados em alto n!vele com isso aptos a lhe dar com 1ual1uer 1uestão so0re os assuntos desse

tópico de seu edital' = permitir-lhes a possi0ilidade real de ga0aritar essa parteda prova 1ue, diga-se de passagem, terá importante peso na sua nota final##

+ra0alharemos, portanto, com 1uest*es de am0as as metodologiasusadas atualmente9 a de m6ltipla escolha e a do tipo de respostas C+O ouAO' Assim, acredito 1ue a prepara)ão será 0astante efica<' As 1uest*espresentes em cada aula serão (od!s co*en(!d!s no decorrer dase(plana)*es e estarão, ao final, disponi0ili<adas em forma de lista'

O C:$O

O nosso curso é composto de 3> aulas teóricas semanais com todos osseus e(erc!cios comentados, sendo 34 umaB delas esta de apresenta)ão' Oconte6do programático será, portanto, o seguinte9





AULA 00

- ;ntrodu)ão ao estudo da ?ei n 44'5J233Q ?ei de rogasB 7 ;ntrodu)ão AULA 01

- +ráfico ;l!cito de rogas e ntorpecentes - ?ei n 44'5J233Q completaB

AULA 08

- statuto da Crian)a e do Adolescente ?ei n G'3Q>J4>>3B 7 Parte ;

AULA 0

- statuto da Crian)a e do Adolescente ?ei n G'3Q>J4>>3B 7 Parte ;;

AULA 0

- statuto do esarmamento ?ei n 43'G2QJ3B

AULA 0<

- Crimes de +ortura ?ei n >'5RRJ4>>SB'

- Crimes Tediondos ?ei n G'3S2J4>>3B'

- Crimes de A0uso de Autoridade ?ei n 5'G>GJ4>QRB'

AULA 09

- ?ei %aria da Penha ?ei n 44'53J3QB

AULA 0;

- ?ei das Contraven)*es Penais ecreto-?ei n 'QGGJ54B'

AULA 0>

- ;dentifica)ão Criminal ?ei 42'3SJ233> 1ue revogou a ?ei 43'3R5J2333B

- Os Crimes contra a ignidade $e(ual ?ei 42'34RJ233>B'

.esta aula, iniciaremos o nosso estudo so0re a primeira ?ei special9 a?ei n 44'5J3Q, a nossa famosa ?ei de rogas' = importante 1ue a partir de

já vocês tenham em mãos uma versão atuali<ada desta ?ei' Caso ainda não





tenham, vocês podem 0ai(ar a versão mais recente dessa e das demais leisBno seguinte link 9

http9JJUUU2'planalto'gov'0rJpresidenciaJlegislacao

= de suma import@ncia, nesta primeira semana, 1ue vocês deem umalida completa neste dispositivo legal somente nele, sem se preocupar nestemomento inicial com as demaisB para 1ue possam familiari<ar-se e ter umavisão geral so0re o regramento' O propósito é 1ue fa)am um voo rasante pela?ei e comecem a es1uentar as tur0inas para o estudo de nossas aulas'

m nossas aulas, essas normas serão e(plicadas em forma de umaconversa 0em sistemati<ada, didática, mnemVnica e interessante so0re os seusprincipais aspectos' /aremos uma viagem em forma de 0ate-papo##

$erá esse o nosso desafio como professor da ?egisla)ão (travagante9disponi0ili<ar a você, aluno, um material de 1ualidade, com a0ordagenscompletas e o0jetivas so0re o conte6do das matérias, aprofundamentoade1uado, linguagem acess!vel e enfo1ue prático e 0i<urado do conte6doa0ordado'

Mamos então ao 1ue interessa e repetir com vocês o sucesso deaprova)*es dos nossos 6ltimos concursos para carreiras policiais##

&ons estudos##





– LE 11#09 – /ETS /AS

Caracteri<ada por ser um diploma legal inovador, a nova ?ei de rogasapresenta caracter!sticas distintas das 1ue a antecederam' +al diploma inovaem vários dispositivos 1ue têm sido o0jeto de calorosas discuss*es no campo

jur!dico-penal'

Wuanto a seus o0jetivos há 1ue se destacar 1ue são em determinadosaspectos inovadores, mormente no tocante ao usuário de drogas conforme sepretende demonstrar'

;ntrodu<iremos o estudo dessa norma com três conceitosimportant!ssimos'

11 SS/A$

A ?ei 44'5J3Q instituiu o Sis(e*! /!cion!& de 5o&(ic!s 5%+&ic!sso+re $rog!s – Sisn!d' O $isnad é composto por órgãos e entidades da

Administra)ão P60lica 1ue, em atua)ão conjunta, têm a finalidade de articular,integrar, organi<ar e coordenar as atividades relacionadas com a preven)ão douso indevido, a aten)ão e a reinser)ão social de usuários e dependentes dedrogas, 0em como as atividades de repressão ao uso, ao tráfico e produ)ãoilegal de drogas'

Para a reali<a)ão dessas finalidades, o $isnad deve agir pautado por umasérie de princ!pios elencados no art' 5 dessa lei' sses princ!pios constituemimportantes instrumentos de efetiva)ão das pol!ticas p60licas' $ugiro a você,caro aluno, 1ue dê uma lida no supracitado artigo e veja 1uais são esses

princ!pios' O estudo deles não será nosso foco, mas é importante 1ue você osconhe)a'

A ?ei de rogas, em seu art' R, dá continuidade disposi)ão so0re asdiretri<es norteadoras das atividades do $isnad, dispondo so0re os o0jetivos0ásicos desse $istema, todos eles referentes preven)ão e repressão dasdrogas'

$ão estes os o0jetivos do $isnad9





contri0uir para a inclusão social do cidadão, visando a torná-lo menosvulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de

drogas, seu tráfico il!cito e outros comportamentos correlacionadosX

promover a constru)ão e a sociali<a)ão do conhecimento so0redrogas no pa!sX

promover a integra)ão entre as pol!ticas de preven)ão do usoindevido, aten)ão e reinser)ão social de usuários e dependentes dedrogas e de repressão sua produ)ão não autori<ada e ao tráficoil!cito e as pol!ticas p60licas setoriais dos órgãos do Poder (ecutivoda :nião, istrito /ederal, stados e %unic!piosX

assegurar as condi)*es para a coordena)ão, a integra)ão e a

articula)ão das atividades de sua competência'

$o0re o $isnad é isso 1ue você precisa sa0er, caro aluno' As provas parapoliciais não costumam tra<er 1uest*es espec!ficas so0re esse sistema deórgãos, mas, pela sua import@ncia no conte(to do estudo da ?ei de rogas, eunão poderia dei(ar de falar so0re ele'

Comecemos então nossa maratona de 1uest*es da aula de hoje##

01. [CEV/UECE – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/CE – 011 A Lei11.343/06, prescrevendo medidas para prevenção do so indevido de dro!as,institi o "#"$A%.

Wuestão 34 7 (atamente## A ?ei 44'5J3Q instituiu o $istema .acional dePol!ticas P60licas so0re rogas 7 $isnad' +rata-se de um sistema composto porórgãos e entidades da Administra)ão P60lica 1ue, em atua)ão conjunta, têm a

finalidade de articular, integrar, organi<ar COO.A A$ A+;M;A$?AC;O.AA$ CO% A PM.EYO do uso indevido, a aten)ão e a reinser)ãosocial de usuários e dependentes de drogas, &% CO%O A$ A+;M;A$ P$$YO AO :$O, ao tráfico e produ)ão ilegal de drogas'

"a0arito9 ERT

0. [CESPE – INSPETOR "E PO#$CIA – PO#ICIA CIVI#/CE – 01 Asaç&es do "#"$A% limitam'se ao plano interno, o se(a, aos limites do territ)rionacional, ra*ão pela +al esse sistema não comporta a inte!ração deestrat!ias internacionais de prevenção do so indevido de dro!as.





Wuestão 32 7 Para a reali<a)ão de suas finalidades, o $isnad deve agir pautadopor uma série de princ!pios elencados no art' 5 da ?ei 44'5J3Q' ssesprinc!pios constituem importantes instrumentos de efetiva)ão das pol!ticasp60licas'

&om, se você deu uma lida nesses princ!pios constatará 1ue um deles vemelencado no inciso M;; do mencionado art' 5 e 1ue assim disp*e9

Art' 5' $ão princ!pios do $;$.A

'''B

M;; - a integra)ão das es(r!(égi!s n!cion!is e in(ern!cion!is de preven)ão do uso indevido, aten)ão e reinser)ão social deusuários e dependentes de drogas e de repressão sua produ)ão

não autori<ada e ao seu tráfico il!citoX

A assertiva afirma 1ue as a)*es do $;$.A limitam-se ao plano interno,ou seja, aos limites do território nacional' Até a! podemos considerar, mas issonão significa 1ue o $;$.A não possa ser adotar a integra)ão de estratégiasinternacionais de preven)ão do uso indevido de drogas' Afirmar isso é ir contrao disposto no inciso acima citado'

"a0arito9 ERRA$

18 /ET $E $R2AS

A ?ei n 44'5J3Q a nossa ?ei de rogasB tra< o seguinte conceito deO"A$9

$R2AS

SU)STG/AS ou 5R$UTSH en(orpecen(es, psico(rIpic!s,precursor!s e ou(r!s so+ con(ro&e especi!& c!p!6es de c!us!r$E5E/$/A, assim especificados em lei ou relacionados em listasatuali<adas periodicamente pelo Poder (ecutivo da :nião'

"uarde esse conceito##





1 LE $E $R2AS - RE2RA $E UR

+odas as condutas il!citas e crimes tipificados na ?ei de rogas têm comopremissa uma regra fundamental 1ue a1ui chamamos de "A O:O e éa seguinte9

/icam 5R)$AS, E' T$ TERRTBR /A/AL, AS$R2AS, 0em como o P?A.+;O, a C:?+:A, a CO?T;+A e a ZP?OAEYOde vegetais e su0stratos dos 1uais possam ser e(tra!das ou produ<idas drogas,ressalvada a hipótese de autori<a)ão legal ou regulamentar, 0em como o 1ueesta0elece a Conven)ão de Miena, das .a)*es :nidas, so0re $u0st@ncias

Psicotrópicas, de 4>S4, a respeito de plantas de uso estritamente ritual!stico-religioso'

Apesar de ser uma regra 0asilar, .YO = a0soluta##

A ?ei de rogas esta0elece, no entanto, 1ue ! União pode !u(ori6!r oplantio, a cultura e a colheita dos vegetais acima mencionados,EKLUS.A'E/TE para 3ins *edicin!is ou cien(3icos, em local e pra<opredeterminados, mediante fiscali<a)ão, respeitadas as ressalvassupramencionadas'

Pois 0em, a partir desses conceitos introdutórios podemos destacar osei(os centrais da ?ei de rogas 1ue são9

pretensão de se introdu<ir no &rasil uma sólida pol!tica de preven)ão aouso de drogas, de assistência e de reinser)ão social do :$:[;OX

elimina)ão da pena de prisão ao :$:[;OX

rigor punitivo contra o +A/;CA.+ e o /;.A.C;AO do tráficoX louvável clare<a na configura)ão do rito procedimental eX

ine1u!voco intuito de 1ue sejam apreendidos, arrecadados e, 1uando ocaso, leiloado os 0ens e vantagens o0tidos com os delitos de drogas'

Ao citar os ei(os centrais da ?ei de rogas, desta1uei as palavrasUSU7R, TRAFA/TE e F/A/A$R '





%ais por 1ue professorF

Por1ue é e(atamente nessas palavras 1ue residem as inova)*es etam0ém as polêmicasB em torno da regulamenta)ão tra<ida pela ?ei n44'5J3Q a 1ual passaremos a estudar a partir de agora'

Wuem é considerado usuárioF A 1uem posso chamar de traficanteF Afigura de traficante se confunde com a de financiadorF Wual o tratamento 1uea lei dá a esses personagensF

&om, são respostas 1ue tentaremos dar nesta aula tomando como 0ase,repito, a1uilo 1ue for de fato relevante para a sua prova'

Caro aluno, para come)ar, sai0a 1ue um dos o0jetivos da ?ei 44'5J3Qé, justamente, o de esta0elecer a dis(in"ão entre o USU7R $E $R2AS eo TRAFA/TE' Para atingir esse fim, a ?ei 44'5J3Q esta0elece tratamentodiferenciado para cada um, dispondo so0re o usuário e so0re o traficante emcap!tulos distintos'

.o pró(imo tópico a0ordaremos o tratamento 1ue a ?ei dá ao :$:[;Ode drogas' Pe)o sua especial aten)ão para este tópico, pois é sempre "A.alvo de 1uest*es em provas de concurso##

– R'E $E 5SSE $E $R2A 5ARA US 5ESSAL

81 USU7R $E $R2AS

Ao adotar uma postura preventiva em rela)ão ao uso de drogas, a ?ei derogas trou(e profundas e importantes inova)*es acerca do tratamentodispensado ao USU7R'

Primeiramente, é de fundamental import@ncia definir 1uem é o usuário,em 1ue consiste ser usuário'





USU7R $E $R2AS – '5RTA/TSS'@@

Wuem AW:;, ":AA, +% % P\$;+O, +A.$PO+A O: +A]CO.$;"O, 5ARA /SU' 5ESSAL, drogas sem autori<a)ão ou em

desacordo com determina)ão legal ou regulamentar'

Wuem pratica, portanto, 1ual1uer uma das condutas acima citadas,comete o crime de posse de drogas para CO%$:%O P$$OA? tipificado no art'2G da ?ei de rogas'

Antes de ver as penas previstas para esse crime, vamos entender um

pouco mais so0re as condutas acima descritas9

A%-## significa o0ter para si, seja mediante compra, troca, a t!tulogratuito, ou ainda por 1ual1uer outro meio' Ad1uirir é alcan)ar a posse dedeterminada coisa'

GA%A significa a oculta)ão pura e simples da droga, de modopermanente ou precário' (prime a conduta de ocultar, de não revelar a posseda droga pu0licamente'

M %P2"# é reter a coisa sua disposi)ão, so0 seu dom!nio, emcondi)*es de pronto alcance e disponi0ilidade'

Professor, 1ual a diferen)a entre guardar e ter em depósitoF

Confesso 1ue essa diferencia)ão é um tanto 1uanto confusa e 1ue tra<uma série de controvérsias doutrinárias' .ão é o0jeto de nosso estudoadentrar a fundo em tais controvérsias' m termos doutrinários, podemosconsiderar a li)ão do professor Micente "reco de 1ue Kter em depósitoL significaa reten)ão provisória e possi0ilidade de deslocamento rápido da droga de umlugar para outro, en1uanto KguardarL se conceitua como a mera oculta)ão da

droga' Para 1ue se en1uadrem na comina)ão do crime em estudo, tanto aconduta de guardar, como a de ter em depósito, devem configurar a reten)ãoda droga para consu*o prIprio'

A$"PA evidencia a idéia de deslocamento, ou seja, significa levara droga de um local para outro mediante a utili<a)ão de algum meio detransporte 1ue não a própria pessoa, pois, nesse 6ltimo caso estaria sendocaracteri<ada a conduta de tra<er consigo'

A 5$"#G é transportar a droga junto ao corpo, sem au(!lio deoutro meio de locomo)ão, ou ainda, portar a droga consigo, acondicionada em





1ual1uer compartimento 1ue esteja ao alcance imediato do agente' A idéiaprincipal a1ui é a disponi0ilidade de acesso, de uso da droga'

.o caso do crime em estudo, o delito se consuma com a prática de

1ual1uer uma das condutas descritas no tipo sem 1ue seja necessária aocorrência de nenhum resultado' O0serve, no entanto, 1ue as condutas 1ueconsistem em guardar, ter em depósito e tra<er consigo são per*!nen(es e,desta forma, retratam um delito permanente, 1ue se protrai no tempo' Há ascondutas de ad1uirir e transportar são instant@neos, ou seja, tradu<em delitosinstant@neos, cuja consuma)ão ocorre em momento espec!fico, sem seprolongar pelo tempo'

Misto isso, temos 1ue a ?ei de rogas prevê as seguintes penas oumedidas educativasB para o :$:[;O O"A$, ou seja, para 1uem

ad1uire, guarda, tem em depósito, transporta ou tra< consigo, p!r! consu*opesso!&, drogas sem autori<a)ão ou em desacordo com determina)ão legal ouregulamentar9

AM+^.C;A $O& O$ /;+O$ A$ O"A$X

P$+AEYO $M;EO$ _ CO%:.;AX

%;A :CA+;MA CO%PAC;%.+O A PO"A%A O: C:$O

:CA+;MO'

'5RTA/TE

Ms *es*!s *edid!s su0mete-se 1uem, p!r! seu consu*o pesso!&,$%;A, C:?+;MA ou CO?T p&!n(!s destinadas prepara)ão depeuen! u!n(id!de de su0st@ncia ou produto capa< de causar

dependência f!sica ou ps!1uica'

"MA é espalhar sementes, lan)ar sementes ao solo para 1uegerminem'

5L#A significa propiciar condi)*es para 1ue a planta se desenvolva,cultivando o solo e cuidando da planta)ão'

5L7 é recolher o 1ue a planta produ<, recolher o 1ue foi produ<ido

pela terra, pelo solo'





Assim, estas outras três condutas t!picas, 1uando destinadas prepara)ão de peuen! u!n(id!de de su0st@ncia ou produto capa< decausar dependência f!sica ou ps!1uica, caracteri<am o plantio para consumopessoal'

'5RTA/TE

Para determinar se a droga destinava-se a consu*o pesso!&, , JU:N atenderá9

• n!(ure6! e u!n(id!de da su0st@ncia apreendidaX

• ao &oc!& e s condi"Des em 1ue se desenvolveu a a)ãoX

• s circuns(4nci!s soci!is e pesso!is eX

• condu(! e aos !n(eceden(es do agente'

Pois 0em, voltando s penas previstas para essas condutas t!picas,perce0a 1ue não mais e(iste a previsão da pena privativa de li0erdade para ousuário' e acordo com a nova lei não Oá u!&uer possi+i&id!de dei*posi"ão de pen! pri!(i! de &i+erd!de para a1uele 1ue ad1uire,

guarda, tra< consigo, transporta ou tem em depósito droga para consumopessoal ou para a1uele 1ue pratica a conduta e1uiparada ` 4' do art' 2GB'

5res(e +e* !(en"ão9 mesmo 1ue não seja mais previsto pena restritivade li0erdade para o crime em tela, não se pode di6er ue Ooue !descri*in!&i6!"ão d! condu(!' O fato continua a ter a nature<a de crime,na medida em 1ue a própria lei o inseriu no cap!tulo relativo aos crimes e spenas Cap!tulo ;;;BX além do 1ue as san)*es só podem ser aplicadas por Hui<criminal, e não por autoridade administrativa, e mediante o devido processolegal veremos mais adiante o procedimento criminal espec!fico para este

casoB'A !der(Pnci! não é uma repressão moral ou religiosa, mas sim

jur!dica, ou seja, pre<a-se uma san)ão legal' m contrapartida, a0ordam-se osefeitos prejudiciais da droga, para o próprio usuário, fam!lia, etc' ssa medidapode ocorrer no próprio Hui<ado Criminal' Ainda, pode ser aplicada isolada oucumulativamente com as outras medidas, como tam0ém, ser su0stitu!da a1ual1uer tempo, sendo ed!d! a conversão em pena privativa de li0erdade' Omagistrado pode ainda valer-se de diferentes profissionais, tais como,psicólogos, médicos, assistentes sociais, etc, para eventual au(!lio'





ATE/Q,

As penas de P$+AEYO $M;EO$ _ CO%:.;A e de %;A:CA+;MA CO%PAC;%.+O A PO"A%A O: C:$O :CA+;MO

serão aplicadas pelo pra<o má(imo de 0< *eses'

m caso de reincidPnci! ness!s pen!s o pra<o má(imo a elas aplicadoserá de 10 *eses'

sta0elece a ?ei de rogas 1ue a pres(!"ão de seri"os co*unid!de será cumprida em programas comunitários, entidades

educacionais ou assistenciais, hospitais, esta0elecimentos congêneres, p60licosou privados sem fins lucrativos, 1ue se ocupem, pre3erenci!&*en(e, dapreven)ão do consumo ou da recupera)ão de usuários e dependentes dedrogas'

A(en"ão9 a ?ei prevê ainda 1ue o jui< determinará ao Poder P60lico 1uecolo1ue disposi)ão do infrator, gr!(ui(!*en(e, esta0elecimento de sa6de,preferencialmente am0ulatorial, para tratamento especiali<ado' ssa medidatam0ém poderá ser fi(ada isolada ou cumulativamente com as demaismedidas alternativas'

Ca0e ao julgador fa<er a diferencia)ão do mero usuário, ou dependentede drogas, distin)ão esta 1ue será fundamental na escolha da medidaeducativa mais ade1uada ao caso concreto' Wuanto s medidas educativas decomparecimento a programas ou cursos educativos, ca0erá ao jui< fi(á-las,0em como as fre1ências a serem feitas' esta forma, se não constar nasenten)a, ca0erá ao jui< de e(ecu)*es delimitá-las'

a! você me pergunta9 professor, já 1ue não há penas restritivas deli0erdade, o 1ue acontece se a pessoa 1ue cometeu esse crime recusar-se acumprir 1ual1uer uma dessas penas previstasF

&om, caso haja a recusa ;.H:$+;/;CAA do agente em cumprir taispenas, tam0ém chamadas de medidas educativas, poderá o jui< su0metê-lo,sucessi!*en(e a9

admoesta)ão ver0al e

multa





ntenda 1ue essas providências serão sucessi!s, ou seja,primeiramente o jui< irá admoestar ver0almente o agente e, caso essaadmoesta)ão não traga o resultado esperado, ele aplicará a multa'

A !d*oes(!"ão é uma repreensão, o jui< advertirá o agente so0re asconse1ências de sua des!dia delituosa' Assim, haverá intima)ão domagistrado para 1ue o agente compare)a audiência admonitória designada,onde será feita a advertência oral'

.a imposi)ão da *u&(!, o jui<, atendendo reprova0ilidade da conduta,fi(ará o n6mero de dias-multa, % W:A.+;A .:.CA ;./;O A 53W:A.+AB .% $:P;O A 433 C%B, atri0uindo depois a cada um,segundo a capacidade econVmica do agente, o !&or de u* (rin(! !os !(é (rPsH e6es o !&or do *!ior s!&ário *ni*o

Os valores decorrentes da imposi)ão da multa serão creditados contado FU/$, /A-:,/AL A/T:$R,2AS

:'5,RTA/TE

5rescree* e* 08 A/,S ! i*posi"ão e ! eCecu"ão d!s pen!s,o0servado, no tocante interrup)ão do pra<o, o disposto nos arts' 43S eseguintes do Código Penal'

&om, antes de finali<amos, é preciso destacar 1ue a ?ei de rogasreserva cap!tulo especial para garantir 1ue o Poder P60lico possi0ilite ao:$:[;O e ao P..+ O"A$ o direito de serem atendidos pormeio de !(iid!des de !(en"ão e reinser"ão soci!&'

Constituem !(iid!des de !(en"ão ao usuário e dependente de drogase respectivos familiares a1uelas 1ue visem melhoria da 1ualidade de vida e redu)ão dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas'

Constituem !(iid!des de reinser"ão soci!& do usuário ou dodependente de drogas e respectivos familiares a1uelas direcionadas para suaintegra)ão ou reintegra)ão em redes sociais'

As atividades de aten)ão e as de reinser)ão social do usuário e dodependente de drogas e respectivos familiares devem o0servar uma série deprinc!pios e diretri<es, todos elencados no art' 22 da lei em comento'





:'5,RTA/TE

O usuário e o dependen(e de drog!s 1ue, e* r!6ão d! prá(ic! dein3r!"ão pen!&, estiverem cumprindo pena privativa de li0erdade ousu0metidos a medida de seguran)a, T' 2ARA/T:$,S ,S SER.:Q,S$E ATE/Q, M SUA SA$E, definidos pelo respectivo sistemapenitenciário'

= mais ou menos o seguinte9 uma pessoa, condenado por crime de posseilegal de drogas para consumo próprio, já vinha em pleno cumprimento deuma das medidas de seguran)a previstas pelo art' 2G da ?ei de rogasrece0endo, inclusive, o 0enef!cio do direito a servi)os de aten)ão a sa6de'$uponhamos 1ue nesse !nterim ela comete outra infra)ão penal 1ue prevêP.A $+;+;MA ?;&A' Ao ser condenada pelo novo crimecontinuará, portanto, go<ando ainda do direito de !(en"ão s!%de 1ue antes

já tinha'

Mamos ver então como foi co0rado9

0%. [CESPE – "E#EGA"O "E PO#ICIA SU&ST. – PO#ICIA CIVI#/ES –011 A condta de porte de dro!as para consmo pessoal possi a natre*ade in8ração si !eneris, por+anto o 8ato dei9o de ser rotlado como crimetanto do ponto de vista 8ormal +anto material.

0'. [CEV/UECE – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/CE – 011 Acondta de +em tra* consi!o, para so pr)prio, s:st;ncia tida comoentorpecente 8ato tipi8icado como crime.

0(. [CESPE – AGENTE "E PO#ICIA – PO#ICIA CIVI#/ES – 00) mdecorr<ncia da nova pol=tica criminal adotada pela le!islação de t)9icos, a

condta do s>rio 8oi descriminali*ada, por+anto, se!ndo o +e institi a parte !eral do 5)di!o Penal, não se considera crime a condta ? +al a lei nãocomina pena de reclsão o detenção.

0*. [CESPE – AGENTE "E PO#ICIA SU&ST.– PO#ICIA CIVI#/RN – 00+ A Lei 11.343/06 e9tin!i o crime de posse de pe+ena +antidade de dro!as para consmo pessoal, recomendando apenas o encamin@amento do s>rio para pro!ramas de tratamento de sade.

0,. [-UNCA& – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/RO – 010

5onsiderando +e m s>rio com B0 anos se(a 8la!rado tra*endo consi!o,





para so pr)prio, pe+ena +antidade de dro!a, se!ndo o Art. BC da re8eridaLei, este poder> ser s:metido ? pena de prisão simples, de tr<s meses a mano e mlta.

0+. [CESPE – INSPETOR "E PO#$CIA – PO#ICIA CIVI#/CE – 01 s>rio e o dependente de dro!as +e, em ra*ão da pr>tica de in8ração penal,estiverem s:metidos a medida de se!rança terão !arantidos os mesmosserviços de atenção ? sa sade +e tin@am antes do in=cio do cmprimento de

pena privativa de li:erdade, independentemente da posição do respectivosistema penitenci>rio.

Wuestão 3 7 Aca0amos de estudar 1ue mesmo 1ue não seja mais previstopena restritiva de li0erdade para o crime de posse ou porteB de drogas paraconsumo pessoal, ele não foi descriminali<ado' O fato continua a ter a nature<a

de crime, na medida em 1ue a própria lei o inseriu no cap!tulo relativo aoscrimes e s penas' Além disso, suas san)*es só podem ser aplicadas por Jui6cri*in!&, e não por autoridade administrativa, respeitado o devido processolegal' A 1uestão afirma e1uivocadamente 1ue essa conduta é uma infra)ão si!eneris' e jeito nenhum##

"a0arito9 ERRA$,

Wuestão 35 7 /oi o 1ue aca0amos de comentar na 1uestão anterior## Caroaluno, são muito comuns em provas 1uest*es 1ue co0ram do candidato oconhecimento so0re se é ou não crime a conduta de posse ou porte de drogas

para consumo pessoal' Mamos repetir9 +A? CO.:+A V S:' C;%+;P;/;CAO P?A ?; O"A$##

"a0arito9 -ERT,

Wuestão 3R 7 Agora fica fácil, não é mesmoF Perce0a 1ue a 0anca fa< umfloreado todo para tentar mostrar o por1uê 1ue a conduta do usuário foidescriminali<ada, segundo a legisla)ão de tó(icos atual' Ora, você já sa0e 1ueessa conduta não foi descriminali<ada## ssa, já disse, é uma perguntarecorrente e séria candidata a aparecer na prova de seu concurso##

"a0arito9 ERRA$,

Wuestão 3Q 7 %as uma 1uestão 1ue A ao afirmar 1ue o crime de posse ouporte de drogas para o consumo pessoal foi e(tinto pela ?ei 44'5J3Q, anossa ?ei de rogas ou ?ei de +ó(icos, com 1ueriaB' Outro erro é afirmar 1ueé recomendado, nesse caso, apenas o encaminhamento do usuário paraprogramas de tratamento de sa6de' e forma alguma## Mocê estudou 1ue aspenas previstas para 1uem comete esse crime são9 !der(Pnci! so+re ose3ei(os d!s drog!s, pres(!"ão de seri"os co*unid!de e a *edid!educ!(i! de co*p!reci*en(o ! progr!*! ou curso educ!(io' = preciso

lem0rar tam0ém a previsão na ?ei de 1ue o jui< determinará ao Poder P60lico





1ue colo1ue disposi)ão do infrator, gratuitamente, esta0elecimento desa6de, preferencialmente am0ulatorial, para tratamento especiali<ado' ;ssonão é uma recomenda)ão e sim uma determina)ão legal##

"a0arito9 ERRA$,

Wuestão 3S 7 $e o usuário tem 23 anos, é penalmente imputável' $e épenalmente imputável e estava tra<endo consigo p!r! uso prIprio pe1uena1uantidade de drogas, certamente ele comete o crime de posse ou porteB dedrogas para consumo pessoal' $e comete esse crime, ele então incorrerá emuma das seguintes penas9 advertência so0re os efeitos das drogas, presta)ãode servi)os comunidade a medida educativa de comparecimento a programaou curso educativo' .ão há, portanto, previsão de pena de prisão simples, detrês meses a um ano e multa' ;nven)ão da nossa 1uerida 0anca##

"a0arito9 ERRA$,

Wuestão 3G 7 Meja como o C$P em recent!ssima 1uestão 0aseou-se 1uase1ue completamente na literalidade da lei## A1ui temos praticamente copiadasas disposi)*es do art' 2Q da ?ei de rogas' Meja9

Art. B6. s>rio e o dependente de dro!as +e, em ra*ãoda pr>tica de in8ração penal, estiverem cmprindo

pena privativa de li:erdade o s:metidos a medida dese!rança, t<m !arantidos os serviços de atenção ? sa

sade, de8inidos pelo respectivo sistema previdenci>rio.

"a0arito9 -ERT,

bbb

&om, chegamos ao fim de nossa primeira aula## spero 1ue tenhamgostado da metodologia'

Mimos o estudo 0asilar e conceitual da ?ei de rogas' :m aperitivo do1ue vem por a!## .a pró(ima aula, continuaremos a análise dessa norma,conhecendo os aspectos so0re os de*!is cri*es e os procedi*en(ospen!is nela previstos'

:se o fórum de nosso curso como mais uma ferramenta de au(!lio para aconsolida)ão de seus conhecimentos' starei sempre disposi)ão procurandodirimir suas d6vidas o mais rápido poss!vel' Conte sempre comigo##

spero por você nas nossas pró(imas aulas##





W:$+$ $:A A:?A

01 W-E.#UE-E – A2E/TE 5E/:TE/-:7R:, – SEJUS#-E – 8011X A ?ei44'5J3Q, prescrevendo medidas para preven)ão do uso indevido de drogas,instituiu o $;$.A'

08 W-ES5E – :/S5ET,R $E 5,L-:A – 5,L:-:A -:.:L#-E – 8018X Asa)*es do $;$.A limitam-se ao plano interno, ou seja, aos limites do territórionacional, ra<ão pela 1ual esse sistema não comporta a integra)ão deestratégias internacionais de preven)ão do uso indevido de drogas'

0 W-ES5E – $ELE2A$, $E 5,L:-:A SU)ST – 5,L:-:A -:.:L#ES –8011X A conduta de porte de drogas para consumo pessoal possui a nature<ade infra)ão sui generis, por1uanto o fato dei(ou de ser rotulado como crimetanto do ponto de vista formal 1uanto material'

0 W-E.#UE-E – A2E/TE 5E/:TE/-:7R:, – SEJUS#-E – 8011X Aconduta de 1uem tra< consigo, para uso próprio, su0st@ncia tida comoentorpecente é fato tipificado como crime'

0< W-ES5E – A2E/TE $E 5,L:-:A – 5,L:-:A -:.:L#ES – 800YX mdecorrência da nova pol!tica criminal adotada pela legisla)ão de tó(icos, aconduta do usuário foi descriminali<ada, por1uanto, segundo o 1ue institui aparte geral do Código Penal, não se considera crime a conduta 1ual a lei nãocomina pena de reclusão ou deten)ão'

09 W-ES5E – A2E/TE $E 5,L:-:A SU)ST– 5,L:-:A -:.:L#R/ – 800>XA ?ei 44'5J3Q e(tinguiu o crime de posse de pe1uena 1uantidade de drogaspara consumo pessoal, recomendando apenas o encaminhamento do usuáriopara programas de tratamento de sa6de'

0; WFU/-A) – A2E/TE 5E/:TE/-:7R:, – SEJUS#R, – 8010XConsiderando 1ue um usuário com 23 anos seja flagrado tra<endo consigo,

para uso próprio, pe1uena 1uantidade de droga, segundo o Art' 2G da referida





?ei, este poderá ser su0metido pena de prisão simples, de três meses a umano e multa'

0> W-ES5E – :/S5ET,R $E 5,L-:A – 5,L:-:A -:.:L#-E – 8018X O

usuário e o dependente de drogas 1ue, em ra<ão da prática de infra)ão penal,estiverem su0metidos a medida de seguran)a terão garantidos os mesmosservi)os de aten)ão sua sa6de 1ue tinham antes do in!cio do cumprimento depena privativa de li0erdade, independentemente da posi)ão do respectivosistema penitenciário'

"A&A;+O

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Aula 04 - Legisla- ¦ção Extravagante - Aula 00.pdf