Aula 04 Proc.penal - Tecnico

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    DIREITO PROCESSUAL PENAL TEORIA E EXERCCIOSPROFESSOR PEDRO IVO

    Professor: Pedro Ivo www.pontodosconcursos.com.br 1

    CURSO ON-LINE DIREITO PROCESSUAL PENAL TRF 2 REGIOTEORIA E EXERCCIOS

    PROFESSOR: PEDRO IVO

    AULA 04 JURISDIO E COMPETNCIA

    Ol, Pessoal!!!

    Hoje trataremos de dois temas importantssimos que esto interligados, aJURISDIO E A COMPETNCIA.

    Primeiramente, para a correta compreenso, abordaremos os aspectos geraisreferentes ao tema e, aps, veremos especificamente a COMPETNCIA PENALdo STF, do STJ, dos TRFs, dos Juzes Federais e dos Juizados EspeciaisFederais.

    At agora j entendemos os princpios, o inqurito e a ao penal, mas ainda nosabemos quem realmente a autoridade competente para julgar.

    Imaginemos uma situao em que Mvio sequestra Tcia no Rio de Janeiro, vaipara So Paulo, permanece por dois meses na capital paulista e, posteriormente,foge para Minas Gerais onde mata a vtima. Neste caso onde Mvio dever serjulgado? MG, SP ou RJ? Ao final desta aula voc estar apto a responder a esta emuitas outras questes.

    Assim, ATENO TOTALpara mais esta aula que, sem dvida, far diferena nahora da sua PROVA.

    Durante esta aula, assim como na anterior, vocs vero alguns quadros com ottulo CAIU EM PROVA. Trata-se de um espao destinado a questes simplesque serviro para a fixao dos principais pontos. uma forma de ressaltar o quede principal foi tratado.

    Ao final da aula, a sim vocs tero a oportunidade de testar o aprendizado everificar quais as dvidas que devem ser sanadas no frum. Procurem sempreiniciar com as questes sem gabarito e, somente aps, confiram os comentrios.

    Dito isto... Vamos agregar conhecimento.

    Bons estudos!!!

    *****************************************************************

    4.1 JURISDIO

    Para iniciar este tpico importante o conhecimento da origem etimolgica dapalavra jurisdio que provm do latimjris (direito) e dictio (dizer), que significaa funo de dizer o direito.

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    Para Pedroso, Jurisdio " o poder de proclamar e aplicar o Direito, estendendoas normas, leis e princpios jurdicos cabveis s hipteses ocorrentes, dirimindo-

    se os litgios e restabelecendo-se a harmonia social".Manzini aduz que, "jurisdio a funo soberana, que tem por escopoestabelecer, por provocao de quem tem o dever ou o interesse respectivo, se,no caso concreto, aplicvel uma determinada norma jurdica: funo garantida,mediante a reserva do seu exerccio, exclusivamente aos rgos do Estado,institudos com as garantias da independncia e da imparcialidade (juzes) e daobservncia de determinadas formas (processo, coao indireta)".

    EM RESUMO A jurisdio nada mais do que o poder atribudo comEXCLUSIVIDADE ao Judicirio de aplicar o Direito no caso concreto, atravs dodevido processo legal. Ao instituir a jurisdio, o Estado objetiva garantir aos

    indivduos a correta aplicao do Direito atravs de quem tem a obrigao deconhec-lo.

    4.1.1 PRINCIPAIS CARACTERSTICAS

    A jurisdio possui diversas caractersticas e em cada livro voc encontraralgumas diferentes. O que esta divergncia doutrinria importa para voc?ABSOLUTAMENTE NADA, pois o que importante o que as bancas de provaexigem. Desta forma, seguem as caractersticas importantes para a suaPROVA:

    SUBSTITUTIVIDADEA vontade das partes substituda pelavontade do rgo jurisdicional que declara o Direito ao casoconcreto.

    Assim, por exemplo, se Tcio inicia uma ao penal privada contraMvio pelo crime de injria, solicitando ao Juiz a aplicao de penamxima, e Mvio nega o fato solicitando a total absolvio, o Juizno precisar optar por um dos pedidos, podendo aplicar uma pena

    inferior solicitada sem proclamar a absolvio.

    DEFINITIVIDADE A deciso proclamada pela autoridadejudicial torna-se imutvel quando do encerramento do processo.

    4.1.2 PRINCPIOS

    Rege-se a Jurisdio pelos seguintes princpios:

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    PRINCPIO DO JUIZ NATURAL Vimos este princpio aplicadoao Processo Penal na AULA 00 e aqui, para a jurisdio, valem os

    mesmos conceitos. Relembrando:Consagrado pela CF/88, em seu art. 5, LIII, o princpio do Juiznatural estabelece que ningum ser sentenciado seno pelaautoridade competente, representando a garantia de um rgojulgador tcnico e isento, com competncia estabelecida na prpriaConstituio e nas leis de organizao judiciria de cada Estado.

    Juiz natural , assim, aquele previamente conhecido, segundoregras objetivas de competncia estabelecidas anteriormente infrao penal, investido de garantias que lhe assegurem absolutaindependncia e imparcialidade.

    PRINCPIO DA INVESTIDURA A jurisdio s pode serdesempenhada por quem est investido no cargo de Juiz e noexerccio de suas funes. Regra geral, tal investidura ocorremediante concurso pblico.

    Assim, se cair na sua prova a seguinte questo: Segundo oprincpio da investidura, a jurisdio Spode ser exercida por juizlegalmente investido atravs de Concurso Pblico voc dir que aassertiva est........INCORRETA! Pois encontramos exceo no

    chamado QUINTO CONSTITUCIONAL previsto no art. 94 daConstituio Federal nos seguintes termos:

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais RegionaisFederais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal eTerritrios ser composto de membros, do MinistrioPblico, com mais de dez anos de carreira, e deadvogados de notrio saber jurdico e de reputaoilibada, com mais de dez anos de efetiva atividadeprofissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos derepresentao das respectivas classes. (grifo nosso).

    PRINCPIO DA INDECLINABILIDADE DA PRESTAOJURISDICIONAL Nenhum Juiz pode retirar de si, abrir mo,da funo jurisdicional (normalmente o termo utilizado em provapara este princpio o Juiz no poder subtrair-se da funojurisdicional) e nem a lei excluir da apreciao do Judicirio lesoou ameaa ao direito (Art. 5, XXXV da CF).

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    PRINCPIO DA INRCIA DE JURISDIO (NE PROCEDATJUDEX EX OFFICIO) Voc lembra quando falamos na aula 00

    do princpio da iniciativa das partes? Por favor, no diga que no...rsrs

    Ento, o princpio da inrcia de jurisdio contm exatamente omesmo conceito, ou seja, o rgo jurisdicional depende dainiciativa das partes para poder dar incio ao, no podendoproceder ex officio (diretamente, sem manifestao das partes).Perceba que aqui s temos uma mudana de denominao.

    PRINCPIO DA INDELEGABILIDADE Decorrente do princpio

    do Juiz Natural, traz a garantia de que nenhum Magistrado poderdelegar a Jurisdio a outro rgo.

    PRINCPIO DA IMPRORROGABILIDADE Salvo em casosexcepcionais que encontram previso LEGAL, um Juiz no poderinvadir a competncia de outro.

    PRINCPIO DA IRRECUSABILIDADE OU INEVITABILIDADE Imaginemos uma audincia onde ficar definida a diviso de

    bens de um casal por ocasio da separao judicial. Normalmenteo homem prefere um Juiz ou uma Juza? E a mulher? Algunsrespondero tanto faz, mas, normalmente, at por questesculturais, o homem prefere ser julgado por um Juiz e a mulherpor uma Juza, neste supracitado caso. Exatamente para evitarescolhas de cunho pessoal, atravs do conceito deste princpio aspartes no podem recusar o Juiz, salvo em casos excepcionais.

    PRINCPIO DA RELATIVIDADE OU DA CORRELAO Asentena do Juiz deve corresponder ao pedido, guardando exata

    relao com o pedido incorporado na denncia ou queixa.

    Podemos resumir o que vimos at agora da seguinte forma:

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    4.2 COMPETNCIA

    Caro (a) aluno (a), at agora falamos da Jurisdio como o poder que detm oJudicirio de dizer o Direito no caso concreto.

    Todavia, podemos dizer que todo Juiz pode julgar todas as causas (penais,eleitorais, civis, trabalhistas etc.)? Ou mesmo, podemos afirmar que um Juiz doRJ poder julgar qualquer crime ocorrido em qualquer lugar?

    A resposta para as duas questes NO, pois cada Magistrado possui umacompetncia, ou seja, uma parcela da Jurisdio.

    SIGNIFICADO

    PRINCPIOS

    CARACTERSTICAS

    FUN O DE DIZER ODIREITO

    1. JUIZ NATURAL

    2. INVESTIDURA

    3. INDECLINABILIDADE

    4. INRCIA DE JURISDIO

    5. INDELEGABILIDADE

    6. IMPRORROGABILIDADE

    7. IRRECUSABILIDADE

    8. CORRELAAO

    1. SUBSTITUTIVIDADE

    2. DEFINITIVIDADE

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    Competncia, na doutrina tradicional, o critrio que define os limitesjurisdicionais de cada rgo do Poder Judicirio.

    Nas palavras de THEODORO JNIOR citando JOS FREDERICO MARQUES, hojeem dia no mais se confunde competncia e jurisdio, pois aquela "apenas amedida de jurisdio, isto , a determinao da esfera de atribuies dos rgosencarregados da funo jurisdicional".

    4.2.1 FATORES DETERMINANTES DA COMPETNCIA JURISDICIONAL

    Dispe o Cdigo de Processo Penal sobre a competncia:

    Art. 69. Determinar a competncia jurisdicional:

    I - o lugar da infrao:

    II - o domiclio ou residncia do ru;

    III - a natureza da infrao;

    IV - a distribuio;

    V - a conexo ou continncia;

    VI - a preveno;

    VII - a prerrogativa de funo.

    Assim, podemos dizer que a competncia pode ser analisada em razo dolugar (ratione loci), da pessoa (ratione personae), da natureza da infrao(ratione materiae) e, nos casos em que a competncia se estende por mais deuma jurisdio, pela preveno, prerrogativa de funo, distribuio e conexoou continncia. Vamos analisar os aspectos pertinentes a cada uma:

    **** A prerrogativa de funo um dos critrios utilizados para fixara competncia no processo penal.

    GABARITO:CORRETA

    CAIU EM PROVA!

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    O artigo 70 do Cdigo de Processo Penal adota claramente a chamadaTeoria do Resultado, segundo a qual o releva-se o lugar da produo doresultado.

    Em contrapartida, o Cdigo Penal, ao definir o lugar do crime (art. 6),estabelece que "considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu aao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu oudeveria produzir-se o resultado", consagrando, para o Direito Penal, aTeoria da Ubiquidade.

    Sobre o tema, manifesta-se Mirabete asseverando que "a superveninciada Lei n 7.209 de 11-7-84, que deu nova redao Parte Geral doCdigo Penal, no alterou a regra do artigo 70, caput, do CPP, j que oartigo 6 daquele Estatuto refere-se ao lugar do crime para os efeitos dedireito penal e no como regra de competncia.

    Assim, prevalece para a determinao da competncia o lugar daconsumao do crime, onde, em consonncia com o artigo 14, inciso I, doprprio Cdigo Penal, possvel reunir todos os elementos para adefinio do delito.

    Nesse sentido, exemplificando, a Smula 200 do STJ orienta que "o juzofederal competente para processar e julgar acusado de crime de uso depassaporte falso o lugar onde o delito se consumou".

    **** No processo penal, a competncia ser determinada, de regra,pelo lugar da infrao.

    GABARITO:CORRETA

    **** Em regra, a competncia determinada pelo lugar em que se

    consumar a infrao; no caso de tentativa, pelo lugar onde foipraticado o primeiro ato de execuo.

    GABARITO:ERRADA (ltimo ato de execuo)

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    Agora imaginemos a seguinte situao: Mvio envia uma carta injuriosapara Tcia, sua ex-namorada residente em Londres. Neste caso, temos umdelito comeando no territrio nacional e se consumando noexterior.Para essas situaes em que temos delitos envolvendo o Brasile outro pas, dispe o CPP:

    Art.70

    [...]

    1o Se, iniciada a execuo no territrio nacional, a infrao se

    consumar fora dele, a competncia ser determinada pelo lugarem que tiver sido praticado, no Brasil, o ltimo ato deexecuo.

    2o Quando o ltimo ato de execuo for praticado fora doterritrio nacional, ser competente o juiz do lugar em que ocrime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzirseu resultado.

    Do exposto, podemos resumir:

    ****Tratando-se de competncia territorial pelo lugar dainfrao, em regra, o CPP adotou a teoria da atividade.

    GABARITO:ERRADA (Teoria do Resultado)

    ****Nos crimes qualificados pelo resultado, por fora da teoriada atividade, adotada pelo CPP, o foro competente o do local daprtica da ao, independentemente do local em que seconsumou o delito.

    GABARITO:ERRADA (Teoria do Resultado)

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    Assim, se um sequestro tem incio no RJ, depois o criminoso vai seesconder em SP e finalmente descoberto pela polcia em MG,

    teremos o Juzo definido pela preveno.

    Exemplo prtico e interessante:

    Finalizando este tpico, analise a situao:

    Tcio, morador do Rio de Janeiro, resolveu viajar para So Paulo a fimde realizar compras na Rua 25 de maro. Chegando ao local, emitiuum cheque no valor de R$5.000,00 sabendo que no detinhasuficiente proviso de fundos. Neste caso, o foro competente para ojulgamento do crime de estelionato ser SP ou RJ? Observe o que nosdiz o STF:

    SMULA 521 O foro competente para o processo e julgamentodos crimes de estelionato, sob a modalidade da emisso dolosa decheque sem proviso de fundos, o do local onde se deu a recusa dopagamento pelo sacado. (No exemplo o RJ).

    Isso ocorre porque no lugar em que negado o pagamento docheque (praa de origem) que ir se consumar o prejuzo da vtima,

    ou seja, no importa onde ele depositou o cheque e sim de onde odinheiro deveria sair.

    4.2.1.3 O DOMICLIO OU RESIDNCIA DO RU

    O CPP inicia o tratamento do assunto deixando bem claro o cartersubsidirio da definio de competncia pelo domiclio ou residncia do ru,observe:

    Tratando-se de crime permanente ou continuado, praticadoem territrio de duas ou mais jurisdies, a competncia, noprocesso penal, firmar-se- pela preveno.

    GABARITO:CORRETA

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    Art. 72. No sendo conhecido o lugar da infrao, acompetncia regular-se- pelo domiclio ou residncia do ru.

    (grifo nosso).

    Entretanto, este carter subsidirio extremamente atenuado a partir daaplicao da regra prevista no Art. 73 do CPP, item este IMPORTANTSSIMOPARA PROVA!!! Observe:

    Art. 73. Nos casos de exclusiva ao privada, o querelantepoder preferir o foro de domiclio ou da residncia do ru,ainda quando conhecido o lugar da infrao. (grifo nosso).

    bvio, mas interessante ressaltar, que a regra acima no ser aplicada nocaso de ao penal privada subsidiria da pblica e, muito menos, naspblicas condicionadas ou incondicionadas.

    ****No processo penal, a competncia ser determinada, deregra, pelo lugar do domiclio do ru.

    GABARITO:ERRADA

    CAIU EM PROVA!

    ****Pode o ofendido, em crime de ao penal privada, oferecer aqueixa no foro do domiclio ou residncia do ru, ou no lugar da

    infrao, de acordo com a sua convenincia.

    GABARITO:CORRETA

    ****A competncia, no processo penal, ser, quanto ao penalprivada subsidiria da pblica, em qualquer caso, determinadapelo domiclio ou residncia do ru.

    GABARITO:ERRADA

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    Finalizando, o CPP trata de duas importantes situaes:

    1 - O RU POSSU MAIS DE UMA RESIDNCIA A competncia determinada pela preveno. Observe:

    Art. 72. [...]

    1o Se o ru tiver mais de uma residncia, a competnciafirmar-se- pela preveno.

    2 - ORU POSSUI RESIDNCIA DESCONHECIDASer competente ojuiz que primeiro tomar conhecimento do fato. Veja:

    Art. 72. [...]

    2o Se o ru no tiver residncia certa ou for ignorado o seuparadeiro, ser competente o juiz que primeiro tomarconhecimento do fato.

    4.2.1.4 NATUREZA DA INFRAO

    Diz o Prof. Mirabete que, determinada a competncia pelo lugar da infraoou, eventualmente, pelo domiclio ou residncia do ru (ratione loci), preciso fix-la em razo da matria (ratione materiae), ou seja, deve-severificar se da competncia da Justia Especial (Militar, Eleitoral etc.) ou daJustia Comum (Federal ou Estadual).

    Dirimida essa questo referente competncia do Juzo, deve-se buscar, nahiptese de haver vrios juzes, aquele competente em razo da natureza dainfrao, caso no tenham todos a competncia plena (para todas as

    infraes), hiptese em que ela determinada pela distribuio.Assim, podemos definir a competncia em razo da matria como o poderque tem Juiz ou Tribunal para conhecer de uma determinada infrao, emrazo da sua natureza ou da pena que a lei lhe comina.

    Sobre o assunto o Cdigo de Processo Penal dispe:

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    Art. 74. A competncia pela natureza da infrao serregulada pelas leis de organizao judiciria, salvo a

    competncia privativa do Tribunal do Jri.

    a lei de organizao judiciria (federal ou estadual) que vai determinar acompetncia do juiz, podendo estabelecer critrios variados para a diviso,tais como: a qualidade da pena principal (recluso, deteno, multa); oelemento subjetivo (crimes dolosos e culposos); a natureza da infrao penal

    (crimes, contravenes); o bem jurdico protegido (vida, integridadecorporal, patrimnio, f pblica etc.); a espcie da lei penal (comum,especial) etc.

    No obstante a margem de liberdade conferida s leis de organizaojudiciria, a Constituio Federal assegura para o Jri a competncia para ojulgamento dos crimes dolosos contra a vida, incluindo-se, portanto, o crimede genocdio. Observe como o CPP dispe sobre o tema:

    Art. 74. [...]

    1 Compete ao Tribunal do Jri o julgamento dos crimesprevistos nos arts. 121, 1o e 2o, 122, pargrafo nico, 123,124, 125, 126 e 127 do Cdigo Penal, consumados ou tentados.

    Para finalizar este tpico, vamos tratar da hiptese de ocorrncia dadesclassificao do crime. Observe o disposto no CPP:

    Art. 74.

    [...]

    DICIONRIO DO CONCURSEIRO

    LEIS DE ORGANIZAO JUDICIRIA

    Primeiramente, as normas de organizao judiciria esto presentes na

    Constituio Federal. A Carta Magna a maior responsvel pela distribuio decompetncias para o exerccio do poder do Estado; impe normas referentes

    competncia para legislar em tema de organizao judiciria.

    Em segundo lugar, considerando que cada Estado pode organizar a sua Justia,

    o Cdigo de Processo Civil, o Cdigo de Organizao Judiciria de cada Estado e

    o Regimento Interno do Tribunal de Justia Estadual delinearo a estrutura do

    Poder Judicirio local.

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    2o Se, iniciado o processo perante um juiz, houverdesclassificao para infrao da competncia de outro, a este

    ser remetido o processo, salvo se mais graduada for ajurisdio do primeiro, que, em tal caso, ter sua competnciaprorrogada.

    3oSe o juiz da pronncia desclassificar a infrao para outraatribuda competncia de juiz singular, observar-se- odisposto no art. 410; mas, se a desclassificao for feita peloprprio Tribunal do Jri, a seu presidente caber proferir asentena (art. 492, 2o).

    Existem determinadas situaes em que, no decorrer do processo, dado aofato delituoso classificao diversa da prevista na inicial (denncia ouqueixa).

    Seria o caso, por exemplo, de um processo que inicialmente tratava dehomicdio culposo e no seu decorrer verificou-se claramente a ocorrncia deum homicdio doloso.

    Neste caso, dever o magistrado remeter os autos ao Juiz competente paraos processos que devem ser decididos pelo Jri. Todavia, deve-se atentarque o prprio texto do CPP traz uma exceo a esta regra, pois se ajurisdio do Juiz que desclassifica a infrao for mais graduada que a do

    Juiz competente, ter ele sua competncia prorrogada, continuando,assim, com o processo at o final.

    AATTEENNOOCCOOMMEESSTTEEIITTEEMM,,PPOOIISSAAPPAARREECCEEMMUUIITTOOEEMMPPRROOVVAA!!!!!!

    4.2.1.5 DISTRIBUIO

    Sobre este critrio de definio da competncia jurisdicional no h muito oque explicar, pois trata do caso em que, havendo mais de um Juizcompetente no foro do processo, a distribuio do mesmo determinar qualMagistrado ser o responsvel. Observe:

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    Art. 75. A precedncia da distribuio fixar a competnciaquando, na mesma circunscrio judiciria, houver mais de um

    juiz igualmente competente.Pargrafo nico. A distribuio realizada para o efeito da

    concesso de fiana ou da decretao de priso preventiva oude qualquer diligncia anterior denncia ou queixa prevenir ada ao penal.

    Exemplificando:

    4.2.1.6 CONEXO

    Existem determinadas situaes em que em um delito temos fatos queguardam relao entre si. Para estes casos deve-se, preferencialmente, uniros processos a fim de primar pela celeridade processual e evitar decisesdiferentes para o mesmo caso.

    JUIZ 01 JUIZ 02

    PROCESSO

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    Assim, imagine que em um jogo de futebol dez torcedores cometeram atosde vandalismo quebrando parte do estdio. interessante que todos sejam

    julgados no mesmo processo pelas razes acima apresentadas.Sobre o tema, FERNANDO DA COSTA TOURINHO FILHO assinala, compreciso e segurana, que Conexo sinnimo de relao, coerncia, nexo.Logo, pode-se dizer que a conexo de que trata o Cdigo de Processo Penal o nexo, a relao recproca que os fatos guardam entre si e, em face dovnculo existente entre eles, devem ser apreciados num s processo,possibilitando um s quadro probatrio e, ao mesmo tempo, evitandodecises dspares ou conflitantes.

    Para sua PROVA, no precisa se preocupar com as classificaesdoutrinrias da conexo, bastando que entenda seu conceito.

    4.2.1.7 CONTINNCIA

    Falamos sobre conexo e dissemos que ela ocorre quando do nexo entreaes ou provas.

    Tratamos, como exemplo da conexo, da to comum briga de torcida eneste ponto cabe um importante questionamento: possvel aplicar um

    processo para cada indivduo?A resposta SIM, pois eles podem ser individualizados. claro que, comovimos, melhor que os processos sejam unidos para no haver, porexemplo, divergncia nas penas. Todavia, no por isso que podemosafirmar que o processo no passvel de separao.

    Neste ponto reside a principal diferena entre a conexo e a continncia,pois nesta ltima (continncia) um delito est CONTIDO no outro, nosendo possvel a separao. Vamos comear a compreender...

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    O CPP traz em seu texto as seguintes hipteses de continncia:

    Art. 77. A competncia ser determinada pela continnciaquando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infrao;

    II - no caso de infrao cometida nas condies previstas nosarts. 51, 1o, 53, segunda parte, e 54 do Cdigo Penal.

    No primeiro caso trazido pelo CPP, temos um nico crime (umanica conduta)e vrias pessoas sendo acusadas dele. Exemplo claro o crime de rixa, no qual ocorre uma briga entre trs ou mais pessoas, emque impossvel identificar a existncia de grupos distintos. Trata-se deuma briga desordenada, de todos contra todos.

    Aqui, caro aluno, deve estar surgindo o questionamento: Mas professor,aqui no o mesmo caso da briga de torcida?

    E a resposta NO, pois no caso da briga entre grupos rivais (torcidas

    rivais) temos o delito de leso corporal ou at homicdio, que pode serindividualizado (dois ou mais delitos sendo cometidos). Diferentemente,quando falamos da rixa no temos grupos rivais e sim trs ou maisindivduos brigando, sem ser possvel identificar grupos.

    Neste caso, os briges tero obrigatoriamente que estar em um mesmoprocesso para ser caracterizada a RIXA. H um s crime praticado,NECESSARIAMENTE por trs ou mais agentes (co-autores de um MESMODELITO).

    ****A competncia ser determinada pela continncia quandoduas ou mais pessoas forem acusadas pelo mesmo crime.

    GABARITO:CERTA

    CAIU EM PROVA!

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    No segundo caso, o artigo 77 diz que a competncia determinada pelacontinncia "no caso de infrao cometida nas condies previstas nos art.

    51, 1, 53, segunda parte, e 54 do Cdigo Penal".A referncia feita a dispositivos originais do Cdigo Penal, agorasubstitudos pelos art. 70, 73 e 74 da nova Parte Geral. Podemos entodizer que o inciso II do art. 77 garante a aplicao da continncia aosseguintes casos:

    1 - AO CONCURSO FORMAL DE CRIMES EM QUE, COM UMA MESMACONDUTA, O AGENTE PRATICA DOIS OU MAIS CRIMES (ART. 70);

    Exemplo: Um indivduo dirigindo com um velocidade 50% acima dapermitida perde o controle do veculo e atropela 05 pessoas Umaconduta gerando 05 homicdios culposos.

    2 - AO ERRO NA EXECUO (ABERRATIO ICTUS) EM QUE, PORACIDENTE OU ERRO NO USO DOS MEIOS DE EXECUO, O AGENTE,ALM DE ATINGIR A PESSOA QUE PRETENDIA OFENDER LESAOUTRA (ART. 73, 2 PARTE);

    Exemplo: Tcio dispara contra Mvio e, alm dele, acerta Caio que passavapelo local.

    3- AO RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO (ABERRATIOCRIMINIS) EM QUE, FORA DA HIPTESE ANTERIOR, O AGENTEALM DO RESULTADO PRETENDIDO, CAUSA OUTRO (ART. 74, 2PARTE).

    Exemplo: Mvio joga uma pedra visando quebrar a janela de sua vizinha. Ajanela quebra e a pedra acerta Tcia que passava naquele momento por ela.

    4.2.1.8 SEPARAO DOS PROCESSOS

    No Direito, praticamente nenhum conceito absoluto e com relao conexo e continncia no ser diferente. Vimos at agora que noscitados casos a regra a unidade do processo, mas o CPP traz algumasexcees. Observe:

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    Art. 79. A conexo e a continncia importaro unidade de

    processo e julgamento,salvo:

    I - no concurso entre a jurisdio comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdio comum e a do juzo demenores.

    [...]

    Art. 80. Ser facultativa a separao dos processos quando asinfraes tiverem sido praticadas em circunstncias de tempoou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo nmero de

    acusados e para no Ihes prolongar a priso provisria, ou poroutro motivo relevante, o juiz reputar conveniente aseparao. (grifo nosso).

    OBS: REGRA GERAL, O MILITAR SER JULGADO NA JUSTIAMILITAR E O CIVIL, NA COMUM

    OBS: DEVIDO INIMPUTABILIDADE DO MENOR DE 18 ANOS FICA

    EVIDENTE A NECESSIDADE DE SEPARAO DOS PROCESSOS.

    OBS: PERCEBA QUE SO TRS POSSIBILIDADES DE SEPARAOFACULTATIVA PREVISTAS NO ART. 80:

    1-QUANDO AS INFRAES TIVEREM SIDO PRATICADAS EMCIRCUNSTNCIAS DE TEMPO OU DE LUGAR DIFERENTES;

    2-QUANDO PELO EXCESSIVO NMERO DE ACUSADOS E PARA NO IHESPROLONGAR A PRISO PROVISRIA;

    3 - MOTIVO RELEVANTE.

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    4.2.1.9 COMPETNCIA POR PRERROGATIVA DA FUNO

    A partir de agora, trataremos do tpico mais importante para suaPROVA, referente a este tema.

    Existem no nosso ordenamento jurdico determinados cargos que gozam dochamado foro privilegiado, ou seja, quando cometem um delito, osocupantes destes cargos no sero julgados segundo as regras decompetncia aplicadas maioria dos cidados.

    Segundo Mirabete, Fala-se em competncia ratione personae(em razo dapessoa), quando o Cdigo deixa bem claro que a competncia ditada pela

    funo da pessoa, tendo em vista a dignidade do cargo exercido e no doindivduo que o exerce. usual tambm o nome de foro privilegiado, agoramais aceitvel, j que a Constituio Federal de 1988 no mencionaproibio ao "foro privilegiado", mas apenas a "juzo ou tribunal deexceo" (art. 5, XXXVII).

    Agregando definio de Mirabete, observe os seguintes julgados:

    ****Ocorrendo um crime de competncia da Justia Militar eoutro de competncia da Justia Comum, ser competente aJustia Militar para o julgamento dos dois crimes.

    GABARITO:ERRADA

    CAIU EM PROVA!

    STF, AgR Inq. 2.268/DF, DJ 15.06.2007,Informativo471

    Com a perda do mandato eletivo pelo investigado, querelado oudenunciado, cessa a competncia penal originria do STF para apreciar ejulgar autoridades dotadas de prerrogativa de foro ou funo.

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    O Cdigo de Processo Penal trata do tema afirmando que a competncia porprerrogativa de funo do STF, STJ, dos TRF e dos TJ dos Estados e doDistrito Federal relativamente s pessoas que devam responder peranteeles por crimes comuns e de responsabilidade. Observe:

    Art. 84. A competncia pela prerrogativa de funo doSupremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justia, dosTribunais Regionais Federais e Tribunais de Justia dos Estadose do Distrito Federal, relativamente s pessoas que devamresponder perante eles por crimes comuns e de

    responsabilidade

    Regra interessante a prevista no Art. 85 nos seguintes termos:

    Art. 85. Nos processos por crime contra a honra, em que foremquerelantes as pessoas que a Constituio sujeita jurisdiodo Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelao,quele ou a estes caber o julgamento, quando oposta eadmitida a exceo da verdade.

    STJ, HC 99.773/RJ, DJ 03.03.2008O foro especial por prerrogativa funcional no privilgio pessoal doseu detentor, mas garantia necessria ao pleno exerccio de funespblicas, tpicas do Estado Democrtico de Direito. tcnica de proteoda pessoa que o detm, em face de dispositivo da Carta Magna,significando que o titular se submete a investigao, processo ejulgamento por rgo judicial previamente designado, no se confundindo,de forma alguma, com a idia de impunidade do agente.

    STF, Inq. 2.295/MG, DJE05.06.2009

    Uma vez iniciado o julgamento de Parlamentar no STF, a supervenincia

    do trmino do mandato eletivo no desloca a competncia para outrainstncia.

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    Vamos compreender o supracitado artigo: Digamos que Tcio diz a umMinistro de Estado que ele corrupto.

    O ministro resolve, ento, ingressar com uma ao contra Tcio por crimecontra a honra.

    Como Tcio no goza de foro privilegiado, a ao ser proposta na Justiacomum.

    Entretanto, se Tcio conseguir provar o que est dizendo, obviamente noser condenado. Assim, no decurso do processo, o ru pode opor a exceoda verdade, ou seja, comprovar aquilo que disse. Neste caso, o julgamentocaber ao juzo competente para julgar o querelante (ofendido), pois acomprovao de Tcio poder dar ensejo at mesmo a uma ao penal

    contra o Ministro.

    Podemos resumir a competncia pela prerrogativa de funo da seguinteforma:

    Autoridade Crimecomum

    Crime deresponsabilidade

    Presidente da Repblica STF Senado Federal

    Vice-Presidente STF Senado Federal

    Deputados Federais e

    Senadores

    STF Casa respectivaa que pertence

    Ministros do STF STF Senado Federal

    Procurador Geral da Repblica STF Senado FederalMinistros de Estado eComandantes da Marinha,Exrcito e Aeronutica

    STF STF

    Se conexo como Presidente:

    Senado Federal

    Advogado-Geral da Unio STF Senado Federal

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    Ministros de Tribunais

    Superiores(STJ, TSE, STM e TST)

    STF STF

    Chefes de misso diplomticade carter permanente

    STF STF

    Embaixador brasileiro STF STF

    Ministros do TCU STF STF

    Membros de TRT, TRE, TCE,TCM e TRFs

    STJ STJ

    Desembargadores Federais eEstaduais

    STJ STJ

    Juzes Federais TRF TRF

    A competncia do Juizado Especial Criminal restringe-se s infraespenais de menor potencial ofensivo, conforme a Carta Constitucional e alei. Como tal competncia conferida em razo da matria, elaabsoluta, de modo que no possvel que sejam julgadas no JuizadoEspecial Criminal outras infraes, sob pena de declarao de nulidadeabsoluta.

    O art. 61 da Lei n. 9.099/95 conceituava infrao penal de menorpotencial ofensivo como sendo todos os crimes cuja pena mxima noexcedesse a um ano, excetuados aqueles que obedecessem a umprocedimento especial, alm de todas as contravenes penais.

    A nova lei, no entanto, no pargrafo nico do art. 2, passou a considerarinfrao de menor potencial ofensivo os crimes a que a lei comine penamxima no superior a dois anos, retirando a ressalva quanto aoprocedimento especial, no se referindo, evidentemente s contravenespenais, pois, como se sabe, esto excludas da competncia da JustiaFederal, por fora do art. 109, IV da Constituio.

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    Por fim, define o art. 109 da Constituio Federal que aos juzes federais competeprocessar e julgar:

    Os crimes polticos e as infraes penais praticadas em detrimento de bens,servios ou interesse da Unio ou de suas entidades autrquicas ouempresas pblicas, excludas as contravenes e ressalvada a competnciada Justia Militar e da Justia Eleitoral;

    Os crimes previstos em tratado ou conveno internacional, quando,iniciada a execuo no Pas, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido noestrangeiro, ou reciprocamente;

    Os crimes contra a organizao do trabalho e, nos casos determinados por

    lei, contra o sistema financeiro e a ordem econmico-financeira; Os "habeas-corpus", em matria criminal de sua competncia ou quando o

    constrangimento provier de autoridade cujos atos no estejam diretamentesujeitos a outra jurisdio;

    Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada acompetncia da Justia Militar;

    Os crimes de ingresso ou permanncia irregular de estrangeiro.

    *****************************************************************

    Futuros aprovados,

    Parabns por mais uma etapa completada!

    Sigam em frente com total motivao, pois cada instante de estudo far diferenana to aguardada PROVA.

    Abraos e bons estudos,

    Pedro Ivo

    *****************************************************************

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    PRINCIPAIS ARTIGOS TRATADOS NA AULA

    DA COMPETNCIA

    Art. 69. Determinar a competncia jurisdicional:

    I - o lugar da infrao:

    II - o domiclio ou residncia do ru;

    III - a natureza da infrao;

    IV - a distribuio;

    V - a conexo ou continncia;

    VI - a preveno;VII - a prerrogativa de funo.

    DA COMPETNCIA PELO LUGAR DA INFRAO

    Art. 70. A competncia ser, de regra, determinada pelo lugar em que seconsumar a infrao, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado oltimo ato de execuo.

    1o Se, iniciada a execuo no territrio nacional, a infrao se consumar fora

    dele, a competncia ser determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, noBrasil, o ltimo ato de execuo.

    2o Quando o ltimo ato de execuo for praticado fora do territrio nacional,ser competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenhaproduzido ou devia produzir seu resultado.

    3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdies, ou quandoincerta a jurisdio por ter sido a infrao consumada ou tentada nas divisas deduas ou mais jurisdies, a competncia firmar-se- pela preveno.

    Art. 71. Tratando-se de infrao continuada ou permanente, praticada emterritrio de duas ou mais jurisdies, a competncia firmar-se- pela preveno.

    DA COMPETNCIA PELO DOMICLIO OU RESIDNCIA DO RU

    Art. 72. No sendo conhecido o lugar da infrao, a competncia regular-se-pelo domiclio ou residncia do ru.

    1o Se o ru tiver mais de uma residncia, a competncia firmar-se- pelapreveno.

    2o Se o ru no tiver residncia certa ou for ignorado o seu paradeiro, sercompetente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

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    Art. 73. Nos casos de exclusiva ao privada, o querelante poder preferir o forode domiclio ou da residncia do ru, ainda quando conhecido o lugar da infrao.

    DA COMPETNCIA PELA NATUREZA DA INFRAO

    Art. 74. A competncia pela natureza da infrao ser regulada pelas leis deorganizao judiciria, salvo a competncia privativa do Tribunal do Jri.

    2o Se, iniciado o processo perante um juiz, houver desclassificao parainfrao da competncia de outro, a este ser remetido o processo, salvo se maisgraduada for a jurisdio do primeiro, que, em tal caso, ter sua competnciaprorrogada.

    DA COMPETNCIA POR DISTRIBUIO

    Art. 75. A precedncia da distribuio fixar a competncia quando, na mesmacircunscrio judiciria, houver mais de um juiz igualmente competente.

    Pargrafo nico. A distribuio realizada para o efeito da concesso de fiana ouda decretao de priso preventiva ou de qualquer diligncia anterior dennciaou queixa prevenir a da ao penal.

    DA COMPETNCIA POR PREVENO

    Art. 83. Verificar-se- a competncia por preveno toda vez que, concorrendodois ou mais juzes igualmente competentes ou com jurisdio cumulativa, umdeles tiver antecedido aos outros na prtica de algum ato do processo ou demedida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denncia ou daqueixa (arts. 70, 3o, 71, 72, 2o, e 78, II, c).

    DA COMPETNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNO

    Art. 84. A competncia pela prerrogativa de funo do Supremo TribunalFederal, do Superior Tribunal de Justia, dos Tribunais Regionais Federais eTribunais de Justia dos Estados e do Distrito Federal, relativamente s pessoasque devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade

    Art. 85. Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes aspessoas que a Constituio sujeita jurisdio do Supremo Tribunal Federal e dosTribunais de Apelao, quele ou a estes caber o julgamento, quando oposta eadmitida a exceo da verdade.

    Art. 86. Ao Supremo Tribunal Federal competir, privativamente, processar ejulgar:

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    I - os seus ministros, nos crimes comuns;

    II - os ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com os do Presidente daRepblica;III - o procurador-geral da Repblica, os desembargadores dos Tribunais deApelao, os ministros do Tribunal de Contas e os embaixadores e ministrosdiplomticos, nos crimes comuns e de responsabilidade.

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    EEXXEERRCCCCIIOOSS

    1. (FCC / Analista - TRE-TO / 2011) Na hiptese de crime cuja execuotenha sido iniciada no territrio nacional, mas a consumao tenhaocorrido fora dele, a competncia ser determinada

    a) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o ltimo ato de execuo.

    b) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o primeiro ato de execuo.

    c) pela preveno.

    d) pela residncia ou domiclio do ru.

    e) pelo lugar onde ocorreu a consumao.

    GABARITO:A

    COMENTRIOS: Define o CPP que se iniciada a execuo no territrio nacional, ea infrao se consumar fora dele, a competncia ser determinada pelo lugar emque tiver sido praticado, no Brasil, o ltimo ato de execuo.

    2. (FCC / Tcnico Judicirio - TRT / 2011) Nos casos de ao penalprivada exclusiva, o querelante, conhecido o lugar da infrao,

    a) poder preferir o foro de seu prprio domiclio.

    b) poder ajuizar a ao em qualquer foro.

    c) poder preferir o foro da sua prpria residncia.

    d) s poder ajuizar a ao no foro do lugar da infrao.

    e) poder preferir o foro do domiclio ou residncia do ru.

    GABARITO: E

    COMENTRIOS: Define o art. 73 do CPP que nos casos de exclusiva aoprivada, o querelante poder preferir o foro de domiclio ou da residncia do ru,ainda quando conhecido o lugar da infrao.

    3. (Agente - SERES-PE / 2010) Assinale a alternativa INCORRETA.

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    a) No sendo conhecido o lugar da infrao, a competncia regular-se- pelodomiclio ou residncia do ru.

    b) Na determinao da competncia pela conexo ou continncia, no concurso dejurisdies de categorias diversas, predominar a de maior graduao.

    c) Tratando-se de infrao continuada ou permanente, praticada em territrio deduas ou mais jurisdies, a competncia firmar-se- exclusivamente pelanatureza do crime.

    d) Ao Supremo Tribunal Federal compete processar e julgar os seus prpriosministros nos crimes comuns.

    e) Havendo concurso entre a competncia do jri e a de outro rgo da jurisdiocomum, prevalecer a competncia do tribunal do jri.

    GABARITO:C

    COMENTRIOS:A nica alternativa incorreta a "C", pois contraria o dispostono art. 71 do CPP. Observe:

    Art. 71. Tratando-se de infrao continuada ou permanente,praticada em territrio de duas ou mais jurisdies, a competnciafirmar-se- pela preveno.

    4. (FCC / Advogado - METRO-SP / 2010) A respeito da competncia,considere:

    I. No sendo conhecido o lugar da infrao, a competncia regular-se- pelodomiclio ou residncia da vtima.

    II. Nos casos de exclusiva ao penal privada, o querelante s poder ajuizar aao no foro do domiclio ou residncia do ru.

    III. Na competncia por conexo ou continncia, no concurso de jurisdies damesma categoria, preponderar a do lugar da infrao qual for cominada penamais grave.

    Est correto o que consta SOMENTE em

    a) I e II.

    b) III.

    c) I e III.

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    d) II e III.

    e) I.

    GABARITO:B

    COMENTRIOS: Analisando as assertivas:

    Assertiva I Incorreta Contraria o art. 72 do CPP. No sendo conhecido olugar da infrao, a competncia regular-se- pelo domiclio ou residncia DORU.

    Assertiva II Incorreta Contraria o art. 73 do CPP. Nos casos de exclusivaao penal privada, o querelante PODE PREFERIR O FORO DO DOMICLIO OU DERESIDNCIA DO RU, MESMO QUE CONHECIDO O LUGAR DA INFRAO.

    Assertiva III Correta Est de acordo com o art. 78, II, a. Nacompetncia por conexo ou continncia, no concurso de jurisdies da mesmacategoria, preponderar a do lugar da infrao qual for cominada pena maisgrave.

    5. (Delegado - PC-AP / 2010) Relativamente ao tema Jurisdio eCompetncia, analise as afirmativas a seguir:

    I. A competncia ser, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar ainfrao, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o ltimo ato deexecuo. Se, iniciada a execuo no territrio nacional, a infrao se consumarfora dele, a competncia ser determinada pelo lugar em que tiver sido praticado,no Brasil, o ltimo ato de execuo.

    II. Quando o ltimo ato de execuo for praticado fora do territrio nacional, sercompetente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenhaproduzido ou devia produzir seu resultado.

    III. Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdies, ou quandoincerta a jurisdio por ter sido a infrao consumada ou tentada nas divisas deduas ou mais jurisdies, ou tratando-se de infrao continuada ou permanente,praticada em territrio de duas ou mais jurisdies, a competncia firmar-se-pela preveno.

    Assinale:

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    a) se somente a afirmativa I estiver correta.

    b) se somente a afirmativa II estiver correta.

    c) se somente a afirmativa III estiver correta.

    d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

    e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    GABARITO:E

    COMENTRIOS: Analisando as assertivas:

    Assertiva I Correta Reproduz o art. 70 e seus pargrafos:

    Art. 70. A competncia ser, de regra, determinada pelo lugar emque se consumar a infrao, ou, no caso de tentativa, pelo lugar emque for praticado o ltimo ato de execuo.

    1o Se, iniciada a execuo no territrio nacional, a infrao seconsumar fora dele, a competncia ser determinada pelo lugar emque tiver sido praticado, no Brasil, o ltimo ato de execuo.

    Assertiva II Correta Reproduz o pargrafo 2 do art. 70:

    2o Quando o ltimo ato de execuo for praticado fora doterritrio nacional, ser competente o juiz do lugar em que o crime,embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seuresultado.

    Assertiva III Correta Reproduz o pargrafo 3 do art. 70:

    3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou maisjurisdies, ou quando incerta a jurisdio por ter sido a infraoconsumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdies, acompetncia firmar-se- pela preveno.

    6. (FCC / Analista Judicirio - TRE-RS / 2010) A respeito dadeterminao da competncia por conexo ou continncia, considere asalternativas abaixo:

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    I. No concurso de jurisdies da mesma categoria, prevalecer a do lugar em quehouver ocorrido o maior nmero de infraes, se as respectivas penas forem deigual gravidade.

    II. No concurso de jurisdies da mesma categoria, preponderar a do lugar dainfrao qual for cominada a pena menos grave.

    III. No concurso entre a jurisdio comum e a especial, prevalecer a comum.

    IV. No concurso de jurisdies de diversas categorias, predominar a de maiorgraduao.

    V. No concurso entre a competncia do jri e a de outro rgo da jurisdiocomum, prevalecer a competncia deste ltimo.

    Est correto o que consta SOMENTE em

    a) I e IV.

    b) I, II e V.

    c) II, III e V.

    d) III e IV.

    e) IV e V.

    GABARITO:A

    COMENTRIOS:Analisando:

    Assertiva I Correta Reproduz o art. 78, II, b.

    Assertiva II Incorreta No concurso de jurisdies da mesma categoriapreponderar a do lugar da infrao, qual for cominada a pena maisgrave (art.78, II, a).Assertiva III Incorreta No concurso entre a jurisdio comum e aespecial prevalecer esta. (art. 78, IV).

    Assertiva IV Correta Reproduz o art. 78, III.

    Assertiva V Incorreta No concurso entre a competncia do jri e a deoutro rgo da jurisdio comum, prevalecer a competncia do jri. (art. 78, I).

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    7. (FCC / Analista Judicirio - TRE-AM / 2010) Na hiptese de crimecometido por duas ou mais pessoas, em concurso, a competncia ser

    determinada pela

    a) natureza da infrao.

    b) conexo.

    c) distribuio.

    d) continncia.

    e) preveno.

    GABARITO:D

    COMENTRIOS: A questo exige do candidato o conhecimento do inciso I doart. 77:

    Art. 77. A competncia ser determinada pela continncia quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infrao;

    8. (FCC / Analista Judicirio - TJ-AP / 2009) Considerando as regrassobre a competncia estabelecidas no Cdigo de Processo Penal, correto afirmar que

    a) nos crimes a distncia, cuja execuo foi iniciada no Brasil e o resultadoocorreu em outro pas, a competncia ser da Capital Federal Brasileira.

    b) se tratando de infrao permanente, praticada em territrio de duas ou maisjurisdies, a competncia ser do lugar no qual teve incio a infrao.

    c) nos casos de tentativa, a competncia ser determinada pelo lugar em que foi

    praticado o primeiro ato de execuo.d) nos casos de ao privada exclusiva, o querelante pode preferir o foro dedomiclio ou da residncia do ru, mesmo que conhecido o lugar da infrao.

    e) no sendo conhecido o lugar da infrao e tendo o ru apenas um domiclio, acompetncia ser determinada pela preveno.

    GABARITO:D

    COMENTRIOS: Analisando:

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    Alternativa A Incorreta A competncia ser determinada pelo lugar em quetiver sido praticado, no Brasil, o ltimo ato de execuo (art. 70, pargrafo

    primeiro do CPP).Alternativa B Incorreta A competncia ser firmada pela preveno (art. 71,CPP).

    Alternativa C Incorreta Na tentativa, a competncia se dar pelo lugar emque foi praticado o ltimo ato de execuo (art. 70, caput, segunda parte).

    Alternativa D Correta Est em conformidade com o art. 73 do CPP.

    Alternativa E Incorreta No sendo conhecido o lugar da infrao, acompetncia regular-se- pelo domiclio ou residncia do ru (art. 72, caput,CPP).

    9. (FCC / Defensor - DPE-MA / 2009) A competncia fixada pelacircunstncia de duas ou mais pessoas serem acusadas pela mesmainfrao determinada:

    a) pela preveno.

    b) por conexo.

    c) pela natureza da infrao.

    d) pela continncia.

    e) por distribuio.

    GABARITO:D

    COMENTRIOS:Nos termos do art. 77, a competncia ser determinada pelacontinncia quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infrao(continncia subjetiva).

    10. (FCC / Defensor - DPE-MT / 2009) A respeito dos critrios dedeterminao e modificao da competncia, correto afirmar que

    a) compete Justia Federal o processo e o julgamento unificado dos crimesconexos de competncia federal e estadual.

    b) o querelante, nos casos de exclusiva ao penal, no poder preferir o foro dodomiclio ou da residncia do ru, quando conhecido o lugar da infrao.

    c) no concurso entre a jurisdio comum e a especial, prevalecer a competncia

    da jurisdio comum.

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    d) a competncia ser determinada pelo lugar em que ocorreu a consumao,quando, iniciada a execuo no territrio nacional, a infrao se consumar fora

    dele.e) a competncia ser determinada pelo local em que tiver sido iniciada acontinuao quando se tratar de infrao continuada praticada em territrio deduas ou mais jurisdies.

    GABARITO:A

    COMENTRIOS: Analisando as alternativas:

    Alternativa A Correta Reproduz a smula 122 do STJ.Alternativa B Incorreta De acordo com o art. 73, nos casos de exclusivaao privada, o querelante poder preferir o foro de domiclio ou da residncia doru, ainda quando conhecido o lugar da infrao.

    Alternativa C Incorreta De acordo com o art. 78, na determinao dacompetncia por conexo ou continncia, no concurso entre a jurisdio comum ea especial, prevalecer esta.

    Alternativa D Incorreta De acordo com o art. 70, 1, se, iniciada aexecuo no territrio nacional, a infrao se consumar fora dele, a competncia

    ser determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o ltimo atode execuo.

    Alternativa E Incorreta De acordo com: Art. 71, tratando-se de infraocontinuada ou permanente, praticada em territrio de duas ou mais jurisdies, acompetncia firmar-se- pela preveno.

    11. (VUNESP / Tcnico Judicirio / 2007) Competncia :

    a) sinnimo de jurisdio.

    b) o poder de julgar um caso concreto, com a conseqente soluo do litgio.

    c) a medida da extenso do poder de julgar.

    d) todas as alternativas esto corretas.

    e) Nenhuma alternativa est correta.

    GABARITO:C

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    COMENTRIOS: Jurisdio o poder de julgar um caso concreto, com aconseqente soluo do litgio. Competncia a medida da extenso do poder de

    julgar (da jurisdio).

    12. (FCC / Tcnico Judicirio / 2007) So princpios relacionados jurisdio, EXCETO:

    a) Princpio do juiz natural.

    b) Princpio da delegabilidade da jurisdio.

    c) Princpio da correlao.

    d) Princpio da inrcia.e) N.R.A

    GABARITO:B

    COMENTRIOS: Nenhum juiz pode delegar sua jurisdio a outro rgo, poisestaria, por via indireta, violando a garantia do juiz natural (Princpio daindelegabilidade).

    13. (FCC / MPE-SE / 2004) Assinale a alternativa INCORRETA. De acordocom o Cdigo de Processo Penal, a competncia pode ser classificada emrazo:

    a) da matria.

    b) razo do lugar.

    c) da pessoa incriminada.

    d) da pessoa que intenta a ao.

    GABARITO:D

    COMENTRIOS: De acordo com o CPP, art. 69, a competncia pode serclassificada: incisos I e II pelo lugar da infrao ou pelo domiclio do ru (ratioloci), inciso III pela natureza da infrao (ratio materiae) e inciso VII pelaprerrogativa de funo (ratio personae).

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    14. (FCC / Analista Judicirio / 2006) Assinale a alternativa INCORRETA.A competncia em razo da matria penal compreende a justia comum e

    a especial. A justia especial compreende:

    a) Justia Federal.

    b) Justia Eleitoral.

    c) Justia Militar.

    d) Competncia poltica do Senado Federal.

    GABARITO:A

    COMENTRIOS:A CF, art. 109, prev a Justia Federal como espcie de justiacomum.

    15. (FCC / TRE-SE / 2007 - Adaptada) Quando desconhecido o lugar ondeocorreu a infrao, e o ru tiver mais de uma residncia, a competncia,entre os juzes das respectivas jurisdies, se estabelecer:

    a) pela preveno.

    b) pela continncia.c) pela conexo.

    d) pela distribuio.

    e) N.R.A

    GABARITO:A

    COMENTRIOS:Art. 72, 1, CPP - Quando desconhecido o lugar onde ocorreua infrao, e o ru tiver mais de uma residncia, a competncia, entre os juzesdas respectivas jurisdies, se estabelecer pela preveno.

    16.(TJ-SP / 2003) Ao Senado Federal, exercendo atividade jurisdicional,compete processar e julgar:

    a) o Presidente da Repblica pelos crimes comum e de responsabilidade.

    b) os Ministros do STF pelos crimes de responsabilidade.

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    c) os Ministros de Estado pelos crimes de responsabilidade, desde que no sejamconexos aos crimes do Presidente da Repblica.

    d) o Procurador Geral da Repblica pelos crimes comuns.

    GABARITO:B

    COMENTRIOS: Art. 52, I e II, CF - Ao Senado Federal, exercendo atividadejurisdicional, compete processar e julgar: o Presidente da Repblica, o vice, oProcurador Geral da Repblica, os Ministros do STF e o Advogado-Geral da Uniopelos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado pelos crimes deresponsabilidade, desde que conexos aos crimes do Presidente da Repblica.

    17. (FCC / Juiz substituto / 2007) O deputado estadual que cometercrime doloso contra a vida ser julgado:

    a) pelo STJ.

    b) pelo Tribunal de Justia de seu Estado.

    c) pela Assembia Legislativa de seu Estado.

    d) pelo tribunal do Jri.

    e) pelo STF.

    GABARITO:D.

    COMENTRIOS:Tendo em vista que a CF no previu competncia especial paraos deputados estaduais, caso estes pratiquem crime doloso contra a vida, aplica-se a Smula 721, do STF, que dispe: "a competncia constitucional do Tribunaldo Jri prevalece sobre o foro por prerrogativa de funo estabelecidoexclusivamente pela Constituio estadual".

    18. (FCC / Analista Judicirio / 2007) Na hiptese de o crime serpraticado por dois ou mais agentes em concurso, em que um deles tiverforo privilegiado:

    a) os processos devem ser separados, devendo o agente que tem prerrogativaresponder no juzo especial e o que no tem, responder no juzo comum.

    b) os processos devem ser reunidos por conexo e julgados pelo juzo comum.

    c) os processos devem ser reunidos por conexo ou continncia e julgados pelo

    juzo especial.

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    d) os processos nunca podero ser reunidos, em abono garantia do juiz natural.

    e) N.R.A

    GABARITO:C

    COMENTRIOS:Na hiptese do crime ser praticado por dois ou mais agentesem concurso, em que um deles tiver foro privilegiado, os processos devem serreunidos por conexo ou continncia e julgados pelo juzo especial, aplicando-se aSmula 704, STF, que dispe: "no viola as garantias do juiz natural, da ampladefesa e do devido processo legal a atrao por continncia ou conexo doprocesso do co-ru ao foro por prerrogativa de funo de um dos denunciados".

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    LISTA DOS EXERCCIOS APRESENTADOS

    1. (FCC / Analista - TRE-TO / 2011) Na hiptese de crime cuja execuotenha sido iniciada no territrio nacional, mas a consumao tenhaocorrido fora dele, a competncia ser determinada

    a) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o ltimo ato de execuo.

    b) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o primeiro ato de execuo.

    c) pela preveno.

    d) pela residncia ou domiclio do ru.

    e) pelo lugar onde ocorreu a consumao.

    2. (FCC / Tcnico Judicirio - TRT / 2011) Nos casos de ao penalprivada exclusiva, o querelante, conhecido o lugar da infrao,

    a) poder preferir o foro de seu prprio domiclio.

    b) poder ajuizar a ao em qualquer foro.

    c) poder preferir o foro da sua prpria residncia.d) s poder ajuizar a ao no foro do lugar da infrao.

    e) poder preferir o foro do domiclio ou residncia do ru.

    3. (Agente - SERES-PE / 2010) Assinale a alternativa INCORRETA.

    a) No sendo conhecido o lugar da infrao, a competncia regular-se- pelodomiclio ou residncia do ru.

    b) Na determinao da competncia pela conexo ou continncia, no concurso dejurisdies de categorias diversas, predominar a de maior graduao.

    c) Tratando-se de infrao continuada ou permanente, praticada em territrio deduas ou mais jurisdies, a competncia firmar-se- exclusivamente pelanatureza do crime.

    d) Ao Supremo Tribunal Federal compete processar e julgar os seus prpriosministros nos crimes comuns.

    e) Havendo concurso entre a competncia do jri e a de outro rgo da jurisdiocomum, prevalecer a competncia do tribunal do jri.

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    4. (FCC / Advogado - METRO-SP / 2010) A respeito da competncia,considere:

    I. No sendo conhecido o lugar da infrao, a competncia regular-se- pelodomiclio ou residncia da vtima.

    II. Nos casos de exclusiva ao penal privada, o querelante s poder ajuizar aao no foro do domiclio ou residncia do ru.

    III. Na competncia por conexo ou continncia, no concurso de jurisdies damesma categoria, preponderar a do lugar da infrao qual for cominada penamais grave.

    Est correto o que consta SOMENTE em

    a) I e II.

    b) III.

    c) I e III.

    d) II e III.

    e) I.

    5. (Delegado - PC-AP / 2010) Relativamente ao tema Jurisdio eCompetncia, analise as afirmativas a seguir:

    I. A competncia ser, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar ainfrao, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o ltimo ato deexecuo. Se, iniciada a execuo no territrio nacional, a infrao se consumarfora dele, a competncia ser determinada pelo lugar em que tiver sido praticado,no Brasil, o ltimo ato de execuo.

    II. Quando o ltimo ato de execuo for praticado fora do territrio nacional, sercompetente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenhaproduzido ou devia produzir seu resultado.

    III. Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdies, ou quandoincerta a jurisdio por ter sido a infrao consumada ou tentada nas divisas deduas ou mais jurisdies, ou tratando-se de infrao continuada ou permanente,praticada em territrio de duas ou mais jurisdies, a competncia firmar-se-pela preveno.

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    Assinale:

    a) se somente a afirmativa I estiver correta.

    b) se somente a afirmativa II estiver correta.

    c) se somente a afirmativa III estiver correta.

    d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

    e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    6. (FCC / Analista Judicirio - TRE-RS / 2010) A respeito dadeterminao da competncia por conexo ou continncia, considere asalternativas abaixo:

    I. No concurso de jurisdies da mesma categoria, prevalecer a do lugar em quehouver ocorrido o maior nmero de infraes, se as respectivas penas forem deigual gravidade.

    II. No concurso de jurisdies da mesma categoria, preponderar a do lugar dainfrao qual for cominada a pena menos grave.

    III. No concurso entre a jurisdio comum e a especial, prevalecer a comum.IV. No concurso de jurisdies de diversas categorias, predominar a de maiorgraduao.

    V. No concurso entre a competncia do jri e a de outro rgo da jurisdiocomum, prevalecer a competncia deste ltimo.

    Est correto o que consta SOMENTE em

    a) I e IV.b) I, II e V.

    c) II, III e V.

    d) III e IV.

    e) IV e V.

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    7. (FCC / Analista Judicirio - TRE-AM / 2010) Na hiptese de crimecometido por duas ou mais pessoas, em concurso, a competncia ser

    determinada pela

    a) natureza da infrao.

    b) conexo.

    c) distribuio.

    d) continncia.

    e) preveno.

    8. (FCC / Analista Judicirio - TJ-AP / 2009) Considerando as regrassobre a competncia estabelecidas no Cdigo de Processo Penal, correto afirmar que

    a) nos crimes a distncia, cuja execuo foi iniciada no Brasil e o resultadoocorreu em outro pas, a competncia ser da Capital Federal Brasileira.

    b) se tratando de infrao permanente, praticada em territrio de duas ou maisjurisdies, a competncia ser do lugar no qual teve incio a infrao.

    c) nos casos de tentativa, a competncia ser determinada pelo lugar em que foipraticado o primeiro ato de execuo.

    d) nos casos de ao privada exclusiva, o querelante pode preferir o foro dedomiclio ou da residncia do ru, mesmo que conhecido o lugar da infrao.

    e) no sendo conhecido o lugar da infrao e tendo o ru apenas um domiclio, acompetncia ser determinada pela preveno.

    9. (FCC / Defensor - DPE-MA / 2009) A competncia fixada pelacircunstncia de duas ou mais pessoas serem acusadas pela mesma

    infrao determinada:

    a) pela preveno.

    b) por conexo.

    c) pela natureza da infrao.

    d) pela continncia.

    e) por distribuio.

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    10. (FCC / Defensor - DPE-MT / 2009) A respeito dos critrios dedeterminao e modificao da competncia, correto afirmar que

    a) compete Justia Federal o processo e o julgamento unificado dos crimesconexos de competncia federal e estadual.

    b) o querelante, nos casos de exclusiva ao penal, no poder preferir o foro dodomiclio ou da residncia do ru, quando conhecido o lugar da infrao.

    c) no concurso entre a jurisdio comum e a especial, prevalecer a competnciada jurisdio comum.

    d) a competncia ser determinada pelo lugar em que ocorreu a consumao,quando, iniciada a execuo no territrio nacional, a infrao se consumar foradele.

    e) a competncia ser determinada pelo local em que tiver sido iniciada acontinuao quando se tratar de infrao continuada praticada em territrio deduas ou mais jurisdies.

    11. (VUNESP / Tcnico Judicirio / 2007) Competncia :

    a) sinnimo de jurisdio.

    b) o poder de julgar um caso concreto, com a conseqente soluo do litgio.

    c) a medida da extenso do poder de julgar.

    d) todas as alternativas esto corretas.

    e) Nenhuma alternativa est correta.

    12. (FCC / Tcnico Judicirio / 2007) So princpios relacionados jurisdio, EXCETO:

    a) Princpio do juiz natural.

    b) Princpio da delegabilidade da jurisdio.

    c) Princpio da correlao.

    d) Princpio da inrcia.

    e) N.R.A

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    13. (FCC / MPE-SE / 2004) Assinale a alternativa INCORRETA. De acordocom o Cdigo de Processo Penal, a competncia pode ser classificada em

    razo:

    a) da matria.

    b) razo do lugar.

    c) da pessoa incriminada.

    d) da pessoa que intenta a ao.

    14. (FCC / Analista Judicirio / 2006) Assinale a alternativa INCORRETA.A competncia em razo da matria penal compreende a justia comum ea especial. A justia especial compreende:

    a) Justia Federal.

    b) Justia Eleitoral.

    c) Justia Militar.

    d) Competncia poltica do Senado Federal.

    15. (FCC / TRE-SE / 2007 - Adaptada) Quando desconhecido o lugar ondeocorreu a infrao, e o ru tiver mais de uma residncia, a competncia,entre os juzes das respectivas jurisdies, se estabelecer:

    a) pela preveno.

    b) pela continncia.

    c) pela conexo.

    d) pela distribuio.

    e) N.R.A

    16.(TJ-SP / 2003) Ao Senado Federal, exercendo atividade jurisdicional,compete processar e julgar:

    a) o Presidente da Repblica pelos crimes comum e de responsabilidade.

    b) os Ministros do STF pelos crimes de responsabilidade.

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    PROFESSOR: PEDRO IVO

    c) os Ministros de Estado pelos crimes de responsabilidade, desde que no sejamconexos aos crimes do Presidente da Repblica.

    d) o Procurador Geral da Repblica pelos crimes comuns.

    17. (FCC / Juiz substituto / 2007) O deputado estadual que cometercrime doloso contra a vida ser julgado:

    a) pelo STJ.

    b) pelo Tribunal de Justia de seu Estado.

    c) pela Assembia Legislativa de seu Estado.

    d) pelo tribunal do Jri.

    e) pelo STF.

    18. (FCC / Analista Judicirio / 2007) Na hiptese de o crime serpraticado por dois ou mais agentes em concurso, em que um deles tiverforo privilegiado:

    a) os processos devem ser separados, devendo o agente que tem prerrogativaresponder no juzo especial e o que no tem, responder no juzo comum.b) os processos devem ser reunidos por conexo e julgados pelo juzo comum.

    c) os processos devem ser reunidos por conexo ou continncia e julgados pelojuzo especial.

    d) os processos nunca podero ser reunidos, em abono garantia do juiz natural.

    e) N.R.A

  • 7/23/2019 Aula 04 Proc.penal - Tecnico

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