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07/11/2013 1 DOENÇA DE NEWCASTLE DOENÇA DE NEWCASTLE & INFLUENZA AVIÁRIA INFLUENZA AVIÁRIA Doenças de Notificação Obrigratória em Aves UFPR :: Universidade Federal do Paraná M.V. MSc. Patrick Westphal Grande impacto econômico Epidemia 1983-84 EUA – 63 milhões de dólares Perdas Mortalidade Embargos de comercialização de aves Medidas de erradicação da enfermidade no país Conservação de aves silvestres IMPORTÂNCIA Potencial para LPAI H5/H7 evoluírem em formas patogênicas; Disseminação rápida – doença e morte entre aves durante surtos de IA A possibilidade dos vírus IA serem transmitidos para humanos (ZOONOSE) IMPORTÂNCIA Ordem: Orthomyxoviridae Gênero: Influenzavirus Tipo A: Homens, suínos, equinos e aves Tipo B: Homens e suínos Tipo C: Homens Vírus RNA, fita simples, envelopado, genoma dividido em 8 segmentos ( 80 a 120 nm) – Tipo A ETIOLOGIA - IA Subtipificação: projeções glicoproteicas Hemaglutinina: 1. hemaglutinação 2. fixação do vírus na célula 3. anticorpos neutralizantes Neuroaminidase: 1. liberação do vírus 2. anticorpos neutralizantes ETIOLOGIA - IA Hemaglutinina Neuroaminidase H1 N1 H2 N2 H3 N3 H4 N4 H5 N5 H6 N6 H7 N7 H8 N8 H9 N9 H10 H11 H12 H13 H14 H15 H16 INFLUENZA TIPO A : Subtipos

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DOENÇA DE NEWCASTLE DOENÇA DE NEWCASTLE &&

INFLUENZA AVIÁRIAINFLUENZA AVIÁRIA

Doenças de Notificação Obrigratória em Aves

UFPR :: Universidade Federal do Paraná

M.V. MSc. Patrick Westphal

� Grande impacto econômico� Epidemia 1983-84 EUA – 63 milhões de dólares

� Perdas

� Mortalidade

� Embargos de comercialização de aves

� Medidas de erradicação da enfermidade no país

� Conservação de aves silvestres

IMPORTÂNCIA

� Potencial para LPAI H5/H7 evoluírem em formas patogênicas;

� Disseminação rápida – doença e morte entre aves durante surtos de IA

� A possibilidade dos vírus IA serem transmitidos para humanos (ZOONOSE)

IMPORTÂNCIA

Ordem: Orthomyxoviridae

Gênero: Influenzavirus

Tipo A: Homens, suínos, equinos e avesTipo B: Homens e suínosTipo C: Homens

Vírus RNA, fita simples, envelopado, genoma dividido em8 segmentos ( 80 a 120 nm) – Tipo A

ETIOLOGIA - IA

Subtipificação: projeções glicoproteicas

Hemaglutinina: 1. hemaglutinação2. fixação do vírus na célula3. anticorpos neutralizantes

Neuroaminidase: 1. liberação do vírus2. anticorpos neutralizantes

ETIOLOGIA - IAHemaglutinina Neuroaminidase

H1 N1H2 N2H3 N3H4 N4H5 N5H6 N6H7 N7H8 N8H9 N9H10H11H12H13H14H15H16

INFLUENZA TIPO A : Subtipos

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� Vírus altamente patogênico (HPAI)� Sinais clínicos severos e alta mortalidade

� IPIV em galinhas de 6 semanas superior a 1,2 ou causa morte de pelo menos 75% das galinhas infectadas por via intravenosa em 4 a 8 sem.

� Vírus de baixa patogenicidade (LPAI)� Pouco ou nenhum sinal clínico

� Vírus de Influenza A, H5 ou H7 que não são de alta patogenicidade.

INFLUENZA AVIÁRIA

1. Tipo do virus2. Espécie isolada3. Localização geográfica4. Número da amostra (opcional)5. Ano do isolamento6. Subtipo H e N (Vírus tipo A)

Ex.: A/galinha/Brasil/1 /2009 (H9N3)

IA – Identificação das Amostras

1 2 3 4 5 6

OIE – Classificação das Amostras HPAI:

a. Qualquer vírus de influenza que seja letal para 6, 7 ou 8 galinhas de 8 susceptíveis de quatro a seis semanas de idade, inoculadas intravenosamente com 0,2 ml de uma diluição de 1:10 de liquido cório-alantóide e observadas durante 10 dias;

b. Qualquer amostra de vírus H5 ou H7 que não se incluam nos critérios do item “a” mas, que a sequência de aa do sítio de clivagem da hemaglutinina seja compatível com o vírus da influenza aviária de alta patogenia;

c. Qualquer vírus de influenza que não seja H5 ou H7 e que mate de uma a cinco galinhas quando inoculados e que cresça em cultivo celular na ausência de tripsina.

CLASSIFICAÇÃO POR PATOGENIA - OIE

1. Instável, protegido por matéria orgânica

2. Vírus envelopado - lipídios (detergentes).

3. Partículas instáveis, inativados: luz (UV) e calor.

4. Inativados por pH extremos

5. Sensível a desinfetantes (amônia, formalina,

oxidantes)

6. Viável em tecidos, secreções, fezes e água

7. Estável em ambiente úmido e baixa temperatura

RESISTÊNCIA – QUÍMICO/FÍSICA

� 1878 - “Peste Aviária” - descrita Perroncito - ≠ doenças respiratórias bacterianas

� 1901- Centanni & Savunozzi - agente filtrável (vírus)

� 1918 - maior surto documentado de influenza –“Gripe Espanhola” – 25% da população mundial

HISTÓRICO� 1924 - EUA/NY - doença em frangos de corte,

disseminando-se por vários estados americanos

� 1955 - “Peste Aviária” – Vírus Influenza tipo A

� 1997 - Sudeste da Asia – HPAI H5N1 �Asia/Africa/Europa;

� 2002 - Hong Kong, primeiro relato de mortalidade em aves selvagens por IA HPAI;

� Nos anos seguintes - vários surtos HPAI descritos em muitos lugares do mundo � 1º vez na história

HISTÓRICO

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CASOS 1959-2007ESPÉCIE AVIÁRIA PAÍS SUBTIPO ANO NÚMERO APROXIMADO DE AVES ENVOLVIDAS

Frango Escócia H5N1 1959 Uma pequena fazendaPeru Inglaterra H7N3 1963 29.000

Peru Canadá H5N9 1966 8.000Frango Austrália H7N7 1976 58.000Frango Alemanha H7N7 1979 Duas fazendasPeru Inglaterra H7N7 1979 9.000

Frango EUA H5N2 1983 17.000.000Peru Irlanda H5N8 1983 307.000

Frango Austrália H7N7 1985 240.000Peru Inglaterra H5N1 1991 8.000

Frango Austrália H7N3 1992 18.000Frango Austrália H7N3 1994 22.000Frango México H5N2 1994 Desconhecido (milhões)Frango Paquistão H7N3 1994 > 6.000.000

Frango Austrália H7N4 1997 160.000Frango Hong Kong H5N1 1997 3.000.000

Frango e peru Itália H5N2 1997 8.000

Frango e peru Itália H7N1 1999 14.000.000Frango e peru Chile H7N3 2002 ≈ 700.000Frango e peru Holanda H7N7 2003 > 25.000.000

≠ espécies ≠ países da Ásia H5N1 2003-2004 > 100.000.000

Frango Canadá H7N3 2004 16.000.000

Frango EUA H5N2 2004 6.600Frango África H5N2 2004 30.000

≠ espécies

≠ países Europa, África, Ásia e

Oriente MédioH5N1 2005-2007 aumentando ainda

Fonte: Moraes et al, (2009)

CASOS 2013Fonte: OIE/2013

Agente Etiológico

Via deTransmissão

Vírus da IA

Aves silvestres, migratórias eMamíferos

Secreções respiratóriasFezes/2 dias – 37ᵒC

Horizontal-fômites

TR e TGI

Homem, mamíferos eAves

CADEIA EPIDEMIOLÓGICA - IA

Fatores gerais

� Aumento do número de aves

� Aumento do tráfego (Imp./Exp.)

� Preservação das espécies (migrações)

Fatores específicos

� Vírus difunde-se facilmente

� Endêmico em aves aquáticas

DISSEMINAÇÃO

TRANSMISSÃOModo de difusão: Ave – Humano

� Vírus de aves, usualmente não infecta humanos

� Difusão entre humanos não está confirmada

� Aves excretam vírus pelas secreções nasais e oculares e pelas fezes

Contaminação: material fecal, oronasal e ocular

� Aves aquáticas reservatórios

� Rotas de migração

IMPORTÂNCIA DAS AVES SILVESTRES

Anas acuta

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Rotas de migração

IMPORTÂNCIA DAS AVES SILVESTRES�Os vírus H5N1 têm sido causa de morte em grande

número de aves selvagens

�Pesquisas intensivas na Europa, América do Norte, Ásia e África abrangendo cerca de 750.000 amostras�poucas aves saudáveis hospedando o vírus H5N1

�Elas não são consideradas reservatórios deste tipo de vírus

IMPORTÂNCIA DAS AVES SILVESTRES

<www.oie.int - www.who.int - www.fao.org>

JAN – JUN/2010

SITUAÇÃO MUNDIAL 2010-11 SITUAÇÃO MUNDIAL 2010-11

JUL – DEZ/2010

SITUAÇÃO MUNDIAL 2011

JAN – JUN/2011

SITUAÇÃO MUNDIAL 2013

JAN – JUN/2013

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SITUAÇÃO MUNDIAL 2003-11 SITUAÇÃO MUNDIAL 2012

SITUAÇÃO - SERES HUMANOS� H5N1 (HPAI)

� H9N2 (LPAI) 99-2003

� H7N7 (HPAI) 83-2003/2013

� H7N9 (LPAI) 2013

� Cepas do vírus da influenza aviária, LPAI, podem produzir mutações (6 -9 meses) para uma HPAI <Portal da Saúde>;

� NÃO ESTÁ ESCLARECIDO A TRANSMISSÃO HOMEM-HOMEM DA IA

HISTÓRICO

CONTROLE & PREVENÇÃO

�Prevenção e ALERTA permanente

�Biosseguridade

� Inquéritos sorológicos em aves silvestres e de fundo de quintal

�Vigilância constante (?)

CONTROLE & PREVENÇÃO

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VACINAÇÃO�Utilizada em regiões endêmicas – controle e

prevenção

�Evolução de H5N1 - Impacto no desenvolvimento de vacinas e testes diagnósticos para seres humanos e aves

�Atualização de vacinas para melhoria da eficácia e atualização nos ensaios diagnósticos para sua detecção

TRATAMENTO�Não viável em aves de produção

�ABATE SANITÁRIO em surtos confirmados

Indonésia, aves queimadas vivaspara destruir os “espíritos” da

Influenza

Canadá, aves eliminadas em camârade gás

DOENÇA DE NEWCASTLE

Exotic Newcastle Disease

Pseudo-Fowl Pest

Pseudovogel-Pest

Atypical Geflugelpest

Pseudo-Poultry Plague

Avian Distemper

Ranikhet Disease

Tetelo Disease

Korean Fowl Plague

Avian Pneumoencephalitis

� 1926: Java (Indonésia) e Newcastle (Inglaterra)

� Asia, OM, Europa, África e Américas

� 1960: Oriente Médio (comércio psitacídeos)

� Maior disseminação – todos os continentes

� 1970: Oriente Médio – pigeon type (PPMV-1)

� 20 países – comércio de pombos

� 1981: Inglaterra – 20 surtos – pombos x ração farelada

HISTÓRICO - DN

� EUA, Set/2002 - Califórnia, Nevada, Arizona e

Texas.

� Rússia: Surtos - Nov/2002

� Austrália: Set/2002

� Suécia/Noruega: Out/2003

� Último caso relatado:

11/06/2013 em Cyprus

HISTÓRICO - DN� 1953: Belém e Macapá – PA. Importação de carnes dos

EUA

� 1971-80: DN já foi 3ᵒ e 2ᵒ maior problema em frequência

na avicultura brasileira – MG e outros 14 estados.

� 1983-93: focos registrados em diversos estados entre

eles PR, MG, RS, entre outros.

� 2003: Brasil declara avicultura comercial livre da DNC em

oito estados além do DF.

� 2006: Rio Grande do Sul.

DN NO BRASIL

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DN NO BRASIL

<Fonte: OIE, (2011)>

Legenda:

SITUAÇÃO MUNDIAL 2012-13 - DN

Fonte: OIE

SITUAÇÃO MUNDIAL 2013 - DN

Fonte: OIE

Enfermidade Infecciosa viral de aves causada por umParamixovirus aviário sorotipo 1 (APMV-1), que podeapresentar-se patogênico, utilizando um dos seguintescritérios de virulência:

In vivo

Apresentar Índice de Patogenicidade Intracerebral – IPIC maior ou igual a

0,7.

DOENÇA DE NEWCASTLE

DOENÇA DE NEWCASTLEPossuem 5 patotipos:

� Entérica assintomática : baixa patogenicidade, subclínico

� Lentogênica: baixa patogenicidade, infecções respiratórias brandas

� Mesogênica: baixa a média patogenicidade, sinais respiratórios e nervosos

� Velogênico neurotrópico: alta mortalidade e patogenicidade, sinais nervosos e respiratórios

� Velogênico viscerotrópico: alta mortalidade e patogenicidade, lesões intestinais e respiratórias hemorrágicas

� Família Paramyxoviridae

� 9 sorotipos APMV-1 - APMV-9

�Doença de Newcastle é APMV-1

�RNA vírus

�Presença de envelope natureza lipoproteicaoriundo da membrana da célula hospedeira

ETIOLOGIA - DN

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� Distribuição cosmopolita

� Endêmica

� Difusão rápida

� Período de incubação variável de 2 a 15 dias (média 5 a 6 dias)

� Complexo respiratório das aves

� Zoonose

DOENÇA DE NEWCASTLE

� Sobrevive por semanas fora do hospedeiro

� Inativado à 100ºC, por 1 minuto

� Inativados à 37ºC, por horas a dias

� Sobrevive meses e anos às temperaturas de 8 -

20ºC

� Cozimento da carne a 80°C inativa o vírus

� Inativado pelos raios de luz ultravioleta e

dessecação

RESISTÊNCIA – QUÍMICO/FÍSICA

�Aves (241 espécies)�Reservatórios

�Répteis (serpentes)

�Mamíferos (homem)

� Insetos

HOSPEDEIRO - DN

1. Contato direto entre aves susceptíveis

2. Aerossóis - TR/ Fezes – TGI (água/ração)

3. Fômites contaminados

3.1. Formas de difusão indireta:� Veículos

� Importação – Resistência ao congelamento

� Pessoas

� Pragas (roedores, artrópodes)

� Equipamentos

MODOS DE DIFUSÃO

� Não existem lesões patognomônicas para IA e DN

� Em geral estirpes patogênicas podem causar:

� Sinais Gerais: anorexia, depressão, diarréiaesverdeada, lacrimejamento, conjuntivite, e/ouhemorrágica, redução de crescimento e queda depostura e qualidade do ovo

� Sinais Respiratórios: descarga nasal, rinite,estertores, dispnéia

� Sinais Nervosos: ataxia, paresia, convulsões,paralisia de pernas e asas, tremores, opistótono,comportamento anormal

SINAIS CLÍNICOS – IA & DN

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SINAIS CLÍNICOS

Doretto Jr., L.

SINAIS CLÍNICOS

Doretto Jr., L.

SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS

SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS

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SINAIS CLÍNICOS

Doretto Jr., L.

SINAIS CLÍNICOS

Doretto Jr., L.

SINAIS CLÍNICOS

Doretto Jr., L.

SINAIS CLÍNICOS

Doretto Jr., L.

SINAIS CLÍNICOS DOENÇA DE NEWCASTLE

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- Replicação viral: - Trato respiratório

- Trato digestório

PATOGENIA

� Edema de cabeça e pescoço� Hemorragias e ulcerações de laringe� Aerossaculite� Inflamação da traquéia� Hemorragia no coração� Hemorragias petequiais no proventrículo e intestino

NECROPSIA

LESÕES LESÕES

LESÕES LESÕES

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Procedimentos em caso de suspeita

�Notificação da suspeita�Atendimento a notificação

�Visita a propriedade pelo MV do serviço oficial� Investigação clínica-epidemiológica� Isolamento da área

�Colheita de material� Investigação epidemiológica�Sacrifício preventivo das aves suspeitas�Não confirmação da suspeita�Confirmação da suspeita – emergência sanitária

Aves necropsiadas:

BaçoCérebroCoraçãoFígado

Humor aquosoIntestino

ProventrículoPulmão-Traquéia

Sacos aéreosSwab oro-nasalTonsilas cecais

Aves vivas:

Soro

Swab de cloaca

Swab de traquéia

Fezes frescas.

COLETA DE MATERIAL

DIAGNÓSTICO� Presuntivo: Histórico, manifestação clínica e lesões

� Confirmatório: Isolamento do vírus e caracterização do vírus

� No Brasil – LARA – Campinas/SP e Marcos Enrietti –Curitiba/PR

DIAGNÓSTICO

1. Isolamento viral: Inoculação em ovos embrionados

2. Titulação antigênica: teste de hemaglutinação – HA

3. Identificação antigênica: teste de inibição da

hemaglutinação – HI

4. Caracterização viral: IPIC e IPIV (patogenicidade

do vírus)**

5. Sequenciamento genético

COLHEITA DE MATERIAL

DIAGNÓSTICO LABORATORIALCOLHEITA DE MATERIAL

Doretto Jr., L.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

CONSERVAÇÃO E ESTOCAGEM

• VirológicoVirológico: : --2020°°C (até o processamento)C (até o processamento)

DIAGNÓSTICO LABORATORIALPREPARO DO INÓCULO - ISOLAMENTO VIRAL

Solução Salina Tamponada (PBS) + Antibióticos

INOCULAÇÃO EM OVOS EMBRIONADOS SPF

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Incubação 35-37ºC/4-7 dias

Anatomia e vias de inoculação

Inoculação Membrana Inoculação Membrana corioalantóidecorioalantóide

AlbuminaAlbumina

22Cavidade AlantóicaCavidade Alantóica

33MembranaMembranaCórioalantóideCórioalantóide

CascaCasca

Câmara de ArCâmara de Ar

11Cavidade AmnióticaCavidade Amniótica

Inoculação Cavidade Inoculação Cavidade AlantóicaAlantóica

Saco VitelínicoSaco Vitelínico

Vírus: OrthomyxovírusParainfluenzavirusHerpesVirus

OVO EMBRIONADO

Necrópsia dos ovos e Hemaglutinação Rápida

DIAGNÓSTICO LABORATORIALLesões nos embriões

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

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Doretto Jr., L.

DIAGNÓSTICO – Inibição da hemaglutinação

�Classificar as H e N

�Amostra com anticorpos – inibição da hemaglutinação

�Botão – positivo para presença de anticorpos.

INFLUENZA AVIÁRIA - Patogenicidade

BAIXA PATOGENICIDADE

ENFERMIDADE LEVE

IPIV > 1,2

ALTA PATOGENICIDADE

AGUDA, ENFERMIDADE SISTÊMICA

SOROLOGIA:MONITORIA DE PLANTEL

SERVE DE ALERTA

ISOLAMENTO VIRAL:

É O ÚNICO MÉTODO SEGURO DE DIAGNÓSTICO

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

IA x DN:Bronquite infecciosa

LaringotraqueíteCoriza infecciosa

MicoplasmoseProblemas de manejo

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

PREVENÇÃO

• VACINAÇÃO

BIOSSEGURIDADE

Doretto Jr., L.

CONTROLE E PREVENÇÃO

Tipo de vacina:

� Viva

� Inativada

Programa vacinal: Variado

VACINAÇÃO

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IPIC

Estirpes: Ulster

VG-GA

B1

LaSota

Clone 30

0,00 - 0,10

0,11 - 0,25

0,26 - 0,45

Doretto Jr., L.

VACINAÇÃO - DN VACINAÇÃO

<Nunes et al., 2002>

MEDIDAS DE CONTROLE

TRATAMENTO TRATAMENTO –– NÃO HÁ!NÃO HÁ!

AVES DEVEM SER ELIMINADASAVES DEVEM SER ELIMINADAS

�O vírus HPAI (H5N1) continua a circular em frangos e causar doença, e permanece como uma ameaça para saúde humana e animal

�Os setores de saúde pública e animal nos níveis nacionais, regionais e internacionais devem manter vigilância e regularmente detectar, relatar e caracterizar os vírus da IA e avaliar e gerenciar casos envolvendo riscos a saúde associados a esse vírus

O FUTURO

<www.oie.int>

�GISRS – Global Influenza Surveillance andResponse

�Estudos - vírus da influenza animal e no ser humano que podem causar impacto na saúde a serem considerados para inclusão em futuras vacinas humanas inter-pandêmicas do vírus H5N1, caso necessário

O FUTURO

<www.oie.int - www.who.int - www.fao.org>

OBRIGADO!

[email protected]

Manual of Diagnostic Tests and Vaccines for Terrestrial Animals 2013http://www.oie.int/en/international-standard-setting/terrestrial-manual/access-online/

Terrestrial Animal Health Code 2012http://www.oie.int/en/international-standard-setting/terrestrial-code/access-online/