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ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE EMPRESAS [email protected] 1 Prof. Marcos Cesar Prof. Marcos Cesar

Aula 1 Avaliacao de Empresas

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ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE EMPRESAS

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I – Conteúdo Programático• Risco da atividade empresarial, fusões, aquisições e

incorporações: objetivos e características dessas formas dereestruturação societária e de integração de negócios;

• Administração financeira de empresas em dificuldadesfinanceiras;

• Dificuldades financeiras: conceitos de dificuldades financeiras, recuperação extrajudicial, judicial e falência;

• Definição do valor de uma empresa, finanças das empresas multinacionais.

2Prof. Marcos Cesar

Page 3: Aula 1 Avaliacao de Empresas

II – Objetivo Geral da Disciplina

• Possibilitar ao aluno desenvolver o conhecimentoacerca dos processos de avaliação de empresas,riscos, dificuldades financeiras e definição de valoresdas empresas.

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III – Objetivos Específicos da Disciplina:

• Levar o estudante a tomar consciência dasestratégias para avaliação de empresas.

• Capacitar o aluno a diagnosticar as formas deavaliar uma empresa e o mercado em queatua.

4Prof. Marcos Cesar

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Prof. Marcos Cesar 5

Trabalho;

peso 4 – peso calculado pelo sistema

ex.: média 5,0 (trabalhos) x peso 4 = 20 pontos

Prova oficial contendo parte teórica e/ou prática:

peso 6 – peso calculado pelo sistema

ex.: nota 6,0 (prova) x peso 6 = 36 pontos

Média final = ou > que 5.

VII - Critérios e Instrumentos de Avaliação

Page 6: Aula 1 Avaliacao de Empresas

VIII – Bibliografia VIII.I Básica

• ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003

• LEMES JUNIOR, Antonio Barbosa; RIGO, Claudio Miessa; CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo.Administração financeira – princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2ª ed. Rio de Janeiro:Elsevier/Campus, 2005.

• MARTELANC, Roy; PASIN, Rodrigo; CAVALCANTE, Francisco. Avaliação de empresas – um guia parafusões & aquisições e gestão de valor. São Paulo: Pearson/Prentice Hall – Valor Econômico, 2005.

• SANTOS, José Odálio dos. Avaliação de Empresas – Cálculo e Interpretação do valor das empresas.2ªed.São Paulo: Ed. Saraiva, 2008

VIII.II Complementar

• ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 1999

• GITMAN, Lawrence. Princípios de administração financeira - essencial. 2ª Edição. Porto Alegre:Editora Bookman, 2001.

• HOJI, Masakazu. Administração financeira – uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1999.

• ROSS, Stephen, A.; WESTERFIELD, Randolph, W.; JORDAN, Bradford, D. Princípios de administraçãofinanceira. São Paulo: Atlas, 1998.

6Prof. Marcos Cesar

Page 7: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Risco da atividade empresarial

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Page 8: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Capada Obra

• No procedimento de avaliação de empresas, entende-se por:

• Valor: o mais alto preço que poderia ser obtido se as quotas ou ações de uma

empresa fossem vendidas em uma transação real de mercado;

• Comprador: determina o valor máximo que pode ser pago por uma empresa.

• Vendedor: determina o valor mínimo aceitável para negociá-la.

• Estas duas cifras são as que se confrontam em uma negociação.

Avaliação de Empresas

8Prof. Marcos Cesar

Page 9: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Capada Obra

• A estimava do valor justo visa orientar os investidores em suas estratégias de

comprar e de vender ativos;

• É uma das principais e mais difíceis tarefas realizadas pelos profissionais da área

financeira, uma vez que depende da disponibilidade de informações detalhadas da

atividade operacional da empresa;

Avaliação de Empresas

9Prof. Marcos Cesar

Page 10: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Dados da empresa para análise detalhada do risco da atividade operacional.

Dados da empresaDados da empresa

AtivosIntangíveisAtivos

Intangíveis

DívidasContingenciais

DívidasContingenciais

SituaçãoFinanceiraSituaçãoFinanceira

Participação de MercadoParticipação de Mercado

Carteira de FornecedoresCarteira de Fornecedores

Carteirade ClientesCarteirade Clientes

QuadroFuncionalQuadroFuncional

Quadro Administrativo

Quadro Administrativo

Objeto SocialObjeto Social

Análise detalhada do risco da atividade empresarial

10Prof. Marcos Cesar

Page 11: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das EmpresasCapa

da Obra

• Objeto social: Conhecer a natureza da atividade operacional de uma empresa -seus produtos e serviços – além de seus níveis de rotatividade em épocas de crescimento, estabilidade ou recessão econômica;

• Essa é uma importante informação para a projeção de resultados, uma vez que:

• O consumo de produtos essenciais ou de primeira necessidade é menos afetados por fatores econômicos, com ou sem recessão, continuam gerando fluxo de caixa;

• A venda de produtos de segunda necessidade sofre redução significativa em épocas de recessão ou de queda do nível de atividade econômica.

11Prof. Marcos Cesar

Page 12: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das Empresas

• Quadro Administrativo: Conhecer a administração é o ponto de partida para aavaliação (qualitativa e quantitativa) dos resultados financeiros da empresa;

• Informações referentes aos gestores de negócios e proprietários:

• Relacionadas à experiência, é fundamental verificar a data do início daatividade operacional da empresa e o respectivo tempo de atuação dosadministradores do negócio;

• Em relação à sucessão administrativa, é necessário saber se as decisõesestratégicas sempre foram tomadas por uma única pessoa ou se por umquadro de administradores também experientes.

12Prof. Marcos Cesar

Page 13: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das Empresas

• Idoneidade, é preciso estabelecer se os administradores honrampontualmente suas dívidas pessoais no mercado de crédito.

Muitas falências são atribuíveis, direta ou indiretamente:

• às falhas da administração das próprias empresas, • em suas estratégias de investimento, • financiamento e criação de riqueza;

A competência dos proprietários, aliada à idade do negócio, representa uma importante informação no processo de avaliação de empresas.

A maioria das insolvências ocorre na faixa de três a seis anos da data de fundação;

As empresas novas, cuja potencialidade ainda é desconhecida, possuem níveis de riscosuperiores ao observado em empresas já maduras, cuja posição está consolidadano mercado.

13Prof. Marcos Cesar

Page 14: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das Empresas

• Quadro funcional: Dados sobre os demais funcionários da administração,

produção e comercialização devem ser obtidos de forma detalhada, para se

conhecer os desembolsos salariais, benefícios complementares e índice de

rotatividade funcional;

• Deve-se analisar a relação custo-benefício em contratos de mão-de-obra; e os

resultados da atuação de sindicatos de categorias profissionais da região.

14Prof. Marcos Cesar

Page 15: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das Empresas Capada Obra

• Carteira de clientes: A abertura da carteira de clientes possibilita o conhecimento do grau de diversificação e concentração de negócios da empresa;

• As vendas devem ser detalhadas em termos de:

• Produto;

• Valores;

• Regiões geográficas;

• Direcionamento (setores privado e público e mercados interno e externo);

• Formas de recebimento;

• Quanto maior a diversificação desses itens, menor será a exposição aos riscos

sistemáticos, ou seja, aqueles de natureza externa e, por isso, não controláveis,

como os decorrentes de ações econômicas, governamentais e concorrenciais;

15Prof. Marcos Cesar

Page 16: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das Empresas

Riscos sistemáticos originários de:

• Ações econômicas incluem aumento de inflação, taxas de juros e câmbio, que

podem reduzir a geração de fluxo de caixa das empresas;

• Ações de natureza governamental incluem a intervenção do governo na

atividade econômica, por meio de redução do prazo de crédito, abertura de

mercado e aumento da carga tributária;

• Ações de caráter concorrencial compreendem medidas que afetam

imediatamente o fluxo de caixa das empresas, tais como redução de preços e

aumento de prazos no crédito para aumentar a carteira de clientes.

16Prof. Marcos Cesar

Page 17: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das Empresas

• Carteira de fornecedores: Sua abertura possibilita o conhecimento do grau de diversificação e concentração de negócios da empresa;

As vendas devem ser detalhadas em termos de: • Produtos;• Valores;• Regiões geográficas;• Direcionamento (mercado interno e externo);• Formas de pagamento.

Quanto maior a diversificação desses itens, menor será a exposição aos riscossistemáticos, como os representados pela oscilação cambial e escassez de matéria-prima ou mercadorias no mercado.

17Prof. Marcos Cesar

Page 18: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das EmpresasCapada Obra

• Participação de mercado: Avaliações adequadas baseiam-se no monitoramento

da participação histórica de mercado da empresa diante de seus principais

concorrentes;

Além da constatação de evolução, manutenção ou involução da participação de

mercado, é indispensável o diagnóstico preciso das causas.

• Situação financeira: Levantamento e análise da situação contábil-financeira da

empresa (retrospectiva e prospectiva), baseando-se em informações extraídas do

Balanço Patrimonial, da Demonstração de Resultados e da Demonstração do Fluxo

de Caixa do Exercício.

18Prof. Marcos Cesar

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Índices de Desempenho Capada Obra

Índices Conceito

•Liquidez Capacidade de pagamento de dívidas com recursos financeiros disponíveis e contas a receber.

•Endividamento Montante de dívidas ou passivos financiando os investimentos.

•Imobilização Montante de recursos financeiros permanentes (de longo prazo) que estão sendo investidos em ativos produtivos (máquinas, equipamentos, veículos, instalações etc.).

•Lucratividade Margens de lucratividade obtidas no gerenciamento da atividade operacional.

•Cobertura Capacidade de pagamento de dívida coma geração de lucro e fluxo de caixa operacional.

•Rotatividade Período médio de conversão de estoques em vendas e duplicatas a receber em caixa. Além disso, mostra o período médio de pagamento de dívidas com os fornecedores.

•Rentabilidade Margens de retorno obtidas sobre o investimento total e o capital dos proprietários.

19Prof. Marcos Cesar

Page 20: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das EmpresasCapada Obra

• Dívidas contingenciais: Dívidas ou responsabilidades são exigibilidades que

podem ou não ocorrer, decorrentes de eventos que acontecerão no futuro;

• Enquadram-se os avais, ações legais, garantias prestadas em favor de terceiros

(como bancos, fornecedores etc.);

• Ativos intangíveis: São recursos não materiais controlados pela empresa,

capazes de trazer benefícios futuros ao negócio. Exemplos:marcas, patentes,

softwares, direitos autorais, razão social, franquias, localização etc.;

• Esse ativos não estão refletidos nas demonstrações financeiras, mas se

transformam em benefícios quando estão associados à atividade operacional da

empresa.

20Prof. Marcos Cesar

Page 21: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Fatores Determinantes do risco das EmpresasCapa

da Obra

Outras situações adversas que podem ser levadas em consideração pelos avaliadores:

• Crises financeiras em economias de países (desenvolvidos e emergentes) que

mantêm relacionamento comercial significativo com o Brasil;

• Guerra de incentivos fiscais entre governos pode acarretar desemprego e

fechamento de empresas, quando seus principais clientes decidem transferir suas

instalações (administrativas operacionais) para outros locais, visando redução de

custos, aumento de receita e benefícios fiscais;

• Valorização da moeda local em relação ao dólar. Os produtos das empresas

exportadoras tornam-se mais caros que os concorrentes sediados em países cujas

moedas mantêm-se estáveis em relação ao dólar;

• Desvalorização da moeda local em relação ao dólar.21Prof. Marcos Cesar

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Page 25: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra

A realização de visitas à empresa é um recurso complementar e fundamental para a

determinação do valor justo do negócio.

• Acionistas/Quotistas

• Quem são os principais controladores da empresa

• Qual é a experiência dos proprietários no negócio

• Causas das alterações no capital social

• Sucessão administrativa

• Existência de plano de sucessão administrativa

• Identificação e idoneidade dos sucessores

25Prof. Marcos Cesar

Page 26: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra

• Riscos sistemáticos

• Quais são os principais fatores externos de risco à atividade operacional

• Quais são as medidas mitigadoras de riscos

• Número de funcionários

• Causa da redução ou aumento do quadro funcional

• Qualificação e motivação dos recursos humanos

• Quais sãos os programas de desenvolvimento profissional

• Quais sãos os benefícios oferecidos

• Rotatividade dos funcionários (da administração e da produção)

• Retorno por funcionário26Prof. Marcos Cesar

Page 27: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra• Principais produtos

• Distribuição por natureza (1.ª necessidade e 2.ª necessidade)

• Distribuição do faturamento por produto e/ou serviço

• Sazonalidade

• Descrição dos produtos mais rentáveis

• Participação no mercado

• Distribuição geográfica

• Prazo médio de estoques

• Causas da alteração no prazo médio de estoques

• Instalações administrativas e produtivas

• Situação dos imóveis (próprios e/ou alugados)

• Tecnologia utilizada

27Prof. Marcos Cesar

Page 28: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às Empresas Capada Obra

• Principais clientes

• Situação da carteira de clientes em valor e em concentração percentual

• Concentração de negócios com empresas privadas e públicas

• Carteira de pedidos

• Prazo médio de recebimento

• Causas da alteração do prazo médio de recebimento

• Causas da melhora ou deterioração da inadimplência

• Distribuição percentual da negociação das vendas (à vista e a prazo)

• Distribuição e abertura do faturamento por clientes (nacionais e estrangeiros)

28Prof. Marcos Cesar

Page 29: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra

• Principais fornecedores

• Situação da carteira de fornecedores em valor e em concentração percentual

• Identificação dos fornecedores (nacionais e estrangeiros)

• Prazo médio de pagamento

• Causas da alteração do prazo médio de pagamento

• Distribuição percentual da negociação das compras (à vista e a prazo)

• Principais concorrentes por linha de produtos

• Participação de mercado

• Causas da conquista ou perda de participação de mercado

29Prof. Marcos Cesar

Page 30: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra

• Capacidade instalada

• Nível de ociosidade

• Causas do aumento ou da redução do nível de ociosidade

• Idade dos itens componentes das instalações

30Prof. Marcos Cesar

Page 31: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra

• Informações contábeis e financeiras

• Causas da alteração na capacidade de pagamento (liquidez)

• Causas da alteração no endividamento

• Causas da alteração na imobilização

• Causas da alteração nas margens de lucratividade e rentabilidade

• Critérios adotados na projeção de resultados

• Endividamento bancário

• Valor

• Modalidades

• Garantias vinculadas

• Prazo de amortização

• Causas do aumento ou da redução 31Prof. Marcos Cesar

Page 32: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra

• Investimentos realizados

• Previsão de novos investimentos

• Finalidade

• Montante

• Forma de financiamento

• Empréstimos com empresas do grupo

• Montante

• Finalidade

• Prazo de amortização

32Prof. Marcos Cesar

Page 33: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra

• Informações contábeis e financeiras do grupo empresarial

• Capital de giro, endividamento e lucratividade das principais empresas

• Causas da alteração na situação financeira.

• Alterações significativas (fusões, aquisições, vendas e desinvestimentos)

33Prof. Marcos Cesar

Page 34: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às Empresas Capada Obra

• Situação tributária

• Impostos realizáveis ou a receber – modalidade e datas previstas de

recebimento

• Impostos exigíveis ou a pagar – modalidades e datas previstas de pagamento

• Processos judiciais contra ou favoráveis à empresa, sócios e acionistas

• Causas

• Valor envolvido

• Previsão de conclusão

34Prof. Marcos Cesar

Page 35: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Visitas às EmpresasCapa

da Obra

• Planejamento estratégico

• Principais ações estratégicas adotadas e resultados

• Ações estratégicas a implementar

• Benefícios de novas ações estratégicas

• Forma de financiamento de novas ações estratégicas

35Prof. Marcos Cesar

Page 36: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Importância da Avaliação de Empresas Capada Obra

• A avaliação de empresas por meio de coleta e análise de informações detalhadas

do negócio visa:

• prover sinergias;

• reduzir impostos;

• garantir melhor economia de escala;

• melhorar as condições competitivas e;

• expandir a participação de mercado da empresa investidora.

36Prof. Marcos Cesar

Page 37: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Importância da Avaliação de Empresas Capada Obra

Exemplos de fusões no mercado brasileiro:

• Banco Francês e Brasileiro e Banco Itaú, em 1995: O Banco Itaú fortaleceu sua posição no mercado ao comprar a carteira de clientes pessoas físicas de alta renda;

37Prof. Marcos Cesar

Page 38: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Importância da Avaliação de Empresas Capada Obra

Exemplos de fusões no mercado brasileiro:

• Instituições financeiras 2009: Fortalecimento de sua posição no mercado ao comprar a carteira de clientes pessoas físicas e juridicas.

38Prof. Marcos Cesar

Page 39: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Importância da Avaliação de Empresas Capada Obra

• Antarctica e Brahma, em 1999: visou a redução de custos em função dos ganhos na sinergia das empresas;

39Prof. Marcos Cesar

Page 40: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Importância da Avaliação de Empresas Capada Obra

• Arisco e Bestfoods, em 2000: a empresa compradora (Bestfoods) desejava

simplesmente acabar com um nome que lhe roubava clientes, fortalecer seu

produto e até mesmo adquirir as facilidade de produção (máquinas e rede de

insumos) e a cadeia de distribuição;

• Gigante do ramo de alimentos, com empresas espalhadas pelos cinco continentes e

faturamento de US$ 8,64 bilhões em 1999, a Bestfoods tem como uma de suas

principais estratégias a aquisição de empresas pelo mundo

40Prof. Marcos Cesar

Page 41: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Importância da Avaliação de Empresas Capada Obra

• Coca Cola e Guaraná Jesus, em 2001: a empresa compradora (Coca Cola) não

conseguia infiltrar no mercado maranhense com seu produto.

• O farmacêutico Jesus Norberto Gomes, inventor do guaraná que leva seu nome,

teve a mesma profissão que John Pemberton, o homem que desenvolveu a

fórmula da Coca-Cola. Coincidentemente, ambos buscavam criar um

medicamento para o estômago, mas as experiências não deram certo. No caso de

Gomes, ele resolveu transformar o fracasso numa inofensiva e doce bebida para

os netos. A invenção escapou do âmbito familiar e ganhou o gosto popular,

tornando-se mais tarde um empreendimento de sucesso.

41Prof. Marcos Cesar

Page 42: Aula 1 Avaliacao de Empresas

FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DA EMPRESA

[email protected]

42Prof. Marcos Cesar

Page 43: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Sujeitos Passivos da Falência

A FALÊNCIA E A RECUPERAÇÃO DA EMPRESA SOMENTE SERÃO APLICADAS:

• AO EMPRESÁRIO;

•À SOCIEDADE EMPRESÁRIA.

A SOCIEDADE SIMPLES PASSARÁ POR UM PROCESSO DE INSOLVÊNCIA CIVIL.

43Prof. Marcos Cesar

Page 44: Aula 1 Avaliacao de Empresas

SUJEITOS ATIVOS DA FALÊNCIA

I – o próprio devedor, na forma (autofalência);

II – o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o

inventariante;

III – o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato

constitutivo da sociedade;

IV – qualquer credor.

44Prof. Marcos Cesar

Page 45: Aula 1 Avaliacao de Empresas

PEDIDO DE FALÊNCIA PELO DEVEDOR (AUTOFALÊNCIA):

Poderá requerer autofalência aquele devedor que não atender aos

requisitos para a recuperação judicial.

PEDIDO DE FALÊNCIA PELO CREDOR EMPRESÁRIO OU

SOCIEDADE: EMPRESÁRIA: deverá provar o exercício regular de

atividade empresarial, exibindo a inscrição individual ou o registro

dos atos constitutivos da sociedade comercial.

Caberá caução aos credores não domiciliados no Brasil.

45Prof. Marcos Cesar

Page 46: Aula 1 Avaliacao de Empresas

A nova lei: 11.101/2005Procedimentos da Nova Lei de Falências (NLF):

– recuperação extrajudicial: negociação amigável com credores sem

intervenção direta do judiciário (este apenas homologa o plano);

– recuperação judicial: parecida com a recuperação extrajudicial, mas com

maior intervenção do Estado-juiz ;

– falência - cessão da empresa: permite que a empresa continue exercendo sua

atividade - não mais pelo devedor mas pelo comprador;

– falência - liquidação da empresa: Não há continuação da atividade.

46Prof. Marcos Cesar

Page 47: Aula 1 Avaliacao de Empresas

ESTÃO EXCLUÍDAS DO PROCESSO FALIMENTAR:

– Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista - controladas pelaspessoas jurídicas de direito público direta ou indiretamente;

– Câmaras Prestadoras de serviços de compensação e liquidação financeira(art. 193 LF).

47Prof. Marcos Cesar

Page 48: Aula 1 Avaliacao de Empresas

PARCIALMENTE EXCLUÍDAS DO PROCESSO FALIMENTAR (Observadas as condições

podem ter a falência decretada).

• Instituições Financeiras às quais o legislador destinou o processo de liquidação

extrajudicial sob responsabilidade do Banco Central. Deve ser requerido pelo liquidante e

aprovado pelo BC se o ativo for 50% menor que o passivo ou tiver indícios de

irregularidades.

• Sociedades Arrendadoras- exploração de leasing- mesmo procedimento das

instituições financeiras.

•Sociedade Administradora de Consórcios – fundos, mútuos e outras atividades

semelhantes, mesmo procedimento das instituições financeiras.

48Prof. Marcos Cesar

Page 49: Aula 1 Avaliacao de Empresas

•Companhias de Seguro : devem ser requeridas pelo liquidante e nomeado pela SUSEP

( Superintendência de Seguros Privados), quando frustrada a liquidação extrajudicial (

ativo 50% menor que o passivo) ou quando os existe indícios de irregularidades;

•Operadoras de Planos privados e de assistência de saúde: submete-se ao regime de

liquidação extrajudicial pela ANS(Agência Nacional de Saúde)- mesmas condições das

seguradoras.

PARCIALMENTE EXCLUÍDAS DO PROCESSO FALIMENTAR

49Prof. Marcos Cesar

Page 50: Aula 1 Avaliacao de Empresas

A falência

– promove o afastamento do devedor de suas atividades.

– visa a preservar e a otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos

produtivos, inclusive os intangíveis.

• O processo de falência atenderá aos princípios da celeridade e da economia

processual.

• Ocorre o vencimento antecipado das dívidas do devedor, com o abatimento

proporcional dos juros e converte todos os créditos em moeda estrangeira para a

moeda do País, pelo câmbio do dia da decisão judicial, para todos os efeitos desta

Lei.

50Prof. Marcos Cesar

Page 51: Aula 1 Avaliacao de Empresas

PROCESSO DE FALÊNCIA

REQUISITOS:

•DEVEDOR EMPRESÁRIO;

• INSOLVÊNCIA

Insolvência patrimonial– PASSIVO superior ao ATIVO; (dívidas

superiores aos bens). Não interesse para a falência.

Interessa a Insolvência Jurídica – caracteriza-se pela

impontualidade injustificada ( 94 I), pela execução frustrada (94 II),

ou pela prática dos de falência 94 (III, da Lei 11.101).

51Prof. Marcos Cesar

Page 52: Aula 1 Avaliacao de Empresas

. Impontualidade: não paga título executivo judicial ou extrajudicial, protestado:

• com valor superior a 40 salários mínimos;

• sem relevante justificativa.

•Execução Frustrada- executado não paga a dívida, nem apresenta bens a penhora, titulo

não precisa ser protestado e pode ser menor de 40 salários mínimos.

•Liquidação precipitada- promove liquidação abrupta, e se utiliza de meios ruinosos

para realizar o pagamento da dívida e vende instrumentos necessários para o

funcionamento do estabelecimento comercial;

PROCESSO DE FALÊNCIA

52Prof. Marcos Cesar

Page 53: Aula 1 Avaliacao de Empresas

• Negócio Simulado- tenta retardar o pagamento e fraudar credores, negócio

simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou

não;

• Garantia Real - Dá em garantia da dívida ao credor anterior, bens, não deixando

patrimônio suficiente para pagamento do passivo atual.

• Abandono do Estabelecimento Empresarial- abandona o estabelecimento

empresarial sem deixar procurador com recursos suficientes para quitar suas

obrigações.

• Descumprimento do plano de recuperação judicial - não cumprindo, instaura-se a

falência.

PROCESSO DE FALÊNCIA

53Prof. Marcos Cesar

Page 54: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Termo legal de falência- é fixado na sentença declaratória da falência. É o lapso

temporal anterior a decretação da quebra que tem importância para ineficácia de

determinados atos do falido.

O prazo é fixado pelo juiz e não deve superar 90 dias do primeiro protesto por falta de

pagamento ou do pedido de falência ou do pedido de recuperação judicial.

PROCESSO DE FALÊNCIA

54Prof. Marcos Cesar

Page 55: Aula 1 Avaliacao de Empresas

RESTRIÇÕES PESSOAIS E REGIME PATRIMONIAL DO FALIDO

•O devedor perde direito de administrar o seu patrimônio (será administrado pelosórgãos da falência);

•não pode ausentar-se do local da falência sem autorização do juiz;

•há violação de correspondência - para assuntos de negócios (pelo administradorjudicial);

•não pode desenvolver atividade empresarial enquanto não ocorrer a sua reabilitação;

• o administrador pode recolher bens de propriedade do falido que estão em mãos deterceiros;

• o estabelecimento será lacrado sempre que houver risco para a execução da etapa dearrecadação ou para a preservação dos bens da massa falida ou dos interesses doscredores.

55Prof. Marcos Cesar

Page 56: Aula 1 Avaliacao de Empresas

ADMINISTRAÇÃO DA FALÊNCIA

A administração da falência caberá:

1) ao Magistrado (Preside a administração da falência,

observando as ações do administrador judicial);

2) Representante do Ministério Público (fiscaliza);

3)Órgãos da falência:

a) administrador judicial; b) assembleia de credores;c) comitê dos credores.

56Prof. Marcos Cesar

Page 57: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Administrador Judicial

O administrador judicial é agente auxiliar do juiz.

O juiz escolhe um profissional idôneo, preferencialmente, umadvogado, um administrador de empresas, economista, contador ouuma pessoa jurídica especializada.

Responde civilmente por má administração ou infração à lei e prestacontas cada mês e no término da liquidação e quando é substituído oudestituído do cargo.

As tarefas que deve cumprir são inúmeras, dentre elas destacamos:

•Enviar correspondências aos credores;•A verificação dos créditos;•Elaborar o Relatório Inicial (sobre as causas que conduziram àfalência);•Contas mensais - até dia 10 de cada mês, deve apresentar contas domês anterior;

57Prof. Marcos Cesar

Page 58: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Assembleia de Credores - Todos os credores da massa falida.

• Devem aprovar a constituição do comitê de credores e eleger seus membros;

• Decidir sobre assuntos interesses dos credores entre outros.

Comitê é composto por:

1 representante dos credores trabalhistas;

1 representante de credores com Direitos Reais em garantia eprivilégios especiais;

1 dos demais credores “quirografários” (aqueles cujos créditos nãotêm garantia real ou preferência legal. ).

58Prof. Marcos Cesar

Page 59: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Assembleia de Credores - Todos os credores da massa falida.

Comitê deve:

• Fiscalizar as atividades e examinar as contas doadministrador judicial;

• Zelar pelo bom andamento do processo e pelo Cumprimentoda lei;

• Comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ouprejuízo aos interesses dos credores;

59Prof. Marcos Cesar

Page 60: Aula 1 Avaliacao de Empresas

APURAÇÃO DO PASSIVO E DO ATIVO

Objetivo do Processo Falimentar: o administrador judicial irá proceder à apuração do

passivo (dívidas) e do ativo do devedor (bens e dinheiro), ou seja, arrecada-se todos os

bens na posse do falido, documentos e escrituração mercantil da Companhia.

Em 5 dias- administrador apresenta lista de credores sob pena de crime de

desobediência- Diário Oficial.

Diário Oficial- credores tem 15 dias para habilitar os créditos, impugnar-

Devedor e credor aprovarem o crédito ( juiz resolve).

60Prof. Marcos Cesar

Page 61: Aula 1 Avaliacao de Empresas

REALIZAÇÃO DO ATIVO

Logo após a arrecadação dos bens, com a juntada do respectivo auto ao processo defalência, será iniciada a realização do ativo.

A alienação (venda) dos bens será realizada de uma das seguintes formas, observada aseguinte ordem de preferência:

•alienação da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco;

•alienação da empresa, com a venda de suas filiais ou unidades produtivasisoladamente;

•alienação em bloco dos bens que integram cada um dos estabelecimentos dodevedor;

•alienação dos bens individualmente considerados.

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ORDEM DOS PAGAMENTOS

•Créditos trabalhistas - até 150 salários mínimos por credor;

•Créditos de garantia real - até o limite do valor do bem gravado.

•Dívida ativa de natureza tributária ou não tributárias.

•Créditos privilégio especial.

•Créditos privilégio geral art. (honorários do advogado da falida);

•Créditos quirografários art. (Ex: os cheques, as duplicatas, as promissórias)

•Multas Contratuais e Penais Pecuniárias art.

•Créditos subordinados (ex. créditos de sócios da falida)

62Prof. Marcos Cesar

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REABILITAÇÃO DO FALIDO

Dá-se com a extinção da responsabilidade civil e penal do falido.

Civil - declaração por sentença das extinções e obrigações.

Extingue as obrigações do falido:

I - o pagamento de todos os créditos;

II - o pagamento de mais de 50% (cinqüenta por cento) dos créditos quirografários;

III - o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falência, se ofalido não tiver sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei;

IV - o decurso do prazo de 10 (dez) anos, contado do encerramento da falência, se ofalido tiver sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei.

63Prof. Marcos Cesar

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REABILITAÇÃO PENAL

Havendo crime falimentar- extinção da sentença está ligada à reabilitação penal que se

dá 2 anos após o cumprimento da pena, se requerido , além da prova do pagamento

dos tributos.

Se não requerer a reabilitação só pode voltar a comercializar depois de 5 anos do

cumprimento da pena.

A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos.

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ALGUNS CRIMES FALIMENTARES:

•Apropriar-se, desviar ou ocultar bens pertencentes ao devedor sob

recuperação judicial ou à massa falida, inclusive por meio da aquisição por

interposta pessoa:

•Adquirir, receber, usar, ilicitamente, bem que sabe pertencer à massa falida ou

influir para que terceiro, de boa-fé, o adquira, receba ou use.

•Apresentar, em falência, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial,

relação de créditos, habilitação de créditos ou reclamação falsas, ou juntar a

elas título falso ou simulado.

•Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que

decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de

recuperação extrajudicial, os documentos de escrituração contábil obrigatórios..

65Prof. Marcos Cesar

Page 66: Aula 1 Avaliacao de Empresas

RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

A recuperação extrajudicial é meio de negociação com credores, desde que tenham

sido preenchidos os requisitos do artigo 48 da Lei 11.101/05 e outros requisitos

previstos na lei.

A recuperação extrajudicial não será feita no Judiciário, mas a negociação será

homologada em juízo.

66Prof. Marcos Cesar

Page 67: Aula 1 Avaliacao de Empresas

A sociedade empresária que se encontra em crise procura todos os seus credores eapresenta um plano de recuperação.

HOMOLOGAÇÃO: O JUIZ EXAMINA E APROVA O PLANO.

HOMOLOGAÇÃO FACULTATIVA: Quando todos os credores apoiarem a recuperação

extrajudicial então não há necessidade da intervenção do judiciário.

HOMOLOGAÇÃO OBRIGATÓRIA: Existe uma pequena minoria de credores que não aceita

o plano. Nesse caso, é obrigatória a homologação, na justiça.

67Prof. Marcos Cesar

Page 68: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Não se sujeitam à recuperação extrajudicial os créditos:

• de natureza tributária;

• derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho;

• que tratem de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis ou de arrendamento

mercantil;

•de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos

contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade.

68Prof. Marcos Cesar

Page 69: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Existem requisitos para validação da recuperação extrajudicial:

• Não estiver tramitando no poder judiciário pedido de recuperação judicial;

•Não tiver sido concedido a menos de 2 anos recuperação judicial ou extrajudicial;

•Não pode ser previsto plano de pagamento antecipado de nenhuma dívida;

•Todos os créditos devem ter tratamento paritário;

•O plano só pode abranger créditos até a data da validação.

69Prof. Marcos Cesar

Page 70: Aula 1 Avaliacao de Empresas

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

•Viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor.

•A recuperação judicial deve ser realizada em juízo.

70Prof. Marcos Cesar

Page 71: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Objetivos da Recuperação Judicial

• permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores

e dos interesses dos credores;

• preservar a empresa, sua função social e o estímulo à atividade

econômica.

71Prof. Marcos Cesar

Page 72: Aula 1 Avaliacao de Empresas

A recuperação judicial poderá ser requerida pelo devedor que,no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há maisde 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos,cumulativamente:

•não ser falido e, se o foi, já se reabilitou;

•não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação

judicial; (para pequenas e microempresas são 8 anos);

•não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio

controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes falimentares.

72Prof. Marcos Cesar

Page 73: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Estão sujeitos à recuperação judicial todos oscréditos existentes na data do pedido, ainda que nãovencidos.

73Prof. Marcos Cesar

Page 74: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Não se sujeitará aos efeitos da recuperaçãojudicial:

• proprietário fiduciário

• arrendador mercantil

• adiantamento a contrato de câmbio paraexportação.

74Prof. Marcos Cesar

Page 75: Aula 1 Avaliacao de Empresas

MEIOS DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

•Concessão de prazo para pagamento das dívidas;

•Venda de bens;

•Venda do estabelecimento empresarial;

•Emissão de valores mobiliários;

•Redução salarial;

•Redução da jornada de trabalho e compensação de horários (precisa estar disposto em

convenção coletiva), entre outros.

75Prof. Marcos Cesar

Page 76: Aula 1 Avaliacao de Empresas

PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

1) Fase postulatória: tem início com a petição inicial e vai até o despacho decretando.

2) Fase deliberativa: aprova-se a recuperação judicial e a reorganização da empresa.

3) Execução: Fiscalização do plano aprovado.

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Page 77: Aula 1 Avaliacao de Empresas

ÓRGÃOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Existem três órgãos formados para atuar na Recuperação judicial, são eles:

1) Assembleia de credores;

2) Administrador judicial;

3) Comitê.

77Prof. Marcos Cesar

Page 78: Aula 1 Avaliacao de Empresas

Da Convolação da Recuperação Judicial em Falência

• O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial:

– por deliberação da assembleia geral de credores;

– pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo de 60(sessenta dias), contado da concessão do pedido da recuperação judicial;

– quando houver sido rejeitado o plano de recuperação;

– por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação.

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