Aula 1 - Políticas de Saúde. T2

7/29/2019 Aula 1 - Polticas de Sade. T2

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Disciplina: Viso Sistmica de Sade

Instituto de Medicina Integral Professor Fernando FigueiraEscola Politcnica de Sade do Imip

Cursos Tcnico em Radiologia

Raissa Oliveira

[email protected]


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Disciplina: Viso Sistmica de

Sade

Horrios:

1 Aula: 18h30 - 20h10

Chamada: 19h00

20h10 - 20h20: Intervalo

2 Aula : 20h20 - 22h

Chamada: 21h30

Carga horria: 30 h/a


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Carga horria: 30 h/a

Contedo:

I

Conceitos de Polticas de Sade

II Histria das Polticas de Sade no Brasil

III - Modelos de Planejamentos em Sade no Brasil

IV Estudo do Processo Sade/Doena

V Histria Natural das Doenas

VI Modelos de Transmissibilidade de agentes patognicos

Disciplina: Viso Sistmica de Sade


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Metodologia

Aula Expositiva Exposio de Filme

Avaliao da Aprendizagem

Aplicao de Testes Resumos Trabalho de Grupo

Disciplina: Viso Sistmica de

Sade


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Abrange tanto as questes relativas ao poder em sade

(natureza, estrutura, relaes, distribuio e lutas) como as quedizem respeito ao estabelecimento de diretrizes, planos e

programas de sade.

I - Conceitos de Polticas de Sade


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Trs concepes sobre Polticas de Sade:

Um conjunto de princpios, propsitos, diretrizes e decises de

carter geral (BRASIL, 1999)

Uma proposta de distribuio do poder no setor (TESTA, 1992)

As formas de interveno do estado sobre a organizao socialdas

prticas de sade e sobre os problemas de sade da populao(TEXEIRA e PAIM, 1994)

I - Conceitos de Polticas de Sade


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II - Histria das Politicas de Sade no

Brasil

O desenvolvimento das polticas de sade no Brasil se divide em 5 grupos:

Repblica Velha (1889 1930)

Era Vargas (1930 1964)

Autoritarismo (1964 1984)

Nova Repblica (1985 1988)

Ps-Constituinte (1989 2002)


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Repblica Velha (1889 1930)

Predomnio das doenas transmissveis Atendimento mdico privado ou caridade Modo de produo capitalista Revolta da Vacina

Lei Eloi Chaves (Caixas de Aposentadorias e Penses CAP)

Reforma Carlos Chagas- Servio Sanitrios Terrestres- Defesa Sanitria Martima e Fluvial- Saneamento e Profilaxia Rural

Organizao de Servios de Sade do Brasil de forma DICOTMICASade Pblica e Previdncia Social


Brasil


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Era Vargas (1930 - 1964)

Doenas da pobreza

Transio Demogrfica

Acumulao Capitalista pelo Capital Industrial

Institucionalizado o Ministrio da Educao e Sade

Criao:

IAPS Servio Especial de Sade Pblica Fundao SESP (1956)


Brasil


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Autoritarismo ( 1964 1984)

Golpe militar de 1964

Piora da mortalidade infantil

Aumento da tuberculose, malria, doena de chagas

Polticas que privilegiavam o setor privado Unificao dos IAPs

Criao do Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS)

Departamento Nacional de Endemias Rurais SUCAM

Proposta da criao do Sistema Nacional de Sade, atravs da Lei 6229/75

Que definia as atribuies de diversos ministrios envolvidos com aquesto sade


Brasil


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Brasil

Autoritarismo ( 1964

1984)

Surgimento dos Programas:

Programa Nacional de Sade Materno infantil

Campanha da Meningite

Programa Nacional de Imunizaes (PNI)

Programa de Interiorizao das Aes de Sade e Saneamento (PIASS)

Programa Especial de Controle de Esquistossomose (PECE)

Programa Nacional de Alimentao e Nutrio (Pronan)

Sistema Nacional de Vigilncia Epidemiolgica (Lei 6.259/75)

Vigilncia Sanitria (Lei 6.369/76)


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Autoritarismo ( 1964 1984)

1978 Criao do Instituto Nacional de Assistncia Mdica daPrevidncia Social (INAMPS)

Formulao do Conselho Consultivo de Administrao de SadePrevidenciria (CONASP)

1983 Criao das Aes Integradas da Sade (AIS)

Articulao do Movimento Sanitrio


Brasil


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Reduo da mortalidade infantil e das doenas imunoprevenveis, amanuteno das doenas do aparelho circulatrio e neoplasias.

Proposta de Reforma Sanitria, tendo como princpios e diretrizes:

Conceito ampliado de sade

Reconhecimento da sade como direito de todos e dever do estado

Criao do Sistema nico da Sade (SUS)

Participao popular

Constituio e ampliao do oramento social


Brasil


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Nova Repblica (1985

1988)

1987 - Transformao do AIS em Sistemas Unificados eDescentralizados de Sade (SUDS)

Criaram-se os Conselhos Estaduais e Municipais de Sade

Descentralizao do poder poltico para os estados

Tudo que era do antigo INAMPS passa agora para a SecretariaEstaduais de Sade

Promulgao da Constituio de 1988

Constituio de 1988


Brasil


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Nova Repblica (1985

1988)

Constituio de 1988

RESUMO : Artigos 196, 197, 198, 199 e 200

Art. 196. A sade direito de todos e dever do Estado, garantidomediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco dedoena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes eservios para sua promoo, proteo e recuperao.

Art. 197. So de relevncia pblica as aes e servios de sade,cabendo ao Poder Pblico dispor, nos termos da lei, sobre suaregulamentao, fiscalizao e controle, devendo sua execuo ser feitadiretamente ou atravs de terceiros e, tambm, por pessoa fsica ou

jurdica de direito privado.


Brasil


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Nova Repblica (1985

1988)

Artigo 196 ao 200

Art. 198. Define as diretrizes do SUS.

As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizadae hierarquizada e constituem um sistema nico, sendo organizado deacordo com algumas diretrizes.

Art. 199. A assistncia sade livre iniciativa privada.


Brasil


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Artigo 196 ao 200

Art. 200. Ao sistema nico de sade compete, alm de outras atribuies,nos termos da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substncias de interessepara a sade e participar da produo de medicamentos, equipamentos,imunobiolgicos, hemoderivados e outros insumos;

II - executar as aes de vigilncia sanitria e epidemiolgica, bem como asde sade do trabalhador;

III - ordenar a formao de recursos humanos na rea de sade;

IV - participar da formulao da poltica e da execuo das aes desaneamento bsico;


Brasil


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Nova Repblica (1985

1988)

Artigo 196 ao 200

Art. 200.

V - incrementar em sua rea de atuao o desenvolvimento cientfico etecnolgico;

VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teornutricional, bem como bebidas e guas para consumo humano;

VII - participar do controle e fiscalizao da produo, transporte, guarda eutilizao de substncias e produtos psicoativos, txicos e radioativos;

VIII - colaborar na proteo do meio ambiente, nele compreendido o dotrabalho.


Brasil


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Brasil


Epidemia de clera

Agravamento da mortalidade por caudas externas, destacando-se

os homicdios sobre as mortes no trfego. Expanso da dengue

Apesar da universalizao da sade

Collor reduziu em quase metade os recursos para a sade

Sucateamento dos servios pblicos


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Brasil


Desmonte no SUDS

Recuo dos movimentos sociais

Lei Orgnica da Sade Lei 8080/90

Lei Complementar da Sade - Lei 8142/90

Expanso da Assistncia Mdica Supletiva


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Brasil


Normas Operacionais Bsicas ( NOBs )

Norma Operacional da Assistncia a Sade (NOAS)

Programa de Sade da Famlia (PSF)

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