Barragens Civil T2 AULA 08

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Aula Barragens

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  • AULA 08 ESTRUTURAS CIVIS ANEXAS

    (1 PARTE)

    Prof. Daniel Miranda

    Belo Horizonte, 10 de setembro de 2014

    OPTATIVA II

    BARRAGENS E ESTRUTURAS CIVIS

    ANEXASENGENHARIA CIVIL 10 PERODO (TURMA 2)

  • NA AULA DE HOJE...

    ASPECTOS GERAIS SOBRE CENTRAIS HIDRELTRICAS; SISTEMA EXTRAVASOR:

    - Aspectos gerais;- Vazo de projeto;- Tipos de vertedouros;- Descarregadores de fundo;

    TOMADAS DE GUA; CONDUTOS DE ADUO DE GUA;

    - Condutos de baixa presso;- Condutos forados;

    CMARAS DE CARGA E CHAMINS DE EQUILBRIO; CANAL DE FUGA; EQUIPAMENTOS MECNICOS: Turbinas

  • ASPECTOS GERAIS SOBRE CENTRAIS HIDRELTRICASCOMPONENTES DE UMA CENTRAL HIDRELTRICA Barragem;

    Tomada de gua;

    Canal ou conduto forado;

    Extravasores;

    Casa de fora (ou casa de mquinas);

    Canal de fuga.

  • ASPECTOS GERAIS SOBRE CENTRAIS HIDRELTRICASCOMPONENTES DE UMA CENTRAL HIDRELTRICA

  • ASPECTOS GERAIS SOBRE CENTRAIS HIDRELTRICASCOMPONENTES DE UMA CENTRAL HIDRELTRICA

    Barragem

    Tomada

    de gua Vertedouro

    Conduto Forado

    Casa de Fora

    Canal de Fuga

  • SISTEMA EXTRAVASORASPECTOS GERAIS Obra de segurana com o objetivo de permitir a passagem das cheias semprovocar danos barragem ou a estruturas adjacentes e conservar o nvel de guano reservatrio.

  • SISTEMA EXTRAVASORASPECTOS GERAIS

    Componentes do sistema extravasor:

    Canal de aproximao;

    Estruturas de controle (comportas);

    Estruturas de descarga (vertedouros);

    Canal de descarga;

    Dissipador de energia (ex: salto de esqui);

    Canal de restituio.

  • SISTEMA EXTRAVASORASPECTOS GERAIS

    Vertedouro da UHE So Simo (MG) Seo tpica

    Estrutura de controle

    Estrutura de descarga:

    Vertedouro de descarga controlada

    Canal de descarga

    Dissipador de energia:

    Conchas do trampolim

    Canal de restituio

  • SISTEMA EXTRAVASORASPECTOS GERAIS

    Vista do vertedouro da UHE So Simo (MG) em operao com o canal de descarga

  • SISTEMA EXTRAVASORASPECTOS GERAIS

    Arranjo geral da UHE So Simo (MG)

  • SISTEMA EXTRAVASORASPECTOS GERAIS Vertedouro em planta - UHE So Simo (MG)

  • SISTEMA EXTRAVASORASPECTOS GERAIS >> LOCALIZAO DO SISTEMA EXTRAVASOR A localizao do sistema extravasor depende do(a):

    Topografia;

    Geologia;

    Regime hdrico;

    Arranjo da obra.

    1- Reservatrio

    2- Barragem

    3 - Vertedouro

    4 - Tomada de gua

    5 - Conduto forado

    6 - Casa de fora

    7 - Canal de fuga

    8 - Subestao

    Sistema incorporado barragem Externo ao corpo da barragem

  • SISTEMA EXTRAVASORASPECTOS GERAIS >> NAs e VOLUMES DE REFERNCIA

    Nmx = nvel mximo do reservatrio (mx maximorum);Nnormal = nvel normal do reservatrio (mx normal);Nmnimo = nvel mnimo do reservatrio (mn normal de operao);Va = volume para assoreamento;Vm = volume morto;Vu = volume til;c = submerso mnima da tomada de gua;h = altura provocada pela cheia;f = folga de segurana (borda livre).

  • SISTEMA EXTRAVASORVAZO DE PROJETO As estruturas extravasoras devero ser dimensionadas para a descarga de projetoamortecida no reservatrio, definida nos estudos hidrolgicos e confirmada atravs deestudos em modelo reduzido;

    A partir deste dado e dos nveis dgua no reservatrio e a jusante, dever ser definida ageometria das estruturas e dos dispositivos de dissipao de energia, conforme oscritrios de projeto;

    A geometria do vertedouro e rgos de dissipao de energia poder ser otimizada parauma vazo correspondente a aproximadamente 75 % da vazo mxima de projeto;

    Este percentual poder ser ajustado aps verificao atravs de estudos em modeloreduzido em fundo mvel, de forma a no haver eroses que coloquem em risco asreferidas estruturas.

  • SISTEMA EXTRAVASORVAZO DE PROJETO

    Categoria Capacidade do

    reservatrio (hm3)Altura da barragem (m)

    Pequena 1 5 a 10

    Mdia 1 a 50 10 a 30

    Grande > 50 >30

    Categoria Perdas de vidas

    humanas

    Perdas econmicas

    BaixaNenhuma (sem habitaes

    permanentes)Mnima ( terras no

    exploradas, ou terras agrcolas)

    SignificantePoucas (zonas no

    desenvolvidas, algumas estruturas habitveis)

    Apreciveis ( agricultura, indstrias e edifcios

    importantes)

    Elevadanumerosa Considerveis (centros

    urbanos, industrias e agricultura)

    Risco

    Dimenso

  • SISTEMA EXTRAVASORVAZO DE PROJETO

    Risco Dimenso Tempo de recorrncia (TR) da Cheia de ProjetoPequena 100 anos

    Baixo Mdia 100 a 1/2 CMPGrande 1/2 CMP a 1 CMPPequena 100 a 1/2 CMP

    Significante Mdia 1/2 CMP a 1 CMPGrande 1 CMPPequena 1/2 CMP a 1 CMP

    Alto Mdia 1 CMPGrande 1 CMP

    Classificao para definio da vazo de projeto segundo o US Army Corps ofEngineers (Estados Unidos)

  • SISTEMA EXTRAVASORVAZO DE PROJETO >> PERODO DE RETORNO (TR)

    )(1

    oQQPTR

    >=

    EXEMPLO:

    Se certa vazo tem perodo deretorno de 5 anos, a probabilidadede que ela ocorra em um anoqualquer 1/5, ou 0,2 (20%)

    Sendo assim, enchentes com perodos de retorno MAIORES tm MENORES chances, ou probabilidade de ocorrer.

  • SISTEMA EXTRAVASORVAZO DE PROJETO >> PERODO DE RETORNO (TR)

    Sendo assim, enchentes com perodos de retorno MAIORES tm MENORES chances, ou probabilidade de ocorrer.

    VERTEDOURO DIMENSIONADO

    PARA TR = 100 ANOS:

    Seria como colocar 100 bolinhasna caixa. A probabilidade de quea vazo ocorra em um anoqualquer seria de: 1/100 ou 0,01ou (1%).

  • SISTEMA EXTRAVASORVAZO DE PROJETO

    Risco Dimenso Tempo de recorrncia (TR) da Cheia de ProjetoPequena 100 anos

    Baixo Mdia 100 a 1/2 CMPGrande 1/2 CMP a 1 CMPPequena 100 a 1/2 CMP

    Significante Mdia 1/2 CMP a 1 CMPGrande 1 CMPPequena 1/2 CMP a 1 CMP

    Alto Mdia 1 CMPGrande 1 CMP

    Classificao para definio da vazo de projeto segundo o US Army Corps ofEngineers (Estados Unidos)

  • SISTEMA EXTRAVASORTIPOS DE VERTEDOUROSQuanto espessura da soleira:

    - Vertedouro de soleira delgada: e 0,66 H

    - Vertedouro de soleira intermediria: 0,66 H < e 3 H

    - Vertedouro de soleira espessa: 3 H < e 15 H

  • SISTEMA EXTRAVASORTIPOS DE VERTEDOUROSQuanto ao controle da descarga vertida:

    - Vertedouro de crista livre;

    - Vertedouro de descarga controlada(equipado com comportas).

  • SISTEMA EXTRAVASORTIPOS DE VERTEDOUROS

    Quanto forma do vertedouro:

    - Vertedouro em linha (exemplos: vertedouroem degraus e perfil Creager);

    - Vertedouro do tipo tulipa (torre-galeria);

  • SISTEMA EXTRAVASORTIPOS DE VERTEDOUROSQuanto forma do vertedouro:

    - Vertedouro em zig-zag:

    - Vertedouros labirinto;

    - Vertedouros em tecla de piano (Piano Key Weir).

  • SISTEMA EXTRAVASORDESCARREGADORES DE FUNDO So estruturas extravasoras que realizam o escoamento de gua sob presso e tem avazo controlada por meio de comportas (de fundo);

    So previstos em barragens sempre que for imperativo manter uma vazo a jusante,independente da vazo turbinada, para abastecimento, irrigao, gua de compensaoou outros usos; quando houver a necessidade de rebaixamento do reservatrio para cotainferior da soleira do vertedouro; quando for necessria a descarga de sedimentos.

    ParanaSalto Grande

  • SISTEMA EXTRAVASORDESCARREGADORES DE FUNDOEquao para clculo da vazo de um descarregador de fundo:

  • TOMADAS DE GUA So estruturas que possibilitam a captao e conduo de gua em direo s turbinas.

    Salto Morais Salto Grande

    Componentes:

    Grades de proteo;

    Comporta;

    Tubo de aerao.

  • CONDUTOS DE ADUO DE GUACONDUTOS DE BAIXA PRESSO So condutos de baixa velocidade e com baixas velocidades de escoamento queconduzem a vazo captada na tomada de gua at a entrada do conduto forado.

    Tipos:

    Galerias atravs de rochas ss

    Piau

    Canal de aduo (a cu aberto)

    Pandeiros

  • CONDUTOS DE ADUO DE GUACONDUTOS DE BAIXA PRESSOTipos:

    Tubulao de aduo (de baixa presso)

    Piarro

  • CONDUTOS DE ADUO DE GUACONDUTOS FORADOS So condutos instalados em trechos com altas declividades e altas velocidades deescoamento, que conduzem a vazo at as turbinas.

    Caractersticas:

    Condutos fechados;

    Presses crescentes demontante para jusante;

    Dimensionamento estticofeito em funo da mximapresso interna acrescidada sobrepresso decorrentedo golpe de arete.

    Piau Santa Marta

  • CMARAS DE CARGA E CHAMINS DE EQUILBRIO Estruturas instaladas na transio entre condutos de baixa presso e condutos forados;

    Objetivo:

    Impedir a transmisso das sobrepresses ocasionadas nos condutos forados para oscondutos de baixa presso, com a criao de descontinuidades nas extremidadessuperiores dos primeiros.

    PandeirosRio de Pedras

  • CANAL DE FUGA

    Canal hidrulico dimensionado para restituio da vazo turbinada ao leito do rio;

    Restituio feita em baixa velocidade, com energia mnima.

    Guilman Amorim S Carvalho

  • EQUIPAMENTOS MECNICOSTURBINAS

    Francis Kaplan

    Pelton Bulbo

    Luiz Dias Pai Joaquim

    Santa Marta Igarapava

  • EQUIPAMENTOS MECNICOSTURBINAS

    Francis

  • EQUIPAMENTOS MECNICOSTURBINAS

    Kaplan

  • EQUIPAMENTOS MECNICOSTURBINAS

    Pelton

  • EQUIPAMENTOS MECNICOSTURBINAS

    Bulbo