Aula 10 - Pavimentos de Concreto - Introdução e PCA-66

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    Terraplanagem e Pavimentao

    Prof. MSc. Ruiter da Silva Souza

    PAVIMENTOS DE CONCRETO CIMENTO /PAVIMENTOS RGIDOS

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    Concreto Simples

    Concreto Simples com Barras de Transferncia

    Concreto com Armadura Distribuda Descontnua sem Funo Estrutural

    Concreto com Armadura Contnua sem Funo Estrutural

    Concreto Estruturalmente Armado

    Concreto Protendido

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    -Portland Cement Association - PCA 1984

    -American Association of State Highway and TransportationOfficials

    AASHTO 1993 AASHTO (suplemento 1998) AASHTO 2002 (em preparo)

    Estudos tericos;

    Ensaios de laboratrio;

    Pistas experimentais;

    Pavimentos em servio.

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    -Nos pavimentos de concreto-cimento, a espessura necessria de placa estdiretamente ligada s tenses de trao na flexo produzidas pelas cargassolicitantes e relao entre aquelas e a resistncia do concreto trao na flexo.

    -A medida da resistncia trao na flexo do concreto feita pela determinao domdulo de ruptura (MOR) de corpos prismticos.

    -Recomenda-se o ensaio dos dois cutelos:

    -Uma pea de concreto submetida a ciclos reiterados de carregamento pode vir aromper aps um certo nmero de repeties de cargas, ainda que a tensomxima produzida por estas seja inferior resistncia do material ao esforo.

    -Chamando de relao de tenses a razo entre a tenso de trao na flexo

    produzida no pavimento pela passagem de uma carga qualquer e a resistnciacaracterstica trao na flexo do concreto, haver um nmero limite de aplicaesda carga considerada, acima do qual o concreto romper por efeito do fenmeno defadiga.

    solicitante < admissvel

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    -Pesquisas sobre o assunto mostram que:

    O nmero admissvel de aplicaes de cargas que produzem relaes de tensesiguais ou inferiores a 0,50 , praticamente, ilimitado.

    O concreto tem sua resistncia fadiga aumentada quando ocorrem perodos dedescanso entre as passagens das cargas.

    -Pesquisas sobre o assunto mostram que:

    O nmero admissvel de aplicaes de cargas que produzem relaes de tensesiguais ou inferiores a 0,50 , praticamente, ilimitado.

    O concreto tem sua resistncia fadiga aumentada quando ocorrem perodos de

    descanso entre as passagens das cargas.

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    -A resistncia caracterstica de projeto a de trao na flexo (fctM,k);

    -Geralmente adota-se:

    fctM,k = 4,5 MPa

    -Concepo de WESTERGAARD:

    Teoria do lquido denso

    A presso exercida em qualquer ponto da fundao diretamente proporcional deflexo da placa naquele ponto.

    Fundao Winkleriana.

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    -Concepo de WESTERGAARD:

    q = presso transmitida fundao, MPa;

    w = deslocamento vertical da rea carregada, m;

    k = coeficiente de recalque, MPa/m. provas de carga.

    define a capacidade de suporte do subleito.

    Para efeito do projeto, relacionamos k com CBR.

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    Correlao entre CBR e k Manual de Pavimentos Rgidos, DNIT

    ABCP

    Subleito Relao k x CBR (camada de espessura semi-infinita)

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    -Dar suporte uniforme e constante

    -Evitar bombeamento

    -Controlar as variaes volumtricas do subleito

    -Aumentar o suporte da fundao

    Adoo de uma sub-base

    Aumento do coeficiente de recalque (subleito/sub-base)

    Economia na espessura da placa de concreto

    Coeficiente de recalque do subleito

    Tipo de material

    Espessura da sub-base

    Coeficiente de recalque dosistema subleito-sub-base

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    Concreto Rolado (CR);

    Sub-base granular;

    Solo-Cimento (SC);

    Solo Melhorado com Cimento (SMC);

    Concreto asfltico;

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    Espessuradas placas de

    concreto

    CARGA Coeficiente derecalque

    Tenso detrao na

    flexo

    BACOS

    Fatores de segurana:

    a) auto-estradas, rodovias com mais de duas faixas por pista, ou em qualquerprojeto para trfego ininterrupto ou de grande volume de caminhes pesados:Fsc=1,2;

    b) rodovias e vias urbanas, submetidas trafego moderado de caminhes pesados:Fsc=1,1;

    c) estradas rurais, ruas residenciais e vias em geral, submetidas a pequeno trfegode caminhes: Fsc=1,0.

    Perodo de projeto:

    - ABCP recomenda 20 anos no mnimo.

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    Projeo do Trfego (mtodo simplificado):

    Conhecendo-se:

    o volume inicial dirio no 1ano do perodo de projeto (V1); a taxa de crescimento do trfego (t), %; o perodo de projeto (P), anos; a distribuio estatstica dos diversos tipos de veculos solicitantes (Pi), %;

    possvel calcular:

    o trfego mdio dirio final (Vp):

    Projeo do Trfego (mtodo simplificado):

    -o trfego mdio durante o perodo de projeto (Vm):

    -o nmero total de veculos durante o perodo de projeto (Vt):

    -o nmero de solicitaes de eixo, por classe de veculo (N):

    -a freqncia das cargas por eixo, por classe de veculo (Nji):

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    - Clculo pelo processo do Consumo de Resistncia Fadiga (aplicvelquando se tem disponvel levantamento estatstico completo de trfego, inclusiveas cargas por eixo).

    EXEMPLO:

    Trata-se de dimensionar um pavimento de concreto destinado a uma rodovia de pistasimples, com 2 faixas de trfego, para um trfego inicial mdio dirio (no 1 ano devida do pavimento), em um sentido (ou seja, na faixa de projeto), igual a 1972veculos comerciais; a taxa aritmtica de crescimento do trfego ser de 5% ao ano,durante o de projeto de 20 anos. A distribuio percentual do trfego comercial, porde est registrada na Tabela 8;as colunas 2 das Tabelas 9, 11 e 12trazem a mesmadistribuio, relacionadas tambm as cargas por eixo de cada categoria de veculo.A regio chuvosa e tem solos de subieito predominante argilosos emoderadamente com ndice de Califrnia caracterstico igual a 6%. H ocorrncia desolo tcnica e economicamente estabiiizao com cimento, alm de e areia dequalidade adequada tanto para a confeco de concreto com para construo desub-base de brita graduada.

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    - Soluo:

    o Trfego mdio dirio no ano P:

    Vp = 1972 x {1 + (20- 1) x 0,05}Vp = 3846 veculos comerciais/dia

    Trfego mdio dirio durante o perodo de projeto:

    Vm=(1972 + 3846)/2Vm = 2909 veculos comerciais/dia

    Nmero total de veculos comerciais no final do perodo de projeto:

    V1 = 365 X 20 X 2909V1 = 21.235.700 veculos comerciais

    - Soluo:

    Frequncia de cargas por eixo, por categoria de veculo nibus (FE = 2):

    N0 = 0,267 x 21.235.700 x 2 = 11.339.864 eixos.

    Caminhes mdios (FE = 2):

    NCM= 0,333 x 21.235.700 x 2 = 14.142.976 eixos.

    Caminhes pesados (FE = 2):

    NCP= 0,333 x 21.235.700 x 2 = 14.142.976 eixos.

    Reboques e semi-reboques (FE = 3):

    NR = 0,067x 21.235.700 x 3 = 4.268.376 eixos.

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    - Soluo:

    As Tabelas 9, 10, 11 e 12 mostram os nmeros completos.

    Frequncia total no perodo de projeto, por carga e tipo de eixo solicitante.

    A Tabela 13 registra o resumo da freqncia ou nmero previsto de repeties dascargas por eixo.

    - Soluo:

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    - Soluo:

    As opes a analisar sero:

    Solo-cimento com 10 cm de espessura;

    Brita graduada, com 15 cm de espessura.

    Considerando a construo de uma sub-base de solo-cimento com 10 cm deespessura, temos:

    CBR = 6% k = 38 MPa/m (tabela);

    Valor de coeficiente de recalque no topo da sub-base:

    e = 10 cm ksc10 = 98 MPa/m (tabela)

    Sub-base com brita graduada:e = 15 cm kb15 = 46 MPa/m (tabela)

    - Soluo:

    Concreto:

    fctM,k = 4,5 MPa

    Fator de segurana: Fsc = 1,2 (trfego de caminhes pesados)

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    - Soluo:

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    - Soluo:

    PROJETO B - Clculo pelo Processo da Carga Mxima(aplicvel quando no sedispe de levantamento estatstico completo de trfego).

    O pavimento a dimensionar destina-se ao acesso rodovirio de um plo industrialainda em construo, do qual virtualmente impossvel determinar, no momento, ovolume de trfego a ser gerado. Pesagens de controle de entrada e sada de

    caminhes efetuadas nas poucas indstrias j instaladas indicam as cargas mximasanotadas na Tabela 15.

    CBR do subleito igual a 10.

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    -Soluo:

    A inexistncia de dados de trfego isto , distribuio das cargas por eixo e o nmerode solicitaes de cada uma delas impede que se faa o dimensionamento dopavimento pela considerao do somatrio dos consumos individuais de fadiga. ento necessrio que se adote um fator de segurana com relao s tensesproduzidas nas placas de concreto do pavimento, de modo a obter-se uma relaode tenses igual a 0,50 e, com isso, permitir que o nmero de solicitaes dascargas durante o perodo de projeto seja ilimitado, conforme a Tabela 1.

    -Soluo:Considerando a construo de uma sub-base de concreto rolado com 10 cm deespessura, temos:

    CBR = 10% k = 49 MPa/m (tabela)Valor de coeficiente de recalque no topo da sub-base:

    e = 10 cm KCR10 = 144 MPa/m (tabela)

    Concreto: fctM,k = 4,5 MPa

    Fator de segurana de tenso:

    FST = 2, valor no qual a relao de tenses resultar em 0,50 (nmero desolicitaes de carga ilimitado)

    fctM,k = 4,5/2 = 2,25

    Fator de segurana de carga: Fsc = 1,2 (trfego de caminhes pesados)

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    -Soluo:Entrando com esses valores no baco mostrado anteriormente, obtemos o seguintedimensionamento:

    Modelos de Comportamento

    Fadiga Eroso Escalonamento

    - FADIGA:

    Repetio de cargas Relao de tenses (S) Nmero limite ou admissvel de repeties de carga

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    -Soares, J.B., Notas de Aula da Disciplina Mecnica dos Pavimentos. Pavimentos deConcreto-Cimento. Universidade Federal do Cear, 24 p.

    -VICENTINE, D., 2013, Notas de Aula da Disciplina Pavimentao. UniversidadeFederal do Paran.

    -GODINHO, D. Curso Bsico de Pavimento de Concreto. ABCP.

    -Curso de Tecnologia de Pavimentos de Concreto.ABCP.

    -PITTA, Mrcio Rocha. Dimensionamento dos pavimentos rodovirios de concreto.

    10.ed. So Paulo, ABCP, 1998. 44p. (ET-14).

    -Manual de pavimentao. 3.ed. Rio de Janeiro, 2006. 274p. (IPR. Publ., 719).

    -Diretrizes bsicas para elaborao de estudos e projetos rodovirios: instruespara acompanhamento e anlise. - Rio de Janeiro, 2010. 564p. (IPR. Publ. 739).