72
AULA DIDÁTICA Prof. Msc. Bruno Sales de Oliveira TIPOS DE RISCOS Agosto 2013 UNIVERSIDADE TIRADENTES DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO PROF. Msc. BRUNO SALES DE OLIVEIRA

Aula 3- Tipos de Riscos

Embed Size (px)

Citation preview

AULA DIDÁTICA

Prof. Msc. Bruno Sales de Oliveira

TIPOS DE RISCOS

Agosto2013

UNIVERSIDADE TIRADENTESDISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA

DO TRABALHOPROF. Msc. BRUNO SALES DE OLIVEIRA

Trabalhador

Adoece

Tratamento

Médico

Trabalhador

Recuperado

“É Ciência e a Arte dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle daqueles fatores ambientais ou tensões emanadas ou provocadas pelo local de trabalho, que podem ocasionar enfermidades, destruir a saúde e o bem estar ou criar algum mal estar significativo entre os trabalhadores ou cidadãos de uma comunidade.”

“Ciência e Arte que tem como objetivo estudar o envenenamento de origem ocupacional, visando sua prevenção.”

“ Toda substância que introduzida num organismo e por este absorvida, origina desde distúrbios simples até a morte.”

“Só a dose faz o veneno.”

Paracelcius

“Toda substância orgânica ou inorgânica, natural ou sintética que durante a sua fabricação, manuseio, transporte, armazenamento ou uso, tem a probabilidade de lesionar a saúde das pessoas que entram em contato com elas”.

Pode se incorporar ao meio ambiente nas seguintes formas:

Forma de pó;

Fumos;

gás ou vapor, com efeitos irritante;

Corrosivo;

Asfixiante ou tóxico;

Ruído;

Vibrações;

Temperaturas Extremas;

Pressões Anormais;

Radiações;

“São os microrganismos, os cultivos de células e dos endoparasitos humanos suscetíveis de originar qualquer tipo de infecção , alergia ou algum dano toxicológico”.

RacionalidadeFim

Mais Fácil

Perigoso

Transferência da Perda

Tecnicismo Simplista

Segu

ranç

a

Gerência

NormaNorma

Norma

Perda.......???.

Classificação.:

Organismos vivos

Microbianos

Bactérias

Vírus

Fungos

Protozoários

Classificação.:

Organismos vivos

Parasitas Invertebrados

Helmintos

Atrópodos

Classificação.:

Derivados Animais e Vegetais

Animais

Derivados Térmicos

Pelos e Plumas

Excrementos

Larvas de invertebrados

Classificação.:

Derivados Animais e Vegetais

Vegetais

Pó resultado do tratamento industrial

Pólen

Antibióticos e polissacarídeos

Algumas madeiras tropicais

Meios de Transmissão.:

Água

Algumas enfermidades transmitidas.:

BacterianasFebre Tifóide

Desinteira

Tuberculose

Diarréias

Icterícia Hemorrágica

Septicemia Hemorrágica

Meios de Transmissão.:

Água

Principais enfermidades transmitidas.:

ViraisHepatite A

Poliomielite

Meningites Linfocitárias

AmebiasesDesinteira Amebiana

Meningo Encefalites

Meios de Transmissão.:

Água

Principais enfermidades transmitidas.:

ParasitosesEsquitosomose

Ancilostomíase

Filariose

Meios de Transmissão.:

Ar

Principais enfermidades transmitidas.:Rinites

Asma

Infecções por legionelas

Etc.

Meios de Transmissão.:

Solo

Principais enfermidades transmitidas.:Tétano

Ascaridíase

Picaduras de animais venenosos (contato ou inoculação)

Etc.

Meios de Transmissão.:

Animais

Principais enfermidades transmitidas.:

Zoonoses

Pessoas que trabalham diretamente com animais.

Transporte por parte de insetos.

Meios de Transmissão.:

Matérias Primas

Principais enfermidades transmitidas.:Industria Alimentícia

Industria Têxtil

Industria de Couro

Etc.

Vias de Ingresso no Organismo Respiratória

Aspectos a ConsiderarAlvéolos Pulmonares - 70 a 90 m2

Rede Capilar - 140 m2

Consumo de Ar - 10 a 20 Kg

Solubilidade do Agente

Respiratória

SolubilidadeMais Higroscópicas - Trato Superior

Menos Higroscópicas - Alvéolos

Maiores - Trato Superior

Menores - Alvéolos

Absorção Cutânea

““A epiderme (camada externa da pele) e A epiderme (camada externa da pele) e a película de suor e gordura sobre ela impedem a a película de suor e gordura sobre ela impedem a entrada rápida de água e produtos químicos solúveis em entrada rápida de água e produtos químicos solúveis em água mas podem ser danificadas por sabão, solventes, água mas podem ser danificadas por sabão, solventes, álcalis e água quente.” álcalis e água quente.”

Absorção CutâneaIrritação Primária

Solventes de Queratina

Desidratação

Solventes de Óleos

Precipitantes de Proteínas

Oxidantes

Redutores

Estimulantes de Queratina

Arsênico

Hidrocarbonetos Clorados

Compostos do Petróleo

Penetração Pós combinação com Proteínas

Resinas Epóxicas

Níquel

Platina

Di-isocianatos

Aminas Alifáticas

Absorção Cutânea

Penetração através da via Película - SebáceaOrifícios dos Pelos - Produtos Solúveis em Lipídios , Gorduras e Óleos

Fenol

Anilina

Fenil Hidrazina

Etileno Cloridina

Silicato de Metila

Absorção Digestiva

Mãos

Cigarros

Alimentos

EPI’s

Respiratória

Condições do AmbienteTemperatura

Umidade

Movimentação do Ar

Pressão do Ar - Ambientes Hiperbáricos

PRIORIZAÇÃOPRIORIZAÇÃO

Natureza do Órgão Alvo do Sistema Atingido

Incapacitante

Não Incapacitante

Natureza da Lesão

Reversível

Não Reversível

PRIORIZAÇÃOPRIORIZAÇÃO

PERICULOSIDADE

Volatilidade

Estado Físico

Ação Local ou Sistêmica

Solubilidade

Odor

Irritação (pH)

PRIORIZAÇÃOPRIORIZAÇÃO

Periculosidade - Capacidade de uma Agente em alcançar um Órgão alvo.

Toxicidade - Capacidade de um Agente em produzir um efeito tóxico.

Limites de Exposição

ACGIHACGIH

Valor Teto Valor Teto

( TLV - C )( TLV - C )

X

Limites de Exposição

BrasilBrasil

Limite de Limite de TolerânciaTolerânciaMédia Ponderada Média Ponderada

Valor Máximo

Valor Máximo = L.T x F.DValor Máximo = L.T x F.D

Exemplo 1 .: Amônia

LT = 20 ppm

Valor Máximo = 20 x 1,5 =30

Exemplo 2 .: Cloro

LT = 0,8 ppm

Valor Máximo = 0,8 x 3 = 2,4

Exemplo 3 .: Xileno

LT = 78 ppm

Valor Máximo = 78 x 1,5 = 117

Exemplo 4 .: Neônio

LT = ?

Valor Máximo = ?

Diâmetro das Partículas

0,01 0,1 101 100

Fração Fração RespirávelRespirável VisívelVisível

Fumos

Névoas

Poeiras

1 Micrômetro = 1/1.000.000 metro1 Micrômetro = 1/1.000.000 metro

Diâmetro das Partículas

0,01 0,1 101 1005

Maior Risco - Visível ao microscópio

Retenção no Aparelho Respiratório Superior, ou nos Cílios da Traqueia.

0,5

Reexaladas

Poeiras Fumos

Partículas sólidas, produzidas por ruptura mecânica de sólidos

Partículas sólidas, produzidas por condensação ou oxidação de vapores de substâncias que são sólidas a temperatura normal.Inorgânicas

- Quartzo

Orgânica

- Sementes

- Amido

- Tabaco

Fusão dos Metais

Combustão de Madeiras

Nevoas Neblinas

Partículas líquidas, produzidas por ruptura mecânica de líquidos

Partículas líquidas, produzidas por condensação de vapores de substâncias que são líquidas a temperatura normal.Água

Ácido Sulfúrico

Alcalinas

Pintura

Fibras Inorgânicas

- Asbesto

Orgânicas

- Algodão

- Sisal

- Bagaço de Cana Seca

PONTO DE AÇÃO

SOLUBILIDADE

TRATO SUPERIOR

ALVÉOLOS

- VIAS SUPERIORES+ BRÔNQUIOS

GASES E VAPORES

SOLUBILIDADE e AÇÃO LOCAL

ALTA

BAIXA

MÉDIA

Olho

Laringe

traquéia

Amônia

Acido Clorídico

Aldeido Fórmico

Cloreto e Selênio

Brônquios

Bronquíolos

Dióxido de Enxofre

Cloro

Bromo

Bronquíolos

Alvéolos

Capilares

Ozônio

Óxido Nitroso

Óxido de Cádmio

GASES E VAPORES

GASES

Substâncias que, em condições normaisde pressão e temperatura, estão noestado gasoso

EX: HIDROGÊNIO, OXIGÊNIO, NITROGÊNIO

Fase gasosa de uma substância, que emcondições normais de temperaturae pressão é líquida ou sólida

GASES E VAPORES

VAPORES

DIFERENCIANDODIFERENCIANDO

VAPORES

A CONCENTRAÇÃO DE VAPORES A UMADETERMINADA TEMPERATURA NÃOPODE AUMENTAR INDEFINIDAMENTE

CLASSIFICAÇÃO DOS IRRITANTES

• PRIMÁRIOS• DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES• DE AÇÃO SOBRE OS BRÔNQUIOS• SOBRE OS PULMÕES• ATÍPICOS

GASES E VAPORES

• PRIMÁRIOS

• DE EFEITOS SOBRE AS VÍSCERAS

• DE AÇÃO SOBRE A GERAÇÃO DO SANGUE

• DE AÇÃO SOBRE O SISTEMA NERVOSO

CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS

GASES E VAPORES

SIMPLES

QUÍMICOS

CLASSIFICAÇÃO DOS ASFIXIANTES

GASES E VAPORES

AnestésicosAnestésicos

Primário

Ação exclusivamente anestésica

Butano

Propano

Eteno

Aldeidos

Cetonas

De efeito sobre as vísceras

Ação anestésica + Fígado + Rins

Tetracloreto de Carbono

Tricloroetileno

Percloroetileno

AnestésicosAnestésicos

De efeito sobre o Sistema Nervoso

Ação anestésica + Sistema Nervoso

Álcool Etílico

Álcool MetílicoÁlcool Metílico

Lenta Eliminação

X

Nervo Ótico

Lenta Eliminação X Rápida Oxidação

AnestésicosAnestésicos

De efeito sobre o Sangue e Sistema Circulatório

Ação anestésica + Alterações da Hemoglobina no sangue

Nitrotolueno

Anilina

Toluidina

Irritantes PrimáriosIrritantes Primários

Das Vias Aéreas Superiores

Alta Solubilidade

Acido Clorídrico

Ácido Sulfúrico

Amônia

Dos brônquios

Média Solubilidade

Anidro Sulfuroso

Cloro

Irritantes PrimáriosIrritantes Primários

Atípicos

Baixa Solubilidade

Altamente Irritante das Vias Aéreas Superiores

Acroleina

Gases Lacrímogênicos

Dos Pulmões

Baixa Solubilidade

Ozona

Fósgênio

Irritantes Irritantes SecundáriosSecundários

Irritação + Ação Tóxica Generalizada

H2S

SimplesHidrogênioMetanoAcetileno

CO2

LT x Teor de O2

QuímicosMonóxido de CarbonoÁcido Cianídrico

STD = nSTD = nC. Máxima

C. Mínima

C

C. Máxima

C. Mínima

C

C. Máxima

C. Mínima

CC. Máxima

C. Mínima

C

Exposição Acima Exposição Acima do Limitedo Limite

Possível Possível Exposição Acima Exposição Acima do Limitedo Limite

Exposição Abaixo do Exposição Abaixo do LimiteLimite

INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

“Movimento de oscilação de um corpo em torno de sua posição de repouso”

Freqüência de um movimento vibratório.

“Número de vibrações completas de um lado para o outro e de volta ao ponto de partida por segundo”

Classificação: ( características físicas)

Periódicas – Quando não existem forças externas que

modifiquem a amplitude de suas sucessivas ondas.

Não Periódicas – Choques

Aleatórias – Atuação de diversas forças

Classificação: ( Origem)

Funcionamento das máquinas – Forças alternadas não equilibradas ou das irregularidades de terrenos onde circulam meios de transportes. (motores, alternadores etc.)

Processos de Transformação – Produzidas a partir das interações entre as peças das máquinas e os elementos que vão ser transformados - choques repetitivos. (prensas, martelos pneumáticos etc.)

Falhas das máquinas – Manutenção, concepção, funcionamento. (tolerância de fabricação, desequilíbrio de elementos giratórios etc.)

Natural – Tormentas, abalos sísmicos etc.

Classificação: ( parte do corpo afetada)

Globais

Parciais

EFEITOS SOBRE O ORGANISMO EM FUNÇÃO DO TEMPO DE DURAÇÃO.

Curta duração – Problemas ligados ao SNC

Ex.: Fadiga, dor de cabeça, insônia

Prolongadas – Problemas na Região Lombar da Coluna cervical.

EFEITOS SOBRE O ORGANISMO EM FUNÇÃO da FREQUÊNCIA.

Baixas e Médias FreqüênciasColuna Vertebral

•Lombalgias, dores cervicais, e agravamento de lesões raquídeas existentes.

Aparelho digestivo

•Hemorróidas, diarréias e dores abdominais

Visão

•Redução da acuidade visual

Aparelho Respiratório

•Redução da função respiratória

EFEITOS SOBRE O ORGANISMO EM FUNÇÃO da FREQUÊNCIA.

Exemplos4 a 7 Hertz Dores no tórax

4 a 8 Hertz Contrações musculares

4 a 9 Hertz Incomodo

4 a 10 Hertz Dor no Abdômen

8 a 8 Hertz Mandíbula inferior

10 a 10 Hertz Irritação ao urinar

12 a 18 Hertz Nó na garganta

13 a 20 Hertz Interferência na fala

EFEITOS SOBRE O ORGANISMO NO SISTEMA MÃO BRAÇO

Doença de Raynaud-Adormecimento, formigamento e paralisação dos dedos principalmente à noite ou no final do dia.

-Dor muscular nas juntas dos ombros principalmente por fadiga.

-Aumento da sensibilidade ao frio.

-Coloração azulada nos dedos

-A longo prazo coloração azulada também na mão com a palma branca.

PRINCIPAIS PROBLEMAS GERADOS EM FUNÇÃO DA EXPOSIÇÃO A ALTAS TEMPERATURAS:

Erros de percepção e raciocínio;

Fadiga;

Perturbações psicológicas que podem conduzir ao esgotamento;

Câimbras;

Choque Térmico;

Desidratação;

PRINCIPAIS PROBLEMAS GERADOS EM FUNÇÃO DA EXPOSIÇÃO A BAIXAS TEMPERATURAS.:

Redução do Fluxo Sanguíneo

Temperatura do corpo < 35o

-< Freqüência de pulso

-< Pressão Arterial

-< Tremor

Temperatura do corpo < 29o

-< Células Cerebrais deprimidas interferindo de forma negativa no SNC, com evolução para o sono e inclusive coma.

Obs.: Baixas temperaturas - maior freqüência de acidentes

Perda da destreza manual

BAIXAS PRESSÕES

“Tarefas em grandes altitudes”

ALTAS PRESSÕES

Caixões pneumáticos instalados no fundo de mares, rios etc

Mergulhadores

Tubulações de Ar comprimido para escavações abaixo do lençol freático.

ALTAS PRESSÕES

Preocupação da Higiene

“Apesar do volume de ar respirado pelo trabalhador ser o mesmo, a massa é maior em razão da alta pressão”

- Irritação dos pulmões

- O nitrogênio inerte a pressão normal do ar possui efeito narcótico, podendo levar a perda de consciência.

- Em caso de descompressão brusca – ruptura dos alvéolos.