BIOSSEGURANA Prof Luciana Gomes Vasques

Introduo a Biossegurana Era Microbiolgica descoberta das clulas ou pequenas caixas em 1665 por Hobert Hooke, (estudo de microrganismos);

1863 Florence Nightingale reduziu a incidncia de infeco hospitalar com medidas de higiene e limpeza; 1864 Louis Pasteur desenvolveu a tcnica de pasteurizao;

Introduo a Biossegurana 1867

Joseph Lister tratou os ferimentos com fenol, reduzindo a infeco hospitalar;

1876 Robert Koch demonstrou que

uma doena infecciosa especfica causada por um microorganismo especfico; ltimos 40 anos incio da era gentica.

Introduo a Biossegurana Era Gentica: Pesquisas na produo de tcnicas da engenharia gentica e da biologia molecular; Evoluo do conhecimento cientfico e tecnolgico principalmente em cincias biolgicas(Pesquisas na produo de tcnicas da engenharia gentica e da biologia molecular), gerando necessidade de debater a natureza tica e de biossegurana na rea da sade.

Histria da Biossegurana 13 de junho de 1988 resoluo n 1 do

Conselho Nacional de Sade; 1 Lei que aprova as normas de pesquisa

em sade.

Histria da Biossegurana 05 de janeiro de 1995 Lei n 8974; Desenvolvimento de normas sobre o uso das

tcnicas de engenharia gentica e liberao no meio ambiente de organismos geneticamente modificados; Criao da Comisso Tcnica Nacional de

Biossegurana (CTNBio); Limitada

ao

organismos

geneticamente

modificados.

CTNBio Vinculada a Secretaria Executiva Ministrio da Cincia e Tecnologia; Emite Certificado de Biossegurana (CQB); Tem como objetivo o pesquisas de qualidade.

do

Qualidade

em

crescimento

de

24 de maro de 2005 Lus Incio Lula da Silva sanciona o projeto da Lei de Biossegurana n 2401- C/2004; Aprova a criao do Conselho Nacional de Biossegurana (CNBS), incumbido de formular e implementar polticas para o tema.

A biossegurana no Brasil est formatada

legalmente para os processos envolvendoorganismos geneticamente modificados e

questes relativas a pesquisas cientficascom clulas-tronco embrionrias, de acordo

com a Lei de Biossegurana - N.11.105 de24 de Maro de 2005.

O foco de ateno dessa Lei so os riscos

relativos as tcnicas de manipulao deorganismos geneticamente modificados

(engenharia gentica).

A biossegurana praticada na realidade, vivida no dia-a-dia em hospitais, escolas, indstrias, laboratrios, clnicas, etc. a que necessita de discusso. Espera-se que a tendncia seja que tenhamos uma cultura da biossegurana.

Biossegurana No caso de acidentes, estamos expostos a fatores : Biolgicos; Fsicos; Qumicos; Psicossociais.

E boa parte dos acidentes se deve a esse ltimo fator, que propicia a exposio aos anteriores.

Biossegurana O que Biossegurana?Biossegurana ou Segurana Biolgica a aplicao do conhecimento, tcnicas e

utilizao de equipamentos com a finalidade de prevenir a exposio do trabalhador,

laboratrio

e

ambiente

a

agentes

potencialmente infecciosos ou biorriscos.

Biossegurana

Biossegurana

o

conjunto

de

estudos

e

procedimentos que visam evitar ou

controlar os riscos provocados pelo usode agentes fsicos e agentes

biolgicos biodiversidade.

Princpios de Biossegurana Condies sobre as quais os agentes

infecciosos podem ser manipulados e contidos: Mecanismos de conteno:

seguramente

Tcnicas e prticas em laboratrios; Equipamentos de segurana; Design do laboratrio.

Princpios de Biossegurana Tcnicas e prticas em laboratrios: Os

trabalhadores que manipulam agentes infecciosos devem receber treinamento e atualizaes constantes em relao as tcnicas de biossegurana; laboratrio e/ou instituio deve desenvolver seu prprio manual de biossegurana, identificando os riscos e procedimentos de como contorn-los, para garantir segurana do trabalhador, ambiente e processo.

Cada

Princpios de Biossegurana Equipamentos de segurana: So barreiras primrias que

protegem trabalhador em ambiente laboratorial;

o

Classificados em EPIs e EPCs; fundamental que o profissional tenha tempo de adaptao, seno ao invs de proteger, estes equipamentos tornam-se fontes de acidentes.

Princpios de Biossegurana Design do laboratrio: Proporciona barreira fsica

capaz de proteger o trabalhador no laboratrio;

Estabelece

padres e normas que assegurem o comprimento das condies de segurana espaciais e ambientais necessrias quele espao fsico.

Objetivos da Biossegurana reconhecer fontes de perigo;

avaliar as situaes de risco que essa

fonte oferece; control-la, tomando decises tcnicas

e/ou administrativas para promover

mudanas.

Vivemos no pas que possui omaior nmero de leis de biossegurana. So leis para laboratrios, controle de emisso de rudos, uso de eletricidade, entre outras. Mas nem sempre so respeitadas. No temos ainda uma cultura da biossegurana.

BiosseguranaA

palavra

biossegurana

aparece

em

ambientes onde a moderna biotecnologia no est presente como: indstrias,

hospitais, laboratrios de sade pblica, laboratrios de anlises clnicas, universidades, etc.,

Sade Organizao social da sade:

Sade um estado de completo bem estar fsico, mental e social, e no somente a ausncia de doenas ou enfermidades. Sade um estado habitual de equilbrio do organismo.

Higiene Cincia que visa a preservao da sade

e a preveno da doena, atravs de medidas profilticas e educativas; Higiene do trabalho Cincia que trata da antecipao, reconhecimento, avaliao e controle dos riscos originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a sade e o bem estar dos trabalhadores. (OMS)

Objetivos da Higiene do trabalho

Higiene do trabalho o estudo e a execuo de medidas que visam a remoo das condies inseguras, propiciando a eliminao dos acidentes ou a reduo do seu nmero e gravidade.

Objetivos da Higiene do trabalho Manuteno da sade; Eliminao das causas das doenas

profissionais; Preveno Aumento

do agravamento doenas e leses;

de

da produtividade pelo controle do ambiente de trabalho.

Salubridade Higiene

do

Trabalho,

Higiene

Industrial,

Higiene

Ocupacional ou Salubridade Ambiental. Aspectos ligados com a exposio do organismo

humano a agentes externos como: rudo, ar,

temperatura, umidade, luminosidade e equipamentos de trabalho.

Salubridade Os principais itens de um programa de

Higiene do Trabalho, ou Salubridade Ambiental, so:1. Ambiente fsico de trabalho: Iluminao;

Ventilao; Temperatura; Rudos.

Salubridade2. Ambiente psicolgico de trabalho: Relacionamento interpessoal; Tipo de atividade agradvel e motivadora; Estilo da participativo;

gerncia

democrtico

e

Eliminao de fontes de estresse.

Salubridade3. Aplicao dos princpios de ergonomia: Mquinas e equipamentos adequados s

caractersticas humanas; Mesas e instalaes ajustadas ao tamanho das pessoas; Ferramentas que reduzam a necessidade do esforo fsico humano.

Salubridade4. Sade ocupacional: Medidas preventivas.

Normas da Higiene do Trabalho

Visam: Orientao profissional; Instruo especializada; Melhoria das condies de trabalho; Socorros adequados; Recuperao dos acidentados; Educao preventiva.

Cuidados gerais do empregador: Eliminar condies inseguras;

Exigir e oferecer ao trabalhador cuidados mdicos; Melhorar as condies do ambiente de trabalho; Fornecer

equipamentos

de

proteo

individual

adequados; Promover cursos de treinamento e aperfeioamento; Apoiar a CIPA a atender s suas recomendaes.

Higiene Mantenha o ambiente limpo; No aplicar desodorantes e perfumes

fortes; No faa refeies no ambiente de trabalho; Material deve ser descontaminado; Jaleco limpo Hipoclorito de sdio 1%; No manuseie objetos como celulares calando luvas;

Planos de Higiene do Trabalho1-Plano organizado: planto de mdicos, enfermeiros e auxiliares. 2- Servios adequados: Exames admissionais; Primeiros socorros; Registros mdicos;

Exames peridicos;

Planos de Higiene do Trabalho3- Preveno de riscos sade: Qumicos (intoxicaes, dermatoses,

alergias,etc...); Fsicos (rudos, temperaturas extremas,

esforos excessivos; Biolgicos

(microorganismos, contaminaes, contgios,etc...)

Planos de Higiene do Trabalho Palestras de higiene e sade;

Convnio com entidades locais; Benefcios mdicos para aposentados;

Cobertura financeira por doena ou

acidente;

Condies que influenciam a higiene do trabalho Tempo (horas extras, tipo de jornada,

etc...); Ambiente

de

trabalho

(fsico

e

psicolgico); Sociais (status).