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Como são vistas a cosmovisão de matriz afro-brasileira.
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GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
COSMOVISÃO DAS RELIGIÕES: KARDECISMO, UMBANDA,
CANDOMBLÉ E COSMOVISÕES AMERÍNDIAS
CARGA HORÁRIA: 120 h
Professor: HARLEN CARDOSO DIVINO
Polos: Janaúba / Pedra Azul - MG
CANDOMBLÉNesta unidade estudaremos as religiões afro-brasileiras. Vamos percorrer a raiz de sua perseguição. Em qualquer abordagem sobre essas religiões, não como ignorar a intolerância religiosa sofrida por seus adeptos. Trata-se de uma religiosidade presente na formação plural da identidade religiosa brasileira, razão que nos exige entendermos a raiz das perseguições.
O tema do Candomblé deve necessariamente nos remeter à origem geográfica de sua cosmologia, a África.
Tendo em vista a origem do preconceito na constituição da modernidade a partir de 1492.
O Candomblé, por ser uma religião formada e constituída em diáspora, recebeu influências.
No entanto, devemos compreender que a diáspora favoreceu o sincretismo, a mistura entre cosmologias diferentes.
O campo religioso colonial é um campo fértil para a formação do Candomblé.
Modernidade
Imaginário Banto: A natureza não se domina, apenas procura-se compreendê-la e isso significa compreender- se como integrante da natureza, como os animais e plantas.
África Central
A colonização do Novo Mundo “descoberto” pela Europa e a diáspora africana fazem parte do processo de internacionalização que deu início à Modernidade.
O comércio de Escravos na África Central
A modernização do Congo significava não apenas adquirir produtos, mas também adotar o modo de vida europeu.
Era necessário adotar o deus cristão, na visão de mundo conguesa, o responsável pela técnica e conhecimentos europeus.
A adoção do deus cristão inicia-se com o batismo. Esse sacramento cristão se inicia com os manis e suas famílias.
A relação que se estabeleceu na África entre africanos e europeus, a partir do século XV, trouxe como consequências:
• A desestruturação das sociedades africanas.• A diáspora africana.• A subalternização dos saberes africanos.• A Colonialidade.
Sincretismo Religioso na África Central
Conversão dos líderes africanos ao Catolicismo. A conversão se devia aos interesses comerciais dos centro-africanos.
Para os recém-convertidos, não havia grandes contradições entre a cosmologia banto e a cosmologia cristã.
Os bantos compreendiam suas divindades da seguinte forma:
Nzambi Mpunguera, autoridade universal, deus maior que todos os outros deuses e criador do universo, a ele não se oferecia culto, uma vez que, em sua grandeza, não precisaria de cerimônias;
Nzambi; divindades com autoridade regional/territorial cultuados em altares onde a eles rendiam-se oferendas em frutas, flores e legumes.
COLONIALIDADE DO PODER
•A partir do sociólogo Aníbal Quijano, pode-se dizer que colonialidade do poder é a adoção da ideia de raça como fundamento do padrão universal de classificação social básica e de dominação social,
•A noção de que a raça determina o lugar social e econômico do indivíduo no planeta.
•A colonialidade do poder se fez também com a colonialidade do Ser.
Influências
*O Campo Religioso Colonial
*Magia e Batuques*O Catolicismo do
Negro*O Calundu
Candomblé: Diáspora...
Nações
• *Ciclo da Guiné• *Ciclo da Angola e Congo• *Ciclo da Costa da Mina• *Quarto ciclo: final séc.XVIII e XIX.
Candomblé:
O Rito Jeje-Nagô
Esse rito abrange quatro nações
africanas, tendo como
ponto de apoio
cultural a cultura
dos sudaneses
. As nações jejes são jeje-fon e
jeje-marrin. As
nações nagôs são
(queto, ijexá, etc). Nesse rito
são cultuados os orixás, voduns,
erês (espíritos infantis) e caboclos (espíritos indígenas)
.
Principais Ritos do Candomblé
Rito Angola
* A cultura em que se apoia esse rito é a
banto.* Os bantos, provenientes
da África Central,
chegaram ao Brasil em
maior número.
* Suas tradições religiosas
foram as mais reprimidas. Em maior número e
distribuídos pelas regiões brasileiras, os bantos foram os africanos
que mais sincretizaram
com o catolicismo e
a religiosidade indígena.
* Sua força sincrética é enorme e
talvez por isso o rito angola é
visto pelos membros de
outras nações como
deturpado.
• Fé num ser supremo.• Crença em uma existência após a morte e
culto aos mortos.• Crença na existência de espíritos.
O ser supremo é chamado pelos: yorubás de Olodumarê,
jejes de Mayu e Lissa,bantos de Zambi.
Candomblé: sua Teologia e traços
Portanto, para o Candomblé os orixás/inquices são divindades que governam o mundo, atuandoem vários níveis da realidade.
No nível cosmológico, representam elementos da natureza ou poderes primordiais, ex: água, ar, terra, fogo, natureza e civilização.
A essas forças estão relacionadas suas manifestações e funções sociais.
Conclusão