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Aula de Dependência de Português Aluno ___________________________ Professora Ana Carolina Mrad série Turma __________ Data _____ O que é literatura? A literatura, como manifestação artística, tem por finalidade recriar a realidade a partir da visão de determinado autor (o artista), com base em seus sentimentos, seus pontos de vista e suas técnicas narrativas. O que difere a literatura das outras manifestações é a matéria-prima: a palavra que transforma a linguagem utilizada e seus meios de expressão. Porém, não se pode pensar ingenuamente que literatura é um “texto” publicado em um “livro”, porque sabemos que nem todo texto e nem todo livro publicado são de caráter literário. Logo, o que definiria um texto “literário” de outro que não possui essa característica? Essa é uma questão que ainda gera discussão em diversos meios, pois não há um critério formal para definir a literatura a não ser quando contrastada com as demais manifestações artísticas (evidenciando sua matéria-prima e o meio de divulgação) e textuais (evidenciando um texto literário de outro não literário). Segundo José de Nicola (1998:24), o que torna um texto literário é a função poética da linguagem que “ocorre quando a intenção do emissor está voltada para a própria mensagem, com as palavras carregadas de significado.” Além disso, Nicola enfatiza que não apenas o aspecto formal é significativo na composição de uma obra literária, como também o seu conteúdo. “O que é literatura?” é antes de tudo uma pergunta histórica. O que conhecemos por literatura não era o mesmo que se imaginava há, por exemplo, duzentos anos quando, na Europa, o gênero literário “romance” começou a se desenvolver graças ao desenvolvimento dos jornais, que possibilitou uma maior divulgação do gênero, mudando o que se entendia a respeito do assunto. Se antes as “belas letras” eram compostas por composições em verso que seguiam uma estrutura formal de acordo com critérios estabelecidos desde a antiguidade, agora, com o advento e a popularização do romance, a forma de se entender a literatura foi modificada e novos gêneros textuais foram ganhando espaço. Exemeplo disso, é que, no século XX houve a atribuição de alguns gêneros considerados “menores” como cartas, biografias e diários à categoria “literária”. Um dos registros mais antigos que se tem acerca do tema deve-se a Aristóteles, pensador grego que viveu entre 384 e 322 (A. C.). Aristóteles elaborou um conjunto de anotações em que busca analisar as

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Aula de Dependncia de Portugus

Aluno ___________________________

Professora Ana Carolina Mrad

1 srieTurma __________

Data _____O que literatura?

Aliteratura, como manifestao artstica, tem por finalidade recriar a realidade a partir da viso de determinado autor (o artista), com base em seus sentimentos, seus pontos de vista e suas tcnicas narrativas. O que difere a literatura das outras manifestaes a matria-prima: a palavra que transforma a linguagem utilizada e seus meios de expresso. Porm, no se pode pensar ingenuamente que literatura um texto publicado em um livro, porque sabemos que nem todo texto e nem todo livro publicado so de carter literrio.

Logo, o que definiria um texto literrio de outro que no possui essa caracterstica? Essa uma questo que ainda gera discusso em diversos meios, pois no h um critrio formal para definir a literatura a no ser quando contrastada com as demais manifestaes artsticas (evidenciando sua matria-prima e o meio de divulgao) e textuais (evidenciando um texto literrio de outro no literrio). Segundo Jos de Nicola (1998:24), o que torna um texto literrio afuno potica da linguagemque ocorre quando a inteno do emissor est voltada para a prpria mensagem, com as palavras carregadas de significado. Alm disso, Nicola enfatiza que no apenas o aspecto formal significativo na composio de uma obra literria, como tambm o seu contedo.

O que literatura? antes de tudo uma pergunta histrica. O que conhecemos por literatura no era o mesmo que se imaginava h, por exemplo, duzentos anos quando, na Europa, o gnero literrio romance comeou a se desenvolver graas ao desenvolvimento dos jornais, que possibilitou uma maior divulgao do gnero, mudando o que se entendia a respeito do assunto. Se antes as belas letras eram compostas por composies em verso que seguiam uma estrutura formal de acordo com critrios estabelecidos desde a antiguidade, agora, com o advento e a popularizao do romance, a forma de se entender a literatura foi modificada e novos gneros textuais foram ganhando espao. Exemeplo disso, que, no sculo XX houve a atribuio de alguns gneros considerados menores como cartas, biografias e dirios categoria literria.

Um dos registros mais antigos que se tem acerca do tema deve-se a Aristteles, pensador grego que viveu entre 384 e 322 (A. C.). Aristteles elaborou um conjunto de anotaes em que busca analisar as formas da arte e da literatura de seu tempo. Para isso, o pensador elaborou a teoria de que a poesia (gnero literrio por excelncia da poca) era tcnica aliada mimese (imitao), diferenciando os gneros trgico e pico do cmico e satrico e, por fim, do lrico. Segundo o filsofo, o que difere a arte literria, representada pela poesia, dos textos investigativos em prosa a qualidade universal que a imitao permite. Ao imitar o que diferente (pico e tragdia), o que inferior (comdia e stira) e o que est prximo (lrico), o artista cria a fictio, isto , fico, inventando histrias genricas, porm verossmeis.

Os escritos de Aristteles so questionados nos dias de hoje, uma vez que a literatura sofreu uma evoluo sem precedentes nos ltimos sculos, aceitando novos gneros e presenciando a criao de novos meios de veiculao, como a internet. Todos esses fatores acabam diluindo a definio clssica de literatura e gerando novas atribuies ao longo de seu desenvolvimento e recepo.

o h uma definio estabelecida acerca do conceito de literatura. Ela varia de acordo com o momento histrico e com as condies de recepo de seu material (porque embora a literatura seja basicamente composta por textos literrios, ainda h inmeras discusses acerca do que seria esse texto e de quais seriam seus meios de difuso). Alm disso, pode-se acrescentar que a literatura , na realidade, uma reunio de diversos aspectos estruturais, sociais e culturais dentro de uma manifestao textual. H artistas, como o poeta norte-americano Ezra Pound (1885-1972), que afirmam que o poeta tem uma funo social porque sua obra e suas palavras esto carregadas de significado. O poeta tambm diz que os escritores possuem uma funo social definida em razo de se encontrarem na posio de escritores, de trabalhadores das palavras e, portanto, possuem responsabilidade social. Sabemos que a literatura alm de refletir a realidade vista pelos olhos dos artistas, um veculo de disseminao de ideias e, independente de seu teor, causa determinados impactos e sensaes no imaginrio de seus leitores.

Segundo o terico Jonathan Culler (1999:33-34) a literatura umato de falaque contrasta com outros tipos de atos de fala. O que acontece, geralmente, que os leitores acabam identificando o ato de fala literrio por este se encontrar em um meio associado literatura (como por exemplo: livro de poemas, seo indicada em uma revista literria, biblioteca etc.), alm disso, o texto literrio se diferencia dos textos no literrios em razo daatenodispensada nesse tipo de texto, isto , no esperado que se leia um romance ou um poema como se fosse uma manchete de jornal ou um anncio nos classificados, ou ainda como se estivssemos ouvindo uma notcia veiculada no rdio ou na televiso.

Podemos ir ainda mais alm e pensar que o que diferencia um texto literrio de um no literrio a maneira como a narrativa construda. No romance, predomina a narrativa ficcional em forma de prosa (geralmente uma histria inventada, com personagens inventados e um conflito especfico que norteia as atitudes dos personagens), na poesia, versos seguindo estruturas formais ou livres (sem rima) sobre diferentes assuntos. Essas especificaes com relao s formas o que caracterizam osgneros textuais.

O que diferencia a literatura dos demais textos do dia a dia o seu carter ficcional. Porm, esse conceito tambm questionvel, uma vez que temos diversas manifestaes textuais que podem ser consideradas literatura, como por exemplo, livros escritos baseados em acontecimentos reais, como o caso do livro A sangue frio (1966) do escritor e jornalista norte-americano Truman Capote (1924-1984). Esse livro ficou conhecido como pertencente a um gnero intitulado jornalismo literrio, pois Capote acompanhou pessoalmente o desenrolar do caso registrou os fatos presenciados e os depoimentos das testemunhas em forma de romance. Nele, o autor se baseia em um evento no ficcional para produzir um romance no estilo jornalstico, porm, permeado de subjetividade e deliterariedade.

O mesmo acontece com o livro Os Sertes (1902), do brasileiro Euclides da Cunha (1866-1909). Considerado um clssico da literatura brasileira, seu relato acerca do conflito em Canudos preciso, porm, o texto literrio deve-se ao estilo narrativo de Euclides, recheado de elementos do gnero, e segue sendo estudado nas escolas e nas faculdades de Letras.

Outro exemplo so os documentos dos viajantes que vieram ao Brasil na poca de seu descobrimento. Seriam eles considerados textos literrios? pouco provvel, pois, formalmente, tratam-se de textos descritivos responsveis pelo levantamento da vida e dos costumes no territrio brasileiro caracterizando o que se convencionou chamar de literaturainformativa, que no possuiria o mesmo status da literatura ficcional. Porm, inegvel que a Carta a el-Rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil, de autoria de Pero Vaz de Caminha e outros documentos relativos ao descobrimento, tenham valor literrio, pois se tratam de belssimos textos, ricos no apenas em descries, mas tambm na narrativa de alguns episdios ocorridos durante a expedio liderada por Pedro lvares Cabral, no caso da narrativa de Caminha.

H tambm uma forte discusso em torno dasHistrias em Quadrinhos. Embora inseridas em uma linguagem diferente da literria (isto , a linguagem grfica), a parte narrativa das histrias assemelha-se muito ao material literrio em prosa e verso. No toa que a adaptao de romances e contos para histrias em quadrinhos se mostrou uma atividade popular e que tem se desenvolvido bastante no final do sculo XX e incio do XXI.

INTRODUO LITERATURA: exerccios

Leia os fragmentos abaixo para responder s questes que seguemTEXTO IO acarO branco acar que adoar meu cafnesta manh de Ipanemano foi produzido por mimnem surgiu dentro do aucareiro por milagre.

Vejo-o puroe afvel ao paladarcomo beijo de moa, guana pele, florque se dissolve na boca. Mas este acarno foi feito por mim.

Este acar veioda mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia.Este acar veiode uma usina de acar em Pernambucoou no Estado do Rioe tampouco o fez o dono da usina.

Este acar era canae veio dos canaviais extensosque no nascem por acasono regao do vale.

Em lugares distantes, onde no h hospitalnem escola,homens que no sabem ler e morrem de fomeaos 27 anosplantaram e colheram a canaque viraria acar.

Em usinas escuras,homens de vida amargae duraproduziram este acarbranco e purocom que adoo meu caf esta manh em Ipanema."O acar"(Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilizao Brasileira, 1980, pp.227-228)

TEXTO IIA cana-de-acarOriginria da sia, a cana-de-acar foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no sculo XVI. A regio que durante sculos foi a grande produtora de cana-de-acar no Brasil a Zona da Mata nordestina, onde os frteis solos de massap, lm da menor distncia em relao ao mercado europeu, propiciaram condies favorveis a esse cultivo. Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de-acar So Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Alm de produzir o acar, que em parte exportado e em parte abastece o mercado interno, a cana serve tambm para a produo de lcool, importante nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imensa expanso dos canaviais no Brasil, especialmente em So Paulo, est ligada ao uso do lcool como combustvel.(Comentrios sobre os textos: "O acar" e "A cana-de-acar" )

1)Para que um texto seja literrio:a)basta somente a correo gramatical; isto , a expresso verbal segundo as leis lgicas ou naturais.b)deve prescindir daquilo que no tenha correspondncia na realidade palpvel e externa.c)deve fugir do inexato, daquilo que confunda a capacidade de compreenso do leitor.d)deve assemelhar-se a uma ao de desnudamento. O escritor revela ao escrever, revela o mundo, e em especial o Homem, aos outros homens.e)deve revelar diretamente as coisas do mundo: sentimentos, idias, aes.____________________________________________________________________________2)Sobre o textos I e II, s possvel afirmar que:I. O texto I literrio tambm pela forma com que se apresenta.II. O texto II poderia ser literrio pela forma.III. Pela pluralidade significativa da linguagem, s possvel afirmar que o literrio o texto II.Est(ao) correta(s) apenasa)a I e a IIb)a II e a IIIc)a I e a IIId)apenas a IIe)Todas esto corretas_____________________________________________________________________________3)Ainda com relao ao textos I e II, assinale a opo incorretaa) No texto I, em lugar de apenas informar sobre o real, ou de produzi-lo, a expresso literria utilizada principalmente como um meio de refletir e recriar a realidade.b) No texto II, de expresso no-literria, o autor informa o leitor sobre a origem da cana-de-acar, os lugares onde produzida, como teve incio seu cultivo no Brasil, etc.c) O texto I parte de uma palavra do domnio comum - acar - e vai ampliando seu potencial significativo, explorando recursos formais para estabelecer um paralelo entre o acar - branco, doce, puro - e a vida do trabalhador que o produz - dura, amarga, triste.d) O texto I, a expresso literria desconstri hbitos de linguagem, baseando sua recriao no aproveitamento de novas formas de dizer.e)O texto II no literrio porque, diferentemente do literrio, parte de um aspecto da realidade, e no da imaginao._____________________________________________________________________________Leia o fragmento abaixo:CarnavalMaravilha do rudo, encantamento do barulho. Z Pereira, bumba, bumba. Falsetes azucrinam, zombeteiam. Viola chora e espinoteia. Melopia negra, melosa, feiticeira, candombl. Tudo instrumento, flautas, violes, reco-recos, saxofones, pandeiros, liras, gaitas e trombetas. Instrumentos sem nome inventados subitamente no delrio da improvisao, do mpeto musical. Tudo encanto. Os sons se sacodem, berram, lutam, arrebentam no ar sonoro dos ventos, vaias, klaxons, aos estrepitosos. Dentro dos sons movem-se cores, vivas , ardentes, pulando, danando, desfilando sob o verde das rvores, em face do azul da baa no mundo dourado. Dentro dos sons e das cores, movem-se os cheiros, cheiro de negro, cheiro mulato, cheiro branco, cheiro de todos os matizes, de todas as excitaes e de todas as nuseas. Dentro dos cheiros, o movimento dos tatos violentos, brutais, suaves, lbricos, meigos, alucinantes. Tatos, sons, cores, cheiros se fundem em gostos de gengibre, de mendubim, de castanhas, de bananas, de laranja, de bocas e de mucosa. Libertao dos sentidos envolventes das massas frenticas, que maxixam, gritam, tresandam, deslumbram, saboreiam, de Madureira Gvea, na unidade do prazer desencadeado.(Graa Aranha, A viagem maravilhosa. Apud William Cereja e Thereza Magalhes. Portugus: linguagens. So Paulo, Atual, p.178)

4)Quanto aos aspectos gerais do texto acima, possvel afirmar que:a)por ser predominantemente descritivo, perde em qualidades literrias e ganha nas informativas.b)abusa da linguagem figurada ao explorar os cinco sentidos de maneira simblica e inusitada: sons, cores, cheiros, tatos e gostos vo se sucedendo para descrever o carnaval, seu ambiente, a mistura de raas, o contato fsico entre as pessoas, a euforia da festa.c)o autor descreve o que v, no o que pensa ver, o que pensa sentir, combinando as palavras de forma inesperada, revelando novas imagens decorrentes dessas combinaes.d)o autor, querendo privilegiar a exatido do que descreve, evita expressar seu modo de ver o mundo, suas preferncias, seu estado emocional.e)o aspecto ldico da linguagem prejudica seu teor artstico e literrio e conduz o texto ao patamar da informao._____________________________________________________________________________5)Sobre o texto literrio, assinale a opo incorretaa) O texto literrio provoca um prazer esttico em seu fruidor, como acontece nas outrasmanifestaes artsticas.b) Enquanto atividade de recriao, a expresso literria se caracteriza pela denotao, criando novos significados, ao passo que a expresso no-literria se reconhece pelo seu carter conotativo.c) No texto literrio, faz-se igualmente um amplo uso de metforas e metonmias, com o objetivo de despertar no leitor o prazer esttico. Isto o que define seu carter plurissignificativo.d) Uma das caractersticas do texto literrio a sua intangibilidade, sua intocabilidade.e) quando se resume um texto no-literrio, apreende-se o essencial; quando se resume um texto literrio, perde-se o essencial.______________________________________________________________________________Leia o poemaMeu povo, meu poemaabaixo

Meu povo e meu poema crescem juntoscomo cresce no frutoa rvore nova

No povo meu poema vai nascendocomo no canavialnasce verde o acar

No povo meu poema est madurocomo o solna garganta do futuro

Meu povo em meu poemase refletecomo a espiga se funde em terra frtil

Ao povo seu poema aqui devolvomenos como quem cantado que plantaI. Dois planos foram explorados -- o do real (plantar, crescer, terra frtil) e o da recriao da realidade (o poeta comparado a um plantador)II. A rima, na ltima estrofe, canta/planta refora as metforas bsicas do poema: povo/terra, poema/rvore.III. Textos literrios em prosa no podem apresentar efeitos sonoros e rtmicos do poema acima.IV. Apesar da irregularidade mtrica, os primeiros versos das trs primeiras estrofes so marcadamente decasslabos.

6)Est(ao) correta(s)a)a I e a IIb)a I, a II, e a IVc)a II, a III e a IVd)a II e a IIIe)Todas esto corretas___________________________________________________________________________Leia o texto abaixoGabriela ia andando, aquela cano ela cantara em menina. Parou a escutar, a ver a roda rodar. Antes da morte do pai e da me, antes de ir para a casa dos tios. Que beleza os ps pequeninos no cho a danar! Seus ps reclamavam, queriam danar. Resistir no podia, brinquedo de roda adorava brincar. Arrancou os sapatos, largou na calada, correu pros meninos. De um lado Tusca, de outro lado Rosinha. Rodando na praa, a cantar e a danar.(Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado)

I. Este texto, em forma de prosa, apresenta um ritmo e uma sonoridade que nos fazem lembrar os textos em verso.II. A rima e as inverses em os ps pequeninos no cho a danar e brinquedo de roda, adorava brincar contribuem para o ritmo e a rima.III. Outra caracterstica tpica do texto em verso so as frases curtas com um nmero aproximado de slabas.7)Est(ao) correta(s):a)a Ib)a I e a IIIc)a II e a IIId) a IIe)Todas esto corretas____________________________________________________________________________Leia a estrofe:

Vontade de beijar os olhos de minha ptriaDe nin-la, de passar-lhe a mo pelos cabelos"."Ptria, eu semente que nasci do ventoEu que no vou e no venho, eu que permaneo".8)As palavras que aparecem em sentido conotativo so:a)vontade; beijar; olhosb)Ptria; ninar; cabelosc)Ptria; semente; ventod)Vontade; olhos; Ptriae)Beijar; semente; vento

GABARITO:1-d; 2-a 3-e; 4-b; 5-b; 6-b; 7-e; 8-e