Aula de Introdução a Fisiologia Geral

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  • 7/23/2019 Aula de Introduo a Fisiologia Geral

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    Prof. Esp. Napoleo Digenes

    CEF/CAMEAM/UERN

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    I N T R O D U O A fisiologia a cincia do estudo da funo dos seres vivos.

    O estudo da funo do organismo e seus diversos nveis de constituintes,

    isto , seus aparelhos, sistemas, rgos, tecidos e clulas depende doconhecimento prvio de outras disciplinas.

    Disciplinas como a Biologia, a Histologia, a Bioqumica e a Anatomia so

    necessrias para o entendimento do funcionamento orgnico.

    Dentre estas, a relao da Fisiologia com a Anatomia muito estreita eimportantes. No adianta apenas conhecer as pecasda nossa mquina,

    mas o modo como elas se encaixam e para que servem de igual

    relevncia.

    Assim como outros ramos do conhecimento humano, a cincia dividida

    em reas.

    O primeiro passo para quem estuda a fisiologia compreender os termos

    mais importantes aplicados a este ramo de conhecimento.

    Alm disso, igualmente importante conhecer o funcionamento geral

    dos mecanismos de controle dos sistemas orgnicos.

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    1 . D e f i n i o A Fisiologia a cincia que se ocupa com o estudo da funo dos

    seres vivos.

    De acordo com Hall (2011) o objetivo de toda a fisiologia explicar

    os fatores fsicos e qumicos que so responsveis pela origem,pelo desenvolvimento e pela progresso da vida.

    Pelo exposto, a fisiologia requer para seu estudo a aplicao de

    processos fsicos e qumicos, que por sua vez so duas cinciasintimamente ligadas com o desenvolvimento da humanidade.

    Por exemplo, no estudo da fisiologia respiratria o que permite

    que o ar chegue da atmosfera aos pulmes a fora gerada pelos

    msculos respiratrios que promove uma expanso da caixatorcica, que por sua vez gera uma reduo da presso pulmonar.

    Depois, no alvolo, o oxignio e o dixido de carbono de difundem

    atravs da membrana respiratria por diferena de concentrao

    destes no ar alveolar e no sangue.

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    A Fsica e Qumica na Fisiologia

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    A Fsicae Qumica na Fisiologia

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    A Fsica e Qumicana Fisiologia

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    2 . r e a s d e E st u d o Toda a fisiologia ligada ao ser humano chamada de Fisiologia

    Humana, no entanto quando o termo se aplica neste contexto

    especfico a segunda palavra fica subtendida.

    Entretanto, a Fisiologia se ocupa com o estudo de todos os seres

    vivos, assim h a fisiologia dos animais (estudado na Zoologia, na

    Zootecnia e Medicina Veterinria) e a fisiologia vegetal (estudado

    na Botnica). Como o corpo humano formado por sistemas dentro de uma

    perspectiva anatmica, tambm h reas de estudo na fisiologia

    para sistemas especficos, assim a neurofisiologia estuda o sistema

    nervoso. No entanto, como a funo do organismo mais complexa do que

    sua estrutura (Anatomia), assim existem ramos da fisiologia que

    requerem disciplinas especficas, como, por exemplo, a fisiologia

    do exerccio e a cinesiologia.

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    3 . C o n c e i t o s O corpo humano formado por aproximadamente 100 trilhes de

    clulas, de diversos formatos e funes; muito embora estas

    apresentem uma estrutura bsica comum.

    A clula a unidade estrutural e funcional do organismo humano e

    a compreenso do funcionamento do corpo passa pelo

    conhecimento destas estruturas.

    As clulas possuem estruturas fsicas organizadas nos seucomponentes principais: membrana, citoplasma e ncleo.

    No entanto, a composio qumica da clula determinante para

    que esta se mantenha viva e funcionando adequadamente.

    O protoplasma celular formado por elementos fundamentais, eso eles: gua, carboidratos, protenas, lipdios e ons.

    Destes elementos, o mais importante a gua; alm do que o

    componente extra celular do nosso organismo tambm

    predominantemente aquoso.

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    Fisiologia Celular

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    O Meio Internoa gua!

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    3 . 1 H o m e o s t as i a Para que um certo organismo, inclusive o nosso, permanea vivo necessrio a

    manuteno das funes corporais em uma condio de equilbrio.

    Por exemplo, bebemos gua quando temos sede e nos alimentamos quandotemos fome! Isto, para manter o equilbrio hdrico e energtico do nosso corpo.

    A perda deste equilbrio gera disfuno (doena), que se no tratada e ourevertida gera desequilbrio e culminar com a morte.

    Em 1932 o Fisiologista Americano Walter Cannon cunhou um termo que seaplica a manuteno das condies orgnicas internas em equilbrio a

    homeostasia. Esse equilbrio altamente dinmico e no esttico e varia bastante entre os

    sujeitos, e para um mesmo sujeito ao longo de um dado perodo de tempo (diaou ano).

    As funes orgnicas no so mantidas rigidamente dentro de um determinado

    valor, mas dentro de uma faixa considerada fisiolgica ou de variaohomeosttica.

    Por exemplo, a temperatura corporal considerada normal de 36,7o C, masesta sofre alteraes para baixo e para cima. O limite inferior da temperaturacentral humana 35oC e o superior de 41o.

    No decorrer do dia a temperatura corporal varia e especialmente durante a

    atividade fsica e aps a alimentao.

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    H o m e o s t a s i a

    PRODUO DE CALOR DURANTE A

    ATIVIDADE FSICA

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    H o m e o s t a s i a

    Aumento da

    frequnciarespiratria.

    Aumento dofluxosanguneopara a pele.

    Transpirao

    por meio daproduo desuor eevaporaodeste.

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    4 S i s t e m a s d e C o n t ro l e Cada funo sistmica, orgnica, tecidual ou celular opera de modo

    especfico estrutura em questo, mas apesar disso existem meios decontrole das funes que so gerais ou similares.

    Estes mecanismos so chamados de sistema de controle e o nosso corpopossui milhares deles, sendo que cada um regula uma dada condio,como, por exemplo, a temperatura corporal.

    Em linhas gerais os sistemas de controle operam por meio de doismecanismos bsicos, os chamados sistema de controle antecipatrio

    (feedfoward) e o de retroalimentao (feedback). O controle antecipatrio tpico da atividade do sistema nervoso e do

    sistema endcrino e este envolve mecanismos complexos, que por suavez dependem de aspectos ligados como a aprendizagem.

    O controle por retroalimentao mais comum e este depende de umfluxo contnuo e cclico de informao, o processamento desta

    informao e o envio de uma resposta. Um modo simples de pensar em uma ala de retroalimentao o

    retorno do som no palco para os msicos de uma banda.

    Para compreendermos o funcionamento da ala de feedback necessrio identificarmos os seus integrantes (receptor, centro

    integrador e efetor) e os sues tipos.

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    Ala de Feedback - integrantes

    Controle da Presso Arterial

    1 Receptor

    2

    Integrador

    3 Efetor

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    Ala de Feedback - tipos

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    Feedback negativo

    Feedback na secreo dos

    hormnios da hipfise e tireoide

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    Feedback positivo

    Feedback durante o parto

    ectpico normal.

    CONSIDERAES ESPECIAISO feedback positivo menos

    comum do que o negativo, haja vistaque tende a causar instabilidade;

    Os poucos exemplos deste tipo defeedback so o parto ectpico, aformao do cogulo no processo dahemostasia;

    Em algumas situaes, como nahemostasia, o feedback positivo fazparte de um processo maior queopera por meio do feedbacknegativo;

    A propagao do potencial de ao

    tambm exemplo de um feedbackpositivo.

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    C O N S I D E R A ES F I N A I S Apesar de ser uma aula introdutria, os conceitos aqui apresentados so

    importantes, haja vista que a compreenso do que aqui fora apresentadofacilitar o entendimento de assuntos especficos.

    De todas as informaes apresentadas, as mais importantes estorelacionadas ao entendimento que a homeostasia uma condio deequilbrio dinmico.

    O organismo atua para manter as funes dentro de uma faixa estreita

    de operao, alm de dispor de mecanismos compensatrios pararestabelecer a condio normal/fisiolgica/homeosttica quando esta perdida.

    Por exemplo, a febre alta desencadeia respostas, tais como avasodilatao cutnea e a sudorese, enquanto que a hipotermiadesencadeia respostas como a piloereo e os tremores musculares(calafrios).

    De modo igualmente importante a compreenso de que os diversos(milhares) sistemas de controle do corpo operar para manter ahomeostasia, por meio de controles antecipatrios e principalmente pormeio de alas defeedback ou de retroalimentao.