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SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA

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SISTEMA SISTEMA ECONÔMICOECONÔMICO

Um sistema econômico pode ser definido como sendo a forma política, social e econômica pelo qual estar organizada uma sociedade. Engloba o tipo de propriedade, a gestão da economia, os processos de circulação das mercadorias, o consumo e os níveis de desenvolvimento tecnológico e da divisão do trabalho.

SISTEMA SISTEMA CAPITALISTACAPITALISTA

Capitalismo é o sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. No sistema capitalista, as padarias, as fábricas, confecções, gráficas, papelarias etc., pertencem a empresários e não ao Estado. Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura.

SOCIEDADES CAPITALISTAS

QUESTÕES CENTRAIS

Apesar das contribuições econômicas, tecnológicas, de conforto que o capitalismo proporcionou, produziu também diversos aspectos negativos: • Divergência entre capital e trabalho: processo derivado da luta pelos interesses da classe proletária que constantemente busca melhorias em diversos aspectos como aumento salarial, diminuição da jornada de trabalho, melhores condições de trabalho entre outras reivindicações trabalhistas, do outro lado estão os detentores dos capitais e dos meios de produção que exploram a mão-de-obra com objetivo de adquirir lucro.

• Degradação ambiental:  o sistema capitalista está ligado à produção e ao consumo, com isso produz-se o lucro. Para a obtenção de matéria-prima é preciso retirar da natureza diversos recursos. A exploração constante e desenfreada tem deixado um saldo de devastação profunda. Ultimamente a humanidade tem comprovado os reflexos, tais como aquecimento global, elevação dos oceanos, mudanças climáticas, escassez de água entre muitos outros.

• Desigualdades sociais: a busca incessante por lucros faz com que haja uma grande exploração do trabalho por parte dos donos dos meios de produção, isso ocorre com mais intensidade por causa da falta de emprego, como existe uma grande oferta de trabalhadores os salários, em consequência, são baixos, além da modernização da produção que retira um número elevado de postos de trabalho.

• A extinção dos valores humanos: o ponto máximo, o objetivo maior do capitalismo é o consumo e para isso uma série de artifícios é usada para que as pessoas aumentem gradativamente o seu consumo, muitas vezes sem necessidade, isso é fruto dos anúncios publicitários que influenciam as pessoas e essas até de forma inconsciente ingressam nesse processo articulado pelo sistema.

O capitalista, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período Feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela livre iniciativa.

FASES DO FASES DO CAPITALISMOCAPITALISMO

CAPITALISMO:

PRIMEIRA FASECapitalismo Comercial (do século XVI até XVIII) Este período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu.

CAPITALISMO:

SEGUNDA FASEA segunda fase de expansão do capitalismo confunde-se com a revolução industrial, cujo berço foi a Inglaterra, de onde se estendeu aos países da Europa ocidental e, posteriormente, aos Estados Unidos. A evolução do capitalismo industrial foi em grande parte consequência do desenvolvimento tecnológico. Por imposição do mercado consumidor os setores de fiação e tecelagem foram os primeiros a usufruir os benefícios do avanço tecnológico.

CAPITALISMO: TERCEIRA FASEO capitalismo Financeiro (A partir da Segunda Guerra). O surgimento do Capitalismo Financeiro (ou Monopolista) está diretamente ligado ao forte crescimento econômico no período da plena expansão da Revolução Industrial. Uma das conseqüências mais importantes do crescimento acelerado da economia capitalista foi o brutal processo de concentração e centralização de capitais. Várias empresas surgiram e cresceram rapidamente: indústrias, bancos, corretoras de valores, casas comerciais, etc. Esse período ficou marcado pela prática do monopólio (uma única empresa dominando todo mercado).

Esse período ficou marcado pela prática do monopólio (uma única empresa dominando todo mercado). Além disso, eram realizados os oligopólios, que correspondem à união de algumas empresas retendo nas mãos o controle dos preços e de matéria-prima, dessa forma impediam o desenvolvimento de outras empresas, garantindo uma hegemonia no mercado. Consolidou-se, particularmente nos Estados Unidos, um vigoroso mercado de capitais: as empresas foram abrindo cada vez mais seus capitais através da venda de ações em bolsas de valores. Isso permitiu a formação das gigantescas corporações da atualidade, cuja ações estão pulverizadas entre milhares de acionistas.

A globalização dos mercados financeiros foi acompanhada, nos últimos 20 anos, de um enorme aumento do volume de dinheiro utilizado para especulação com as diferenças das taxas internacionais de juros e as mudanças das taxas de câmbio. Os movimentos internacionais de capitais ultrapassaram em muito o comércio transfronteiriço de mercadorias. A mobilidade do capital parece ter tirado à política econômica toda e qualquer margem de ação para medidas que não sejam claramente compatíveis com a maximização dos rendimentos de aplicações financeiras a curto prazo.

TEORIA DAS ELITES

ELITE: grupo social superior

Teoria das Elites: a existência de uma “nata” de pessoas dirigentes, representativas de uma minoria, destinadas a liderança.

ELITE: Em qualquer sociedade, grupo, época ou lugar haverá sempre uma elite que por seus dons, competências, e recursos terminará por se destacar, deter o poder e dirigir uma minoria. GRYNSZPAN, Mario. Ciência, política e trajetórias sociais: uma sociologia histórica da teoria das elites. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999, p 256)

Gaetano Mosca:

Na concepção de Mosca: havia sempre duas classes de pessoas:

Dirigidas e Dirigentes.Distinção entre elas: organização. Dirigentes destacavam-se por possuir atributos valorizados em termos sociais: Força Física; Contato com divindades; Saber; Riqueza.

Classe dirigente não se sustentava no poder apenas na base da força: Devia ter algum princípio

RELIGIOSO MORAL LEGAL

Vilfredo ParetoExiste em todas as esferas indivíduos que se destacam dos demais (qualidades superiores) As elites não são eternas: Existe uma renovação: Circulação das Elites Quando cessa a circulação acontece a degeneração da elite: Elite com elementos de qualidade inferior

Homens não estão igualmente distribuídos na escala social:

Pequena minoria

Alguns intermediários

Grande maioria

“O Caráter da elite que define a qualidade da sociedade”

Numa Sociedade Ideal a circulação das elites garantiria que os mais aptos chegassem ao topo, pelas capacidades

Princípios de seleção não ocorrem exclusivamente pela competência. Exemplo: Hereditariedade