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Nome do professor ICMS - Importação Argos Campos Ribeiro Simões

Aula dia 25 09-13 - dr. argos simões

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  • 1. Nome do professor ICMS - Importao Argos Campos Ribeiro Simes

2. Nome do professor ICMS MTODO de conhecimento Argumentos com base legal (lato sensu) Regra-matriz de incidncia tributria (RMIT) Interpretar a lei luz da Constituio (e no o contrrio) Conhecer o modus operandi do legislador Atecnia do legislador => ltimo recurso interpretativo 3. Nome do professor Conhecendo o modus operandi do legislador CF/1946 => IVV (vendas e consignaes) EC 18/1965 => ICM 1 vez (viso ampliativa => exposio de motivos Geraldo Ataliba) CF/1967 => ICM Decreto-Lei 406/1968 => ICM-importao de mercadorias (1 vez) EC n1 de 1969 (com a incluso da EC 23/1983) => ICM- importao de mercadorias e bens destinados a consumo ou ativo de estabelecimentos 4. Nome do professor Conhecendo o modus operandi do legislador CF/1988 => ICMS-importao de mercadorias e bens para estabelecimentos Convnio 66/88=> mercadoria ou bem importados LC 87/96 => ICMS-importao (sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento) EC 33/2001 => ICMS-importao (sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade) LC 114/2002 => adequao CF alterada pela EC 33/2001 5. Nome do professor ICMS MTODO Regra-matriz de incidncia tributria Fatos Geradores - hipteses (o qu? quando? onde?) O qu? => material Quando? => temporal Onde? => espacial Base de Clculo Alquotas Sujeitos passivos (contribuintes, responsveis) Sujeito Ativo 6. Nome do professor Art. 146. Cabe lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competncia, em matria tributria, entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios; II - regular as limitaes constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matria de legislao tributria, especialmente sobre: a) definio de tributos e de suas espcies, bem como, em relao aos impostos discriminados nesta Constituio, a dos respectivos fatos geradores, bases de clculo e contribuintes; b) obrigao, lanamento, crdito, prescrio e decadncia tributrios; 7. Nome do professor Art. 146 da CF/88 Papel das normas gerais veiculadas por lei complementar (viso dicotmica) Dispor sobre conflitos de competncia Limitar o poder de tributar Limitao s normas gerais: materialidade tributria (j prevista na CF/88 garantia de propriedade) 8. Nome do professor Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior (ICMS) III - propriedade de veculos automotores (IPVA) 9. Nome do professor ICMS na CF/88 Imposto sobre Operaes relativas a Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao O que ? Alguns conceitos importantes: Operao: negcio jurdico/ato jurdico/relao jurdica Circulao: fsica/no fsica/transferncia ou aquisio de propriedade, de posse ou de disponibilidade (consigno) Mercadoria: objeto de mercancia (DESTINAO) Prestao de servios: necessidade de um 3 (prestador/tomador/preo do servio) 10. Nome do professor IMPORTAO NA CF/88 Materialidades possveis Leasing Pessoa Fsica e no contribuinte habitual Sujeio Ativa Imunidade no ICMS-importao 11. Nome do professor BUSCANDO PREMISSAS ICMS- importao: espcie ou subespcie de ICMS-operao relativa circulao de mercadorias? Importncia: no cumulatividade 12. Nome do professor IMPORTAO Art. 155, 2, a O ICMS incidir tambm: sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o servio prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domiclio ou o estabelecimento do destinatrio da mercadoria, bem ou servio. 13. Nome do professor ICMS Operaes de Circulao de Mercadorias (espcie de ICMS) Realizar Operaes relativas circulao de mercadorias (ICMS-ocm) Material => Realizar operao relativa circulao de mercadorias - Temporal => Sada (fsica ou no fsica) - Espacial => Territrio do Estado/DF - Quantitativo => Valor da operao X alquota - Sujeito Ativo => Estado/DF da sada - Sujeito Passivo => Contribuinte/Responsvel 14. Nome do professor ICMS Importao 1 VISO (subespcie de ICMS-ocm) Sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade Material => Realizar operao relativa circulao de mercadoria com incio no exterior - Temporal => Entrada no territrio nacional (ou no estabelecimento?) - Espacial => Territrio do Estado/DF onde se d a entrada (Estado do importador ou local do desembarao?) - Quantitativo => Valor da operao X alquota - Sujeito Ativo => Estado destinatrio (fsico ou no fsico?) - Sujeito Passivo => Importador? - CRTICA => BEM =MERCADORIA (no faz a distino) 15. Nome do professor ICMS Importao 2 VISO (espcie de ICMS- ocm) - Sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade - Material => Realizar a entrada de mercadoria ou bem importados - Temporal => No desembarao aduaneiro - Espacial => Na repartio aduaneira do desembarao - Quantitativo => Valor da mercadoria ou do bem constantes da DI + outros impostos (II/IPI/IOF/PIS/COFINS) + taxas/despesas) X alquota - Sujeito Ativo => Estado/DF do estabelecimento destinatrio - Sujeito Passivo => Importador/Adquirente - CRTICA => Realizar a entrada seria critrio temporal e no material 16. Nome do professor ICMS Importao mercadorias 3 VISO (subespcie de ICMS-ocm) Subespcie de Operaes relativas circulao de mercadorias, Material => Adquirir por meio de operaes de importao mercadorias j regularmente nacionalizadas. - Temporal => Desembarao Aduaneiro - Espacial => Estado do destinatrio-adquirente (local da operao de importao) - Quantitativo => Valor da operao (Valor da mercadoria ou bem constantes da DI + outros impostos (II/IPI/IOF/PIS/COFINS) + taxas/despesas) X alquota - Sujeito Ativo => Estado do destinatrio-adquirente (fsico ou no fsico?) - Sujeito Passivo => Adquirente (Importador/Adquirente) 17. Nome do professor ICMS Importao-bens (no mercadorias - espcie de ICMS no h circulao) 3 viso Material => => Adquirir por meio de operaes de importao bens (NO mercadorias) j regularmente nacionalizados. - Temporal => Desembarao Aduaneiro - Espacial => Estado do destinatrio-adquirente - Quantitativo => Valor da operao (Valor do bem constante da DI + outros impostos (II/IPI/IOF/PIS/COFINS) + taxas/despesas) X alquota - Sujeito Ativo => Estado do destinatrio-adquirente (fsico ou no fsico?) - Sujeito Passivo => Adquirente (Importador/Adquirente) 18. Nome do professor IMPORTAO VIA LEASING (1 viso) PREMISSA: ICMS-importao de bens como espcie de ICMS-ocm ICMS s com operao Operao s com negcio jurdico relativo circulao Circulao s com transferncia/aquisio de propriedade NO DEVE COBRAR ICMS POR QU? QUAL O FUNDAMENTO JURDICO? Na aquisio por leasing no haveria transferncia/aquisio de propriedade; no haveria circulao 19. Nome do professor FUNDAMENTO: ICMS Importao como subespcie de ICMS-ocm Material => Realizar operao relativa circulao de mercadoria com incio no exterior - Quantitativo => Valor da operao X alquota - CRTICAS - BEM = MERCADORIA (no faz a distino) - CIRCULAO s com transferncia/aquisio de propriedade? 20. Nome do professor IMPORTAO VIA LEASING ICMS-importao como espcie de ICMS (Art. 155, 2, IX, a da CF/88) ICMS aquisio de bens no mercadorias a qualquer ttulo (qualquer finalidade) No faz meno a tipos especficos de titularidade (propriedade, posse) DEVERIA COBRAR ICMS POR QU? QUAL O FUNDAMENTO JURDICO? 21. Nome do professor ICMS Importao-bens (no mercadorias -espcie de ICMS no h circulao) 3 viso Material => Adquirir por meio de operaes de importao bens (NO mercadorias) j regularmente nacionalizados. - Quantitativo => Valor da operao (Valor do bem constante da DI + outros impostos (II/IPI/IOF/PIS/COFINS) + taxas/despesas) X alquota - OBSTCULO LEGAL: NO INCIDNCIA SOBRE OPERAES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Art. 3, VIII da LC 114/2002) 22. Nome do professor IMPORTAO SUJEIO ATIVA 23. Nome do professor Caso Prtico 2 SUJEIO ATIVA - IMPORTAO Importador com estabelecimento localizado em Aracaju (SE) desembaraa mercadoria na Repartio Aduaneira de Foz do Iguau (PR) A mercadoria desembaraada segue diretamente para estabelecimento localizado em OSASCO-SP (CENTRO DO MUNDO) 24. Nome do professor Caso Prtico 2 SUJEIO ATIVA - IMPORTAO Quem o Sujeito Ativo na Obrigao Tributria do ICMS-importao? Para qual Estado vai o valor cobrado a ttulo de ICMS- importao? SE, PR ou SP? 25. Nome do professor Caso Prtico 2 SUJEIO ATIVA - IMPORTAO Art. 155, 2, a O ICMS incidir tambm: sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o servio prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domiclio ou o estabelecimento do destinatrio da mercadoria, bem ou servio. 26. Nome do professor Caso Prtico 2 SUJEIO ATIVA - IMPORTAO Art. 155, 2,XII, d, da CF/88 Cabe lei complementar ...fixar, para efeito de sua cobrana e definio do estabelecimento responsvel, o local das operaes relativas circulao de mercadorias e das prestaes de servios. Fixar para efeito de COBRANA => indicar SUJEITO ATIVO 27. Nome do professor Caso Prtico 2 SUJEIO ATIVA - IMPORTAO Art. 11, I da LC 87/96 O local da operao ou da prestao, para os efeitos da cobrana do imposto e definio do estabelecimento responsvel, tratando-se de mercadoria ou bem: a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrncia do fato gerador; d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada fsica; CRTICAS: fsico jurdico? Norma aplicvel ao caso? 28. Nome do professor IMPORTAO POR CONTA E ORDEM PROTOCOLO 23/2009 IMPORTAO POR CONTA E ORDEM DE 3, qualquer importao em que sejam utilizados recursos do adquirente, inclusive adiantamentos para quaisquer pagamentos relativos a essa operao; IMPORTADOR POR CONTA E ORDEM DE 3, a pessoa jurdica que promover, em seu nome, o despacho aduaneiro de importao de mercadoria adquirida por outra, em razo de contrato previamente firmado, que poder compreender, ainda, a prestao de outros servios relacionados com a transao comercial, como a realizao de cotao de preos e a intermediao comercial; ADQUIRENTE, a pessoa fsica ou jurdica que contratar empresa para importar por sua conta e ordem. SUJEITO ATIVO=> Estado de Localizao do Adquirente 29. Nome do professor IMPORTAO POR ENCOMENDA PROTOCOLO 23/2009 REQUISITOS 1) Seja promovida por pessoa jurdica importadora que adquire mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado, devidamente habilitado nos termos da Instruo Normativa SRF n 650, de 12 de maio de 2006. 2) Seja realizada sem quaisquer recursos ou adiantamentos, mesmo que a ttulo de garantias de pagamento do encomendante; SUJEITO ATIVO => Estado de localizao do importador por encomenda, mesmo que o encomendante esteja situado no outro Estado, desde que tenha ocorrido a entrada fsica do bem ou da mercadoria importada do exterior no estabelecimento do importador (Lei Complementar 87, de 13 de setembro de 1996, artigo 11, inciso I, alnea d, e 3) 30. Nome do professor IMPORTAO PESSOA FSICA E PESSOA JURDICA NO CONTRIBUINTE HABITUAL DO ICMS-ocm 31. Nome do professor A Constituio Federal de 1988, em sua redao original, dispunha, no art. 155, 2, IX, a, que o ICMS tambm incide sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como o servio prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatrio da mercadoria ou do servio. 32. Nome do professor Por fim, a Emenda Constitucional n 33/2001 alterou a redao da CF, dispondo que o ICMS incide sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o servio prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domiclio ou o estabelecimento do destinatrio da mercadoria, bem ou servio Smula 660 STF => no incidncia na importao por pessoas fsicas ou contribuintes no habituais STF => no incidncia para no violar a no cumulatividade???? 33. Nome do professor ICMS ASPECTOS GERAIS Princpio Constitucional - no-cumulatividade Art. 155, 2 , CF/88: O ICMS ser no cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado, ou pelo DF. 34. Nome do professor NO CUMULATIVIDADE Artigo 155, 2, II CF/88 - A iseno ou a no incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao: a) - no implicar crdito para compensao com o montante devido nas operaes ou prestaes seguintes; b) - acarretar a anulao do crdito relativo s operaes ou prestaes anteriores. 35. Nome do professor IMUNIDADES NO ICMS- IMPORTAO 36. Nome do professor ICMS Importao-bens (no mercadorias - espcie de ICMS no h circulao) IMPOSTO SOBRE O PATRIMNIO E NO SOBRE A CIRCULAO Material => Adquirir por meio de operaes de importao bens (NO mercadorias) j regularmente nacionalizados. - Quantitativo => Valor da operao (Valor do bem constante da DI + outros impostos (II/IPI/IOF/PIS/COFINS) + taxas/despesas) X alquota - Sujeito Passivo => Adquirente (ARCA COM SEU PATRIMNIO; Inexiste Circulao de mercadorias) 37. Nome do professor Se templo, ento nenhum ente poltico tem competncia para instituir norma cobrando imposto sobre patrimnio, rendas ou servios relacionados com suas finalidades essenciais. Art. 150, VI, "b" cc 4. Art. 5, VI e VII. NORMA IMUNIZANTEVECULO NORMATIVO 38. Nome do professor Se partido poltico (ou suas fundaes), entidade sindical dos trabalhadores, instituio de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei, ento nenhum ente poltico tem competncia para instituir norma cobrando imposto sobre patrimnio, renda ou servios, relacionados com suas finalidades essenciais. Art. 150, VI, "c" cc 4. NORMA IMUNIZANTE VECULO NORMATIVO