Aula Fruticultura Menten 2015

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fruticultura

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  • FRUTICULTURA E IMPACTO ECONMICO

    DAS DOENAS

    Msc. Larissa Gui Pagliuca

    Editora econmica da revista Hortifruti Brasil

    10/08/2015 1

  • Tpicos de hoje...

    Projeto Hortifruti/Cepea

    Produo e mercado de frutas no Brasil e no Mundo

    Como a Economia afeta a fruticultura?

    Mercado consumidor brasileiro

    Principais tendncias, desafios e oportunidade

    Controle biolgico

    Rastreabilidade

    Certificao

    2

  • PROJETO HORTIFRUTI/CEPEA

    O Hortifruti/Cepea um dos

    grupos do Centro de Estudos

    Avanados em Economia

    Aplicada (Cepea), da

    Esalq/USP, que desenvolve

    pesquisas de mercado de 13

    frutas e hortalias.

  • Os analistas de

    mercado da HF Brasil

    entram

    em contato com os

    colaboradores coletando

    informaes de mercado

    e preos.

    Os dados coletados so

    analisados quantitativa e

    estatisticamente pela

    equipe.

    As informaes de

    mercado e preos so

    divulgados na revista

    Hortifruti Brasil, no site

    e nas redes sociais.

  • 13 CULTURAS-ALVOFRUTAS E HORTALIAS PESQUISADAS PERIODICAMENTE

  • Agricultura Brasileira

    O setor agrcola absorveu 13% das vagas de emprego em 2012

  • 7Agricultura BrasileiraAgricultura concentrada em latifundios

  • 8O agronegcio entendido como a soma de quatro segmentos:

    (a) insumos para a agropecuria,

    (b) produo agropecuria bsica/primria ou dentro da porteira(c) agroindstria (processamento)

    (d) distribuio.

    PIB do Agronegcio - Brasil

  • PIB do Agronegcio no Brasil

    (jan a abril)

    9

    Cuidado com a Variao, pois no significa necessariamente ganho.

  • PRODUO DE FRUTAS NO

    BRASIL E NO MUNDO

    10

  • BRASIL o 3 maior produtor de frutas do

    mundo!

    2012 PasesMilhes de

    toneladasParticipao

    1 China 226,45 28,1%

    2 ndia 73,91 9,1%

    3 Brasil 43,48 5,4%

    4 EUA 30,81 3,8%

    5 Turquia 21,60 2,6%

    6 Indonsia 19,49 2,4%

    Outros 388,60 48,3%

    Mundo 804,37 100,0%

    Fonte: FAO, 2012

    Inclui meles e melancias

  • Ranking das frutas em volume...

    2012 Frutas Volume Participao

    1 Melancia 105,3 13,1%

    2 Banana 101,9 12,7%

    3 Ma 76,3 9,5%

    4 Laranja 67,0 8,5%

    5 Uva 42,1 8,3%

    Outras 385,3 47,9%

    Total 804,3 100,0%

    Ranking

    2011Frutas Volume Participao

    1 Laranja 18,0 41,4%

    2 Banana 6,9 15,9%

    3 Abacaxi 2,4 5,7%

    4 Melancia 2,0 4,8%

    5 Mamo 1,5 3,5%

    Outras 10,6 21%

    Total 43,4 100,0%

    Fonte: FAO

    Inclui meles e melancias

    Volume em milhes de toneladas

    No Brasil

    No mundo...

  • rea de

    frutas no

    Brasil?

    10/08/2015 13

    Fruta rea (em hectares)

    Laranja 762.765

    Banana 490.423

    Coco-da-baa 259.737

    Melancia 94.612

    Uva 82.897

    Manga 73.692

    Abacaxi 65.502

    Maracuj 59.246

    Tangerina 52.023

    Limo 48.244

    Ma 38.689

    Mamo 32.901

    Melo 22.789

    Pssego 19.199

    Goiaba 15.231

    Guaran 13.998

    Abacate 9.615

    Caqui 8.173

    Figo 2.925

    Fonte: IBGE, 2012

  • Projees para a fruticultura

    brasileira

    14

    Para a maioria das variedades, o aumento de rea e produtividade

    contribuiu para o alto nvel de produo.

  • COMO A ECONOMIA

    AFETA A

    FRUTICULTURA?

    10/08/2015 15

  • Economia brasileira retraindo:

    Curto prazo

    Aumento do Custo Brasil: mo de obra, energia eltrica,combustvel, insumos (dlar), tx. de juros, impostos;

    Reduo do poder de compra da populao: inflao edesemprego;

    CENRIO ECONMICO 2015 & 2016

    Varivel 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    PIB Total (%) 2,9% 1,0% 2,3% 0,2% -1,97% 0,0%

    TAXA DE JUROS (Selic) (% aa)

    - dez11,0% 7,3% 10,0% 11,0% 14,2% 12,0%

    INFLAO (IPCA -% a.a.) 6,6% 5,7% 5,7% 6,3% 9,32% 5,43%

    CMBIO (R$/US$) - dez 1,81 2,08 2,34 2,40 3,40 3,50

    Fonte: Boletim FOCUS (07/08/2015)

  • Cenrio econmico atual no positivo para o

    segmento hortifrutcola

    o Limitao no aumento do consumo de frutas e hortalias de alto valor

    em 2015 e 2016; substituio por similares mais baratos.

    o Os altos custos de produo, dificuldades logsticas e barreiras tarifrias

    devem reduzir a competitividade brasileira;

    o O enfraquecimento da economia deve limitar o produtor a repassar esse

    reajuste nos preos.

    o O Real desvalorizado deve favorecer as exportaes, apesar doconsumo europeu (principal consumidor dos hortifrutis nacionais) aindano apresentar uma retomada consistente;

    o Porm, a valorizao do dlar frente s principais moedas do mundopode aumentar a concorrncia no mercado internacional.

  • BALANA COMERCIAL DE FRUTAS EM 2015

    Exportao

    Pode haver recuperao ante a queda de 2014;

    Ma e uva: podem ter recuperao parcial este ano frente 2014, quando problemas na safra reduziram as vendas ao exterior;

    Manga: pode recuperar as exportaes, reduzida pela seca na BA ;

    mamo e lima cida tahiti: vendas podem ser impulsionadas pela atratividade do dlar;

    Banana: aumento nas exportaes ao Mercosul no devem compensar queda UE sada de multinacional do BR do mercado.

    Melo: apostas so de envios estveis, mas ainda depende da rentabilidade obtida na safra 2014/15;.

  • BALANA COMERCIAL DE FRUTAS EM 2015

    Importao

    Em 2015, com o Real desvalorizado frente ao dlar, as vendas podem cair, sobretudo para ma e uva, que tiveram aumentos expressivos em 2014;

    Quanto pera, a aposta de estabilidade, visto que o consumo tem se consolidado no Brasil;

    No geral, as importaes podem ter leve recuo em 2015 frente ao ano anterior.

  • Balana comercial brasileira de frutas pode ser mais

    positiva em 2015 com o dlar valorizado

    Fonte: Secex (dados at maio/15)

    * Previso Hortifruti Brasil/Cepea**Cmbio (R$/US$) mdio de 2015 (boletim Focus)

  • Exportaes Brasileiras em 2014

    Frutas Valor (US$ FOB) Volume (t)

    Mangas frescas ou secas 163.727.732 133.033.240

    Meles frescos 151.817.079 196.850.024

    Limes e limas, frescos ou secos 96.099.286 92.301.008

    Uvas frescas 66.790.828 28.347.952

    Mames (papaias) frescos 47.058.855 33.688.192

    Mas frescas 31.902.813 44.294.111

    Bananas frescas ou secas 31.750.237 83.944.504

    Melancias frescas 16.490.896 30.682.363

    Laranjas frescas ou secas 9.014.409 20.111.176

    Abacates frescos ou secos 9.537.147 5.806.712

    Figos frescos 8.737.682 1.346.981

    Abacaxis frescos ou secos 1.067.073 1.355.504

    Caquis (diospiros), frescos 769.710 257.044

    Outras frutas frescas 843.268 293.854

    Goiabas frescas ou secas 443.961 170.776

    Mangostes frescos ou secos 39.338 15.130

    Tangerinas, mandarinas, satsumas 19.644 43.350

    Ameixas e abrunhos, frescos 12.798 1.930

    Outros ctricos frescos ou secos 590 7

    Brugnons e nectarinas, frescos 19.968 22.464

    TOTAL 636.143.314 672.566.322 Fo

    nte

    : se

    ce

    x

  • Frutas Valor (US$ FOB) Volume (t)

    Peras frescas 200.725.508 208.346.493

    Mas frescas 111.920.900 116.697.360

    Uvas frescas 62.338.038 33.760.806

    Ameixas e abrunhos, frescos 42.385.039 32.235.745

    Quivis "kiwis", frescos 39.062.571 22.221.073

    Pssegos frescos 15.412.389 10.636.706

    Brugnons e nectarinas, frescos 14.797.589 10.139.961

    Cerejas frescas 13.892.337 3.245.552

    Laranjas frescas ou secas 13.826.266 16.056.011

    Tangerinas, mandarinas, satsumas 8.976.889 9.248.924

    Limes e limas, frescos ou secos 3.222.739 2.884.119

    Airelas, mirtilos e outs.frutas 2.615.028 310.897

    Outras frutas frescas 2.732.705 830.366

    Caquis (diospiros), frescos 2.211.948 1.492.328

    Framboesas, amoras 835.566 96.717

    Tmaras frescas 398.720 48.952

    Morangos frescos 518.331 87.640

    Damascos frescos 465.158 177.370

    Pomelos ("grapefruit") frescos ou secos 281.790 299.473

    Outros ctricos frescos ou secos 336.821 35.000

    Abacaxis frescos ou secos 161.460 15.048

    Groselhas frescas, inclusive o "cassis" 128.370 10.090

    Abacates frescos ou secos 50.583 22.144

    Bananas frescas ou secas 91.444 7.052

    Mangas frescas ou secas 63.774 7.082

    Marmelos frescos 34.470 32.409

    TOTAL 537.486.433,00 468.945.318,00

    Fo

    nte

    : se

    ce

    x

    Importaes Brasileiras em 2014

  • Cadeia produtiva da fruticultura no BR

    23

  • Onde est a produo de frutas no Brasil?

    Vale do So Francisco (BA/PE) e Bahia

    Manga, banana, melo, uva, limo, melancia

    Norte de Minas Gerais

    Manga, mamo, banana, tangerina, limo

    Rio Grande do Norte/Cear

    Mamo, banana, melo, melancia

    So Paulo

    Laranja, banana, manga, limo, uva, melancia

    Sul

    Ma, uva, banana, melancia

  • Vale do So Francisco (BA/PE)

    Grande polo produtor e exportador de frutas atatecnologia;

    Tem recursos hdricos e condies climticas favorveis;

    Secas desde 2012 tm prejudicado a expanso de rea.

  • Norte de Minas Gerais

    o mais novo polo fruticultor do Brasil.

    A regio tem se desenvolvido com a implantao dosprojetos de irrigao, em Jaba e Janaba.

    Porm as condies para o transporte ainda so ruins

  • Rio Grande do Norte/Cear

    Importante polo fruticultor voltado exportao, por ter fcilacesso a portos (os mais prximos da Europa);

    Atuao de grandes empresas tecnificadas e bemgerenciadas. Existem tambm cooperativas.

    O clima um dos principais entraves na regio falta degua.

  • Estado de So Paulo

    Agricultura diversificada e tradicional na produo de citros (indstria emesa), banana e uva.

    J foi o maior produtor de mamo, mas a cultura foi dizimada na regio porconta de doenas.

    O principal ponto forte estar no maior centro consumidor do Pas.

    Concorrncia por mo de obra e terra mais acirrada;

  • Sul do Brasil

    Apesar de ser mais conhecido pela fruticultura temperada epelo cultivo de hortalias, o Sul tambm produz banana e

    melancia;

    rea no tem muito onde expandir;

  • NE*: Vale do Au (RN/CE)

    Vale do So Francisco (BA/PE)

    Bom Jesus da Lapa (BA) e demais

    projetos irrigados

    MG: Norte de Minas Gerais

    SP: Vale do Ribeira

    SC: Norte de Santa Catarina

    BANANA: Principais regies produtoras

  • BANANA: Calendrio de oferta

    A oferta de banana oscila de acordo com o clima:

    Em climas quentes e midos, a maturao acelera e a oferta

    aumenta tambm um clima propcio para produo

    Em clima mais frio e seco, a produo desacelera e a fruta

    pode ter problemas de qualidade

    31

    Fonte: Cepea

    Calendrio de oferta de Banana

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Norte de Prata

    Minas Gerais Nanica

    Vale do Ribeira - SPPrata

    Nanica

    Norte de Santa CatarinaPrata

    Nanica

    Bom Jesus da Lapa - BAPrata

    Nanica

    Petrolina Pacovan

    Perodo de maior oferta

    Oferta moderada

  • ES: Esprito Santo

    NE: Rio Grande do Norte

    Oeste da Bahia

    Sul da Bahia

    MG: Norte de Minas

    MAMO: Principais regies produtoras

  • MAMO: Calendrio de oferta

    No geral, assim como em banana, o calendrio de

    oferta de mamo varia conforme o clima

    Altas temperaturas: acelera maturao e aumenta oferta

    Baixas temperaturas: retarda maturao e diminui a oferta

    33

    Fonte: Cepea

    CALENDRIO DE OFERTA DE MAMOREGIO VARIEDADE jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Esprito SantoHava

    Formosa

    Oeste da BahiaHava

    Formosa

    Sul da BahiaHava

    Formosa

    Rio Grande do NorteHava

    Formosa

    Norte de MinasHava

    Formosa

    Baixa oferta

    LEGENDA Oferta moderada

    Oferta elevada

  • Fonte: Cepea

    NE: Petrolina/Juazeiro (PE/BA)

    Livramento de Nossa Senhora BA

    MG: Jaba e Janaba

    SP: Monte Alto e Taquaritinga

    Valparaso/Mirandpolis

    MANGA: Principais regies produtoras

  • MANGA: Calendrio de oferta

    10/08/2015 35

    Fonte: Cepea

    Regies Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    Vale do So Francisco (BA/PE)

    Livramento de N. Senhora (BA)

    Monte Alto e Taquaritinga (SP)

    Jaba e Janaba (MG)

    No h oferta

    Oferta restrita

    Oferta moderada

    Oferta elevada

    Risco de choque de oferta no segundo semestre.

    Indues florais so frequentes no NE e NORTE DE MG

  • Ma - Principais Regies Produtoras

    Fraiburgo (SC)

    So Joaquim (SC)

    Vacaria (RS)

    Campo do Tenente (PR), Porto Amazonas (PR), Palmas (PR) (Variedade EVA)

  • Ma: Calendrio de Colheita

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

    5% 10% 10% 10% 10% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 7%RS/SC

    * O calendrio corresponde a uma estimativa inicial de distribuio da oferta em SC e no RS, considerando as

    variedades gala e fuji.

    Calendrio de oferta de ma*

    Venda escalonada favorece preos na mdia anual

  • Chapada do Apodi - entre os rios Au (RN) e Baixo Jaguaribe (CE).

    Vale do So Francisco -Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

    Melo - Principais Regies Produtoras

  • Melo: Calendrio de oferta

    Vale colhe 3-4x menos na entressafra

    RN/CE decide volume de entressafra conforme previses climticas

  • SP: P. Prudente, Marlia e Itpolis RS: Arroio dos Ratos,

    Encruzilhada do Sul e

    Bag

    Sul BA: Teixeira de Freitas e

    Paulo Afonso

    TO: Lagoa da Confuso e

    Formoso do Araguaia

    GO:

    Uruana

    RN/CE: Chapada do Apodi - entre

    os rios Au (RN) e Baixo

    Jaguaribe (CE).

    Melancia - Principais Regies Produtoras

  • Uva: Principais Regies Produtoras

    NE: Petrolina (PE) e Juazeiro (BA)

    MG: regio de Pirapora

    PR: Norte do

    Paran (Ura,

    Assa e

    Bandeirantes),

    Marialva e Rosrio

    do Iva

    SP: So Miguel

    Arcanjo e Pilar do Sul,

    Porto Feliz, regio de

    Jales e de Campinas

  • 1.o sem: PR e SP abastecem mercado

    2.o sem: Vale principal ofertante

    Uva: Calendrio de oferta

  • Sergipe (8,4%)

    Bahia (9,17%)

    Minas Gerais (5,65%)

    So Paulo (62,38%)

    Paran (3,95%)

    Rio Grande do Sul (3,99%)

    Outros (6,61%)

    Fonte: IBGE

    Citros: Principais Regies Produtoras

  • rea dos pomares de citros

    Fonte: Fundecitrus

    Regio

    Bahias,

    Shamouti,

    Laranjas Lima,

    Limas Doces e

    outras Tangerinas

    Limas cidas e

    Limes

    Hamlin,

    Westin, Rubi

    Valncia

    Americana,

    Valncia

    Argentina, Seleta

    e Pineapple Natal Pera Rio

    Valncia e

    Folha Murcha Total

    Centro 3,52 2,5 8,37 20,09 8,29 13,51 39,79 45,17 141,24

    Noroeste 0,27 1,07 3,61 6,78 3,25 4,61 24,92 8,93 53,44

    Norte 0,89 1,59 12,41 13,97 4,34 6,66 17,4 24,53 81,79

    Sudeste 5,54 3,37 2,87 11,56 2,26 12,97 21,73 25,18 85,48

    Sul 3,76 1,54 0,68 11,97 1,42 8,57 30,2 36,79 94,93

    Total (SP+ Tringulo MG) 13,98 10,07 27,94 69,46 19,79 49,89 141,6 149,9 482,63

  • pocas de Produo por

    Variedades

  • Mercado de frutas - LARANJA

    Brasil o maior produtor mundial de laranja;

    Principal estado: SP (80% da produo nacional);

    Pico de oferta geralmente de maio a agosto;

    As frutas so destinadas principalmente indstria de

    suco;

    SP possui basicamente 3 grandes indstrias que respondem por

    mais de 90% da produo de suco (Citrosuco/Citrovita, Cutrale e

    Louis Dreyfus)

    Algumas pequenas indstrias tm surgido, mas ainda no tm

    representatividade em volume

    10/08/2015 46

  • Mercado de frutas - LARANJA

    Consumo interno de suco ainda baixo;

    Brasil exporta 90% da produo;

    No caso do mercado de mesa, os preos so

    influenciados pela demanda industrial, j que se a

    indstria no absorver bons volumes de frutas, mais

    laranjas so destinadas ao consumo in natura.

    10/08/2015 47

  • Evoluo da produo: SP e FL

    versus preo do suco

  • Lima cida Tahiti: Principais

    Regies Produtoras

    Fonte: IBGE

    Bahia (6,5%)

    Minas Gerais (8,4%)

    So Paulo (60,8%)

    Outros (24,2%)

  • Mercado de LIMA CIDA TAHITI

    Brasil o 2 maior produtor mundial, atrs apenas

    do Mxico;

    Pico de oferta de fevereiro a abril;

    No perodo de oferta alta, algumas indstrias

    processam alguns volumes de tahiti;

    10/08/2015 50

  • Comercializao se concentra na

    Ceagesp

    A CEAGESP um dos maiores centros atacadistas

    de alimentos do mundo.

    Todos os dias cerca de 10 mil toneladas de frutas,

    verduras, legumes, pescados e flores vindos de

    1.500 municpios brasileiros e de outros 18 pases.

    10/08/2015 51

    A movimentao de

    mercadorias beira as 250 mil

    toneladas por ms;

    O que responde por quase 60%

    do abastecimento de hortcolas

    da Grande So Paulo.

  • 52

  • MERCADO CONSUMIDOR

    BRASILEIRO

  • Incerteza Econmica

    Receio de alta no preo de alimentos,

    eletricidade e combustvel

    CONSUMIDORES CAUTELOSOS

  • Consumidor buscar por custo x benefcio

    O consumidor tambm diminui o nmero de vezes que vai ao supermercado, e prefere comprar nos atacarejos que ofertam

    maiores quantidades a preos mais baixos.

    No setor de alimentos, podem haver substituies de alimentos normalmente consumidos por opes mais baratas

    A alta da inflao e a perspectiva de desacelerao da renda e do crdito pressionam a demanda domstica.

  • Menos idas ao varejo

    Em 2014, j era possvel observar recuo no nmero de idas ao varejo tradicional: janeiro/14 apresentou queda de 25% frente a janeiro/05.

    Nmero de idas ao varejo Tradicional

    jan/05 12,6

    jan/06 13,5

    jan/07 12,4

    jan/08 12,7

    jan/09 13,3

    jan/10 13,6

    jan/11 12,9

    jan/12 12,8

    jan/13 11,9

    jan/14 9,6

    nov/14 8,8

    Fonte: Abras, elaborado em parceria com Kantar WorldPanel

  • Reflexo no consumo de HF

    Quanto menos idas ao supermercado, menos os consumidores tendem a gastar com alimentos, sobretudo com aqueles comprados por impulso.

    Como as frutas e hortalias so produtos muito perecveis, menores as quantidades de HFs adquiridas, uma vez que este produto, diferente de outras categorias de alimentos, no pode ser armazenado por longos perodos.

  • Crescimento da renda e o consumo de HF

    O crescimento na renda reflete diretamente no consumo dealimentos;

    A classe alta a que continua consumindo maior quantidadede frutas por pessoa.

    Porm, em todas as classes, o consumo ainda continua abaixo do recomendvel pela Organizao Mundial da

    Sade (OMS): 400 g/dia de FLV ou 144 kg/ano.

  • Consumo de frutas pelo brasileiro

  • 10/08/2015 60

    Baixa Alta

    Baixa Alta

  • Consumo de frutas pelo brasileiro

  • Fonte: Elaborado pelo Cepea, com base em dados do estudo Faces da Classe Mdia (2014)

    Evoluo de Classes de Renda e Perspectivas para Prximos 10

    anos (% da classe baixa, mdia e alta)

    10/08/2015 62

    13%

    22%

    33%

    38%

    54%

    58%

    49%

    24%

    9%

    0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

    2003

    2013

    2023

    Alta Mdia Baixa

    Projeo de Classes de Renda

  • Consumidor Brasileiro

    Em 2014, 58% da populao j fazia parte da classe mdia, (PENAD, 2013).

    Melhor distribuio de renda continuar impactando no consumo domstico de HF e suco de laranja.

    Os gastos com alimentao lideram o consumo da classe mdia, que tambm est mais exigente.

    A evoluo da classe alta tambm promissora, abrindo novos desafios e oportunidades.

  • Tendncias de consumo &

    oportunidades para o setor de frutas

    Praticidade SadeSofisticao e

    Inovao

    Prazer e Impulso Confiana Conexo

  • IMPACTO ECONMICO DAS

    DOENAS EM FRUTAS E

    HORTALIAS

  • Principais doenas que causam impacto

    econmico no setor de HF

    Tomate:

    Fusarium raa 3;

    Geminivirus, transmitido pela mosca branca

    Batata:

    Requeima (frio e tempo mido)

    Cebola:

    Erwinia (problema de ps colheita)

    Cenoura: Nematides

  • 67

    Fonte: Revista

    Hortifruti Brasil,

    maio/14

  • Participao dos defensivos no CT

    68

    Fonte: Revista Hortifruti Brasil, maio/14

  • 69

    Fonte:

    Revista

    Hortifruti

    Brasil,

    out/14

    Defensivos:

    6% a 9% do

    CT

  • Custo de batata

    70

    Fonte: Revista Hortifruti Brasil, out/14

  • Melo:

    Mosca minadora e mosca das frutas

    Mamo:

    Mosaico (reduo drstica na rea)

    Maa:

    Traa da ma- Cydia pomonella

    (praga quarentenria restringiu importao da

    Argentina)

    Principais doenas que causam impacto

    econmico no setor de HF

  • Manga:

    antracnose

    Banana:

    Sigatoka amarela e negra

    Uva:

    Mldio; Odio

    caro chileno Brevipalpus chilensis (praga quarentenria

    restringiu importao da Argentina)

    Principais doenas que causam impacto

    econmico no setor de HF

  • 73

    Fonte:

    Revista

    Hortifruti

    Brasil,

    nov/14

    Defensivos:

    3% a 5% do

    CT

  • 10/08/2015 74

    Fonte:

    Revista

    Hortifruti

    Brasil,

    nov/14

    Defensivos:

    10% do CT

  • 10/08/2015 75

    Fonte:

    Revista

    Hortifruti

    Brasil,

    nov/14

    Defensivos:

    10% do CT

  • Incidncia de doenas e insetos pragas do

    citros

    76

    Fonte: Fundecitrus

  • De 2004 a 2012, a

    disseminao do

    greening foi bastante

    rpida e atingiu todas

    as regies, passando

    de 3,4% para 64,1%

    dos talhes de

    laranjeiras

    contaminados.

    77

    Incidncia de doenas e insetos pragas do citros

    Quantidade % de plantas com sintomas

    Fonte: Fundecitrus

  • O cancro ctrico

    voltou a ser uma

    grande preocupao,

    desde que a

    legislao para o

    Programa de

    Erradicao do

    Cancro Ctrico foi

    amenizada, em 2009.

    .

    78

    Incidncia de doenas e insetos pragas do citros

    Quantidade % de plantas com sintomas

    Fonte: Fundecitrus

  • Impacto do HLB e Cancro no setor citrcola

    5o ano de estudo da Gesto Sustentvel na Citricultura

    e

    3 ano de estudo do impacto das doenas no CT

  • Impacto econmico do HLB e

    cancro

    HLB: Tem limitado ganhos em

    produtividade dos pomares, alm de

    elevar os custos (inspeo,

    pulverizao, erradicao e replantio)

    e reduzir o patrimnio do produtor

  • Impacto do HLB e Cancro no custo de

    produo da laranja

    Regio Norte

    Custo Operacional R$ 8.531,31/ha

    Custo Total: R$ 11.242,99/ha

    Custo HLB + cncro = 3,6% e 2,7%, respectivamente

  • Impacto do HLB e Cancro no custo

    de produo da laranja

    Regio Sul

    Custo operacional R$ 9.536,23/ha

    Custo total: 12.159,53/ha

    Custo HLB + cncro = 1,3% e 1,1%, respectivamente

  • Impacto do HLB e Cancro no custo de

    produo da laranja

    Regio Central

  • Obs: No clculo acima considerou-se os principais gastos para o

    controle do HLB dividido pela rea total (ha).

    Em 2012, a fazenda erradicou 1.310 ps por conta do controle do HLB.

    Participao de 2,0 % sobre o CT

    Impacto do HLB e Cancro no custo de produo da laranjaRegio Central

  • Impacto da baixa produtividade no

    custo de produo

    Faz 1- Regio Central de SP (Simulao)

    Produtividade estimada (ausncia de perdas): 1.201 cx/ha;

    Qual o custo por caixa?

  • Produtividade real (caixas comercializadas): 800 cx/ha;

    Qual foi o custo real?

    Diferena de R$ 6,98/cx !!

    Preo mdio recebido = R$ 6,51/cx.

    Impacto da baixa produtividade no

    custo de produo

    Faz 1- Regio Central de SP (Simulao)

  • Fabrcio Zagati

    Larissa Pagliuca

    Julho/2014

    87

    Sade

  • CONTROLE BIOLGICO VEM SE FIRMANDO

    CADA VEZ MAIS NO SETOR DE HF

    10/08/2015 88

  • Agentes do Bem !

    A adoo pelo setor de HF ainda incipiente, mas

    apresenta grande potencial de crescimento;

    Os HFs so consumidos, em sua maioria, na forma in natura.

    Produtos biolgicos podem reduzir a quantidade de resduos

    qumicos nocivos sade humana, alm de diminuir ou at

    eliminar o perodo de carncia que o hortifrutcola necessita

    antes de ser comercializado.

    Os biolgicos tambm devem contribuir para uma expanso

    da agricultura orgnica, uma vez que so um dos poucos

    meios para o controle pragas aceitos nesse sistema de cultivo.

    89

  • Agente biolgico90

    1) So organismos vivos introduzidos na

    produo agrcola para controlar a populao de

    pragas ou vetores de doenas (MAPA)

    Ex: Trichogramma (Trichogramma galoi): um dos

    mais efetivos para o controle da Helicoverpa.

    2) Quando esses organismos j esto presentes na

    natureza, so chamados de inimigos naturais.

    Ex: Joaninha: que preda o pulgo.

    3) Os insetos estreis so a mesma espcie da

    praga nociva produo, porm modificados em

    laboratrio para no se reproduzirem (estreis).

    Ex:mosca do mediterrneo (Ceratitis capitata), que

    prejudica a produo especialmente das frutas.

  • Agente microbiolgico

    So microrganismos vivos de ocorrncia natural ou produzidos em laboratrio, inimigos naturais de organismos ou microrganismos que causam danos s culturas (MAPA).

    Por assumirem a forma microbiolgica, s podem ser vistos com a ajuda de microscpio eletrnico e so, em geral, apresentados comercialmente em produtos formulados, denominados defensivos biolgicos com ao inseticida, fungicida e/ou nematicida.

    Ex: Beauveria bassiana para controlar a mosca branca, vetor do geminivrus doena de elevado impacto em diversas culturas hortifrutcolas

    91

    OBS: agente

    biolgico e

    microbiolgico no

    abrange organismos

    modificados por

    tcnicas de

    engenharia gentica.

  • Principais produtos biolgicos

    Os mais importantes na produo de frutas e

    hortalias atualmente so:

    Trichogramma galloi, vespa que parasita os ovos de vrias

    espcies de lagartas ( Helicoverpa armigera);

    Trichoderma sp, fungo que combate doenas do solo como

    Fusarium e nematoides;

    Bacillus thuringiensis, fungo entomopatognico atuando no

    controle de lagartas, traas e bicho-furo;

    caro-predador, que combate outras espcies de caros que

    ocorrem em frutferas;

    Beauveria bassiana, que exerce controle em pragas como o

    moleque-da-bananeira, caro-rajado e mosca-branca.

    92

  • Lei tem favorecido o uso de controle

    biolgico

    Boa parte dos hortifrutcolas no tem grande apelo

    econmico e acabam no justificando altos

    investimentos por parte de empresas para o registro

    de ingredientes ativos.

    O resultado a oferta relativamente pequena de

    defensivos qumicos para certos hortifrutcolas,

    especialmente para os minor crops (culturas de

    menor importncia econmica).

    Por consequncia, produtores tendem a usar

    defensivos no registrados para a cultura.

    93

  • ATO N 6 DO MINISTRIO DA AGRICULTURA PERMITE

    MAIOR ABRANGNCIA DOS BIOLGICOS

    O documento autoriza o uso de produtos biolgicospara o controle dos alvos nocivos (doenas e pragas)

    independente da cultura em que ocorram.

    Com isso, produtos j registrados para outras culturas

    tiveram seu uso permitido no manejo da produo de

    frutas, legumes e verduras.

    94

  • Citros:

    O uso era maior antes da disseminao do greening;

    No caso do psildeo, a recomendao nvel zero do inseto, visto que basta um inseto para disseminar o greening e trazer dano econmico ao pomar.

    Enquanto no houver outra soluo para o greening, o controle biolgico ser limitado.

    O produto mais utilizado o BT (BacillusTurigienses), para controle do bicho furo.

    95

    Principais recomendaes para HF

  • 96

    Principais recomendaes para HF

    Ma:

    caro predador utilizado no combate do

    caro vermelho europeu da macieira,

    que ataca as folhas, prejudicando a

    qualidade dos frutos.

    O controle qumico, neste caso, no to

    eficiente como o biolgico e, por isso, este

    j adotado h alguns anos.

    A reproduo desses caros so

    particulares/individuais, feitas em estufas

    nas propriedades.

  • Mamo:

    O controle biolgico muito utilizado nesta

    cultura, mas h espao para crescer

    mais.

    caro predador, inimigo natural do caro

    rajado.

    Porem...para controle de pinta preta e

    antracnose, o uso intensivo de fungicidas

    base de mancozeb reduz a populao

    do agente biolgico.

    97

    Principais recomendaes para HF

  • Tomate: Uso de Trichogramma galloi para controle de lagarta

    helicoverpa armgera;

    A principal dificuldade,est em ajustar o tempo de ecloso dos

    ovos com as prximas pulverizaes para controle de outras

    pragas/doenas.

    Uso de Bacillus thuringiensis, que tem dado bons resultados.

    Beauveria bassiana para controle de mosca branca, mas as

    aplicaes

    de fungicidas para controle de requeima e alternaria reduzem

    sua eficincia.

    98

    Principais recomendaes para HF

  • Ainda h alguns entraves

    Preo elevado do produto biolgico:

    Exige padres rigorosos de controle, elevando o custo de produo do produto;

    Exige tempo maior para o processo de reproduo em grande escala;

    Tradio do uso de produtos qumicos:

    Hbito de aplicar produtos qumicos;

    No apresentar o efeito knock down, ou seja, a morte imediata do organismo nocivo;

    99

  • Ainda h alguns entraves

    Clima:

    Altas temperaturas do solo, por exemplo, podem

    inviabilizar cartuchos com ovos de agentes de

    controle.

    Muitos produtos biolgicos foram desenvolvidos para

    clima temperado e no tropical

    100

    Pouca difuso dos resultados das pesquisas com

    biolgicos:

    Apesar do alto potencial de utilizao ainda h certa

    dificuldade para se transferir o conhecimento da pesquisas

    para o campo;

  • Ainda h alguns entraves

    Logstica:

    Contm organismos ou micro-organismos vivos e,

    em muitos casos, pode ser necessrio transporte

    refrigerado;

    J agentes de controle biolgicos, como insetos

    teis, tm um curto perodo de vida.

    necessrio ajustar o tempo de aplicao de

    produtos qumicos para que no interfiram na

    eficincia dos biolgicos.

    10/08/2015 101

  • UMA ALTERNATIVA RELEVANTE A SER

    CONSIDERADA PELO PRODUTOR

    Os produtos biolgicos representam uma opo compotencial de gerar benefcios sociais, ambientais etambm econmicos;

    As diferentes condies climticas e a grande extensodas reas de produo tornam difcil o uso exclusivo docontrole biolgico.

    Faz-se necessrio considerar a aplicao de produtosbiolgicos em conjunto a outras tcnicas previstas nasbases do manejo integrado de pragas, para que tanto aeficincia no controle quanto os benefcios propostossejam atingidos.

    102

  • 10/08/2015 103

    Rastreabilidade

    Objetivo: garantir que o

    alimento seguro para o

    consumo.

    Um nobre propsito,

    considerando que surtos de

    doenas transmitidas por

    alimentos continuam

    ocorrendo no Brasil e no

    mundo.

    Preocupao do

    consumidor com a

    segurana do alimento.

    Confiana

    Sade

  • 10/08/2015 104

    Rastreabilidade

    O conceito saber de onde veio o

    alimento, conhecer todo o

    processo produtivo e visualizar

    cada ponto de passagem, gerando

    um fluxo de informao completo

  • 10/08/2015 105

    Segundo a Secretaria de Vigilncia Sanitria, entre 2000 e 2013 (dados

    parciais) houve identificao de mais de 8,8 mil casos de surtos de Doenas

    Transmitidas por Alimentos (DTA) no Brasil.

    Papel da rastreabilidade na garantia

    do alimento seguro

  • 10/08/2015 106

    Em 2011, a contaminao de

    brotos com a verso

    hemorrgica da bactria

    Escherichia coli (E. coli)

    causou a morte de 39 pessoas e

    deixou cerca de 3.500 doentes

    na Alemanha.

    .

    Casos de frutas e hortalias

    contaminadas no mundo

  • 10/08/2015 107

    Em setembro de 2011, meles

    contaminados com a bactria Listeria

    monocytogene, nos EUA causaram

    a morte de 30 pessoas.

    Em agosto de 2012, duas pessoas

    morreram e outras 100 foram

    internadas aps a ingesto de meles

    produzidos no estado de Indiana

    (EUA) contaminados com a bactria

    salmonela, (CDC).

    Casos de frutas e hortalias

    contaminadas no mundo

  • 10/08/2015 108

    Em 2006, a contaminao de espinafres com

    a bactria E. coli causou a morte de uma

    pessoa e a internao de outras 97 nos EUA.

    Com o sistema de rastreabilidade foi possvel

    chegar origem da contaminao: um grupo

    de produtores da Califrnia.

    Casos de frutas e hortalias

    contaminadas no mundo

    Em dez/2010, foram detectados casos de

    contaminao por salmonela em melancias na

    Europa.

  • 10/08/2015 109

    Entre 2000 e 2010 foram detectados 12 surtos

    ocasionados por ingesto de tomates

    contaminados com salmonela nos EUA. Estes

    surtos resultaram em mais de 2 mil pessoas

    doentes e, pelo menos, trs mortes.

    Em 2011 houve mais 2 casos de contaminao.

    Casos de frutas e hortalias

    contaminadas no mundo

    Em jan/2012, uma engarrafadora norte-americana

    encontrou resduos do fungicida carbendazim no suco

    Brasileiro. Diante disso, o Brasil enfrentou srios

    problemas para exportar o suco aos EUA.

    Na temporada 2012/13, as indstrias passaram a

    proibir o uso desse ingrediente ativo nos pomares dos

    seus fornecedores.

  • 10/08/2015 110

    CertificaoConfiana

    Sade

  • CertificaesConfiana

    Sade

  • 10/08/2015 112

    Evoluo dos principais selos de certificao do

    BR

    Fonte: HORTIFRUTI BRASIL - 03/11

  • 10/08/2015 113

    Ela esto entre as mais antigas, com os

    primeiros movimentos datados na

    dcada de 1920, na Europa.

    A produo orgnica visa principalmente

    oferta de produtos saudveis, isentos

    de contaminantes intencionais e que

    preservem a diversidade biolgica dos

    ecossistemas.

    Em 23/12/2003, a agricultura orgnica passa a ser

    regulamentada no Brasil pela Lei n 10.831.

    Mesmo que o produtor possua um selo orgnico

    regulamentado pela lei brasileira, caso pretenda vender

    sua fruta para a Europa, deve ser certificado conforme a

    lei daquele bloco.

  • 10/08/2015 114

    Visa rastreabilidade, qualidade e

    segurana dos produtos.

    Alm disso, a legislao relativa ao meio

    ambiente e sociedade deve ser respeitada.

    Essas certificaes esto apoiadas em conceitos mundialmente

    conhecidos:

    Boas Prticas Agrcolas (BPA): aborda procedimentos de higiene de

    produo e das instalaes

    Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle

    (APPCC): permite a anlise dos perigos e riscos das operaes, sejam

    eles qumicos, fsicos ou microbiolgicos, visando segurana do

    alimento e sade do consumidor.

    Manejo Integrado de Pragas (MIP): foca a racionalizao do uso de

    defensivos de acordo com o grau de infestao de pragas e vetores e

    incidncia de doenas.

  • 10/08/2015 115

    A busca por uma produo responsvel com

    relao s condies de trabalho iniciou na

    dcada de 40, com o movimento Comrcio

    Justo e Solidrio na Europa (Fair Trade).

    No Brasil, o Comrcio Justo passa a ser

    amplamente

    debatido nos anos 2000, com as normas sendo

    implantadas de acordo com a realidade

    nacional.

    O objetivo das certificaes socioambientais a

    produo sustentvel, que combine prticas

    preocupadas com o ambiente e a sociedade,

    sem deixar de lado aspectos econmicos.

  • 10/08/2015 116

  • PRONTOS PARA

    COMER!Praticidade

    Com a correria do dia-a-dia e

    a mulher no mercado de

    trabalho, alimentos mais

    prticos tem conquistado os

    consumidores.

    Muitos tem levado frutas

    mais prticas para os

    lanches no trabalho, na

    escola, ...

  • Novas variedades e

    marca prpria!

    Sofisticao e Inovao

  • PRODUTOS EXTICOS!Prazer e Impulso

  • Prazer e Impulso

    PRODUTOS GOURMET !

  • 88,7% das pessoas reconhecem que devem mudar

    seus hbitos alimentares de forma moderada ou

    radical;

    Pessoas acima de 35 anos tem mais dificuldade em

    mudar seus hbitos alimentares;

    Classe A a que mais faz dieta.

    45% DOS BRASILEIROS ADMITEM

    SOBREPESO, MAS S 16%

    FAZEM DIETA

    Fonte: Estado de So Paulo, 1/9/14

    Sade

  • Conexo

  • Consideraes Finais

    Preos podem ser elevados e compensar, em parte, alta nos custos de produo;

    Baixa disponibilidade de gua deve limitar um aumento elevado na oferta em 2015;

    A expectativa de uma rea praticamente estvel em 2015;

    Aumento nos custo de produo e freio no consumo;

  • - Ampliao do mercado consumidor brasileiro

    A/B/C;

    - Agregao de Valor, convenincia e qualidade

    (sabor/segurana);

    - Consumidor mais informado, demandando

    qualidade, convenincia e produtos diferenciados;

    - Cenrio econmico atual favorvel exportao;

    - Previso de crescimento das agroindstrias de

    suco/polpa de uva e ma;

    Fruticultura brasileira - Oportunidades

  • - Aumento do custo de produo -> mecanizao

    - Crise hdrica ;

    - Concorrncia com frutas importadas;

    - Melhorar infra estrutura;

    - Necessidade de modernizao da comercializao

    > logstica e formas de negociao;

    Fruticultura brasileira - Desafios

  • OBRIGADO!

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    (19) 3429-8808

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    Larissa Pagliuca

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