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AULA III - ECONOMIAAgosto de 2011Prof. Stefano J. C. da SilveiraTeoria da Firma e Teoria do Consumidor
Teoria da FirmaIntrodução:
- Em um mercado competitivo, quando o comprador e o
vendedor são pequenos se comparados ao tamanho do
mercado, têm pouca capacidade para influenciar os preçosde mercado. Todavia, se a empresa é capaz de influenciar o
preço de mercado do bem que comercializa (monopólio,
oligopólio), ela tem poder de mercado;1/48
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Teoria da Firma
Mercado Competitivo:
- Mercado competitivo: um mercado com muitoscompradores e vendedores negociando produtos idênticos,
de modo que cada comprador e vendedor é um price-taker
(tomador de preços), por ter de aceitar o preço que o
mercado determina. Por vezes chamado mercado perfeitamente competitivo, tem três características:
- Há muitos compradores e vendedores no mercado;
- Os bens oferecidos pelos diversos vendedores são, em
grande escala, os mesmos;
- As empresas podem entrar e sair livremente do mercado
(apesar desta condição não ser necessária para a empresa ser
price-taker);
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Teoria da Firma
A Receita de uma Empresa Competitiva:
- Uma empresa que opera num mercado competitivo, como amaioria das demais empresas da economia, procura
maximizar seu lucro;
- Receita total (RT): preço multiplicado pela quantidade (RT
= P x Q);- Receita média (R Me): receita total dividida pela quantidade
vendida (R Me = RT /Q);
- Para todas as empresas competitivas, a R M
e é sempre igualao P do bem;
- Receita marginal (R Mg): variação da RT decorrente da
venda de unidade adicional;
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Teoria da Firma
Receita Total, Média e Marginal de uma Empresa Competitiva
Quantidade (galão) Preço Receita Total Receita Média Receita Marginal
(Q) (P) (RT = P x Q) (R Me = RT/Q) (R Mg = var.RT/var.Q)
1 6,00 6,00 6,00 -
2 6,00 12,00 6,00 6,00
3 6,00 18,00 6,00 6,00
4 6,00 24,00 6,00 6,00
5 6,00 30,00 6,00 6,00
6 6,00 36,00 6,00 6,00
7 6,00 42,00 6,00 6,00
8 6,00 48,00 6,00 6,00
Fonte: elaborado a partir de
Mankiw (2009, pg. 279)
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Teoria da Firma
A Receita de uma Empresa Competitiva:
- Empresas que operam em um mercado de concorrência perfeita ou pura (MCP): a RT é (P x Q) e P é fixo (dado pelo
mercado) para as empresas competitivas;
- NoMCP: P = R Me = R Mg;
Maximização do Lucro e a Curva de Oferta de uma EmpresaCompetitiva:
- A quantidade que maximiza o lucro pode ser encontrada
comparando a R M
g e o CM
g de cada unidade produzida;
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Maximização do Lucro: um exemplo numéricoQuantidade
(galão) Preço
Receita
Total
Custo
Total Lucro ReceitaMarginal CustoMarginal
Variação do
LucroMarginal
(Q) (P)(RT = P x
Q) (CT)
(RT ±
CT)
(R Mg =
var.RT/var.Q)
(CMg =
var.CT/var.Q) (R Mg - CMg)
0 6,00 0,00 3,00 -3,00 - - -
1 6,00 6,00 5,00 1,00 6,00 2,00 4,00
2 6,00 12,00 8,00 4,00 6,00 3,00 3,00
3 6,00 18,00 12,00 6,00 6,00 4,00 2,00
4 6,00 24,00 17,00 7,00 6,00 5,00 1,00
5 6,00 30,00 23,00 7,00 6,00 6,00 0,00
6 6,00 36,00 30,00 6,00 6,00 7,00 -1,00
7 6,00 42,00 38,00 4,00 6,00 8,00 -2,00
8 6,00 48,00 47,00 1,00 6,00 9,00 -3,00
Fonte: elaborado a partir deMankiw (2009, p. 281)
Teoria da Firma
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Teoria da Firma
Maximização do Lucro e a Curva de Oferta de uma Empresa
Competitiva:
- Um dos Dez Princípios da Economia: pessoas racionais
pensam na margem;
- Se a R Mg for maior que o CMg, como acontece com 1, 2, 3
e 4 galões, a produção de leite deverá aumentar porque oempreendedor receberá mais (R Mg) do que gasta (CMg);
- Se a R Mg for menor que o CMg, como acontece com 6, 7 e
8 galões, a produção de leite deverá diminuir;
- Ao pensar na margem e fazer os ajustes incrementais no
nível de produção, o empreendedor será levado naturalmente
a produzir a quantidade que maximiza o lucro;
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Teoria da Firma
A Curva de CustoMarginal e a Decisão de Oferta da
Empresa:
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Teoria da Firma
A Curva de CustoMarginal e a Decisão de Oferta da
Empresa:- Para ampliar a análise de maximização do lucro,
considera-se as curvas de custos;
- Elas têm três características que descrevem a maioria das
empresas:- a curva de CMg tem inclinação ascendente;
- a curva de CTM tem forma de U;
- a curva de CMg cruza com a curva de CTM no ponto
em que o CTM é mínimo;
- Para empresas competitivas, o P é igual a R Me e a R Mg;
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Teoria da Firma
A Curva de CustoMarginal e a Decisão de Oferta da
Empresa:- Quando a R Mg é maior que o CMg, a empresa pode
aumentar os lucros elevando a produção;
- Quando o CMg é maior que a R Mg, a empresa poderá
aumentar seu lucro reduzindo a produção;- Os ajustes terminam quando a empresa ajustar sua
produção até que Q chegue a quantidade que maximiza a produção;
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Teoria da Firma
A Curva de CustoMarginal e a Decisão de Oferta da
Empresa:- Três regras gerais da maximização do lucro:
- se a R Mg for maior que o CMg, a empresa deveaumentar a produção;
- se o CMg for maior que a R Mg, a empresa devediminuir a produção;
- no nível que maximiza o lucro da produção, a R Mg e oCMg são exatamente iguais (R Mg = CMg);
- Como a empresa competitiva é price-taker , sua R Mg éigual ao P de mercado (P = R Mg = R Me);
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Teoria da Firma
A Curva de CustoMarginal e a Decisão de Oferta da
Empresa:- NoMCP, quando o P é P1, a empresa produz a
quantidade Q1;
- Quando o P aumenta para P2, a empresa percebe que a
R Mg ainda é maior que o CMg e, com isso, aumenta aquantidade produzida;
- A quantidade que maximiza o lucro (no exemplo, quandoQ = 5), o CMg é igual a P;
- Com algumas restrições, a curva de CMg das empresasdetermina a quantidade de produto que estão dispostas aofertar a qualquer P, sendo também a curva de oferta dasempresas competitivas;
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A Decisão da Empresa de Suspender as Atividades a CP:
- Uma paralisação refere-se a uma decisão de CP de nada produzir durante um determinado intervalo de tempo por causa das condições atuais do mercado;
- Uma saída refere-se a uma decisão de LP de deixar o
mercado;- As decisões de CP e LP diferem porque a maioria das
empresas não consegue se livrar do custo fixo no CP,mas pode fazê-lo no LP;
- Uma empresa que paralisa as atividades temporariamenteainda tem de arcar com seus CF, ao passo que a outra quesai do mercado deixa de pagar tanto os CF quanto osvariáveis;
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Teoria da Firma
A Decisão da Empresa de Suspender as Atividades a CP:
- Se a empresa paralisa as atividades, perde toda a Receitada venda de seu produto;
- Ao mesmo tempo, economiza os Custos variáveis de produção (mas mantém ainda os Custos fixos);
- A empresa paralisa as atividades se a Receita que obteria produzindo é menor do que seus CV de produção:
Paralisação se RT < CV
- Dividindo os dois lados dessa desigualdade pelaquantidade Q, pode-se escrever:
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Teoria da Firma
A Decisão da Empresa de Suspender as Atividades a CP:
Paralisação se RT/Q < CV/Q
- O lado esquerdo é R Me (RT/Q), ou P (pois P = R Me). Olado direito (CV/Q) é o Custo variável médio (CVMe):
Paralisação se P < CVMe
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Teoria da Firma
A Decisão da Empresa de Suspender as Atividades a CP:
- Uma empresa opta por paralisar as atividades se o preçodo bem é menor do que o CVMe de produção;
- Ao decidir produzir, a empresa compara o P que recebe pela unidade típica com o CVMe em que incorrerá para
produzir uma unidade típica;- Se o P não cobrir o CVMe, a empresa ficará em melhor
situação se suspender a produção;
- Ela perderá dinheiro (pois ainda precisa pagar os custos
fixos), mas perderá ainda mais se continuar no mercado;
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Teoria da Firma
A Decisão da Empresa de Suspender as Atividades a CP:
- Exemplo: Sabendo que uma firma concorrente pura operacom um P de mercado = R$ 100,00, e que possui, no CP,uma função de CT dada por CT = Q^3-24Q^2+280Q+130.Dado que a quantidade produzida que maximiza o lucro
(ou minimiza o prejuízo) da firma é 10 (Q=10), o Pmínimo que este concorrente deve aceitar para nãointerromper sua produção é:
Pmínimo = CVMe;CV = quem possui a letra Q, quem não tem é Custo Fixo(CF);
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Teoria da Firma
A Decisão da Empresa de Suspender as Atividades a CP:
CV = Q^3-24Q^2+280Q;CVMe = (Q^3-24Q^2+280Q)/Q;
CVMe = Q^2-24Q+280;
CVMe = (10)^2-24(10)+280;
CVMe = 100-240+280 = 140 PreçoMínimo;
LT = RT ± CT ou [(PxQ) ± (Q^3-24Q^2+280Q+130)];
LT = (140x10) ± (1000 ± 2400 + 2800 + 130);LT = 1400 ± 1530 = - 130.
LT = -130
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Teoria da Firma
A Decisão da Empresa de Entrar em umMercado ou Sair
Dele no LP:- A empresa sai do mercado se a Receita que obteria com a
produção é menor que seus CT:
Saída se RT < CT
- Dividindo os dois lados dessa desigualdade pelaquantidade Q, pode-se escrever:
Saída se RT/Q < CT/Q
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Teoria da Firma
A Decisão da Empresa de Suspender as Atividades a CP:
- O lado esquerdo é R Me (RT/Q), ou P (pois P = R Me). Olado direito (CT/Q) é o Custo total médio (CTMe):
Saída se P < CTM
e
- A empresa opta por sair do mercado se o P do bem é
inferior ao CTMe de produção;
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Teoria da Firma
A Decisão da Empresa de Suspender as Atividades a CP:
- Uma empresa entrará no mercado se isso for lucrativo, oque ocorre quando o P do bem supera o CTMe de produção. O critério de entrada é:
Entrada se P > CTMe
- O critério de entrada é exatamente o oposto do critério desaída;
- Se o P < CTMe para esta quantidade, a empresa opta por sair do mercado (ou por não entrar nele);
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Teoria da Firma
Medindo o Lucro da Empresa Competitiva:
- Como Lucro = RT ± CT e Lucro = (RT/Q ± CT/Q) x Q;- Como RT/Q é a R Me, que é o P, e que CT/Q é o CTMe,
logo:
Lucro = (P ± CTMe) x Q
- A empresa maximiza o lucro produzindo a quantidade para qual a R Mg (que no caso de umMCP é igual a R Mee ao P) é igual ao CMg;
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Teoria da Firma
O LP: Oferta doMercado c/ Entrada e Saída de Empresas:
- Em umMCP, as decisões de entrada e saída dependemdos incentivos que há para os proprietários das empresasexistentes e para os empreendedores que podem fundar novas empresas. Ex: indústria branca (fogões, geladeiras,
máquinas de lavar);- Se as empresas forem lucrativas, haverá um incentivo
para que novas empresas entrem no mercado;
- Esta entrada expandirá o número de empresas, aumentará
a quantidade ofertada do bem e reduzirá os P e os lucros;- Inversamente, se as empresas do mercado estiverem
tendo prejuízos, algumas das existentes sairão domercado;
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Teoria da Firma
O LP: Oferta doMercado c/ Entrada e Saída de Empresas:
- Sua saída reduzirá o número de empresas, diminuirá aquantidade ofertada do produto e aumentará os P e oslucros;
- Ao fim desse processo de entrada e saída, as empresas
que ficarem no mercado deverão ter lucro econômico(RT, Custos explícitos e implícitos) igual a zero;
Por que as Empresas Competitivas seMantêm emAtividade Quando Têm Lucro Zero?
- No equilíbrio de Lucro zero, a Receita da empresa precisacompensar os proprietários pelos Custos de oportunidade;
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Teoria da Firma
O LP: Oferta doMercado c/ Entrada e Saída de Empresas:
- Ex: um fazendeiro investiu R$ 1 milhão para abrir suafazenda. Esse dinheiro poderia ter sido depositado em um banco, rendendo R$ 50 mil por ano em juros. Além disso,este fazendeiro abriu mão de um salário de R$ 30 mil
anuais em outro emprego. Logo, o custo de oportunidadedo fazendeiro inclui tanto os juros que poderia ter ganho,quanto o salário a que renunciou ± um total de R$ 80 mil.Ainda que o lucro econômico seja reduzido a zero, suaReceita como fazendeiro o compensará por esses custos
de oportunidade;- No equilíbrio de LP, o lucro econômico é zero, mas o
contábil é positivo;
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Teoria do Consumidor
Introdução:
- Um dos Dez Princípios da Economia é que as pessoasdeparam com tradeoffs. A teoria da escolha doconsumidor examina os tradeoffs com os quais as pessoasdeparam no papel de consumidores;
- A teoria da escolha do consumidor examina como osconsumidores que se deparam com tradeoffs tomamdecisões e como respondem a mudanças em seuambiente.
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Teoria do Consumidor
Restrição Orçamentária:
- Restrição orçamentária: o limite das combinações deconsumo de bens que o consumidor pode adquirir;
- A Restrição orçamentária mostra as várias combinaçõesde bens que o consumidor pode comprar com uma
determinada renda;- As próximas tabela e gráfico mostram o que o
consumidor pode comprar com uma renda de R$ 1 mil,sendo o preço de uma lata de Pepsi R$ 2 e o da pizza de
R$ 10;
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Teoria do Consumidor
Restrição Orçamentária ao Consumidor
Número de
Pizzas
Latas de
Pepsi
Despesas com
Pizza
Despesas com
Pepsi Despesa Total
100 0 1.000,00 0,00 1.000,00
90 50 900,00 100,00 1.000,0080 100 800,00 200,00 1.000,00
70 150 700,00 300,00 1.000,00
60 200 600,00 400,00 1.000,00
50 250 500,00 500,00 1.000,00
40 300 400,00 600,00 1.000,00
30 350 300,00 700,00 1.000,00
20 400 200,00 800,00 1.000,00
10 450 100,00 900,00 1.000,00
0 500 0,00 1.000,00 1.000,00
Fonte: elaborado a partir deMankiw (2009, p. 443)
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Teoria do Consumidor
Restrição Orçamentária
0
100
200
300
400
500
600
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Série1
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Teoria do Consumidor
Restrição Orçamentária:
- A inclinação da restrição é igual ao preço relativo dosdois bens (preço de um bem comparado com outro);
- Um pizza custa 5 vezes mais que uma lata de Pepsi, demodo que o custos de oportunidade de uma pizza são 5
latas de Pepsi;- A inclinação da restrição orçamentária no valor de 5
reflete o tradeoff que o mercado oferece ao consumidor:1 pizza por 5 latas de Pepsi;
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Teoria do Consumidor
Representação das Preferências com Curvas de Indiferença:
- As preferências do consumidor lhe permitem escolher entre diferentes combinações de Pepsi e pizza;
- Se você oferecer ao consumidor duas combinaçõesdiferentes, ele escolherá aquela que melhor atenda suas
preferências. Se ambas atenderem igualmente a suas preferências, o consumidor será indiferente entre as duascombinações;
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Teoria do Consumidor
Representação das Preferências com Curvas de Indiferença:
- Curva de indiferença: uma curva que mostra ascombinações de consumo que propiciam ao consumidor omesmo nível de satisfação;
- TaxaMarginal de Substituição: taxa à qual um
consumidor está disposto a trocar um bem por outro;
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Representação das Preferências com Curvas de Indiferença:
- ;
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Teoria do Consumidor
Representação das Preferências com Curvas de Indiferença:
- As curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às mais baixas;
- Quatro propriedades das curvas de indiferença:
- Propriedade 1: as curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às mais baixas. Os consumidores normalmente
preferem ter mais de alguma coisa a ter menos;- Propriedade 2: as curvas de indiferença se inclinam para baixo.Portanto, se a quantidade de um bem for reduzida, a quantidade dooutro precisará aumentar, a fim de que o consumidor fiqueigualmente satisfeito. Por essa razão, a maioria das curvas de
indiferença se inclina para baixo;
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Teoria do Consumidor
Representação das Preferências com Curvas de Indiferença
- Propriedade 3: as curvas de indiferença não se cruzam;
- Propriedade 4: as curvas de indiferença são convexas
em relação à origem dos eixos;
- Substitutos perfeitos: dois bens cujas curvas deindiferença são retas;
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Teoria do Consumidor
Representação das Preferências com Curvas de Indiferença
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Teoria do Consumidor
Representação das Preferências com Curvas de Indiferença:
- Complementos perfeitos: dois bens cujas curvas deindiferença formam um ângulo reto;
- Quando dois bens são facilmente substituíveis um pelooutro, como suco de maçã e suco de laranja, as curvas de
indiferença são linhas retas;- Quando dois bens são fortemente complementares, como
os pés esquerdo e direito dos sapatos, as curvas deindiferença apresentam um ângulo reto;
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Teoria do Consumidor
As Escolhas do Consumidor:
- O ótimo do consumidor: o consumidor escolhe o pontode sua restrição orçamentária que toca a curva deindiferença mais elevada;
- Nesse ponto, chamado ótimo, a TMgS é igual ao P
relativo de dois bens (ponto onde a curva de indiferença ea restrição orçamentária se tocam é chamado ótimo);
- Utilidade marginal de qualquer bem: é o aumento deutilidade que o consumidor obtém de uma unidade
adicional do bem em questão;- Supõe-se que a maioria dos bens exibe utilidade marginal
decrescente: quanto mais de um bem o consumidor tem,menor a utilidade marginal proporcionada por umaunidade a mais do mesmo bem;
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Teoria do Consumidor
As Escolhas do Consumidor:
- A TMgS é igual à utilidade marginal de um bem dividida pela UMg do outro bem:
TMgS = Px / Py
UMgx / UMgy = Px / Py
Logo,
UMgx / Px = UMgy / Py
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Teoria do Consumidor
As Escolhas do Consumidor:
- O consumidor escolhe o consumo dos dois bens de talmodo que a TMgS seja igual ao preço relativo;
- Preço relativo é a taxa à qual o mercado está disposto atrocar um bem por outro, ao passo que a TMgS é a taxa à
qual o consumidor está disposto a trocar um bem por outro;
Como as Variações na Renda Afetam as Escolhas doConsumidor:
- Aumento na renda desloca a restrição orçamentária;
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Teoria do Consumidor
Como as Variações na Renda Afetam as Escolhas do
Consumidor:- Como o preço relativo dos dois bens continua o mesmo, a
inclinação da nova restrição orçamentária é a mesma quea inclinação da restrição orçamentária individual;
- Embora a lógica do modelo não exija aumento doconsumo dos dois bens em resposta a um aumento narenda, este é o resultado mais comum;
- Bem normal: um bem para o qual um aumento na renda
eleva a quantidade demandada. Ex: Pepsi e pizza;- Bem inferior: um bem para o qual um aumento na renda
diminui a quantidade demandada. Ex: viagem de ônibus;
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Teoria do Consumidor
Como as Variações nos Preços Afetam as Escolhas do
Consumidor:- Uma queda no P de qualquer um dos bens desloca a
restrição orçamentária para fora;
- A maneira como a alteração na restrição orçamentária
muda o consumo de ambos os bens, depende das preferências do consumidor;
Efeitos Renda e Substituição:
- Efeito renda: a variação de consumo que ocorre quando
uma mudança de P move o consumidor para uma curvade indiferença mais ou menos elevada;
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Teoria do Consumidor
Efeitos Renda e Substituição:
- Efeito substituição: a variação de consumo que ocorre quando umamudança de P move o consumidor ao longo de uma dada curva de
indiferença até o ponto com uma nova TMgS. Quando o P da Pepsi
cai;
Bem Efeito Renda Efeito Substituição Efeito TotalPepsi O consumidor está mais rico, A Pepsi está relativamente mais Os efeitos renda e substituição
portanto compra mais Pepsi. barata, portanto o consumidor agem no mesmo sentido,
compra mais Pepsi. portanto o consumidor compra
mais Pepsi.
Pizza O consumidor está mais rico, A pizza está relativamente mais Os efeitos renda e substituição
portanto compra mais pizza. cara, portanto o consumidor agem em direção opostas,
compra menos pizza. portanto o efeito total sobre o
consumo de pizza é incerto.
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Todas as Curvas de Demanda Têm Aplicação Negativa?:
- Normalmente, quando o P de um bem aumenta, as pessoas compram menos desse bem;
- Esse comportamento usual, denominado l ei da demanda,se reflete na inclinação negativa de curva de demanda;
- Como assunto da teoria econômica, entretanto, as curvasde demanda podem, em alguns casos, ter inclinação positiva;
- Em outras palavras, os consumidores podem, às vezes,
violar a l ei da demanda e comprar maior quantidade deum bem quando o preço aumenta;
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Teoria do Consumidor
Todas as Curvas de Demanda Têm Aplicação Negativa?:
- As batatas são um bem inferior;- Quando o P das batatas aumenta, o consumidor fica mais
pobre;
- O efeito renda faz com que o consumidor deseje comprar
menos carne e mais batatas;- Ao mesmo tempo, como as batatas se tornaram mais
caras em relação à carne, o efeito substituição faz que oconsumidor deseje comprar mais carne e menos batatas;
- Nesse particular, o efeito renda é tão forte que supera oefeito substituição, pois o consumidor responde ao maior preço das batatas comprando menos carne e mais batatas;
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Teoria do Consumidor
Todas as Curvas de Demanda Têm Aplicação Negativa?:
- Bens de Giffen: um bem para o qual um aumento em seuP provoca um aumento na quantidade demandada;
- Bens de Giffen: descritos pelo economista Robert Giffen,são bens inferiores para os quais o efeito renda domina o
efeito substituição. Logo, suas curvas de demanda têminclinação ascendente;
- A l ei da demanda é correta, pois os bens de Giffen, que acontrariam, são muito raros;
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Teoria da Firma e do Consumidor
Considerações Finais:
- Quando um bem é comprado de uma empresa em ummercado competitivo, pode-se ter certeza de que o P pagoestá próximo do Custo de produção do bem em questão;
- Se as empresas forem competitivas e maximizarem seus
lucros, o P de um bem será igual ao CMg de produção.- Os consumidores estão cientes de que suas escolhas são
restritas por seus recursos financeiros. E, dadas asrestrições, eles fazem o melhor que podem para atingir o
nível mais elevado de satisfação;- A Teoria do consumidor procura descrever esse processo psicológico implícito de maneira a permitir um análiseeconômica explícita;
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