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    Auditoria Contbil(Normas Relativas Pessoa do Auditor)

    Aula 4

    Professor Anderson Alves

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    Legislao aplicada:

    Resoluo 781/95 Normas Profissionais do Auditor

    Interno (Atual NBC PI 01); Resoluo 803/96 Cdigo de tica Profissional do

    Contabilista

    Resoluo 821/97 NBC P 1 Normas Profissionais

    de Auditor Independente;

    Resoluo 1.307/10 Altera a 803/96;

    Instruo CVM 308/99.

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    A Resoluo CFC 821/97 foi ampliada

    pela 965/2003, que incluiu o item

    Manuteno dos Lderes da Equipe de

    Auditoria, e foi modificada pelas Resolues

    1.023/2005 1.100/2007 e 1.267/2009 ue

    tratam da utilizao do trabalho de

    especialistas e de sigilo, respectivamente.

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    A INSTRUO CVM 308/99. dispesobre o registro e o exerccio da atividade daauditoria independente no mbito do mercadode valores mobilirios define os deveres e as

    responsabilidades dos administradores dasentidades auditadas no relacionamento comos auditores independentes.

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    Art. 3 - Para fins de registro na categoria de Auditor

    Independente - Pessoa Fsica, dever o interessadoatender s seguintes condies:

    I. estar registrado em Conselho Regional deContabilidade, na categoria de contador;

    II. haver exercido atividade de auditoria de

    demonstraes contbeis, dentro do territrionacional, por perodo no inferior a cinco anos,

    consecutivos ou no, contados a partir da data do

    registro em Conselho Regional de Contabilidade;

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    III. estar exercendo atividade de auditoria

    independente, mantendo escritrio profissional

    legalizado, em nome prprio, com instalaes

    compatveis com o exerccio da atividade, em

    condies que garantam a guarda, a segurana e o

    sigilo dos documentos e informaes decorrentesdessa atividade, bem como a privacidade no

    relacionamento com seus clientes;

    IV. ter sido aprovado em exame de qualificao

    tcnica;

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    V. possuir conhecimento permanentemente

    atualizado sobre o ramo de atividade, os

    negcios e as prticas contbeis e operacionaisde seus clientes, bem como possuir estrutura

    o eracional ade uada ao seu nmero e orte.

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    COMPETNCIA-

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    O auditor independente deve manter

    conhecimento atualizado dos Princpios de

    Contabilidade, das NBCs e das tcnicas

    contbeis, especialmente na rea de auditoria,

    da legislao inerente profisso, dos

    conceitos e tcnicas administrativas e da

    legislao especfica aplicvel entidadeauditada.

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    O auditor, para assumir a responsabilidade por uma

    auditoria das demonstraes contbeis, deve ter

    conhecimento da atividade da entidade auditada, de

    forma suficiente para que lhe seja possvel identificar ecompreender as transaes realizadas pela mesma e as

    ,

    relevantes sobre a posio patrimonial e financeira da

    entidade, e o parecer a ser por ele emitido sobre as

    demonstraes contbeis.

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    INDEPENDNCIA

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    O auditor no pode se deixar influenciar por

    fatores estranhos, por preconceitos ou

    quaisquer outros elementos materiais ou

    afetivos que resultem perda, efetiva ou

    aparente, de sua independncia.

    Ser independente atributo essencial da

    atividade auditorial.

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    Definio de independncia, de acordo com a

    Resoluo CFC 1.034/2005, alterada pela

    1.267/2009:

    (...) a capacidade que a entidade de auditoria tem

    de julgar e atuar com integridade e objetividade,

    permitindo a emisso de relatrios imparciais emrelao entidade auditada, aos acionistas, aos

    scios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as

    demais partes que possam estar relacionadas com o

    seu trabalho.

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    De acordo com a Resoluo CFC 803/96 Cdigo

    de tica Profissional do Contabilista:

    (...) So deveres do contabilista:

    I exercer a profisso com zelo, diligncia e

    honestidade, observada a legislao vigente eresguardados os interesses de seus clientes e/ou

    empregadores, sem prejuzo da dignidade e

    independncia profissionais. (Grifo nosso)

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    Os princpios bsicos que devem fundamentar

    qualquer regra de independncia do auditor definem

    que ele no deve:

    auditar o seu prprio trabalho;

    exercer funes gerenciais na entidade auditada;

    promover interesses da entidade auditada.

    Ateno! A independncia deve ser tanto em nvel de

    pensamento como de aparncia.

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    Tipos de ameaas independncia

    Ameaa interesse prprio;

    Ameaa de auto-reviso;

    Ameaa de defesa de interesses da entidade auditada;

    Ameaa de familiariedade;Ameaa de intimidao.

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    interesses financeiros na entidade auditada;

    operaes de crditos e garantias com a entidade

    auditada;

    relacionamentos comerciais com a entidade auditada; relacionamentos familiares e pessoais com a entidade

    auditada;

    prestao de outros servios auditada quecaracterize conflitos de interesses;

    aceitao de presentes e brindes;

    litgio em curso ou iminente contra a auditada.

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    RESPONSABILIDADE DOAUDITOR NA EXECUO

    DOS TRABALHOS

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    O trabalho de auditoria precisa ser executado por pessoascom capacitao profissional e treinamento.

    Embora o exame das DC no objetive a descoberta de

    fraudes, o auditor independente necessita considerar, em

    seu planejamento, a possibilidade de sua ocorrncia.

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    O auditor interno deve ter o mximo de cuidado,

    imparcialidade e zelo na realizao dos trabalhos e naexposio das concluses.

    A amplitude do trabalho do auditor interno e sua

    responsabilidade esto limitadas sua rea de atuao.

    A utilizao da equipe tcnica supe razovel segurana de

    que o trabalho venha a ser executado por pessoas com

    capacitao profissional e treinamento, requeridas nas

    circunstncias.

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    HONORRIOS

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    O auditor deve estabelecer e documentar seus honorriosmediante avaliao dos servios.

    Ao determinar os honorrios a serem pagos, que no

    podem ser condicionais aos resultados ou incompatveis

    com a complexidade do trabalho, o auditor independentetem de considerar a peculiaridade de tratar-se de cliente

    eventual ou habitual.

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    Os honorrios devem constar de carta-proposta ou

    documento equivalente, elaborado antes do incio daexecuo do trabalho, que tambm contenham:

    a) a descrio dos servios a serem realizados, inclusivereferncias s leis e regulamentos e aos regulamentos

    aplicveis ao caso;

    b) Que o trabalho ser efetuado segundo as Normas de

    Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis;

    c) o prazo estimado para a realizao dos servios;

    d) os relatrios a serem emitidos; e

    e) As condies de pagamento dos honorrios.

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    De acordo com a Resoluo CFC 803/96 Cdigo

    de tica Profissional do Contabilista:

    servios profissionais mediante aviltamento de

    honorrios ou em concorrncia desleal.

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    GUARDA DA

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    O auditor deve conservar seus papis de trabalho

    ou documentao de auditoria pelo prazo de 5

    anos, a partir da data de emisso do parecer.

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    SIGILO

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    O auditor deve respeitar o sigilo relativamente s

    informaes obtidas durante o seu trabalho, no as

    divulgando a terceiros, sob nenhuma circunstncia,

    sem autorizao expressa da entidade em que atua.

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    Para o CFC, o sigilo profissional deve ser observado nas

    seguintes circunstncias:

    na relao entre o auditor e a entidade auditada;

    na relao entre auditores;

    na relao entre os auditores e os organismosreguladores e fiscalizadores;

    na relao entre o auditor e terceiros.

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    O dever de manter o sigilo prevalece:

    a) para os auditores, mesmo aps terminados os

    compromissos contratuais;

    b) para os contadores designados pelo CFC e CRCs, bem

    como pelos rgos reguladores e fiscalizadores de

    atividades especficas, mesmo aps o trmino dovnculo empregatcio ou funcional; e

    c) para os Conselheiros do CFC e dos CRCs, mesmo aps

    o trmino dos respectivos mandatos.

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    obrigatrio e relevante que todos os Auditores

    Independentes tenham procedimentos de proteo de

    informaes sigilosas obtidas durante o relacionamento

    com a entidade auditada, por quaisquer meios, devendo

    dispensar especial ateno ao uso de redes de computador

    internas ou externas (internet).

    Resoluo CFC 1.100/07 NBC P 1.6

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    De acordo com a Resoluo CFC 803/96 Cdigo

    de tica Profissional do Contabilista:

    (...) So deveres do contabilista:

    I guardar sigilo sobre o que souber em razo do

    ,

    servio pblico, ressalvados os casos previstos em

    lei ou quando solicitado por autoridades

    competentes, entre estas os Conselhos Regionais deContabilidade. (Grifo nosso)

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    RESPONSABILIDADE PELAUTILIZAO DO

    TRABALHO DO AUDITOR

    INTERNO E DEESPECIALISTAS

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    A responsabilidade do auditor no se altera se for

    utilizado o trabalho do auditor interno.

    Contudo, fica restrita a sua competncia se for utilizado

    especialista contratado pela empresa.

    Os parmetros para utilizao de trabalhos de

    especialistas esto relacionados na Resoluo CFC n

    1.023/05.

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    Ao planejar o uso do trabalho de um especialista, o auditor

    independente deve avaliar a competncia do especialista em

    questo.

    Se o auditor tiver dvidas quanto competncia profissional

    ,

    com a administrao da entidade auditada e considerar a

    necessidade de aplicar procedimentos adicionais de auditoria

    ou buscar evidncias junto a outros especialistas de sua

    confiana.

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    EDUCAO CONTINUADA

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    O auditor independente, no exerccio de suaatividade, dever comprovar a participao em

    ,

    regulamentada pelo CFC.

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    EXAME DE COMPETNCIA

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    Foi institudo, pela Resoluo CFC 1.065/2005,

    o Exame de Qualificao Tcnica, como um

    dos requisitos para registro no CadastroNacional de Auditores Independentes (CNAI)

    do CFC, considerando o disposto na InstruoCVM 308 e na Resoluo 3.198/2004 do

    BACEN.

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    MANUTENO DELDERES DA EQUIPE DE

    AUDITORIA

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    A tili d fi i i d lid ( i

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    A utilizao dos mesmos profissionais de liderana (scio,

    diretor e gerente) na equipe de auditoria, numa mesmaentidade auditada, por longo perodo, pode criar a perda da

    objetividade e do ceticismo, necessrios na auditoria.

    Conselho Federal de Contabilidade

    Para eliminar esse risco, deve-se adotar a rotatividade, acada intervalo menor ou igual a 5 anos consecutivos, das

    lideranas da equipe de trabalho, que somente devem

    retornar referida equipe no intervalo mnimo de 3 anos.

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    E se a entidade for de pequeno porte, onde impraticvel

    a rotao com apenas um scio ou diretor e auditores

    pessoas fsicas?

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    Nesse caso, seus trabalhos devero ser submetidos

    reviso por outra entidade de auditoria, que emitir

    relatrio circunstanciado sobre a correta aplicao das

    normas profissionais e tcnicas nesses trabalhos,encaminhando-o ao CFC at 31 de julho do respectivo

    ano.

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    OBRIGADO!!!

    E-mail: [email protected]

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