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AUTOMÓVEIS www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de junho de 2015, Ano XL, Nº 8723 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Manobra arisca Na Europa, Hyundai aposta na esportividade do hatch i30 com versão turbinada de 189 cv A Ford lançou a pri- meira geração do Focus em 1998. Desde então, já comercializou mais de 12 milhões de unidades em todo o mundo. Mas o cenário de com- petição cada vez mais acirrado poderia prejudicar o futuro do modelo, principalmente em sua carroceria sedã. Concorrentes como o Volkswagen Jetta, Toyo- ta Corolla, Nissan Sentra e Che- vrolet Cruze receberam “face- lifts” recentes e, para manter seu três volumes médio no páreo, a fabricante promoveu uma reestilização apresentada no ano passado, no Salão de Ge- nebra. E que deve ser mostrada no Salão de Buenos Aires, na Ar- gentina, no próximo mês, talvez já com uma data de chegada ao Brasil anunciada. Externamente, a dianteira é a área em que as mudanças são mais perceptíveis. Agora, os fa- róis estão alongados e, com o novo desenho de grade, o carro ficou mais parecido com o se- dã médio-grande Ford Fusion. Na parte traseira, as lanternas também foram espichadas na horizontal e levemente escu- recidas. O interior sofreu al- gumas alterações. No volante está a mais visível, com o raio da base em “U” e de plástico metalizado. Todas as versões saem de fábrica com sistema multimídia Sync, sendo que o modelo estreou na Europa a segunda geração do Sync 2, sistema de conectividade da fabricante americana. PÁG. 4 FOTOS DIVULGAÇÃO Crescimento estratégico MOTOMUNDO A chinesa Traxx lança modelos maiores e quer ganhar mercado no Brasil PÁG. 7 DIVULGAÇÃO TRANSMUNDO Hilux: vida nova Oitava geração da picape Toyota Hilux quer aliar robustez à aptidão familiar De uma maneira geral, os uti- litários têm sido as grandes sur- presas do mercado automotivo. As picapes, por exemplo, não chegaram a abandonar a voca- ção de carro de carga e aventu- reiro. Mas agora aparecem tam- bém entre as opções de veículos familiares. E isso fica cada vez mais evidente conforme esses modelos vão sendo renovados. A oitava geração da Toyota Hi- lux, revelada na Tailândia e na Austrália – e que será mostrada no Salão de Buenos Aires, em ju- lho –, agrega diversas novidades tecnológicas e alterações visuais que seguem essa tendência de versatilidade. Ou seja: a inten- ção é entregar um modelo que possa reunir, de uma só tacada, robustez e performance. PÁG. 7 DIVULGAÇÃO

Automóveis 03 06 15

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automóveiswww.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de junho de 2015, Ano XL, Nº 8723 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

Manobra ariscaNa Europa, Hyundai aposta na esportividade do hatch i30 com versão turbinada de 189 cv

A Ford lançou a pri-meira geração do Focus em 1998. Desde então,

já comercializou mais de 12 milhões de unidades em todo o mundo. Mas o cenário de com-petição cada vez mais acirrado poderia prejudicar o futuro do modelo, principalmente em sua carroceria sedã. Concorrentes como o Volkswagen Jetta, Toyo-ta Corolla, Nissan Sentra e Che-vrolet Cruze receberam “face-lifts” recentes e, para manter seu três volumes médio no páreo, a fabricante promoveu uma reestilização apresentada no ano passado, no Salão de Ge-nebra. E que deve ser mostrada no Salão de Buenos Aires, na Ar-gentina, no próximo mês, talvez já com uma data de chegada ao

Brasil anunciada.Externamente, a dianteira é

a área em que as mudanças são mais perceptíveis. Agora, os fa-róis estão alongados e, com o novo desenho de grade, o carro ficou mais parecido com o se-dã médio-grande Ford Fusion. Na parte traseira, as lanternas também foram espichadas na horizontal e levemente escu-recidas. O interior sofreu al-gumas alterações. No volante está a mais visível, com o raio da base em “U” e de plástico metalizado. Todas as versões saem de fábrica com sistema multimídia Sync, sendo que o modelo estreou na Europa a segunda geração do Sync 2, sistema de conectividade da fabricante americana. pág. 4

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Crescimento estratégico

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A chinesa Traxx lança modelos maiores e quer ganhar mercado no Brasil pág. 7

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Hilux: vida novaOitava geração da picape Toyota Hilux quer aliar robustez à aptidão familiar

De uma maneira geral, os uti-litários têm sido as grandes sur-presas do mercado automotivo. As picapes, por exemplo, não chegaram a abandonar a voca-ção de carro de carga e aventu-reiro. Mas agora aparecem tam-bém entre as opções de veículos familiares. E isso fica cada vez mais evidente conforme esses modelos vão sendo renovados. A oitava geração da Toyota Hi-lux, revelada na Tailândia e na Austrália – e que será mostrada no Salão de Buenos Aires, em ju-lho –, agrega diversas novidades tecnológicas e alterações visuais que seguem essa tendência de versatilidade. Ou seja: a inten-ção é entregar um modelo que possa reunir, de uma só tacada, robustez e performance. pág. 7

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de junho de 2015

AUTOTAL por Luiz Fernando Lovik

Contramão da crise

Uma das marcas de moto-cicletas mais glamouorosas do mundo confirmou o seu desembarque no Brasil. A norte-americana Indian Mo-torcycle fará sua estreia em solo nacional durante o Salão Duas Rodas, que será realiza-do entre os dias 7 e 12 de outu-bro no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. A fabricante vai aproveitar os números do segmento de motos premium no Brasil, que vai muito bem – ao contrário do mercado geral de duas rodas, que sofre desde

2013.A gama de modelos que es-

tará exposta no estande da Indian não foi confirmada. Porém, já é de esperar que a clássica Chief será uma das principais atrações. Nos Esta-dos Unidos, ela conta com ver-sões chamadas de Dark Horse e também Vintage. A marca ainda comercializa uma relei-tura da Scout, primeira moto do line-up a ter refrigeração líquida. Outras são a touring Chieftain e a estradeira Roa-master.

Tabelinha de marketing

A Chevrolet começou a buscar o retorno do recente investimento no patrocínio à Seleção Brasileira de Futebol. A marca norte-americana, que tomou o lugar da Volkswagen, criou uma série especial do seu “best-seller”, o Onix. Batizada de Seleção – nome também adotado anteriormente pela fabricante alemã –, a edição é baseada na configuração LT, com motor flex 1.0 litro de 80 cv de potência máxima e transmissão manual de cinco marchas.

O Onix Seleção se diferencia dos demais modelos apenas pela estética. Rodas de liga le-ve aro 15 em preto fosco, em-blema da CBF nos para-lamas dianteiros e carcaça dos retro-visores cromadas são alguns itens exclusivos. No interior, há o sistema multimídia My Link e comandos de áudio e telefonia no volante. A série especial será limitada a 3 mil unidades e terá três cores pa-ra a carroceria: branco, azul e preto. O preço sugerido é de R$ 44.390.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de junho de 2015 AUTOMÓVEIS 3

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de junho de 2015

por Márcio MaioAuto Press

No último Salão de São Paulo, em outubro de 2014, a Hyun-dai apresentou o Veloster

com motor 1.6 turbo como uma de suas apostas para o mercado bra-sileiro. A promessa foi lançá-lo no final deste ano, o que pode ser um passo para outra novidade: uma versão turbinada do i30. A marca coreana lançou a configuração re-centemente na Europa e ela é equi-pada com o mesmo motor usado no Veloster previsto para desembarcar nas terras tupiniquins. Um trunfo que poderia ajudar a impulsionar as vendas do hatch médio, que já chegou a emplacar cerca de 3 mil unidades mensais – em 2010 e 2011 – no Brasil.

Na Europa, o modelo é disponi-bilizado em três carrocerias: cupê, hatch e station wagon. E apresenta o novo face-lift, revelado no final do ano passado e desenvolvido pelo centro de estilo da marca em Rüs-selsheim, na Alemanha. Estetica-mente, a versão turbinada se difere por uma grade dianteira com várias aletas para entrada de ar, para-cho-ques mais robustos com um friso vermelho e rodas de liga leve de 18 polegadas. E, é claro, escape duplo.

Dentro da cabine, há bancos es-portivos com detalhes em couro preto pespontado em vermelho, cor que aparece ainda na costura dos outros revestimentos, nas abas dos assentos e na manopla do câm-bio. Este, aliás, é sempre manual e de seis velocidades na configu-ração esportiva. O trem de força se completa com a grande estrela desta configuração, o propulsor 1.6 T-GDi sobrealimentado de 189 cv e 27 kgfm de torque máximo.

Com essas especificações, o mo-delo é capaz de chegar do zero aos 100 km/h em oito segundos e atin-

A percepção ao volante do Hyundai i30 Turbo é melhor do que dizem seus dados técnicos. O trem de força se completa com a grande estrela desta configuração, o propulsor 1.6 T-GDi

gir velocidade máxima de 219 km/h. De acordo com a marca, ele pode ro-dar até 13,7 km/l. Na Itália, o i30 tur-binado é oferecido a partir de 23.400 euros, o equivalente a R$ 80.150. Só a título de comparação, no Brasil, o i30 é vendido com motor 1.8, de 150 cv e 18,2 kgfm, a partir de R$ 76.490.

Além DA ApArênciA

Piemonte/Itália – A percepção ao volante do Hyundai i30 Turbo é melhor do que dizem seus dados técnicos. Afinal, um zero a 100 km/h em 8 segundos é um tanto comum para um modelo esportivo. Nem mesmo a máxima de 219 km/h che-ga a excitar tanto assim. Mas sobre as ruas castigadas de Langhe, região de Piemonte, na Itália, o médio co-reano fabricado também na Repú-blica Checa surpreende. O som é agressivo, mas não escandaloso. E a dirigibilidade, excelente.

O poder do propulsor é descarre-gado de forma equilibrada nas ruas. O i30 Turbo é mais alegre, mas não extremo. O assento é confortável e a direção, suficientemente precisa. A lista de equipamentos é boa, com direito a sete airbags, sensores de estacionamento traseiros e faróis bixênon. Mas luxos como ar-con-dicionado automático e navegador exigem investimento extra.

Vitrine

Manobra ariscaNa Europa, Hyundai aposta na esportividade do hatch i30 com versão turbinada de 189 cv

FOTOS DIVULGAÇÃO

FiCHA tÉCniCA

Hyundai i30 Turbo ● mOTOr: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.591 cm3, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor e duplo comando de válvulas no cabeçote. Injeção direta de combustível.

● TrAnsmissãO: Câmbio

manual com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.

● pOTênciA máxima: 186 cv a 5.500 rpm.

● AcelerAçãO de 0 a 100 km/h: 8 segundos.

● VelOciDADe máxima: 219 km/h. ● TOrque máximo: 27 kgfm entre

1.500 e 4.500 rpm. ● DiâmeTrO e curso: 77,0 mm X 85,4 mm. Taxa de compressão: 9,5:1

● suspensãO: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores a gás de dupla ação. Traseira semi-independente, do tipo eixo de torção com molas helicoidais e amortecedores a gás de dupla ação.

2.0 litrosMesmo motor do atual Focus

162 cvPotência máxima

20,2 kgfmTorque máximo

nÚMerOS

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de junho de 2015 AUTOMÓVEIS 5

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de junho de 2015

Vida novaOitava geração da picape Toyota Hilux quer aliar robustez à aptidão familiarpor Márcio MaioAuto Press

De uma maneira geral, os utilitários têm sido as grandes surpresas do

mercado automotivo. As pica-pes, por exemplo, não chegaram a abandonar a vocação de car-ro de carga e aventureiro. Mas agora aparecem também entre as opções de veículos familiares. E isso fica cada vez mais evi-dente conforme esses modelos vão sendo renovados. A oitava geração da Toyota Hilux, reve-lada na Tailândia e na Austrália – e que será mostrada no Salão de Buenos Aires, em julho –, agrega diversas novidades tec-nológicas e alterações visuais que seguem essa tendência de versatilidade. Ou seja: a inten-ção é entregar um modelo que possa reunir, de uma só tacada, robustez e performance de um comercial leve com o conforto e equipamentos tecnológicos de carro de passeio.

O exterior ganhou faróis maiores, esticados e integrados à grade, luzes diurnas de leds e mais vincos na carroceria. A dianteira se assemelha ao sedã médio Corolla e o visual segue o adotado na reestilização da picape grande Tacoma, apre-sentada no último Salão de De-troit, nos Estados Unidos, em janeiro. As dimensões tiveram leves alterações em relação à sétima geração, lançada em 2005: mantém os mesmos 3,08 metros de distância entre-eixos nas versões cabine dupla, mas com ganho de 7 cm no compri-mento e 2 cm na largura. A car-roceria também recebe pontos de solda extras e utiliza aço de alta resistência.

Há três opções de calibração para a suspensão: Standard, Comfort – indicada para quem pretende passear em trajetos urbanos e no asfalto. Há ainda uma versão Heavy Duty, desti-nada ao transporte de cargas, com capacidade para até 3,5 toneladas e 1.240 kg de rebo-que. O pacote de suspensão mais robusto foi desenvolvido por engenheiros australianos e testado em trilhas off-road. De acordo com a equipe técnica, ri-gidez torcional e vibrações me-lhoraram consideravelmente.

Por dentro, o acabamento se assemelha mais ao de um carro de passeio ou utilitário compac-to do que ao de uma picape mé-dia. Tecnologias como partida do motor e abertura das portas por botão, com chave presen-cial, ar-condicionado automá-tico e sistema multimídia com tela colorida e sensível ao toque com reprodução da câmara de ré, controles de tração, estabi-lidade e bloqueio do diferencial são alguns dos itens que estarão disponíveis. Chama atenção a grande quantidade de airbags: ao todo, podem chegar a sete. O espaço para os passageiros de trás também melhorou, com 3,5

2.7 litrosO mesmo motor oferecido no Brasil

157 cvPotência máxima

NÚMEROS

cm a mais para os joelhos e 0,8 cm para a cabeça. Quem quiser transportar outras coisas den-tro da cabine dupla pode ainda rebater os assentos de trás.

Sob o capô, são quatro opções de motorização, sendo duas a gasolina. O motor 2.7 de 157 cv da configuração de entrada é o mesmo oferecido no Brasil, sendo que aqui é flex e chega a 163 cv com etanol no tanque. Já o que equipa as versões de topo a gasolina é um 4.0 V6 de 281 cv. Há ainda duas opções tur-bodiesel. A mais forte traz um propulsor 2.8 litros com 177 cv – que substitui o anterior 3.0, de 171 cv –, enquanto a mais bran-da é composta por um 2.4 de 150 cv. O trem de força é completa-do por transmissão manual ou automática, sempre com seis velocidades. A marca ainda não divulgou informações de desem-penho, consumo ou mesmo a da-ta de início das vendas da oitava geração da Hilux. No Brasil, a expectativa é de que ela chegue no primeiro semestre do ano que vem, importada da Argentina.

O motor 2.7 de 157 cv da configuração de entrada é o mesmo oferecido no Brasil, sendo que aqui é flex e chega a 163 cv com etanol no tanque. Já o que equipa as versões de topo a gasolina é um 4.0 V6 de 281 cv

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por Eduardo RochaAuto Press

A Traxx quis começar sua aven-tura brasileira por baixo. Ou seja: modelos de baixa cilin-

drada, de baixo custo e que atendes-sem a consumidores de baixa renda – classes C e D. E desenhou detalha-damente seus planos de ocupação no Brasil, com modelos de 50 cc e de 125 cc. Montou uma fábrica em Manaus, no Amazonas, instalou sua sede administrativa em Fortaleza, no Ceará, e concentrou forças nas regiões Norte e Nordeste. Agora a marca chinesa inicia a segunda parte de seu planejamento: cres-cer tanto a cilindrada dos modelos quanto nas outras regiões do país. Para isso, a marca está apresen-tando duas novas linhas: a Fly e a TSS, as duas com versões de 150 e de 250 cc.

A única parte da estratégia da Traxx que não mudou foi a aposta em preços mais baixos que as ri-vais de tamanho semelhante. A li-nha on/off-road Fly, por exemplo, custa R$ 7.299 e R$ 9.390, para os modelos de 150 e de 250 cc, respec-tivamente. Já a esportiva TSS – si-gla para Traxx Street Sport – sai por R$ 5.999 na versão de 150 cc e por R$ 9.590 na de 250 cc. Estes valores ficam aproximadamente 30% abai-xo dos cobrados por motocicletas de marcas japonesas. No caso da linha Fly, fica até um pouquinho abaixo aos preços praticados pela conterrânea Shineray na sua linha on/off-road.

Em cada uma das linhas, a dife-rença entre os modelos de 150 cc e os de 250 cc não vai muito além do motor. O propulsor menor tem cinco marchas e exatos 149 cm³, com 12,2 cv de potência e 1,2 kgfm

de torque. A alimentação é por car-burador. Já o motor maior é injeta-do, tem radiador de óleo e traz seis marchas, 223 cm³, 16 cv de potência e 1,7 kgfm de torque. Na linha Fly, a suspensão traseira é sempre mono-choque e a dianteira é telescópica na 150 e invertida na 250. Já a linha esportiva TSS tem sempre a mesma configuração de suspensão: bicho-que na traseira e garfo telescópico na frente. Na duas linhas, os freios são a disco na frente e atrás e a par-tida é elétrica.

A expectativa é que estas novas li-nhas façam a atual distribuição da marca no país se equilibrar com os números do mercado. Hoje a Traxx tem 44% de suas vendas no Nordes-te, 15% no Norte e 26% no Sudeste. No mapa de vendas no país, o Nor-deste responde por 36%, o Norte por 13% e o Sudeste por 32%. Um ponto que pode ajuda nessa equali-zação é a garantia de dois anos que a Traxx oferece nos seus modelos. Outro auxílio virá do aumento de 50% do número de concessionárias em três anos, quando vai passar dos atuais 120 para 180.

AnimAis urbAnosEm um pequeno trecho da praia

de Ponta Negra, banhada pelo Rio Negro, as quatro novas motocicletas produzidas na fábrica de Manaus puderam ser rapidamente experi-mentadas. Os modelos são razoa-velmente completos, sempre com freios dianteiros e traseiros a disco e painel com contador de marchas, conta-giros e marcador de combus-tível. Na TSS, o velocímetro é digital e o conta-giros, analógico. Na linha Fly, o velocímetro por ponteiro e o conta-giros é digital, com números discretos e de difícil leitura no pe-queno visor de cristal líquido.

motomundo

Crescimento estratégicoA chinesa Traxx lança modelos maiores e quer ganhar mercado no Brasil

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