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Betim – MG, 26 de outubro de 2015

Ao Município de Betim

Secretaria Municipal de Finanças, Planejamento e Gestão - SEFPLAG

Centro Administrativo João Paulo II

Rua Pará de Minas, 640, Brasiléia, Betim - MG

INSTRUMENTO DE MANIFESTÇÃO DE INTERESSE N 01/2015

OBJETO: ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICOS, VISANDO À MODERNIZAÇÃO

E PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS,

RESÍDUOS DE SAÚDE E RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE BETIM, BEM

COMO A LIMPEZA URBANA EM SUAS ÁREAS PÚBLICAS, PARQUES E JARDINS.

Prezados Senhores, A VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S/A, com sede na Cidade de Betim/ MG, Avenida da Praia, nº. 100, Riacho das Areias, inscrita no CNPJ sob o nº. 00.292.081/0001-40, vem, por meio de seu representante legal, submeter à apreciação de V. Sas. sua PROPOSTA PRELIMINAR, referente ao CADERNO I do INSTRUMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE para execução do OBJETO.

Frederico Zago Valente RG: MG-7.953.382 SSP/MG CPF: 047.071.596-05

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INTRODUÇÃO

Atendendo ao prescrito nas instruções que integram o Instrumento de Manifestação de

Interesse, encontra-se demonstrada neste caderno a Proposta Preliminar concebida pelo

VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL S.A, para o Procedimento de Manifestação de

Interesse (PMI) para a modernização e prestação de serviços relacionados aos resíduos

urbanos, resíduos de saúde e resíduos de construção civil, no município de Betim, bem

como a limpeza urbana em suas áreas públicas, parques e jardins.

Este documento tem como objetivo apresentar informações preliminares, abordando de

forma resumida dados pinçados dos Cadernos que compõe o estudo. Na próxima fase

serão apresentados estudos mais aprofundados em relação às características de

infraestrutura e operação, modelagem econômico-financeira, modelagem jurídica, além de

documentos complementares e anexos.

No Caderno II consistirá de um estudo profundo da infraestrutura necessária para

execução do projeto, considerando as questões legais, administrativas e operacionais

relativas à implantação do empreendimento. Este apresentará as melhores, inovações,

tecnologias utilizadas e sugestões nos procedimentos operacionais da manutenção da

infraestrutura e dos equipamentos necessários para adequada prestação dos serviços

objeto do projeto, bem como a prestação dos serviços de apoio.

No Caderno III consistirá na apresentação de forma detalhada dos investimentos a serem

realizados tanto para implantação como para operação dos serviços de coleta e tratamento

de resíduos e de limpeza urbana, propondo inclusive, um cronograma de investimentos a

ser realizado. Apresentará a projeção dos custos operacionais para cada um dos serviços a

serem realizados de forma detalhada, incluindo todas as despesas e custos operacionais

inclusive aqueles relativos a manutenção da infraestrutura. Também irá conter a estrutura

tarifária e estimativa de receitas para todo o período da concessão e será elaborada uma

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planilha eletrônica (modelo econômico-financeiro) apresentando dentre outras

informações as Demonstrações de Resultado, projetada para 30 anos e o fluxo de caixa da

concessionária.

No Caderno IV será apresentado de forma detalhada o desenho e estruturação do modelo

jurídico proposto, as minutas de instrumentos licitatórios e demais documentos

necessários para implementação do projeto, a definição das garantias a serem exigidas na

licitação, indicação de critérios de qualificação dos licitantes, de julgamento e de

estratégias de negociação até a contratação, além dos mecanismos para disciplinar o

equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.

No Caderno V serão apresentadas outras informações que o participante julgue ser

importante para melhor compreensão da proposta.

Para o adequado planejamento das atividades que integrarão o Caderno I - Proposta

Preliminar em evidência, a VIASOLO levou em consideração as características dos serviços

a executar, as condições observadas na área de abrangência do Município, bem como a sua

experiência e de seus responsáveis técnicos na prestação de serviços similares. Para

melhor exposição da Proposta Preliminar, o presente caderno encontra-se dividido em

capítulos que abordam os estudos prévios desenvolvidos pela VIASOLO, quais sejam:

Apresentação da Empresa

Descrição da Estrutura Organizacional

Características do Projeto

o Panorama legal

o Situação atual da gestão de resíduos sólidos de Betim

o Análise de benchmarking

o Panorama socioeconômico municipal

o Serviços propostos

o Características básicas operacionais

o Localização e adequabilidade do projeto – áreas de implantação

o Aquisição de terrenos

o Estudos de impacto

Considerações Gerais

Os referidos capítulos têm seu desenvolvimento nos tópicos subsequentes do caderno ora

em mãos, conforme detalhado no índice apresentado a seguir.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3

1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................... 8

1.1. Viasolo Engenharia Ambiental S.A ..................................................................................... 8

1.1.1. Grupo SOLVÍ ........................................................................................................................ 8

1.1.1.1. Empresas do Grupo SOLVÍ ................................................................................................ 10

1.1.1.2. Atuação do Grupo ............................................................................................................. 13

1.1.1.3. Instituto SOLVÍ .................................................................................................................. 14

1.1.2. Viasolo Engenharia Ambiental S.A Engenharia ............................................................... 14

1.1.2.1. Histórico da Viasolo Engenharia Ambiental S.A .............................................................. 14

1.1.2.2. Políticas ............................................................................................................................. 16

1.1.2.2.1. Política da Qualidade ........................................................................................................ 16

1.1.2.2.2. Política de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) .......................................................... 16

1.1.2.2.3. Política Ambiental............................................................................................................. 16

1.1.2.3. Atuação ............................................................................................................................. 16

2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .............................................................. 18

2.1. Descrição da metodologia de trabalho ............................................................................ 18

2.1.1. Formação e estrutura da empresa ................................................................................... 18

3. PANORAMA LEGAL ........................................................................................................... 24

3.1. Legislação de Resíduos Sólidos ........................................................................................ 24

3.1.1. Da legislação federal ......................................................................................................... 24

3.1.2. Da legislação estadual ...................................................................................................... 24

3.1.3. Da legislação municipal .................................................................................................... 25

3.2. Legislação de Parceria Público-Privadas .......................................................................... 26

3.2.1. Legislação no Brasil .......................................................................................................... 26

3.2.1.1. Legislação no Município de Betim ................................................................................... 27

3.2.2. Modalidades de concessão .............................................................................................. 27

4. SITUAÇÃO ATUAL DA GESTÃO RESÍDUOS SÓLIDOS EM BETIM ...................................... 28

4.1. Potenciais Metas para a Gestão de Resíduos Sólidos de Betim ..................................... 30

5. ANÁLISE DE BENCHMARKING .......................................................................................... 32

5.1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil .............................................................................. 32

5.1.1. Tendências tecnológicas .................................................................................................. 33

5.1.2. Disposição final dos resíduos sólidos .............................................................................. 33

5.2. Projetos de PPP no Brasil ................................................................................................. 34

5.3. Estudo de caso .................................................................................................................. 36

6. PANORAMA SOCIOECONÔMICO MUNICIPAL ................................................................. 38

6.1. Município de Betim .......................................................................................................... 38

6.1.1. Perfil da população .......................................................................................................... 38

6.1.1.1. Crescimento populacional ............................................................................................... 39

6.1.2. Economia municipal ......................................................................................................... 39

6.1.2.1. PIB ..................................................................................................................................... 40

6.1.2.2. PIB per capita ................................................................................................................... 40

7. SERVIÇOS PROPOSTOS ..................................................................................................... 41

7.1. Necessidade de adequação dos serviços de gestão de resíduos sólidos ....................... 41

7.2. Estrutura do objeto proposto .......................................................................................... 42

7.2.1. Dos serviços e tipos de assistência a serem prestados ................................................... 42

7.2.2. Tecnologia a ser Adotada ................................................................................................. 43

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7.2.2.1. Característica da tecnologia adotada ............................................................................... 44

7.2.3. Evolução dos serviços propostos ..................................................................................... 51

8. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS OPERACIONAIS .................................................................... 53

8.1. Modelo de Implantação ................................................................................................... 53

8.2. Alcance do Projeto ............................................................................................................ 53

8.3. Indivisibilidade do Projeto ............................................................................................... 53

9. LOCALIZAÇÃO E ADEQUABILIDADE DO PROJETO – ÁREAS DE IMPLANTAÇÃO .............. 55

9.1. Plano Diretor ..................................................................................................................... 55

9.1.1. Limites do município......................................................................................................... 55

9.2. Premissas para definição do Estudo de Áreas ................................................................. 56

9.2.1. Aspectos para escolha da área ......................................................................................... 56

10. AQUISIÇÃO DE TERRENOS ................................................................................................ 58

10.1. Sumário da Legislação ...................................................................................................... 58

10.2. Investimento privado ou público; .................................................................................... 58

10.3. Vantagens e desvantagens. .............................................................................................. 59

11. ESTUDOS DE IMPACTO ..................................................................................................... 60

11.1. Modelo de Avaliação da PPP ............................................................................................ 60

11.2. Vantagens e Benefícios no Modelo de PPP ..................................................................... 61

12. Considerações Gerais ........................................................................................................ 63

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Gráficos

Gráfico 5 – Perspectiva de universalização da coleta seletiva no Brasil ............................................. 32

Gráfico 6 - Disposição dos RSU Coletados no Brasil (Ton./dia) ........................................................... 33

Gráfico 1- Contratos de PPP assinados (até Maio de 2015) ................................................................ 35

Gráfico 2 – Contratos assinados de acordo com a esfera de contratação (até Maio de 2015) .......... 35

Gráfico 3 – Número de PMIs publicadas por ano (até Maio de 2015) ................................................ 35

Gráfico 4 – Número de projetos de PPP por segmento ...................................................................... 36

Gráfico 7 – Gráfico de distribuição etária ........................................................................................... 39

Figuras

Figura 1– Estrutura Grupo SOLVÍ ........................................................................................................... 8

Figura 2 – Estrutura Gerencial ............................................................................................................... 9

Figura 3–Aterro de Transferência e Tratamento de Resíduos (BATTRE), em Salvador-BA ................. 10

Figura 4–Colaboradores da INOVA, um das empresas da SOLVÍ Resíduos Públicos, em São Paulo-SP

............................................................................................................................................................. 11

Figura 5 –Instalações da ORGANOSOLVI em Coroados-SP.................................................................. 12

Figura 6 –Estação de Tratamento de Água (ETA) da empresa ÁGUAS DO AMAZONAS em Manaus -

AM. ...................................................................................................................................................... 12

Figura 7 –Vista Geral da Estação de Tratamento de Água (ETA) da empresa ÁGUAS DO AMAZONAS

em Manaus - AM. ................................................................................................................................ 12

Figura 8 –Sala de maquinas da empresa TERMOVERDE, em Salvador-BA.......................................... 13

Figura 9 – Locais de atuação do Grupo SOLVÍ ..................................................................................... 13

Figura 10 – Coleta de Resíduos de Serviço de Saúde .......................................................................... 15

Figura 11 – Análises laboratoriais ....................................................................................................... 15

Figura 12 – Mapa de roteiro de coleta de resíduos em Betim ........................................................... 28

Figura 13 – Atendimento da coleta seletiva de Betim ........................................................................ 29

Figura 14 – Estrutura de negócio – PPP .............................................................................................. 34

Figura 15 – Município de Betim .......................................................................................................... 38

Figura 16 – Regiões Administrativas do Município de Betim ............................................................. 38

Figura 17 – Mapa PIB per capita ......................................................................................................... 40

Figura 18 – Macrozoneamento de Betim – Parte A ............................................................................ 55

Figura 19 – Macrozoneamento de Betim – Parte B ............................................................................ 55

Figura 20 – Área de Interesse de Betim – Parte A .............................................................................. 56

Figura 21 – Área de Interesse de Betim – Parte B .............................................................................. 56

Figura 22- Comparativo entre as opções avaliadas para determinação do Value for Money ............ 61

Quadros

Quadro 1 – Diferenças entre contratos de obras, serviços, PPP e concessão comum ....................... 27

Quadro 2 - Quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados no Município de Betim - MG (Ton./ano)

............................................................................................................................................................ 30

Quadro 3 – Estimativa de Geração de Resíduos Sólidos de Betim ..................................................... 30

Quadro 4 – Comparativo dos serviços atuais e metas para a gestão de resíduos ............................. 31

Quadro 5 – População Total ............................................................................................................... 39

Quadro 6 – PIB a preços correntes ..................................................................................................... 40

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1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A VIASOLO Engenharia Ambiental S.A, apresenta-se nesta Proposta Preliminar visando à

futura concessão administrativa dos serviços de modernização e prestação de serviços

relacionados aos resíduos urbanos, resíduos de saúde e resíduos de construção civil, no

município de Betim, bem como a limpeza urbana em suas áreas públicas, parques e jardins.

Tendo em vista a experiência tecnológica requerida em projetos, gestão e operação de

serviços semelhantes, a VIASOLO encontra-se plenamente estruturado e qualificado para a

realização dos mesmos, de acordo com as metas estabelecidas pelo Poder Concedente,

cabendo salientar que o percentual integral no contrato não as exime da responsabilidade

de responderem solidariamente pelos serviços prestados, ou seja, empenhar-se para a

Concessão com a plenitude de suas estruturas técnicas e administrativas.

A VIASOLO apresenta um arranjo de trabalho com a reputação por excelência em sua

especialidade, terá a determinação para atenderem os compromissos assumidos no futuro

contrato.

Sua participação se deu principalmente pela experiência das empresas que o constituem,

sobretudo na operação de sistemas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos

urbanos e limpeza pública, conforme demonstrado nos itens apresentados na sequência.

Com o objetivo de demonstrar sua capacitação técnica e administrativa para fazer frente à

Concessão Administrativa em evidência, é efetuada a seguir a apresentação sucinta da

VIASOLO.

1.1. Viasolo Engenharia Ambiental S.A

A VIASOLO é uma empresa do Grupo SOLVÍ, uma holding que envolve diferentes empresas

que atuam em diversos segmentos.

1.1.1. Grupo SOLVÍ

O Grupo SOLVÍ é uma holding formada por cerca de 30 empresas com mais de 25.000

colaboradores que atuam em cidades de 17 estados brasileiros, no Peru, Argentina e

Bolívia, e se mantém em cinco frentes de negócios de suma importância à manutenção da

vida e ao futuro do planeta: Resíduos, Saneamento, Valorização Energética, Soluções

Industriais e Engenharia.

Independentemente do local e do segmento, a SOLVÍ norteia as suas ações com base no

desenvolvimento sustentável e trabalha para manter um compromisso primordial: oferecer

engenharia de soluções para a vida, com a oferta de serviços integrados, diferenciados e

inovadores, capazes de contribuir para a preservação dos recursos essenciais e para o bem-

estar das comunidades onde atua.

A seguir as empresas que fazem parte do Grupo SOLVÍ.

Figura 1– Estrutura Grupo SOLVÍ

FONTE: GRUPO SOLVÍ

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Figura 2 – Estrutura Gerencial

Fonte: Grupo Solví

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1.1.1.1. Empresas do Grupo SOLVÍ

Dentre as empresas pertencentes ao Grupo SOLVÍ destacam-se as seguintes:

SOLVÍ Resíduos Públicos;

SOLVÍ Soluções Industriais;

SOLVÍ Saneamento;

SOLVÍ Valorização Energética;

SOLVÍ Engenharia.

A síntese da capacitação técnica e da experiência de cada uma dessas empresas é

apresentada na sequência.

SOLVÍ Resíduos Públicos

Com 76% de participação na receita bruta do Grupo, as empresas da SOLVÍ Resíduos

oferecem soluções para clientes dos setores públicos e privados.

O maior negócio do Grupo SOLVÍ, a SOLVÍ Resíduos Públicos, por meio da empresa REVITA

se dedica ao desenvolvimento de tecnologias e de recursos humanos que façam do

tratamento de resíduos e da limpeza de áreas públicas atividades econômicas e

ambientalmente sustentáveis.

Este segmento é responsável pela coleta específica e destinação final de resíduos,

oferecendo serviços especializados com maior valor agregado, como: triagem de resíduos

domiciliares, atendimento na coleta de resíduos para hospitais e postos de saúde com

tratamento específico, compostagem, transbordo, evaporação e aterros sanitários.

Nos últimos anos, além da compra e da ampliação de novos Aterros Sanitários e Centrais

de Tratamento de Resíduos (CTRs), a atuação das empresas dessa divisão de negócios foi

marcada por arrojados índices de produtividade, pela renovação dos principais contratos e

da frota de equipamentos, pela ampliação das campanhas de responsabilidade

socioambientais e pela intensificação das campanhas de saúde e segurança no trabalho.

Figura 3–Aterro de Transferência e Tratamento de Resíduos (BATTRE), em Salvador-BA

Fonte: Grupo Solví

Na limpeza urbana, outro lado importante da SOLVÍ Resíduos Públicos, o desafio é olhar

sob outro aspecto as cidades onde atua e novas oportunidades de negócio. Uma

alternativa para o Poder Público controlar os gastos com os serviços é a municipalidade

pagar para manter sua cidade limpa e não mais para limpá-la. Essa inversão de visão

permitirá ao cliente público planejar seus custos e à SOLVÍ aumentar seus investimentos na

área, em equipamentos, treinamentos e em educação ambiental, sempre contando com o

apoio da comunidade.

Essa modelagem pioneira é aplicada no contrato da INOVA, celebrada com a prefeitura do

município de São Paulo.

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Figura 4–Colaboradores da INOVA, um das empresas da

SOLVÍ Resíduos Públicos, em São Paulo-SP

Fonte: Grupo Solví

A SOLVÍ Resíduos Privados é responsável pelos serviços de coleta industrial, comercial e

tratamento de resíduas Classes I, II e inertes, incluindo serviços como: co-processamento,

gerenciamento interno, incineração, remediação de áreas contaminadas, triagem e

reciclagem.

SOLVÍ Soluções Industriais

A coleta, o tratamento e o gerenciamento de resíduos de empresas privadas são o foco

central das empresas ESSENCIS, GRI,KOLETA e a ORGANOSOLVI, que formam a SOLVÍ

Soluções Industriais, nos quais os principais novos contratos nos últimos anos foram com a

PETROBRÁS, CSN, NESTLÉ e TERMOMACAÉ.

A ESSENCIS aposta no futuro com a diversificação de suas áreas de atuação. As áreas de

Consultoria e Engenharia Ambiental aumentaram o seu portfólio de serviços e a divisão de

Tratamento de Resíduos ampliou a capacidade de tratamento de solos contaminados com

a importação de dois modernos equipamentos de Dessorção Térmica, além do

investimento em pesquisa de novas tecnologias.

A ORGANOSOLVI nasceu da associação entre a Solvi e a empresa Wap, com amplo know-

how na produção e comercialização de fertilizantes, também com reconhecida capacitação

técnica para a produção de fertilizantes sustentáveis, de baixo custo e alto potencial

nutritivo.

Em cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos e outras legislações a

ORGANOSOLVI oferece aos geradores de resíduos orgânicos um serviço de tratamento, que

consiste em tratar tais resíduos pelo método de compostagem, com tecnologia inovadora e

técnica exclusiva, transformando-os em fertilizante orgânico, insumo este que, por sua vez,

retorna ao meio ambiente causando impactos extremamente positivos, dentre eles:

fertilização sustentável, recuperação de áreas degradadas, melhoria das condições

produtivas dos solos em geral, melhoria qualitativa dos cultivares produzidos, alimentos

commodities, bioenergia etc.

A compostagem da ORGANOSOLVI significa:

o Destinação final adequada para os resíduos orgânicos, impedindo que tais resíduos

contaminem o meio ambiente;

o Aumento do ciclo de vida dos recursos naturais, pois transforma resíduos poluentes

em insumo agrícola que reduz a extração de novos recursos;

o Destinação intermediária, pois o destino final é o solo, mas não dos resíduos, e sim

do adubo orgânico.

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Figura 5 –Instalações da ORGANOSOLVI em Coroados-SP

Fonte: Grupo Solví

SOLVÍ Saneamento

A SOLVÍ Saneamento é atualmente a maior operadora privada de sistemas urbanos de água

e esgotamento sanitário no Brasil. Todas as suas atividades são respaldadas por uma sólida

base técnica e pelas mais avançadas tecnologias, diferenciais que possibilitam aliar alta

produtividade, qualidade e um permanente respeito ao meio ambiente.

Figura 6 –Estação de Tratamento de Água (ETA) da empresa ÁGUAS DO

AMAZONAS em Manaus - AM.

Fonte: Grupo Solví

A ÁGUAS DO AMAZONAS, empresa do Grupo SOLVÍ Saneamento, protagonizou a primeira

privatização do setor de saneamento de uma capital brasileira, Manaus, uma das cidades

que mais crescem no país. A empresa fornece água tratada e coleta de esgoto a um

número crescente de habitantes, e sua meta é a universalização destes serviços, mantendo

sua qualidade e buscando manter sempre abertos os canais de relacionamento com a

população.

Figura 7 –Vista Geral da Estação de Tratamento de Água (ETA) da empresa ÁGUAS

DO AMAZONAS em Manaus - AM.

Fonte: Grupo Solví

SOLVÍ Valorização Energética

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Com o objetivo de oferecer soluções inovadoras e sustentáveis na produção de energia

limpa a SOLVÍ Valorização Energética tem na implantação e operação de Usinas

Termelétricas movidas a biogás o seu maior destaque. As áreas de atuação são:

o Construção e operação de sistema de captação e queima ativa de biogás em aterros;

o Desenvolvimento de estudos e projetos para a obtenção de créditos de carbonos nos

termos do Protocolo de Quioto;

o Construção e operação de termelétricas alimentadas com biogás de aterro, biogás

de estações de tratamento de esgoto ou gás natural;

o Construção e operação de termelétricas a biomassa;

o Reflorestamento para obter madeira, energia e créditos de carbono.

Figura 8 –Sala de maquinas da empresa TERMOVERDE, em Salvador-BA

Fonte: Grupo Solví

SOLVÍ Engenharia

A SOLVÍ Engenharia atua nas áreas de infraestrutura, construção civil e serviços públicos e

opera de modo a atender as demandas do mercado e também as necessidades das

empresas do Grupo. Com uma visão de futuro arrojada e aliada às oportunidades do

mercado, preza sempre pela qualidade, pelo cumprimento dos prazos e pela inovação em

seus projetos realizados pela empresa GPO no Brasil e pela VEGA Peru.

1.1.1.2. Atuação do Grupo

No Brasil, a SOLVÍ opera e gerencia concessões e contratos públicos e privados (Figura 8).

Sua presença tem sido reconhecida pelas melhores práticas corporativas e pela

transparência na relação com seus clientes, mantidas através de princípios elevados de

qualidade, ética e responsabilidade socioambiental.

Figura 9 – Locais de atuação do Grupo SOLVÍ

Fonte: Grupo Solví

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1.1.1.3. Instituto SOLVÍ

O Instituto SOLVÍ é o gestor das ações de responsabilidade social do Grupo SOLVÍ. É uma

entidade sem fins lucrativos, que tem por Missão a melhoria da qualidade de vida, a

integração das comunidades excluídas do sistema produtivo, a preservação do meio

ambiente e o incentivo à cultura.

Para tanto, o Instituto incentiva e apoia as empresas SOLVÍ no desenvolvimento de

programas e na realização de ações de responsabilidade social, assessorando, orientando e

participando da implantação e acompanhando seus resultados e contribuições para as

comunidades envolvidas.

Os principais parceiros nessas iniciativas são organizações não governamentais, instituições

privadas e órgãos públicos dos municípios e dos estados.

Estão entre os objetivos dos programas de responsabilidade social coordenados pelo

Instituto SOLVÍ:

• Capacitação e profissionalização de comunidades excluídas;

• Promoção do desenvolvimento autossustentável;

• Desenvolvimento de projetos informativos e educacionais, envolvendo a sociedade e o

meio ambiente;

• Sensibilização e mobilização da sociedade civil para o exercício da cidadania e da

responsabilidade social.

1.1.2. Viasolo Engenharia Ambiental S.A Engenharia

A VIASOLO Engenharia Ambiental S/A é uma empresa do Grupo Solví, uma holding que

envolve diversas empresas que atuam na área de saneamento e engenharia. Em 2015 a

empresa vai completar 15 anos de uma história de sucesso e pretende, em curto espaço de

tempo, alcançar posição de liderança neste mercado de maneira sustentável, calçada em

políticas de responsabilidade socioambiental.

1.1.2.1. Histórico da Viasolo Engenharia Ambiental S.A

Desde 1994, a VIASOLO desenvolve soluções práticas e eficientes nas áreas de limpeza

pública e tratamento de resíduos. Através do firme propósito dos seus acionistas no

desenvolvimento da empresa, com investimentos em tecnologia e capacitação de sua

equipe, fomentando e implementando ideias pioneiras, a Viasolo vem, continuamente,

garantindo e melhorando a qualidade, segurança e pontualidade dos seus serviços.

Com profissionais constantemente treinados, cria projetos inovadores para clientes

públicos e privados, trabalhando sempre com responsabilidade pela melhoria das

condições ambientais. Dedicada à qualidade em todos os seus processos, a empresa

conquistou o certificação ISO 9001:2008 e OSHAS 18.001:2007.

Entre as diversas soluções que a VIASOLO oferece para proteger o meio ambiente estão a

coleta de resíduos sólidos domiciliares, coleta e tratamento de resíduos de serviços de

saúde, a implantação e operação de aterros sanitários, usinas de triagem e compostagem,

além de varrição, capina, e roçada de vias e logradouros públicos.

Atuando nos mercados de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, atendendo às mais

exigentes prefeituras, conciliando a tecnologia técnica e operacional do Grupo Solví com a

experiência comercial e cultural local da Construtora Barbosa Mello, a VIASOLO alcançou

posição de liderança nesse mercado, aumentando a qualidade de vida da população e

preservando o meio ambiente.

A VIASOLO tem buscado cada vez mais talentos, sempre com o objetivo de que sejam

contratados após o período de treinamento ou a formação. Parceira de seus

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colaboradores, a Viasolo investe para que eles também sejam referência no mercado,

sempre entregando o melhor serviço ao cliente. Em 2015, todos os colaboradores da

empresa passaram por vários treinamentos, foram horas dedicadas à capacitação e ao

aperfeiçoamento das habilidades pessoais. Preparar, desenvolver e fortalecer seus

colaboradores, além de potencializar o que cada um tem de melhor também é a missão da

empresa.

A VIASOLO é promotora e gestora de campanhas e atividades sistemáticas de ações de

responsabilidade social principalmente nas cidades onde atua. A empresa auxilia creches

escolas e asilos, beneficiando mais de 5.000 pessoas, além do incentivo à prática de

esportes motivando centenas de adolescentes.

A empresa é especializada no serviço de coleta de resíduo domiciliar, comercial, seletiva e

de resíduos de serviços de saúde. A VIASOLO também presta serviços de varrição de ruas e

logradouros públicos em diversas municipalidades mineiras, além de operar aterros

sanitários.

Figura 10 – Coleta de Resíduos de Serviço de Saúde

Fonte: Grupo Solví

A VIASOLO implantou a primeira unidade para tratamento dos resíduos dos serviços de

saúde do Estado, que se encontra instalada em sua sede, no município de Betim. Essa

unidade processa os resíduos provenientes de estabelecimentos de saúde da região por

um processo de esterilização, chamado Autoclave.

Figura 11 – Análises laboratoriais

Fonte: Grupo Solví

A Esterilização é o procedimento utilizado para a completa destruição de todas as formas

de vida microbiana, com o objetivo de evitar infecções e contaminações, devido ao uso de

determinados artigos hospitalares. O processo de esterilização por calor úmido é

considerado uma tecnologia limpa por não apresentar emissões gasosas ou líquidas,

evitando-se assim, maiores impactos ao meio ambiente. A capacidade do sistema é de

tratar inicialmente 500 kg/hora de resíduos patológicos

É muito vantajoso para a comunidade ter o tratamento adequado dos resíduos de serviços

de saúde também no ponto de vista ambiental porque, além de evitar acidentes e

contaminação, a Autoclave permite que os resíduos cheguem ao aterro num volume

menor, aumentando sua vida útil.

A VIASOLO assume o compromisso, através de seus colaboradores, de desenvolver com

qualidade todas as suas atividades, praticando com integridade e segurança, em todos os

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níveis da organização, princípios fundamentais de gestão da qualidade, segurança e meio

ambiente, sendo assim, criou-se as políticas.

1.1.2.2. Políticas

A VIASOLO, prestadora de serviços de Engenharia Ambiental, adota como pilares do seu

Sistema de Gestão Integrado, a credibilidade junto às partes interessadas, o compromisso

da direção em disseminar as políticas específicas e a dedicação dos colaboradores e

parceiros em praticá-las.

1.1.2.2.1. Política da Qualidade

A VIASOLO possui o Sistema de Gestão da Qualidade certificado ISO 9001 desde o ano de

2004. É Política da Qualidade da Viasolo garantir a satisfação dos clientes, acionistas,

funcionários e comunidade, através da melhoria contínua do sistema e processos de

Engenharia e Gestão Ambiental.

Os compromissos se baseiam:

• Satisfação do cliente;

• Preservar e recuperar o meio-ambiente;

• Parceria com fornecedores;

• Desenvolvimento contínuo dos nossos colaboradores e parceiros;

• Expandir continuamente os negócios da empresa.

1.1.2.2.2. Política de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO)

A VIASOLO está aumentando seu interesse para alcançar e demonstrar um alto

desempenho na Saúde Ocupacional e na Segurança para os seus colaboradores, acionistas,

clientes e partes interessadas controlando riscos, potencializando os efeitos benéficos de

suas atividades, produtos e serviços e melhorando os resultados. A empresa adotou uma

política que permite atingir e, sistemicamente, controlar e melhorar o nível do

desempenho da Saúde e Segurança do Trabalho por ela mesma estabelecida:

• Identificar e neutralizar/eliminar riscos à segurança e saúde ocupacional;

• Cumprir a legislação e normas aplicáveis;

• Disponibilizar recursos para preservação da segurança e saúde;

• Capacitar os colaboradores e parceiros visando prevenção;

• Comprometer com a melhoria contínua do SSO.

Em 2009, a empresa conquistou a certificação OHSAS 18001, validando o compromisso

com a redução dos riscos e a melhoria contínua de seu desempenho em saúde e

segurança.

1.1.2.2.3. Política Ambiental

• Respeitar – O meio ambiente promovendo o desenvolvimento sustentável;

• Monitorar – Sistematicamente, as atividades da empresa que, direta ou indiretamente,

interferem no meio ambiente;

• Cumprir – Rigorosamente, o que determinam as leis ambientais, regulamentações,

normas técnicas e ir além destas;

• Promover – A melhoria contínua dos serviços oferecidos ao cliente, tecnologias

inovadoras e soluções ambientais viáveis e seguras.

• Comunicar – Internamente e externamente, a Política Ambiental da VIASOLO e todos os

resultados ambientais e de segurança com transparência nas ações.

1.1.2.3. Atuação

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A VIASOLO se faz presente em diversas cidades mineiras, executando serviços inerentes a

limpeza urbana, como coleta, varrição, capina, tratamento e disposição final de resíduos. A

Viasolo está presente nas seguintes cidades:

• Alfenas (Alfenas Ambiental);

• Areado;

• Betim;

• Carvalhópolis;

• Conceição da Aparecida;

• Congonhas (Ecovia);

• Conselheiro Lafaiete (Ecovia);

• Divinópolis;

• Monte Belo;

• Montes Claros;

• Ouro Branco (Ecovia);

• Poço Fundo;

• Sabará;

• Santana da Vargem;

• Serrania e

• Sete Lagoas.

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2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Neste capítulo será apresentada a estrutura organizacional da VIASOLO, de modo a

executarmos serviços concernentes de modernização e prestação de serviços relacionados

aos resíduos urbanos, resíduos de saúde e resíduos de construção civil, no município de

Betim, bem como a limpeza urbana em suas áreas públicas, parques e jardins.

• Formação e Estrutura da Empresa

• Plano de Manutenção e Conservação de Veículos, Máquinas e Equipamentos

• Plano de Segurança, Medicina e Higiene do Trabalho

• Plano Permanente de Educação Ambiental

2.1. Descrição da metodologia de trabalho

2.1.1. Formação e estrutura da empresa

A VIASOLO Engenharia Ambiental S.A. é resultado da associação entre a SOLVÍ e a

Construtora Barbosa Mello, de Minas Gerais.

A Construtora Barbosa Mello elegeu a área de engenharia ambiental como um dos seus

focos prioritários de interesse. Para operação nesse segmento, formou com o grupo SOLVÍ,

um dos maiores do setor na América do Sul, por meio da sua subsidiária do Brasil, a Revita

Engenharia S.A., que também é a maior do setor no Brasil.

Para consolidar essa parceria estratégica, foi viabilizada a compra do capital total da

VIASOLO Engenharia Ambiental S.A., empresa que atua na coleta, no transporte e na

disposição final de resíduos domiciliares em vários municípios de Minas Gerais. Após a

compra, a empresa se transformou na VIASOLO Engenharia Ambiental S.A., com

participação de 51% da Revista Engenharia S.A. e 49% da Construtora Barbosa Mello.

Atuando nos mercados de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal e conciliando a tecnologia

operacional da Vega com a experiência comercial e cultural local da Construtora Barbosa

Mello, a VIASOLO Engenharia Ambiental alcançou posição de liderança nesse mercado.

CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA EMPRESA

A empresa é especializada no serviço de coleta domiciliar, comercial, seletiva, e de resíduos

de saúde. A VIASOLO também presta serviços de varrição de ruas e logradouros públicos

em diversas municipalidades mineiras, além de operar aterros sanitários.

Em Betim, a empresa trata os resíduos provenientes de hospitais e clínicas da região por

um processo de esterilização chamado Autoclave que garante as soluções mais adequadas

para a destinação final deste tipo de resíduo e dentro das normas ambientais vigentes.

O município de Betim é o primeiro do Estado a ter uma unidade para tratamento dos

resíduos dos serviços de saúde (resíduos patológicos). A unidade foi inaugurada pela

VIASOLO Engenharia Ambiental, empresa que presta serviços na área de limpeza urbana

para a Prefeitura de Betim.

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O sistema proporciona a disposição dos resíduos gerados em hospitais de forma segura e

ambientalmente correta. A tecnologia utilizada é de autoclavagem, ou seja, um processo

de esterilização que mata as bactérias patogênicas. A capacidade do sistema é de tratar

inicialmente 500 kg/hora de resíduos patológicos.

Além de gerar emprego, a implantação da autoclave trouxe qualidade de vida para a

população porque o risco de contaminação será praticamente inexistente.

É muito vantajoso para a comunidade ter o tratamento adequado de o lixo hospitalar

também do ponto de vista ambiental porque, além de evitar acidentes e contaminação, a

usina de tratamento vai permitir que os resíduos cheguem ao aterro num volume menor,

aumentando sua vida útil.

A unidade de tratamento está instalada na sede da VIASOLO, em Betim na Avenida da

Praia, 100, no bairro Riacho das Areias.

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA EMPRESA

No organograma da VIASOLO existe um perfeito entrosamento funcional entre os diversos

setores existentes, garantindo-se desta forma um melhor desempenho da Empresa como

um todo.

A estrutura organizacional é formada no topo pelo Conselho Deliberativo, tendo como

subordinadas a Diretoria Executiva, a Gerência de Desenvolvimento e a Gerência Geral,

cada qual com suas Coordenadorias Especializadas.

Serão descritos alguns cargos pertinentes a atividades administrativas:

Descrição das Atribuições

Gerente Operacional

• Assegurar a satisfação do cliente e dos usuários através da qualidade dos serviços

prestados;

• Desenvolver permanentemente a vertente Operacional, aprimorando o modelo de

gestão da empresa;

• Aprimorar permanentemente os Planos de Trabalho/Modelo Operacional visando

maximizar a produtividade das equipes/serviços;

• Buscar a maximização da rentabilidade da Operação, reduzindo os custos operacionais

e assegurando os recebimentos;

• Acompanhar o orçamento e fluxo de caixa das unidades e da empresa buscando

preservar sua solidez;

• Maximizar os recursos materiais, preservando o patrimônio da empresa;

• Desenvolver permanentemente a vertente de Controle da Regional / Unidades,

aprimorando o modelo de gestão da empresa;

• Acompanhar os recebimentos de créditos passados junto aos clientes, visando o

cumprimento das metas pré-estabelecidas;

• Assegurar o desenvolvimento profissional, formação, aprimoramento e qualidade de

vida de seus colaboradores;

• Promover o bom ambiente de Trabalho;

• Estabelecer e manter estreito relacionamento com o cliente, buscando a perpetuidade

e ampliação dos negócios;

• Desenvolver permanentemente a vertente Comercial, aprimorando o modelo de gestão

da empresa;

• Visualizar novos negócios e encaminhar para área de Desenvolvimento;

• Assegurar que os princípios da qualidade sejam aplicados por todos os colaboradores

da sua equipe;

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• Controlar os indicadores operacionais, segurança, qualidade, satisfação do cliente,

produtividade, custos diretos e indiretos, planejando e dirigindo os resultados

conforme as metas previamente estabelecidas;

• Conduzir os negócios de forma a zelar pela boa imagem da empresa;

• Cumprir a Política da Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade.

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso.

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Gerente Comercial

• Analisar editais de concorrência e emitir pareceres sobre as exigências relativas à

qualificação da empresa, metodologia de execução, proposta técnica e comercial dos

serviços prestados;

• Gerenciar e desenvolver a elaboração de projetos, propostas técnico-comerciais e

estudos de viabilidade técnico-econômica e financeira para novos negócios;

• Representar a empresa em licitações públicas;

• Atuar em gestões comerciais da empresa, no decorrer de todo o processo de

contratação;

• Identificar e Operacionalizar novos negócios e parcerias junto ao setor público e

privado, mediante atenção constante à movimentação do mercado;

• Elaborar propostas técnico-comerciais nos segmentos de Resíduos Sólidos, Usinas,

Aterros Sanitários, Saneamento Básico no setor Público, observando princípios

técnicos, ambientais, econômicos e jurídicos;

• Cumprir as metas comerciais estabelecidas pela empresa dentro dos setores alvo, de

acordo com o planejamento estratégico, obedecendo a critérios de rentabilidade e

viabilidade do negócio;

• Manter permanente contato com clientes potenciais, novos e atuais, visando o

estabelecimento de um excelente relacionamento e zelar pela imagem institucional da

empresa, a fim de manter a credibilidade técnica e econômica dos nossos serviços;

• Cumprir a Política da Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso;

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Coordenador da Qualidade

• Coordenar auditorias internas da Qualidade;

• Coordenar as Pesquisas de Satisfação de Clientes

• Preparar e conduzir reuniões de análise crítica pela direção;

• Manter atualizados o Manual da Qualidade, Lista Mestra de Documentos e Controle de

Documentos Externos;

• Auxiliar através de visitas e treinamentos a implantação do Sistema de Gestão da

Qualidade nas unidades;

• Avaliar a eficácia dos planos de ação corretiva e preventiva;

• Elaborar relatórios síntese e gerenciais das auditorias, indicadores de desempenho,

planos de ação, pesquisa de satisfação de clientes e de reclamações;

• Coordenar as atividades de capacitação dos Recursos Humanos;

• Representar a VIASOLO nos assuntos relativos ao Sistema de Gestão da Qualidade,

como Representante da Direção;

• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso;

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

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Supervisor de Unidade

• Coordenar todas as áreas (operacional, administrativo, pessoal, financeira, etc.) da

unidade;

• Analisar o desempenho de todos os setores operacionais da unidade;

• Criar e analisar controles para a operação;

• Fiscalizar os trabalhos externos;

• Implantar processos para reduções de custo e melhorias para a operação;

• Buscar a maximização da rentabilidade da operação, reduzindo os custos e assegurando

os recebimentos;

• Conduzir os negócios de forma a zelar pela boa imagem da empresa;

• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso;

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Assistente Comercial

• Identificar estabelecimentos prestadores de serviços de saúde;

• Apresentar o sistema de tratamento de resíduos de saúde;

• Apresentar o sistema de coleta de resíduos de saúde;

• Fazer o levantamento da quantidade de resíduos gerados diariamente pelo cliente a

melhor forma de coleta para cada caso;

• Levar as informações à Gerência para elaboração de proposta comercial;

• Fazer contato com possíveis clientes;

• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho.

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade.

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso.

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Engenheiro de Orçamentos e Contratos

• Analisar licitações;

• Elaborar e montar proposta técnica e comercial para carta-convite, tomada de preços e

concorrência pública na área de limpeza urbana e outras de interesse;

• Representar a empresa junto à abertura de propostas;

• Realizar visitas técnicas quando assim for solicitado;

• Realizar estudos para novos contratos ou determinados pela gerência de

desenvolvimento;

• Controlar e acompanhar junto ao departamento competente as documentações exigidas

nas licitações;

• Acompanhar as publicações das licitações em jornais, informativas e por via eletrônica;

• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso;

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Supervisor Administrativo-Financeiro

• Planejar, organizar e controlar as atividades das áreas administrativas: financeira,

pessoal, serviços gerais, portaria e segurança patrimonial.

• Assessorar nos estudos administrativos e estabelecimento de normas gerais, a fim de

assegurar o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos pela empresa.

• Analisar negociações com entidades financeiras, particulares e públicas.

• Garantir que os procedimentos das atividades das áreas administrativas sejam

aplicadas corretamente.

• Servir de elo entre a sede, unidades e a SOLVÍ, no que se refere às atividades das áreas

centralizadas por esta.

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• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho.

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade.

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso.

Encarregado de Pessoal

• Orientar, checar e fazer cumprir as seguintes tarefas: alterações no sistema de folha de

pagamento, admissões, demissões, férias, controle de ocorrências de ponto, encargos

sociais/trabalhistas, afastamento INSS, compra dos vales transportes, refeição e

alimentação, processos trabalhistas e cíveis;

• Elaborar os relatórios e índices gerenciais (índices de absenteísmo, rotatividade, férias,

afastamento, horas trabalhadas por mês, etc.) para análise crítica da administração;

• Promover a integração dos novos funcionários à empresa;

• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso;

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Auxiliar de Pessoal

• Atender e orientar funcionários no que se refere a benefícios e recursos concedidos

pela empresa;

• Preencher documentos relacionados à Administração de Pessoal, solicitados pelos

funcionários;

• Preparar e controlar documentos para concessão de benefícios;

• Efetuar a digitação dos cartões de ponto no sistema (quando houver) e conferir

relatórios;

• Executar serviços de homologação no sindicato;

• Preparar correspondências, relatórios e outros documentos, pertinentes ao

Departamento Pessoal;

• Auxiliar no serviço de arquivo relacionado aos dossiês dos funcionários;

• Preparar e controlar programação de férias;

• Manter atualizados os registros dos funcionários nas carteiras de trabalho e nos

dossiês;

• Solicitar a confecção de crachás;

• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho.

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade.

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso.

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Auxiliar Financeiro

• Efetuar cadastramento de contas a pagar, observando as respectivas aprovações e

prazos de vencimento;

• Conferir os processos de pagamento, bem como efetuar o lançamento no sistema;

• Contatar fornecedores (quando for relativo a nota fiscal de serviço ou processos de

pagamento da sede) quando houver irregularidades nas informações para que os

pagamentos sejam efetuados corretamente;

• Acompanhar o recebimento dos documentos de cobrança das diversas contas

administrativas para pagamento, tomando as devidas providências;

• Controlar os contratos administrativos;

• Encaminhar processos de pagamento (notas fiscais e APs) ao setor de Contas a Pagar da

SOLVÍ e controlar sua quitação;

• Acompanhar os processos de recolhimento de impostos tais como: IRRF, ISS e INSS –

serviços pessoa física e jurídica;

• Efetuar controle do fundo fixo (pequenas despesas);

• Providenciar o processo de baixa de eventuais protestos;

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• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso;

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Recepcionista

• Encaminhar os visitantes, clientes e fornecedores às áreas requisitadas;

• Receber e distribuir correspondências às diversas áreas da Empresa;

• Fazer e atender ligações telefônicas, prestando informações e anotando recados;

• Controlar o recebimento e o envio de malotes;

• Elaborar relatórios referentes a contas telefônicas;

• Reservar e providenciar a aquisição de passagens e hotéis, quando solicitado;

• Controlar e coordenar a utilização da máquina copiadora e do fax;

• Trocar, diariamente, as fitas dat do servidor; Cumprir a Política de Qualidade e da

Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso;

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Auxiliar de Serviços Gerais

• Efetuar limpeza dos objetos de copa e dependências da Unidade (salas, banheiros,

halls; área de serviço,...);

• Controlar materiais de limpeza;

• Preparar e distribuir café, chá, sucos, água, etc. quando solicitado;

• Efetuar a limpeza do pátio;

• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em condições ideais de uso;

• Efetuar outras atividades correlatas à função.

Vigia

• Inspecionar a saída e entrada de veículos na unidade;

• Inspecionara saída de materiais da unidade, verificando ordens de serviço,

• Recepcionar e orientar visitantes e eventualmente acompanhá-los até o local;

• Recepcionar fornecedores verificando e registrando as Notas Fiscais;

• Zelar pela manutenção e integridade dos bens da empresa;

• Cumprir a Política de Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• Executar as atividades conforme padrões do Sistema de Gestão da Qualidade;

• Manter o ambiente de trabalho em ideais condições de uso;

• Efetuar outras atividades conforme correlatas à função.

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3. PANORAMA LEGAL

Este capítulo visa descrever o panorama legal para os serviços de limpeza urbana, coleta,

manejo e destinação dos resíduos sólidos produzidos em nível municipal, estadual e

federal, conforme previsto no item c do Termo de Referência.

3.1. Legislação de Resíduos Sólidos

3.1.1. Da legislação federal

No Brasil, recentemente foi instituída a Lei nº 12.305/10, que estabelece a Política Nacional

de Resíduos Sólidos (PNRS). Esta política prevê, através de diferentes instrumentos,

possibilitar o desenvolvimento do País principalmente nas questões ambientais, sociais e

econômicos decorrentes da destinação inadequada dos resíduos sólidos.

A Lei de Resíduos Sólidos busca principalmente a prevenção e a redução na geração de

resíduos, por meio de um conjunto de instrumentos visando o aumento da reciclagem e da

reutilização dos resíduos sólidos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos.

(MMA - PNRS, 2010)1.

Não apenas a questão da destinação e coleta de forma adequada são abordadas nessa lei,

também são previstos instrumentos que incentivem fabricantes, comerciantes, cidadãos,

dentre outros, a praticarem a Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo.

Também, a Lei determina metas que serão de extrema importância para a eliminação dos

lixões, uma dessas metas é impor que todas as empresas e prefeitura elaborem seus Planos

de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. (MMA - PNRS, 2010).

1MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA, Política Nacional de Resíduos Sólidos, 2010.

De acordo com a Lei, todas as empresas, órgãos federais, estaduais e municipais devem se

adequar às exigências nela descrita até a data determinada, conforme descrito a seguir:

“Art. 1. Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos”. (Lei nº 12.305/10)

“Art. 25. O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento.” (Lei nº 12.305/10)

E mais ainda, quando a Lei trata dos Planos de Gerenciamento de Resíduos:

“Art. 27. As pessoas físicas ou jurídicas referidas no art. 20 são responsáveis pela implementação e operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos sólidos aprovado pelo órgão competente na forma do art. 24. (...)” (Lei nº 12.305/10)

“§ 2º. Nos casos abrangidos pelo art. 20, as etapas sob responsabilidade do gerador que forem realizadas pelo poder público serão devidamente remuneradas pelas pessoas físicas ou jurídicas responsáveis, observado o disposto no § 5º. do art. 19.” (Lei nº 12.305/10)

3.1.2. Da legislação estadual

A Política Estadual de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 18.031/09,consolidou os

referenciais de natureza jurídica e institucional no sentido de estimulara atuação dos

diversos agentes envolvidos para sua execução no âmbito do Estado.

Tal lei trata dos resíduos sólidos especiais, assim considerados aqueles que, por seu

volume, grau de periculosidade ou degradabilidade ou por outras especificidades,

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requeiram procedimentos especiais ou diferenciados para seu manejo e destinação final,

considerando-se os impactos negativos e os riscos à saúde e ao meio ambiente.

Em seu artigo 32º, a lei fala sobre a contratação de terceiros para a gestão dos resíduos

sólidos, e no seu artigo 33º estabelece as obrigações dos geradores de resíduos sólidos,

sendo assim considerados: os fabricantes, importadores, revendedores, comerciantes e

distribuidores.

“Art. 32 - O gestor poderá contratar terceiros, devidamente licenciados pelo órgão

competente, para a execução de quaisquer das etapas do processo de gestão dos resíduos

sólidos.”(Lei nº 18.031/09)

“Art. 33 - São obrigações dos geradores de resíduos sólidos:

I - de fabricantes e importadores:

a) adotar tecnologias que permitam reduzir, reutilizar, reaproveitar ou reciclar os resíduos

sólidos especiais;

b) coletar os resíduos sólidos especiais, em articulação com sua rede de comercialização e

com o poder público municipal, com a implementação da estrutura necessária para

garantir o fluxo de retorno desses resíduos e dar-lhes destinação final ambientalmente

adequada, sob pena de responder civil e criminalmente, nos termos da legislação

ambiental;

c) garantir que estejam impressas nos materiais que acondicionam os produtos de sua

responsabilidade, em local visível e destacado, informações sobre as possibilidades de

reutilização e tratamento dos resíduos e sobre os riscos ambientais resultantes do descarte

no solo, em curso d'água ou qualquer outro local que não aquele previsto em lei ou

autorizado pelo órgão ambiental competente;

II - de revendedores, comerciantes e distribuidores:

a) articular com os fabricantes e importadores e com o poder público municipal a coleta e a

implementação da estrutura necessária para garantir o fluxo de retorno dos resíduos

sólidos especiais e dar-lhes disposição final ambientalmente adequada, sob pena de

responder civil e criminalmente, nos termos da legislação ambiental;

b) garantir o recebimento dos resíduos sólidos especiais, criar e manter locais destinados a

sua coleta e informar ao consumidor a localização desses postos;

III - de consumidores, após a utilização do produto, efetuar a entrega dos resíduos sólidos

especiais aos comerciantes e distribuidores ou destiná-los aos postos de coleta.

§ 1º - Na operação de coleta e manuseio dos resíduos sólidos recicláveis, poderá ser

incentivada a parceria ou a contratação formal das organizações de catadores existentes

no Município, com vistas ao atendimento das diretrizes da política instituída por esta Lei, as

quais passarão a responder solidariamente pelo adequado armazenamento e

gerenciamento dos resíduos, até que ocorra a sua efetiva entrega ao gerador responsável.

§ 2º - O poder público municipal poderá instituir formas de ressarcimento pela prestação

efetiva dos serviços públicos de coleta, tratamento e destinação final dos resíduos

sólidos.“(Lei nº 18.031/09)

3.1.3. Da legislação municipal

Em 2010 foi publicado pela Prefeitura Municipal de Betim, a minuta do Plano Municipal de

Resíduos Sólidos, a partir do qual foram definidas diretrizes e normas visando à prevenção

da poluição para proteção e recuperação da qualidade do meio ambiente e da saúde

pública, através da gestão democrática e sustentável dos resíduos sólidos no Município de

Betim. Contudo, este documento ainda não foi discutido em audiência pública, por isso,

não foi instituída lei ou decreto para o mesmo.

Além da minuta do Plano Municipal, o município de Betim possui legislação municipal que

concerne os diversos aspectos ambientais. Quanto à coleta seletiva de lixo e o tratamento

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dos resíduos sólidos, o município apresenta as Leis nº 3.591/02e nº 3.838/03

respectivamente.

O art. 1º da Lei nº 3.838/03determina que o Município está autorizado a delegar para

terceiros os serviços de tratamento dos resíduos sólidos por meio de concessão:

“Art. 1º: Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a delegar a concessão, no todo ou em

parte, da prestação de serviços públicos de limpeza urbana e de unidades de tratamento de

resíduos sólidos, com investimentos em terrenos, obras públicas, edificações, maquinário e

equipamentos necessários à prestação de serviço público objeto da concessão, mediante

licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica que demonstre capacidade para

o seu desempenho, por sua conta e risco e prazo determinado.

Parágrafo único: Executam-se da concessão os resíduos industriais.”(Lei nº 3.838/03)

A lei determina ainda o que é esperado do serviço prestado pelo Concessionário:

“Art. 24: Incumbe à concessionária:

I - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no

contrato;

II - manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão;

III - prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos definidos

contrato;

IV- cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;

V- permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras, aos

equipamentos e às instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros contábeis;

VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente,

conforme previsto no edital e no contrato;

VII - zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-los

adequadamente; e

VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.

Parágrafo único: As contratações, inclusive de mão-de-obra, feitas pela concessionária

serão regidas pelas disposições de direito privado e pela legislação trabalhista, não se

estabelecendo qualquer relação entre os terceiros contratados pela concessionária e o poder

concedente.”(Lei nº 3.838/03)

3.2. Legislação de Parceria Público-Privadas

3.2.1. Legislação no Brasil

No Brasil, a Constituição Federal (CF) determina a oferta de concessões de serviços

públicos através do regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitações, a

luz do artigo 175 da constituição, como se lê: “incumbe ao poder público, na forma de lei,

diretamente ou sob serviços públicos”.

Com o objetivo de regulamentar as PPPs no Brasil, foi criada em 2004 a Lei Federal nº

11.079/04 conhecida como “Lei das PPPs”, sendo essa uma nova forma de parceria do

setor público com o empresário privado. Além disso, é sua intenção motivar, com regras

seguras e melhores atrativos econômicos, inexistentes nas outras leis de parcerias, a

participação dos agentes privados e o aporte de recursos financeiros além de aproveitar a

agilidade da atuação privada na execução do objeto da parceria uma vez contratada.

Anteriormente a aprovação da Lei das PPPs, a prestação de serviços públicos era realizada

através de duas únicas modalidades de contrato administrativo, sendo essas: contratos

para realização de serviços e obras públicas de curto prazo, regidos pela lei 8.666/93, e a

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concessão comum, para contratos de longo prazo, regidos pela lei 8.987/95 (Lei das

Concessões) (GRILO; ALVES, 2011)2.

3.2.1.1. Legislação no Município de Betim

O município de Betim instituiu em 11 de outubro de 2013 a Lei nº 5.618, que dispõe sobre

o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas. Esta lei tem como objeto disciplinar e

promover a realização de parcerias público-privadas no âmbito da Administração Pública,

em áreas de atuação pública de interesse social ou econômico.

Também, no dia 12 de junho de 2015 foi decretado pelo município a permissão para

Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP) – Decreto nº 37.882 - para a

participação de interessados na estruturação de projetos de parceria público-privada.

Neste mesmo mês, no dia 16 foi publicado o decreto nº 37.997 que institui o Procedimento

de Manifestação de Interesse (PMI) na cidade de Betim.

3.2.2. Modalidades de concessão

De acordo com a Lei das Concessões e da Lei de Parceria Público-Privada (2004), no Brasil

passam a ser consideradas quatro diferentes modalidades de contratos de concessão,

sendo esses:

• Concessão comum ou tradicional, com base em receitas próprias e sem necessidade de

outorgas do Estado (lei 8.987/95);

• Concessão comum ou tradicional com necessidade de complemento da receita por

parte do Estado;

2GRILO, Leonardo Melhorato; ALVES, Rubens T.; Parceria Público-Privada (PPP): Análise do Mérito de Projetos de PPP no Brasil. São

Paulo, 2011.

• Concessão patrocinada com auxílio do Estado para complemento da receita; e

• Concessão administrativa apenas com receitas advindas do Estado.

O quadro a seguir exemplifica as modalidades de concessão apresentadas, comparado às

diferenças dos contratos:

Quadro 1 – Diferenças entre contratos de obras, serviços, PPP e concessão comum

Fonte: Parceria Público-Privada (PPP): Análise do Mérito de Projetos de PPP no Brasil, 2011 – Elaboração

Própria

Lei Lei de Licitação Lei das Concessões

ItemContratos para execução de

obras públicas ou serviçosConcessão administrativa

Concessão

patrocinadaConcessão comum

Diploma legal Lei n˚8.666/93 Lei n˚11.079/04 Lei n˚11.079/04 Lei n˚8.987/95

Valor Não estabelecido Mínimo de R$ 20 milhõesMínimo de R$ 20

milhõesNão estabelecido

Prazo 5 anos Entre 5 e 35 anos Entre 5 e 35 anos Não estabelecido

Obtenção de

recursos financeiros

para a execução

Vedada Aplicável Aplicável Aplicável

Participação do

autor do projeto

nalicitação

Vedada Aplicável Aplicável Aplicável

Pagamentos pelo

setor públicoNecessários Contrapretações

Complementação

tarifária

Apenas em

situações

excepicionais (art.

26 da Lei

Complementar

n˚101/00)

Previsão contratual

de critérios de

avaliação de

desempenho

Não estabelecida Obrigatória Obrigatória Aplicável

Remuneração

variável vinculada

ao desempenho

Não estabelecida Obrigatória Obrigatória Aplicável

Fundo garantidor Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável

Risco de demanda Não aplicávelAssumido pelo setor público

na maioria dos casos

Compatilhado entre

o setor público e o

parceiro privado

Assumido pelo

concessionário (art.

2˚ da Lei

n˚8.987/95)

Lei das PPPs

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4. SITUAÇÃO ATUAL DA GESTÃO RESÍDUOS SÓLIDOS EM BETIM

O serviço de limpeza urbana do Município de Betim é regulamentado pelo Código de

Posturas do município, Lei nº 909 de 30/10/1969. A execução dos serviços de limpeza

urbana é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura

Municipal de Betim, o qual terceiriza este serviço a iniciativa privada.

Os principais serviços executados, de acordo com a Minuta do Plano Municipal de Resíduos

Sólidos de Betim (2010), são:

• Coleta domiciliar manual e mecanizada;

A coleta domiciliar é executada porta a porta em todas as vias públicas oficiais da sede

municipal em condições de tráfego para os caminhões coletores compactadores em

marcha reduzida.

Os serviços realizados atualmente de coleta domiciliar no município de Betim não atendem

toda a população, como pode ser visto no mapa abaixo:

Figura 12 – Mapa de roteiro de coleta de resíduos em Betim Fonte: Minuta do Plano Municipal de Resíduos Sólidos de Betim (2010)

• Coleta seletiva de materiais recicláveis;

Atualmente, existe em Betim a campanha Coleta Seletiva - Secos e Úmidos que orienta a

população a separar o lixo úmido (restos de comida, cascas de alimentos, resíduos de

banheiro) do lixo seco (metais, papéis, plásticos, vidros). O programa visa promover a

separação correta dos resíduos através de campanhas de mobilização e educação

ambiental que vão atingir todas as residências, comércios, serviços, indústrias e demais

geradores de resíduos.

As coletas são realizadas diariamente com horários fixados para cada região do município.

Da área delimitada para a realização de serviços de gestão de resíduos em Betim, apenas

45% é atendido pelo serviço de coleta seletiva, como pode-se ver no gráfico a seguir:

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Figura 13 – Atendimento da coleta seletiva de Betim

Fonte: Minuta do Plano Municipal de Resíduos Sólidos de Betim (2010)

• Coleta dos resíduos sólidos de serviços de saúde;

As coletas de Resíduos de Saúde são realizadas com periodicidade determinada pela

empresa terceirizada nos locais pré-estabelecidos em função da localização das fontes

geradoras de resíduos sépticos.

• Tratamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde;

Os resíduos coletados são encaminhados para pré-tratamento (desinfecção e trituração)

em um sistema de autoclave, o qual possui licença de operação. Após o pré-tratamento, os

RSS são encaminhados para disposição no aterro sanitário.

• Varrição manual de vias e logradouros públicos;

A varrição no município de Betim ainda é manual, não sendo prestados serviços de varrição

mecanizada, desta forma, apenas 210 km em média das vias e logradouros são atendidos

diariamente.

• Capina manual e mecanizada;

O planejamento da capina tem como base toda a extensão de vias do município e é

adotada uma programação para realização desse serviço três vezes por ano. Esse serviço

também é executado sob demanda (solicitação de algum morador).

• Roçada manual e mecanizada, pintura de meio fio, limpeza de bocas de lobo, etc.;

Os serviços de limpeza pública compreendem os serviços de roçada manual, roçada

mecanizada, pintura de meio fio, limpeza de bocas de lobo, limpeza de feiras livres e coleta

dos resíduos das lixeiras públicas. As áreas de lazer do município recebem o mesmo

tratamento que é dispensado à limpeza dos logradouros públicos.

Também, são realizados no município serviços de gestão de resíduos e limpeza públicos,

como:

• Lavação de vias e logradouros públicos;

• Fiscalização e monitoramento dos serviços;

• Mobilização e sensibilização ambiental;

• Disposição final dos rejeito;

• Fornecimento de máquinas para o aterro sanitário;

• Campanha de educação ambiental.

A Tabela abaixo demonstra quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados no Município

nos últimos anos.

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Ano CS RC RSS RP RD Total

1997 - 381 246 - 26.989 27.615

1998 - 886 258 - 35.886 37.031

1999 - 1.131 359 1.646 39.931 43.067

2000 319 924 416 688 43.857 46.204

2001 339 1.567 433 2.049 43.297 47.685

2002 280 3.128 586 1.099 48.880 53.973

2003 137 3.515 465 1.703 45.961 51.782

2004 96 3.624 538 1.457 47.520 53.235

2005 148 3.381 477 1.003 50.361 55.370

2006 78 3.764 464 2.521 53.414 60.240

2007 1.222 4.773 464 3.663 55.742 65.863

2008 1.084 6.210 485 3.973 59 71.140

Total 3.704 31.120 5.028 18.615 529.980 588.4498

CS = Coleta seletiva; RC = Resíduo comercial; RSS = Resíduo de serviços de saúde; RP = Resíduo público; RD = Resíduo domiciliar Quadro 2 - Quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados no Município de Betim - MG (Ton./ano) Fonte: Minuta do Plano Municipal de Resíduos Sólidos (2010) e Viasolo Engenharia Ambiental

Um dos fatores para o município de Betim possuir diversas indústrias sendo elas no ramo

petroquímico, automobilístico, siderúrgica e metalúrgica. Os resíduos produzidos pela

maioria das industriais no município de Betim tem destinação nos seguintes locais:

• Resíduos recicláveis são encaminhados para ASCAPEL;

• Resíduos orgânicos e industrial inerte e perigosos são encaminhados para o CTVA da

Essencis - MG em Betim.

4.1. Potenciais Metas para a Gestão de Resíduos Sólidos de Betim

Visto os atuais serviços prestados, o crescimento populacional e econômico do município,

entende-se que o aumento da geração de resíduos no município se tornará cada vez mais

agravante, tornando cada vez mais escassos locais que estejam dentro dos padrões da

legislação para receber os resíduos e rejeitos produzidos pelo município.

Ano 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Geração estimada (t/ano) 97.012 99.064 101.159 103.299 105.484 107.716 109.994 112.321 114.697 117.123

Ano 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035

Geração estimada (t/ano) 119.601 122.131 124.714 127.352 130.046 132.797 135.607 138.475 141.404 144.396

Ano 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045

Geração estimada (t/ano) 147.450 150.569 153.755 157.007 160.329 163.720 167.183 170.720 174.332 178.019

TOTAL ESTIMADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES GERADOS EM 30 ANOS 4.007.477

Quadro 3 – Estimativa de Geração de Resíduos Sólidos de Betim Fonte: Elaboração Própria

Visto isso, de acordo com os conhecimentos e expertise da VIASOLO foram elaboradas

algumas metas a serem alcançadas pelo município gradativamente através da realização de

novos serviços, utilização de novas tecnologias e campanhas educacionais para

conscientização da população. Algumas das metas são as seguintes:

• Redução da geração de resíduos sólidos domiciliares por meio de campanhas

educacionais;

• Regularidade e ampliação da coleta seletiva;

• Manter e ampliar a unidade de triagem de materiais recicláveis;

• Reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos de construção civil;

• Criação de legislação específica para o manejo de resíduos sólidos de construção civil;

• Regularizar e cadastrar caçambeiros;

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• Manter e ampliar as URPV’s;

• Continuar a construção da usina de tratamento e reciclagem de entulho;

• Licenciar e implantar local para disposição dos rejeitos da construção civil;

• Manter o tratamento e disposição dos resíduos de serviço de saúde gerados nas

unidades de saúdes públicas e privadas;

• Aumentar o quantitativo diário do total das vias públicas;

• Implementar no município, ecopontos para coleta de materiais recicláveis e de resíduos

de logística reversa obrigatória;

• Manter a regularidade e frequências dos serviços de poda e supressão de árvores,

capina, roçada, pintura de meios-fios e recuperação de parques e jardins;

• Implantar tarifa de cobrança para prestação dos serviços de resíduos sólidos urbanos;

• Expandir a atuação da educação ambiental, priorizando projetos de visem a redução,

reutilização e reciclagem de resíduos;

• Mecanizar parcialmente o sistema de coleta de resíduos domiciliares;

• Encerrar as atividades da antiga CTRS do Citrolândia.

A tabela a seguir apresenta um comparativo de alguns dos serviços do previsto nas metas

elaboradas, com os serviços que são realizados atualmente no município de Betim:

Indicadores Conforme Parcial Não Conforme

Coleta domiciliar

x

Coleta seletiva

x

Tratamento de RSS x

Varrição manual

x

Varrição mecanizada

x

Campanhas educacionais

x

Central de triagem de materiais recicláveis

x

Tratamento de RCC

x

Legislação específica para manejo de RCC

x

Ecopontos

x

Tarifa de cobrança para a prestação dos serviços de resíduos sólidos

x

Quadro 4 – Comparativo dos serviços atuais e metas para a gestão de resíduos

Fonte: Elaboração Própria

Nesse sentido, entende-se que é interessante a Prefeitura apresentar uma proposta

integrada para a prestação dos serviços de gestão de resíduos sólidos que atenda às metas

elaboradas e demais necessidades do município, a qual deve ser abrangente e permita um

completo gerenciamento desde a geração até a destinação final.

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5. ANÁLISE DE BENCHMARKING

Este capítulo visa atender a solicitação do item g do Termo de Referência do PMI.

5.1. Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil

A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei nº 12.305/10) foi instituída há quase

cinco anos atrás e ainda mais da metade dos municípios brasileiros ainda não possuem

uma gestão de resíduos adequada.

Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil da Abrelpe, os municípios que ainda

não se adequaram ao PNRS estão por todo o país, ainda não existe nenhum estado que

esteja atendendo às especificações do plano completamente. Ainda no estudo da Abrelpe,

em 2013, foi verificado que 60% do total de município, cerca de 3.300, realizaram a

destinação final de seus resíduos coletados em locais impróprios.

Desta forma, estima-se que dos quase 70 milhões de toneladas de resíduos coletadas

anualmente no país, cerca de 42% ainda tem como destino os lixões e aterros considerados

inadequados. Visto isso, a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e

Resíduos Especiais) com o intuito de verificar os valores incorridos para a destinação

correta dos resíduos sólidos coletados no país, divulgou um estudo inédito3, que mostra

que além dos investimentos em infraestrutura para universalizar a destinação final

adequada dos resíduos sólidos, estimados em R$ 11,6 bilhões até 2031, os custos com

operação e manutenção das plantas que deverão ser construídas podem chegar a R$ 15,59

bilhões ao ano.

3 Estudo “Estimativas dos Custos para Viabilizar a Universalização da Destinação Adequada dos Resíduos

Sólidos no Brasil” – Abrelpe e GO Associados – Junho de 2015

Segundo a Abrelpe, quando a cobertura do serviço de coleta de resíduos sólidos

alcançarem a marca de 90%, poderá considerar-se este um serviço universal. De acordo

com o andamento das adequações dos municípios às exigências do PNRS, foi realizada uma

perspectiva de quando o serviço de coleta seletiva será universal no Brasil.

Gráfico 1 – Perspectiva de universalização da coleta seletiva no Brasil Fonte: Abrelpe

Como visto no gráfico, a universalização da coleta seletiva no país ocorreria por volta de

2040, período muito distante visto que a PNRS prevê a imediata adequação dos serviços de

gestão de resíduos nos município brasileiros, e também, por a Lei de Crimes Ambientais

prever uma pena de reclusão de até cinco anos para o poder público e seus

administradores, no caso de poluição causada pela destinação em desacordo com as leis e

regulamentos, dos resíduos sólidos do município.

Assim, os projetos de PPP de gestão de resíduos sólidos tem se mostrado como uma

oportunidade para acelerar o processo de adequação ao PNRS. Considera-se, que esta

relação PPP e PNRS seja uma relação de ganha-ganha, uma vez que o Estado ganha

55,87% 59,77%

63,94% 68,40%

73,18% 78,28%

83,75% 89,60%

95,85% 100%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

-

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

2008 2012 2016 2020 2024 2028 2032 2036 2040 2044

mer

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eficiência ao mesmo tempo supri a necessidade de investimentos em obras públicas com o

auxílio da iniciativa privada, e para o parceiro privado, os contratos de longo prazo

resultam em uma rentabilidade adequada perante os recursos investidos. Além de tudo,

estas parcerias podem gerar novos empregos, inovação tecnológica propiciando a

melhorias dos serviços prestados e desenvolvimento econômico4.

5.1.1. Tendências tecnológicas

A Abrelpe, em seu estudo, lista algumas das principais tecnologias existentes para a

valorização e tratamento de resíduos sólidos, visando atender às necessidades do PNRS,

dentre as quais:

Compostagem: processo biológico de decomposição aeróbia da matéria orgânica presente

nos resíduos de origem animal e vegetal. Segundo o BNDES (2014), o produto deste

processo pode ser aplicado no solo melhorando sua produtividade sem afetar o meio

ambiente.

Recuperação Energética: este processo é aprovado pela legislação brasileira, conforme Lei

Federal n 12.305/2010. Os principais produtos que podem ser obtidos nesta recuperação

são: biogás, eletricidade, calor e energia que pode ser comercializada. Além disso, este

processo possui a vantagem de redução do volume de rejeitos que serão destinados à

disposição final.

Como formas de recuperação energética têm-se os seguintes processos possíveis:

Tratamento Térmico: processo de incineração com consequente redução do

volume dos resíduos.

Gás de Aterro Sanitário: processo de captação de gás nos aterros sanitários para a

geração de energia.

4Revista Ambiente & Resíduos – ARes (Edição 2 – Ano 1 – 2015)

Reciclagem: um dos processos mais conhecidos que tem como objetivo a transformação

dos resíduos em insumos ou novos produtos.

5.1.2. Disposição final dos resíduos sólidos

Um dos princípios básicos da Política Nacional de Resíduos Sólidos é a obediência à

seguinte ordem de prioridades de ações: não geração, redução, reutilização, reciclagem e

tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada

dos rejeitos. Desta forma, tal princípio representa um desafio relevante, dado o atual

gerenciamento dos resíduos sólidos nos municípios brasileiros. O gráfico abaixo apresenta

as principais formas de disposição de resíduos sólidos no país.

Gráfico 2 - Disposição dos RSU Coletados no Brasil (Ton./dia) Fonte: Abrelpe

Os lixões representam uma forma de disposição final inadequada em que os resíduos

sólidos são depositados indiscriminadamente no solo, sem qualquer tipo de cuidado ou

tratamento. Segundo a Abrelpe, os aterros controlados pouco se diferenciam dos lixões,

uma vez que também não possuem os conjuntos de sistemas e medidas necessários para a

proteção do meio ambiente a danos e degradações.

58,30% 24,30%

17,40% Aterros Sanitários

AterrosControlados

Lixões

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Com base no gráfico acima, pode-se observar que aproximadamente 41,7% de todo os

resíduos sólidos coletados no Brasil seguem para um destes dois destinos (aterro

controlado e lixão), ou seja, não têm uma disposição final ambientalmente adequada,

conforme determina a Lei Federal n° 12.305/2010. A disposição final em aterros sanitários,

considerada ambientalmente adequada, recebe em torno de 58,3% dos RSU gerados no

país.

Esse cenário gera impacto tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade. Um

estudo elaborado recente pela International Solid Waste Association (ISWA) em parceria

com a Abrelpe demonstra o impacto econômico gerado pela destinação inadequada tanto

para a saúde como para o meio ambiente.

Segundo o estudo da ISWA, cerca de 75 milhões de brasileiros tem seus resíduos

destinados a lixões ou outros lugares impróprios. Deste total, aproximadamente 1% da

população atendida desenvolve doenças e isso gera um custo para o SUS no tratamento

dessas doenças de US$ 500 dólares por pessoa, o que equivale a um custo anual de US$

370 milhões. De acordo com o presidente da Abrelpe, o estudo contabilizou não somente

os custos de tratamento dos problemas de saúde causados pela existência dos lixões, mas

também considerou o impacto de perdas de dias de trabalho, custos psicossociais causados

a moradores das áreas próximas e os danos ambientais causados por essas unidades

irregulares.

O estudo estimou também os custos ambientais, que foram calculados com base no valor

equivalente ao que o País teria que investir para reverter todos os prejuízos ambientais

causados pelos lixões. Entre 2010 e 2014, o custo dos danos ambientais ficou entre USS 1,4

bilhões e US$ 2,8 bilhões, com uma média de US$ 2,1 bilhões.

Com isso, considerando os impactos na saúde e no meio ambiente entre 2012 e 2016, o

custo que o Brasil pagará por manter lixões em cinco anos é estimado entre US$ 3,2

bilhões e US$ 4,65 bilhões. Esse valor, segundo o presidente da Abrelpe, poderia fechar

todos os lixões e modernizar significativamente o sistema de gestão de resíduos do País.

Desta forma, reforça-se ainda mais a necessidade de se buscar modelos de implantação

que promovam sinergia entre os serviços ofertados e da integração dos objetos. Esta

interação poderá trazer benefícios não apenas para população abrangida diretamente

pelos serviços mas a toda a comunidade haja vista os impactos diretos na nas áreas da

saúde, meio ambiente, dentre outras.

5.2. Projetos de PPP no Brasil

Os projetos de PPP realizados no Brasil possuem em sua formação basicamente a estrutura

de negócio apresentada no esquema a seguir:

Figura 14 – Estrutura de negócio – PPP 1

Sociedade de Propósito Específico

Fonte: Elaboração Própria

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Desde a instituição da Lei de PPP (Lei n˚ 11.079/04), nota-se um crescimento consistente

do uso de PPPs para a implantação de projetos de infraestrutura no país. De 2006 a Maio

de 2015, foram 76 PPPs assinadas no Brasil, como visto no gráfico a seguir:

Gráfico 3- Contratos de PPP assinados (até Maio de 2015) Fonte: Radar PPP

A resposta ao aumento de contratos assinados de 2011 para 2012 dá-se pela necessidade

que se fez da realização das obras dos estádios para receber a Copa do Mundo de Futebol

em 2014.

Gráfico 4 – Contratos assinados de acordo com a esfera de contratação (até Maio de 2015)

Fonte: Radar PPP

Dentre as esferas de contratação, os estados estão liderando no número de contratos de

PPPs assinados, com 43 projetos, seguido pelos municípios com 29, a federação com 3 e a

União possui apenas 1 projeto contratado em 2010, sendo este, a concessão de Irrigação

do Perímetro Pontal em Petrolina (PE).

A par dos números crescentes de contratos assinados de PPP no país, nunca se viu um

número tão expressivo de publicações de Procedimentos de Manifestação de Interesse

(PMI) no Brasil como nos primeiros meses de 2015. Foram 34 publicações apenas entre

Janeiro e Maio deste ano.

Gráfico 5 – Número de PMIs publicadas por ano (até Maio de 2015) Fonte: Radar PPP

A partir de 2010, com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n˚

12.305/10) alguns estados e municípios se viram na necessidade de adequar sua prestação

de serviços para coleta, manejo e destinação dos resíduos, visto isso, a modalidade de PPP

no setor tem se tornado uma alternativa. Como pode ser visto no gráfico abaixo:

3 3

5 4

11

2

14 13

16

5

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

2 1 3

1 1

2 7

1 1

11

12

4 2 4

3

1

13

2

3

1

1

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Distrito Federal Estadual Municipal União

5

17

20 18

34

2011 2012 2013 2014 2015

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Gráfico 6 – Número de projetos de PPP por segmento Fonte: Radar PPP

Do total de 76 projetos de PPP contratados desde 2006, 14 são contratações para

prestação de serviços no setor de resíduos sólidos, ficando em segundo lugar, perdendo

apenas para os projetos no segmento de saneamento básico que lideram as contratações

no Brasil com 16 projetos nos últimos anos.

5.3. Estudo de caso

A seguir serão apresentadas algumas PPPs de gestão de resíduos sólidos em execução no

país.

PPP Salto – São Paulo

A PPP de Salto foi firmada em 2014 e tem como objeto a prestação dos serviços públicos

de limpeza urbana, de manejo, tratamento, destinação e disposição final de resíduos

sólidos urbanos, de resíduos de serviço de saúde e de resíduos da construção civil no

município.

O prazo da concessão é de 30 anos, e os investimentos previstos no projeto visam

principalmente a redução do montante de resíduos, procurando adequar o município ao

previsto no Plano Municipal e também possibilitando uma extensão no prazo de vida útil

do aterro. Em um primeiro momento, o objetivo principal da Prefeitura de Salto é eliminar

a destinação inadequada dos resíduos, ampliar a coleta seletiva (que atualmente atende

80% do município) e aumentar o volume de material reciclável (apenas 10% chegam às

cooperativas).

Dentre as ações efetuadas/programadas destacam-se:

• Coleta seletiva conteinerizada;

• Varrição mecanizada;

• Usina de tratamento de seletivos;

• Usina de tratamento de inertes;

• Usina de tratamento térmico;

• Compostagem;

• Plano de educação ambiental;

• Destinação de material reciclável para cooperativas.

Recentemente, em entrevista para a Revista Ambiente & Resíduos, o Secretário do Meio

Ambiente de Salto, relatou que a PPP de gestão de resíduos sólidos possibilitou a inclusão

de serviços e tecnologias de ponta para o município, afirma também que não seria possível

realizar investimentos necessários em máquinas equipamentos para atender a demanda da

cidade com um contrato de 5 anos.

1

1

1

1

1

1

2

2

2

3

3

6

6

7

9

14

16

Tecnologia

Urbanização

Cultura

Aeroportos

Educação

Prédios Públicos

Habitação

Mobilidade Urbana

Multinegócios

Rodovia

Sistema Priscional

Atendimento ao Cidadão

Estádios

Trem Urbano

Saúde

Residuos Sólidos

Saneamento

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PPP Itu – São Paulo

Parceria Público Privada, firmada em 2011 e com vigência até 2041, entre a Prefeitura de

Itu, a Eppo Soluções Ambientais S/A – SPE e a Cooperativa de Materiais Recicláveis de Itu -

COMAREI, prevê ações que beneficiam, de maneira ampla e eficaz, toda a população no

que se refere à coleta, tratamento e destino final de resíduos sólidos.

O acordo, firmado por 30 anos, prevê o investimento de R$ 157 milhões em aquisição de

equipamentos de ponta para coleta seletiva de lixo, desativação do atual aterro,

construção de um novo aterro e de uma central de tratamento de resíduos sólidos. A

expectativa é converter 70% dos resíduos em energia elétrica. A prefeitura repassa ao

parceiro privado cerca de R$ 30 milhões por ano.

Dentre as ações efetuadas/programadas destacam-se:

• As práticas continuadas de educação ambiental;

• A coleta mecanizada, focando especialmente na segurança dos profissionais de

limpeza, que não têm contato com os resíduos;

• Utilização de containers de resíduos orgânicos;

• Implantação de containers para materiais recicláveis;

• Implantação de containers subterrâneos que trazem segurança aos coletores, redução

de custos, maior armazenamento e colaboram na separação dos resíduos;

• Utilização de equipamentos de varrição mecanizada;

• Instalação de Ecopontos;

• Parceria com a Cooperativa de Materiais Recicláveis para Itu (Comarei).

Atualmente, a PPP atua na implantação de uma Central de Tratamento de Resíduos (CTR).

O projeto irá utilizar tecnologia avançada, com um aterro sanitário com previsão de vida

útil superior a 35 anos. O objetivo é fazer com que os resíduos sólidos domiciliares

coletados sejam usados para geração de biogás e/ou energia elétrica.

PPP São Bernardo do Campo – São Paulo

A SBC Valorização de Resíduos foi criada a partir de uma Parceria Público-Privada

envolvendo a Prefeitura de São Bernardo do Campo e as empresas Lara e Solvi, vencedoras

da licitação pública. O valor total do contrato é de cerca de R$ 4,3 bilhões para um período

de 30 anos e a remuneração da Prefeitura ao Consórcio será de cerca de R$ 10 milhões por

mês.

Dentre as ações efetuadas/programadas destacam-se:

• Coleta de resíduo domiciliar em contêineres/caçambas;

• Coleta seletiva – Pontos de Entrega Voluntária (PEV);

• 30 Ecopontos em todo o município;

• Implantação de programa de coleta seletiva e de gestão de resíduos de construção civil;

• Ampliação do programa de coleta seletiva, hoje em 1% no município, e a meta é chegar

a 10% até 2017;

• Centrais de triagem operadas por cooperativas;

• Geração de empregos aos antigos catadores de rua;

• Comercialização dos materiais;

• Implementação e operação do Sistema de Processamento e Aproveitamento de

Resíduos e Unidade de Recuperação Energética (SPAR-URE);

• Recuperação da área do antigo lixão do Alvarenga.

Cerca de R$ 600 milhões serão investidos na construção de uma usina para produzir 17

MW/h de energia, que será consumida pela própria administração municipal.

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6. PANORAMA SOCIOECONÔMICO MUNICIPAL

Este capítulo visa atender a solicitação do item f do Termo de Referência do PMI.

6.1. Município de Betim

O município de Betim (MG) situa-se na Zona Metalúrgica e integra a Região Metropolitana

de Belo Horizonte, distante apenas 31 km da capital mineira. Betim é a 5º maior cidade do

estado de Minas Gerais e esta entre as 50 maiores cidades do Brasil, com uma área de 346

km2. A área do Município insere-se na bacia do Rio Paraopeba, afluente do Rio São

Francisco, com o Ribeirão Betim cortando a cidade. O Município de Betim faz divisas com

Esmeraldas, Contagem, Juatuba, Igarapé, Ibirité, São Joaquim de Bicas, Mário Campos e

Sarzedo.

Figura 15 – Município de Betim Fonte: Google Maps

O município é subdividido em 10 Regionais Administrativas, sendo elas: Terezópolis,

Vianópolis, PTB, Sede, Citrolândia, Imbiruçu, Alterosas, Icaivera, Petrovale e Norte.

Figura 16 – Regiões Administrativas do Município de Betim Fonte: Prefeitura Municipal de Betim

6.1.1. Perfil da população

O último censo realizado pelo IBGE, em 2010, indicou uma população residente, em Betim,

de 378.089 habitantes, sendo que desse total 99,27% residem na área urbana e somente

0,73%moram na área rural. Em relação ao gênero, as mulheres são maioria da população

do município representando 50,7% do total.

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Em Betim, como consequência da desaceleração do aumento médio anual da população

(crescimento demográfico) e o envelhecimento populacional é possível observar no

desenho da pirâmide etária que a maior parte da população do município é considerada

adulta (população que possui entre 20 a 59 anos de idade), as pessoas dessa faixa

representam 58,8% da população, enquanto que jovens e idosos são 34,1% e 7,1%

respectivamente.

Gráfico 7 – Gráfico de distribuição etária Fonte: IBGE

6.1.1.1. Crescimento populacional

Segundo o Censo 2010 realizado pelo IBGE, o município de Betim apresentou uma taxa de

crescimento populacional de 2,12 % ao ano, considerando o período de 2000 a 2010. No

entanto, o mais recente trabalho de atualização do referido censo, elaborado pela mesma

instituição, estima uma população residente de Betim, em 2015, de 417.307 habitantes.

(IBGE, 2015), isso representa uma taxa de crescimento populacional de 2,07 % ao ano,

considerando o período de 2000 a 2015.

Ano Betim Crescimento (%)

1991 170.934 n.a

1996 247.921 45,0%

2000 306.675 23,7%

2007 415.098 35,4%

2010 378.089 -8,9%

2015* 417.307 10,4%

Quadro 5 – População Total Fonte: IBGE - Censo Demográfico 1991, Contagem Populacional 1996, Censo Demográfico 2000, Contagem Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010.

6.1.2. Economia municipal

Betim é um dos principais pólos de concentração industrial de Minas Gerais onde se

encontram instaladas a maioria das indústrias geradoras de emprego e das atividades

econômicas e de serviços.

A área urbana do município foi bastante influenciada pela via de acesso à cidade de Belo

Horizonte, ao longo da qual se formou um corredor industrial e comercial, acompanhando

no seu entorno por áreas residenciais.

A economia do município se estrutura basicamente na agropecuária, indústria e comércio.

Atualmente o setor industrial domina a economia do município de Betim, com destaque

para o polo petroquímico e automotivo, a cidade também abriga importantes empresas

nos setores de metalurgia, alumínio, mecânica, serviços e logística.

O distrito industrial Paulo Camilo de Oliveira Pena, com uma área de 16 km2, abriga, entre

outras, as seguintes indústrias de grande porte:

• Fiat Automóveis S/A;

• FMB – Produtos Metalúrgicos;

• REGAP – Refinaria Gabriel Passos.

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6.1.2.1. PIB

O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens

e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou

cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc.). O PIB é um dos

indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade

econômica de uma região.

Segundo o IBGE em 2012 o PIB a preços correntes do município de Betim foi de R$

28.100.845 mil.

Ano PIB a Preços Correntes Crescimento (%)

2007 21.522.757 n.a

2008 25.281.114 17,5%

2009 24.974.495 -1,2%

2010 28.362.410 13,6%

2011 28.144.820 -0,8%

2012 28.100.845 -0,2%

Quadro 6 – PIB a preços correntes Fonte: IBGE

6.1.2.2. PIB per capita

O município de Betim apresenta um PIB per capita a preços correntes - 2012 de R$

72.262,27. Este valor é maior do que o PIB per Capita brasileiro e classificado como

equivalente a um país de renda média alta.

Figura 17 – Mapa PIB per capita Fonte: IBGE

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7. SERVIÇOS PROPOSTOS

7.1. Necessidade de adequação dos serviços de gestão de resíduos sólidos

A Prefeitura Municipal de Betim em conjunto com a Secretária de Finanças, Planejamento

e Gestão (SEFPLAG), por meio do Instrumento de Manifestação de Interesse (nº 01/2015),

solicitam a apresentação de estudos de potenciais interessados em modernizar e realizar

os serviços relacionados aos resíduos sólidos urbanos, de saúde e de construção civil no

município de Betim, bem como realizar a limpeza urbana em suas áreas públicas, parques e

jardins, verificando a implantação, modernização e operação da infraestrutura apropriada,

por um prazo de 30 anos.

E, para a estruturação do projeto/ estudos, foram definidos algumas diretrizes:

• Atender aos objetivos da Lei Federal 12.305/2010, visando a não geração, redução,

reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos;

• A necessidade de implantar serviços municipais de tratamento e disposição de Resíduos

Sólidos Urbanos (RSU) ambientalmente adequados, incentivando inclusive mecanismos

que promovam a redução do volume de resíduos aterrados por meio da reutilização e

do aproveitamento ou em decorrência da utilização de quaisquer tecnologias;

• A garantia de melhoria na prestação do serviço de limpeza urbana, vinculada a uma

gestão eficiente, um número adequado de mão de obra para exercer tal serviço e o

desenvolvimento de novas tecnologias, como a varrição mecanizada;

• A garantia de transparência da gestão, como premissa indispensável à execução das

políticas públicas do município de Betim;

• O atendimento aos padrões contratuais estabelecidos, incentivando a relação de

parceria entre o ente privado e o poder público, de forma a garantir os ganhos de

eficiência sejam verificados e efetivamente reais para as partes. (Instrumento de

Manifestação de Interesse (nº 01/2015)).

Além das diretrizes citadas acima, os serviços que deverão ser considerados no estudo do

modelo de concessão, mas não limitados a estes, são os de gestão de resíduos sólidos

(coleta, reciclagem, tratamento de resíduos urbanos, de saúde e de construção civil,

operação e manutenção de uma usina de tratamento específico para RCC, educação

ambiental e ações de conscientização da população) e limpeza urbana (varrição, roçada,

capina, desobstrução de boca de lobo, remoção de animais mortos, limpeza de córregos,

pintura de meios fios e pintura de ruas).

Em adição aos serviços básicos apresentados acima, o ente privado deverá considerar em

seus estudos também:

• Modernizar o sistema de coleta de resíduos por meio da concepção e implementação

de unidades de transbordo, unidades de recebimento e de tratamento de resíduos não

abarcados pelo contrato de Concessão Administrativa realizada pelo Estado de Minas

Gerais, do qual o Município de Betim é convenente;

• Reestruturar o sistema atual convencional de coleta de resíduos sólidos urbanos

domiciliares e comerciais;

• Modernizar e ampliar o sistema de limpeza urbana;

• Realizar investimentos no encerramento e monitoramento/aproveitamento do aterro

sanitário municipal localizado no bairro Citrolândia;

• Realizar investimentos para operação e manutenção da usina de tratamento de

resíduos da construção civil contemplando também a destinação final de resíduos

inertes não aproveitáveis;

• Implantar uma fábrica de pré-moldados para fabricação de blocos ecológicos com

aproveitamento dos resíduos da usina de tratamento de resíduos da construção civil;

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• Implantar, manter e operar a usina de triagem de resíduos potencialmente recicláveis,

dentre outros que julgar necessários;

• Prestar regularmente os serviços de limpeza em todo território do município de Betim,

incluindo parques e jardins públicos;

• Realizar atividades de educação ambiental e ações de conscientização da população e

agentes envolvidos nos processos voltados a não geração, redução, reutilização e

reciclagem;

• Desenvolver atividades observando a legislação específica que abarca sobre a gestão de

Resíduos Sólidos Urbanos e a respeito dos serviços de limpeza urbana.

7.2. Estrutura do objeto proposto

Desta forma, para atender às diretrizes descritas pela Prefeitura Municipal de Betim, foi

estruturado um modelo de concessão dividido em cinco frentes, sendo estas:

• Recuperação Ambiental do antigo aterro municipal em Citrolândia;

• Implantação de um Ecoparque – Central de Valorização dos Resíduos;

• Implantação de Unidade de Recebimento e Transbordo de Resíduos Inertes;

• Realização de Serviços de Limpeza de Vias e Logradouros – Cidade Limpa; e

• Serviços de Fiscalização e Monitoramento.

7.2.1. Dos serviços e tipos de assistência a serem prestados

Nesta seção, serão apresentados os serviços que compõem as cinco frentes propostas para

o modelo de concessão para a gestão de resíduos sólidos:

• Recuperação Ambiental do antigo aterro municipal em Citrolândia

- Implantação, Manutenção e Operação de Sistema de Captação de Biogás no

Aterro Sanitário do Citrolândia.

- Encerramento, Monitoramento e Manutenção do Aterro Sanitário do

Citrolândia.

- Operação e Manutenção da Unidade de Triagem de RCC do Aterro Sanitário

Citrolândia.

- Destinação Final dos Rejeitos da Unidade de Triagem de RCC.

- Implantação, Manutenção e Operação de Fábrica de Pré-moldados no

Aterro Sanitário Citrolândia.

• Implantação de um Ecoparque – Central de Valorização dos Resíduos

- Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Triagem de RCC.

- Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Destinação Final

de Rejeitos da Unidade de Triagem de RCC.

- Implantação, Manutenção e Operação de Nova Fábrica de Pré-moldados

com utilização de Resíduos da Unidade de Triagem de RCC.

- Implantação, Operação e Manutenção de Unidade de Triagem

Semiautomática para Seleção de Material Reciclável.

- Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Compostagem

de Resíduos da Coleta Diferenciada.

- Implantação, Operação e Manutenção de Unidade de Tratamento de RSS.

• Implantação de Unidade de Recebimento e Transbordo de Resíduos Inertes

- Implantação de URTRI - Unidade de Recebimento e Transbordo de Resíduos

Inertes.

- Operação e Manutenção de URTRI- Unidade de Recebimento e Transbordo

de Resíduos Inertes.

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- Coleta e Transporte de Resíduos da URTRI para a Unidade de Triagem de

RCC.

- Fornecimento de Equipe para Recolhimento de Resíduos Inertes Dispostos

em Locais Irregulares.

• Realização de Serviços de Limpeza de Vias e Logradouros – Cidade Limpa

- Varrição Manual de Vias e Logradouros Públicos.

- Varrição Mecanizada de Vias e Logradouros Públicos.

- Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e

de Varrição - Coleta Domiciliar Conteinerizada Traseira.

- Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e

de Varrição - Coleta Domiciliar Conteinerizada Lateral.

- Coleta Manual e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e de

Varrição - Coleta Domiciliar.

- Fornecimento de Equipe para Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos em Locais

de Difícil Acesso.

- Coleta Seletiva Mecanizada e Transporte de Resíduos Recicláveis para

Unidade de Triagem.

- Coleta Seletiva Manual e Transporte de Resíduos Recicláveis para Unidade

de Triagem

- Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Orgânicos para Compostagem

- Coleta Diferenciada.

- Coleta Manual e Transporte de RSS - Resíduos Sépticos de Serviços de

Saúde.

- Fornecimento de equipe para Lavagem Manual de Vias e Logradouros

Públicos.

- Fornecimento de Equipe de Poda de Árvores - Poda Ornamental, Superficial

e Estrutural.

- Fornecimento de Equipe de Manutenção de Praças, Parques e Jardins.

- Fornecimento de Equipe de Manutenção e Operação do Viveiro de Mudas

Municipal.

- Fornecimento de Equipe de Capina, Roçagem, Limpeza de Margem de

Córregos e Pintura de Meio Fio.

- Fornecimento de Equipe para Limpeza Manual de Bocas de Lobo e Galerias.

- Fornecimento de Equipe para Limpeza Mecanizada de Bocas de Lobo e

Galerias.

- Tratamento de RSS - Resíduos Sépticos de Serviços de Saúde.

- Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro Sanitário.

- Campanhas de Educação Ambiental Física e Digital

• Serviços de Fiscalização e Monitoramento

- Implantação, operação e manutenção de sistema de monitoramento e

rastreamento dos veículos.

- Implantação, operação e manutenção de sistema de rastreamento dos RSS.

- Implantação, operação e manutenção de sistema de rastreamento dos RCC.

7.2.2. Tecnologia a ser Adotada

Este subitem visa atender a solicitação do item a do Termo de Referência do PMI.

Anteriormente foram apresentados os serviços que poderão ser incorporados ao escopo da

gestão de resíduos sólidos urbanos, de saúde e de construção civil para modernizar,

adequar e ampliar o que atualmente é realizado no município, de acordo com as diretrizes

definidas pela Prefeitura Municipal.

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A seguir serão apresentados os serviços mínimos exigidos ao concessionário e os fatores

que serão fundamentais para a determinação das tecnologias que poderão ser utilizadas

no desenho do modelo de concessão.

7.2.2.1. Característica da tecnologia adotada

A seguir apresentamos apenas as características básicas para cada serviço, aos quais nos

próximos cadernos serão detalhadas. Inclusive os quantitativos abaixo propostos poderão

sofrer alterações durante a estruturação das condições operacionais e também durante a

elaboração dos estudos de viabilidade econômica financeira da Concessão.

i. Recuperação Ambiental do antigo aterro municipal em Citrolândia

a. Implantação, Manutenção e Operação de Sistema de Captação de Biogás no Aterro

Sanitário do Citrolândia.

Para a captação do biogás no aterro sanitário do Citrolândia inicialmente será realizado um

estudo de viabilidade técnica, econômico-financeira para verificar a aplicabilidade deste

processo no aterro municipal.

Uma vez confirmadas as expectativas de que a captação de biogás seja possível e benéfica,

será implantada uma planta de captação, transporte, filtragem, armazenamento e

monitoramento do biogás. Também, será construída uma subestação de energia elétrica,

para comissionamento e distribuição, e, será implementada uma manta PEAD para

impermeabilização da camada superior e ampliação da geração de biogás.

b. Encerramento, Monitoramento e Manutenção do Aterro Sanitário do Citrolândia.

Para o encerramento do aterro sanitário municipal, a proposta é primeiramente realizar as

obras de readequação de taludes, drenos de gases, drenos de águas pluviais, conserto de

muros de divisa, melhoria de acessos, reforma do escritório, reforma da entrada, dentre

outros. Ao mesmo tempo será disponibilizada uma equipe de vigilância armada com ronda

24 horas para monitoramento da região.

Para a verificação das condições do terreno será disponibilizada uma equipe de topografia

para o monitoramento geométrico do aterro, também as águas subterrâneas serão

analisadas e o chorume das lagoas da proximidade serão tratados adequadamente.

c. Operação e Manutenção da Unidade de Triagem de RCC do Aterro Sanitário

Citrolândia.

Para a operação da unidade de triagem de RCC existente no aterro de Citrolândia está

previsto a implantação de uma balança rodoviária com capacidade de 80 toneladas, como

equipe considera-se um fiscal, um operador, um operador de balança e quatro ajudantes.

Também, dos equipamentos necessários serão dispostos uma pá carregadeira de pneus e

um caminhão basculante (8m3).

Ainda, será realizada toda manutenção necessária da Unidade de Triagem durante o prazo

da concessão.

d. Destinação Final dos Rejeitos da Unidade de Triagem de RCC.

Os rejeitos provenientes da unidade de triagem de RCC do aterro serão destinados para

aterros de Classe I e Classe II.

e. Implantação, Manutenção e Operação de Fábrica de Pré-moldados no Aterro Sanitário

Citrolândia.

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Para a fábrica de pré-moldados que será instalada no aterro de Citrolândia, esta prevista a

implantação de um galpão de 500 m2, disponibilização de equipamentos para mistura,

prensa, forma, e outros necessários para a produção dos pré-moldados. Como equipe,

serão cinco funcionários, sendo, um operador de fábrica e quatro ajudantes.

Também, desde o inicio de sua operação serão fornecidos os insumos necessários, bem

como, a realização de manutenção periódica dos equipamentos da fábrica. Parte da

matéria prima a ser utilizada para fabricação dos pré-moldados será obtida da Unidade de

Triagem de RCC.

ii. Implantação de um Ecoparque – Central de Valorização dos Resíduos

Para inicialização das operações do Centro de Valorização dos Resíduos, denominado

Ecoparque, será necessário a aquisição de uma área que atenda os padrões determinados

pela ABNT5 e que se encontre nos limites do município de Betim. Uma vez encontrada a

área ideal, serão necessários os licenciamentos para inicio das obras de limpeza do terreno,

cercamento, vias de acesso, guarita prédio para a administração e implantação de uma

balança rodoviária com capacidade de 80 toneladas para pesagem do material.

a. Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Triagem de RCC.

Inicialmente serão realizadas as obras primárias de instalação da nova unidade de triagem

de RCC, para então a unidade existente ser desmontada, transportada e montada na nova

área.

5Associação Brasileira de Normas Técnicas

Para esta nova unidade de triagem está prevista uma equipe com um fiscal, um operador

de fábrica, um operador de balança e quatro ajudantes. Sobre os equipamentos serão uma

pá carregadeira de pneus e um caminhão basculantes de 8m3, a manutenção destes será

realizada periodicamente.

b. Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Destinação Final de

Rejeitos da Unidade de Triagem de RCC.

Os rejeitos da nova unidade de triagem de RCC serão destinados para uma nova unidade,

onde antes de receber o material a ser descartado receberá obras de terraplanagem e será

implantado o sistema de drenagem pluvial.

c. Implantação, Manutenção e Operação de Nova Fábrica de Pré-moldados com

utilização de Resíduos da Unidade de Triagem de RCC.

Serão realizadas as obras primárias necessárias para instalação da fábrica de blocos no

Ecoparque, para que então seja possível realizar a desmontagem da fábrica existente,

transporte e montagem na nova área. A equipe será de um operador de usina, quatro

ajudantes, podendo ser revista dependendo da ampliação da fábrica. Durante todo o

período serão fornecidos os insumos necessários para a produção dos blocos, e também,

será realizada a manutenção dos equipamentos e máquinas.

d. Implantação, Operação e Manutenção de Unidade de Triagem Semiautomática para

Seleção de Material Reciclável.

Para recebimento da operação da unidade de triagem semiautomática será implantado um

galpão de 500 m2 na nova área e serão fornecidos equipamentos como esteira, tromel com

rasgador de sacos, prensa, bag’s e carros de transporte. Para a operação da unidade

estimasse uma equipe com cinquenta catadores, um operador e um fiscal da unidade.

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e. Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Compostagem de Resíduos

da Coleta Diferenciada.

Para a unidade de compostagem dos resíduos será instalado no Ecoparque um pátio de

2.000 m2 com sistema de irrigação, um galpão de 300 m2. Serão fornecidos máquinas

como uma pneira rotativa, um triturador de galhos, um termômetro digital e bag’s,

também será disponibilizado uma mini pá carregadeira. A equipe será composta por dois

ajudantes.

f. Implantação, Operação e Manutenção de Unidade de Tratamento de RSS.

Este estudo6 considera o sistema de tratamento por autoclavagem, sendo esta composta

por uma autoclave, um triturador, uma caldeira, em um galpão de 400 m2 (com

dependências de banheiros, área de armazenamento temporário, área de tratamento,

recepção e almoxarifado).

Também, estarão disponíveis para a unidade de tratamento de RSS seis carros de inox para

transporte de resíduos infectados, seis contêineres de polietileno de 1.000 litros cada para

armazenamento dos resíduos pós-tratados e triturados. Para a operação desta unidade

está previsto um operado e dois ajudantes.

iii. Implantação de Unidade de Recebimento e Transbordo de Resíduos Inertes

a. Implantação de URTRI - Unidade de Recebimento e Transbordo de Resíduos Inertes.

6O equipamento escolhido para a unidade de tratamento de RSS dependerá da escolha do concessionário, pois de acordo com a

legislação, por existir mais de uma tecnologia adequada para esse processo, o poder concedente não pode exigir que seja alguma tecnologia específica.

Para a URTRI será instalada uma unidade em um galpão de 50 m2 para armazenagem de

pneus com rampa de acesso para o transbordo, assim como haverá uma guarita, portão e

muro de divisa para monitoramento e segurança do local. A implantação dos novos URTRI

será a modernização do modelo e gestão dos atuais URPV – Unidade de Recolhimento de

Pequenos Volumes.

b. Operação e Manutenção de URTRI- Unidade de Recebimento e Transbordo de

Resíduos Inertes.

Para operação da URTRI será disponibilizado um vigilante para cada turno, diurno e

noturno. E serão realizadas as manutenções prediais necessárias com certa periodicidade.

A operação destes serviços serão realizados também nas atuais instalações dos chamados

URPV – Unidade de Recolhimento de Pequenos Volumes, com um novo modelo de gestão.

c. Coleta e Transporte de Resíduos da URTRI para a Unidade de Triagem de RCC.

O dimensionamento da frota deverá ser realizado pela Concessionária em função do

número de caçambas solicitadas pela Prefeitura Municipal e também deve ser considerado

um fluxo de substituição das frotas com certa periodicidade. O objetivo deste serviços é a

coleta dos resíduos entregues pela população nas Unidades URTRI e transportados para a

Unidade de Triagem de RCC, ou quando o resíduo não for caracterizado com Classe IIB,

este resíduo será encaminhado para outro local de destinação final.

O veículo para transporte das caçambas deverão ser tipo Books simples, duplo ou triplo e

as caçambas a serem fornecidas deverão ter capacidade mínima de 5m3.

d. Fornecimento de Equipe para Recolhimento de Resíduos Inertes Dispostos em Locais

Irregulares.

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Para o recolhimento dos inertes dispostos em locais não adequados perante a legislação de

resíduos sólidos, serão disponibilizados dois caminhões basculantes e uma

retroescavadeira por equipe de trabalho. Também, será destinado um motorista e um

ajudante para a realização do procedimento de recolhimento.

iv. Realização de Serviços de Limpeza de Vias e Logradouros – Cidade Limpa

a. Varrição Manual de Vias e Logradouros Públicos.

Fornecimento de equipes7 compostas por dois varredores, vassouras, pás e carrinhos lutocares necessários para a varrição da área.

b. Varrição Mecanizada de Vias e Logradouros Públicos.

Fornecimento de uma varredeira mecanizada de grande porte com potência de 105 c.v. a

2.200 RPM, com capacidade de carga mínima de 6 m³, do tipo auto propelida, dispensando

acoplamento ou tração por equipamentos adicionais e providas de sistemas automáticos

de esvaziamento e descarga, sistema de vedação da porta traseira, bem como possuir

sistema de sucção e reservatório de água de 1.300 litros suficientes para operação

contínua de 04 horas de serviço, sem necessidade de paralisação frequente para

reabastecimento. Há também, um sistema de aspersão para evitar a dispersão de poeiras

localizado em frente à escova lateral e no interior do bocal de sucção, ou similar.

As varredeiras mecanizadas de grande porte deverão ser operadas por um ajudante. E para

locais de calçadões poderão ser utilizados varredeiras mecanizadas de menor porte com a

mesma finalidade.

7O Dimensionamento do número correto de funcionários se dará em função da produtividade de cada empresa.

c. Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e de

Varrição - Coleta Domiciliar Conteinerizada Traseira.

A coleta mecanizada será realizada por um caminhão coletor compactador dotado de

sistema de basculamento de contêineres traseiro. Serão fornecidos de 150 contêineres

com capacidade mínima de 1.000 litros. Instalação e identificação dos locais onde os

contêineres serão disponibilizados.

Para a realização da coleta mecanizada será disponibilizado um motorista e dois coletores

por veículo e por turno, diurno e noturno.

Para a manutenção e lavagem dos contêineres será necessário: um caminhão carroceria de

madeira com elevador de contêiner tipo munk, ou similar, um motorista, dois ajudantes,

um lavador, uma bomba para lavagem dos contêineres, produtos bactericidas e demais

materiais e ferramentas necessários para limpeza e higienização.

d. Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e de

Varrição - Coleta Domiciliar Conteinerizada Lateral.

Para a coleta domiciliar conteinerizada lateral será fornecido um caminhão coletor

compactador dotado de sistema de basculamento de contêineres lateral, um caminhão

dotado de sistema de lavagem lateral automatizada de contêineres, 450 contêineres com

capacidade mínima de 1.000 litros. Instalação e identificação dos locais onde os

contêineres serão disponibilizados.

Para a realização do serviço será disponibilizado uma equipe composta por um motorista e

um coletor por veículo e por turno, diurno e noturno. E para a manutenção dos contêineres

será fornecido um caminhão carroceria de madeira com elevador de contêiner tipo munk,

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ou similar, um motorista, dois ajudantes, e demais materiais e ferramentas necessários

para manutenção.

e. Coleta Manual e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e de Varrição -

Coleta Domiciliar.

Fornecimento de caminhão8 coletor compactador com capacidade mínima de 15m3 e com

equipe mínima de um motorista e três coletores por veículo e por turno. A Concessionária

poderá utilizar outras tecnologias para recolhimento de resíduos em locais onde há

restrições de tráfego (becos e vielas) de veículos de grande, médio e pequeno porte.

f. Fornecimento de Equipe para Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos em Locais de Difícil

Acesso.

Para locais de difícil acesso será fornecido um caminhão basculante por equipe, sendo que

esta equipe será composta por um motorista e dois coletores por veículo e por turno.

g. Coleta Seletiva Mecanizada e Transporte de Resíduos Recicláveis para Unidade de

Triagem.

Fornecimento de um caminhão com carroceria dotado de sistema de guinchamento de

contêineres, tipo munk, e 100 contêineres com instalação e identificação dos locais onde

os contêineres serão disponibilizados. A equipe será composta por um motorista e dois

coletores por veículo e por turno.

h. Coleta Seletiva Manual e Transporte de Resíduos Recicláveis para Unidade de Triagem

8O Dimensionamento da frota de veículos necessários se dará em função da proposta logística de cada Concessionária.

Fornecimento de caminhão coletor carroceria, e disponibilização de um motorista e dois

coletores por veículo e por turno.

i. Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Orgânicos para Compostagem - Coleta

Diferenciada.

Fornecimento de um caminhão coletor compactador dotado de sistema de basculamento

de contêineres, serão 50 contêineres com capacidade de 800 litros, com instalação e

identificação dos locais onde os contêineres serão disponibilizados.

Cada equipe será composta de um motorista e dois coletores por veículo e por turno.

j. Coleta Manual e Transporte de RSS - Resíduos Sépticos de Serviços de Saúde.

Fornecimento de um caminhão tipo baú com carroceria especial e licenciado para esta atividade. Cada equipe será composta por um motorista e um coletor.

k. Fornecimento de equipe para Lavagem Manual de Vias e Logradouros Públicos.

Fornecimento de caminhão tipo pipa com sistema de sucção e jateamento por equipe,

produtos como desinfetante, bactericida e demais produtos e ferramentas necessários.

Cada equipe será composta por um motorista e dois ajudantes.

l. Fornecimento de Equipe de Poda de Árvores - Poda Ornamental, Superficial e

Estrutural.

Fornecimento de um caminhão carroceria madeira com cesto elevador tipo munk ou

similar, por equipe. Também serão fornecidas escadas, cordas, duas moto serras, EPI´s e

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EPC´s necessários e outras ferramentas por equipe. Cada equipe será composta por um

motorista, dois operadores de moto serra, quatro ajudantes e um fiscal.

m. Fornecimento de Equipe de Manutenção de Praças, Parques e Jardins.

Fornecimento de um caminhão carroceria de madeira ¾, uma roçadeira tipo lateral ou

costal, pás, enxadas, insumos para jardinagem, EPI´s e EPC´s necessários e outras

ferramentas por equipe. Cada equipe será composta por um motorista, quatro ajudantes,

um jardineiro, um operador de roçadeira e um fiscal.

n. Fornecimento de Equipe de Manutenção e Operação do Viveiro de Mudas Municipal.

Fornecimento de um caminhão carroceria de madeira no mínimo ¾, pás, enxadas, insumos

para jardinagem, EPI´s e EPC´s necessários e outras ferramentas por equipe. Cada equipe

será composta por um motorista, cinco ajudantes e um fiscal.

o. Fornecimento de Equipe de Capina, Roçagem, Limpeza de Margem de Córregos e

Pintura de Meio Fio.

Fornecimento de um caminhão carroceria de madeira, duas roçadeiras tipo lateral ou

costal, EPI´s e EPC´s necessários e outras ferramentas por equipe. Cada equipe será

composta por um motorista, dois operadores de roçadeira, dois ajudantes, três

roçadores/capinadores e um fiscal.

p. Fornecimento de Equipe para Limpeza Manual de Bocas de Lobo e Galerias.

Fornecimento de um caminhão basculante ¾, alavancas, pás, enxadas, EPI´s e EPC´s

necessários e outras ferramentas por equipe. Cada equipe será composta por um

motorista e quatro limpadores de boca de lobo.

q. Fornecimento de Equipe para Limpeza Mecanizada de Bocas de Lobo e Galerias.

O equipamento será o mesmo da Varrição Mecanizada. Sendo um serviço realizado no

período noturno e o outro no período diurno. A ordem de serviço dos dois deverá ser

concomitante em função da divisão do custo do equipamento. A equipe será composta por

dois ajudantes.

r. Tratamento de RSS - Resíduos Sépticos de Serviços de Saúde.

Para estes estudo9 foi definido o sistema de tratamento por Autoclavagem para o

tratamento de RSS, para esta operação a equipe será composta por um operador e dois

ajudantes.

A autoclavagem é composta por uma Autoclave, um Triturador, uma caldeira, um Galpão

400m2 (com infraestrutura de banheiro, área de armazenamento temporário, área de

tratamento, recepção e almoxarifado), seis carros de inox para transporte dos resíduos

infectados, seis contêineres de polietileno 1.000 litros para armazenamento dos resíduos

pós-tratados e triturados.

s. Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro Sanitário.

A destinação final de resíduos deverá ser feita em um Aterro Sanitário privado. Este item

tem como objetivo atender o município até que a Concessionária EMTR – Empresa

Metropolitana de Resíduos, contratada pelo projeto do Governo de Minas Gerais para

9O equipamento dependerá da escolha da tecnologia pelo concessionário. De acordo com a legislação, por existir mais de um tipo de

tratamento, desta forma, a Prefeitura Municipal não poderá exigir que seja apenas um tipo.

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implantação de estações de transbordo e destinação final de resíduos da região

Metropolitana e do Colar Metropolitano, entre em operação.

t. Campanhas de Educação Ambiental Física e Digital

Para a realização de campanhas de educação ambiental consideram-se os trabalhos de um

Pedagogo/Técnico em Meio Ambiente, um estagiário de pedagogia ou qualquer área ligada

ao meio ambiente. Também, para a facilitação das campanhas será fornecidos um veículo

popular, um projetor, um Notebook e demais materiais necessários para apresentações.

Para a divulgação das campanhas e ações de conscientização da população os informativos

serão disponibilizados em mídia digital (internet), em panfletos, rádio, jornal local,outdoor

e tv local.

v. Serviços de Fiscalização e Monitoramento

a. Implantação, operação e manutenção de sistema de monitoramento e rastreamento

dos veículos.

Fornecimento de sistema moderno de rastreamento online para cada veículo, exceto o(s)

veículo(s) da Coleta Manual e Transporte de RSS - Resíduos Sépticos de Serviços de Saúde.

b. Implantação, operação e manutenção de sistema de rastreamento dos RSS.

Fornecimento de sistema moderno de rastreamento e cobrança online via web e de

balança móvel, tickets de identificação e leitor óptico.

c. Implantação, operação e manutenção de sistema de rastreamento dos RCC.

Fornecimento de sistema moderno de rastreamento e cobrança online via web e de

balança móvel, tickets de identificação e leitor óptico. Para esta operação esta prevista

uma equipe de um fiscal que estará em posse de uma moto e um palm top com leitor para

fiscalização das caçambas.

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7.2.3. Evolução dos serviços propostos

Visando entender quando os serviços propostos serão inicializados ou encerrados durante o

prazo de 30 anos da concessão, a seguir estão apresentados os cronogramas de cada uma

das 5 frentes estabelecidas para atendimento das necessidades do município para a gestão

dos resíduos sólidos.

DESCRIÇÃO DO OBJETO

1.0 ATERRO SANITÁRIO DO CITROLÂNDIA - ANTIGO ATERRO MUNICIPAL 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º 24º 25º 26º 27º 28º 29º 30º

1.1 Implantação, Manutenção e Operação de Sistema de Captação de Biogás e Geração de Energia Elétrica Limpa no Aterro Sanitário do Citrolândia.

1.2 Encerramento, Monitoramento e Manutenção do Aterro Sanitário do Citrolândia.

1.3 Operação e Manutenção da Usina de Triagem de RCC do Aterro Sanitário Citrolândia.

1.4 Destinação Final dos Rejeitos da Usina de Triagem de RCC.

1.5 Implantação, Manutenção e Operação de Fábrica de Pré-moldados no Aterro Sanitário Citrolândia.

ANO 01 À 05 ANO 06 À 10 ANO 11 À 15 ANO 16 À 20 ANO 21 À 25 ANO 26 À 30ITEM

SISTEMA DE

RECUPERAÇÃO

AMBIENTAL

DESCRIÇÃO DO OBJETO

2.0 ECOPARQUE - CENTRAL DE TRATAMENTO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS.

2.1 Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Triagem de RCC.

2.2 Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Destinação Final de Rejeitos da Unidade de Triagem de RCC.

2.3 Implantação, Manutenção e Operação de Nova Fábrica de Pré-moldados com utilização de Resíduos da Unidade de Triagem de RCC.

2.4 Implantação, Operação e Manutenção de Unidade de Triagem Semi-Automática para Seleção de Material Reciclável.

2.5 Implantação, Operação e Manutenção de nova Unidade de Compostagem de Resíduos da Coleta Diferenciada.

2.6 Implantação, Operação e Manutenção de Unidade de Tratamento de RSS.

ANO 01 À 05 ANO 06 À 10 ANO 11 À 15 ANO 16 À 20 ANO 21 À 25 ANO 26 À 30ITEM

ECOPARQUE

CENTRAL DE

VALORIZAÇÃO

DE RESÍDUOS

DESCRIÇÃO DO OBJETO

3.0 UNIDADE DE RECEBIMENTO E TRANSBORDOS DE RESÍDUOS INERTES

3.1 Implantação de URTRI - Unidade de Recebimento e Transbordo de Resíduos Inertes.

3.2 Operação e Manutenção de URTRI - Unidade de Recebimento e Transbordo de Resíduos Inertes.

3.3 Coleta e Transporte de Resíduos da URTRI para a Unidade de Triagem de RCC.

3.4 Fornecimento de Equipe para Recolhimento de Resíduos Inertes Dispostos em Locais Irregulares.

ANO 01 À 05 ANO 06 À 10 ANO 11 À 15 ANO 16 À 20 ANO 21 À 25 ANO 26 À 30ITEM

TRANSBORDO

DE RESÍDUOS

INERTES

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DESCRIÇÃO DO OBJETO

4.0 SERVIÇOS DE LIMPEZA DE VIAS E LOGRADOUROS - CIDADE LIMPA

4.1 Varrição Manual de Vias e Logradouros Públicos.

4.2 Varrição Mecanizada de Vias e Logradouros Públicos.

4.3 Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e de Varrição - Coleta Domiciliar Conteinerizada Traseira.

4.4 Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e de Varrição - Coleta Domiciliar Conteinerizada Lateral.

4.5 Coleta Manual e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Comerciais e de Varrição - Coleta Domiciliar.

4.6 Fornecimento de Equipe para Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos em Locais de Difícil Acesso.

4.7 Coleta Seletiva Mecanizada e Transporte de Resíduos Recicláveis para Unidade de Triagem.

4.8 Coleta Seletiva Manual e Transporte de Resíduos Recicláveis para Unidade de Triagem.

4.9 Coleta Mecanizada e Transporte de Resíduos Orgânicos para Compostagem - Coleta Diferenciada.

4.10 Coleta Manual e Transporte de RSS - Resíduos Sépticos de Serviços de Saúde.

4.11 Fornecimento de equipe para Lavagem Manual de Vias e Logradouros Públicos.

4.12 Fornecimento de Equipe de Poda de Árvores - Poda Ornamental, Superficial e Estrutural.

4.13 Fornecimento de Equipe de Manutenção de Praças, Parques e Jardins.

4.14 Fornecimento de Equipe de Manutenção e Operação do Viveiro de Mudas Municipal.

4.15 Fornecimento de Equipe de Capina, Roçagem, Limpeza de Margem de Córregos e Pintura de Meio Fio.

4.16 Fornecimento de Equipe para Limpeza Manual de Bocas de Lobo e Galerias.

4.17 Fornecimento de Equipe para Limpeza Mecanizada de Bocas de Lobo e Galerias.

4.18 Tratamento de RSS - Resíduos Sépticos de Serviços de Saúde.

4.19 Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro Sanitário.

4.20 Campanhas de Educação Ambiental Física e Digital

ANO 01 À 05 ANO 06 À 10 ANO 11 À 15 ANO 16 À 20 ANO 21 À 25 ANO 26 À 30ITEM

CIDADE LIMPA

DESCRIÇÃO DO OBJETO

5.0 SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO

5.1 Implantação, operação e manutenção de sistema de monitoramento e rastreamento dos veículos.

5.2 Implantação, operação e manutenção de sistema de rastreamento dos RSS.

5.3 Implantação, operação e manutenção de sistema de rastreamento dos RCC.

ANO 01 À 05 ANO 06 À 10 ANO 11 À 15 ANO 16 À 20 ANO 21 À 25 ANO 26 À 30ITEM

TECNOLOGIA

AMBIENTAL

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8. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS OPERACIONAIS

Este capítulo busca apresentar algumas das características básicas operacionais da

proposta apresentada no Capítulo 7 do presente relatório, conforme previsto no item b) do

Termo de Referência do PMI. Porém, o intuito neste momento não será descrever

detalhadamente as condições técnicas e operacionais de cada atividade proposta, e sim

intensificar como e porquê estas poderão ser implementadas no município.

Vale ressaltar, que este item será elaborado de forma mais abrangente no Caderno II, onde

será apresentada toda rotina/procedimentos operacional de cada item.

8.1. Modelo de Implantação

Todos os serviços e atividades propostas neste Caderno I foram estruturados pensando nas

necessidades do município, da população e do meio ambiente de Betim.

E, para que isto fosse possível, foram estudadas as tecnologias mais adequadas para cada

tipo de serviço, a necessidade de ampliação do que atualmente é realizado no município, o

número de equipes e periodicidades para que as atividades sejam mais efetivas. Tais

estudos, sempre levaram em conta as metas e necessidades do município de acordo com a

legislação municipal.

Para tanto, para que os serviços, tecnologias, metodologias e equipes propostas tenham

realmente a eficiência esperada, é de grande importância que a empresa que estará

realizando estes serviços, possua o conhecimento e expertise no setor de resíduos sólidos.

Fatores estes que as empresas do Grupo Solví possuem, uma vez que está a muitos anos

atuando no segmento, aperfeiçoando suas atividades e serviços, sempre norteando suas

ações com base no desenvolvimento sustentável e trabalhando para manter um

compromisso primordial com seus clientes.

8.2. Alcance do Projeto

A proposta apresentada busca atender principalmente o conceito de Cidade Limpa previsto

pelo município de Betim, que tem com objetivo não apenas prestar os serviços de limpeza

da cidade com tecnologias avançadas com inúmeras equipes atendendo às necessidades

de gestão de resíduos e limpeza urbana, mas principalmente, agir de forma proativa com

foco na mudança de cultura da população através das campanhas e ações educacionais. O

foco principal será conscientizar a população da necessidade da redução de geração de lixo

e também da importância da separação correta dos resíduos orgânicos e dos inorgânicos

que serão devidamente reciclados nas unidades de triagem e tratamento.

Para tanto, a proposta aqui apresentada considera a utilização de novas tecnologias e

diversas metodologias para intensificação das campanhas de educação ambiental,

buscando atingir o principal objetivo de Cidade Limpa, que é o de se sujar menos e não do

se limpar mais.

8.3. Indivisibilidade do Projeto

Esta proposta busca atender às necessidades do município com relação aos serviços de

gestão de resíduos sólidos e limpeza pública. Para tanto, os serviços a serem prestados ao

município foram estruturadas as cinco frentes de trabalho apresentadas anteriormente.

Neste contexto, vale ressaltar a importância da indivisilidade dos serviços propostos para

este projeto, isto visto a interdependência e necessidade de realização das atividades

apresentadas.

Por exemplo, pode-se citar a necessidade de realização conjunta das seguintes atividades:

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Neste caso, a fábrica de pré-moldados depende dos insumos gerados na unidade de

triagem de resíduos de construção civil, que por sua vez, depende da operação do sistema

de rastreamento de resíduos da construção. Também, entende-se que os resíduos de

construção civil passando por todos os processos, terão o volume reduzido, sendo

destinado aos aterros apenas o que não for utilizado ou reciclado.

Outro exemplo que confirma a importância de se realizar uma concessão onde todas as

atividades sejam realizadas pela mesma proponente, é o seguinte:

O fluxo acima representa que uma vez que as campanhas de educação, um dos focos do

projeto, sejam bem planejadas e realizadas, a população criará uma cultura mais

consciente da necessidade de separar o material reciclável, para que então, a coleta

seletiva seja mais eficaz, levando à unidade de triagem o material que será então separado

para reciclagem ou para tratado para destinação final de forma adequada e em volume

reduzido.

Também, é de grande importância que o cronograma proposto seja seguindo para cumprir

o objetivo do projeto e do poder público em propor melhores soluções para a gestão dos

resíduos do município e para que assim, seja possível o sucesso da concessão.

Sistema de Rastreamento

de RCC

Unidade de Triagem de

RCC

Fábrica de Pré-Moldados

Disposição Final

Adequada

Campanhas de Educação Ambiental

Física e Digital

Coleta Seletiva

Unidade de Triagem Semi-

automática para Seleção de Material Reciclável

Disposição Final

Adequada

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9. LOCALIZAÇÃO E ADEQUABILIDADE DO PROJETO – ÁREAS DE IMPLANTAÇÃO

Este capítulo visa atender a solicitação do item d) do Termo de Referência do PMI.

9.1. Plano Diretor

O Plano Diretor do Município de Betim tem como princípio ser o instrumento básico para a

política de desenvolvimento e de expansão urbana, disposto na Lei nº 4.574 de 02 de

outubro de 2007.

A Subseção IV – Da Limpeza Urbana, da Seção VI – Dos Equipamentos Urbanos e dos

Serviços Públicos do Plano Diretor, fica estabelecido que:

“Art. 59. O Plano Municipal de Saneamento conterá as diretrizes de limpeza urbana, incluindo as seguintes diretrizes: I - extensão da coleta domiciliar em toda a Zona Urbana, estabelecendo critérios de acompanhamento da evolução da demanda para implantação do serviço; II - manutenção e extensão da coleta seletiva de lixo doméstico; III – coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos, de resíduos de serviços de saúde e de resíduos industriais; IV - programa de destinação de entulho; V - atendimento universal da demanda, no horizonte deste Plano Diretor; VI – desenvolver gestões, junto aos órgãos estaduais, que visem a implantação do Plano Metropolitano de Limpeza Pública; VII – construir áreas descentralizadas de recebimento de pequenos volumes de materiais, observadas as características peculiares de cada material; VIII - promover a desativação do Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos, em Citrolândia, com recuperação da área; IX – criar mecanismos de desestímulo à destinação do lixo domiciliar em aterros sanitários em um prazo de vinte anos, promovendo alternativas para a destinação dos resíduos sólidos; X – procurar a realização de consórcios intermunicipais para a resolução de problemas de disponibilização de áreas para futuros aterros sanitários transmunicipais; XI - inclusão da população carcerária e absorção de populações socialmente excluídas em todos os processos ambientais relativos à limpeza urbana e a parques e jardins;

XII - criação de Selo Ambiental que promova o benefício fiscal num determinado período a empresas que implantarem as melhores gestões integradas de resíduos sólidos.” (Lei nº 4.574/2007).

9.1.1. Limites do município

O município de Betim tem suas áreas delimitadas em macrozoneamentos e áreas de

interesse, conforme mapas a seguir:

Figura 18 – Macrozoneamento de Betim – Parte A Fonte: Plano Diretor do Município de Betim

Figura 19 – Macrozoneamento de Betim – Parte B Fonte: Plano Diretor do Município de Betim

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Figura 20 – Área de Interesse de Betim – Parte A Fonte: Plano Diretor do Município de Betim

Figura 21 – Área de Interesse de Betim – Parte B Fonte: Plano Diretor do Município de Betim

Sobre as limitações para implantação de centros de unidades de tratamento de resíduos, o

Plano Diretor não descreve claramente quais as áreas destinadas a esta prática ou

limitações para a mesma.

9.2. Premissas para definição do Estudo de Áreas

Para definir quais áreas no município podem ser consideradas para a implantação do

centro de tratamento, ou possivelmente de um aterro sanitário, são necessárias algumas

premissas básicas, conforme descrito a seguir:

9.2.1. Aspectos para escolha da área

As Normas NBR 13. 896 e NBR 10.157 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

descreve as condições mínimas para projeto, implantação e operação de terrenos para o

recebimento de aterros de resíduos sólidos não perigosos e perigosos, respectivamente,

verificando a proteção ao meio ambiente e a segurança da população local.

Os critérios para a adequabilidade da área para recebimentos dos resíduos sólidos não

perigosos e perigosos, diferenciados apenas por fatores técnicos, são as seguintes:

• Topografia do terreno: fator determinante pra definir o método de construção e de

terraplanagem para a implantação das construções necessárias;

• Geologia e tipos de solos existentes: importante para conhecer a capacidade de

depuração do solo e também a velocidade de infiltração;

• Recursos hídricos: devem ser mapeados os recursos hídricos superficiais e subterrâneos

da região para a prevenção de contaminação dos mesmos;

• Vegetação: a verificação da vegetação local pode ser favorável às questões de erosão

do solo, formação de poeira e dissipação de odores;

• Acesso: é necessário que a área possua vias de acesso adequadas uma vez que serão

utilizadas com grande frequência durante toda sua operação;

• Tamanho disponível e vida útil: fator importante para dimensionamento de

empreendimento em longo prazo e também para possíveis ampliações, por acréscimo

na demanda, prevendo uma vida útil de no mínimo 10 anos para o aterro;

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• Custos: dependendo de seu tamanho e método de construção, os custos incorridos

variam bastante, para tanto é necessários que seja realizado um planejamento de

investimento e uma análise de viabilidade do empreendimento;

• Distância mínima a núcleos populacionais: visa minimizar, sobre a população adjacente

ao empreendimento, possíveis impactos ambientais como: emissão de odores e de

material particulado, ruído, vetores transmissores de doenças, outros fatores

negativos.

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10. AQUISIÇÃO DE TERRENOS

Este capítulo visa atender a solicitação do item e) do Termo de Referência do PMI.

10.1. Sumário da Legislação

Existem duas leis federais que regem os resíduos sólidos no Brasil, que são as leis nº

11.445/2007 e nº 12.305/2010.

A primeira estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico (inclusive

construção e manutenção de aterros sanitários) e que, dentre outras coisas, regulariza

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos como: conjunto de atividades, infraestruturas

e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do

lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.

A segunda supracitada instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Essa lei

rege, entre outras coisas:

• Prazo de quatro anos, a partir de 2010, para o fim de lixões a céu aberto;

• Os municípios elaborem plano de gestão integrada de resíduos sólidos;

• Implementem a coleta seletiva e reversa;

• Iniciar o processo de compostagem do lixo orgânico;

• Para encaminhar aos aterros sanitários aquilo que não puder ser reaproveitado.

Especificamente sobre a aquisição e construção de terrenos para aterros sanitários,

existem as duas normas da ABNT que fixam as condições para implantação, sendo uma

para lixos não perigosos (NBR 13.896) e uma para resíduos perigosos (NBR 10.157),

conforme apresentadas no Capítulo 8 deste relatório.

Sobre os aterros sanitários, os critérios para localização, em resumo, são:

a) o aterro não deve ser executado em áreas sujeitas a inundações, em

períodos de recorrência de 100 anos;

b) entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático

deve haver uma camada natural de espessura mínima de 1,50 m de solo insaturado;

O nível do lençol freático deve ser medido durante a época de maior precipitação

pluviométrica da região.

c) o aterro deve ser executado em áreas onde haja predominância no subsolo

de material com coeficiente de permeabilidade inferior a 5 x 10-5 cm/s;

Nota: Um subsolo com coeficiente de permeabilidade superior a 5 x 10-5 cm/s pode vir a ser aceito

pelo OCA, a seu critério, dependendo do tipo de resíduo a ser disposto e das demais condições

hidrogeológicas do local do aterro, desde que este valor não exceda 10-4 cm/s.

d) os aterros só podem ser construídos em áreas de uso conforme legislação

local de uso do solo.

Além disso, em resumo, para os dois tipos de aterros, devem ser atendidos os seguintes

requisitos: Isolamento e sinalização, Controle de acessos, Iluminação e energia,

Comunicação e Sinalização e Sistema de análise de Resíduos por amostragem.

Existem ainda algumas especificações que diferem cada tipo de aterro, porém não

relacionadas à localização, mas sim a sua construção e operação, como seguros.

10.2. Investimento privado ou público;

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Considerando que o ente público tenha posse de uma área que atenda às normas da ABNT

para implantação de um centro de tratamento e/ou destinação de resíduos, poderá este

ceder a área já com os licenciamentos necessários ou deixando este para o privado, que

por sua vez poderá incluir tais custos na contraprestação do projeto.

Porém, não tendo o poder público posse de um terreno que se adeque às necessidades do

projeto, entende-se que se o privado for o comprador da área, este poderá incluir os custos

desta aquisição na contraprestação a ser paga pelo público. Por sua vez, o público deverá

considerar o pagamento deste investimento na contraprestação proposta pelo

Concessionário.

A área adquirida pelo privado para atender ao projeto de PPP, será de sua posse durante o

período de execução do projeto, podendo ser repassada ao ente público quando este se

encerrar.

10.3. Vantagens e desvantagens.

A vantagem ou desvantagem em relação à aquisição de terrenos necessários para a

realização do projeto proposto com fins de parceria público-privada é relativa, uma vez que

se a aquisição do terreno for necessária e feita pelo parceiro privado, isso será considerado

um investimento e colocado no cálculo do modelo econômico-financeiro para a

remuneração da contraprestação. Se, portanto, tal área já pertence ao parceiro público, faz

sentido mantê-la assim e cedê-la ao privado durante o prazo da parceria; se pertence a um

particular, pode ser interessante ser adquirida pelo privado, visto a dificuldade de muitos

municípios em fazer grandes investimentos e preferirem efetuar este pagamento na

contraprestação pecuniária.

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11. ESTUDOS DE IMPACTO

Este capítulo visa atender a solicitação do item h) do Termo de Referência do PMI.

11.1. Modelo de Avaliação da PPP

No Brasil, a Lei n.º 11.079/04 fixou as prescrições gerais atinentes à PPP. Segundo a Lei, a

formação de uma parceria entre um ente público e um ente privado somente terá lugar

caso os fundamentos invocados para a sua implantação estejam, claramente, fixados por

estudos técnicos específicos, os quais deverão consignar, com bastante nitidez, as razões

pelas quais a Administração Pública está disposta a adotar tal modelo de empreendimento.

O ponto central a ser expressamente consignado - tanto no estudo técnico, quanto na

justificativa da Administração Pública - é deixar à sociedade que a parceria é, efetivamente,

a melhor opção para o projeto do ponto de vista econômico e social.

No entanto, a Lei n.º 11.079/2004 apesar de condicionar fundamentação a estudo técnico,

apenas indica que o estudo deva demonstrar a conveniência e oportunidade da

contratação, mediante as razões que justifiquem a opção pela forma de PPP. Neste

sentido, não foi definido um modelo único e objetivo de análise de conveniência e

oportunidade da PPP aplicado às particularidades nacionais.

Este fato acaba gerando incertezas a todos os agentes envolvidos no processo de análise e

aprovação da PPP. A falta de uma matriz única de análise customizada para a realidade

brasileira acaba dificultando a análise de que as decisões de investimento não estejam

distorcidas para favorecer o financiamento privado do projeto, bem como impede a

consolidação de um procedimento uniforme e padronizado para a análise e decisão das

alternativas de investimentos através de PPPs.

A ASSEC (Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão),

como núcleo de conhecimento de Parcerias Público-Privadas e órgão disseminador de

melhores práticas, detectou a necessidade de desenvolver uma metodologia de avaliação

de projetos, que permita à Administração Pública avaliar se a opção de PPP é mais eficiente

do que a contratação tradicional, analisando de forma customizada os aspectos

qualitativos e quantitativos relacionados à implantação de cada projeto.

Uma das principais formas de avaliar uma PPP é a utilização do conceito de Value for

Money. Segundo Borges e Neves, Value for Money é definido como a mensuração da

diferença apurada entre o que seria fazer o mesmo projeto (incluindo obra e prestação de

serviço) através da Administração Pública ou de um particular contratado para assumir

riscos e custos.

De acordo com o Departamento de Finanças e Administração do Governo da Austrália, o

Value for Money pode se manifestar como: (i) entrega dos serviços e da obra a um custo

menor; (ii) aumento dos benefícios de utilização do serviço ao usuário final através do foco

na realização do serviço ao invés da obtenção do ativo; e (iii) certeza do retorno financeiro

devido a menor exposição ao risco.

O quadro a seguir ilustra o comparativo entre as opções avaliadas para determinação do

Value for Money. A sigla PSC significa Public Sector Comparator e representa o custo da

opção do empreendimento sendo construído e operado através de contratos públicos

tradicionais. A opção PPP representa a opção do projeto sendo construído e operado pela

iniciativa privada, através de concessão.

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Figura 22- Comparativo entre as opções avaliadas para determinação do Value for Money

O conceito de Value for Money geralmente também é definido como três E’s – Economia,

Eficiência e Eficácia. Cada um dos E’s pode ser definido como:

• Economia: o uso dos recursos para economizar, custo/despesas, tempo e esforços;

• Eficiência: entregar o mesmo nível de serviço por um custo/despesa, tempo, ou esforço

menor; e

• Eficácia: entregar um serviço melhor ou obter um melhor retorno, aplicando o mesmo

tempo, nível de custo/despesa ou esforço.

11.2. Vantagens e Benefícios no Modelo de PPP

Neste sentido, o conceito mais amplo de Value for Money - que engloba a mensuração

quantitativa e qualitativa de riscos assumidos e transferidos, benefícios socioeconômicos e

retornos financeiros - foi bem definido pela Unidade de PPP do Estado de Minas Gerais.

Segundo este órgão, “o Value for Money refere-se às vantagens socioeconômicas para a

sociedade (benefícios tangíveis e intangíveis) obtidas por meio do fornecimento de

determinado serviço por parceiro privado, em determinada qualidade, vis-à-vis os custos -

tangíveis e intangíveis - para tornar tal serviço disponível por meio do método tradicional

de contratação, ou pela prestação direta pelo Estado”.

Isto posto, há de se levar em conta as vantagens que a cooperação com o setor privado,

sob a forma de contratação via PPP é capaz de oferecer:

• Oferece possibilidade de maior integração de todas as etapas de implantação e de

gestão, viabilizando as diretrizes básicas do projeto;

• É um processo de implantação mais rápido e menos oneroso para o Governo,

considerando custo benefício no longo prazo;

• Uma única empresa ou consórcio fica responsável pela elaboração dos projetos e

execução da obra civil. Com essa modalidade de gestão evita-se ocorrência de conflitos

de responsabilidade para efetuação dos reparos gerados por desgaste físico, tempo de

uso, uso indevido ou erros de execução que comprometeriam a qualidade do

atendimento;

• O vencedor de uma licitação única terá obrigatoriamente de compatibilizar os prazos

dessas diversas etapas;

• Menor custo para a Administração Pública na fase de implantação, uma vez que os

dispêndios serão diluídos ao longo do contrato;

• O parceiro privado assume os riscos construtivos;

• O ente privado obtém os recursos para o investimento;

• Existência de uma estrutura de garantia;

• Segurança jurídica do modelo de contratação.

• Caso haja inadimplência contratual, haverá penalização, podendo ocorrer a

transferência do controle da SPE para assegurar a continuidade da prestação dos

serviços;

• No término do contrato, o Ativo torna-se propriedade do Poder Público.

Além das vantagens citadas ao realizar uma parceria com o privado para a prestação de

serviços, também existem potenciais benefícios a serem gerados, sendo importante

destacar os seguintes:

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i. Prazo de prestação de serviços

Com a contratação de uma PPP, é assegurada a continuidade da prestação de serviços no

longo prazo, permitindo que o concessionário realize investimentos para manter os

padrões de qualidade exigidos ao longo da concessão.

ii. Melhor desempenho e otimização dos recursos

Dentro do contrato de PPP, haja vista as metas de qualidade e prestação de serviços, o

concessionário será incentivado a otimizar os recursos através de constantes atualizações

tecnológicas. Os recursos disponíveis serão alocados para atingir a qualidade, segurança e

produtividade, diminuindo acidentes e passivos trabalhistas.

iii. Compartilhamento de risco

Em um processo de PPP, os riscos são compartilhados de acordo com a capacidade de cada

parte administrá-los. Normalmente o parceiro privado assume os riscos de projeto,

operação, investimentos e financiamentos, enquanto o parceiro público pode assumir os

riscos de desapropriação, passivos ambientais e outros que venham a ser previamente

acordados.

iv. Concorrência que gera eficiência e redução de custos

Ao iniciar um processo de concessão via PPP, a administração pública transfere a para a

iniciativa privada a responsabilidade de desenvolver projetos e soluções inovadoras para

atendimento da concessão contra o pagamento de contraprestação máxima. Em outas

formas de contratação, a implantação de medidas inovadoras usualmente requer

dispêndios elevados e no curto prazo por parte dos órgãos de governo. Por meio da PPP o

benefício é gerado para a população sem que haja dispêndios proporcionais por parte da

prefeitura. Como há frisado, os valores serão pagos ao longo do prazo de concessão por

meio de contraprestação. Ademais, no processo de concorrência, vencerá a instituição que

oferecer a melhor solução pelo menor custo ou contraprestação pública.

v. Ganhos Ambientais

Os ganhos ambientais serão provenientes do gerenciamento das fontes poluidoras. Ao

optar pela modalidade de PPP, o parceiro público poderá exigir da futura concessionária

indicadores de desempenho referentes as questões ambientais passando a atuar como

agente fiscalizador do processo.

Outros benefícios que podem ser destacados relativos ao modelo proposto são:

• Diminuição da exploração de recursos naturais e o consumo de energia;

• Diminuição da poluição do solo, água e ar;

• Melhoraria da limpeza da cidade e da qualidade de vida da população;

• Diminuição de materiais a serem coletados e dispostos, aumentando a vida útil dos

aterros sanitários;

• Melhorada qualidade dos compostos orgânicos gerados;

• Geração de empregos para a população não qualificada;

• Potencial geração de receitas acessórias;

• Estimulo a concorrência, uma vez que produtos gerados a partir de reciclados são

comercializados, em paralelo, àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens;

• Valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica;

• Diminui a proliferação de doenças e os gastos com saúde.

E sobretudo, conforme já destacado, o conceito aqui apresentado terá como o foco a

mudança de cultura da população sempre com o foco de se gerar e se sujar menos,

conceito fundamental para o desenvolvimento de uma Cidade Limpa.

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12. Considerações Gerais

Com o objetivo de apresentar os principais pontos inerentes aos serviços relacionados aos

resíduos sólidos urbanos, resíduos de saúde e resíduos de construção civil do município de

Betim, bem como a limpeza urbana das áreas públicas, parques e jardins da cidade, o

presente relatório foi fundamentado na análise de dados disponibilizados pela Prefeitura

de Betim, na Minuta do Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos publicado em 2010,

na análise dos dados secundários, em pesquisas exploratórias assim como em informações

baseadas na expertise da VIASOLO, visando suportar o município de Betim na estruturação

do projeto de concessão.

O documento apresentou um diagnóstico da situação atual do município de modo a

verificar quais são os serviços e tipos de assistência que deverão ser prestados, assim como

quais serão as tecnologias adotadas. Foi analisado também o perfil da população e da

economia da cidade de modo a se identificar parâmetros que nortearão a concepção do

projeto (item f do Termo de Referência do PMI), ademais também foi apresentado um

panorama legal da execução do projeto (item c do Termo de Referência do PMI).

Foi demonstrado também como está o setor de resíduos sólidos no Brasil, quais são as

tendências tecnológicas, as principais opções de disposição final de RSU, bem como os

projetos de PPP em execução no Brasil (item g do Termo de Referência do PMI). Também

foram apresentadas as tecnologias a serem adotadas para os serviços propostos pela

VIASOLO (item a do Termo de Referência do PMI)

Caso haja a necessidade de aquisição de terreno para a implantação de serviços propostos,

foram avaliadas as localizações de adequabilidade do projeto, considerando as áreas de

implantação no município de Betim (item d do Termo de Referência do PMI), bem como as

formas mais adequadas de aquisição para este terreno (item e do Termo de Referência do

PMI).

Por fim foram apresentado os potenciais impactos socioeconômicos, assim como os

possíveis benefícios gerados pelo modelo proposto e o modelo de avaliação de PPP, que

serão abrangidos no Caderno II (item h do Termo de Referência do PMI).

É digno de nota que este documento consiste em uma apresentação inicial do serviço a ser

estudado e que os serviços propostos, assim como as tecnologias adotadas e

características básicas operacionais serão descritos de forma mais abrangente no Caderno

II, onde serão apresentadas todas as rotinas e procedimentos operacionais de cada item

levantado neste trabalho (item b do Termo de Referência do PMI). E desta, forma após a

elaboração do caderno II será possível a formatação dos demais cadernos de forma mais

acertiva e concreta.

Vale ressaltar que esta proposta busca atender às necessidades do município com relação

aos serviços de gestão de resíduos sólidos e limpeza pública. Para tanto, os serviços a

serem prestados ao município foram estruturadas as cinco frentes de trabalho, que quando

realizadas em conjunto buscam a eficiência máxima. Desta forma, torna-se fundamental

que a implantação de forma conjunta e indivisível das atividades propostas devido sua

interdependência.