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Lisboa Portugal AVALIAÇÃO DO RISCO ACÚSTICO NO AMBIENTE SUBTERRÂNEO 2ª Jornada Ibero-americana da Rede Meio Ambiente Subterrâneo e Sustentabilidade CONTAMINAÇÃO DA ATMOSFERA SUBTERRÂNEA 11 a 13 de Novembro de 2010 Instituto Superior Técnico LISBOA Gustavo Paneiro EVALUACIÓN DEL RIESGO ACÚSTICO EN EL AMBIENTE SUBTERRÂNEO

AVALIAÇÃO DO RISCO ACÚSTICO NO AMBIENTE SUBTERRÂNEO 2ª Jornada Ibero-americana da Rede Meio Ambiente Subterrâneo e Sustentabilidade CONTAMINAÇÃO DA ATMOSFERA

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AVALIAÇÃO DO RISCO ACÚSTICO NO AMBIENTE SUBTERRÂNEO

2ª Jornada Ibero-americana da Rede Meio Ambiente Subterrâneo e Sustentabilidade

CONTAMINAÇÃO DA ATMOSFERA SUBTERRÂNEA

11 a 13 de Novembro de 2010

Instituto Superior Técnico

LISBOA

Gustavo Paneiro

EVALUACIÓN DEL RIESGO ACÚSTICO EN EL AMBIENTE SUBTERRÂNEO

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INTRODUÇÃO

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“Na Natureza existe sempre um determinado nível de som ambiente mas, quando o ruído provocado pelas actividades normais atinge determinado nível, torna-se insuportável”

(Sarsby, 2000)

Os efeitos do ruído incluem: distúrbios no trabalho, lazer ou no sono, interferência com a comunicação, incómodo e efeitos na saúde física e mental

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OS EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

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A poluição sonora corresponde a uma contaminação ambiental, ocasionada pela energia mecânica ou acústica

Os efeitos patológicos manifestam-se em todo o organismo humano, não apenas no aparelho auditivo

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OS EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

A nível FISIOLÓGICO:

Perda da audição até surdez;

Dores de cabeça;

Fadiga;

Distúrbios cardiovasculares;

Distúrbios hormonais;

Gastrite;

Disfunção digestiva;

Alergias;

A nível PSICOLÓGICO:

Perda da concentração;

Perda dos reflexos;

Irritação permanente;

Insegurança quanto a eficiência dos actos;

Perda da inteligibilidade das palavras;

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O risco de surdez permanente varia de acordo com a intensidade e a duração da exposição, como foi demonstrado pelo estudo realizado pela International Standard Organization ISO 1999

LAeq,8h (dB)

Tempo de exposição ao ruído (anos) 2 5 10 20 30 40 45

“Normal” 1 2 3 7 14 32 50 85 1 3 6 13 22 42 57 90 3 7 12 23 32 54 65 95 4 10 20 35 45 61 72 100 5 14 31 49 58 74 82 105 8 20 45 65 77 87 91 110 10 28 58 85 91 95 95

(Valores percentuais)

Sendo a susceptibilidade ao ruído muito diferente de pessoa para pessoa, nem todos ensurdecem quando sujeitos à mesma dose de ruído.

Actualmente, ainda não existe forma de diferenciar com precisão, estes diferenciais de susceptibilidade

OS EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

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FONTES DE RUÍDO NAATMOSFERA SUBTERRÂNEA

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ABORDAGEM MATEMÁTICA DO RUÍDO

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RUÍDO

Contínuo

Variável

Nível de pressão sonora

Nível de pressão sonora+

Tempo de medição

Curvas de compensação A, B e C

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ABORDAGEM MATEMÁTICA DO RUÍDO

Toda a fonte de som cria um campo no ambiente à volta dele, a partir do qual, a energia sonora propaga-se pelo espaço em todas as direcções.

À medida que as ondas sonoras se propagam no espaço, verifica-se uma redução da energia por dispersão e por absorção molecular no ar e superfície rochosa das aberturas subterrâneas

A ATENUAÇÃO depende:

Temperatura

Humidade

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ABORDAGEM MATEMÁTICA DO RUÍDO

ÍNDICES DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO:

Nível de pressão sonora

Nível percentil

Nível sonoro contínuo equivalente

Nível de exposição sonora

Nível pico ou máximo

Determinados considerando o tempo de exposição e a intensidade sonora

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Em termos gerais…

dB (A) Percepção dB (A) Percepção 0 a 20 Silencio 50 a 100 Muito ruidoso

20 a 50 Pouco ruidoso 100 a 140 Nocivo

ABORDAGEM MATEMÁTICA DO RUÍDO

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MODELAÇÃO DO RUÍDO EMSUBTERRÂNEO

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A propagação do ruído em aberturas subterrâneas pode ser feita de duas formas:

Ondas directas

Ondas reflectidas

Fases da transmissão do som em ambiente subterrâneo

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MODELAÇÃO DO RUÍDO EMSUBTERRÂNEO

Na atmosfera subterrânea, a atenuação pode ser dada por (Howes, M.J, 1982) :

4.18.06.12 dA

PLds

Lds é a pressão sonora

d a distância da fonte

P é o perímetro da escavação

A é a secção da abertura subterrânea

é o coeficiente de absorção

Frequência de banda média (Hz) 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 Coeficiente de absorção () 0.05 0.10 0.13 0.14 0.15 0.16 0.16 0.16

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MODELAÇÃO DO RUÍDO EMSUBTERRÂNEO

Distância crítica: equilíbrio entre transmissão do som directo e o reflectido

5.0

5.0

14.01

14.0 AS

d cc

5.0

5.0

2.01

2.0 AS

d ccse

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MODELAÇÃO DO RUÍDO EMSUBTERRÂNEO

No caso de o ruído ser produzido pela acção de uma só fonte, a pressão do ruído emitido deve ser calculado para cada caso (Howes, M.J, 1982)

Martelos pneumáticos

QLm log10140

Equipamentos com motor diesel

mde PL log10110

mdm PL log8110

Factores de correcção do espectro da banda oitava para ventiladores

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NORMAS E PADRÕES DE QUALIDADEAMBIENTAL SONORA

O ruído ocupacional afecta os trabalhadores durante o tempo de exposição, estando relacionado com o ruído produzido no processo operacional e com o uso de equipamentos.

Pais Fonte Leq máximo dB (A)

Pico dB (A)

Austrália Australia National Occupational Health and Safety Commission

85 140

Canada Canadian Centre for Occupational Health and Safety

85 - 90 135 - 140

Índia Rules of the Factories Act 90 140 Singapura Department of Industrial Health 85 Tailândia Ministry of Interior 90

U. K. Noise at Work Regulations 90 140 E.U. A. Occupational Safety and Health

Administration, U.S. Department of Labour 90 140

U. E. European Union Occupational Safety an health 85 140

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NORMAS E PADRÕES DE QUALIDADEAMBIENTAL SONORA

O ruído ambiental é o produzido, por exemplo, pelo tráfico ou outras actividades que não são directamente relacionadas com as actividades profissionais e, neste caso, considera-se um raio de acção em torno da fonte.

* OMS : Organização Mundial da Saúde (World Health Organization)

Pais Zona Industrial Zona Comercial Zona Residencial Zona de silêncio Dia/Noite Dia/Noite Dia/Noite Dia/Noite

Austrália (1) 65 / 55 55 / 45 45 / 35 45 / 35 Austrália (2) 65 / 65 60 / 60 50 / 40 45 / 35 Canadá (1) 60 / 55 60 / 55 55 / 45 - Canadá (2) 65 / 60 65 / 60 55 / 45 -

Índia 75 / 70 65 / 55 55 / 45 50 / 40 Israel 70 55 50 45 Japão 60 / 50 60 / 50 50 / 40 45 / 35

E.U.A (1) 75 / 75 65 / 65 60 / 60 - E.U.A (2) 65 / 65 65 / 65 65 / 55 - E.U.A (3) 70 62 55 / 50 - E.U.A (4) 80 / 75 65 / 60 55 / 50 - E.U.A (5) 60 / 55 60 / 55 55 / 50 - E.U.A (6) 70 60 55 45 UE e OMS* 65 55 55 / 45 45 / 35

Austrália (1): Capital Austrália (2): Norte Canadá (1): Distrito norte de Vancouver Canadá (2): A volta do distrito E.U.A (1): Estado de Minnesota

E.U.A. (2): Estado de Delaware E.U.A. (3): Huntsville, Huntsville E.U.A. (4): Denver, Colorado E.U.A. (5): California, Davis E.U.A. (6): Environmental Protection Agency EPA

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NORMAS E PADRÕES DE QUALIDADEAMBIENTAL SONORA

ISO 1996 (International Standard Organization)

ISO 1996 – 1 (Quantidades básicas e procedimentos)

ISO 1996-2 (Medição e concentração do ruído)

ISO 1996-3 (Aplicações para os limites do ruído)

LAr,T = LAeq,T + K1 + K2

LAr,T é o nível de avaliação do ruído

LAeq,T é o nível sonoro continuo equivalente ponderado A em período de tempo T (dB)

K1 é o factor de correcção por tom (0 a 6 dB)

K2 é o factor de correcção por componentes impulsivos (0 a 7 dB)

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NORMAS E PADRÕES DE QUALIDADEAMBIENTAL SONORA

UNIÃO EUROPEIA (86/188/CEE)

Contempla a protecção dos trabalhadores contra riscos de exposição do ruído no trabalho, considerando dois níveis:

Exposição diária (LEP,d) Média semanal dos valores diários (LEP,s)

oTAeqdEP T

TLL log10,,

m

k

KL

sEPdPEL

1

)(1.0

,,10

5

1log10

Quando o nível de exposição diária ultrapassa os 85 dB (A), o trabalhador deve ser alertado dos riscos e entretanto usar protectores de ruído

Se o nível de exposição diária ultrapassa os 95 dB (A) deve-se-á pôr em marcha um programa de redução

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NORMAS E PADRÕES DE QUALIDADEAMBIENTAL SONORA

O Departamento de Trabalho dos E.U.A. (1971 – 1979)

Níveis de ruído dB (A)

Exposição (h/dia) Níveis de ruído dB (A)

Exposição (h/dia)

90 8 102 1.5 92 6 105 1 95 4 110 0.5 97 3 115 <0.25 100 2

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NORMAS E PADRÕES DE QUALIDADEAMBIENTAL SONORA

PORTUGAL

No Decreto-Lei n.º 162/90 do 22 de Maio que instituiu o Regulamento Geral de Segurança e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras, no Artigo 149 indica:

Nos locais de trabalho devem ser adoptadas medidas adequadas à eliminação ou redução da propagação do ruído, não devendo ultrapassar os valores de 85 dB (A) para o ruído e de 200 Pa para pressão acústica instantânea não compensada.

Quando as medidas técnicas de protecção aplicáveis não forem suficientes, os trabalhadores devem usar protectores auriculares adequados, ou se necessário, limitar o tempo de exposição ao ruído

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NORMAS E PADRÕES DE QUALIDADEAMBIENTAL SONORA

PERÚ - D.S. n.º 023-92-EM Reglamento de Seguridad e Higiene Minera do 13 de Outubro

Níveis de ruídodB(A) Exposição(h/dia) Níveis de ruído dB(A) Exposição (h/dia) 90 8 102 1.5 92 6 105 1 95 4 107 0.75 97 3 110 0.5

100 2 115 <0.25

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MEDIDAS CORRECTIVAS

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Quando o nível de ruído identificado é moderado a alto as medidas tecnológicas correctivas são orientadas para três aspectos: a FONTE a TRAJECTÓRIA de propagação e/ou o RECEPTOR

Fonte A redução do nível de emissão do ruído é conseguida utilizando a atenuação pela distância

Sistemas de atenuação nos equipamentos

Manutenção preventiva dos equipamentos

Isolamento Encapsular as operações, equipamentos ou parte destes com uma estrutura hermética

Materiais resilientes Colocados nas zonas de forte impacte entre o material

sólido e estrutura

Protecção do ouvido Protecção auricular de distintos tipos e tampões (plástico,

algodão, etc.)

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MONITORIZAÇÃO E CONTROLE

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SONÓMETRO

As medições do ruído são afectadas pela temperatura (correcção de 1 dB), humidade, velocidade do ar (~ 3 m/s) e ruído de fundo

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MONITORIZAÇÃO E CONTROLE

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No ambiente subterrâneo, a monitorização deve-se realizar em três (3) a cinco (5) pontos de medição para cada fonte de ruído

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MONITORIZAÇÃO E CONTROLE

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CASO DE ESTUDO: MINA DA PANASQUEIRA

Fonte de ruído Tipo de actividade Local Equipamento

Fixa-Móvel Extracção L2.D15.Raquete L2. Virador minério L3.D15.Galerias base

Guincho de extracção Jaula com vagão Vagões e locomotivas

Fixa Ventilação L2.Galeria D23 L2.Ch.R-4.D23 L3.D19.R-3.AW34.Pto.60

2 Ventiladores de 80 hp 0 Ventilador de 80 hp 1 Ventilador de 7.5 kW

Fixa-Móvel Britagem Primário

Câmara de Quebragem Britador primário Sistema de tela transporte

Fixa Perfuração

L3.D21.R-2.AW30.Pto.383 L3.D21.R-2.AW30.Pto.382

Jumbo Tamrock H107 (no. 2) Jumbo Tamrock H107 (no. 2)

Móvel Limpeza

L3.D21.R-2.AW30.Pto.353 L3.D19.R-3.AW34.Pto.80 L3.D19.R-3.AW34.Pto.84

LHD Wager EST-2D (no. 2) LHD Wagner ST-3.5 (no. 15) LHD Wagner ST-3.5 (no. 15)

Móvel Transporte L3.Gal.P-5, rampa L2/L3 Rampas Rebordões, L2/L3

Dumper Wagner MT-413 Tractor AGRIA (no.11)

Fixa-Móvel Transporte Casa Cabeça de Correia Correia transportadora,

Torva de transferência

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CASO DE ESTUDO: MINA DA PANASQUEIRA

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Poço de extracção

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CASO DE ESTUDO: MINA DA PANASQUEIRA

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CASO DE ESTUDO: MINA DA PANASQUEIRA

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CASO DE ESTUDO: MINA DA PANASQUEIRA

MEDIDAS CORRECTIVAS: Protecção do Ouvido

Característica técnica do protector de ouvido tampão BILSOM Série 300

Características técnicas do protector de ouvido tampão de silicone BILSOM PERFLEX

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CASO DE ESTUDO: MINA DA PANASQUEIRA

Tipos de protector recomendados para atenuar o impacte ambiental sonoro

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CONCLUSÕES

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Dadas as patologias, originadas pelo fenómeno físico do ruído no corpo humano e pelas particularidades que se afiguram no ambiente subterrâneo, a monitorização permanente do ruído e a aplicação de medidas minimizadoras deste descritor ambiental são uma necessidade

Esta temática se torna ainda mais importante à medida de crescem as exigências por parte dos trabalhadores de melhor qualidade ambiental nos respectivos locais de trabalho e o decréscimo de surtos patológicos provocados por doenças profissionais.

A metodologia apresentada mostrou-se eficiente para a análise do ruído em ambiente subterrâneo, a qual, poderá ser aplicada para qualquer situação desta natureza.

Mostrou-se ainda a importância da determinação da matriz de impacte ambiental que permite o dimensionamento exacto das medidas de minimização a adoptar

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2ª Jornada Ibero-americana da Rede Meio Ambiente Subterrâneo e Sustentabilidade

CONTAMINAÇÃO DA ATMOSFERA SUBTERRÂNEA

11 a 13 de Novembro de 2010

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