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 Atualidades do Sistema Financeiro Prof. Edgar Abreu

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Atualidades do Sistema Financeiro

Professor: Edgar Abreu

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SUMÁRIO

EDITAL CESGRANRIO 18 DEZEMBRO 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

ECONOMIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1. CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL FIXA META DE INFLAÇÃO DE 2016 EM 4,5% . . . . . . . . . . . . 9

2. TAXA SELIC SOBE PARA 11,75% E IMPACTA O BOLSO DO CONSUMIDOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3. MERCADO FINANCEIRO REDUZ PREVISÃO PARA INFLAÇÃO E PARA O PIB EM 2014 . . . . . . . . . 10

4. DÓLAR SOBE AO MAIOR PATAMAR DESDE ABRIL DE 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

5. SUPERÁVIT PRIMÁRIO ALTO NÃO É NORMA NO MUNDO, DIZ SECRETÁRIO DO TESOURO . . . . 12

6. ROMBOS NA CONTA CORRENTE VÃO FICAR EM NÍVEIS RECORDES, VÊ BC . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

7. TJLP TEM 1ª ALTA EM 11 ANOS E INVESTIDOR PAGARÁ MAIS NO BNDES . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

MERCADO BANCÁRIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

8. GARANTIA DE FGC PASSA DE 70 MIL PARA 250 MIL REAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

9. CMN APROVA O ESTATUTO E O REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DO COOPERATIVISMODE CRÉDITO – FGCOOP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

10. BANCOS BAIXAM LIMITE DA TED PARA R$ 750,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

11. LIMITE PARA SALDO MENSAL DE CONTAS SIMPLIFICADAS É ELEVADO PARA R$ 3 MIL . . . . . . 21

12. BANCO DO BRASIL LUCRA R$ 2,78 BI NO 3º TRIMESTRE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

13. BB ELO CARTÕES E CIELO FIRMAM ACORDO PARA PARCERIA ESTRATÉGICA. . . . . . . . . . . . . . . 22

14. COOPERATIVAS DE CRÉDITO PODERÃO EMITIR LETRAS FINANCEIRAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

15. APÓS DECISÃO JUDICIAL, VENDA TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO NO PARANÁ É SUSPENSA. . . . . 24

16. JURO DO CARTÃO DE CRÉDITO É O MAIOR EM MAIS DE 14 ANOS, MOSTRA ANEFAC. . . . . . . 24

17. BC E MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DIVULGAM BOLETIM SOBRE NOVAS REGRAS DE PORTABILIDADEDO CRÉDITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

18. CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA NÃO AFETOU COMPETIÇÃO NO CRÉDITO, DIZ PESQUISA DO BC 27

19. SUSEP DECRETA LIQUIDAÇÃO DA CONFIANÇA SEGUROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

VIDEOTECA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

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EDITAL CESGRANRIO 18 DEZEMBRO 2014

Sistema financeiro nacional. Dinâmica do mercado. Mercado bancário

QUANTIDADE DE QUESTÕES DA PROVA: 5 de 70 sendo peso de 1,0 ponto

TOTAL DE PONTOS DA PROVA: 5 de um total de 100.

 

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ECONOMIA

1. Conselho Monetário Nacional xa meta de inação de 2016 em 4,5%

 •Fonte

: Portal Brasil, em 25 de Junho de 2014 • Relevância: 4

Colegiado também manteve em 5% a TJLP, que é a taxa de financiamentos do BNDES. Esse é omenor nível da história.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou em 4,5% a meta de inflação para 2016, medidapelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), com dois pontos percentuaisde tolerância para baixo ou para cima. Esse índice tem sido adotado pelo governo desde 2005.A informação foi divulgada pelo Banco Central, nesta quarta-feira (25).

O CMN também manteve em 5% a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o terceiro trimestre

do ano. A taxa é cobrada em operações realizadas pelo Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) e está neste patamar desde janeiro de 2013.

taxa de 5% representa o menor nível da história. A cada três meses, o CMN fixa o nível da taxapara o trimestre seguinte. O conselho é composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega,e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

De junho de 2009 a maio de 2012, a TJLP permaneceu em 6% ao ano. A taxa foi reduzida para5,5% em junho de 2012 e para 5% em dezembro do mesmo ano, como medida de estímulo àeconomia.

Criada em 1994, a taxa é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao

setor produtivo pelo BNDES. De acordo com o Ministério da Fazenda, o valor da TJLP leva emconta dois fatores: meta de inflação, atualmente em 4,5%, mais o risco Brasil, indicador quemede a diferença entre os juros dos títulos brasileiros no exterior e os papéis do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

2. Taxa Selic sobe para 11,75% e impacta o bolso do consumidor

 • Fonte: Globo.com, em 04 de Dezembro de 2014 • Relevância: 4

Juro é referência para, praticamente, todas as outras taxas brasileiras. De março de 2013 atéagora, a taxa subiu nove vezes seguidas.

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O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, elevou em 0,5% a taxa básica de juros da economia brasileira. A Selic passa agora para 11,75% ao ano e quando a taxa de jurosaumenta, o bolso do consumidor sofre impacto direto.

Segundo o comentarista de economia do Hora 1, Dony de Nuccio, a taxa Selic é uma base, umareferência para, praticamente, todas as outras taxas de juros da economia. Se a Selic sobe, oempréstimo que se pega no banco fica mais caro, um novo financiamento pesa no bolso e oparcelamento de compras no comércio fica mais salgado.

Com isso, as pessoas diminuem o consumo, as empresas reduzem o investimento, a economia,como um todo, perde fôlego e a inflação, que pelo quinto ano seguido vai ficar mais perto doteto do que da meta, tende a perder força.

Em março do ano passado, a taxa de juros estava em 7,25% a.a, a mais baixa da história. De lápara cá, foram nove altas seguidas, até o patamar de 11%, e depois de uma pequena pausa, o

Banco Central continuou apertando o cinto da economia com mais duas elevações.

Exemplo práco

Uma pessoa faz um financiamento de um carro de R$ 50 mil em três anos. Em março do anopassado, quando a Selic estava em 7,25%, somando todas as parcelas mensais, o custo totaldo financiamento seria de aproximadamente R$ 65,5 mil. Agora, com os juros atuais, o mesmocarro ficaria, no final das contas, R$ 3,3 mil mais caro.

Esse impacto chama a atenção, mas é preciso se dar conta das modalidades de crédito maiscaras, como o cartão de crédito. Com a Selic atual, a taxa de juros de uma fatura não paga ficaem 243% a.a., em média. Um exemplo: se uma pessoa tem uma dívida de R$ 5 mil no cartãoe não pagar a fatura por cinco anos, o valor vai se transformar em uma bomba financeira e adívida vai alcançar R$ 1 milhão.

Por outro lado, se os mesmos R$ 5 mil fossem aplicados na poupança, principal investimentodo brasileiro, para que ele se transformasse em R$ 1 milhão, demoraria 85 anos.

3. Mercado nanceiro reduz previsão para inação e para o PIB em 2014

 •Fonte

: Agência Brasil, em 08 de Dezembro de 2014 • Relevância: 5

Analistas e investidores consultados pelo Banco Central (BC) elevaram a projeção de fechamentoda Selic, taxa básica de juros da economia, para o ano de 2015. A estimativa subiu de 12%para 12,5% ao ano. A informação está no boletim Focus, consulta semanal feita com mais de100 instituições financeiras, divulgada hoje (8). Na última reunião do ano, o Comitê de PolíticaMonetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano.

O Focus, que trabalha com dados coletados na semana anterior, também reduziu a previsão defechamento da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2014.De 6,43%, a estimativa foi para 6,38%. A projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto

(PIB, soma dos bens e riquezas de um país) foi reduzida de 0,19% para 0,18%.

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O mercado também elevou a previsão de déficit em conta corrente, indicador que mede odesequilíbrio das contas externas, de US$ 83 bilhões para US$ 84,23 bilhões este ano. O saldonegativo representa a diferença entre as compras e vendas de mercadorias e serviços entre oBrasil e o exterior, conhecidas como transações correntes. A projeção de queda na produçãoindustrial em 2014 aumentou de 2,26% para 2,5%.

Para a balança comercial, analistas e investidores mantiveram projeção de saldo zero esteano. Permanece, ainda, a expectativa de fechamento do dólar em R$ 2,55. Os investimentosestrangeiros diretos (IED) estimados deverão permanecer em US$ 60 bilhões. Os preçosadministrados, regulados pelo governo, deverão ser reajustados em 5,3%.

4. Dólar sobe ao maior patamar desde abril de 2005

 • Fonte: Valor Econômico, em 11 de Dezembro de 2014 • Relevância: 5

SÃO PAULO - O dólar fechou em alta frente ao real pelo segundo pregão consecutivo,acompanhando o movimento de valorização da moeda americana no exterior após dadoseconômicos melhores que o esperado nos Estados Unidos. No mercado local, o conjunto deincertezas do lado doméstico pesa ainda mais sobre o câmbio diante de dúvidas em relaçãoà renovação do programa de intervenção diária no câmbio e em relação ao aperto do ciclomonetário, sem contar as notícias negativas relacionadas à Petrobras.

O dólar comercial fechou em alta de 1,34% a R$ 2,6477, renovando o recorde no ano e atingindoo maior patamar desde 1º de abril de 2005. Já o contrato futuro para janeiro de 2015 avançava

1,24% para R$ 2,663.

Dados econômicos melhores que o esperado dos Estados Unidos reforçaram a perspectivade que a economia americana segue recuperando, contrastando com o fraco crescimentoda Europa e do Japão, o que abriria espaço para o Federal Reserve iniciar o processo denormalização da política monetária nos EUA. Isso contribuiu para aumentar a aversão a ativosde maior risco, com os investidores aumentando a compra de dólares e intensificando a vendade moedas atreladas a commodities, que tem sofrido recentemente com a queda do preçodesses ativos.

Os pedidos de seguro-desemprego nos EUA recuaram em 3 mil na última semana, para 294 mil,

ante expectativa dos analistas de 300 mil. Já as vendas no varejo subiram 0,7% em novembro,ante previsão de alta de 0,4%.

Com isso, o Dollar Index, que acompanha o desempenho da moeda americana, subia 0,53%.

Para a estrategista de câmbio para América Latina do Royal Bank of Scotland (RBS), FlaviaCattan-Naslausky, o choque recente de preço de commodities indica uma mudança estruturaldo preço desses ativos que veio para ficar. “O choque de preços das commodities deve ser maisprolongado e permanente e os países exportadores desses ativos vão ser o que mais vão sofrernesse cenário.”

A estrategista do RBS prevê que 2015 será mais um ano difícil para as moedas emergentes diante

da normalização da política monetária nos Estados Unidos, desaceleração da China e aumentodos riscos políticos na Europa, com a antecipação da eleição presidencial no Parlamento na

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Grécia. “os investidores devem iniciar o ano que vem ainda não confort áveis para aumentar aalocação em ativos de risco”, afirma Flavia.

Investidores aguardam a reunião do Federal Reserve, prevista para 17 de dezembro, que pode

trazer ainda mais volatilidade para as moedas de mercados emergentes. Investidores veem apossibilidade do Fed retirar do comunicado a expressão “taxa baixa de juros por um períodoconsiderável”, o que indicaria a disposição da autoridade monetária americana em iniciar oprocesso de alta da taxa básica de juros nos EUA e ajudaria a intensificar o fortalecimento dodólar.

No mercado local, investidores acreditam que o Banco Central provavelmente deve esperar areunião do Fomc para anunciar a decisão sobre a renovação do programa de intervenção diáriano mercado de câmbio, previsto para acabar em 31 de dezembro.

Hoje o presidente do BC, Alexandre Tombini, sinalizou que o ciclo de aperto monetário pode ser

menor que o esperado pelo mercado, durante almoço anual da Federação Brasileira de Bancos(Febraban), em linha com a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), oque contribui para intensificar a alta do dólar no mercado local.

Pesou ainda sobre o real, a notícia de que o Tesouro fará uma operação, envolvendo aEletrobrás, que permitirá o aumento de caixa em Petrobras ainda este ano. A notícia é boa paraos credores, e negativa para os investidores, que venderam o papel e ajudaram a derrubar abolsa.

5. Superávit primário alto não é norma no mundo, diz secretário do

Tesouro • Fonte: Globo, em 18 de Dezembro de 2014 • Relevância: 5

Arno Augustin fez comparação com outros países e destacou investimentos. Mas considerando juros, situação é pior que a de muitos emergentes.

A realização de superávits primários (economia para pagar juros da dívida pública para pagar juros da dívida pública) elevados não é uma "norma no mundo", afirmou nesta quinta-feira(18) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele participa de audiência pública naComissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.

Citando dados do G20, formado principalmente por economias mais desenvolvidas, ele afirmouque, em 2013, o Brasil realizou um dos maiores esforços fiscais do planeta. Mesmo em 2014 –quando o governo abandonou completamente a meta fixada inicialmente de R$ 80 bilhões,podendo até mesmo registrar déficit – Augustin afirmou que o Brasil continua sendo um dospaíses com primário "bem melhor do que a maior parte dos países do G20".

A forte deterioração das contas públicas em 2014 está relacionada com o aumento degastos em ano eleitoral e com a fraca arrecadação de tributos – resultado das desoneraçõesimplementadas pelo governo e pelo baixo nível de atividade na economia brasileira.

"Nossa situação que levou este ano à uma necessidade de a gente ter um primário menortem a ver com a evolução de gastos que são estruturalmente importantes, como saúde,

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educação e investimentos", declarou Augustin, acrescentando que os investimentos comrecursos orçamentários saltaram de R$ 13 bilhões em 2002 para R$ 75 bilhões neste ano.

Resultado nominal

O secretário do Tesouro não citou, porém, o resultado das contas públicas pelo conceito"nominal" – que é uma das principais formas de comparação entre países. Por este conceito,também são considerados os gastos com juros da dívida pública que, no Brasil, estão entre osmaiores do mundo.

Segundo dados do Banco Central, apenas para pagar os juros da dívida pública foram gastos R$230 bilhões (5,43% do PIB) nos dez primeiros meses deste ano. Após as despesas com juros, noconceito "nominal", as contas públicas registraram um déficit de R$ 242 bilhões de janeiro aoutubro deste ano, o equivalente a 5,71% do PIB. Em 12 meses até outubro, o déficit nominal

totalizou R$ 255 bilhões – 5% do PIB. Um déficit da ordem de 5% do PIB não era registradodesde dezembro de 2003, ou seja, há mais de dez anos.

Estimativas do Fundo Monetário Internacional mostram que, com um déficit nominal de 5%do PIB, o Brasil ficará em situação pior do que várias economias emergentes, como a Argentina(4,48% do PIB em 2014), o Chile (déficit de 1,75% do PIB) em 2014, a China (-1% do PIB), aColômbia (-1,45% do PIB), Indonésia (-2,46% do PIB), México (-4,2% do PIB), Equador (-4,27%do PIB), Peru (-0,1% do PIB), Rússia (-0,9% do PIB), Portugal (-4% do PIB), Turquia (-2% do PIB),Uruguai (-3,5% do PIB) e França (-4,4% do PIB). Para a Itália, a expectativa é de um resultadonegativo de 3% do PIB e, para a Alemanha, um superávit de 0,3% do PIB neste ano.

Aumento da dívida é 'posivo', diz secretário

O secretário do Tesouro Nacional declarou ainda nesta terça-feira, no Congresso Nacional, queo aumento da divida bruta do pais não é "negativo, mas positivo porque aumenta o patamar dasreservas [internacionais] "de forma significativa". "Essa alteração positiva das reservas se fazrelevante em um momento de turbulências internacionais. O nível alto é um fator importante",declarou ele.

De acordo com Augustin, o aumento da dívida bruta está relacionado com as operaçõescompromissadas feitas pelo Banco Central para "enxugar" a liquidez no mercado - por conta

da compra de dólares pela autoridade monetária nos últimos anos para as reservas cambiaisbrasileiras, atualmente acima de US$ 370 bilhões. Quando compra dólares, o BC tem deretirar os reais que colocou no mercado para não gerar inflação, o que acontece por meio das"operações compromissadas".

O secretário do Tesouro Nacional não citou, porém, o volume de empréstimos feitos para oBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que somaram mais deR$ 450 bilhões nos últimos anos e também impactaram a dívida bruta. O futuro ministro daFazenda, Joaquim Levy, sinalizou que estes empréstimos não devem mais ser feitos no futuropara melhorar a dinâmica da dívida pública.

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Dívida líquida e bruta avançam

Em outubro deste ano (último dado disponível), informou o BC, a dívida líquida do setor público

(governo, estados, municípios e empresas estatais) somou 36,1% do Produto Interno Bruto(PIB), contra 33,6% do PIB em dezembro de 2013. A dívida líquida considera os ativos do paíscomo, por exemplo, as reservas internacionais - atualmente acima de US$ 370 bilhões.

Isso indica que, no fechamento deste ano, a dívida líquida deverá ser maior do que no fim doano passado. Será, se confirmado, o primeiro aumento desde 2009 - quando o governo baixouo superávit primário foi reduzido pelo governo para combater os efeitos da crise financeirainternacional no nível de atividade brasileiro.

No caso da dívida bruta, uma das principais formas de comparação internacional, e que nãoconsidera os ativos dos países, mas apenas seu endividamento, a dívida brasileira também

subiu até outubro. No fim do ano passado, estava em 56,7% do PIB, avançando para 62% do PIBem outubro deste ano. Se confirmado para todo ano de 2014, será o primeiro aumento desde2012.

Comparação internacional

Segundo o FMI, a dívida bruta brasileira deve terminar 2014 acima da maioria dos paísesemergentes, como Chile (14% do PIB), Colômbia (34% do PIB), China (40% do PIB), Índia (59%do PIB), México (48% do PIB), Peru (19% do PIB), e Turquia (34% do PIB). Na Argentina, a dívida

bruta deve fechar 2014 em 49% do PIB.O patamar da dívida brasileira, porém, deve seguir abaixo dos países desenvolvidos, cujaprevisão do Fundo Monetário, para o fim de 2014, é: 105% do PIB nos Estados Unidos, 95% doPIB para a França, 75% para a Alemanha, 91% para o Reino Unido e 245% para o Japão. Estespaíses, porém, têm outros indicadores positivos e não possuem dificuldades de captar recursos.

Compromisso do novo ministro da Fazenda

Em seu primeiro pronunciamento público após ser confirmado como ministro da Fazenda nasegunda gestão da presidente Dilma Rousseff, Joaquim Levy declarou que o objetivo imediatodo governo e do Ministério da Fazenda é estabelecer uma meta de superávit primário para ostrês próximos anos que contemple a "estabilização e declínio da dívida pública".

Para isso, ele fixou uma meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros dadívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB)para todo o setor público consolidado (governo, estados e municípios) em 2015. Neste ano, oresultado deverá ficar próximo de zero. Para 2016 e 2017, o esforço subirá para, pelo menos,2% do PIB, informou Levy.

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Com os gastos em alta, o governo usa arcios – todos legais – para angir a meta desuperávit

6. Rombos na conta corrente vão car em níveis recordes, vê BC

 • Fonte: Revista Exame, em 19 de Dezembro de 2014 • Relevância: 3

Brasília/São Paulo - A esperada melhora gradual da economia global e a recente alta do dólar,que tende a beneficiar a balança comercial, não serão suficientes para desafogar a contacorrente brasileira em 2015, que ainda vai amargar rombos históricos como neste ano.

O Banco Central piorou, nesta sexta-feira, sua projeção de déficit na conta corrente do Brasilneste ano a 86,2 bilhões de dólares, sobre saldo negativo de 80 bilhões de dólares calculadosaté então. Se confirmado, será o maior rombo na série histórica do BC, tomando o lugar dodéficit de pouco mais de 81 bilhões de dólares do ano passado.

Um dos fatores que levaram a essa piora foi a balança comercial, que o BC calcula agora quefechará 2014 com déficit de 2,5 bilhões de dólares, bem pior do que o superávit de 3 bilhões dedólares esperado antes, no que seria o primeiro saldo negativo desde 2000.

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A estimativa de uma balança deficitária levou em conta a desvalorização de commodities compeso importante nas exportações brasileiras, como minério de ferro, e saldo negativo na contapetróleo.

A visão do BC sobre o comércio internacional do país é pior do que a de economistas consultadosem pesquisa Focus da própria autoridade monetária, de saldo negativo de 1,6 bilhão de dólaresneste ano.

O primeiro da nova equipe econômica do governo não deve ser muito melhor. O BC prevê para2015 déficit em transações correntes de 83,5 bilhões de dólares, um pouco menor do que deveser registrado neste ano, beneficiado por um pequeno superávit na balança comercial, de 6bilhões de dólares.

"O impacto da desvalorização cambial (do real sobre o dólar) observada nos últimos mesestende a contribuir para que o câmbio médio de 2015 seja maior do que o de 2014", afirmou

o chefe do departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, acrescentando que a perspectiva demaior crescimento global de 2015 também tende a contribuir no comércio exterior.

Só entre setembro e novembro, o dólar subiu quase 15 por cento ante o real, que continuapressionado agora, na casa de 2,65 reais. O movimento vem em meio ao cenário de aversãoa risco no exterior e com investidores à espera de medidas concretas que a nova equipeeconômica --encabeçada pelos ministros indicados Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa(Planejamento), além do presidente do BC, Alexandre Tombini deve tomar em breve paraenfrentar o cenário de inflação elevada e baixo crescimento econômico.

"Esta (conta corrente) é uma evidência poderosa, em última análise, de que a taxa de câmbioreal ainda não depreciou até o ponto onde vai ajudar as contas externas", afirmou em nota o

diretor de pesquisas para mercados emergentes do Goldman Sachs, Alberto Ramos, para quemo valor justo do dólar seria de 3,1 a 3,2 reais.

O cenário do balanço de pagamento brasileiro fica ainda mais nebuloso diante das previsõesdo BC sobre o Investimento Estrangeiro Direto (IED), que não compensará o rombo na contacorrente.

O BC vê que o IED somará 63 bilhões de dólares em 2014, mantendo a projeção anterior, e 65bilhões de dólares em 2015.

"O déficit em transações correntes não é nem um pouco confortável", disse à Reuters oeconomista-chefe da Canepa Asset, Alexandre Póvoa, que trabalha para 2015 com um cenárioem que esse saldo negativo fique em torno de 3 por cento do PIB.

Póvoa avalia que a conta externa do país está vulnerável porque há vários riscos espalhados nomundo abrangendo a alta dos juros nos EUA, incertezas sobre a China e a crise na Rússia. Se emmeio a esses riscos houver maior aversão ao risco isso poderá afetar fluxos financeiros e, emsituação extrema, o IED.

Novembro

No mês passado, houve déficit em transações correntes de 9,333 bilhões de dólares, recorde

para novembro, influenciado pela balança comercial e remessas de lucros e dividendos aoexterior.

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No acumulado em 12 meses encerrados no mês passado, o déficit em conta corrente do paísficou em 4,05 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o mais alto desde dezembro de 2001(4,19 por cento), informou o Banco Central nesta sexta-feira.

O rombo na conta corrente no mês passado não foi compensado integralmente peloInvestimento Estrangeiro Direto (IED) que, no período, somou 4,644 bilhões de dólares.

O déficit nas transações correntes que abrangem a importação e a exportação de bens eserviços e as transações unilaterais do Brasil com o exterior-- foi impactado pelas remessaslíquidas de lucros e dividendos, que somaram 2,704 bilhões de dólares em novembro, ante2,842 bilhões de dólares em igual mês do ano passado.

Também continuou pesando a balança comercial, com déficit de 2,351 bilhões de dólares,depois de ter mostrado superávit de quase 1,8 bilhão de dólares um ano antes.

Para dezembro, a previsão do BC é de um déficit de 6,2 bilhões de dólares na conta corrente do

país com o exterior.

7. TJLP tem 1ª alta em 11 anos e invesdor pagará mais no BNDES

 • Fonte: Globo.com, em 19 de Dezembro de 2014 • Relevância: 3

Medida é defendida pelo futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Objetivo é reduzirgasto com subsídios e facilitar ajuste nas contas públicas.

A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que serve de referência para empréstimos do BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao setor produtivo, atualmente em5% ao ano (mínima histórica), subirá para 5,5% ao ano no primeiro trimestre do ano que vem,informou o governo nesta quinta-feira (18).

Foi o primeiro aumento desde abril de 2003 - quando a taxa avançou de 11% para 12% ao ano.A decisão - que é do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda,Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central,Alexandre Tombini - implicará em juros mais caros para investimentos na produção.

Apesar de a deliberação ter sido oficialmente tomada pela atual equipe econômica, ela jáatende aos anseios do ministro indicado do Planejamento, Nelson Barbosa, para o segundomandato da presidente Dilma Rousseff. Ele defendeu, em agosto neste ano, um aumento daTJLP para diminuir o valor gasto com subsídios pelo governo - atualmente em torno de R$ 30bilhões por ano, cerca de 0,6% do PIB.

Na visão de Nelson Barbosa, expressa há quatro meses em um seminário no Rio de Janeiro,haveria espaço para a TJLP subir para até 8% ao ano. Deste modo, não pode ser descartada apossibilidade de novas elevações na taxa no decorrer de 2015.

A explicação é que, com uma TJLP mais alta, diminui a diferença entre os juros de longo prazoe a taxa básica da economia, atualmente em 11,75% ao ano, reduzindo também o pagamentode subsídios. A explicação é que essa diferença entre as duas taxas é aplicada ao estoque de

empréstimos já feitos pelo Tesouro Nacional ao BNDES nos últimos cinco anos - valor que jáultrapassa R$ 400 bilhões.

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Ajuste nas contas públicas

A redução no pagamento de subsídios está em linha com o ajuste nas contas públicas anunciadopela nova equipe econômica. A meta de superávit primário (a economia feita para pagar juros

da dívida e tentar manter sua trajetória de queda) foi fixada em 1,2% do Produto Interno Bruto(PIB) para 2015 e em, ao menos, 2% do PIB para 2016 e 2017.

O objetivo de 1,2% do PIB de esforço fiscal representa, de acordo com informações oficiais, a umsuperávit primário de R$ 66,3 bilhões em 2015. Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondemà meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios.

Nos dez primeiros meses deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário –receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 11,55 bilhões,segundo números divulgados pelo BC. Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC(em 2002 para anos fechados), que as contas do setor público registraram um déficit nos dez

primeiros meses de um ano.Para ajustar as contas públicas no próximo ano, e registrar o superávit primário prometido,economistas avaliam que o governo federal poderá elevar tributos e cortar benefícios. Oajuste nas contas públicas, segundo analistas, é uma estratégia para baixar os juros básicosda economia brasileira - a taxa Selic, atualmente em 11,75% ao ano - no futuro e, com isso,estimular o crescimento do nível de atividade na economia brasileira.

MERCADO BANCÁRIO

8. Garana de FGC passa de 70 mil para 250 mil reais

 • Fonte: EXAME.Com, em 30 de Abril de 2013 • Relevância: 5

São Paulo – O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) elevou, nesta terça-feira, seu limite decobertura de 70 mil para 250 mil reais para cadernetas de poupança, depósitos à vista oua prazo e outros títulos. É o caso de CDBs e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A cobertura

também foi estendida às Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), antes excluída da lista deprodutos cobertos.

Isso significa que, de agora em diante, quem tem dinheiro em conta corrente, caderneta depoupança, CDBs, LCIs ou LCAs de qualquer instituição financeira tem uma quantia muito maiorgarantida caso o banco passe por problemas financeiros.

Em outras palavras, se o banco quebrar, o FGC garante todo o dinheiro depositado nessesprodutos financeiros em um limite de até 250 mil reais por CPF, por instituição financeira.Antes, se tivesse 200 mil reais aplicados em um CDB e o banco fosse à lona, o investidor sóreceberia de volta 70 mil reais.

Outra novidade implementada nesta tarde é que, antes, dependentes e beneficiários de contasconjuntas tinham direito à cobertura de 70 mil reais cada um (por CPF). Agora, contas conjuntas

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têm cobertura de 250 mil reais, independentemente de haver ou não dependentes, e a quantiadeve ser dividida entre os titulares.

Em nota divulgada à imprensa nesta tarde, o Conselho de Administração do FGC informou

que “As modificações do Regulamento, as quais, entre outras, alteram o valor da garantiaordinária do FGC para R$ 250 mil, passarão a ser aplicadas a partir das futuras Intervenções ouLiquidações Extrajudiciais que porventura forem decretadas pelo Banco Central do Brasil”.

Isto é, quem investiu em bancos como Cruzeiro do Sul e BVA continuará com cobertura apenasaté 70 mil reais.

Para especialistas em finanças pessoais, a novidade é muito boa para o investidor e tambémpara os bancos médios. “Vejo essa decisão com bons olhos. É uma medida para trazer maissegurança e tranquilidade para o investidor”, observa o professor William Eid, coordenador doCentro de Estudos em Finanças da FGV.

A cobertura do FGC é válida para instituições financeiras de qualquer porte, mas para os bancosmédios, trata-se da principal garantia dos clientes investidores.

Esses bancos são mais suscetíveis aos soluços do mercado que os bancos grandes, e por issomesmo seus títulos (CDBs e LCIs, por exemplo) são mais rentáveis para o investidor. Com oaumento da cobertura do FGC, será mais fácil para esses bancos atrair investidores.

Rentabilidades mais interessantes que aquelas oferecidas pelos bancões.

Os bancos médios atualmente dispõem de uma ampla gama de produtos para os pequenosinvestidores, como CDBs que pagam 100% do CDI com possibilidade de resgate diário ou quepagam mais de 100% do CDI caso o dinheiro permaneça investido por mais tempo. O CDI é umataxa de juro que se aproxima da taxa básica da economia, a Selic.

9. CMN aprova o estatuto e o regulamento do Fundo Garandor doCooperavismo de Crédito – FGCoop

 • Fonte: Site BACEN em 05 de Novembro de 2013 • Relevância: 5

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de

contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito(FGCoop), bem como aprova seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resoluçãonº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo terá como instituições associadas todas as cooperativassingulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional deCrédito Cooperativo (SNCC).

De acordo com seu estatuto, o FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casosde decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até olimite de R$250 mil reais por pessoa, bem como contratar operações de assistência, de suportefinanceiro e de liquidez com essas instituições.

A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo será de 0,0125% dos

saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo

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Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, asletras de crédito do agronegócio, entre outros.

Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral,

pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo apermitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes oufiliadas a sistemas, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.

10. Bancos baixam limite da ted para r$ 750,00

 • Fonte: FEBRABAN, em 07 de Julho de 2014 • Relevância: 5

A Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN informa que o valor mínimo para a realização de

uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) caiu para R$ 750,00. O valor mínimo para TEDestava em R$ 1.000,00, mas o novo limite já está disponível para facilitar a transferência derecursos, em um mesmo dia, entre bancos diferentes.

A principal diferença da TED está na compensação do crédito, o qual entra na conta dodestinatário no mesmo dia em que a transferência é solicitada (D+0). Em outras formas demovimentação financeira, como o Documento de Crédito (DOC), é preciso aguardar pelo menosum dia para a conclusão da operação.

Para evitar que o atrativo da TED gere uma demanda em excesso e sobrecarregue os sistemasde pagamento e de compensação das transações financeiras, os bancos estabelecem um valor

mínimo para realizar esse tipo de transferência.A TED surgiu em 2002 com um limite inicial de R$ 5 milhões, no entanto já no ano seguintede seu lançamento houve a primeira redução do limite, a qual acompanhou o movimentodo mercado e a usabilidade da ferramenta. Ao longo do tempo, a TED a foi se tornando maisconhecida pelos clientes, o qual passou a utilizar mais a internet e os canais eletrônicos pararealizar transferências de recursos. A recente pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancáriamostra que o número de depósitos está caindo, 72% das operações de transferências derecursos eram realizadas por meio de depósito em 2009, este número caiu para 54% em 2013.

Além da agilidade, a TED também oferece segurança ao cliente, tanto por ocorrer em um meioeletrônico seguro, quanto por permitir que o usuário faça a transferência sem sair de casa.

“Com a TED, o cliente não precisa sacar em espécie para fazer a transferência. Basta acessar oInternet Banking ou outros canais eletrônicos de autoatendimento para efetuar a operação”,avalia Walter Faria, diretor adjunto de operações da FEBRABAN.

De acordo com a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária, hoje mais de 47% de todas astransações bancárias (40,2 bilhões) já são realizadas pelo internet banking e pelo aplicativo dobanco no celular. Essa evolução só foi possível graças aos robustos investimentos dos bancos,na ordem de R$ 20,6 bilhões em tecnologia da informação.

As tarifas cobradas para a realização de TED variam de banco para banco, conforme a políticacomercial de cada um. Para saber os preços praticados, os consumidores podem consultar o

Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros (STAR) da FEBRABAN (www.febraban-

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star.org.br). O sistema foi criado em 2007 para levar transparência e comparabilidade sobre astarifas de serviços bancários.

11. Limite para saldo mensal de contas simplicadas é elevado para R$ 3mil

 • Fonte: BACEN, em 18 de Dezembro de 2014 • Relevância: 3

O Banco Central elevou de R$ 2 mil para R$ 3 mil o limite máximo de saldo mensal permitidopara as contas especiais de depósitos à vista e de poupança, mais conhecidas como “contassimplificadas”, disciplinadas na Resolução nº 3.211/2004. Também foi elevado o limite de saldomáximo para efeito de bloqueio a qualquer tempo dessas contas, que passa a ser R$ 6 mil.

O objetivo da medida é adequar o limite ao aumento da renda média do público alvo, alémde aprimorar este importante instrumento de inclusão financeira de pessoas de baixa e médiarenda. A conta simplificada representa uma porta de acesso ao sistema bancário, estimulandoo hábito de poupar e facilitando, posteriormente, o uso de produtos financeiros maissofisticados, como o crédito. É possível abrir uma conta simplificada apresentando apenas ocartão de beneficiário de programas sociais, como o Bolsa Família.

Existem hoje cerca de 8 milhões de contas simplificadas de depósitos à vista ativas e cerca de3 milhões de contas simplificadas de poupança ativas, abertas principalmente por meio doscorrespondentes no País.

12. Banco do Brasil lucra R$ 2,78 bi no 3º trimestre

 • Fonte: Revista Veja, em 05 de Novembro de 2014 • Relevância: 4

Resultado foi apenas 2,8% superior em relação a 2013. Carteira de crédito do BB chegou a R$732,719 bilhões.

O Banco do Brasil divulgou nesta quarta-feira seu balanço do terceiro trimestre, ao anunciarlucro líquido de 2,780 bilhões de reais, avanço de 2,8% em relação ao mesmo período do ano

passado e queda de 1,7% ante o segundo trimestre de 2014. A previsão média de analistasconsultados pela Reuters apontava para um resultado recorrente de 3,014 bilhões de reais.

Excluindo efeitos não recorrentes, o lucro ajustado foi de 2,885 bilhões de reais, 10,5% maiordo que o registrado em um ano, mas 3,9% menor do que o visto no segundo trimestre. Adiferença do lucro líquido contábil para o ajustado se deve a itens extraordinários como planoseconômicos, eficiência tributária e provisão extraordinária com demandas contingentes.

carteira de crédito ampliada (que inclui títulos privados e garantias) do BB chegou a 732,719bilhões de reais ao final de setembro, aumento de 1,9% ante junho. Em 12 meses, o avanço foide 12,3%. Considerando apenas o crédito disponível a pessoas físicas, houve aumento de 1,2%em relação ao segundo trimestre e 6,9% na comparação com 12 meses, para 175,111 bilhõesde reais; o destaque foi o imobiliário. Já para pessoas jurídicas, o crédito somou 342,023 bilhões

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de reais ao final de setembro, alta de 2% ante o terceiro trimestre de 2013 e de 12,8% emrelação ao mês anterior.

Assim como outras instituições financeiras no país, o BB diminuiu suas projeções de

desempenho (guidance) para 2014, sobretudo para o avanço do crédito e das captaçõescomerciais. A instituição espera que os empréstimos no conceito ampliado tenham avanço de,no mínimo, 12% e de, no máximo, 16% este ano e não mais de 14% a 18%.

Os ativos totais do BB alcançaram 1,431 trilhões de reais no terceiro trimestre, expansão de13,7% em um ano e de 2,2% na comparação com os três meses anteriores. Tal desempenhofoi favorecido, conforme o banco, principalmente pela expansão da carteira de crédito. O BBfechou setembro com patrimônio líquido de 81,246 bilhões de reais, aumento de 23,2% anteum ano. Em relação ao segundo trimestre, a expansão foi de 13,2%.

Calotes - O índice de inadimplência do Banco do Brasil, considerando os atrasos superiores a

90 dias, piorou pelo segundo trimestre consecutivo. O indicador ficou em 2,09% em setembro,aumento de 0,10 ponto porcentual ante junho, de 1,99%. Em um ano, quando o indicadorestava em 1,97%, a piora foi de 0,12 ponto porcentual.

Se desconsiderada a carteira do banco Votorantim, o índice de inadimplência do BB seria menor,de 1,91% ao término de setembro ante 1,78% um ano antes. No mesmo período, conforme oBB, a média de todo o Sistema Financeiro Nacional foi de 3%.

13. BB Elo Cartões e Cielo rmam acordo para parceria estratégica

 • Fonte: BB, em 20 de Novembro de 2014 • Relevância: 3

Nova empresa vai gerir atividades relacionadas à gestão de contas de pagamento

O Banco do Brasil divulgou ontem (19) que a BB Elo Cartões Participações S.A., sua subsidiáriaintegral, e a Cielo, celebraram acordo para formação de nova parceria estratégica no setor demeios eletrônicos de pagamento.

O objetivo é criar uma nova empresa, a partir da parceria entre a BB Elo Cartões e a Cielo,que passará a gerir atividades relacionadas à gestão de contas de pagamento, tanto para o BBcomo para os demais participantes do mercado de cartões, nos moldes estabelecidos pela nova

regulamentação do setor, através da Lei 12.865/13.A nova empresa fará a gestão de contas de pagamento de parte dos cartões Ourocard de créditoe débito, incluindo liquidação financeira de transações, embossamento e envio de cartões,envio de faturas, pagamentos de tarifas de bandeiras, processamento de transações e apoioaos processos que envolvem gestão de segurança.

Com esse movimento, o BB deverá obter ganhos de eficiência operacional e melhorias noprocesso de gestão do negócio de cartões nos seus principais eixos, mantendo a estrutura decartão do Banco focada em atividades que impulsionem ainda mais o crescimento e ganhos departicipação nesse mercado.

“A gestão da conta de pagamento pela nova empresa se dará de forma mais especializada.Ao mesmo tempo, não abriremos mão de focar nossos conhecimentos, recursos humanos e

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tecnológicos nas estratégias que alavanquem os negócios, na excelência do atendimento aocliente, gestão da marca Ourocard e nas melhores políticas de concessão de crédito”, afirmaRaul Moreira, Diretor de Cartões.

Após a constituição da nova empresa, a BB Elo Cartões terá participação de 30% no capitaltotal enquanto a Cielo contará com uma participação de 70%. Com a participação direta do BBna BB Elo Cartões e indireta na Cielo, o Banco do Brasil deverá deter 50% de participação nosresultados da nova empresa.

A efetivação do negócio está condicionada ao cumprimento de condições contratuais, bemcomo à aprovação pelos respectivos órgãos reguladores, supervisores e fiscalizadores,conforme a legislação aplicável.

14. Cooperavas de crédito poderão emir letras nanceiras

 • Fonte: Portal Brasil, em 24 de Novembro de 2014 • Relevância: 3

Medida vai permitir acesso a recursos mais estáveis para o financiamento das operações demédio e longo prazo.

A partir de agora, as cooperativas de crédito poderão emitir letras financeiras para fins decomposição do Patrimônio de Referência. A medida foi oficializada por meio da Resolução nº4.382 do Banco Central (BC).

Segundo nota emitida pelo BC, a medida vai permitir às cooperativas ter acesso a uma obtenção

de recursos mais estáveis para o financiamento de suas operações de crédito de médio e longoprazo.

Além disso, a alteração também busca garantir que as cooperativas adquiram fonte adequadapara a composição do capital regulamentar. Atualmente, essas fontes estão restritas a títulospouco padronizados ou sujeitos a pagamento incondicional do cotista ou do depositante (cotas-parte e depósitos dos cooperados).

Requerimentos mínimos de capital

Na última terça-feira (18), o BC publicou a Circular 3.730, que promove o aprimoramentodos requerimentos mínimos de capital aplicáveis às cooperativas de crédito. O objetivo damedida é reduzir os custos operacionais das cooperativas e dotá-las de melhores condições decrescimento.

Com a alteração, todos os direitos representativos de operações realizadas dentro de ummesmo sistema cooperativo vão receber um requerimento de capital uniforme, com um Fatorde Ponderação de Risco (FPR) de 20%.

Já para as cooperativas do Regime Prudencial Simplificado (RPS), as alterações normativaspromoveram a redução do requerimento de capital aplicável às operações de crédito

contratadas por cooperativas singulares, mediante a adoção de um FPR 75%, em substituiçãoao de 85%.

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Glossário

Patrimônio de Referência

Soma dos valores correspondentes ao patrimônio líquido, aos saldos das contas de resultadocredoras e ao depósito em conta vinculada para suprir deficiência de capital.

Letras nanceiras:

Oficializada em junho de 2010, a letra financeira é um título emitido exclusivamente porinstituições financeiras para captação de recursos em longo prazo.

15. Após decisão judicial, venda tulo de capitalização no Paraná é suspensa • Fonte: Globo.com, em 26 de Novembro de 2014 • Relevância: 3

Megamania Cap não pode vender cartelas durante 90 dias, diz Justiça. Decisão foi tomada apóssuspeita de fraude em títulos semelhantes em PE

O título de capitalização Megamania, comercializado em todo o Paraná, teve as vendassuspensas nesta semana. A medida foi tomada após uma decisão da Justiça Federal dePernambuco, que impediu a venda de vários títulos de capitalização semelhantes em todo opaís, após a deflagração da Operação Trevo, da Polícia Federal, que investiga fraudes nesses

títulos de capitalização.

Conforme a Justiça Federal de Pernambuco, a suspensão deve durar 90 dias e envolve os títuloscomercializados pela Sul América Capitalização. Em nota, a Megamania Cap informou queatua de acordo com as normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da ReceitaFederal. A empresa também diz em nota que “o processo que deu origem a esta suspensão nãoenvolve a Megamania Cap, nem seus sócios e diretores”.

De acordo com a Polícia Federal, um grupo de Pernambuco, que vendia títulos de capitalizaçãoem vários estados do Nordeste e do Norte, é suspeito de fraudar a destinação das verbasobtidas com os produtos. De acordo com a lei, metade da arrecadação deve ser destinada a

projetos sociais. Contudo, as investigações mostraram que esse grupo retinha a maior parte dodinheiro das vendas dos títulos e repassava apenas uma pequena parte da arrecadação.

Ao todo, 15 pessoas foram presas em Pernambuco, suspeitas de participar da fraude. Umadelas é o presidente do Instituto Ativa Brasil, a entidade filantrópica que deveria receber os

recursos dos títulos vendidos e repassar a instituições que prestam serviços sociais.

16. Juros do cartão de crédito é o maior em mais de 14 anos, mostra Anefac

 • Fonte: Globo, em 10 de Dezembro de 2014 • Relevância: 4

Taxa média chegou a 246,08% ao ano em novembro. Juros médios para pessoas físicas subirampara 104,43% no mês passado

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Depois de dois meses de estabilidade, as taxas de juros do cartão de crédito voltaram a subirem novembro. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac),a taxa alcançou 246,08% ao ano, a maior em mais de 14 anos – desde janeiro de 2000. Emoutubro, estava em 241,61%.

A taxa média cobrada das pessoas físicas nas operações de crédito também subiu no mêspassado: a taxa média chegou a 104,43% ao ano – a maior desde junho de 2012. Em outubro,era de 103,5%.

Linhas de crédito

Das seis linhas de crédito pesquisadas, todas tiveramalta em suas taxas de juros na passagem de outubro paranovembro.

No caso do cheque especial, os juros subiram de 166,17%para 167,94% ao ano, a maior taxa desde dezembro de2013. A maior elevação, de 2,15%, foi registrada na taxade juros do comércio, que passou de 72,53% para 74,52%ao ano, a maior desde abril de 2012.

Houve alta também nos juros do financiamento deautomóveis (de 23,87% para 24,16% ao ano), noempréstimo pessoal em bancos (de 50,58% para 51,28%ao ano) e no empréstimo pessoal em financeiras (de

132,39% para 132,91% ao ano).

Para as pessoas jurídicas, os juros também subiram emnovembro. A taxa média passou de 50,06% ao ano emoutubro para 50,93% em novembro, a maior desde junhode 2012.

Para as pessoas jurídicas, os juros também subiram emnovembro. A taxa média passou de 50,06% ao ano emoutubro para 50,93% em novembro, a maior desde junhode 2012.

17. BC e Ministério da Jusça divulgam bolem sobre novas regras deportabilidade do crédito

 • Fonte: Banco Central, em 16 de Dezembro de 2014 • Relevância: 3

O Banco Central (BC) e o Ministério da Justiça divulgam o décimo Boletim Consumo e Finanças,que, nessa edição, explica as novas regras sobre portabilidade do crédito, que entraram em

vigor em maio deste ano.

Empresas

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O boletim esclarece quais foram as mudanças no processo de portabilidade, como a exigênciade utilização de sistema de registro eletrônico para troca de informações entre as instituiçõesfinanceiras envolvidas, o estabelecimento de prazos e a padronização de procedimentos. Alémdisso, a publicação alerta para o fato de que o valor e o prazo da nova operação devem serlimitados ao valor do saldo devedor e ao prazo remanescente da operação original.

Para que o cliente saiba se a portabilidade é vantajosa, o boletim orienta que seja consideradoo Custo Efetivo Total (CET) da nova operação e todas as condições do novo contrato.

Portabilidade do Crédito – Novas regras

O que é?

Portabilidade do crédito é a possibilidade de transferir dívida de uma instituição financeira paraoutra, por iniciativa do devedor, que pode ser pessoa natural ou pessoa jurídica.

A regulação sobre portabilidade do crédito foi aprimorada. A Resolução nº 4.292, de 20 dedezembro de 2013, exige utilização, pelas instituições financeiras envolvidas, de sistema deregistro eletrônico autorizado pelo Banco Central para troca de informações entre elas.

As novas regras de portabilidade do crédito padronizam os procedimentos adotados pelasinstituições financeiras para transferência da dívida, estabelecendo prazos para troca deinformações entre essas instituições e para efetivação da portabilidade. A medida teve porobjetivo facilitar a portabilidade para os devedores, tornando o processo mais ágil e seguro,além de exigir maior transparência sobre os custos e as condições das operações de crédito,proporcionando avaliação e decisão mais objetiva quanto à portabilidade. Além disso, essa

medida promove maior concorrência entre as instituições financeiras.

A Resolução nº 4.292, de 2013, em vigor desde 5 de maio de 2014, dispõe:

a) é obrigatória a utilização de sistema eletrônico para troca de informações entre a instituiçãocredora original (detentora da operação a ser liquidada) e a instituição proponente(ofertante do novo crédito para liquidação da operação original);

b) é proibida a utilização de procedimentos alternativos para fazer a portabilidade, a exemplodo uso de boletos de pagamento;

c) o valor e o prazo da nova operação devem ser limitados ao valor do saldo devedor e ao

prazo remanescente da operação original;d) a instituição credora original tem prazo de até 5 dias úteis para se manifestar quanto àmanutenção do cliente ou o envio das informações à instituição proponente para afinalização da portabilidade;

e) a transferência de recursos entre as instituições deve ser feita por meio de TransferênciaEletrônica Disponível (TED);

f) não se pode repassar ao cliente os custos da transferência de recursos entre as instituiçõesenvolvidas;

g) realizado o pedido de portabilidade, é vedada à instituição credora original se recusar a darprosseguimento ao fluxo da portabilidade.

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18. Concentração bancária não afetou compeção no crédito, dizpesquisa do BC

 • Fonte: Agência Estado, em 18 de Dezembro de 2014 • Relevância: 3

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira, estudo de servidores da instituição sobreconcentração bancária. Os dados foram apresentados dentro do Relatório de EconomiaBancária e Crédito do ano de 2013 e mostram que o mercado de crédito bancário brasileiropassou, nos últimos anos, por um moderado processo de concentração, exceto na modalidadede crédito de financiamento imobiliário. A pesquisa avalia o período de 2000 a 2013.

Uma das conclusões da pesquisa é de que não há indícios de que as condições gerais decompetição tenham sido prejudicadas, apesar do avanço da concentração registrado noperíodo. O estudo avalia ainda que houve aumento da competição, principalmente entre

2004 e 2007. Nos anos seguintes a 2008, no entanto, ocorreu uma pequena retração nessemovimento.

“Tal resultado sugere que bancos que operam com menores custos marginais e apresentammaior eficiência técnica ganharam participação de mercado”, observou o estudo. "Praticamentetodas as especificações dos modelos estimados sugerem que os maiores bancos apresentamvantagens comparativas e têm crescido no mercado de crédito, o que pode estar associado àexploração de possíveis ganhos de escala", concluiu.

Riscos à estabilidade

A pesquisa lista ainda os dez riscos vistos como ameaça à estabilidade financeira. Os dadosforam coletados no último trimestre de 2013 e, de acordo com o estudo, risco de mercado é ofator mais frequentemente apontado, sendo que 57% dos consultados enquadram essa fontecomo a mais difícil de gerenciar.

Em segundo lugar figura o cenário externo. Sobre esse tópico, os entrevistados mostravampreocupação com a recuperação do crescimento. Eles também expressaram apreensão compossíveis efeitos adversos das políticas econômicas desses outros países sobre o volume decomércio e o fluxo de capitais envolvendo o Brasil. A terceira, a quarta e a quinta ameaças eraminadimplência, inflação e recessão econômica, respectivamente.

A lista segue com risco de liquidez; crise de confiança causada pela falência de uma instituiçãofinanceira importante; aumento do nível da inflação; risco soberano; e mudanças regulatóriasno Sistema Financeiro Nacional.

Conança dos bancos

A pesquisa também mede o grau de confiança dos bancos na estabilidade do sistema financeiro.A confiança no curto prazo (em até 12 meses) teve seu auge, no ano passado, no trimestreencerrado em junho, quando chegou a 53%. No último trimestre de 2013 a taxa estava em

49%. No médio prazo (em até três anos), o pico também foi no terceiro trimestre, com 58%. Noúltimo trimestre apresentou ligeiro recuo, para 56%.

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19. Susep decreta liquidação da Conança Seguros

 • Fonte: amanha.com, em 19 de Dezembro de 2014

 • Relevância: 3Empresa enfrentava dificuldades financeiras desde o início do ano

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) decretou nesta quinta-feira (18) a liquidaçãoextrajudicial da Confiança Cia. de Seguros. Desde o início do ano, a seguradora de Porto Alegreapresentava dificuldades financeiras. Em outubro, a Susep instaurou um regime de direçãofiscal, processo que se assemelha a uma auditoria. Durante os últimos meses, um representantedo órgão acompanhou in loco o trabalho da Confiança e, em seu relatório final, afirmou queseria muito difícil a recuperação da empresa. Segundo o blog Sonho Seguro, o Grupo GBOEX,controlador da seguradora, chegou a injetar capital e vender imóveis para pagar indenizações ecomissões de corretores que estavam em atraso, além de impostos e fornecedores.

VIDEOTECA

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1. SELIC a 11,75%aa

Fonte: GloboDuração: 3 minutos

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2. Ajuste Fiscal 2015

Fonte: Globo.comDuração: 3 minutosRelevância: 4

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Banco do Brasil – Atualidades do Sistema Financeiro – Prof. Edgar Abreu

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3. Atraso balanço Petrobrás

Fonte: Valor

EconômicoDuração: 5minutosRelevância: 4Link: Clique AquiQR Code:

4. CIELO x REDE

Fonte: Valor EconômicoDuração: 3minutosRelevância: 4

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5. Captação Poupança

Fonte: Globo.comDuração: 2 minutosRelevância: 4

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6. Previsão do PIB 2015

Fonte: Globo.comDuração: 4 minutosRelevância: 3

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7. Inflação Brasil

Fonte: GloboDuração: 4minutosRelevância: 4

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Questões de Concurso FCC

1. (FCC – BB – 2013) Presente no ambienteregulatório dos negócios bancários, temmerecido destaque para contribuir com aredução da taxa de juros:

a) restrição à entrada de novos bancosestrangeiros no País.

b) limitação de empréstimos paraaquisição de veículos novos.

c) atuação conjunta do Banco do Brasilcom o Banco Central no créditoconsignado.

d) determinação para financiamentosbancários sem garantia.

e) portabilidade do crédito.

2. (FCC – BB – 2013) O Banco Central doBrasil decretou, em setembro de 2012, aliquidação extrajudicial do Banco:

a) Nacional.b) Econômico.c) Santos.d) Cruzeiro do Sul.e) Crefisul.

3. (FCC – BB – 2013) Com o objetivo dediminuir o déficit habitacional, mediante aconstrução de novas moradias popularescom financiamento acessível, o GovernoFederal criou:

a) a Carta de Crédito SBPE.b) o Programa Minha Casa Minha Vida.c) o Consórcio Imobiliário para Todos.d) o BB Crédito Imóvel Próprio.e) a Letra Hipotecária.

4. (FCC – BB – 2013) No atual debate que sedá pelos meios de comunicação sobre a

questão do controle da inflação, entre asmedidas cogitadas, encontra-se a:

a) desoneração de tributos incidentessobre o lucro das empresas estatais.

b) redução do teto da meta anual dainflação estipulada pelo Ministério doPlanejamento.

c) restrição dos investimentos

estrangeiros diretos.d) antecipação de reajuste de tarifas de

transporte público.e) elevação da taxa básica de juros.

5. (FCC – BB – 2013) Ao final de 2012, oBanco Central do Brasil divulgou, por meioda diretoria de fiscalização, que vai passara monitorar a conduta das instituiçõesfinanceiras para além dos temas de liquideze solvência. O objetivo será fazer a chamada

supervisão de conduta, com a missão deverificar se as instituições estão seguindoas regras atualmente existentes para umasérie de assuntos, que incluem:

a) restrição ao funcionamento deentidades controladas por capitalestrangeiro.

b) popularização do investimentoindividual em títulos públicos.

c) determinação de áreas de atuação

segregadas para bancos oficiais eprivados.

d) monitoramento do relacionamentocom correspondentes bancários.

e) incentivos fiscais para abertura denovas agências.

6. (FCC – BB – 2013) Investimentos eminfraestrutura são necessários para suportara dinâmica do crescimento econômico do

País. Atualmente, dentre as entidades doSistema Financeiro Nacional, na concessão

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de financiamentos de projetos de longoprazo, constata-se atuação com destaque:

a) dos Bancos comerciais.

b) do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES).

c) das Companhias Hipotecárias.d) das Cooperativas Centrais de Crédito.e) das Sociedades de Crédito,

Financiamento e Investimento.

7. (FCC – BB – 2013) Visando à obtençãode economia de custos operacionais e àampliação do atendimento a clientes, atendência entre as instituições financeiraspúblicas federais é:

a) unificar as contas correntes bancárias.b) analisar e definir conjuntamente os

limites individuais de crédito.c) compartilhar a rede de caixas

eletrônicos e o acesso a determinadosserviços em suas agências.

d) determinar um limite de créditoconsolidado para os portadores doscartões de crédito emitidos por elas.

e) formalizar um acordo de nãoconcorrência entre essas instituições.

Gabarito: 1. E 2. D 3. B 4. E 5. D 6. B 7. C

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Questões de Concurso CESGRANRIO

1. Uma das atribuições do ConselhoMonetário Nacional (CMN), que a Lei No4.595/1964 estabelece, na qualidade deórgão integrante do Sistema FinanceiroNacional (SFN), é

a) receber os recolhimentos compulsóriosdas institui- ções financeiras

b) realizar as operações de redesconto e

empréstimos a instituições financeirasc) determinar os percentuais do

recolhimento compulsóriod) executar os serviços de meio circulantee) orientar a aplicação dos recursos das

instituições financeiras

2. Em termos teóricos, podem ser conferidasao Banco Central diversas atribuições,destacando-se, dentre elas, a de ser oBanco dos Bancos, o Único Banco Emissor

ou o Banqueiro do Governo. Sob o enfoquede Banqueiro do Governo, o Banco Centraldeve ser o

a) financiador das obras de infraestruturada União

b) emprestador de dinheiro para as obrasde fomento

c) centralizador do caixa do governod) detentor do monopólio de órgão

arrecadador da Uniãoe) detentor do monopólio da distribuição

do dinheiro

3. No Sistema Financeiro Nacional (SFN), sob oenfoque da Dinâmica do Mercado, oelemento técnico-conceitual re fere nt eà parte da economia que acompanha ocomportamento dos salários e do poderde compra do salário da população, é a

a) política fiscalb) política de preçosc) inflaçãod) política de rendase) taxa de juros

4. Nos últimos anos, observou-se que omercado bancário teve elevado crescimentoe forte acirramento entre as instituições

bancárias no desenvolvimento de suasatividades, aumentando, dessa forma, acompetição bancária. Um dos fatores queimpulsionaram essa disputa mercadológica,entre as instituições bancárias, surgiu com a

a) ausência de interesse nas compras defolhas de pagamento

b) redução de taxas de juros dos TítulosPúblicos Federais

c) alta das taxas SELIC

d) redução dos níveis de créditoe) falta de garantia do chamado crédito

consignado

5. Fazem parte do Sistema Financeiro Nacional(SFN) Instituições Financeiras Bancáriase Instituições Financeiras não Bancárias.Nesse enfoque, pertencem ao grupo dasInstituições não Bancárias, dentre outras,os Bancos

a) Múltiplos, com carteira de créditoimobiliário

b) Múltiplos, com carteira comercialc) Comerciaisd) Cooperativose) de Investimento

Gabarito: 1. E 2. C 3. D 4. B 5. E