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  • 7/25/2019 Biosseg Lab Patol.zip

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    Manual de

    BiosseguranaLABS PATOLOGIA CLNICA

    1999

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    NDICE

    1. Objetivos do documento

    2. Responsabilidades2.1 Descrio das responsabilidades3. Vestimenta e equipamentos

    3.1 Vestimenta obrigatria para os !uncion"rios da "rea t#cnica3.2 $quipamentos de proteo individual

    3.3 $quipamentos de proteo coletiva 3.% Recipientes para descarte de material no contaminado& contaminado ou

    esterili'ao de material 3.( )poio * biossegurana 3.+ ,apa de risco -segundo a R(/%. )rma'enamento de subst0ncias

    (. Disponibilidade& montagem e uso dos $quipamentos de proteo(.1 lacas indicativas(.2 alecos(.3 uvas(.% ,"scaras e culos de proteo(.( ava4ol5os(.+ $scudo de proteo contra respingos(.6 7it de primeiros socorros(.8 7it de desin!eo(.9 Duc5a de segurana(.1 :apelas de e;austo e c0maras de !lu;o laminar

    + O de biossegurana< =nstru>es de trabal5o+.1 :ontrole ambiental

    +.1.1 Descontaminao de "reas aps derramamento de material biolgicoou culturas de microrganismos

    +.1.2 Descontaminao de pequenas "reas+.2 $sterili'ao e descontaminao

    +.2.1 rocedimentos gerais de descontaminao+.3 )utoclavao

    +.3.1 :ontrole do processo+.3.2 :rit#rios de aceitabilidade+.3.3 Registro

    +.% ?orno asteur+.( Desin!etantes

    +.(.1 Desin!etantes l@quidos+.+ Aegurana biolgica de centr@!ugas

    6. ,anejo do li;o6.1 Bipos de li;o

    8 Rotulagem de res@duos do laboratrio8.1 rincipais res@duos qu@micos do laboratrio

    9 Recol5imento e desativao de res@duos do laboratrio1 ,anipulao de produtos qu@micos

    11 )rma'enamento e transporte de produtos qu@micos12 reparo de solu>es12.1 rocedimentos em caso de acidentes com solu>es

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    13 =ncCndios13.1 $quipamentos para controle de incCndios

    1% Bele!ones teis1(4 R$?$RE:=)A F=F=OGRH?=:)A1+I Documentos ane;os e legenda dos s@mbolos

    1. Obe!i"os des!e do#u$en!o$ste documento objetiva garantir a segurana dos trabal5adores& descrevendo as

    rotinas de trabal5o com um m@nimo de risco& esclarecendo os princ@pios b"sicos debiossegurana& bem como o correto uso dos $quipamentos de proteo individual -$=s/&al#m de medidas que evitem os acidentes mais comuns no laboratrio cl@nico.

    %. &es'onsabilidades

    Os c5e!es dos setores& juntamente com a comisso de biossegurana so os respons"veis pela

    segurana biolgica do laboratrio& cabendo a cada !uncion"rios e;ecutar as rotinas de acordo

    com as normas descritas neste manual& uma ve' que segurana # uma responsabilidade de

    cada indiv@duo.

    %.1(Des#ri)o das res'onsabilidades e$ biossegurana*

    ). :omisso de Fiosseguranaes quando necess"rio.2. Distribuir a todos os setores do laboratrio que estejam envolvidos direta ou

    indiretamente com rotina que envolva o contato com material cl@nico. =stoenvolve os setores burocr"ticos uma ve' que as visitas aos setores t#cnicosconstitui uma atividade de rotina.

    3. =nvestigar os acidentes e suas causas buscando solu>es que minimi'em arepetio do mesmo .

    %. :oordenar a coleta e descarte de rejeitos.(. Garantir o treinamento em biossegurana dos !uncion"rios+. Garantir a reali'ao do programa de biossegurana e o registro de todas as

    atividades ligadas * biossegurana.F. :5e!e de setores que indicadas para cabeloscompridos.

    +.%(E-ui'a$en!os de 'ro!e)o indi"idual 2EPIs3* aleco branco& de manga comprida e com a logomarca da empresa uvas de l"te; uvas pl"sticas para manipulao de equipamentos no contaminados durante a rotina uvas em tecidos resistentes para trabal5os em altas temperatura Mculos de proteo ,"scara de proteo rotetor de ouvidos Boca para os cabelos $scudo de proteo contra respingos

    +.+(E-ui'a$en!os de 'ro!e)o #ole!i"a 2EPCs3 ava ol5os :5uveiro 7it de primeiros socorros $;tintores de incCndio :apelas de e;austo :0mara de !lu;o laminar

    +.4(Ma!erial 'ara des#ar!e de $a!erial n)o #on!a$inado5 #on!a$inado ou es!erili6a)ode $a!erial

    %

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    Recipiente de li;o pl"stico " pl"stica ata de li;o de metal com acionamento por pedal :arrin5o para transporte de sacos de li;o ?rascos contendo soluo germicida -germeNil ou 5ipoclorito 2/ Aaco pl"stico autoclav"vel Aaco pl"stico branco para material contaminado 0mpadas ultravioleta )utoclaves ?orno asteur Reservatrios para produtos qu@micos ?rascos para pipetas e ponteiras contaminadas

    +.7(A'oio 8 biossegurana Os setores que apresentarem alguma particularidade nos procedimentos de limpe'a devem

    apresentar um programa de treinamento aos !uncion"rios da limpe'a.

    ) super!@cie das bancadas e piso deve ser de material imperme"vel * "gua& "cidos& bases&

    solventes org0nicos e no m@nimo moderadamente termoresistente.

    Bodos os setores devem apresentar um conjunto de toal5as descart"veis& al#m de soluo

    germicida e sabo l@quido.

    )desivos associados * Fiossegurana& segundo as normas da )FB.

    +.9(Ma'a de ris#o 2segundo a N&73

    Pm mapa constando das di!erentes "reas do laboratrio onde devero estar sinali'ados e

    potenciali'ados os riscos& tais como< ?@sico& Qu@mico& Fiolgico& ,ec0nico e $rgonmico.

    )s "reas devero ser indicadas com c@rculos de di!erentes cores para um entendimento mais

    !"cil& con!orme indicado abai;oes ioni'antes& radia>es no4ioni'antes&

    iluminao e umidade.

    b. )gentes Qu@micos< por agentes qu@micos em Ligiene do Brabal5o& entendem4se

    aqueles que quando penetram no organismo podem a!etar v"rios rgos& causando

    altera>es em sua estrutura eTou !uncionamento.

    c. gentes Fiolgicos< so microorganismos causadores de doenas com os quais pode o

    trabal5ador entrar em contato no e;erc@cio de diversas atividades pro!issionais. :omo

    por e;emplo< bact#rias& !ungos& 5elmintos& proto'o"rios& v@rus& etc.

    d. )gentes ,ec0nicos< o agente mec0nico # toda situao de risco que pode gerar

    acidentes imediatos.

    e. )gentes $rgonmicos< so aqueles relacionados com !atores !isiolgicos e

    psicolgicos inerentes * e;ecuo das atividades pro!issionais. $stes !atores podem produ'ir

    altera>es no organismo e no estado emocional dos trabal5adores& comprometendo a sua

    sade& segurana e produtividade.

    Prin#i'ais /a!ores< trabal5o !@sico pesado& postura incorreta de trabal5o e de

    levantamento de peso& posio incmoda& ritmo e;cessivo& monotonia& trabal5o de turnos&

    jornadas prolongadas& ansiedade& responsabilidade& descon!orto& ocasionando danos *

    sade que podem se mani!estar por< 5ipertenso arterial& lceras digestivas& doenas

    nervosas& al#m de alterao no sono& problemas de coluna& taquicardia& tenso& ansiedade&

    medo& etc. ara evitar que estes agentes a!etem as atividades do trabal5ador& !a'4se

    necess"rio o ajustamento mtuo do 5omem ao trabal5o& que se obt#m atrav#s da

    moderni'ao e 5igieni'ao dos ambientes de trabal5o& da modi!icao de processos& do

    projeto de m"quinas e de !erramentas per!eitamente adaptadas e da adoo de ritmos e

    posi>es adequadas ao trabal5o e racionali'ao de trabal5o.

    4. Ar$a6ena$en!o de subs!:n#ias

    4.1(#o$bus!;"eis

    +

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    Os cilindros de g"s devem ser arma'enados em local e;terno& amplo& coberto& naturalmente

    ventilado e devidamente protegido.

    Os reagentes in!lam"veis e combust@veis devero ser arma'enados em local arejado e ao

    abrigo da lu'. ) "rea de arma'enagem deve conter adesivos in!ormando a presena de

    subst0ncias combust@veis.

    4.%(subs!:n#ias -u;$i#asBodas as subst0ncias consideradas nocivas devero ser arma'enadas em ambiente

    devidamente sinali'ado com a simbologia que represente risco. $stas devem estar em

    ambientes ventilados e mantidas pre!erencialmente pr;imas ao solo para evitar acidentes de

    queda sobre o manipulador ao tentar apan5"4la.

    7. Dis'onibilidade5 $on!age$ e uso dos E-ui'a$en!os de'ro!e)o*

    O laboratrios deve se responsabili'ar pelo !ornecimento de $=s para os !uncion"rios&

    bem como garantir a limpe'a eT ou descarte dos mesmos& evitando que no sejam levados paraa casa dos !uncion"rios ou descartados em locais imprprios& o que representa um risco de

    di!uso de patgenos * comunidade.

    7.1(Pla#as indi#a!i"as* Representam a principal !erramenta de educao dos !uncion"rios

    e devem estar em todas as partes do laboratrio onde uma in!ormao sobre biossegurana

    tiver que ser passada.

    7.%(

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    7.+(Lu"as*

    )s di!erentes luvas dispon@veis para os !uncion"rios devem con!erir proteo contra

    risco biolgico& agentes qu@micos espec@!icos& temperaturas e;tremas e injria

    traum"tica.

    Quando utili'adas com material biolgico ou qu@mico devem ser descartadas em

    container para descarte de li;o biolgico. )s mos devem ser lavadas aps a remoo

    das luvas.

    Devem ser retiradas ou uma Aegunda luva de proteo deve ser colocada para trabal5o

    com material no contaminado& como atender o tele!one ou utili'ar o terminal de

    computador.

    Aer descontaminada aps cada uso e estocada em uma "rea limpa no caso das luvas

    no descart"veis.

    TODO MATE&IAL BIOL=GICO5 deve ser manipulado com o uso de luvas de

    borrac5a. =sto se aplica mesmo aqueles em recipientesAPA&ENTEMENTE LIMPOS

    E SECOS.

    7.4(M0s#ara e #ulos de 'ro!e)o* Devem ser utili'ados em todas as atividades que

    envolvam a !ormao de aerossol ou suspenso de part@culas - e;.< pipetagem& centri!ugao&

    e;ecuo de raspados epid#rmicos& semeadura de material cl@nico& etc./.

    )s mos devero ser lavadas !reqentemente durante o dia. av"4las sempre que retirar asluvas& antes de sair do laboratrio& antes e aps o contato com pacientes & come ou !umar& ou

    contato acidental com material biolgico.

    7.74 La"a(ol>os* Devem estar locali'ados dentro do laboratrio e os !uncion"rios treinados

    para o uso. Deve ser veri!icado semanalmente para o correto !uncionamento.

    Quando ocorrer acidente com derrame de material nos ol5os& estes devem ser lavados por no

    m@nimo 1( minutos.

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    7.9(Es#udo de 'ro!e)o #on!ra res'ingos< Devem ser !ornecidos para qualquer

    !uncion"rio que esteja envolvido em atividades geradoras de aerossol como a abertura de

    tubos de sangue.

    7.?(@i! de 'ri$eiros so#orros< Deve estar dispon@vel em todos os setores e constar de

    material necess"rio para tratamentos& como pequenos !erimentos na pele ocorridos na "rea de

    trabal5o. Os !uncion"rios devem ser treinados para o uso.

    7.(@i! de desin/e)o* Deve estar dispon@vel em todos os setores para conteno e

    descontaminao em caso de acidentes com material biolgico no laboratrio. Os

    !uncion"rios devem ser treinados para seu uso.

    7.(Du#>a de segurana*Deve estar montada dentro da "rea do laboratrio em local de

    !"cil acesso por todos os setores. O acionamento deve ser !"cil para que !uncion"rios mesmo

    com os ol5os !ec5ados possam acion"4la. Devem ser c5ecadas mensalmente para seu correto

    !uncionamento.

    7.1(Ca'elas de eaus!)o e #:$aras de /luo la$inar* Devem ser utili'adas para

    proteo contra material vol"til ou proteo microbiolgica respectivamente. )s c0maras de

    !lu;o laminar podem ser utili'adas na proteo do operador ou do material no seu interior

    dependendo da rotina e!etuada.

    9. uadro de n;"eis de ris#os biolgi#os

    Labs Pa!ologia ( Dis!in)o dos n;"eis de ris#o biolgi#o asso#iado 8 ro!ina de !rabal>oN;"el do

    &is#oBiolgi#o

    2N&B3

    N&B(1 N&B(% N&B(+ N&B(4

    A. N,EL DE &ISCOG&AF DE&ISCO

    Baio* Aervios

    burocr"ticos :adastro de

    e;ames reparo de

    reagentes not;icos

    Baio a $oderado< Bransporte de

    material paraan"lise em

    bandejas )utoclavao

    B#cnicas decolorao

    Moderado a al!o* :oleta de

    esp#cimes cl@nicos. rocessamento de

    esp#cimes parae;ames -urin"lise&

    parasitologia& anat.atol.& etc/.

    reparo de

    Al!o ris#o< reparo de solu>es

    corrosivas ,anipulao de

    culturas deMycobacterium

    tuberculosisedemais esp#cies de,Wcobacterias

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    Bransporte de

    material entreos postos

    iberao deresultados

    )tendimento

    ,icroscopia :alibrao de

    equipamentos semcultura demicrorganismos

    l0minas paracolora>es oumicroscopia direta&etc/

    :entri!ugao desangue& urina& ou

    outros l@quidosbiolgicos. preparo de l0minas. Aemeadura de

    material cl@nicopara cultura

    ,anipulao demicrorganismos ouculturas

    potencialmentecontaminadas

    patogCnicas ,aterial

    sabidamentecontaminado comL=V ou LFV

    $;trao emanipulao dematerial gen#tico-R) ou D)/

    B. P&TICAS DE SEGF&ANHA

    1. )cessode pessoalno B#cnico

    permitido o recomendado 'roibido Proibido

    2. )cessode pessoalde outrossetores

    permitido ermitido res!ri!o Proibido

    3.Ainali'ao

    )lertas deatividades de risco

    para o setor-proibido !umar&

    proibidoalimentos &

    proibido uso de$=s na "rea not#cnica& etc./lacas indicativas< Aa@da de

    emergCncia :5uveiro e

    lava ol5os Delimitao

    entre setorest#cnicos e

    burocr"ticos Hrea de

    alimentao $;tintores ista e

    interpretaodos sinaisencontradosnas instala>esdo laboratrio

    )lertas de risco para oe;ecutante -risco

    biolgico& uso de $=s&material contaminado&etc/)lerta de atividades derisco para o setor-proibido !umar&

    proibido alimentos &lavar as mo& utili'ar$=s& etc./

    )lertas de risco para oe;ecutante -risco

    biolgico& uso de $=s&material contaminado&etc/)lerta de atividades derisco para o setor-proibido !umar&

    proibido alimentos&lavar as mo& utili'ar$=s& etc./

    )lertas de risco para oe;ecutante -risco

    biolgico& uso de $=s&material contaminado&etc/)lerta de atividades derisco para o setor-proibido !umar&

    proibido alimentos&lavar as mo& utili'ar$=s& etc./

    3. origemdo risco

    :ru'ada< mos eequipamentoscontaminados por

    pessoal dos setores

    t#cnicos ou visita aestes setores)cidentes em

    ?rascos e equipamentoscontaminados com

    patgenos de esp#cimescl@nicos

    )cidentes em gerales commaterial biolgico ouequipamentos

    contaminados)cidentes em gerales dilu@das perdem atividade r"pido principalmente quando e;postas *

    lu'. Desta !orma& os !rascos devem ser escuros e as solu>es trocadas a cada 2% 5oras. ) "gua

    sanit"ria& 2( 5ipoclorito de sdio& # a mais utili'ada entre as prepara>es comerciais.

    Fso* Su'er/;#ies e #>)o 'ara a li$'e6a de ro!ina. De"e ser u!ili6ada 'ro!e)o es'e#iais

    'ara os ol>os e a'arel>o res'ira!rio duran!e a a'li#a)o.

    ?3 Co$'os!os iodados

    Ptili'ados geralmente associados com outros compostos -detergentes& "lcool& etc/. Deve 5aver

    um cuidado especial com os indiv@duos al#rgicos.

    Fso* E-ui'a$en!os e su'er/;#ies #on!a$inadas ou na an!i(se'sia da 'ele e$ 'a#ien!esn)o alrgi#os.

    E. iodine

    +.+ 4 A$GPR)K) F=OMG=:) D)A :$BRY?PG)ADevido ao alto @ndice de acidentes neste aparel5o& principalmente a quebra de tubos comesp#cimes cl@nicos e conseqente !ormao de aerossol que pode e;por v"rios !uncion"rios *agentes in!eciosos& as centr@!ugas merecem uma ateno especial em relao * segurana

    biolgica.)s centr@!ugas devem ser instaladas em um compartimento isolado& bem ventilado&

    que deve ser evacuado durante o processo. :aso ocorra um acidente& quebra de tubos& oequipamento deve ser descontaminado com glutaralde@do ou mesmo 5ipoclorito de sdio.

    O -ue /a6er e$ #aso de ACIDENTES NA CENT&JFGA*

    1( Deie o aerossol baiar duran!e + $inu!os.

    %( Colo-ue seus EPIs 5 lu"as5 $0s#ara e #ulos de 'ro!e)o.

    +( Des#on!a$ine o su'or!e da #en!r;/uga #o$ glu!aralde;do ou>i'o#lori!o 20gua sani!0ria35 0l#ool iodado ou li6o/or$e 'or no $;ni$o 17$inu!os.

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    4( &e!ire os de$ais !ubos da #en!r;/uga e des#on!a$ine a 'ar!e in!erna do

    e-ui'a$en!o #o$ u$a ga6e e$bebida e$ u$a das solues ger$i#idas des#ri!as

    a#i$a.

    7( Des#ar!e os /rag$en!os do !ubo na #aia a$arela 'ara 'er/uro(#or!an!es.

    9( Co$uni-ue o in#iden!e ao res'ons0"el 'elo se!or 'ara -ue sea 'ro"iden#iada u$a

    no"a a$os!ra.

    ?. Maneo do lioO li;o do laboratrio # dividido em< o contaminado& contaminado e li;o qu@mico.

    Bodo o li;o contaminado gerado pelo laboratrio deve ser esterili'ado antes do descarte. )

    coleta dever" ser e!etuada por uma empresa especiali'ada em li;o 5ospitalar que possua

    contrato de servio com o laboratrio -7oleta IAervios B#cnicos BD). rocesso emane;o/.

    ?.1 (Ti'os de Lio*

    1. Lio 'a!olgi#o4 Becidos 5umanos ou partes do corpo removidas durante cirurgias

    incluindo material de obstetr@cia& autpsias e de procedimentos laboratoriais. $ste tipo de li;o

    deve ser incinerado ou autoclavado e enviado para uma "rea de descarte de li;o 5ospitalar

    regulamentada.

    2. Lio Biolgi#oI Aangue e produtos sang@neos& e;sudatos& secre>es& aspirados & !e'es e

    outros !luidos corporais que NO de"e$ ser des#ar!ados dire!a$en!e no sis!e$a de

    esgo!o. $ste tipo de li;o D$V$ ser tratado de !orma que se trans!orme em um lio -ue n)o

    o/erea ris#o a$bien!al. O principal tratamento # a AFTOCLA,AHO 1%1 oC +7 $in.

    +. Cul!uras e es!o-ue de agen!es in/e##iosos I :ulturas microbianas& equipamentos

    utili'ados para manipulao de culturas -ponteiras& alas& agul5as& etc./. $stes devem ser

    colocados em sacos pl"sticos branco com a indicao de li;o biolgico com o s@mbolo de

    R=A:O F=OMG=:O e autoclavados antes do descarte.

    4. Pr/uro(#or!an!es 2#on!a$inados ou n)o3 I Qualquer material capa' de causar

    per!ura>es ou cortes na pele. $ntre estes incluem4se agul5as de seringas& pipetase tubos

    quebrados. $stes devero ser descartados em uma cai;a r@gida ),)R$) que devera ser

    autoclavada antes do descarte& -em caso de material contaminado/.

    7. E-ui'a$en!os e a'arel>os u!ili6ados nos ea$es4 $stes s podero dei;ar o laboratrio

    aps so!rerem uma r@gida descontaminao a !im de minimi'ar os riscos de contaminao do

    pessoal de transporte e manuteno.

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    9. &es;duos l;-uidos #o$bus!;"eis #on!a$inados4 $stes devem ser mantidos em um

    reservatrio !ec5ado e recol5ido por uma empresa especiali'ada.

    .( &OTFLAGEM DE &ESDFOS DO LABO&AT=&IO*Ma!erial #on!a$inado4 Devem ser coletados& entre eles< os res@duos slidos& luvascontaminadas& pap#is& etc& em sacos pl"sticos brancos com O AY,FOO D$ R=A:OF=OMG=:O& que indica material contaminado. $m caso de necessidade de estocagem antesda autoclavao& estes devem ser depositados em baldes de li;o que apresentem a indicaode lio #on!a$inado n)o autoclavado.

    Ma!erial n)o #on!a$inado4 :oletar em sacos pl"sticos de cor preta e depositar em latas deli;o& com a indicao de LIQO COMFM.

    Ma!erial 'r/uro(#or!an!e #on!a$inado ( Coletar os res@duos utili'ando os $=snecess"rios e depositar cai;as r@gidas -cor amarela/ prpria para este tipo de material. $stadeve ser autoclavada e enviada para descarte por uma empresa especiali'ada.

    L;-uidos (devem conter a descrio da nature'a de solutos e solventes e concentra>es.Bamb#m descrever a quantidade de "gua presente. rocure ser o mais e;ato poss@vel nasdescri>es.

    INDICAHO DE &ESDFOS LFIDOS* !odos de"e$ ser de"ida$en!e indi#ados #o$sinais de a#ordo #o$ as nor$as da ABNT.

    1. &es;duo COM POTENCIAL /on!e de igni)oPm l@quido que ten5a o ponto de !ulgor de menos que 1%[:. Pm slido capa' de causar !ogo

    por !rico ou absoro de umidade ou que so!re mudanas qu@micas espont0neas queresultem em queima vigorosa e persistente.

    %. &es;duos #orrosi"osAolu>es aquosas de pL menor ou igual a 2 ou maior ou igual a 12&(

    +. &es;duos rea!i"osAolu>es aquosas de materiais inst"veis que so!ram mudanas qu@micas violentas semdetonao& possam reagir violentamente com "gua !ormando misturas potencialmentee;plosivas ou que possam gerar gases perigosos ou possivelmente letais.

    4. &es;duo !i#oRes@duo que cont#m um dos seus componentes em concentra>es iguais ou maiores que osvalores das tabelas de concentrao m";ima de res@duos t;icos.

    7. &es;duos de 'ro#essosPtili'ado para aqueles res@duos que em virtude de algum uso& processo ou procedimento& noatende as especi!ica>es originais do !abricante. $;.< produtos dilu@dos& misturas reacionais.

    2

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    Obser"aes i$'or!an!esF$ 'rodu!o #o$er#ial 2nun#a 'ro#essado3 de"e ser des#ar!ado no /ras#ooriginal.E.* 'e-uenos /ras#os de reagen!es an!igos nun#a u!ili6ados ou #o$ a

    "alidade "en#ida.

    .1(Prin#i'ais res;duos -u;$i#os no labora!rio

    1. Solues de /or$ol ou /or$alde;do*Aolu>es dilu@das devem ser estocadas em recipentes !ec5ados para posterior coleta para umaempresa especiali'ada. O !ormalde@do # um agente suspeito de provocar c0ncer com bai;os@ndices de e;posio permitida e poucos sintomas de advertCncia.

    %. Solues de bro$e!o de e!;dioAolu>es muito dilu@das podem ser descartadas nas lin5a de esgoto especiais. ) concentraom";ima para a e;ecuo destes procedimentos # de ( ppm. o dilua solu>es

    propositadamente para atingir este valor. $stas solu>es so mutagCnicas em altasconcentra>es.

    +. L;-uidos -ue sea$ /on!es de igni)o e sol"en!es org:ni#os,anter separados solventes 5alogenados de solvente no45alogenados se poss@vel. Aepare ossolventes org0nicos de solu>es aquosas quando poss@vel.,anten5a os solventes acidi!icados separados de outros solventes e res@duos "cidos.

    4. #idos5 bases e solues a-uosaso misturar "cidos inorg0nicos !ortes ou o;idantes com compostos org0nicos. ,anter"cidos& bases e solu>es aquosas contendo metais pesados separados de outros res@duos.$vite misturar "cidos e bases concentradas num mesmo recipiente.

    7. Solues #on!endo $er#Rrio,anten5a estes res@duos separados de todos os outros

    9. Ma!eriais #orrosi"osO piso dos locais de manipulao de produtos corrosivos deve ser conservado o mais seco

    poss@vel.

    Quando diluir "cidos com "gua& este dever" ser adicionado * "gua& lentamente& agitando

    continuamente a mistura\ a "gua nunca dever" ser adicionada ao "cido.

    O derrame ou escape de l@quidos corrosivos no deve ser absorvido por meio de serragem&

    estopas& pedaos de pano ou outro material org0nico. Deve4se neutrali'ar com cal ou absorvC4

    lo com granulado absorvente.

    $m caso de contato !@sico& deve4se lavar abundantemente com "gua corrente e procurar

    imediatamente socorro m#dico.

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    6. Peridos

    O uso de per;idos deve ser limitado * quantidade m@nima necess"ria. Qualquer respingo

    deve ser imediatamente limpo. $sp"tulas de metal no devem ser usadas para manusear

    per;idos\ e sim& de madeira ou cer0mica. $vitar !ontes de calor. Aolu>es de per;idos

    devem ser arma'enadas em !rascos de polietileno com tampa esmeril5adas& jamais !rascos de

    vidro. $vitar qualquer tipo de impacto tais como& moagem& !rico& etc..

    ara minimi'ar a decomposio& os per;idos devem ser estocados em temperaturas bai;as&

    de acordo com a sua solubilidade e ponto de congelamento.

    .(&ECOLIMENTO E DESATI,AHO DE &ESDFOS DO LABO&AT=&IO) !inalidade destas indica>es # trans!ormar produtos qu@micos ativados em derivados

    incuos para permitir o recol5imento e eliminao segura.

    Bodos os trabal5os devem ser e;ecutados por pessoal 5abilitado com o uso $=s adequados

    para cada !inalidade. $sta inativao deve ser !eita em escala redu'ida.

    M!odos de eli$ina)o e desa!i"a)o

    Solues a-uosas de 0#idos org:ni#os*Ao neutrali'adas cuidadosamente com bicarbonato

    de sdio ou 5idr;ido de sdio

    #idos inorg:ni#os< Ao dilu@dos em processo normal ou em alguns casos sob agitao em

    capela adicionando4se "gua. ) seguir neutrali'a4se com soluo de 5idr;ido de sdio. Bases

    inorg:ni#as*Ao dilu@das como "cidos e neutrali'adas com "cido sul!rico.

    1.(MANIPFLAHO DE P&ODFTOS FMICOS

    &o!ulage$Bodos os !rascos& originais do produto ou no& devem conter um rtulo com as seguintesin!orma>eses deve ser de boa qualidade& de pre!erCncia de

    vidro boro4silicato. Psar sempre& basto com proteo de borrac5a& te!lon ou pl"stico& para evitar trincar o

    vidro. o usar vidraria que esteja trincada& lascada ou corro@da. Nun#a 'i'e!ar subs!:n#ias -u;$i#as #o$ a bo#a Psar peras de borrac5a ou pipetadores autom"ticos.

    2%

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    %.1(Pro#edi$en!os e$ #aso de a#iden!e #o$ solues*:omo as subst0ncias apresentam di!erentes propriedades& a metodologia de primeiros

    socorros e descontaminao da "rea devero ser reali'adas de acordo com a subst0ncia

    envolvida e as instru>es do !abricante contidas no rtulo.

    1+(INCVNDIOS

    Co$o e"i!0(los*

    uso adequado das tomadas con!orme recomenda>es especi!icadas na ^normas b"sicas para

    uso de equipamento el#trico^. buj>es de g"s devem ser arma'enados em local bem ventilado na "rea e;terna do pr#dio.

    )teno com subst0ncias potencialmente in!lam"veis na 5ora de utili'ar o !ogo.

    $stocar subst0ncias potencialmente in!lam"veis longe de !ontes de calor ou tomadas.

    anuteno do bom estado da parte el#trica do pr#dio.

    ,anuteno de !uncion"rios que garantam a segurana do pr#dio& vigias& durante os !ins de

    semana e !eriados.

    1+.1(EFIPAMENTO PA&A CONT&OLA& INCVNDIO

    $;tintores de incCndio para produtos qu@micos -e;tintores QA de p/& eletricidade

    -e;tintores a g"s :O2/ e para pap#is -e;tintores de "gua comprimida/ devem estar

    dispon@veis. $m )mbientes que utili'am muito equipamento el#trico deve4se ter maior

    nmero de e;tintores para eletricidade enquanto aqueles em que o nmero de produtos

    qu@micos !or muito grande devem conter e;tintores QA em nmero su!iciente. Os dois

    podem ser utili'ado em ambos os casos mas com meno do e;tintor devem ser guardados

    em local livre e no distantes mais do que a 1 metro do piso e devidamente sinali'ados.

    Os e;tintores devem estar com a carga v"lida e devem estar a disposio em local acess@vel a

    todos. Recomenda4se em locais com maior periculosidade que 5aja uma e;tintor a cada 1m.

    2(

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    Bamb#m # recomend"vel dentro de laboratrios que conten5am muitos solventes ou eqos

    el#tricos.

    Deve e;istir no laboratrio uma dio treinada por rgo o!icial.

    Ptili'esempreoe;tintor de incCndio adequadoes de uso do e;tintor que devem ser alocados em

    local livre e no distantes mais do que a 1 metro do piso e devidamente sinali'ados.

    4 )ps o uso do e;tintor& noti!icar o servio de segurana para recarregamento.

    Pre#aues e$ #aso de in#Xndio de grande 'or!e4 ,anter a calma e dar o alarme.

    4 Desligar imediatamente a capela e !ec5ar as sa@das de g"s.

    4 ?a'er a evacuao com calma.

    - $m caso de !umaa& ande o mais rente poss@vel do piso.

    14. Tele/ones R!eis

    2+

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    In!ernos ( se!ores de* Tele/oneDire!oria*

    Mdi#os de 'lan!)o*

    &oger Le"Y

    Maria Clara Por!o

    Mar#os Birro

    ,era Cuo#oCoordena)o da Biossegurana

    Mar#o An!nio Le$os Miguel* 1%4(9?1Manu!en)o &a$al %179

    &a$al %17?

    E!ernosBo$beiros 1+Pol;#ia 1De/esa Ci"il 1os'i!ais 'ri$os*

    2Wona Sul3 . M. Miguel Cou!o ( Bo!a/ogo

    2Cen!ro3 . M. Sou6a Aguiar ( Cen!ro

    2Nor!e3 . E. Ge!Rlio ,argas ( Pen>a

    2Nor!e3 . M. Salgado Jil>o ( Meier

    2Oes!e3 . E. Carlos C>agas ( Mal. er$es

    %?4(97

    %9(4114

    %?(???%

    %1(11%

    +(1%+Minis!rio da SaRde ( Ins!i!u!o Na#ional de Con!role de ualidade

    e$ SaRde ( INCS

    %(+%

    %(17In/or$aes sobre AIDS ( os'i!al E"ando C>agas %9(?4Cen!ro de #on!role de in!oi#aes %(++44Lu6 e Jora

    Lig(Lig>!

    CEDAE

    CEG 2g0s3

    19

    1%

    17

    1?

    17( &EJE&VNCIAS BIBLIOG&JICAS

    14 ,. ,. de Aou'a. 1998. Fiossegurana no laboratrio cl@nica. $d. $ventos24 :D:T=L4 Fiosa!etW in ,icrobiological and Fiomedical aboratories

    34 ,anuais de egislao )tlas\ 39a

    edio. 1998. Volume 1+< Aegurana e ,edicina doBrabal5o.%4 _LO4aboratorW Fiosa!etW ,anual. Geneve& 199%.

    26

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    5- International Organization for Standartization ISO/TC 212/WG1, Quality management in the Clinial !a"oratory

    19 Do#u$en!os aneos e legenda dos s;$bolos