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EDMARCIUS CARVALHO NOVAES BLOG DO ED sábado, 9 de junho de 2012 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA – A METAFÍSICA DE ARISTÓTELES Aristóteles, filósofo grego que viveu entre 384 a 322 a.C, era discípulo de Platão. Para este, a ética e a política tinham leis próprias e as ciências eram classificadas em: a) teoréticas (contemplativas, teóricas); b) fabricadas/produzidas (aporéticas, onde o resultado difere‐se do agente) e; c) práticas (a própria ética e a política), não havendo uma superioridade uma com a outra, sendo ciências distintas, porém, nas ciências produtivas e as práticas há a contingência, ou seja, elas se realizam na medida do possível e não do necessário, como no caso das ciências teoréticas. A finalidade da ética na concepção aristotélica era o bem do homem, a felicidade e as virtudes morais. Para tanto, existem três modos de viver a vida: a) a vida agradável (dos prazeres); b) a vida política (ética e política) e; c) a vida contemplativa (teórica, filosofa). Somente os homens livres podem, na concepção de Aristóteles, ter a vida política e contemplativa. Ser livre é ocupar‐ se com o Belo e é ser prudente – agindo segundo o justo meio. A racionalidade para Aristóteles não está na contemplação ao mundo metafísico (como em Platão), mas sim no hábito, na experiência, no tempo. Para aprofundar sobre Aristóteles e a sua concepção sobre a relação entre teoria e prática, clique aqui. Pesquisar PESQUISE NO BLOG VYGOTSKY E A TEORIA SOCIOINTERACIONISTA DO DESENVOLVIMENTO Lev Vygotsky nasceu em 1896 na Bielo‐Rússia, país que fazia parte da extinta União Soviética, era membro de uma família com uma situação ec... EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: METODOLOGIA E ADAPTAÇÕES CURRICULARES A universalização do acesso às escolas por meio da inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica, iniciada como uma forma de... HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA: PLATÃO – O MÉTODO DIALÉTICO E “O SOFISTA” Busto de Platão no Museu do Vaticano O material que abaixo apresento é a compilação das atividades avaliativas que realizei dura... REFLEXÕES ACERCA DA IDENTIDADE CULTURAL SURDA “Quero entender o que dizem. Estou enjoada de ser prisioneira desse silêncio que eles não procuram romper. Esforço‐me o tempo todo, eles nã... RESUMO: A LINGUÍSTICA SEGUNDO CHOMSKY Avram Noam Chomsky (1928 ‐ atual). Lingüista, filósofo e ativista político de esquerda, estadunidense. Sua teoria lingüística... RESUMO: A LINGUÍSTICA SEGUNDO SAUSSURE Ferdinand de Saussure ( 1857 a 1913). Lingüista e filosofo MAIS ACESSADOS NA SEMANA 0 mais Próximo blog» Criar um blog Login

Blog Do Ed_ História Da Filosofia Antiga – a Metafísica de Aristóteles

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Esse é um texto excelente que resume a história da filosofia antiga. Ele é bastante instigante e bastante completo, apesar de sintético.

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  • 27/04/2015 BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES

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    EDMARCIUS CARVALHO NOVAES

    BLOG DO ED

    sbado, 9 de junho de 2012

    HISTRIA DA FILOSOFIA ANTIGA A METAFSICA DEARISTTELES

    Aristteles, filsofo grego que viveu entre 384 a 322 a.C, era discpulo de Plato. Para este, atica e a poltica tinham leis prprias e as cincias eram classificadas em: a) teorticas(contemplativas, tericas); b) fabricadas/produzidas (aporticas, onde o resultado diferese doagente) e; c) prticas (a prpria tica e a poltica), no havendo uma superioridade uma com aoutra, sendo cincias distintas, porm, nas cincias produtivas e as prticas h a contingncia, ouseja, elas se realizam na medida do possvel e no do necessrio, como no caso das cinciasteorticas.

    A finalidade da tica na concepo aristotlica era o bem do homem, a felicidade e as virtudesmorais. Para tanto, existem trs modos de viver a vida: a) a vida agradvel (dos prazeres); b) avida poltica (tica e poltica) e; c) a vida contemplativa (terica, filosofa). Somente os homenslivres podem, na concepo de Aristteles, ter a vida poltica e contemplativa. Ser livre ocuparse com o Belo e ser prudente agindo segundo o justo meio.

    A racionalidade para Aristteles no est na contemplao ao mundo metafsico (como emPlato), mas sim no hbito, na experincia, no tempo. Para aprofundar sobre Aristteles e a suaconcepo sobre a relao entre teoria e prtica, clique aqui.

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    METAFSICA TEMA E FORMA DE INVESTIGAO:

    1. Motivaes humanas pelo saber e para onde tenderia esse processo, desde os fundamentos:percepo, faculdades e modos de saber.

    2. Revelar o que essa cincia elevada com o objeto mais elevado, que seria a prpriafundamentao do real.

    3. Declara que haveria essa investigao do ser enquanto ser, que atravs do discurso revela olugar desse ser, chamado de substncia.

    4. Qual seria a causa do ser, a causa da substncia.

    UNIDADE 1 A ORIGEM DA METAFSICA E A CINCIA METAFSICA:

    A Metafsica o desejo pelo saber e a busca pela sabedoria.

    Para tanto, o ser humano utilizase de trs faculdades. Pela percepo e memria, o ser humanoestrutura e tem acesso ao mundo. A razo uma possibilidade onde o ser humano tem outrafaculdade alm da percepo (acesso) e memria (reter). A razo proporciona a reflexo, oraciocnio. Entre a razo, a memria e a percepo h uma interdependncia.

    A partir da existncia dessas faculdades, h a possibilidade de compreender os trs tipos desaberes, que so:

    a) experincia: no sentido da empiria. No se trata apenas de uma possibilidade humana. Nocaso humano, h a repetio.

    b) arte: no sentido amplo, de tcnica, um conhecimento voltado produo, uma atividadecujo fim est fora dessa produo. Ex: arteso e sua produo. Diferese da viso, voc conseguefalar o que viu antes de acabar de ver. Para Aristteles a medicina arte, aps o tratamento hrecuperao e o fim da ao, um tipo de produo.

    A arte diferese da experincia, porque na arte j se sabe o porqu do procedimento, oexperiente no tem essa noo do porqu, esse aspecto terico. E por isso, a arte pode serensinada.

    c) cincia: um saber terico voltado para si mesmo. Por exemplo, a matemtica.

    H uma hierarquia do saber (sabedoria sophia, sapincia), onde a experincia a base dapirmide, a arte o meio da pirmide, com suas situaes produtivas, e a cincia a partesuperior da pirmide, com seu carter abstrato, ou seja, sem a produo de algo. Essas trspartes levam sabedoria. H, portanto, uma interdependncia de todas essas partes para quehaja a sophia, a sabedoria.

    H uma hierarquia de saberes, uma vez que a cincia um conhecimento de causa e porque, semestar voltado produo, como a arte, pois se volta ao autoconhecimento.

    A sabedoria a busca das causas e porqus, ou princpios primeiros. Seria a mxima cincia, poisbusca o primordial, o objeto mais elevado. uma cincia, tem objeto, mas a mais elevada dascincias, envolvida com o ser, a busca da causa e do por que da realidade.

    UNIDADE 2 ARISTTELES E SEUS ANTECESSORES:

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    Anomalia (1) Assistncia Social (3) Braille

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    A investigao parte da busca pelo fundamento da realidade, do problema do ser.

    Aristteles e seus antecessores: o filsofo investiga ideias antecessoras, com mtododemonstrativo, organizandoas, pois no as fizeram com passos mais explcitos e organizados.Aristteles coloca as bases dessa cincia que investiga as causas e os princpios primeiros, queseria a sabedoria, sendo esta a que estar no topo das cincias, uma vez que busca as causas e osprincpios primeiros e no pensa na produo, como faz a arte.

    Quais as naturezas dessas causas? Para isso necessria a reviso da ideia a partir deantecessores.

    As quatro causas a partir do modelo explicativo cientfico, proposto por Aristteles:

    Causa Material substncia eessncia

    O mrmore da esttua

    Causa Formal matria e substrato A forma do Deus Apolo, na mente doarteso

    Causa Eficiente o movimento O arteso que trabalha na matriaCausa Final o fim e o bem O embelezar um templo em

    homenagem ao deus Apolo.

    A volta aos antecessores para se ter uma melhor percepo dessa cincia e a forma desseobjeto. Porm, Aristteles percebeu que seus antecessores (prsocrticos e Plato), no tinhamnoo dessa cincia especfica de busca da causa do ser, nem a dimenso desse tipo deinvestigao, nem do que seria de fato esse objeto.

    Os prsocrticos e a causa material: buscavam o que seria o objeto da sophia, o ser. Na buscapelo o que seria o fundamento, eles pararam no que seria a causa material. Por exemplo, Talesde Mileto, para quem o fundamento ltimo seria a gua. Ele observou que a gua d a vida e quesem gua o corpo desidrata. Tudo parte e volta gua, sendo esta o limite ltimo, o fundamentoe a causa dessa da realidade.

    Outros dizem que eram os quatro elementos (ar, fogo, terra e gua). J outros perceberam que senecessitava da causa eficiente. Alm disso, era uma investigao no campo da phsis, dentro daprpria natureza, ligada muito fsica.

    Aristteles na prpria fsica afirma que pode se observar na natureza, mas preciso investigar nosprprios seres que se movimentam. H uma investigao anterior ao movimento, que sai docampo da phsis para se investigar o ser, errando igualmente aos prsocrticos que ficam presos natureza para explicar esse fundamento da realidade.

    J Plato teria investigado o ser a partir da Teoria das Ideias ou das Formas, onde a realidadeno est nas coisas que percebemos, mas sim na ideia, na forma, sendo isso o que fundamenta averdade, com o carter divino. Aristteles entende que o posicionamento de Plato um avano,pois no fica s na causa material, indo s formas, mas considera que no de forma adequada.Aristteles no v as formas com carter divino e sim com caractersticas desse mundo. No negaa noo de forma, mas s no concorda com a maneira que Plato a trata.

    A concluso que os prsocrticos e Plato no avanaram no nmero de causas, limitandose scausas materiais e forma. Percebeu que ningum avanou no numero de causas, no sendopossvel chegar a uma boa concluso, bem como que todas as explicaes dadas se enquadrariamnas quatro causas que o prprio Aristteles apresentou, nos livros da Fsica.

    UNIDADE 3 ARISTTELES E PLATO E A CINCIA DO SER ENQUANTO SER

    A discusso parte tendo a metafsica como a investigao superior, que a sabedoria.

    Nesse ponto, buscase a declarao acerca da cincia metafsica e do seu objeto, onde as causase os princpios primeiros esto no livro alfa e a anlise do ser enquanto ser no livro gama. Ascausas e os princpios primeiros o campo de investigao limitado ao campo da phsis, pelacincia da natureza.

    Existe uma cincia que considera o ser enquanto ser e as propriedades que lhe competemenquanto tal. Ela no se identifica com nenhuma das cincias particulares: de fato, nenhuma dasoutras cincias considera universalmente o ser enquanto ser, mas, delimitando uma parte dele,cada um estuda as caractersticas dessa parte. Assim o fazem, por exemplo, as matemticas.(Metafsica, Livro Gama (IV), 1).

    A metafsica uma cincia distinta, cujo objeto o ser enquanto ser, sendo uma investigaono particular. Exemplo: a matemtica e a fsica tratam parte do ser. A metafsica busca adefinio da realidade, daquilo que h.

    Buscase a prioridade absoluta do ser, a fisionomia do ser, a dimenso abstrata. A realidade seexibe por si s, ser.

    Cidadania (34)

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    Controle Social (9) Cultura (5)Democracia (8) Deus (31)

    Dignidade da Pessoa Humana (8)Direito Informao (6) Direitos (28)Direitos Humanos (19) Educao(17) Educao de pessoas comnecessidades educativas especiais (10)Empirismo (11)

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    (13) Histriada Filosofia Antiga (12)

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    Scrates (5)

    Tradutor Intrprete de LIBRAS (6)Virtude (5)

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    Categrico. (1) indutivismo(1) Intelectualismo (1) Justia (2) Juzo (1) Karl Popper (2) Kierkegaard (1)

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    Tecnologia Assistiva (4)Tecnologias de Informao e Comunicao (4)Teologia (1) Thomas Khun (1) Toms de Aquino (1)

    transcendental (2) Vontade (2)Vygotsky (2) Wittgenstein (2) on (1)

    A formao de uma sociedade para todos,em que as diferenas so consideradas erespeitadas, passa pela educao dequalidade e acessvel a todos, pelaexistncia de direitos reconhecidos e peloconhecimento das formas corretas paraacessar tais garantias, como expresso decidadania.Este livro resgata a dignidadehumana das pessoas surdas ao focar oprocesso histrico inclusivo deste segmento

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    A anlise do ser enquanto ser analisa o lugar (lgico) do ser e sua causa (substncia). O ser tem aprimazia, pois so os entes que se atrelam a essa coisa. a cincia do ser enquanto ser e suaspropriedades. Essa cincia tem sua prioridade em trs aspectos: ontolgico, epistemolgico elgico. A partir da categoria da substncia o ser se revelaria em sua substncia, essncia.

    Para entender qual o significado e a primazia do ser enquanto ser, fazendo com que as coisassejam o que so, h trs possibilidades de se analisar:

    1. Ontolgico: Buscase o que esse fundamento da realidade e o discurso voltado a esse. O quefaz com que as coisas sejam o que so. Analisa se h algo fsico, real, que o apoie. Por exemplo:Scrates anda, onde Scrates o sujeito e andar o que sustenta a figura de Scrates, poispara que ande, Scrates precisa existir.

    Assim, para que as coisas (os predicados) existam, algo precisa existir. O ser precisa existir paraque algo atrele a ele e venha realmente a existir.

    2. Epistemolgico: Buscase o conhecimento, os limites e a natureza do conhecimento, associadocom a cincia. Para que haja algo, precisase do fundamento da realidade. Essa cinciasabedoria trata do ser, que o seu objeto. Se a cincia primeira existe, para que determinadascoisas dependem desse ser, outras formas de conhecer precisam do ser existir para que possamtratar desse tema, partindo da cincia primeira. O ser traz consigo essa primazia epistemolgicado conhecimento para se conhecer os limites e a natureza do conhecimento.

    3. Lgico: Buscase o ser enquanto realidade do ponto discursivo. o tema da realidade e dopensamento da realidade. lgico, pois parte do ponto de vista do discurso ou daquilo que seria aforma do pensamento. Quando se articula para dizer algo do mundo, visase esse discurso darealidade, do fundamento. Para ter pensamento dependese da realidade. O pensamento humanose d na forma de discurso, dependendo da realidade existir, do ser existir. O ser tem prioridadeno desenvolvimento do pensamento e do discurso.

    Ontolgico Ponto de vista da realidadeEpistemolgico Ponto de vista do conhecimentoLgico Ponto de vista do pensamento e do

    discurso

    Assim, concluise que o ser tem prioridade no ponto de vista da realidade, do conhecimento arespeito do mundo e do prprio pensamento e do discurso sobre os fatos do mundo.

    O ser e as categorias:

    Ser e discurso Para delinear o lugar lgico do ser, usase um discurso proposicional, sobre asinformaes do mundo. H o sujeito e para ele atribuemse certas qualidades, acidentes oupredicaes. Se no h ser, no h discurso sobre o mundo.

    As categorias, ou predicaes, so formas de dizer o ser de vrias maneiras no discurso. No huma lista exata de predicaes.

    A substncia a categoria primeira, pois parece que ser o ente primeiro, onde o ser se revelaria.No se preocupa com acidentes (qualidades, acidentes, tempo), pois busca a definio do ente, aessncia da coisa. a exibio direta do sujeito. Um referencial lgico desse ser.

    UNIDADE 4 SUBSTNCIA, MATRIA, FORMA E CAUSA:

    O problema da substncia: Para compreender a substncia, na concepo aristotlica, no h umaresposta definitiva, somente um esboo, pois algumas partes do Livro Z so difceis e obscuras.

    O ser tem muitos significados (...). De fato, o ser significa de um lado, essncia e algodeterminado, de outro, qualidade e quantidade e cada uma das outras categorias. Mesmo sendodito em tantos significados, evidente que o primeiro dos significados do ser a essncia, queindica a substncia (De fato, quando perguntamos a qualidade de alguma coisa, dizemos que boa ou m, mas no que tem trs cvados ou que homem; ao contrrio, quando perguntamosqual sua essncia, no dizemos que branca ou quente ou que tem trs cvados, mas que umhomem ou um Deus). Todas as outras coisas so ditas ser, enquanto algumas so quantidade doser no primeiro significado outras so qualidades dele, outras so afeces dele,outras, enfim, alguma outra determinao desse tipo (Met Z (VII) 1, 1028 a1a20).

    A partir do discurso (relao intrnseca com ser) delineiase, numa perspectiva lgica, oconceito, a natureza da substncia.

    As categorias so coisas que se associam algo. O ser (a substncia, ou a essncia de uma coisa) esse algo, o receptculo dessas atribuies.

    social por meio do realce suadiferenciao, sobretudo, lingustica ecultural, do estudo de seus direitoselementares: educao, trabalho e sade,alm de analisar detalhadamente estesdireitos e os mecanismos jurdicos paraefetivlos, individualmente oucoletivamente.

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    Quando se fala de atributos e qualidades, um homem ou um deus, no se fala da natureza dasubstncia, so somente pistas. So duas coisas determinadas que possam expressar a substncia,o que faz com que eles ganhem carter de substncia, sem que possam de imediato dizer que ohomem uma substncia.

    Aristteles faz a busca daquilo que expressa melhor a substncia, retornando a busca pela causado ser, o ponto de ancoragem da realidade e ponto de apoio do discurso, conhecimento, cincia everdade.

    A busca pelo que dotado de certa independncia, numa perspectiva lgica, onde esse sujeitopode receber diversas qualificaes/predicaes, mas ele mesmo no atribudo a outro sujeito,outra coisa.

    Duas caractersticas para delinear a substncia:

    a) Funo de permitir o conhecimento ou manter a inteligibilidade da coisa;

    b) Funo de manter num mesmo pacote a definio, a identidade, a independncia da coisa,alm de ser o fundamento da realidade e do discurso: ou seja, no ser atribudo a outro, mas tera independncia do ponto de vista ontolgico, de ser no ser atribudo a mais nada, pelocontrrio, as outras coisas dependem dele.

    O desafio associar as caractersticas com a definio do ser.

    Como se definir o ser? Quais os candidatos definem a substncia ou a causa do ser?

    Por exemplo: Scrates composto de matria (individuo) e forma (de ser humano). Mas onde esta essncia do individuo? A explicao conforme o modelo de causa, podendo ser:

    1. Matria: Parece responder ao que independe a uma substancia. Uma matria no pode serpredicao a outra. O inconveniente: a princpio algo no determinado, e por isso no abarcaintelectualmente, no promove o conhecimento.

    2. Composto forma / material: H uma independncia quanto matria e h conhecimento jque a forma definida. O inconveniente: tratase de um complexo. O candidato a ser deve seruma fonte primordial e no um composto.

    3. Universais / Gneros: algo que permite conhecimento, so definidos. Exemplo: Os sereshumanos. O inconveniente: no tem independncia, pois os gneros podem ser atribudos scoisas. Exemplo: ser humano pode ser atribudo Scrates. Buscase o contrrio: o que faz comque o ser no seja atribudo a alguma coisa.

    Assim, parece que o melhor candidato :

    4. Forma: A matria pode se alterar sem perder a unidade. Isso por causa da forma. No auniversalidade (universais/gneros) que faz isso. S a forma.

    Assim, h o enigma aristotlico, onde se entende a forma como substncia, podendo se manter aunidade, mesmo com acidentes (que no fazem parte da essncia), definindo o ser.

    A dificuldade de definir essa forma como a causa do ser so os atributos. Seria fonte derealidade, mantendo a individualidade, e fonte de conhecimento: definindo o individuo.

    Com essas abstraes, chegase a um tipo de universal que Aristteles nega, mas ele parece nodemonstrar no VII uma resposta para diferenciar s formas e universais.

    Exemplo: Scrates ser humano. Scrates individuo, e ser humano a forma, porm essa formapode ser compartilhada com outros indivduos, o que parece tornar um tipo de universal.

    Assim, no h resposta exata sobre a substncia.

    CONSIDERAES FINAIS:

    Onde estaria a resposta?

    O individuo tem um ncleo (a essncia) com atributos diversos que comporiam sua forma, a causado ser e tem uma periferia de acidentes transitrios durante a existncia desse ser. Esse ncleo,essa essncia parece tambm ser atribuda a outros indivduos.

    O individuo tem uma essncia, essa essncia tem um carter de universal, mas h acidentes quecontribuem para o individuo e a matria tambm contribui para a definio do individuo, mesmoque a matria no seja/faa parte da essncia desse individuo, mesmo sendo transitria, nocontribuindo para a essncia, pois estamos no mundo sublunar, onde as coisas tem matria,nascem e perecem, e ao longo da natureza, h a transmisso de formas.

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    s6/09/201203:43:00PM

    Marcadores:Aristteles,Filosofia,HistriadaFilosofiaAntiga,Metafsica,Plato,Scrates

    Reaes: Gostei (0) No Gostei (0)

    As formas definiriam as coisas e permitiriam cincia. Apenas no caso dos seres suprasensveisestes teriam uma forma pura. No tendo resposta definida que a forma seria a substancia emabsoluto, podese tomar que a forma seria a causa primordial para definir o ser, e essa aorientao.

    BIBLIOGRAFIA:

    ARISTTELES, Metafsica. Ensaio introdutrio, traduo, sumrio e comentrio. 3 volumes, porREALE, G. So Paulo: Edies Loyola, 2001.

    CHAU, M. Introduo Histria da Filosofia. Vol. 1: Dos PrSocrticos a Aristteles. So Paulo:Companhia das Letras, 2008.

    LEAR, J. Aristteles: o desejo de entender. Trad. Lygia Arajo Watanabe. So Paulo: DiscursoEditorial, 2006.

    SOUZA, A. C. F. Histria da Filosofia Antiga II: Guia de Estudos. Lavras: UFLA, 2012.

    OBSERVAO:Este texto um resumo que produzi com o material de aula de disciplina Histria da FilosofiaAntiga II da Graduao em Licenciatura para Filosofia da UFLA Universidade Federal de LavrasEaD Campus Governador Valadares, produzido em 09/06/2012.

    VEJA TAMBM:

    1.tica I Aristteles e o Problema do Mal Moral na tica Grega

    2.Sobre a relao entre teoria e prtica na Histria da Filosofia Aristteles

    3. Lgica I A Teoria de Aristteles

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    EDMARCIUS CARVALHO NOVAES PERFIL

  • 27/04/2015 BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES

    http://edmarciuscarvalho.blogspot.com.br/2012/06/historiadafilosofiaantigametafisica.html 7/7

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    AlunodoProgramadeMestradoInterdisciplinaremGestoIntegradadoTerritrio(UniversidadeValedoRioDoce2014),edoCursodeLicenciaturaemFilosofia(UniversidadeFederaldeLavras2011).especialistaemDocnciaparaoEnsinoSuperior(2011)eemEducaoeInclusoLinhadeFormao:Libras(2013),almdeDireitoPblico(2011)eemGestoPblica(2013).PossuiMBAemAdministraoPblicaeGestodeCidades(2011)eBachareladoemDireito(2007).AtualmenteProfessornosCursosdePedagogiaeEducaoFsicaLicenciaturadaUniversidadeValedoRioDoceeProfessorTutorPresencialnoCursodeGraduaoemAdministraoPblicadaUniversidadeFederaldeOuroPretonoPolodaUniversidadeAbertadoBrasilGV,almdeGerentedaCAADCoordenadoriadeApoioeAssistnciaPessoacomDeficinciadaPrefeituradeGovernadorValadares,PresidentedoConselhoMunicipaldeAssistnciaSocialemembrodoConselhoMunicipaldePromooeDefesadosDireitosHumanos,ambosdeGovernadorValadares.AutordolivroSURDOS:Educao,DireitoeCidadania(WAKEditora,2010).

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