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Femipa elege nova diretoria em março - Pág. 06 Dra. Zilda Arns: exemplo de solidariedade - Pág. 03 Entrevista: Fernando Mazur fala sobre nova a Lei da Filantropia - Págs. 04 e 05 JANEIRO / FEVEREIRO 2010 - Nº 54 BOLETIM INFORMATIVO O que esperar da Saúde em 2010? Em ano de eleição para presidente da república, governador do Estado, senadores, deputados federais e estaduais, os problemas e soluções para a melhoria da Saúde estarão em pauta em grande parte dos debates políticos. Mas o que planejam os Governos estadual e federal para a Saúde em 2010? O orçamento previsto para a Saúde no Estado do Paraná em 2010 é de R$ 2,6 bilhões. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), esse valor tem crescido ao longo dos anos. “Para este ano teremos muitos desafios. São diversos hospitais de grande porte sendo implantados. Não há nada parecido no Estado desde a década de 90, quando o último hospital construído pelo Estado foi implantado em Londrina”, anuncia o secretário da Saúde, Gilberto Martin. Segundo Martin, além da construção de hospitais, as prioridades do Governo estadual incluem a continuidade de ações como as Clínicas de Saúde da Mulher, da Criança e o recém lançado programa Nascer no Paraná: Direito à Vida, que tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e infantil. Outros desafios serão na área de vigilância em saúde. “Teremos que enfrentar a dengue, que além da circulação dos três vírus e o alto índice de infestação de larvas do mosquito, há Paraná o clima propício. Por isso, precisamos mobilizar toda a sociedade em torno do problema. Paralelamente, teremos a vacinação da Nova Gripe e a segunda onda da doença, que ainda não sabemos como se comportará”, afirma o secretário, que garante que as eleições não irão prejudicar os investimentos. “Todos os projetos estão sendo encaminhados e eles não são projetos de nomes, vontades pessoais ou relacionados com vaidades. São projetos de Governo, que têm dados, cronograma e planejamento bem definidos”, completa. O orçamento aprovado para a Saúde Brasil em 2010 é de R$ 66,9 bilhões, mas o próprio ministro José Gomes Temporão já admitiu: os recursos são insuficientes. A correção dos valores destinados ao Ministério está atrelada ao crescimento econômico do país. Diante do baixo orçamento, o Governo vai priorizar as áreas mais "críticas" da saúde, prometendo não comprometer o atendimento à população de baixa renda. Após a reclamação pública de Temporão, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, declarou que está sendo discutido um incremento nos recursos destinados à saúde. De acordo com Bernardo, a revisão dos parâmetros do orçamento deve ser divulgada até o final de março. Deputados votam em Brasília orçamento 2010. Saúde terá R$ 66,9 bilhões Foto: Laycer Tomaz/Secom Câmara dos Deputados

Boletim Femipa N° 54

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Boletim bimestral da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná

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Page 1: Boletim Femipa N° 54

Femipa elege nova diretoria

em março - Pág. 06Dra. Zilda Arns: exemplo de

solidariedade - Pág. 03

Entrevista: Fernando Mazur fala sobre

nova a Lei da Filantropia - Págs. 04 e 05

JANEIRO / FEVEREIRO 2010 - Nº 54BOLETIM INFORMATIVO

O que esperar da Saúde em 2010?

Em ano de eleição para presidente da

república, governador do Estado,

senadores, deputados federais e

estaduais, os problemas e soluções

para a melhoria da Saúde estarão em

pauta em grande parte dos debates

políticos. Mas o que planejam os

Governos estadual e federal para a

Saúde em 2010?

O orçamento previsto para a Saúde

no Estado do Paraná em 2010 é de R$

2,6 bilhões. De acordo com a Secretaria

de Estado da Saúde do Paraná (Sesa),

esse valor tem crescido ao longo dos

anos. “Para este ano teremos muitos

desafios. São diversos hospitais de

grande porte sendo implantados. Não

há nada parecido no Estado desde a

década de 90, quando o último hospital

construído pelo Estado foi implantado

em Londrina”, anuncia o secretário da

Saúde, GilbertoMartin.

Segundo Martin, além da construção

de hospitais, as prioridades do

G o v e r n o e s t a d u a l i n c l u e m a

continuidade de ações como as Clínicas

de Saúde da Mulher, da Criança e o

recém lançado programa Nascer no

Paraná: Direito à Vida, que tem como

objetivo reduzir a mortalidade materna

einfantil.

Outros desafios serão na área de

vigilância em saúde. “Teremos que

enfrentar a dengue, que além da

circulação dos três vírus e o alto índice

deinfestaçãodelarvasdomosquito,há

Paraná

o c l i m a p r o p í c i o . P o r i s s o ,

precisamos mobilizar toda a sociedade

em torno do problema. Paralelamente,

teremos a vacinação da Nova Gripe e a

segunda onda da doença, que ainda

não sabemos como se comportará”,

afirma o secretário, que garante que as

eleições não irão prejudicar os

investimentos. “Todos os projetos

estão sendo encaminhados e eles não

são projetos de nomes, vontades

pessoais ou relacionados com

vaidades. São projetos de Governo,

que têm dados, cronograma e

planejamento bem definidos”,

completa.

OorçamentoaprovadoparaaSaúde

Brasil

em 2010 é de R$ 66,9 bilhões, mas o

próprioministroJoséGomesTemporãojá

admitiu: os recursos são insuficientes. A

correção dos valores destinados ao

Ministério está atrelada ao crescimento

econômico do país. Diante do baixo

orçamento, o Governo vai priorizar as

áreas mais "crít icas" da saúde,prometendo não comprometer oatendimentoàpopulaçãodebaixarenda.

Após a reclamação pública deTemporão, o ministro do Planejamento,Paulo Bernardo, declarou que está sendodiscutido um incremento nos recursosdestinados à saúde. De acordo comBernardo, a revisão dos parâmetros doorçamento deve ser divulgada até o finaldemarço.

Deputados votam em Brasília orçamento 2010. Saúde terá R$ 66,9 bilhões

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::: Editorial

Charles LondonPresidente da Femipa

Um ciclo de seis anos se completa em março. À frente daFemipa neste período, esta gestão priorizou o diálogo nocampo político e institucional. Avançamos nas negociaçõescom o Governo do Estado, onde consolidamos uma relaçãode respeito e parceria. No Ministério da Saúde e no CongressoNacional, também encontramos portas abertas aos hospitaisfilantrópicosdo Paraná.

Ao longo desses anos de atuação desta diretoria, aFederação se tornou uma entidade representativa forte, que

age em defesa de interesses comuns, definindo políticas de atuação einteragindo com instituições públicas e privadas que visam melhorias na saúdeda população. Além disso, por meio dos cursos e palestras organizados,promovemosacapacitaçãodeprofissionaisque atuam naáreadasaúde.

A participação ativa nos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, junto àConfederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e EntidadesFilantrópicas (CMB) e outros organismos ligados à saúde no Estado garantiramaosfiliados acertezaderepresentatividadeefetiva.

Com o trabalho realizado pela equipe da Femipa, estivemos à frente deimportantes mobilizações políticas de interesse dos hospitais filantrópicos. Dacriação do Programa de Reestruturação e Contratualização dos HospitaisFilantrópicos no Sistema Único de Saúde, à luta pelo pagamento retroativo dosrecursosdo incentivoàcontratualizaçãode2007.

A Federação também se mobilizou pela regulamentação da EmendaConstitucional 29 e na aprovação do projeto de Lei das filantrópicas, para o qualforam apresentadas sugestões de alterações. Outra importante conquistapolítica da qual a Femipa participou ativamente foi na inclusão das Santas Casas ehospitais filantrópicos na Lei que criou a Timemania, em 2007, e também para aprorrogação do prazo para a entrada do pedido de parcelamento da dívida peloshospitais.

Apesar dessas e de outras tantas conquistas nessa gestão, os hospitaisfilantrópicos ainda têm muitas lutas para enfrentar. Estamos certos que todo otrabalhorealizadogarantiráum futurode novasvitórias paraosetor.

EXPEDIENTEFederação das Santas Casas de

Misericórdia e Hospitais Beneficentes doEstado do Paraná - FEMIPA

Endereço: Rua Padre Anchieta, 1691 - sala505 - Champagnat

Cep 80.730-000 - Curitiba - ParanáFone: |41| 3027.5036 - Fax: |41| 3027.5684

[email protected]: Charles London

Vice-presidente: Eduardo Blanski

www.femipa.org.br •

Publicação bimestralProdução e redação: INTERACT

Comunicação Empresarialwww.interactcomunicacao.com.br

Jornalista responsável:Juliane Ferreira - MTb 04881 DRT/PR

Assessoria especializada facilita importação de equipamentos médicosImportar equipamentos médicos exige dos hospitais e

clínicas uma série de passos para que tudo seja feito deacordo com a legislação vigente. De acordo com o diretor daMundial Assessoria Plena em importação e exportação,Jorge Lima, muitas vezes a falta de conhecimento completosobre o assunto por parte dos importadores pode gerarproblemas. “O erro mais comum é a classificação aduaneiramal formulada do produto ou equipamento e a conduçãodocumental do processo do início ao final da operação”,afirmaLima.

O especialista lembra ainda que sem uma assessoriaconfiável, a instituição de saúde pode perder prazos e,eventualmente, dinheiro com a demora em obter o registrodo produto a ser importado na Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa). A Mundial, por exemplo,auxilia o cliente em todo o processo de compra, antesmesmo do negócio ser fechado. “Não fazemos apenas odespachoaduaneiro,queéofinaldoprocesso”,contao

O especialista Jorge Lima lembra da importância de obter referências daempresa contratada

diretor da empresa que está há 19anos no mercado e possui a certificaçãode qualidade de processo ISO9001:2008.

Para quem pretende contratar oserviço de uma assessoria, Limarecomenda que se verifique ai d o n e i d a d e d a e m p r e s a ,principalmente, junto à Receita Federaleàsalfândegas.Outrasugestãoéchecartambém a situação financeira, já que aempresa será responsável pormovimentar grandes quantias dedinheiro do cliente. A última dica é tercerteza que a assessoria contratadapossui conhecimento e prática no

Page 3: Boletim Femipa N° 54

03

::: Especial

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AÇÕESOgestorderelaçõesinstitucionaisdaPastoral,ClóvisBoufleur,destacaalgumascampanhasquecontamcomaparticipação

daPastoralepodemserdesenvolvidasemconjuntocomoshospitaisfilantrópicos:afaltadeinformação,adistânciadocartórioeaburocraciafazemcomqueaspessoasfiquemsema

certidão de nascimento. Essa mobilização une o Estado e a sociedade brasileira para garantir a cada cidadão um nome,sobrenomeedireitos.

Incentivo ao aleitamento materno: a Pastoral divulga que mamar exclusivamente até os seis meses e continuar depois comoutrosalimentos,protegecontradoenças,desenvolvemelhorefortaleceacriança.

otestepreventivodeHIV/AIDSeSífilisduranteopré-nataldiminuiude25%para1%oriscodetransmissãoparaobebê.

o esforço para identificar os casos de Hanseníase e Tuberculose começa na família e comunidadeonde existe Pastoral da Criança. Parcerias nacionais estabeleceram como meta eliminar essas doenças como problemas desaúdepúblicanoBrasil.

Em muitos municípios, a mãe precisa buscar os medicamentos receitados em umaUnidade Central, desperdiçando horas de tratamento que podem significar um internamento hospitalar ou até a morte dacriança. Incentivamos a disponibilidade de antibióticos para crianças e a primeira dose do antibiótico ainda na Unidade deSaúde.

A morte súbita é uma das maiores causas de mortes entre bebês até um ano deidade.Emmuitoscasoselaaconteceporqueobebêestádeladooudebarrigaparabaixo.Pesquisasmostramquedormindodebarrigaparacima,diminuemaschancesdobebêmorrerporsufocamentoeasfixiamento.

CertidãodeNascimento:

HIV/AIDSeSífilis:

Tuberculse e Hanseníase:

Acesso ao antibiótico na hora certa:

Dormir de barriga para cima é mais seguro:

A médica pediatra e sanitarista, ZildaArns Neumann, 75 , foi uma das vítimas doterremoto que devastou Porto Príncipe,capital do Haiti, no dia 12 de janeiro desteano. Fundadora e coordenadorainternacional da Pastoral da Criança,escolheu a medicina como missão eenveredou pelos caminhos da saúdepública. Ela era representante titular daConferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), do Conselho Nacional de Saúde(CNS) e membro do Conselho Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social(CDES).

De acordo com o gestor de relaçõesinstitucionais da Pastoral da Criança,Clóvis Boufleur, muito do que eleaprendeu sobre Conselhos de Saúde foicom Zilda Arns. Ele assumiu em abril doano passado a vaga antes ocupada pelamédicapormaisde20anosnoCNScomorepresentante da CNBB. “O CNS é umespaço privilegiado para defender osinteresses dos usuários do SUS, comrepercussão nas políticas de saúde. Asposições da dra. Zilda nos debatescertamente contribuíram para priorizarmaisaatençãobásica,melhoraroacesso

e a qualidade dos serviços no SUS”,afirmaBoufleur.

P a r a o s u p e r i n t e n d e n t e d aConfederação das Santas Casas deMisericórdia, Hospitais e EntidadesFilantrópicas (CMB), José Luiz Spigolon,Zilda Arns era uma mulher atuante noCNS.“Comvozamáveledócil,conseguiachamar para si a atenção de todos a suav o l t a . E n t r e t a n t o , e r a m s u a sconsiderações o que mais chamavaatenção. Sempre muito política, ela erauma referência no Conselho porconseguir lidar com os diversossegmentos que o compõem”, lembraSpigolon.

DentrodoCNSaPastoraltemexercidoum papel fundamental na luta pelar e g u l a m e n t a ç ã o d a E m e n d aConstitucional 29. “A Pastoral tem sidoc o n v o c a d a p a r a a u d i ê n c i a s emobilizações e sempre respondeu aochamamento. Além disso, participoucom a presença de dezenas de líderesvoluntários nos principais eventos depressão para a aprovação da EC 29 noCongresso Nacional nos últimos anos”,revelaogestorderelaçõesinstitucionais.

Quem assume a coordenação daPastoral da Criança Internacional é omédico Nelson Arns Neumann. Desde1990eleécoordenadornacionaladjuntodaPastoraldaCriança.

Atuação da médica Zilda Arns no Conselho Nacional de Saúde contribuiu para melhorar acesso ao SUS

Zilda Arns: exemplo de solidariedade ecomprometimento com a Saúde

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::: Entrevista

BOLETIM FEMIPA: Quais as principais mudanças quanto à certificação na novaLei?

BOLETIM FEMIPA: Quais são as mudanças quanto à isenção?

BOLETIM FEMIPA: Houve mudança no prazo para a renovação da certificação?

BOLETIM FEMIPA: Como é possível regularizar dívidas tributárias anteriores ànova Lei?

MAZUR:

MAZUR:

MAZUR:

Os requisitos para certificação foram simplificados. A concessão e arenovação dos certificados serão realizadas pelos Ministérios da Saúde e nãomais pelo CNAS.

Houve alteração quanto ao critério de atendimento mínimo para a concessão daCertificação. Antes da Lei 12.101, a certificação era concedida para a entidadeque comprovasse que pelo menos 60% dos pacientes-dia foram internados peloSUS. Agora, é necessário atender 60% pelo SUS sobre as internações e osatendimentos ambulatoriais.

Os hospitais filantrópicos devem comprovar anualmente a prestação de serviçoscom base no somatório das internações realizadas e dos atendimentosambulatoriais prestados, cuja forma deverá ser definida na regulamentação a serexpedida pelo Ministério da Saúde.

Com a Lei 12.101 o gozo da “isenção” é automático, basta que osrequisitos estabelecidos sejam cumpridos, não existe mais a necessidade deprévio requerimento e deferimento da Receita Federal do Brasil.

Os requisitos estabelecidos na Lei 12.101, de 27 de novembro de 2009, alémdaqueles presentes na legislação atual, trazem as seguintes inovações:

- Certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitosrelativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil eà dívida ativa da União, certificado de regularidade de Fundo de Garantia doTempo de Serviço (FGTS) e de regularidade em face do Cadastro Informativo deCréditos não quitados do Setor Público Federal (CADIN);

- Conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 anos, contado da data de emissão, osdocumentos que comprovem a origem e aplicação de seus recursos e os relativosa atos ou operações realizados, que impliquem modificação da situaçãopatrimonial;

- Cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária.

Sim. Agora o requerimento de renovação deverá ser apresentado aoMinistério da Saúde com antecedência mínima de seis meses do termo final desua validade.

A Lei 12.101 não trouxe nenhum benefício nesse sentido. Os débitostributários podem ser regularizados da mesma forma anterior a Lei, através deparcelamentos convencionais disponibilizados pela Receita Federal.

MAZUR:

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Contador com especializaçãoe m A d m i n i s t r a ç ã o e mentidades do Terceiro Setor,Fernando Mazur explica nestae n t r e v i s t a a s p r i n c i p a i smudanças que a lei 12.101/2009provocou para os hospitais equais os cuidados que asinstituições devem ter naprestação de contas ao Leão.

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Entrevista :::

BOLETIM FEMIPA: Em relação à declaração do imposto de renda, os hospitaisprecisam ficar atentos a alguma alteração para 2010?

BOLETIM FEMIPA: Quais os erros mais comuns nas declarações de imposto derenda dos hospitais filantrópicos?

BOLETIM FEMIPA: Contabilmente quais são os aspectos mais relevantes paraos hospitais filantrópicos?

MAZUR:

MAZUR:

MAZUR:

Até o momento não houve mudança quanto a entrega DIPJ, pois aReceita Federal ainda não disponibilizou o sistema para download.

Na entrega da DIPJ 2009 o prazo final de entrega foi alterado para 16 deoutubro de 2009, contrariando os anos anteriores que sempre era o ultimo diaútil de junho.

Provavelmente a DIPJ 2010 volte a ter o prazo de entrega final no ultimo diaútil de junho, isto é 30 de junho de 2010. Temos que aguardar adisponibilização do sistema pela Receita Federal e ficar atentos a alguma novaobrigação.

Ainda vejo hospitais filantrópicos não entregando a DIPJ por acharque estão livres dessa obrigação. Todas as entidades consideradas comoimunes e isentas estão obrigadas a apresentação da DIPJ.

O principal erro é não informar na DIPJ a condição de imune no corpo dadeclaração e entregar com outra forma qualquer de tributação. Isso acarretauma enorme dificuldade no cruzamento de dados com as demais declarações,tais como DIRF, DCTF e DACON.

Outro erro comum é informar rendimentos de dirigentes, pois é critério básicoque os dirigentes de entidades filantrópicas não sejam remunerados.

A contabilidade deve ser capaz de assegurar com exatidão suasreceitas e as despesas. Caso os hospitais possuam outros serviços, tais comoeducação, assistência social ou até mesmo cantina, lanchonete,estacionamento, lojinha, oriento sempre a segregar contabilmente asatividades, deixando claras as receitas e despesas de cada atividade. Outraquestão importante é demonstrar contabilmente todas as isençõestributárias usufruídas.

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::: Institucional

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A primeira etapa da campanha devacinação da gripe A H1N1 será entre osdias 8 e 19 de março em todo o país. Oprimeiro grupo a receber a vacina éformado por trabalhadores da rede deatenção à saúde e profissionaisenvolvidos, além de indígenas. Asgestantes serão imunizadas nasequência, entre 22 de março e 21 demaio. Ainda como parte da segundaetapa, crianças de seis meses a dois anosde idade e doentes crônicos serãoimunizados entre os dias 22 de março e02 de abril.

A população com idade entre 20 e 29anos será vacinada entre os dias 5 e 23 deabril. Por último, idosos com mais de 60anos e com doenças crônicas serão

No dia 12 dem a r ç o s e r ár e a l i z a d a aAssembleia GeralO r d i n á r i a , e mC u r i t i b a , p a r a

prestação de contas do exercício 2009 eeleição da diretoria e do conselho fiscalda Femipa. Os novos dirigentesassumem as funções até março de 2013.

T o d o s o s f i l i a d o s , c o m a smensalidades em dia, têm direito a voto.Caso o representante legal não possacomparecer, ele pode ser representadopor outro diretor estatutário do mesmohospital por procuração.

Para concorrer aos cargos da diretoriae do conselho fiscal da Femipa, oscandidatos necessariamente deverãopertencer à diretoria do hospital filiado.

Femipa elege nova diretoria em março

Agenda de cursos 2010

A F e m i p a e s t á p r e p a r a n d o aprogramação de cursos 2010. A metaeste ano é realizar seis encontros, nosq u a i s s e r ã o d i s c u t i d o s t e m a srelacionados à gestão de riscos ems e r v i ç o s d e S a ú d e , a q u i s i ç ã o em a n u t e n ç ã o d e e q u i p a m e n t o smédicos hospitalares, a segunda ondada gripe H1N1, acreditação hospitalar,g e s t ã o d e p e s s o a s , h o t e l a r i ahospitalar, auditoria e faturamento. Aprevisão é que o primeiro cursoaconteça ainda em março.

Vacinação contra gripe A começa em marçovacinados entre 24 de

abril e 7 de maio.Segundo a Secretaria de

Estado da Saúde do Paraná(Sesa), a vacinação da gripeA ocorrerá nas unidadesbásicas de saúde e pontosmóveis, como ocorre emo u t r a s c a m p a n h a s . Aestimativa é vacinar nomínimo 3,3 milhões depessoas em todo o país. Oobjetivo da campanha não seráinterromper a circulação do vírus,mas diminuir o número de casoscom agravamentos do quadroclínico.

A Secretaria alerta para que os

hospitais continuem com os cuidadosb á s i c o s c o m o a u t i l i z a ç ã o d o sequipamentos de proteção individualquando do atendimento aos pacientes ea vigilância rigorosa para a identificaçãodos casos suspeitos.

As chapas que quiserem disputara s e l e i ç õ e s d e v e r ã o s e rapresentadas e subscritas por nomínimo quatro hospitais filiados,mediante requerimento assinadopelos representantes legais desseshospitais. O documento deve serprotocolado na secretaria daF e d e r a ç ã o c o m 1 5 d i a s d eantecedência à eleição.

Serviço:Assembleia Geral OrdináriaData: 12 de março de 2010

Local: Rua Comendador Araújo, 99,Centro, Curitiba – PR

Horário: 14 horas

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::: DESTAQUE :::

Com foco na saúdesuplementar, o nova unidadepretende garantir asustentabilidade financeira doatendimento ao SUS realizadono Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru(HUC), da Associação Paranaense deCultura (APC), é referência noatendimento de emergência e traumaem Curitiba (PR). Mas um dos objetivospara os próximos anos é desmitificar aideia de que lá são atendidas apenasvítimas de acidentes de trânsito econsolidar sua atuação junto aomercado de pacientes de convênios eparticulares. Com um investimento demais de 40 milhões de reais para ac o n s t r u ç ã o d e u m n o v oempreendimento e treinamentocontínuo dos colaboradores, já começaa ganhar forma o projeto do hospitalMarcelino Champagnat.

De acordo com o diretor geral doCajuru, Claudio Enrique Lubascher, onovo hospital nasce com o propósitode encontrar a sustentabilidadefinanceira no atendimento ao SistemaÚnico de Saúde por meio de umaunidade hospitalar focada no mercadode saúde suplementar. “Isso em funçãodo subfinancimento do SUS e da faltade ações concretas do governo parasanar essa situação”, ressalta. NoMarcelino Champagnat, que deve serlançado no segundo semestre de 2011,os serviços serão apenas particulares e

convênios. “O investimentorepresenta mais um esforço da APCpara garantir a continuidade doatendimento à saúde de nossap o p u l a ç ã o , s e j a n o h o s p i t a lM a r c e l i n o C h a m p a g n a t p a r aconvênios e particulares, seja noCajuru no atendimento ao SUS”,garante.

O projeto, segundo o diretor, é omaior na área da saúde em Curitibanos últimos dez anos. Serão 12 milmetros quadrados, com um prédiod e d e z a n d a r e s , p r o n t o -atendimento, centro de diagnóstico,centro cirúrgico, UTI´s, centro dereabilitação, centro médico e praçade alimentação. Os atendimentos nanova unidade serão feitos de formagradual com a meta de atingir ac a p a c i d a d e p l e n a e m 2 0 1 5 ,atendendo 45 mil pacientes por mês.

O novo hospital não será apenasum edifício moderno, com umaconstrução baseada em princípios dasustentabilidade, tecnologia eequipamentos de última geração. Odiretor geral enfatiza que uma dasprioridades é oferecer aos pacientesum atendimento humanizado. Para

Humanização

t a n t o , e l e e x p l i c a , h o u v e areestruturação de todo o processo detrabalho e de relacionamento interno.“O objetivo é atingirmos a excelênciano atendimento, da recepção dopaciente na porta de entrada até asaída dele” , garante. SegundoLubascher, o projeto tem sido vistopelos colaboradores como umaperspectiva positiva, uma novarealidade.

O Hospital Cajuru foi fundado em 30de agosto de 1958. Durante muitosanos, foi a única casa hospitalar paraassistência do trauma em Curitiba.Adquirido pela APC em 1977, passou apriorizar a assistência médico-hospitalar para pessoas carentes, alémde servir de hospital-escola naf o r m a ç ã o d e m é d i c o s e d eprofissionais na área da Saúde.

A partir de então, o HUC setransforma em um hospital dereferência, com a ampliação de suaárea de atuação e passa a serreconhecido pela comunidade comoum hospital geral, além de prontos o c o r r o . E m 1 9 9 3 r e c e b e or e c o n h e c i m e n t o d e H o s p i t a lUniversitário.

História

Hospital Universitário Cajuru investe emcapacitação humana e novo empreendimento

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