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Março 2013

Boletim MT Formal março 2013-1 · Em março de 2013 registrou-se um saldo positivo de 112.450 empregos formais no Brasil. Este saldo foi superior ao do mesmo mês em 2012, quando

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Contrato Nº 165/2012 – SETRE/BA e DIEESE  

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RMS 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

­ Março 2013

frodrigues
Carimbo
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Contrato Nº 165/2012 – SETRE/BA e DIEESE  

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Nesta edição:

 

 

 

Expediente da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo do Estado da Bahia

Governador Jaques Wagner Vice-Governador Otto Alencar Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Nilton Vasconcelos Chefe de Gabinete Maria Olívia Santana Superintendente de Desenvolvimento do Trabalho Maria Thereza Andrade Superintendente de Economia Solidária Milton Barbosa de Almeida Filho Diretora-Geral Nair Prazeres

Expediente do DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico / Coordenador de Pesquisas Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira

Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho Ana Georgina Dias – Supervisora do Escritório Regional do DIEESE na Bahia Flávia Santana Rodrigues – Técnica Responsável pelo Projeto Eletice Rangel Santos – Técnica do projeto Equipe executora DIEESE

Observatório do Trabalho da Bahia Endereço: 2ª Avenida, nº 200, Plataforma III - 3º andar, Sala 323 –

CAB Salvador - Bahia – Brasil - CEP: 41.745-003

Tel: (71) 3115-1635

1. O saldo do Brasil em março é de 112.450 empregos; no Nordeste é negativo igual a -35.620.

2. Região Nordeste no Brasil tem o único saldo negativo dentre todas as regiões brasileiras;

3. No Brasil, o saldo de março de 2013 é superior ao de 2012;

4. No Nordeste, o saldo de março de 2013 é mais negativo que o de 2012;

5. Saldo da Bahia é o terceiro mais positivo do Nordeste em março;

6. Na Bahia, saldo positivo é puxado pela Construção civil;

7. Região Metropolitana de Salvador

tem saldo negativo;

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Apresentação

O presente boletim faz parte do plano de atividades do Observatório do Trabalho da Bahia, parceria entre o

DIEESE e a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do estado da Bahia (SETRE), e tem como

objetivo o acompanhamento periódico/mensal do mercado de trabalho local, através de indicadores pré-

definidos. O acompanhamento mensal permite reflexões conjunturais sobre as atividades econômicas e o

mercado de trabalho formal, a partir de segmentações populacionais e setoriais específicas, além de recortes

temporais.

Para isso, utilizam-se os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE). O boletim de indicadores é elaborado imediatamente após a divulgação do

CAGED pelo MTE. Em um curto período de tempo, os dados disponíveis por esse Cadastro são organizados e

enviados ao governo local.

A apresentação dos dados obedece a um padrão de valorização do texto informativo, com a apresentação dos

dados de forma objetiva e concisa, visando informar de maneira mais rápida os primeiros resultados

oferecidos pela base de dados, com um aprofundamento analítico mínimo, pois nem todos os dados são

disponibilizados imediatamente, assim como o período requerido descaracterizaria a possibilidade de oferecer

a informação em um curto período de tempo.

O objetivo é contribuir para a rápida comunicação das informações, com destaque para o saldo de emprego,

segundo as áreas geográficas abrangidas e a abordagem proposta pelo Observatório discutida anteriormente

com a equipe técnica da Superintendência de Desenvolvimento do Trabalho (SUDET) / SETRE.

Ademais, de acordo com o plano de trabalho elaborado entre o DIEESE e o Governo do Estado da Bahia, os

estudos com análises mais aprofundadas sobre mercado de trabalho e outros temas serão abordados em

boletins específicos em períodos indicados para esse fim.

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Nota metodológica

Em relação aos dados do CAGED, a partir de dezembro de 2010, o MTE realizou uma mudança metodológica

na divulgação dos dados do cadastro, que passam a requerer cautela na comparação com a série anterior à

mudança.

O MTE passou a divulgar os saldos de empregos obtidos a partir de declarações entregues mensalmente, fora

do prazo, juntamente com os acertos de declarações, desagregados por unidades da federação e

setores/subsetores de atividade econômica, procedimento que visa reduzir a distância entre os dados

divulgados com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e os oriundos do CAGED.

Dessa forma, desde janeiro de 2011, são disponibilizadas mensalmente as informações relativas aos vínculos

empregatícios declarados fora do prazo legal. A incorporação dessas declarações no saldo acumulado do ano e

em 12 meses impossibilita a comparabilidade da série histórica.

Ao longo do estudo, será utilizado o saldo com a antiga metodologia para o dado mensal, para permitir a

comparação com o período anterior e o saldo acumulado ajustado dos últimos doze meses, contendo as

informações recebidas fora do prazo, com indicação do dia em que a consulta foi feita aqui nessa nota.

No atual boletim, os saldos do período acumulado em meses contêm os ajustes da movimentação declarada de

abril de 2012 a março de 2013 e foram pesquisados no dia 28/05/2013.

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I – Movimentação do mercado de trabalho formal por regiões geográficas

Em março de 2013 registrou-se um saldo positivo de 112.450 empregos formais no Brasil. Este saldo foi

superior ao do mesmo mês em 2012, quando o resultado foi de 111.746 empregos. O resultado nesse mês foi o

quarto maior saldo positivo da série que se inicia em 2001. O menor saldo da série ocorreu em março de 2003

(21.261 empregos).

Em relação ao saldo de março de 2013 da região Nordeste, observa-se um saldo total de -35.620. No ano

anterior o saldo deste mesmo mês foi também negativo igual a -32.830. Na região, esse foi o segundo maior

saldo negativo observado nos últimos 13 anos. Nessa série, todos os resultados foram negativos (Gráfico 1).

GRÁFICO 1 Evolução do Saldo de empregos formais

Brasil e região Nordeste, meses de março de 2001 a 2013

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Brasil 34.484 90.260 21.261 108.212 102.965 76.455 146.141 206.556 34.818 266.415 92.675 111.746 112.450

Nordeste ‐25.771 ‐8.423 ‐18.084 ‐23.371 ‐20.392 ‐17.992 ‐11.831 ‐14.633 ‐40.208 ‐11.479 ‐31.559 ‐32.830 ‐35.620

‐55.000

‐5.000

45.000

95.000

145.000

Brasil Nordeste 

Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE.

Com um saldo de -35.620 empregos, a região Nordeste expressou o único saldo negativo em comparação às

demais regiões. A região Sudeste apresentou o maior saldo (83.451), seguido da região Sul (53.535) e da

região Centro- Oeste (9.895). O menor saldo positivo foi o da região Norte (1.189). (Gráfico 2).

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GRÁFICO 2 Saldo de empregos no mercado de trabalho formal

Brasil e Grandes Regiões, março de 2013

1.189

‐35.620

83.451

53.535

9.895

112.450

‐60.000

‐40.000

‐20.000

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro‐Oeste Brasil

Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE.

O saldo acumulado1 no país, de abril de 2012 a março de 2013, foi de 895.500 empregos, resultado 42,9%

inferior ao mesmo período imediatamente anterior (abril de 2011 a março de 2012) (1.568.540 empregos). Na

região Nordeste, o recuo do saldo entre os dois períodos foi maior, decrescendo de 196.990 empregos para

22.074 (88,8%). Ainda em relação ao saldo acumulado na região Nordeste, no período dos últimos doze

meses finalizados em março de 2013, observa-se que nos meses de abril e maio os resultados acumulados

foram negativos (Gráfico 3).

                                                        1 Em toda a análise de saldos acumulados para os últimos doze meses (abril de 2012 a março de 2013), incluem-se os ajustes de informações entregues fora do prazo, referentes ao período de abril de 2012 a março de 2013, conforme exposto na nota metodológica.

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GRÁFICO 3 Evolução do saldo acumulado

Brasil e região Nordeste, abr./2011 a mar./2012 e abr./2012 a mar./2013

abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar

abr/2011 a mar/2012 Brasil 410.118 653.649 872.385 1.009.642 1.203.542 1.414.674 1.532.575 1.571.257 1.138.937 1.313.783 1.452.427 1.568.540

abr/2011 a mar/2012 Nordeste ‐17.650 5.820 47.807 75.894 133.679 228.438 256.716 274.437 225.541 244.033 229.645 196.990

abr/2011 a mar/2013 Brasil 374.059 522.452 628.589 769.639 878.711 1.027.798 1.063.931 1.115.574 589.036 645.012 776.150 895.500

abr/2011 a mar/2013 Nordeste ‐25.810 ‐17.068 2.749 23.006 54.457 127.636 135.140 151.975 95.966 71.458 52.606 22.074

‐500.000

‐300.000

‐100.000

100.000

300.000

500.000

700.000

900.000

1.100.000

1.300.000

1.500.000

1.700.000

1.900.000

2.100.000

Fonte: MTE- Caged. Elaboração: DIEESE.

Saldo da Bahia é o terceiro mais positivo da região Nordeste em março de 2013

Quando se observa o saldo mensal entre os estados da região Nordeste, tendo como referência março de 2013,

verifica-se que o estado que mais contribuiu para o saldo negativo de empregos foi Alagoas (-15.574), seguido

de Pernambuco (-12.569), da Paraíba (-3.641), do Sergipe (-3.355), Ceará (-1.025) e Maranhão (-729). Além

da Bahia (375) tiveram saldo positivo, no mês de março, o Piauí (489) e o Rio Grande do Norte (409).

O saldo da Bahia, no mês de março, quando comparado ao mesmo mês em 2012, apresentou valor menor. E o

saldo do Nordeste se tornou mais negativo. Em 2012, a Bahia apresentou um saldo de 2.243, passando para

375, em 2013. Já no Nordeste, o saldo, em 2012, foi de -32.830 e, em 2013, foi de -35.620.

No saldo acumulado de abril de 2012 a março de 2013, a Bahia registrou o terceiro maior saldo da região,

com 26.898 empregos, o que representou uma queda no saldo de 63,8%, na comparação com o período de

abril de 2011 a março de 2012. No acumulado de abril de 2012 a março de 2013, Ceará (34.594) e

Pernambuco (30.297) foram os estados com os saldos mais elevados da região. Os menores saldos foram os de

Sergipe (3.407) e Alagoas (1.037) (Tabela 1).

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TABELA 1 Saldo de empregos formais celetistas

Estados da região Nordeste, março de 2012 e 2013 e acumulado de abril/2011 a março./2012 e acumulado de abril/2012 a março/2013.

2012 2013Nordeste -32.830 -35.620 336.975 143.415Maranhão -1.637 -729 29.979 11.026Piauí 461 489 15.634 8.424Ceará -1.587 -1.025 53.846 34.594Rio Grande do Norte 417 409 14.254 10.935Paraíba -3.421 -3.641 23.667 16.797Pernambuco -8.186 -12.569 94.737 30.297Alagoas -21.032 -15.574 10.791 1.037Sergipe -88 -3.355 19.719 3.407Bahia 2.243 375 74.348 26.898

Nordeste e estados da região março abr./2011 a mar./2012

abr./2012 a mar./2013

Fonte: MTE-Caged.

Elaboração: DIEESE.

O desempenho do saldo de março de 2013 na Bahia mostra que ele é o terceiro menor saldo positivo

verificado desde 2001. O ano que na série mensal teve maior saldo positivo foi 2008 (10.595 empregos). O

resultado menos positivo do período foi em 2001 (91 empregos), e os únicos saldos negativos do período

foram 2003 (-900) e 2004 (-133) (Gráfico 4).

GRÁFICO 4 Evolução do saldo mensal de empregos celetistas

Bahia, meses de março de 2001 a 2013

91

4.457

‐900‐133

6.426

101

7.966

10.595

4.497

10.226

2.7582.243 

375

‐2.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE.

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Em março, a Construção civil, a Agropecuária e os Serviços foram os que mais influenciaram o saldo positivo na Bahia

Em março de 2013, para a formação do saldo negativo de 375 empregos na Bahia, destacaram-se o setor da

Construção civil, com saldo de 1.133, a Agropecuária, com saldo de 849, e os Serviços (570). Vale observar

que, no mesmo mês do ano de 2012, a Construção civil teve um saldo maior, de 2.647, bem como os Serviços

(2.299). Enquanto a Agropecuária teve um saldo negativo, igual a -840. Além da Construção civil, da

Agropecuária e dos Serviços, a Indústria extrativa mineral (29) e a Administração pública (22) tiveram saldos

positivos. Os saldos negativos apareceram no Comércio (-1.235), na Indústria de Transformação (-554) e nos

Serviços industriais de utilidade pública (SIUPs) (-439). Considerando a Indústria de transformação, ocorreu

na Indústria de calçados o saldo mais negativo do setor (-319), seguida da Indústria mecânica (-168) e da

Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos (-142) (Tabela 2).

A Região Metropolitana de Salvador (RMS) apresentou um comportamento do saldo, diferente do estado,

com um resultado negativo de -158 empregos, enquanto no mesmo mês de 2012 o saldo foi positivo em 2.622.

Nessa região, os saldos mais negativos ocorreram no Comércio que apresentou saldo de -1.129 empregos,

seguido dos SIUPs, com -454. A Construção civil teve o maior saldo positivo (972), seguido dos Serviços

(495).

Na comparação do saldo acumulado nos meses de abril de 2012 a março de 2013, na Bahia, todos os setores

apresentaram um saldo menor que o verificado no período dos últimos doze meses imediatamente anterior. A

Construção civil apresentou um saldo de 4.337 empregos, enquanto no período de abril de 2011 a março de

2012, registrou um saldo de 11.016. O setor do Comércio expressou redução na comparação entre os períodos,

de 16.799 para 12.330 empregos. O setor de Serviços reduziu de 38.740 para 18.010, a Indústria de

transformação, de 3.982 para -3.592, os SIUPs de 1.079 para -1.063, a Administração pública, de 390 para -

591 e a Agropecuária, de 1.248 para -3.002 empregos.

Para a RMS, o saldo total acumulado nos períodos dos últimos doze meses selecionados, também recuou

passando de 41.173 para 10.496 empregos. Apenas dois setores apresentaram saldo negativo, a Construção

civil que passou de 8.340 para -1.144 e a Administração pública que passou de 37 para -457.

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TABELA 2 Saldo de empregos formais celetistas, por setor e subsetor de atividade econômica

Bahia e RMS, março de 2012 e 2013 e acumulado de abr./2011 a mar./2012 e de abr./2012 a mar./2013

2012 2013 2012 2013

Ind. extrativa mineral ‐16 29 1.094 469 ‐8 ‐2 339 38

Indústria de transformação ‐911 ‐554 3.982 ‐3.592 281 4 2.658 2.002

Indústria de produtos minerais não metálicos ‐79 112 1.038 376 ‐29 135 396 198

Indústria Metalúrgica 44 ‐87 810 ‐1.385 ‐57 ‐28 513 ‐312

Indústria Mecânica ‐39 ‐168 506 479 55 ‐77 139 200

Indústria do material elétrico e comunciações 274 29 900 ‐1.575 288 ‐3 815 ‐1.558

Indústria do material de transporte ‐311 8 ‐1 1.389 31 9 ‐56 1.388

Indústria da madeira e do mobiliário ‐93 ‐45 372 517 ‐6 ‐30 ‐35 301

Indústria do papel,papelão, editorial e gráfica ‐19 10 63 420 ‐3 15 ‐125 177

Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares

33 42 772 167 ‐11 25 347 249

Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria

21 65 874 1.275 23 ‐43 223 648

Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos

‐41 ‐142 185 337 ‐46 ‐45 ‐258 133

Indústria de calçados ‐333 ‐319 ‐3.794 ‐7.931 ‐6 5 32 45

Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico

‐368 ‐59 2.257 2.339 42 41 667 533

Serviços industriais de utilidade pública 104 ‐439 1.079 ‐1.063 126 ‐454 1.219 ‐825

Construção civil 2.647 1.133 11.016 4.337 1.705 972 8.340 ‐1.144

Comércio ‐1.194 ‐1.235 16.799 12.330 ‐1.041 ‐1.129 4.265 4.450

   Comércio varejista ‐1.186 ‐1.372 15.326 9.743 ‐926 ‐1.035 3.932 3.500

   Comércio atacadista ‐8 137 1.473 2.587 ‐115 ‐94 333 950

Serviços 2.299 570 38.740 18.010 1.500 495 24.333 6.268

Instituições de crédito, seguros e capitalização 49 ‐43 1.068 422 ‐4 ‐53 251 ‐88

Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico

616 640 12.700 3.746 ‐64 818 8.575 475

Transportes e comunicações ‐32 ‐1.124 5.075 832 77 ‐1.019 2.759 245

Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação

172 ‐154 13.130 5.193 519 91 9.283 1.292

Serviços médicos, odontológicos e veterinários

292 213 3.859 5.159 256 178 2.093 3.240

Ensino 1.202 1.038 2.908 2.658 716 480 1.372 1.104

Administração pública 154 22 390 ‐591 64 ‐11 37 ‐457

Agropecuária ‐840 849 1.248 ‐3.002 ‐5 ‐33 ‐18 164

Total 2.243 375 74.348 26.898 2.622 ‐158 41.173 10.496

Setor e Subsetor de Atividade

Bahia RMS

março abr./2011 a mar./2012

abr./2012 a mar./2013

março abr./2011 a mar./2012

abr./2012 a mar./2013

Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. Nota: O setor da Agropecuária é compreendido por Agricultura, silvicultura, criação de animais e extrativismo vegetal.

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II – Região Metropolitana de Salvador

Diferentemente do estado, a RMS apresentou saldo negativo de -158 empregos. O município de Salvador teve

o saldo mais negativo (-951), seguido de Vera Cruz (-50) e Simões Filho (-44). Os demais municípios tiveram

saldos positivos, com exceção de Camaçari, cujo saldo foi zero. O maior saldo foi o de São Francisco do

Conde (271), seguido por Dias D’Ávila (253), Lauro de Freitas (198), Candeias (143), Madre de Deus (18) e

Itaparica (4). Já o interior do estado apresentou saldo positivo de 533 empregos.

Os municípios do interior do estado, com mais de 30 mil habitantes, somaram um saldo de 1.630 empregos

(Tabela 3).

Tabela 3 Saldo de empregos celetistas

Regiões selecionadas, março de 2013 Regiões Saldo

Bahia 375

   RMS ‐158

   Camaçari 0   Candeias 143

   Dias  D' Avila 253

   Itaparica 4

      Lauro de Freitas 198

   Madre de Deus 18

   Salvador ‐951

   São Francisco do Conde 271

   Simões  Filho ‐44

   Vera Cruz ‐50

   Interior 533

      Municípios do interior com mais de 30 mil habitantes 1.630 Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE.

III - Análise dos municípios do interior do estado, com mais de 30 mil habitantes

No mês de março, Itamaraju foi o município do interior baiano, com mais de 30 mil habitantes, com maior saldo positivo. Itapetinga registrou o maior saldo negativo

Em março de 2013, os cinco municípios baianos do interior do estado, com mais de 30 mil habitantes, que

registraram os maiores saldos de emprego formal foram: Itamaraju (1.005), Luís Eduardo Magalhães (352),

Barreiras (317), Cruz das Almas (282) e Feira de Santana (259). Com relação a março de 2012, observa-se

que Itamaraju era o 2º no ranking, e, Luís Eduardo Magalhães era o 4º e Feira de Santana o 1º.

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Na comparação do acumulado de abril de 2012 a março de 2013 com o mesmo período anterior, somente os

municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras aumentaram o saldo, passando respectivamente de

1.021empregos para 1.500 empregos, e de 70 empregos para 938 empregos.

Ainda em março de 2013, Itapetinga apresentou o maior saldo negativo, -457 empregos. O município de

Pojuca, 3º colocado em saldo mais negativo, com -222 empregos, foi o único que teve saldo positivo no

mesmo período do ano anterior, quando ocupava a 12ª posição (Tabela 4).

TABELA 4 Saldo do emprego formal celetista e ranking dos principais saldos de empregos

Municípios do interior do estado selecionados, março de 2012 e 2013 e acumulado de abr./2011 a mar./2012 e abr./2012 a mar./2013

Saldo Ranking Saldo Ranking

Itamaraju 840 2º 1.005 1º 510 ‐643

Luís  Eduardo Magalhães 306 4º 352 2º 1.021 1.500

Barreiras 64 8º 317 3º 701 938

Cruz das  Almas 54 9º 282 4º 491 52

Feira de Santana 871 1º 259 5º 7.291 3.694

Itapetinga ‐579 91º ‐457 1º ‐3.984 ‐3.164

Porto Seguro ‐389 90º ‐267 2º 826 ‐12

Pojuca 42 12º ‐222 3º ‐327 ‐150

Mata de São  João ‐45 71º ‐217 4º 662 515

Itabuna ‐147 85º ‐173 5º 484 909

2012 2013 abr./2011 a mar./2012

abr./2012 a mar./2013

Saldo Positivo

Saldo Negativo

Municípios

março Acumulado nos últimos 12 meses 

Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. Nota: Os saldos foram ordenados segundo os resultados mais significativos dos municípios com mais de 30 mil habitantes em março de 2013, excetuando-se da classificação aqueles que integram a RMS.

IV - Acompanhamento do setor calçadista da Bahia

Em março de 2013, a Indústria de calçados foi a maior responsável pelo saldo negativo da Indústria de

transformação na Bahia. O saldo deste segmento no estado foi de -319 empregos.

Em apenas dois meses entre o período de janeiro de 2012 e fevereiro de 2013, a indústria calçadista na Bahia

registrou saldo positivo, a saber: em janeiro de 2012, com saldo de 163, e em julho do mesmo ano, com 264.

Em dezembro de 2012, o resultado negativo foi o maior do período (-3.642 postos) (Gráfico 5).

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GRÁFICO 5 Evolução do saldo de emprego formal no subsetor da indústria de calçados

Bahia, janeiro de 2012 a março de 2013

163

‐13

‐333 ‐259‐429

‐621

264

‐539

‐220

‐1.016

‐581

‐3642

‐339 ‐240 ‐319

‐4000

‐3500

‐3000

‐2500

‐2000

‐1500

‐1000

‐500

0

500

 Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE.

Quinze municípios apresentaram os maiores saldos positivos e negativos na Indústria de calçados no mês de

março de 2013. Itapetinga teve o maior saldo negativo, se destacando pela concentração deste. Este município

registrou um saldo negativo de -454 empregos. Em seguida veio Conceição do Almeida (-15), Santo Estevão

(-13) e Conceição do Jacuípe (-12). Os principais saldos positivos ficaram com os municípios Alagoinhas

(55), Ruy Barbosa (41) e Jacobina (37) (Tabela 5).

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TABELA 5 Saldo de emprego formal no subsetor da indústria de calçados

Municípios da Bahia, março de 2013 Municípios Total

Itapetinga ‐454Conceição do Almeida ‐15Santo Estevão ‐13Conceição do Jacuipe ‐12Castro Alves ‐9Teixeira de Freitas ‐8Rafael  Jambeiro ‐7Ubaira ‐7Esplanada 12Santaluz 15Muritiba 18Cruz das  Almas 19Jacobina 37Ruy Barbosa 41Alagoinhas 55Subtotal ‐328

Demais Municípios 9

Total Bahia ‐319                                                                 Fonte: MTE-Caged.                                                                 Elaboração: DIEESE. 

 

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Conclusão

Em março de 2013, o saldo foi de 123.446 empregos formais celetistas no Brasil. Houve um aumento em

relação ao mês de março de 2012, quando o saldo foi de 111.746. Quando se analisa este indicador para a

região Nordeste, em igual período, verifica-se que o saldo, que era de -32.830, passou para -35.620. A região

Nordeste foi a única das Grandes Regiões que teve saldo negativo.

No Nordeste apenas a Bahia, o Piauí e o Rio Grande do Norte tiveram saldo positivo. A Bahia teve o terceiro

saldo mais positivo do nordeste, 375 empregos. Os setores que mais influenciaram na formação do saldo

positivo na Bahia foram a Construção civil, com 1.133 empregos, a Agropecuária, com 849 e os Serviços,

com 570 empregos.

O saldo do mês de março de 2013 no interior da Bahia foi de 533 empregos. E também entre os municípios do

interior que possuem uma população maior que 30 mil habitantes, registrou-se um saldo positivo, de 1.630

empregos. A RMS registrou saldo negativo de -158 postos.

Tomando como análise os municípios do interior com mais de 30 mil habitantes, observa-se que dos cinco

com maiores saldos, cabe o destaque à Itamaraju, que saiu da 2ª posição, em março de 2012, para a 1ª posição,

em março de 2013. Em relação aos saldos negativos, Itapetinga (1ª posição) e Porto Seguro (2ª posição) estão

entre os menores saldos em março de 2013.

Por fim, a análise específica da Indústria calçadista na Bahia mostrou que o saldo deste subsetor na maior

parte do período analisado foi negativo, contando com resultados positivos apenas em janeiro e julho de 2012.

O município de Itapetinga se destacou com o saldo negativo de -454 empregos no mês.

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Glossário 

CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É  um  registro  administrativo  do  Ministério  do  Trabalho  e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de  estabelecimentos  com  movimentação  (admissões  ou desligamentos)  prestada  até  o  dia  7  do mês  subsequente  à movimentação. 

Saldo do  emprego:  resultado  da  diferença  entre  admissões  e desligamentos  nos  estabelecimentos  declarantes  do  CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período. 

Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção  

caracterizado  pelo  produto  produzido,  classificado  conforme sua  produção  principal.  O  IBGE  possui,  dentre  outras,  uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral;  indústria  de  transformação;  serviços  industriais  de utilidade  pública;  construção  civil;  comércio;  serviços; administração  pública;  agropecuária,  extrativa  vegetal,  caça  e pesca; e ‘outros’. 

Serviço  industrial  de  utilidade  pública:  é  a  indústria  de geração e distribuição de  energia  elétrica,  de beneficiamento  e distribuição  de  água  à  população  e  de  produção  e  distribuição de gás encanado.