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www.ondeinvestir.lopesfilho.com.br 23.mar.17 - Pág. 1/10 RELATÓRIO MENSAL DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS MARÇO DE 2017 O IFIX registrou alta de 4,86% em janeiro/17, acima dos desempenhos do Ibovespa, que subiu 3,07%, e do IMOB, de 3,73%. Em doze meses os índices têm variações de 49,01%, 55,78% e 39,68%, respectivamente. Com relação ao volume negociado em fevereiro (R$ 470,61 milhões), este foi inferior ao registrado em janeiro (R$ 493,00 milhões), mas superior a igual período de 2016 (R$ 318 milhões). O número de negócios também recuou em comparação ao mês anterior, ao registrar 104.401 negócios, ante 135.057 em janeiro. Em fevereiro o número de investidores pessoa física voltou a subir (0,86%), ao atingir 89.851, ante 89.084 investidores em janeiro. Na participação por tipo de investidores no volume de negócios no mês, a pessoa física ampliou sua liderança com 86,57%, seguido pelo investidor institucional, que foi responsável por 8,66% do volume. Em termos de estoque, as pessoas físicas seguem na liderança, com 77,40% do volume depositado, com os institucionais detendo 17,28%. A queda dos juros traz um viés positivo para os FIIs. Com a inflação controlada, vislumbra-se que o Bacen poderá aumentar o ritmo de corte da Selic, que poderá atingir 9% ao final deste ano, conforme projeção da área macroeconômica da Lopes Filho & Associados. Este patamar pode tornar os FIIs bastante competitivos, mas outros fatores trazem incertezas aos investidores, tais como a vacância dos imóveis em patamar elevado e absorção da oferta nova em algumas regiões. A vacância permanece em patamar elevado, como podemos verificar na tabela abaixo. Ainda julgamos que estamos em um momento de estabilização, com os fundos do segmento Comercial alternando entre saídas e entradas de novos locatários. No último mês, porém, a maioria dos fundos deste segmento teve elevação em suas taxas de vacâncias. Acreditamos que a efetiva melhora só deverá ocorrer a partir de 2018, quando espera-se queda consistente da vacância e melhora nos preços dos aluguéis, reflexo mais uma vez da recuperação econômica e menor oferta de novos empreendimentos. fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 BRCR11 15,10% 15,00% 15,40% 16,30% 15,50% 15,50% 15,30% 14,40% 14,40% 14,30% 14,20% 14,80% - KNRI11 6,44% 7,43% 7,92% 8,71% 9,03% 9,95% 10,90% 11,03% 11,02% 11,02% 11,97% 12,76% 12,05% HGRE11 12,10% 14,40% 15,70% 17,00% 16,70% 19,90% 19,30% 19,60% 19,70% 20,10% 19,90% 22,10% 22,10% FFCI11 9,9%* 8,4%* 8,4%* 8,4%* 8,4%* 7,0% 7,0% 5,1% 5,1% 5,1% 10,9% - - RNGO11 3,82%* 3,82%* 3,82%* 3,82%* 10,31%* 10,31%* 10,31%* 16,04%* 16,04%* 14,10%* 14,10%* 14,10%* 15,6%* BBVJ11 36,3% 36,3% 36,3% 36,3% 36,3% 36,3% 36,3% 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% - - FUNDO VACÂNCIA FINANCEIRA * Dado referente a vacância física Os fundos do segmento Comercial, tanto no caso dos fundos de Gestão Ativa quanto nos fundos com Ativo- Alvo, voltaram a registrar elevação do indicador P/VPC, que se traduz em redução do desconto do valor de mercado em relação ao patrimonial das cotas dos FIIs. Dos seis fundos do segmento comercial acompanhados, três já estão sendo negociados acima do seu valor patrimonial. fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 BRCR11 0,5950 0,6896 0,7198 0,7185 0,74985 0,8041 0,8040 0,8267 0,8214 0,8594 0,8746 0,8797 0,9800 KNRI11 0,6964 0,7306 0,7608 0,8193 0,89622 0,9228 0,9288 0,9268 1,0199 0,9592 0,9905 1,0695 1,0239 HGRE11 0,6525 0,7446 0,7769 0,8013 0,77368 0,8381 0,8491 0,8611 0,9176 0,8358 0,8471 0,8913 0,9536 FFCI11 0,6900 0,76 0,79 0,81 0,81 0,89 0,93223 1,00366 1,0035 0,9208 0,9324 0,9267 1,0039 RNGO11 0,7578 0,863 0,8959 0,9099 0,85926 0,8933 0,8688 0,8468 0,8769 0,8284 0,8513 0,9466 1,0267 BBVJ11 0,5267 0,5504 0,6068 0,6242 0,6371 0,6842 0,6750 0,7035 0,7243 0,6874 0,7231 0,7231 0,7348 FUNDO P/VPC Sobre o segmento que investe em Recebíveis Imobiliários, este voltou a ter elevação nas relações P/VPC, ao contrário do que vinha ocorrendo desde o início da queda da Selic.

MARÇO DE 2017 - Microsoft · 2017-03-24 · RELATÓRIO MENSAL DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS MARÇO DE 2017 O IFIX registrou alta de 4,86% em janeiro/17, acima dos desempenhos do Ibovespa,

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RELATÓRIO MENSAL DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS

MARÇO DE 2017

O IFIX registrou alta de 4,86% em janeiro/17, acima dos desempenhos do Ibovespa, que subiu 3,07%, e do IMOB, de 3,73%. Em doze meses os índices têm variações de 49,01%, 55,78% e 39,68%, respectivamente. Com relação ao volume negociado em fevereiro (R$ 470,61 milhões), este foi inferior ao registrado em janeiro (R$ 493,00 milhões), mas superior a igual período de 2016 (R$ 318 milhões). O número de negócios também recuou em comparação ao mês anterior, ao registrar 104.401 negócios, ante 135.057 em janeiro. Em fevereiro o número de investidores pessoa física voltou a subir (0,86%), ao atingir 89.851, ante 89.084 investidores em janeiro. Na participação por tipo de investidores no volume de negócios no mês, a pessoa física ampliou sua liderança com 86,57%, seguido pelo investidor institucional, que foi responsável por 8,66% do volume. Em termos de estoque, as pessoas físicas seguem na liderança, com 77,40% do volume depositado, com os institucionais detendo 17,28%. A queda dos juros traz um viés positivo para os FIIs. Com a inflação controlada, vislumbra-se que o Bacen poderá aumentar o ritmo de corte da Selic, que poderá atingir 9% ao final deste ano, conforme projeção da área macroeconômica da Lopes Filho & Associados. Este patamar pode tornar os FIIs bastante competitivos, mas outros fatores trazem incertezas aos investidores, tais como a vacância dos imóveis em patamar elevado e absorção da oferta nova em algumas regiões. A vacância permanece em patamar elevado, como podemos verificar na tabela abaixo. Ainda julgamos que estamos em um momento de estabilização, com os fundos do segmento Comercial alternando entre saídas e entradas de novos locatários. No último mês, porém, a maioria dos fundos deste segmento teve elevação em suas taxas de vacâncias. Acreditamos que a efetiva melhora só deverá ocorrer a partir de 2018, quando espera-se queda consistente da vacância e melhora nos preços dos aluguéis, reflexo mais uma vez da recuperação econômica e menor oferta de novos empreendimentos.

fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17BRCR11 15,10% 15,00% 15,40% 16,30% 15,50% 15,50% 15,30% 14,40% 14,40% 14,30% 14,20% 14,80% -KNRI11 6,44% 7,43% 7,92% 8,71% 9,03% 9,95% 10,90% 11,03% 11,02% 11,02% 11,97% 12,76% 12,05%HGRE11 12,10% 14,40% 15,70% 17,00% 16,70% 19,90% 19,30% 19,60% 19,70% 20,10% 19,90% 22,10% 22,10%FFCI11 9,9%* 8,4%* 8,4%* 8,4%* 8,4%* 7,0% 7,0% 5,1% 5,1% 5,1% 10,9% - -RNGO11 3,82%* 3,82%* 3,82%* 3,82%* 10,31%* 10,31%* 10,31%* 16,04%* 16,04%* 14,10%* 14,10%* 14,10%* 15,6%*BBVJ11 36,3% 36,3% 36,3% 36,3% 36,3% 36,3% 36,3% 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% - -

FUNDOVACÂNCIA FINANCEIRA

* Dado referente a vacância física

Os fundos do segmento Comercial, tanto no caso dos fundos de Gestão Ativa quanto nos fundos com Ativo-Alvo, voltaram a registrar elevação do indicador P/VPC, que se traduz em redução do desconto do valor de mercado em relação ao patrimonial das cotas dos FIIs. Dos seis fundos do segmento comercial acompanhados, três já estão sendo negociados acima do seu valor patrimonial.

fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17BRCR11 0,5950 0,6896 0,7198 0,7185 0,74985 0,8041 0,8040 0,8267 0,8214 0,8594 0,8746 0,8797 0,9800 KNRI11 0,6964 0,7306 0,7608 0,8193 0,89622 0,9228 0,9288 0,9268 1,0199 0,9592 0,9905 1,0695 1,0239 HGRE11 0,6525 0,7446 0,7769 0,8013 0,77368 0,8381 0,8491 0,8611 0,9176 0,8358 0,8471 0,8913 0,9536 FFCI11 0,6900 0,76 0,79 0,81 0,81 0,89 0,93223 1,00366 1,0035 0,9208 0,9324 0,9267 1,0039 RNGO11 0,7578 0,863 0,8959 0,9099 0,85926 0,8933 0,8688 0,8468 0,8769 0,8284 0,8513 0,9466 1,0267 BBVJ11 0,5267 0,5504 0,6068 0,6242 0,6371 0,6842 0,6750 0,7035 0,7243 0,6874 0,7231 0,7231 0,7348

FUNDOP/VPC

Sobre o segmento que investe em Recebíveis Imobiliários, este voltou a ter elevação nas relações P/VPC, ao contrário do que vinha ocorrendo desde o início da queda da Selic.

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RELATÓRIO MENSAL FII – MARÇO DE 2017

www.ondeinvestir.lopesfilho.com.br 23.mar.17 - Pág. 2/10

fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17JSRE11 0,83138 0,8705 0,8621 0,8806 0,89882 0,8810 0,9452 0,9507 0,9368 0,9311 0,9142 0,8782 0,8858KNCR11 1,03992 1,0849 1,0789 1,1017 1,0601 1,0399 1,0970 1,0931 1,1278 1,1363 1,0961 1,0514 1,0747VRTA11 0,99037 1,0256 0,999 1,0171 1,07875 1,0736 1,0977 1,1823 1,2510 1,2347 1,2027 1,2029 1,2256

FUNDOP/VPC

No segmento de Galpões Logísticos e Industriais, o HGLG mais uma vez teve sua vacância elevada, enquanto os outros dois fundos do segmento que são acompanhados conseguiram reduzir suas ociosidades.

fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17SDIL11 9,00% 9,00% 9,00% 23,20% 23,00% 23,20% 23,20% 23,20% 23,20% 23,20% 23,00% 23,00% 19,00%HGLG11 1,10% 2,20% 2,10% 2,10% 1,80% 2,60% 2,60% 1,70% 3,40% 5,90% 9,00% 18,30% 18,60%TRXL11 7,40% 7,40% 29,60% 29,60% 29,60% 56,80% 56,00% 56,00% 56,00% 56,00% 56,00% 55,30% 50,10%

fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17SDIL11 0,5795 0,64871 0,64852 0,70658 0,6780 0,7526 0,7615 0,7607 0,7604 0,7696 0,8315 0,9091 0,9488HGLG11 0,95752 0,958 0,95821 0,95833 0,9583 0,9583 0,9581 0,9580 0,9581 0,9582 0,9583 0,9581 0,9581TRXL11 0,69369 0,69367 0,62241 0,65167 0,5977 0,5814 0,5861 0,6266 0,6162 0,6337 0,6438 0,7694 0,7819

P/VPC

VACÂNCIA FINANCEIRAFUNDO

FUNDO

A mediana do dividend yield mensal dos fundos acompanhados pelo Onde Investir voltou a cair, atingindo o menor patamar em pelo menos 12 meses. Todos os segmentos tiveram retrações em seus yields, com exceção para o de shoppings, que teve ligeiro aumento.

jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17BRCR11 1,08% 1,25% 1,13% 0,97% 0,81% 1,16% 0,90% 0,84% 0,84% 0,77% 0,76% 0,79% 1,01% 0,79%KNRI11 0,85% 0,90% 0,84% 0,81% 0,77% 0,72% 0,70% 0,69% 0,68% 0,68% 0,62% 0,66% 0,64% 0,59%HGRE11 0,89% 0,99% 1,04% 0,91% 0,87% 0,84% 0,86% 0,80% 0,78% 0,77% 0,73% 0,84% 0,81% 0,77%FFCI11 0,86% 0,92% 0,90% 0,82% 0,81% 0,80% 0,80% 0,73% 0,69% 0,64% 0,64% 0,70% 0,66% 0,67%RNGO11 0,91% 1,03% 1,07% 0,94% 0,91% 0,88% 0,96% 0,81% 0,84% 0,86% 0,83% 0,84% 0,78% 0,67%BBVJ11 0,27% 0,54% 0,66% 0,63% 0,57% 0,90% 0,54% 0,51% 0,51% 0,49% 0,34% 0,64% 0,36% 0,36%JSRE11 1,10% 1,17% 1,18% 1,04% 1,07% 1,05% 0,98% 1,00% 0,90% 0,87% 0,84% 0,89% 0,95% 0,87%KNCR11 1,02% 1,00% 1,16% 0,99% 1,04% 1,08% 1,06% 1,15% 1,00% 1,00% 0,89% 0,98% 1,00% 0,82%VRTA11 1,28% 1,39% 1,32% 1,21% 1,29% 1,31% 1,21% 1,23% 1,16% 1,08% 0,92% 0,93% 0,93% 0,84%BBPO11 0,91% 0,95% 0,92% 0,86% 0,83% 0,80% 0,79% 0,80% 0,78% 0,74% 0,73% 1,11% 0,77% 0,72%AGCX11 0,86% 0,89% 0,90% 0,86% 0,82% 0,82% 0,85% 0,76% 0,73% 0,68% 0,66% 0,70% 0,72% 0,68%SAAG11 0,92% 0,95% 0,95% 0,88% 0,84% 0,79% 0,82% 0,77% 0,74% 0,71% 0,68% 0,74% 0,73% 0,69%SDIL11 0,96% 1,19% 1,24% 0,98% 0,98% 0,75% 0,86% 0,77% 0,76% 0,92% 0,92% 0,94% 0,65% 0,59%HGLG11 0,87% 0,97% 0,99% 0,86% 0,86% 0,86% 0,81% 0,74% 0,75% 0,75% 0,76% 0,79% 0,79% 0,73%TRXL11 1,67% 1,49% 0,64% 0,87% 1,67% 2,60% 0,50% 0,60% 0,60% 0,93% 1,11% 0,98% 0,51% 0,40%SHPH11 0,81% 0,54% 0,55% 0,51% 0,52% 0,54% 0,51% 0,52% 0,47% 0,46% 0,40% 0,42% 0,41% 0,44%HGBS11 0,99% 1,02% 0,98% 0,90% 0,84% 0,78% 0,81% 0,75% 0,72% 0,69% 0,68% 0,69% 0,68% 0,66%Mediana 0,91% 0,99% 0,98% 0,88% 0,84% 0,84% 0,82% 0,77% 0,75% 0,75% 0,73% 0,79% 0,73% 0,68%

FUNDOYIELD MENSAL

A seletividade na escolha da carteira de fundos imobiliários segue fundamental, com maior participação para os de gestão ativa, diversificação geográfica e observando bons fundamentos (com destaque para menor vacância, boa localização, previsibilidade e diversificação de fontes de receitas e liquidez). Devemos buscar fundos que ainda estejam com desconto sobre seus valores patrimoniais, visando a oportunidade de ganho com a valorização das cotas negociadas em bolsa, além dos rendimentos distribuídos mensalmente. É interessante também buscar fundos que estejam conseguindo enfrentar o aumento da vacância visto nos últimos anos, ou mesmo aqueles que possam ter atingido um pico na taxa de desocupação e tenderiam a iniciar um ciclo de queda desta taxa. No presente Relatório apresentamos alguns destaques recentes dos fundos acompanhados pela Lopes Filho & Associados, assim como breve resumo dos segmentos analisados, onde são apresentadas algumas características e perspectivas dos segmentos. Para maiores detalhes sobre os fundos apresentados nesse Relatório é recomendada a leitura das respectivas análises dos FIIs, que encontram-se no módulo Fundos do Onde Investir.

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RELATÓRIO MENSAL FII – MARÇO DE 2017

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DESTAQUES RECENTES

FII BC FUND (BRCR11) informou que, em fevereiro, reverteu a saída de um locatário de um andar e meio do edifício Eldorado, em uma rescisão prevista para ser concluída no final de janeiro conforme reportado no informativo mensal de setembro. A área a ser devolvida correspondia a 1,3 % da ABL do Fundo e a quase 2,5% da receita contratada. Ainda em fevereiro, houve a ocupação do novo locatário de dois andares do edifício BFC, concomitante à saída parcial do Banco Pan desses mesmos andares. Movimentação semelhante ao conduzido no edifício Eldorado, onde houve a rescisão de meio andar e assinatura de uma nova locação para a mesma área.

FII KINEA (KNRI11) informou que concluiu em fevereiro duas locações: dois andares do Edifício Bela

Paulista para a empresa Delta Business Center e um andar no Edifício Madison para a CargoX. Apesar da saída da empresa Sete Brasil de um conjunto do Edifício Lagoa Corporate, a vacância física do Fundo foi reduzida para 3,31% (ante 3,75%) e a financeira para 12,05% (ante 12,76%).

FII RIOB RC (FFCI11) informou que, em fevereiro, realizou a primeira venda dentro da carteira

imobiliária do Fundo: o 3º andar do Edifício New Century, vendido a R$ 16,1 mil/m², já líquido de todas as comissões. O imóvel foi comprado em dezembro de 2011, por R$ 14,2 mil/m² e, considerando todo o fluxo de aluguéis no período, gerou um retorno equivalente a 11,1% a.a. para os cotistas ou 102% do CDI no período. Com a venda, o Fundo possui agora aproximadamente R$ 35 milhões para investir em novos imóveis. O resultado da venda não foi contemplado no rendimento de fevereiro e será distribuído aos cotistas ainda dentro do primeiro semestre de 2017.

FII RIO NEGRO (RNGO11) divulgou a que Rio Bravo concluiu sua primeira locação como gestora do

Fundo Rio Negro, em fevereiro. O conjunto 11 da Torre Demini foi locado para a Web Prêmios, que já é locatária dos conjuntos 71, 72 e 111 da mesma torre. O conjunto foi locado de forma temporária, até que se oficialize a saída da Conect Car, locatária do conjunto 121, em agosto/2017, quando a Web Prêmios deverá desocupar o conjunto 11 e assumir o conjunto 111, de formava concentrar suas operações em andares mais próximos. Também em fevereiro foi concluída uma renegociação do contrato de locação com a empresa Warner, ocupante do 8º e 9º andares do Edifício Padauri. Os valores foram negociados a valor de mercado e o contrato foi estendido até 2021. Por outro lado, foi oficializada a saída do locatário Banco Com Invest do conjunto 72 no dia 20/02/2017 e da Oesp Digital do conjunto 41 no dia 28/02/2017.

FII SDI LOG (SDIL11) celebrou contrato de locação com a Predileta Rio de Janeiro Distribuidora de

Medicamentos Ltda, empresa pertencente ao grupo Cimed Indústria de medicamentos Ltda, referente ao módulo 2, do Galpão 01 do Condomínio Multi Modal, o qual teve início em fevereiro de 2017, com prazo de duração de 60 meses, e que contempla as condições comerciais praticadas em mercado. O Módulo possui área de 1.992,47m² e equivale a 4,5% da ABL total do Fundo.

FII SDI LOG (SDIL11) informou que em função da decisão do Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em não continuar prestando os serviços de escrituração de cotas do Fundo, contratou o Itaú Corretora de Valores S.A. para prestar tais serviços a partir de 23 de fevereiro de 2017.

FII TRX LOG (TRXL11) comunicou a celebração de contrato de locação, na modalidade típica, com a empresa Koch Hipermercados LTDA, tendo como objeto o empreendimento localizado na BR 470, Km 03, em Navegantes, Santa Catarina. O contrato de locação possui prazo de 20 anos, com início em 15 de fevereiro de 2017 e término em 15 de fevereiro de 2037. O Fundo receberá mensalmente, a título de receita de aluguel, o valor de R$ 54,16 mil, correspondente ao valor anual de R$ 650 mil, reajustado anualmente pelo IPCA. Exclusivamente no primeiro ano de locação, o contrato prevê um desconto de R$ 216,66 mil, valor referente a quatro meses de aluguel, visto que o locatário realizará investimentos no imóvel para adaptação das suas atividades no valor mínimo de R$ 1,5 milhão, além de estabelecer que o pagamento será realizado em 3 parcelas, nos meses de fevereiro, junho e dezembro. A partir do segundo ano de locação, ou seja, a partir de 15 de março de 2018, o aluguel passará a ser pago mensalmente.

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AGÊNCIAS BANCÁRIAS

Estes fundos têm seus recursos destinados a adquirir imóveis utilizados como agências bancárias ou sedes administrativas das instituições financeiras locatárias. Em geral os imóveis estão distribuídos por todo o País, apesar de maior concentração na região Sudeste. Estes fundos destinam-se a locar seus imóveis a uma única instituição financeira, que nos casos acompanhados apresentam baixo risco de crédito.

Os fundos de agências bancárias tiveram seu caráter conservador colocados em dúvida, em virtude dos acontecimentos ao longo de 2016. O MBRF teve um dos seus imóveis devolvido pelo locatário, trazendo dificuldade para manutenção do antigo patamar de pagamento de rendimentos. Já a reestruturação organizacional divulgada pelo Banco do Brasil, embora não tenha afetado as agências do portfólio do BBPO, pode se tornar tendência para o setor diante do crescimento do atendimento digital.

No entanto, deve-se ressaltar que os contratos locatícios possuem cláusulas que protegem os fundos no caso de rescisão antecipada por parte do locatário, garantindo o pagamento do aluguel remanescente. Em compensação, os fundos e locatários renunciam aos seus respectivos direitos de pedir revisão judicial do valor do aluguel.

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO BBPO11 AGCX11 SAAG11

VPA/COTA R$ 93,26 R$ 1.081,96 R$ 92,11

P/VPA 1,4475 1,1786 1,3586

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 10,30% 9,57% 9,75%

INDEXADOR DO ALUGUEL IPCA IGP-M IGP-M

ABL ND 43.266,08 M² 68.146,06 M²

RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) ND 2.546.647,00 5.013.670,90

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,28% a.a. 0,551% a.a. 0,25% a.a.

DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,1 1,2 1,1

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100,00% 100,00% 100%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 12,0% 17,10% 12,2%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 2.496 (mil) R$ 366 (mil) R$ 697 (mil)

Dados referentes ao fechamento de fev/17

BBBBBBPPPOOO111111 AAAGGGCCCXXX111111 SSSAAAAAAGGG111111 MMMBBBRRRFFF111111

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COMERCIAL

Os FII dedicados a investimentos em empreendimentos comerciais têm desempenho atrelado à atividade econômica. O PIB brasileiro em queda, acompanhado pela baixa confiança do empresariado e da entrega de novos empreendimentos fez crescer a vacância do segmento, principalmente nos imóveis de alto padrão. O mercado de escritórios corporativos passa por um cenário desafiador, no qual se espera melhora somente a partir de 2018, quando deve haver queda da vacância e melhora nos preços dos aluguéis, refletindo a recuperação econômica e menor oferta de novos empreendimentos.

Uma recente pesquisa, On Point da JLL, mostrou que a taxa de vacância para escritórios AA&A na cidade de São Paulo encerrou o 3T16 em 25,7%, com variação de 0,7 p.p. com relação ao 2T16. Esta pesquisa ainda ressalta que a expectativa para os próximos trimestres é de que a vacância ainda cresça um pouco devido às novas entregas, com previsão em torno de 27% para o 4T16. Já para o Rio de Janeiro a pesquisa apontou taxa de vacância recorde no 3T16, de 29,4%, devendo atingir, segundo projeções, valores superiores a 30% ao final de 2016. Com relação aos preços pedidos, no RJ houve quedas de 2,9% ante o 2T16 e de 14,1% ante o 3T15, fechando em R$100/m²/mês. Em SP, houve estabilidade dos preços médios em relação ao 2T16, com o valor de R$ 86/m²/mês.

Dividimos os FII analisados deste segmento em dois grupos para a comparação dos múltiplos: (1) fundos com gestão ativa, que compram e vendem imóveis visando lucro; (2) fundos com ativo-alvo, cujos investimentos se concentram em um único ativo.

BBBRRRCCCRRR111111 KKKNNNRRRIII111111 HHHGGGRRREEE111111 RRRNNNGGGOOO111111 FFFFFFCCCIII111111 BBBBBBVVVJJJ111111

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COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

COMERCIAL – GESTÃO ATIVA

INDICADOR / FUNDO BRCR11 KNRI11 HGRE11 FFCI11

VPA/COTA R$ 109,18 R$ 144,62 R$ 1.486,95 R$ 1,78

P/VPA 0,9800 1,0239 0,9536 1,0039

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 11,32% 8,75% 10,48% 9,22%

VACÂNCIA FINANCEIRA 14,8% ** 12,05% 22,1% 10,9%***

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,25% a.a. 1,25% a.a.* 1,00% a.a. 0,7% a.a.*

GESTÃO ATIVA SIM SIM SIM SIM

DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA ALTA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,5 0,9 2,2 1,6

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 15,5% 19,6% 20,9% 19,4%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 3285 mil R$ 1650 (mil) R$ 863 (mil) R$ 112 (mil) Dados referentes ao fechamento de Fevereiro/17 * Percentual relativo ao Valor de Mercado ** Dado referente a Janeiro/17 *** Dado referente a vacância física

COMERCIAL – ATIVO-ALVO

INDICADOR / FUNDO RNGO11 BBVJ11

VPA/COTA R$ 93,89 R$ 76,28

P/VPA 1,0267 0,7348

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 10,90% 6,71%

VACÂNCIA FÍSICA (por ABL) 15,6% 43,8% *

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,20% a.a. 1,00% a.a.

GESTÃO ATIVA NÃO NÃO

DIVERSIDADE PORTF. BAIXA BAIXA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,5 1,1

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100% 100%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 16,80% 30,60%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 344 (mil) R$ 144 (mil) Dados referentes ao fechamento de Fevereiro/17

* Dado referente a Dezembro/16

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GALPÕES INDUSTRIAIS E LOGÍSTICOS

Os fundos deste segmento visam a exploração de empreendimentos imobiliários voltados primordialmente para operações logísticas e industriais. Os imóveis, preferencialmente, estão localizados próximos a grandes centros urbanos ou em vias de acesso compatíveis com a atividade prevista para o imóvel. A maior parte dos contratos de locação são de longa duração, chegando até a 10 anos.

Por ser bastante exposto ao cenário econômico nacional, o setor logístico tem sofrido com a redução do consumo das famílias e da queda da produção industrial. A Pesquisa On Point da JLL, para o segmento industrial de galpões, apontou que os preços pedidos de locação seguem muito pressionados e que a taxa de vacância tende a continuar crescendo, devido ao volume de estoque em construção.

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO SDIL11 HGLG11 TRXL11

VPA/COTA R$ 96,73 R$1.105,54 R$ 90,78

P/VPA 0,9488 0,9581 0,7849

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 10,85% 10,08% 11,99%

VACÂNCIA 19,0% 18,6% 50,1%

ABL 44.131 M2 176.000,00 M² 90.189,00M²

RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) R$893.946,00 R$ 2.548.402,00 794.382,76

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

0,24% a.a. sobre

PL 0,6% a.a. do

valor de mercado 0,2% ao ano

sobre o PL

DIVERSIDADE PORTF. BAIXA ALTA MEDIANA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 0,9 1,8 -0,3

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100% 100% 100%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 23,0 18,4% 25,1%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 173 (mil) R$ 407 (mil) R$ 105 (mil)

Dados referentes ao fechamento de fev/17

SSSDDDIIILLL111111 HHHGGGLLLGGG111111 TTTRRRXXXLLL111111

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RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

Os FII de recebíveis imobiliários investem em ativos imobiliários financeiros, principalmente de renda fixa. Os Fundos analisados deste segmento possuem carteiras concentradas em CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e, em menor magnitude, LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Vale ressaltar que muitos FII são autorizados a manter estes títulos em suas carteiras, mas os fundos deste segmento se dedicam exclusivamente a isto. Em linhas gerais, CRI representa um fluxo de recebíveis relativos a financiamento de imóveis, aluguéis ou arrendamentos. O investidor do CRI assume o risco de crédito da operação que, geralmente, está atrelado ao devedor final. LCI são títulos emitidos por bancos autorizados a fazer o financiamento habitacional. A instituição capta o recurso e o direciona para o crédito imobiliário. Neste caso, o investidor assume apenas o risco da instituição. Assim como o investidor pessoa física, os FII também têm isenção de Imposto de Renda (IR) em investimentos em CRI e LCI. Estes Fundos possuem títulos atrelados a indicadores de inflação (principalmente IGP-M e IPCA) e ao CDI. O atrelamento de parte da carteira ao CDI tende a proteger as cotas destes FII no mercado secundário, principalmente em momento de aperto monetário.

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO JSRE11 KNCR11 VRTA11

VPA/COTA R$ 109,13 R$ 104,09 R$ 103,55

P/VPA 0,8858 1,0747 1,2256

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 12,31% 12,86% 14,92%

TAXA DE PERFORMANCE SIM NÃO SIM

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a.

DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 0,4 0,4 0,5

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100,0% 100,0% 100,0%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 14,3% 12,5% 12,4%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 747 (mil) R$ 2585 (mil) R$ 344 (mil) Dados referentes ao fechamento de Fevereiro/17

JJJSSSRRREEE111111 KKKNNNCCCRRR111111 VVVRRRTTTAAA111111

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SHOPPINGS CENTERS

Os fundos deste segmento são proprietários de parte ou totalidade dos shoppings centers. Há casos de fundos que possuem somente um imóvel (ou participação), havendo casos de obrigatoriedade de investir exclusivamente em empreendimentos desenvolvidos e/ou administrados por determinadas empresas. O desempenho do negócio shoppings centers é fortemente atrelado ao ramo varejista que, por sua vez, depende de fatores como renda e gastos do consumidor, taxa de juros e inflação, disponibilidade de crédito, tributação, confiança nas condições econômicas futuras e nível de emprego. Em média, 70% do faturamento das empresas administradoras de shoppings centers é proveniente de aluguéis de lojas, completando o faturamento as receitas com estacionamento, serviços, venda de imóveis e outras. O cenário conjuntural brasileiro é importante ser destacado, ao se vislumbrar o investimento em fundos do segmento de shopping center, visto que parte das receitas de aluguel advém de um percentual das vendas das lojas. Atualmente, temos um cenário com alguns pontos preocupantes, elevado nível de endividamento das famílias e da taxa de desemprego.

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO SHPH11 HGBS11

VPA/COTA R$ 612,47 R$ 2.134,29

P/VPA 1,5380 1,0880

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 6,31% 9,58%

ABL 35.500 M2 96.982,00 M2

RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) 2.371.552,00 6.862.969,00

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 1,5% a.a. do

valor de mercado 1,5% a.a. do

valor de mercado

DIVERSIDADE PORTF. BAIXA ALTA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,1 1,1

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 90,8% 100,00%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) - 18,3%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 46 (mil) R$ 773 (mil)

Dados referentes ao fechamento de fev/17

(1) Índice BM&FBOVESPA Fundos de Investimentos Imobiliários, que tem por objetivo medir a performance de

uma carteira composta por cotas de fundos imobiliários que são listados para negociação nos ambientes

administrados pela BM&FBOVESPA.

(2) O dividend yield de um período é calculado pela divisão da cotação de fechamento deste período pelo

rendimento distribuído.

Disclaimer

Este Relatório de Análise foi preparado pela Lopes Filho & Associados, Consultores de Investimentos Ltda. para uso exclusivo do destinatário, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este para qualquer pessoa sem expressa autorização da Lopes Filho. Este Relatório de Análise é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa, em nenhuma hipótese, uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer valor mobiliário ou instrumento financeiro. As informações contidas neste Relatório de Análise são consideradas confiáveis na data de

HHHGGGBBBSSS111111 SSSHHHPPPHHH111111

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