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Reflexões Santa Casa da Misericórdia de Lagos Boletim Informativo n.º 8 - Dezembro de 2007 12 GERAÇÕES VIVAS Ficha técnica: O progresso da ciência tem criado condições para que as pessoas vivam mais tempo. A esperança de vida tem vindo a aumentar progressivamente, prevendo-se que, até ao ano 2030, a população com mais de 75 anos aumente em cerca de 44 %. Esta longevidade é uma boa notícia, mas expõe-nos mais à perda de autonomia e torna-nos mais vulneráveis à doença. Aparecem novas doenças cada vez mais exigentes em cuidados de saúde especializados. Se há pessoas com mais de 60 anos que continuam a ser uma reserva de recursos em capacidades e em potencialidades, mostrando-se disponíveis para abraçar novas oportunidades de desempenho de actividades socialmente úteis, outras há que, vítimas da doença e de outras circunstâncias da vida, muito cedo começam a ter necessidade de cuidado de saúde, de higiene, de acompanhamento, etc. Perante esta nova realidade, qual o papel das famílias no apoio, tratamento e acompanhamento dos seus membros mais idosos? Conscientes de que a família, hoje, é uma realidade com características muito especiais, vamos tentar encontrar soluções que reforcem a dignidade do idoso, aproveitando todo o saber de experiência feito que ele transporta. A imagem da família com os avós, os filhos e os netos vivendo na mesma casa, os avós a cuidarem dos netos, a mulher a ficar em casa a cuidar dos filhos, da casa e dos pais e os idosos a adoecerem e morrerem na convivência dos filhos e dos netos já vai fazendo parte da memória. Todos aceitamos que os papéis das pessoas na família se alteraram e já ninguém duvida que a mulher tem direito à sua realização pessoal e profissional. Há horários de trabalho a cumprir, carreiras profissionais a construir; é preciso levantar cedo, levar um filho à creche, outro à escola, para à hora certa estar no emprego; o tempo para a família começa a ser escasso. O que faço ao meu pai/mãe que ficou lá em casa acamado, na cadeira de rodas, sentado no sofá …, porque sofre de Alzheimer, de Parkinson, sofreu um AVC, ou simplesmente, porque tem 80 anos, com uma cabeça lúcida, mas com umas pernas que já não lhe permitem a mobilidade de outros tempos? Muitos de nós diriam que o ideal seria o idoso ficar em casa, com os seus familiares, num ambiente afectivo favorável. Mas a família de hoje já não tem capacidade, nem conhecimentos, nem competência para lidar com estes problemas. A realidade é dura e aconselha-nos a busca de outras soluções. Permito-me apontar algumas sugestões: 1 Se o idoso ainda tem autonomia, capacidades suficientes para cuidar de si, deve permanecer no seio da família, se necessário com apoio domiciliário especializado. Nestas circunstâncias o idoso deve manter alguma actividade, não só lúdica e intelectual, mas também de participação em actividades socialmente úteis. 2 Se a perda de autonomia é grande, colocando em causa as suas condições de vida, aumentando a sua vulnerabilidade, então deverá ser solicitado o apoio de instituições especializadas, podendo passar pelo internamento num lar ou numa residência. Aqui a família continua a ter um papel crucial no equilíbrio emocional e afectivo do idoso. A presença assídua da família traz ao idoso bem-estar, saúde e alegria. Esta presença será o testemunho de que o internamento foi um acto de amor e não de abandono/esquecimento. Afinal, todos gostamos de viver em boas condições, com amor e felicidade e “ ”. o envelhecer ainda é a única maneira que se descobriu de viver muito tempo Eduardo Andrade “Não desprezes um homem na velhice, porque muitos de nós envelhecemos.” Eclesiástico 8,6 Distribuição Gratuita A FAMÍLIA E O IDOSO Direcção da publicação: O Provedor - Júlio José M. Barroso Chefe de redacção: Secretário - Joaquim Bento Rocha Redactores: Cátia Vieira; José Francisco Luz Colaboradores: Ana Margarida Guerreiro; Celeste Duarte ; Eduardo Andrade; Isabel Baptista; Dr. Nelson Carvalho; Maria João Batista. Propriedade: Santa Casa da Misericórdia deLagos Concepção gráfica e paginação: José Francisco Luz E-mail: [email protected] GERAÇÕES VIVAS Tiragem: Trimestral vogal suplente da Mesa Santa Casa da Misericórdia de Lagos GERAÇÕES VIVAS Editorial: NATAL Boletim Informativo n.º 8 - Dezembro de 2007 Natal com a Santa Casa da Misericórdia Existem muito boas razões para se celebrar o Natal com a Santa Casa da Misericórdia de Lagos. Umas mais nobres e profundas outras mais profanas e passageiras (mas nem por isso menos importantes). A tradição cristã oferece-nos a motivação espiritual; a época do ano conduz-nos ao obrigatório balanço de mais um ano de vida; a sociedade apela-nos ao convívio, ao reencontro, à comunhão e à partilha (e ao consumo!); "o desejo de ser bom" leva-nos às reiteradas promessas de começar um novo ciclo com mais tempo e disponibilidade para aqueles que nos rodeiam, para os que necessitam de apoio, para os doentes, para os que vivem em solidão... É dentro destas motivações que a Santa Casa da Misericórdia de Lagos comemora o Natal com todos os seus utentes, trabalhadores e irmãos. Reforçando o carácter inicial da misericórdia cristã, nos valores mais nobres da solidariedade, da fraternidade e do amor ao próximo. Aplicando tais princípios e valores na criação de condições cada vez melhores para apoiar os que necessitam e dar condições de trabalho aos seus trabalhadores, desse modo contribuindo para a harmonia social e a qualidade de vida de todas as famílias envolvidas e da comunidade em geral. Neste Natal apelamos às famílias, às empresas e cidadãos de Lagos que ajudem a proporcionar à sua Santa Casa as melhores condições para os fins humanitários que prossegue. Com os votos de FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO! O Provedor Júlio José Monteiro Barroso

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GERAÇÕES VIVAS

Ficha técnica:

O progresso da ciência tem criado condições para queas pessoas vivam mais tempo. A esperança de vida temvindo a aumentar progressivamente, prevendo-se que,até ao ano 2030, a população com mais de 75 anosaumente em cerca de 44 %.Esta longevidade é uma boa notícia, mas expõe-nos maisà perda de autonomia e torna-nos mais vulneráveis àdoença. Aparecem novas doenças cada vez maisexigentes em cuidados de saúde especializados.

Se há pessoas com mais de 60 anos que continuam a seruma reserva de recursos em capacidades e empotencialidades, mostrando-se disponíveis para abraçarnovas oportunidades de desempenho de actividadessocialmente úteis, outras há que, vítimas da doença e deoutras circunstâncias da vida, muito cedo começam a ternecessidade de cuidado de saúde, de higiene, deacompanhamento, etc.

Perante esta nova realidade, qual o papel das famíliasno apoio, tratamento e acompanhamento dos seusmembros mais idosos? Conscientes de que a família, hoje,é uma realidade com características muito especiais,vamos tentar encontrar soluções que reforcem adignidade do idoso, aproveitando todo o saber deexperiência feito que ele transporta.

A imagem da família com os avós, os filhos e os netosvivendo na mesma casa, os avós a cuidarem dos netos, amulher a ficar em casa a cuidar dos filhos, da casa e dospais e os idosos a adoecerem e morrerem na convivênciados filhos e dos netos já vai fazendo parte da memória.Todos aceitamos que os papéis das pessoas na família sealteraram e já ninguém duvida que a mulher tem direito àsua realização pessoal e profissional. Há horários detrabalho a cumprir, carreiras profissionais a construir; épreciso levantar cedo, levar um filho à creche, outro àescola, para à hora certa estar no emprego; o tempo para

a família começa a ser escasso.O que faço ao meu pai/mãe que ficou lá em casa

acamado, na cadeira de rodas, sentado no sofá …, porquesofre de Alzheimer, de Parkinson, sofreu um AVC, ousimplesmente, porque tem 80 anos, com uma cabeçalúcida, mas com umas pernas que já não lhe permitem amobilidade de outros tempos?

Muitos de nós diriam que o ideal seria o idoso ficar emcasa, com os seus familiares, num ambiente afectivofavorável. Mas a família de hoje já não tem capacidade,nem conhecimentos, nem competência para lidar comestes problemas. A realidade é dura e aconselha-nos abusca de outras soluções.Permito-me apontar algumas sugestões:

1 Se o idoso ainda tem autonomia, capacidadessuficientes para cuidar de si, deve permanecer no seio dafamília, se necessário com apoio domiciliárioespecializado. Nestas circunstâncias o idoso deve manteralguma actividade, não só lúdica e intelectual, mastambém de participação em actividades socialmenteúteis.

2 Se a perda de autonomia é grande, colocando emcausa as suas condições de vida, aumentando a suavulnerabilidade, então deverá ser solicitado o apoio deinstituições especializadas, podendo passar pelointernamento num lar ou numa residência.Aqui a família continua a ter um papel crucial no

equilíbrio emocional e afectivo do idoso. A presençaassídua da família traz ao idoso bem-estar, saúde ealegria. Esta presença será o testemunho de que ointernamento foi um acto de amor e não deabandono/esquecimento.Afinal, todos gostamos de viver em boas condições, comamor e felicidade e “

”.o envelhecer ainda é a única

maneira que se descobriu de viver muito tempoEduardo Andrade

“Não desprezes um homem na velhice, porque muitos de nós envelhecemos.”Eclesiástico 8,6

DistribuiçãoGratuita

A FAMÍLIA E O IDOSO

Direcção da publicação: O Provedor - Júlio José M. BarrosoChefe de redacção: Secretário - Joaquim Bento RochaRedactores: Cátia Vieira; José Francisco Luz

Colaboradores: Ana Margarida Guerreiro; Celeste Duarte ; Eduardo Andrade; Isabel Baptista; Dr. Nelson Carvalho; Maria João Batista.

Propriedade: Santa Casa da Misericórdia deLagos

Concepção gráfica e paginação: José Francisco Luz

E-mail: [email protected]

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Tiragem:Trimestral

vogal suplente da Mesa

Santa Casa da Misericórdia de Lagos

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NATAL

Boletim Informativo n.º 8 - Dezembro de 2007

Natal com a Santa Casa da Misericórdia

Existem muito boas razões para se celebrar o Natal com a Santa Casa daMisericórdia de Lagos. Umas mais nobres e profundas outras mais profanas epassageiras (mas nem por isso menos importantes). A tradição cristã oferece-nos amotivação espiritual; a época do ano conduz-nos ao obrigatório balanço de mais umano de vida; a sociedade apela-nos ao convívio, ao reencontro, à comunhão e àpartilha (e ao consumo!); "o desejo de ser bom" leva-nos às reiteradas promessas decomeçar um novo ciclo com mais tempo e disponibilidade para aqueles que nosrodeiam, para os que necessitam de apoio, para os doentes, para os que vivem emsolidão...

É dentro destas motivações que a Santa Casa da Misericórdia de Lagos comemora oNatal com todos os seus utentes, trabalhadores e irmãos. Reforçando o carácterinicial da misericórdia cristã, nos valores mais nobres da solidariedade, dafraternidade e do amor ao próximo. Aplicando tais princípios e valores na criação decondições cada vez melhores para apoiar os que necessitam e dar condições detrabalho aos seus trabalhadores, desse modo contribuindo para a harmonia social ea qualidade de vida de todas as famílias envolvidas e da comunidade em geral.

Neste Natal apelamos às famílias, às empresas e cidadãos de Lagos que ajudem aproporcionar à sua Santa Casa as melhores condições para os fins humanitários queprossegue.

Com os votos de

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!

O ProvedorJúlio José Monteiro Barroso

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-Lar José Filipe Fialho (Lagos)

-Centro de Reabilitação e Fisioterapia

-Lar Rainha D. Leonor (Lagos)

Lar Joaquim Eugénio Calado (O

-Creche e Jardim de Infância de Odiáxere

Lar de Bensafrim

-Lar de Espiche

-Centro de Dia de Barão de São João

-Centro de Dia Maria Francisca Fialho

Telefone: 282 790 730e-mail: [email protected]

Telefone: 282 790 738, e-mail:

[email protected]

Telefone: 282 780 180

e-mail:[email protected]

- diáxere)

Telefone: 282 798 608

Telefone: 282 798 399

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Telefone: 282 687 544

Telefone: 282 788 731

Telefone: 282 687 522

(Lagos)

Telefone: 282 762 710

Contactos:

4 Destaques- Centenários- Formação- Almoços e Jantar de natal

3 Personalidade-Entrevista a Jaime Gomes

6 Recordar é Viver- Dia do Idoso- Festa de Natal- S. Martinho- Passeios- Projecto “Informolar”

8 Mundo dos Pequenos-Ano lectivo 2007/2008-Projecto Multiculturalidade

9 Em Foco- Centro de Dia Maria Francisca Fialho

10 Saúde / Legislação-Regime Jurídico-Doenças Neurológicas

11 Cantinho dos Avós-Adivinhas-2º Encontro de Quadras

12 Reflexões-A Família e o Idoso

Pag’s

Nota da redacção

Após algum tempo de interregno, lançamos a presente edição do boletim “Gerações Vivas”, com outraimagem gráfica e novo formato. Este formato surgiu da necessidade de proporcionar uma leitura maisadequada ao público-alvo.

O objectivo destas edições é fornecer, não só informações das vivências da Instituição, como também tratarde assuntos relevantes para os utentes, funcionários, familiares e associados, partilhando-as com acomunidade em geral.

Aproveitamos a ocasião para desejar:Uma agradável leitura e Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

A redacção.

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2- Duas RaparigasDuas raparigas encontram-se à janela e disseram uma para a outra: “vêm lá

os nossos pais, maridos das nossas mães, pais dos nossos filhos e nossosmaridos legítimos!”

Como é que isto pode ser?

1- O PedidoCerto dia um homem foi à missa e pediu a Deus que se este lhe duplicasse o dinheiro daria 20€ ao Santo.

Deus atendeu o seu pedido e duplicou-lhe o dinheiro e o homem entregou os 20€ ao Santo.Mais uma vez voltou a pedir a Deus que se lhe duplicasse o seu dinheiro, que entregaria outros 20€ a outrosanto. Mas desta vez o homem ficou sem dinheiro nenhum.

Quanto dinheiro tinha o homem inicialmente?

Soluções das Adivinhas:12-Os pais eram separados e cada um casou com a filha do outro. Depois elastiveram filhos, por isso eram pais delas, maridos delas e maridos das mães, por isso eram pais delas.

-Tinha 15€ ;Adivinhas

2º. Encontro de Quadras

No dia 27 de Setembro passado, decorreu na Santa Casa da Misericórdia deAlbufeira o II Encontro de Quadras Populares, cujo 2º prémio foi atribuído aoSenhor César da Costa.

Manuel Arenga, 79 anos, dono de um agradável sorriso e proprietário de umolhar sábio e sensato. Ele transmite com alegria as suas criações, saberes e ésempre encantador escutá-lo.Aqui vos trazemos algumas adivinhas oriundas da sua brilhante memória.

om as quadras de sua autoria "Não há Ribeira sem

Água” e "Oh Lagos, minha Cidade" (aqui transcritas) e "AsEstradas de Portugal", César Costa de 80 anos, utente doLar José Filipe Fialho na Santa Casa da Misericórdia de

C

Lagos, recebeu o prémio de 2º. Lugar no II encontrode quadras da Santa Casa da Misericórdia deAlbufeira, que teve lugar no passado dia 27 deSetembro no lar o “Roseiral”, na bonita cidade deAlbufeira.Agradecemos a forma gentil como fomos recebidose a agradável tarde que passámos na companhia deoutros poetas e utentes.Apraz-nos também referir que esta notícia já foidivulgada na imprensa local, nomeadamente, pelo“Correio de Lagos”.

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Demência é uma deterioração adquirida da capacidade cognitiva que impede a execução, com êxito, deactividades da vida diária.A memória é a capacidade cognitiva mais frequentemente perdida com a demência.

A causa mais frequente da demência é a Doença de Alzheimer. Começa com uma subtil perda de memória,desorientação, falta de discernimento, dificuldade de concentração etc. Numa fase terminal os doentestornam-se rígidos, surdos, incontinentes e acamados. São incapazes de efectuar as tarefas mais simples:comer, vestir-se e realizar as funções de higiene. Com frequência a morte resulta de desnutrição, infecçõessecundárias, embolia pulmonar ou doença cardíaca. A duração típica é de 8-10 anos.

A doença não pode ser curada. Não existe medicamento altamente eficaz. É fundamental o uso, criterioso,de inibidores da colinesterase.A depressão, frequente em fases iniciais, poderá responder a anti-depressivos.

É essencial a gestão de problemas comportamentais em conjunção com a família e os prestadores decuidados. Sedação ligeira pode ajudar na insónia. E a agitação, com haloperidol, em dose baixa.

Cozinhas, casas de banho e quartos devem ser avaliados quanto à sua segurança. Os doentes devem deixar deconduzir veículos. Pode ser necessário colocar os doentes num lar/casa de saúde, devido à exaustão queprovocam nos elementos de família.

Contactos Alzheimer Portugal

http://www.alzheimerportugal.org/clientSite/default.asp

Regulamentos de Funcionamento e Contratos

Regime Jurídico

O secretário da MesaDrº. Joaquim Bento Rocha

Demências: Doença de AlzheimerSaúde

Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de AlzheimerMORADA DA SEDE :Av. de Ceuta Norte, Lote 1Lojas 1 e 2 - Quinta do Loureiro -1350-410 LISBOA

A Santa Casa da Misericórdia de Lagos,constitui uma Instituição Particular deSolidariedade Social, revestindo a forma deIrmandades da Misericórdia, cujo regimejurídico se encontra estabelecido no

Estatuto das Instituições Particulares deSolidariedade Social, aprovado pelo Decreto - Lei nº119/83, de 25 de Fevereiro, sem prejuízo dassujeições canónicas que lhe são próprias, no qual sãoclaramente ampliados os princípios consignados nosdiplomas legais que anteriormente regulavam amesma matéria, e definido o seu importante papel naresolução das carências sociais dos cidadãos, bemcomo as obrigações que incubem ao Estado eAutarquias de reconhecimento, valorização e apoioàs Instituições em causa como, aliás, se retira dosseus preâmbulos e normas.

A Santa Casa da Misericórdia de Lagos, ao longo decentenas de anos vem prosseguindo objectivos que seprendem com o apoio às famílias, às crianças,protecção dos cidadãos na velhice, além depromoção e protecção na saúde, no que àreabilitação respeita, através dos seus Lares, Crechee Jardim de Infância e Unidade de Fisioterapia.

As Irmandades da Misericórdia regem-se por

Estatutos que se denominam “Compromissos”,dispondo ainda de regulamentos que disciplinam ofuncionamento dos equipamentos e serviços queprestam aos seus utentes, aproveitando-se nestesingelo artigo para se apelar a todos os beneficiários erespectivas famílias que não dispensem a consultaatenta dos mesmos, sendo que, algumas vezes, se temconstatado o seu desconhecimento quando, nãoobstante, a assinatura dos contratos de prestação deserviços celebrados entre a instituição e os utentes oufamiliares responsáveis, invocam, em caso deincumprimento que “assinaram de cruz” procurandoassim afastar as suas responsabilidades.

E, porque atravessamos uma época do ano em quedeve imperar a paz e o amor entre os homens, além doapelo ao conhecimento das leis e regulamentos quenos regem, não podemos deixar igualmente de apelarao sentimento de solidariedade que deve estarpresente nas famílias mais protegidas da sorte nosentido de auxiliarem os utentes mais carenciadoscontribuindo para que a Instituição continue adesempenhar a sua missão por muitos mais séculos emque o Natal será em cada dia do ano.

Dr. Nelson de CarvalhoMédico de medicina geral e familiar

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Entrevista a Jaime Horácio Gomes

1º. Suplente da Mesa Administrativa

Orgãos sociais Triénio 2007 / 2009

Nome: Jaime Horácio GomesNascimento:Angola, 04/08/1944Local de residência: LagosHabilitações Literárias: Curso Geral de Comércioconcluído em Tomar.Outras experiências: Quando acabou o cursoingressou na tropa tendo efectuado um ano deespecialidade nos Açores, Ilha Terceira. Uma vezterminada, regressou a Alverca onde fez mais doisanos, tendo então concluído o serviço militar.

Exerceu actividade profissional na AdegaCooperativa de Lagos, onde trabalhou cerca de trêsanos. Mais tarde concorreu e ingressou no BancoNacional Ultramarino (BNU). Trabalhou nestainstituição de crédito em Lisboa, tendo passado porLoulé, Silves e por fim Lagos, onde esteve cerca detrinta anos.

Fez parte da direcção de várias colectividadesrecreativas e culturais e exerce actualmente funçõesna Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdiade Lagos como Vogal.

- Como caracteriza o trabalho na Santa Casa da Misericórdia de Lagos

- Qual a sua opinião em relação ao futuro próximo da intituição?

Maior defeito?Maior qualidade?Passatempos

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-Embora eu seja suplente na lista dos órgãos sociais, assisto normalmente a todas as reuniões, participandonas decisões da MesaAdministrativa.-A Mesa Administrativa dedica parte do tempo em prol da colectividade, e entendo que todos osfuncionários deveriam auferir um rendimento melhor, mas julgo que é preferível receberem todos osmeses a tempo e horas.

-Em relação à admissão de utentes, verifica-se cada vez mais, que as reformas são baixas e não suportam ocusto das despesas, sendo que tem de haver uma enorme sensibilização dos familiares para esta realidade.-Não podemos vender património para suportar despesas correntes, pois com a verba do património temosde investir em novos lares.

Sou teimoso e frontalSer moderado e honesto.

- faço marchas, jardinagem, leio o jornal e vejo televisão.

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Centenários

A D. Laurência faleceu no dia 15 de Novembro. Jamais será esquecidapela Mesa, utentes, funcionários e todos os que com ela conviveram.Aqui manifestamos o nosso pesar a todos os seus familiares.

Foi no dia 27 de Julho que o Larde Odiáxere teve o privilégio depresentear a utente LaurênciaMaria pelo seu centésimoaniversário. De forma dedicada,humanista e bastante familiarprovidenciou-se nesse dia umalmoço de convívio entreutentes da valência de Lar eCentro de Dia e Mesários daSanta Casa .

Esta festa contou ainda com apresença de amigos e familiares

q u e , c a r i n h o s a m e n t e ,acompanharam a utente nestedia tão especial.

Pa r a a l é m d o b o l o d eaniversário, houve música epartilha de afectos entref a m i l i a r e s , u t e n t e s efuncionários.Foi num clima de muita alegria,

carinho, amor e dedicação quese sentiu a satisfação e forçaentusiasmante pela vida deLaurência Maria.

Manifestamos o nosso agrado pela carta enviada pelos familiares deD. Laurência Maria a qual passamos a transcrever:

À Ex.ª. e dedicada Senhora Directora e equipa deprestimosos funcionários do Centro de Dia EugénioCalado, da Santa C sitoem Odiáxere, pela excelente Festa de Aniversáriooferecida à centenária Laurência Maria, utente dessacasa.É que na sociedade de hoje, onde os valores humanistase de família se degradam a cada minuto que passa, emfavor de lucros e poder, foi uma agradável surpresa serpresenteada a avó Laurência com uma Festa deAniversário familiar em seu contexto, tanto pelapresença de outros utentes, amigos e familiares, mastambém requintadamente elaborada e assaz cuidadana sua execução e transbordante desse espíritofamiliar.Está de parabéns a Direcção pelo esquema elaborado ea forma como o levou a cabo, mas também o “staff”humanista, dedicado, familiar, que lhe deu forma.Nos dias que correm, onde os “velho” são “coisa”dispensável e por isso desnecessários às famílias eesquecidos em qualquer instituição de solidariedadesocial, que geralmente visam o lucro, a vossaInstituição parece-me ser a excepção à regra.Que o vosso espírito humanista a par do humanitário,tal como a excelência do vosso desempenho nos afazeresdiários, seja a constante no vosso dia-a-dia, a favor dosutentes, envolvendo-os assim num novo conceito defamília.Por tal considero-vos um exemplo a seguir por outrasInstituições congéneres.

asa da Misericórdia de Lagos,

No seu íntimo a avó Laurência sentiu o amor, o carinho e adedicação que todos lhe dedicaram nessa vossa festa docentésimo Aniversário.Embora as palavras sejam minhas, decerto que a intençãolhe cabe por inteiro.Em meu nome e da família, permitam-me que vos agradeçado fundo do coraçãoDesejo-vos as maiores venturas pessoais e institucionais.O bem que possamos fazer é-nos sempre devolvido em dobro,Bem hajam!!!

Pêra, 25 de Julho de 2007António Manuel Soares Viegas

Comeração do Centenário de Laurência Maria

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Centro de Dia Maria Francisca Fialho

Terá início, em Janeiro de 2008, o projecto de voluntariado designado “Mão Solidária” com um grupode pessoas motivadas para apoiar esta instituição.

Venha fazer parte desta Família. Contamos consigo!

Inscreva-se junto à recepção do Lar José Filipe Fialho ou pelo:

Tel: 282790730 / e-mail: [email protected]

verbaliza autente Paulina Serrenho que já se encontra,

, no Centro de Dia , situado na Rua 25 deAbril, nº 35 m Lagos.

Encontrávamo-nos então no ano civil de 1980,quando o Centro de Dia abriu as suas portas, comoforma de dar resposta às necessidades dos idosos doconcelho. Trata-se de um edifício doado pela FamíliaFialho em 1978, residência habitual destes, enquantovida. Até hoje, é curioso observar como determinadasdivisões da casa permanecem intactas, relembrandoa altura em que a referida família a ocupava, sendoque o espaço conserva peças, mobiliário e utensíliosdomésticos dignos de um autêntico espólio de museu.

Este Centro de Dia tem capacidade para vinte equatro pessoas, dispondo actualmente de dozeutentes sempre com frequência assídua. Entre eles,predominam com maior incidência indivíduos do sexomasculino, com idades compreendidas entre os 42 eos 86 anos.

Constata-se ainda a existência de utentesportadores de doenças crónicas que, mesmo nãotendo 65 anos de idade, necessitam de apoioinstitucional, uma vez que as redes de suportefamiliar são inoperantes.

Nesta valência é garantida a confecção dealimentação, tratamento de roupa e higiene pessoalsemanal. A alimentação vem diariamentetransportada do Lar Rainha D. Leonor em perfeitascondições de higiene e segurança.

Neste Centro, como em todas as valências,prevalece acima de tudo o respeito pela dignidade,

“Aqui somos todos uma família”,há cerca

de quatro anos

individualidade, autonomia, capacidade de escolha,privacidade, intimidade, confidencialidade,igualdade e participação dos utentes.

Num período tão complexo como é o da velhice,repleto de emoções, sentimentos e mudanças, querfísicas, biofísicas, psicológicas, culturais, sociais,económicas e comportamentais, não poderia deixarde ter o acompanhamento permanente defuncionários que, diariamente, cumprem com ogrande objectivo de proporcionar aos

apoio baseado num espírito desolidariedade.

Assim, neste Centro existe uma funcionáriacapacitada para a problemática em questão.

Aos fins-de-semana encerra e os utentes sãodestacados para as valências do Lar José Filipe Fialhoe Rainha D. Leonor. Esta mobilidade só é possívelatendendo ao facto dos utentes serem, na sua grandemaioria, autónomos.

A verdade é que a taxa de envelhecimento na nossasociedade actual não para de aumentar, por issoquero deixar aqui um apelo, para a importância deprevenção de situações futuras, vivendo na aceitaçãoda designação do “Saber Envelhecer”.

Vivemos momentos de incerteza e sensação degrande indefinição quanto ao futuro, necessitandodesta forma de uma maior co-responsabilização dasociedade civil e dos familiares para o processo deenvelhecimento.

A todos os utentes, familiares e funcionários desteCentro, deixo aqui o meu bem-haja!

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CátiaVieiraAss. Social

Sala de Convívio Refeitório

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GERAÇÕES VIVAS

Ano Lectivo de 2007 / 2008

Multiculturalidade - Infantário de Odiáxere

Estas valências encontram-se distribuídas, emtermos de capacidade, da seguinte forma: Creche(45 crianças), Jardim-de-infância (66 crianças) eActividades de Tempos Livres (72 crianças); estaúltima valência está dividida por três ateliers e oshorários de funcionamento são compatíveis com oshorários escolares.

O Infantário de Odiáxere foi inaugurado no dia2 de Julho de 1988, localizando-se no Rossio dasEiras, sendo construído de raiz para dar respostaàs necessidades das crianças do concelho. Dispõede três valências: Creche, Jardim de infância eA.T.L. (Actividades de Tempos Livres) e éconstituído por dois edifícios e amplo espaçoexterior envolvente.

Este ano lectivo 2007/2008, o Infantário está a desenvolver um Projecto denominado“Multiculturalidade”, visto estarmos inseridos numa comunidade diversificada ao nível

de nacionalidades, culturas e etnias. O objectivo deste projecto prende-se com asensibilização das crianças, bem como da comunidade escolar, para uma nova perspectivae visão do ser humano, através da partilha e troca de experiências, valorizando as culturase tradições de cada um.Somos priviligiados por partilhar o nosso espaço com uma crianças de vários paises, como

a França, Holanda, Inglaterra, Brasil, Roménia, Alemanha, Moldávia, Ucrânia e, como nãopodeira deixar de ser, de Portugal!

A Multiculturalidade é um fenómeno que implica a convivência num mesmo espaço de diferentes culturas, etem reivindicado novos papéis à educação, para atender às novas necessidades da pós-modernidade, naconstrução de formas mais agradáveis de convivência humana.

A Multiculturalidade ao proporcionar novas formas de convivência, promove a tolerância, o respeito e asolidariedade tendo por base uma pedagogia que rejeita a construção social desumana. Uma pedagogia quenos ensina que através de uma irreflectida ou involuntária desumanização do “outro”, desumanizamo-nos anós mesmos.

Precisamos, portanto, de modificar antigas formas de convivência, para que se possa assim proteger ahumanidade, extinguindo a discriminação, a exclusão que divide a nossa sociedade em diferentes mundos,para construir um mundo baseado na solidariedade, cooperação e união de todos.

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GERAÇÕES VIVASFormação

Mais um ano em que a SCMLagos repleta de carinho eatenção para com os utentes proporcionou momentosde confraternização entre a Mesa Administrativa,técnicos, funcionários, utentes, autarquia,presidentes de Juntas de Freguesia, diversasentidades de cariz social do concelho, e colaboradoresno âmbito do comércio local.

Com grande primor e dedicação, cada valência,associando funcionários e utentes, deu um toque decor e luz, tornando este Natal num momento único dearte, alegria e afectos .

Todas as valências contaram nesses dias comConcertos de Natal pela Academia de Música de Lagose pelo grupo Coral da Irmandade da Santa Casa daMisericórdia de Vila do Bispo.

Drª. Ana Margarida GuerreiroCoordenadora do núcleo de formação

A Formação Contínua dos funcionários tem sidouma prioridade da Mesa Administrativa da Santa Casada Misericórdia de Lagos, através da colaboração doInstituto de Emprego e Formação Profissional deLagos (IEFP) e, sobretudo de candidaturas aFormação protocoladas com a União dasMisericórdias Portuguesas. O Núcleo de Formaçãoconstituído por: Ana Guerreiro (Assistente Social);Engenheira Maria João Batista (Coordenadora dosector da Animação) e Lurdes Rio (EncarregadaGeral) vem

com o objectivo de proporcionar a todos osfuncionários da Misericórdia a aquisição deconhecimentos teórico-práticos.

Foram realizadas formações nas seguintes áreas:- em colaboração com a CruzVermelha Portuguesa (Núcleo de Lagos) através daprestação do Formador Paulo Horschutz (2ºComandante) que, voluntariamente, deu formação atodas as funcionárias dos lares de Espiche, Bensafrime Odiáxere.

- , ministrado pela Drª. Silvia Teixeira(Psicóloga), em horário laboral às funcionárias do Larde Espiche, e Lar Rainha D. Leonor, e pós-laboral atodas as funcionárias do Lar de Bensafrim e Odiáxere,das 20h às 24h.

No Lar José Fialho a maioria das funcionárias

,

dando continuidade ao trabalho iniciadoem 1998,

Primeiros Socorros,

Assertividade

frequentou duas Acções de Formação emdadas pelo Dr. José Vieira (Sociólogo)

durante duas tardes de Sábado.

Proporcionou-se também formação de e, através da parceria

com o IEFP que, no espírito de solidariedade ecooperação, enquadrou os nossos funcionários no seuplano de Formação.

Os nossos colaboradores revelaram bastanteinteresse, participação e motivação, pois muitasencontravam-se de folga e para quem trabalha porturnos em horários rotativos, abdicar de uma tarde deum Sábado, é bastante de louvar.

Assertividade

InternetHigiene e Segurança no Trabalho

Para o ano 2008, continuaremos a privilegiar osnossos funcionários com formação.

Almoços de Natal

No pretérito dia 21 de Dezembro, a Santa Casa daMisericórdia de Lagos ofertou aos seus funcionários oJantar de Natal,realizado no Hotel Tivoli Lagos, ondeestiveram cerca de 200 pessoas num ambiente degrande confraternização e boa disposição.

A animação esteve a cargo de Humberto Silva e dealguns talentos amadores “cá da casa”.

Jantar de Natal - Funcionários

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GERAÇÕES VIVAS

Festa de Natal

No dia 1 de Outubrodecidimos juntar ambas ascomemorações festejadasnesse dia e aliámos a música àidade em três das nossasvalências, premiadas cominterpretações de ProfessoresdaAcademia de Música de Lagose com o já nosso conhecidogrupo coral “As Henriquinas”.

Paralelamente, Odiáxere

Dia do Idoso

Comemoração do Dia do idosoe do Dia da Música

Academia de Musica de Lagos

recebeu no seu Lar umaanimação do Infantário daSCML que muito alegrou ocoração dos nossos utentes.Em Espiche, o dia foiabrilhantado pela actuação doilusionista Fragoso queencantou a assistência com osseus passes de magia.Bem-hajam todos os nossos

Seniores!

Alunos da Escola E.B.1 nº.2 de Lagos

connosco algumas das suas aventuras e de um grupo de“pinheirinhos” do nosso Infantário, em Odiáxere.

Fica aqui o nosso agradecimento a todos os que cederamtempo, carinho, talento, para que esta festa se realizasse,assim como às entidades que cederam transportes para adeslocação dos nossos utentes: CASLAS, Cruz Vermelha eC.M.Lagos.

Também a todos os familiares que estiveram presentes onosso muito obrigado.

Como foi dito no Musical, esta foi a.

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Festa mais bela, cheiadas mais sentidas tradiçõe

Chegou finalmente a Festa de Natal, para aqual se ensaiou vezes sem conta, trabalhandoao pormenor os talentos dos nossos artistascaseiros.

Todos participaram com alma e coração,entre utentes e funcionários, numacolaboração que visou ofertar o melhor decada um para o divertimento de todos.

Assim, começámos com o tradicional“Musical” de Natal -Uma Visita Inesperada-,cuja mensagem sensibilizou bastante ospresentes, sendo este sentimento manifestadopor utentes, familiares e funcionários;abrindo-nos o coração em direcção aos maisdesfavorecidos e necessitados, cumpriu-seassim o mandamento deixado por Jesus

. O grupoCoral soou em tom angelical e muitoharmonioso, dando brilho e força aoacontecimento.

Após o lanche, vieram as variedades, ondetodas as valências fizeram ressaltar o seubrilho artístico por meio de paródias, cançõese danças…

Tudo aconteceu no Sargaçal, no espaçocedido pelo Centro Cristão Fonte de Vida e coma ajuda e boa vontade de técnicos, dessaInstituição que se disponibilizaram paracolaborar dando apoio a nível do som, luz efimagem.

Foi uma tarde bem passada, que até contoucom a presença do Pai Natal, que partilhou

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Amarao Próximo Como a Nós Mesmos

Recordar é ViverSa

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GERAÇÕES VIVAS

Passeios

O Projecto “InformoLar” nasceuda vontade de fazer chegar àpopulação idosa das nossasvalências, informações de teorvariado, dirigindo a atenção dopúblico-alvo para as boaspráticas e postura correcta faceàs solicitações do seu dia a dia.Os temas apresentados este anoestiveram mais vocacionadospara a área da saúde, pelo queforam efectuados algunsp ro t oco l o s com: C .M . L .(Gabinete do Idoso - ProjectoSaúde em Movimento-), Centrode Saúde de Lagos,assim como,com outros técnicos para outrasá r e a s e s p e c í f i c a s . Pa r atestemunho da boa aceitação doProjecto, deixamos nesta ediçãoo relato de duas das acções desens ib i l ização/informaçãoocorridas nos nossos Lares.

São Martinho, São MartinhoSão Martinho folgazão

Dá-me as castanhas e o vinhoPara aquecer o coração

Amplamente festejado, oS. Martinho trouxe-nos, apar com as castanhas, osfados que tanto apreciamose outras surpresas musicais,e não só, pois, para além doGrupo Coral de Portimão edo acordeão do HumbertoSilva, alguns dos nossosidosos tiveram direito a umcarinho especial por partedos alunos da Escola Básicado 1º ciclo nº. 2 e Agrup.Vertical de Lagos.

S. Martinho

O Pé Diabético

A Sexualidade na 3ª Idade

A acção de sensibilizaçãodecorreu no mês de Novembro,com uma audiência sempre atentaque beneficiou dos cuidados dasEnfermeiras Célia e Anália que, nofim de cada sessão, efectuaramum rastreio a todos os presentes.Os resultados foram transmitidosaos técnicos de saúde da SantaCasa e serão seguidos emcolaboração com o Centro deSaúde de Lagos.

Os afectos e partilha de carinhosão uma parte muito importantepara o bem-estar da populaçãoinstitucionalizada. Foi nessecontexto que a EnfermeiraAnabela, do Centro de Saúde,e x p ô s o t e m a t r a t a d o ,respondendo sem tabus e com umdiálogo aberto às perguntas edúvidas colocadas pelos utentes.

Agradecemos à Santa Casa daMisericórdia de Albufeira que nos foirecebendo, ao longo do ano, comtanta hospitalidade, assim como àSanta Casa de Monchique, Vila doBispo, Loulé e S. Brás de Alportel, asq u a i s c o m t a n t o c a r i n h oprovidenciaram refeições para osnossos utentes e funcionáriosaquando dos Passeios Mensais.

Projecto Informolar

A todos os que contribuíram coma sua presença e participação:

O nosso muito obrigado!