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O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 51 nº 663 – Fevereiro de 2010 B rasil Presbiteriano TRAGÉDIAS HUMANAS Reflexão e ação dos crentes Páginas 10 a 14 Alan Marques/Folha Imagem Página 17 IPB tem canal de TV exclusivo na Internet

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Reflexão e ação dos crentes IPB tem canal de TV exclusivo na Internet Páginas 10 a 14 O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 51 nº 663 – Fevereiro de 2010 Página 17 Alan Marques/Folha Imagem

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O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficialda Igreja Presbiteriana do Brasil

Ano 51 nº 663 – Fevereiro de 2010BrasilPresbiteriano

TRAGÉDIAS HUMANASReflexão e ação dos crentes

Páginas 10 a 14Alan Marques/Folha Imagem

Página 17

IPB tem canal de TV exclusivo na Internet

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Fevereiro de 20102BrasilPresbiteriano

om a aproximação do centenário do Supremo

Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil este jornal inicia neste número a publicação de uma série de matérias redigi-das pelo Historiador oficial da IPB, Rev. Alderi Souza de Matos. Reportando-se ao iní-cio desse período, o historiador informa que “Em janeiro de 1910 foi criada a Assembleia Geral, como era chamado na época o concílio mais elevado da igreja.” O relato percorre os anos seguintes, até encerrar afirmando que “A criação da Assembleia Geral foi parte do esforço da igreja no sentido de recuperar-se do cisma sofrido alguns anos antes e imprimir maior dinamismo ao seu traba-lho missionário e evangelísti-co.” Os crentes presbiterianos farão bem em acompanhar a série de artigos e louvar a Deus porque “até aqui nos ajudou o Senhor”.

Desafiadoras, as notícias sobre plantação de igrejas oferecem um modelo para igrejas caren-tes de dinamismo, distantes da missão que Jesus nos confiou. O trabalho no Nordeste, por exemplo (pág. 6), tem alcança-do áreas carentes e afastadas, com o envolvimento de crentes consagrados.Na matéria de capa, “Tragédias

humanas – ação e reflexão dos crentes” abordamos o proble-ma do sofrimento humano sob a luz da Escritura. É preciso evitarmos as respostas centra-das no ser humano, em favor do ensino bíblico, o que o BP propõe com um artigo do pres-bítero Solano Portela e outros textos (pág.10).A notícia aguardada há bom

tempo vem em “IPB tem canal de TV exclusivo na Internet”, que informa já estar funcio-nando “a mais nova frente de comunicação da IPB”, a IPBTV (www.ipb.org.br/tv), canal de

televisão presbiteriano na inter-net (pág. 17). Com essa inicia-tiva a IPB aproxima-se mais do dia a dia dos seus membros.Para o fortalecimento da ED

e da própria IPB, a Editora Cultura Cristã (nome fantasia da Casa Editora Presbiteriana) desenvolveu o novo currículo Cultura Cristã para crianças e adolescentes, lançado em julho de 2009, depois de ter tam-bém repaginado o material para jovens e adultos. A proposta tem sido bem aceita nas igre-jas em todo o Brasil. A Editora afirma contar com esse retorno para continuar aperfeiçoando o material, com faz há anos (pág. 18).Uma ação de fôlego que o BP

tem a satisfação de noticiar é o Congresso Internacional de Religião, Teologia e Igreja, a ser realizado pelo Mackenzie de 01 a 03 de março. Segundo o Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes, Chanceler daquela ins-

tituição de ensino, o objeti-vo do congresso é promover uma reflexão acerca das ten-dências liberais existentes, no momento, no meio evan-gélico. “Abordaremos o tema em três esferas: ciências da religião, teologia e na igreja”, explica. O principal palestrante será Michael Horton, autor de vários livros publicados pela Cultura Cristã, como O Cristão e a Cultura, A Face de Deus e Um Caminho Melhor.A IPB continua em sua jornada

dinâmica. Leia essas e as outras matérias desta edição, ore e participe das ações noticiadas.

EDITORIAL

Inspiração e desafi o

Conselho de Educação Cristãe Publicações:

Mauro Meisterpresidente

Clodoaldo Furlanvice-presidente

Gecy Soares de Macedosecretário

Casa Editora Presbiteriana:

Haveraldo Ferreira Vargassuperintendente

Cláudio Antônio Batista Marraeditor

Conselho Editorial:

Alexandre Henrique MoraesAnízio Alves BorgesCláudio Marra (supervisão)Hermisten Maia Pereira da Costa Jader Borges FilhoMisael NascimentoValdeci da Silva Santos

Edição e textos:

Raquel MagalhãesES - 01149/JP

E-mail: [email protected]

Diagramação:

Aristides Neto

Impressão

Folhagráfica

Uma publicaçãodo Conselho de Educação Cristã e

Publicações

Ano 51, nº 663Fevereiro de 2010

Rua Miguel Teles Junior, 394Cambuci, São Paulo – SP

CEP: 01540-040

Telefones:

(11) 3207-7099

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Fevereiro de 2010 3BrasilPresbiteriano

BREVE HISTÓRIA DO SUPREMO CONCÍLIO

ste ano transcor-re o centenário do

Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. Em janeiro de 1910 foi criada a Assembleia Geral, como era chamado na época o concí-lio mais elevado da igreja. Durante 23 anos, a IPB teve apenas presbitérios, o pri-meiro dos quais foi o do Rio de Janeiro, organizado em 1865. Então, por outros 22 anos, o órgão máximo da igreja foi o Sínodo, criado em 1888. Finalmente, em 1910 deu-se a organização da Assembleia Geral. Quem conta a história desse even-to é o Rev. Júlio Andrade Ferreira.

O Sínodo de 1906 reu-niu-se na antiga sede da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, na Alameda dos Bambus (atual Avenida Rio Branco). Foi o mesmo local da reunião anterior, em 1903, quando ocorreu a divisão da igreja, com o surgimento da Igreja Presbiteriana Independente. Entre outras resoluções, o Sínodo dirigiu uma consul-ta aos presbitérios sobre a conveniência da organiza-ção da Assembleia Geral e marcou outra reunião para o Rio de Janeiro, no ano seguinte. Essa reunião, em agosto de 1907, tomou a seguinte resolução: “Posta a votos a dissolução do Sínodo e a organização da Assembleia Geral, foram

estas medidas aprovadas, e o moderador proclamou-o; convoca a Assembleia Geral para o dia 7 de janei-ro de 1910, no templo da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro”.

Em substituição ao Sínodo histórico, decidiu-se criar dois sínodos, o do Norte (Setentrional), a reunir-se pela primeira vez na Igreja Presbiteriana da Bahia (Salvador), e o do Sul (Meridional), a reunir-se na Igreja Presbiteriana de Campinas, ambos no dia 7 de janeiro de 1909.

O moderador do último sínodo foi também o insta-lador da Assembleia Geral – Rev. Modesto Carvalhosa (1846-1917), o decano dos ministros da IPB, ordenado quase 40 anos antes. Na noite de 7 de janeiro de 1910, ele subiu ao púlpito da velha sede da igreja-mãe, na Travessa da Barreira, ladeado por Álvaro Reis e Lino da Costa. Houve um concerto de orações por sete

delegados e Carvalhosa pre-gou sobre Atos 1.8. Logo após a instalação, foi esco-lhida a nova mesa, sendo eleito moderador o Rev. Álvaro Reis, pastor da igre-ja hospedeira.

Os outros integrantes da mesa eleita foram os seguintes: vice-moderador – Rev. Antônio André Lino da Costa; secretário perma-nente – Rev. Erasmo Braga; 1º secretário “ex tempore” – Rev. Constâncio Homero Omegna; 2º secretário – Rev. Samuel Barbosa. A Assembleia continuou a utilizar o Livro de Ordem adotado pelo Sínodo em 1888. Adotou interinamen-te o Regimento Interno do extinto Sínodo, nomeando uma comissão para elaborar o projeto do texto defini-tivo.

O número de participantes foi diminuto em compara-ção com os dias atuais – cerca de 33 pastores e pres-bíteros. Além dos já men-cionados, outros nomes de

destaque foram, dentre os missionários, Alva Hardie, John Rockwell Smith, Robert Daffin, Samuel Gammon, Thomas Porter e William Calvin Porter; den-tre os brasileiros, Alberto Zanon, Aníbal Nora, Antônio Trajano, Coriolano de Assumpção, Franklin do Nascimento, Henrique Louro de Carvalho, Herculano de Gouvêa, Jerônimo Gueiros, João Vieira Bizarro, Laudelino de Oliveira Lima, Manoel Antônio de Menezes, Matatias Gomes dos Santos e os presbíteros Leonardo de Campos, Basílio Braga e João Antunes de Moura.

O Presbitério do Rio de Janeiro sugeriu que a Assembleia Geral, con-siderando ter transcorrido no ano anterior o 4º cen-tenário de Calvino, reser-vasse um dia para soleni-dades especiais. Mediante autorização do Ministro da Marinha, os integrantes da Assembleia visitaram a Ilha

de Villegaignon, o local em que foram martirizados os autores da Confissão de Fé da Guanabara. O Rev. Álvaro Reis explicou o motivo da visita e historiou os fatos.

O jornal O Puritano afir-mou na época que a Igreja Presbiteriana do Brasil con-tava com 10.000 membros comungantes, outros tanto de membros menores e cerca de 150 igrejas em sete presbitérios (Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo, Minas, Oeste de São Paulo, do Sul e Bahia-Sergipe). A criação da Assembleia Geral foi parte do esforço da igreja no sentido de recu-perar-se do cisma sofrido alguns anos antes e impri-mir maior dinamismo ao seu trabalho missionário e evangelístico. Na época, a IPB era a maior denomina-ção evangélica do Brasil.

Surge a Assembleia GeralAlderi Souza de Matos

E

O Rev. Alderi Souza de Matos é pastor presbiteriano e historiador

oficial da IPB. E-mail: [email protected]

Instalação da Assembleia Geral - no centro, Rev. Modesto Carvalhosa

Mesa eleita (sentados) - Constâncio Homero Omegna, Lino da Costa, Álvaro Reis, Erasmo Braga e Coriolano de Assumpção

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Fevereiro de 20104BrasilPresbiteriano

efletir sobre essas duas realidades

logo me recordou duas diferentes visitas que um certo pastor diz ter feito num dia só. Em uma delas ele se viu numa mansão, uma belíssima casa de um rico empresário que, sur-preendentemente, confes-sou ser profundamente infeliz; no mesmo dia, o pastor esteve numa mora-dia que em alguns lugares é chamada de “tapera”, em outros “casebre” ou no popular barraco mesmo, onde morava um senhor pobre, que de tão pobre nem tinha copo para ser-vir um cafezinho, e o fez numa latinha de extrato de tomate improvisada como xícara. O mais surpreen-dente é que, diferente do indivíduo da mansão, este se dizia feliz por andar com Jesus e servi-lo.

Parece estranho como nós perdemos de vista

aquilo que realmente é importante e nos deixa-mos levar por coisas que o mundo diz serem melho-res. Acabamos ficando distantes da simplicidade e alegria que, normalmen-te, não estão presentes nas casas mais bonitas, quase não são vistas na vida daqueles que se vestem com as roupas mais caras, que dirigem os melhores carros e comem da melhor comida; mas estão muitas vezes presentes nas casas chamadas humildes (por serem ruins mesmo), na vida das pessoas a quem muitas vezes não damos muita atenção, que se vestem com modéstia e comem o tradicional arroz com feijão com satisfa-ção. Em muitos casos falta o feijão.

Simplicidade e ale-gria é o que eu mesmo tenho encontrado em muitas casas aonde vou. Por vezes não há cam-painha para se tocar e

muito menos um interfo-ne. Também quase nunca marco horário e sei que não preciso fazer cerimô-nia, pois as casas são tão simples quanto a própria pessoa, a mobília é pouco fina, mas sou alegremente recebido por aqueles que, mesmo sendo pobres, são ricos da graça de Deus, e o cafezinho é garantido. Simplicidade e alegria é o que tenho visto na vida de pessoas que, normalmen-te, possuem muito menos do que eu.

Seria muito bom tomar-mos a sério o modo como Deus vê este mundo e as pessoas que nele estão. A Bíblia diz que Deus dá sua graça aos humildes e que felizes são os pobres de espírito porque deles é o reino dos céus. Isto não pode significar outra

coisa senão que os sim-ples estão mais próximos de Deus e explica a ale-gria que frequentemente encontramos em sua vida.

Com isto não estou que-rendo dizer que todo pobre é humilde e todo rico é soberbo. Só estou apon-tando para aquilo normal-mente acontece e mui-tas vezes não queremos ver; especialmente por-que, conforme a Escritura,

“Deus escolheu as coi-sas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergo-nhar as fortes” (1Co 1.27).

Nesses tempos de triun-falismo evangélico e da herética teologia da rique-za e da saúde que tem transtornado e confundido o povo de Deus, precisa-mos mais do que nunca clamar ao Senhor da igre-ja, que se revelou “manso e humilde de coração”, para que, como seguido-res seus, possamos nos esforçar para imitar o que é bom e não o que é mau, e assim buscarmos uma vida cristã simples que sempre vem acompanha-da de autêntica alegria.

Simplicidade e alegria é o que tenho visto na vida de pessoas que, normalmente, pos-suem muito menos do que eu

O Rev. Djaik Souza Neves é o capelão do Instituto Presbiteriano

Samuel Graham em Jataí, GO

REFLEXÃO

Djaik Souza Neves

R Parece estranho como nós perdemos de vista aquilo que realmente é impor-tante e nos deixamos levar por coisas que o mundo diz serem melhores

Simplicidade e alegria

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Fevereiro de 2010 5BrasilPresbiteriano

última celebra-ção oficial pelos

150 anos da IPB aconte-ceu na Ilha de Fernando de Noronha, no dia 17 de dezembro de 2009. O Sesquicentenário da IPB foi celebrado durante os meses de agosto de 2008 a dezembro de 2009, e em todos os Estados da Federação se realizaram cultos oficiais, reunin-do os irmãos presbiteria-nos de todo Brasil em um único propósito.

A responsabilidade de encerrar esse ciclo ficou a cargo da Igreja Presbiteriana em Fernando de Noronha, dirigida pelo rev. Raimundo Soares. Um fato curioso é que a Ilha foi um dos primeiros pontos avistados pelo rev. Ashbel Green Simonton quando chegava ao Brasil, conforme ele relatou em seu diário.

O rev. Raimundo pon-tua outros fatos históri-cos que marcam o local: “Em 1629, às vésperas da invasão de Pernambuco pelos holandeses, foi plantada uma congrega-ção da Igreja Reformada Holandesa, que aqui per-maneceu durante 25 anos, até a expulsão dos holan-

deses em 1654”. Já a IPB chegou à ilha

em 1993 com o traba-lho missionário do rev. Raimundo Soares e família, enviados pelo Presbitério de Garanhuns (PGAR). Posteriormente, o projeto foi amparado pelo Presbitério de Olinda (PROL) e pela Junta de Missões Nacionais (JMN), tendo sua organi-zação eclesiástica coorde-nada pelo PROL.

No dia 17 de dezem-bro de 2009, Fernando de Noronha pôde, mais uma vez, rememorar uma data histórica: a chegada da

Igreja Presbiteriana em solo brasileiro. O culto, realizado na Quadra de Esportes da Escola Arquipélago Fernando de Noronha, teve como pregador o rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da IPB.

O Vice-Presidente do SC, rev. Cilas Cunha de Menezes, também se fez presente, além dos pas-tores das demais igre-jas evangélicas da ilha e outros 200 participantes. “Juntos rendemos ações de graças a Deus pelos 150 da IPB”, finaliza o rev. Raimundo.

Fernando de Noronha encerra Sesquicentenário

COMEMORAÇÃO

A equipe da Rede Presbiteriana de Comunicação (RPC) convoca todas as Igrejas e Congregações a revisarem seus dados no Portal IPB. O objetivo dessa ini-ciativa é atualizar os cadastros e deixá-los à disposição para consulta pública.

As lideranças das igrejas podem visua-lizar os formulários no link www.ipb.org.br/igrejas e fazer as devidas correções clicando em http://www.ipb.org.br/cad_igreja.php3. Para tanto, será necessário ter o login e senha em mãos, informados no momento em que os dados foram aceitos pelo sistema.

Qualquer dúvida quanto a esse procedi-mento ou esquecimento de login e senha, entrar em contato pelo e-mail [email protected] , informando o nome completo da igreja, a cidade e o Estado onde está localizada, facilitando assim a busca nos arquivos.

As igrejas e congregações que ainda não possuem cadastro no site, poderão fazê-lo no link http://www.ipb.org.br/cad_igreja.php3 . Somente serão aceitos formulários com informações corretas e completas. O e-mail deve ser, necessariamente, do pas-tor ou da igreja, e não de membros. Sínodo e Presbitérios devem ser compatíveis. Os campos “endereço do site” e “informa-ções adicionais” não são de preenchimento obrigatório.

A equipe da RPC agradece a todas as igrejas, pastores e lideranças que estão divulgando a campanha e se mobilizando nesse sentido, e coloca-se à disposição para sanar quaisquer dúvidas.

E-mail para contato: [email protected]

Campanha de atualização dos dados das igrejas

Caroline Santana Pereira

A

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Fevereiro de 20106BrasilPresbiteriano

Igreja Presbiteriana de Lavras de

Mangabeira, no Ceará, é um projeto de parceria de plantação de igreja da Junta de Missões Nacionais da IPB e a Igreja Presbiteriana de Cedro, Ceará. O avanço missionário aconteceu nos dias 20 a 22 novembro de 2009. Mais uma igreja presbiteriana plantada no Estado do Ceará. Foi um trabalho abençoado de evangelização com as equipes de dois em dois que levaram o reca-do de Deus para muitas residências nas visitas. O material de evangelização foi distribuído com as equipes de evangelização.

Participaram irmãos vindos das Igrejas Presbiterianas: Cedro-CE, Varzea Alegre-CE, Jaguaribe-CE, Aracati-CE Carnaubal-RN, São Miguel-RN, Umarizal-RN, Almino Afonso-RN, Martins-RN e Antônio Martins-RN, que pres-tigiaram o evento. Uma equipe de vinte irmãos do projeto Rumo ao Sertão esteve presente para tra-balhar a evangelização pessoal com os amados irmãos.

Alem da evangelização houve culto de adoração a Deus no templo alugado (provisório) e o pregador foi o missionário Roberto

Carlos de São Miguel-RN. A Igreja Presbiteriana de Cedro por meio do Rev. Marcos Aurélio da igreja parceira deu todo apoio necessário e o grupo musical da sua igreja participou do encontro de evangelização em local público. A nova igreja de Lavras de Mangabeira-CE vem funcionando desde o início do ano, graças ao empenho do casal missionário que vem realizando um exce-lente trabalho com muitos irmãos que já fazem parte da nova igreja. O evento foi muito bem prestigiado pela cidade local.

No sábado pela manha foi a folhetagem, que contou com a presença dos participantes evan-gelistas na distribuição de folhetos com porção bíblica, evangelismo rápi-do e reuniões em locais

de aglomeração de pes-soas. Na parte da tarde de

sábado e no domingo pela manhã foram visitadas as residências pelas duplas de evangelistas para a distribuição e entrega do “recado de Deus” para as pessoas. Destacamos o apoio dado pela JMN-IPB para a realização do avanço missionário.

“O Avanço Missionário foi uma bênção. Participaram mais de cin-qüenta irmãos de varias igrejas irmãs. O resulta-do foi abençoador: 83 residências visitadas, 45 pessoas pediram novas

visitas, 56 confessaram Jesus e 22 pediram cursos bíblicos. A folhe-tagem distribuiu mais de 1.500 folhetos. Foi realizado o treinamento e os irmãos que visitaram deram os seus relatórios e testemunhos de tudo que aconteceu nas resi-dências. Os cursos bíbli-cos Crescendo na vida cristã, com oito lições, já estão sendo aplicados a todas as pessoas que os solicitaram”, finalizou o Rev. Marcos Severo de Amorim.

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Avanços na plantação de igrejas no Ceará

RUMO AO SERTÃO

Equipe do Avanço

Folhetagem Evangelismo “pinga fogo” na rua

Uma das equipes de evangelização Visitas às residências

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Fevereiro de 2010 7BrasilPresbiteriano

á está disponível, no site da Associação

Evangélica de Capelania Hospitalar (Aceh), a agenda de cursos, con-gressos e seminários pre-vistos, até o momento, para o ano de 2010.O primeiro curso da agenda será realizado no dia sete de março. Trata-se do “Curso de Aconselhamento Bíblico em crises 1”, que será ministrado pelos seguintes preleto-res: Rev. George Alberto

Canêlhas; Pr. Flávio Ezaledo e Rev. Wadislau Charles Gomes.No dia 27 de março está previsto para acontecer o Seminário de Capelania Hospitalar. Vale lembrar que este é o seminário considerado pré-requisito para todos aqueles que têm interesse em trabalhar com capelania hospitalar. Nele os participantes são avaliados e entrevistados por pastores e capelães, a fim de que seja feita uma triagem e identifica-

das as pessoas com perfil para o trabalho. Só quem passa por esta triagem está habilitado para fazer o Curso de Capelania Hospitalar Nível I que, neste ano de 2010, está agendado para acontecer no dia três de junho.

Mais informações sobre estes e demais cur-sos, entre no site da Aceh (www.capelania.com) ou entre em con-tato pelo telefone (011) 2507-9294.

Aceh divulga agendade atividades para 2010

AGENDA

07.03.2010 CURSO DE ACONSELHAMENTO BÍBLICO EM CRISES-1 Cursos Breves

27.03.2010 SEMINÁRIO DE CAPELANIA HOSPITALAR Seminário

Cursos Breves01.05.2010 CURSO DE ACONSELHAMENTO BÍBLICO EM CRISES-2

03.06.201006.06.2010

CURSO DE CAPELANIA HOSPITALAR - NÍVEL I Curso Nível I

04.09.201007.09.2010

CONGRESSO SOBRE ESPIRITUALIDADE EM SAÚDE (Nível III-Módulo 1) Congressos

Congressos09.10.201012.10.2010

CONGRESSO DE CAPELANIA NO SOF-RIMENTO - NÍVEL II

Congressos30.10.201031.10.2010

CONGRESSO “A TERAPIA DE DEUS NAS CRISES” (Nível III-Módulo 2)

Congressos01.11.201002.11.2010

CONGRESSO “A TERAPIA DE DEUS NAS CRISES” (Nível III-Módulo 2)

AGENDA

J livro 150 de Paixão Missionária será lan-

çado no próximo dia 20, na IP do Rio de Janeiro (Catedral). A obra é fruto do trabalho de pesquisa do professor Caleb Soares, mes-trando em Missão Urbana e em Divindade que transcreve, no livro, a história do presbi-terianismo no Brasil.Para o lançamento, o autor seguirá o roteiro dos primeiros missionários. “Por isso o pri-meiro lançamento será no Rio de Janeiro, que foi a porta de entrada de Ashbel Green Simonton, missionário que trouxe o pres-biterianismo para os brasileiros”, explica o professor.Na sequência, o autor fará o lançamento do livro no dia 26, na Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; e, também neste mês, na Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, sábado 27. No dia 28, o livro será lançado em Brotas, nas dependên-cias da primeira Igreja Presbiteriana organiza-da em cidade do Interior e a terceira no Brasil. Para maiores informações a respeito da agenda de lançamento e sobre como adqui-rir o livro, os interessados deverão entrar em contato com o autor pelo email [email protected].

Presbiterianismoé relembrado em

livro histórico

O

Caleb Soares , autor do livro, é professor e mestrando em Missão Urbana e em Divindade

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Fevereiro de 20108BrasilPresbiteriano

oi organizada, em dezembro de 2009, a UPH da Congregação Presbiteriana de Inácio Monteiro, bairro da zona leste de São Paulo.

Os convidados para dirigirem os trabalhos foram os senhores Paulo Pietro (Presidente do Presbitério Extremo Leste Paulistano, e Confederação Sinodal), o Presbítero Gilmar Gomes da Silva, (Presidente da Federação de UPH), o reverendo Altamirando Santana Silva, (Secretário Presbiterial de UPH), e o reverendo Alcides Sarkis El Atra, evange-lista do Presbitério Extremo Leste Paulistano, designado para plantar igreja em Inácio Monteiro e Cidade Tiradentes.

Foram eleitos para direção da UPH de Inácio Monteiro os seguintes irmãos:Presidente: Alexandre Siqueira da França.Vice Presidente: Aparecido Elias.Secretário: Lindorifo Martins.Tesoureiro: Wilson Próspero da Rocha.

erá realizado, entre os dias 21 e 25 de abril,

o 12º Congresso Nacional da UPH. O encontro acon-tecerá no SESC Mineiro de Grussaí, localizado em Campos (RJ). O tema do evento é “Homens for-talecidos para servir” (Ne 2.18), e o lema “Eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4.19).

A Confederação Nacional

de Homens Presbiterianos (CNHP) decidiu que os delegados ao Congresso serão: Diretoria da CNHP, Secretários de Atividades da CNHP, Presidentes de Sinodais, Presidentes de Federações e mais seis delegados de cada Federação.

Serão preletores do even-to os reverendos Roberto Brasileiro, Hernandes Dias

Lopes, Jailto Lima do Nascimento, Maciel Vaz Rodrigues e Alex Augusto da Silva.

Os interessados em par-ticipar deverão investir R$ 396,00 (individual), R$ 750,00 (casal), R$ 200,00 (Para crianças entre 5 a 9 anos. Os menores de qua-tro anos são isentos). Mais informações: www.ipb.org.br/uph

Organizada UPH de Inácio Monteiro

Vem aí o 12º Congresso Nacional da UPH

EVENTOS

F

S

Foto oficial na nova diretoria

Um casamentopara a história

oficiante, Rev. Roberto Brasileiro, definiu casamento como milagre. Afinal, duas

pessoas se tornam uma só carne. A definição, porém, soou bem humorada, uma vez que se tratava do casamento do veterano Rev. Alderi Souza de Matos, historiador da IPB, com a agora senhora Cíntia Mendes Ferreira de Matos, da IP do Bairro Constantino em Patrocínio, MG. O doce casal que enfeitava o topo do bolo sugeria habilidade por parte da laçadora, mas o doce casal que se uniu em matrimônio transpirava a tranquilidade de quem inicia uma jornada traçada pelo Senhor do casamento.Ao Rev. Alderi e à dona Cíntia, os parabéns do BP.

O

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Fevereiro de 2010 9BrasilPresbiteriano

Nossa Missão 2010MINISTÉRIO

m grupo formado por 36 pessoas participou, entre os dias oito e 23 de

janeiro, de mais um trabalho evangelísti-co do ministério Nossa Missão. Orientados pelo presidente do ministério, reverendo Abelardo Nogueira Júnior, o grupo atuou na cidade de Santa Luzia de Itanhi, no Sergipe.

Entre os colaboradores, muitos profissio-nais liberais da área de saúde, bem como irmãos e irmãs que se dispuseram a traba-lhar em prol da Palavra de Deus. “Levamos muito mais do que soluções materiais para essa comunidade carente. Aproveitamos a oportunidade para falarmos do amor de Jesus”, contou o Rev. Nogueira.

Neste quarto ano de atuação, o ministério Nossa Missão contou ainda com a participa-ção do rev. Ludgero Bonilha Morais, pastor da 1ª IP de Belo Horizonte e SE-SC/IPB, com o Rev. Paulo Silas Assis, de Ipatinga (MG) e com o Rev. Cláudio Assis, de Duartina (SP).

O término da viagem ocorreu na proprie-dade rural do prefeito da cidade de Santa Luzia do Itanhi, Adalto Dantas do Amor Cardoso. Ministro presbiteriano, o atual pre-feito doou um terreno para a construção do edifício que, futuramente, será a sede do Centro de Treinamento de Obreiros “Rev. Silas de Campos” e o Centro Social “Jacy Ferreira de Campos”.

Para saber mais sobre este ministério, acesse www.nossamissao.com.br

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O Nossa Missão 2010 atuou, durante 15 dias, na cidade de Santa Luzia de Itanhi, no Sergipe. Mais do que promover assistência social, o grupo, liderado pelo reverendo Abelardo Nogueira Júnior, promoveu a Palavra de Deus

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Fevereiro de 201010BrasilPresbiteriano Fevereiro de 201010BrasilPresbiteriano

CAPA

pós as chuvas que atingiram Angra dos Reis no primeiro

dia do ano, o estado de calamidade ainda permanece. Segundo dados da prefeitura da cidade, mais de quatro mil pessoas ainda não volta-ram para suas casas. Muitos perde-ram tudo durante os deslizamentos de terra que ocorreram na região. Outras estão com suas casas em situação de risco e, por isso, tam-bém não podem retomar suas ativi-dades com normalidade.

A Igreja Presbiteriana de Angra dos Reis tem sido um dos pontos de apoio para muitas dessas famí-lias, muitas presbiterianas. “Temos cadastradas mais de 100 famílias. A essas temos disponibilizado ces-tas básicas montadas a partir das doações de irmãos presbiterianos de todo Brasil”, garantiu o reveren-do Anderson José da Silva, pastor da IP de Angra dos Reis.

Em email enviado para o BP, o pastor contou de que forma as igrejas presbiterianas da região têm agido diante dessa tragédia. Confira, abaixo, e solidarize-se.

GRATIDÃONossa primeira palavra é de gra-

tidão. Gratidão ao natural e subli-me gesto de amor de presbiterianos de todo o Brasil. Foram centenas de telefonemas, inúmeros emails, muitas visitas e um número enor-me de donativos até o presente momento.

Foi emocionante cada conta-to, cada mobilização, cada oferta. Aqui, na IP de Angra, sentimos a força do amor de nossa querida IPB espalhada em solo brasileiro. Prefiro não citar nomes de Sínodos, Presbitérios, Igrejas, pessoas, e Secretarias, pois serei, certamente, injusto em possíveis omissões.

Mas fica aqui, o nosso muito obrigado, em nome de cada mem-bro de nossa igreja, a todos que nos confiaram a instrumentalidade de auxiliar as vítimas do lamentável episódio que ocorreu nas primeiras horas de 2010.

ESCLARECIMENTO Embora a tragédia com vítimas

fatais tenha se concentrado na Praia de Bananal e no Morro da Carioca, exaustivamente divulgada pela mídia, há diversos outros bair-ros que sequer foram mencionados,

mas ali também famílias perde-ram tudo devido aos alagamentos, como foi o caso dos Bairros Belém e Parque Mambucaba.

Quanto ao primeiro, já estamos imersos no auxílio com servos e servas que têm se dedicado exaus-tivamente a esse trabalho. O segun-do passará a ser atendido nesta semana (25 a 30.01.2010).

Graças a Deus são muitos os donativos. O trabalho é grande. Mas existem ainda muitas famílias que necessitarão de acompanha-mento contínuo. Esperamos aben-çoá-los durante o ano todo.

AÇÃO Nossa Igreja traçou uma meta

para o auxílio às vítimas, por meio

TRAGÉDIAS HUMANASReflexão e ação dos crentes

Angra dos Reis: Desafio e Solidariedade

Anderson José da Silva

A

Morro da Carioca: deslizamento de terra na virada do ano causa mortes e deixa dezenas de pessoas desabrigadas

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Fevereiro de 2010 11BrasilPresbiterianoFevereiro de 2010 11BrasilPresbiteriano

da Junta Diaconal e auxiliares, com acompanhamento técnico da jovem assistente social, Kênia Dias Peixoto. A princípio enviamos doa-ções à Secretaria de Ação Social do Município e depois chegamos à conclusão que deveríamos agir de outra forma.

Contamos com um grupo de irmãos de nossa igreja para a rea-lização deste projeto. Recebemos muitas doações, e somos gratos a Deus e aos irmãos que com seus corações contritos doaram perten-ces e alimentos para os necessita-dos. No início nossa intenção era assistir às vítimas da chuva, portan-to, moradores do Morro da Carioca principalmente, porém vimos que todo o país se mobilizou para aju-dá-los; assim resolvemos parar para analisar o que faríamos com tantas doações, como alimentos que per-deriam a validade se não fossem doados logo. Foi aí que nos lem-bramos dos moradores de algumas localidades que são carentes o ano todo, e que também tiveram suas residências atingidas pela chuva. Muitos não perderam parentes, não tiveram suas casas demolidas, mas tiveram suas casas alagadas, saí-ram de casa com medo de des-moronamentos, e quando voltaram não havia mais nada... Alguns mal-feitores haviam saqueado seus per-tences. Então, pensamos: já que com a Graça do Senhor, os irmãos que mais sofreram com as chu-vas, já estavam bem assistidos, resolvemos mudar o foco, e aten-der a estas famílias. Fomos aos bairros periféricos da cidade, tais como: Promorar, Belém e Parque Mambucaba, e constatamos que foi obra de Deus termos nossos corações mobilizados em ajudar essas pessoas, pois nessas locali-dades a chuva também entrou em muitas casas, e sem contar que eles

carecem de assistência o ano todo. Muitos possuem apenas o salário do Bolsa Família, que muitas vezes não passa de R$100,00 para uma família com quatro a cinco pessoas.

Com as doações feitas, conse-guimos beneficiar tanto as vítimas da chuva, quanto as vítimas de um sistema de governo desorganizado, desigual. Foram tantas as doações, que conseguimos montar 26 cestas básicas completas – contendo man-timentos, material de limpeza, e de higiene pessoal – e muitas sacolas de roupa. Fizemos a distribuição às vítimas da chuva, na própria igre-ja, uma vez que muitos ainda não possuem endereço, residência para morar.

O ESFORÇOESTENDIDO

Outras igrejas presbiterianas de Angra estão envolvidas e repassan-do à nossa igreja os donativos, pois ficamos na região mais central.

DESAFIOCONTINUADO

Manter um auxílio mensal às famílias cadastradas e ajudá-las a reerguer suas vidas, proporcionan-do apoio integral. Todas as famí-lias auxiliadas foram cadastradas e há registro que será repassado ao BP, mas que cremos deve ser tam-bém publicado no site da IPB que tem divulgado nosso trabalho, jun-tamente com o CAS.

ROUPAS E OUTRAS NECESSIDADES

Recebemos muitas, mas muitas peças de roupas. Hoje iniciamos a estruturação de bazares, alternativa atual, para que por meio dos recur-sos adquiridos possamos fornecer cestas básicas, material de limpeza e material de higiene pessoal.

AJUDAAs necessidades nos próximos

meses serão de cestas básicas, mate-

rial de limpeza e material de higie-ne pessoal. Dessa maneira, quem desejar manter o apoio, pode efetuar depósitos na conta da igreja, Banco Itaú – Ag 0678, C/C 12251-6 e enviar comprovante para os emails: [email protected] e [email protected], a fim de termos controle e podermos prestar contas do que tem sido feito. Tentaremos manter os relatórios com os dados atualizados no blog http://acordaan-gra.blogspot.com/.

Hoje, além das famílias já cadas-tradas e mencionadas no outro anexo, ainda estão sendo digita-dos os dados de 80 famílias. Isso mesmo, 80 famílias. Já temos mais de 100 famílias sendo atendidas.

Nossa palavra final aos presbi-terianos é que nos ajudem em ora-ção, a fim de que nesse trabalho tão árduo, Deus seja glorificado por meio de nossas ações.”

O Rev. Anderson José da Silva é pastor da IP de Angra dos Reis

Prefeito do RJ, Sérgio Cabral, anunciou que prentende transformar as áreas afetadas pelos deslizamentos em parque ambiental

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Fevereiro de 201012BrasilPresbiteriano Fevereiro de 201012BrasilPresbiteriano

CAPA

s lembranças das inunda-ções de 2008, em Santa

Catarina, ainda estavam bem presentes conosco quando tes-temunhamos as mortes e prejuí-zos resultantes de deslizamentos, desmoronamentos e alagamentos nesta transição 2009/2010, em nosso Brasil. Depois, nos últi-mos dias, estamos sendo impac-tados com o terremoto no Haiti. Temos testemunhado e chora-do com o conseqüente sofrimen-to chocante, intenso e extrema-mente abrangente, que nos reme-te ao Tsunami de 26.12.2004, no Oceano Índico, quando perece-ram cerca de 220 mil pessoas.

Não sabemos ainda a exten-são da tragédia causada pelo ter-remoto no Haiti. Alguns falam em 200 mil mortos, sem con-tar aqueles que ainda enfrenta-rão as doenças e consequências da falta de higiene, alimentos e cuidados médicos. A desagrega-ção de famílias e daquela socie-dade, já tão fragmentada pela miséria e ausência de governo, corta o nosso coração. Enquanto vemos as cenas de dor e triste-za, e avaliamos tudo isso, pro-curando aferir o que podemos e devemos fazer, somos levados às Escrituras para procurar alguma compreensão trazida pelo pró-

Chorando pelo Haiti e por nossas tragédias domésticasReflexões a partir de Lucas 13.1-9

Solano Portela

A

TRAGÉDIAS HUMANASReflexão e ação dos crentes

Alan Marques/Folha Imagem

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Fevereiro de 2010 13BrasilPresbiterianoFevereiro de 2010 13BrasilPresbiteriano

prio Deus, para esses desastres.Acima de tudo, devemos resis-

tir à tentação de procurar respos-tas que diminuem a bíblica sobe-rania e majestade de Deus, e consequentemente a sua pessoa. Tais “explicações”, “conclusões” e “construções” aparentam ser plausíveis, mas revelam-se mera-mente humanas, pois contrariam a revelação das Escrituras. Esse tipo de resposta sempre apare-ce quando ocorrem tais aconte-cimentos; elas não são novidade nem têm surgido apenas em nos-sos dias.

Por exemplo, em novembro de 1755 a cidade de Lisboa foi pra-ticamente arrasada por um gran-de terremoto. A conclusão emi-tida por padres jesuítas foi a de que: “Deus julgou e conde-nou Lisboa, como outrora fizera com Sodoma”. Voltaire (François Marie Arouet), que era um deís-ta, escreveu em 1756 os “Poemas sobre o desastre em Lisboa”. Ali, ele culpa a natureza e a chama de malévola, deixando no ar questionamentos sobre a bene-volência de Deus. Jean Jacques Rousseau, respondeu com “Carta sobre a providência”. Nela ele culpa “o homem” como respon-sável pela tragédia. Ele apon-ta que, em Lisboa, existiam “20 mil casas de seis ou sete anda-res” e que o homem “as deve-ria ter construído menores e mais dispersas”. Ou seja, procurando “inocentar a Deus e a natureza” ele coloca a agência da tragédia no desatino dos homens.1

Sobre o terremoto no Haiti, à semelhança do que ocorreu no Tsunami, vi alguns depoimen-tos de pastores, falando sobre a “mão pesada de Deus, em jul-gamento”; opinião semelhan-te à emitida quando do aciden-

te com o avião que transportava o grupo “Mamonas Assassinas”, em 1996.

Ainda outros, procuram uma teologia estranha às Escrituras, para “isolar” Deus da regência da história. São os mesmos que,

quando da ocorrência do Tsunami e do acidente ocorrido com o Vôo 447 da Air France em junho de 2009, emitiram a seguinte con-clusão: “Diante de uma tragé-dia dessa magnitude, precisa-mos repensar alguns conceitos

teológicos”. No entanto, em vez de formularmos nossa teologia pelas experiências, voltemo-nos ao ensinamento do próprio Jesus.

Em Lucas 13.1-9 temos instru-ção pertinente sobre vários tipos de tragédias. A primeira tragé-dia tratada é aquela gerada por homens (vs. 1-3). Certos galileus haviam sido mortos por solda-dos de Pilatos. A Bíblia diz que “alguns” colocaram-se como crí-ticos e juízes (a resposta de Jesus infere isso); deduziram que aque-les que haviam sofrido violência humana, sangue derramado por armas (em paralelo às situações que vivemos nos nossos dias) seriam mais pecadores do que os demais. O ensino ministrado é o seguinte: Não vamos nos colocar no lugar de Deus. Não vamos nos concentrar em um possível juízo ou julgamento sobre as vítimas. Jesus, em essência diz: cuidem de si mesmos! Constatem os seus pecados! Arrependam-se!

Mas ele nos traz, também, um segundo tipo de tragédias. Esta que é referida é semelhante, guar-dadas as proporções, à ocorri-da no Haiti. São tragédias gera-das por “fatalidades”. Ele fala da Torre de Siloé. O texto (vs. 4-5) diz que ela desabou, deixan-do dezoito mortos. Jesus sabia que mesmo quando, aos nossos olhos, mortes ocorrem como con-sequência de acidentes, isso não impede que rapidamente exer-çamos julgamento; não impe-de que tentemos nos colocar no lugar de Deus. E Jesus pergunta: “Acham que eram mais culpados do que todos os demais habitan-tes da cidade”? O ensino é idên-tico: Não se coloquem no lugar de Deus; não se concentrem em um possível juízo ou julgamen-to sobre as vítimas; cuidem de si

Joel Silva/Folha Imagem

Trabalho de limpeza das ruas centrais realizado por moradores e colaboradores após enchente que atingiu São Luiz do Paraitinga, São Paulo. A cidade foi afetada pelas chu-vas que atingiram a cidade neste início de ano e teve seu patrimônio histórico, Igreja e casarões de mais de 200 anos, destruídos

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Fevereiro de 201014BrasilPresbiteriano Fevereiro de 201014BrasilPresbiteriano

CAPA

mesmos! Constatem a sua culpa! Arrependam-se!

O surpreendente é que Jesus passa a ilustrar o seu ensino com uma parábola (vs.6-9). Ele fala de uma figueira sem fruto. Aparentemente, a parábola não teria relação com as observa-ções prévias, mas, na realidade, tem. Ela nos ensina que vivemos todos em “tempo emprestado” pela misericórdia divina.

• Figueiras existem para dar frutos – o homem vinha procu-rar frutos – essa era sua expec-tativa natural. Todos nós fomos criados para reconhecer a Deus e dar frutos. Esse é o nosso propó-sito original.

• Figueiras sem frutos “ocupam inutilmente a terra”. O corte é iminente, e justificado a qualquer momento.

• O escape: É feito um apelo para que se espere um pouco mais, na esperança de que, bem cuidada e adubada, a figueira venha a dar fruto e escape do corte.

• Lições para o vizinho? Jesus não apresenta a figueira como um paralelo para comparação com outras pessoas – cujas existên-cias foram ceifadas como vítimas de violência ou fatalidades. Ele quer que nos concentremos em nós mesmos, em nossas próprias vidas, pecados e na necessidade de arrependimento.

• Tempo emprestado: O que ele está ensinando e ilustrando, aqui, é que nós, você e eu, como os habitantes do Haiti, vivemos em tempo emprestado; vivemos pela misericórdia de Deus; vive-mos com o propósito de frutifi-car, de agradar o nosso proprietá-rio e criador.

Creio que a conclusão desse ensino é que, conscientes da sobe-

rania de Deus e de que ele sabe o que deve ser feito, não deve-mos insistir em procurar grandes explicações para as tragédias e fatalidades. Jesus nos ensina que teremos aflições neste mundo (Jo 1.33) – essa é a norma de uma criação que geme na expectati-va da redenção. 1 Pedro 4.19 fala dos que sofrem segundo a vonta-de de Deus. Lemos que não deve-

mos ousar penetrar nos propó-sitos insondáveis de Deus; não devemos “estranhar” até o “fogo ardente” (1Pe 4.12).

Assim, as tragédias, desde as pessoais até as gigantescas, de características nacionais e inter-nacionais, são lembretes da nossa fragilidade; de que a nossa vida é como vapor; de que devemos nos arrepender dos nossos peca-dos; de que devemos viver para dar frutos.

Também, não cometamos o erro de diminuir a pessoa de Deus, indicando que ele está ausente, isolado, impotente. Como tantas vezes já dissemos, “Deus conti-

nua no controle”. Lembremos-nos de Tiago 4.12: “um só é legis-lador e juiz – aquele que pode salvar e fazer perecer”. Não siga-mos, portanto, nossas “intuições”, no nosso exame dos aconteci-mentos, mas a Palavra de Deus. Como nos instrui 1 Pedro 4.11: “ se alguém falar, fale segundo os oráculos de Deus”.

Em paralelo, não podemos

cometer o erro de ser insensí-veis às tragédias – Provérbios 17.5 diz: “o que se alegra na calamidade, não ficará impune”; mesmo perplexos, sabendo que não somos juízes nem videntes. Devemos nos solidarizar com as vítimas, na medida do possível. Estamos procurando motivar os funcionários e alunos da insti-tuição na qual trabalhamos2 (um total de 47 mil pessoas) a auxiliar de duas maneiras:

1. Para auxiliar os atingidos pela inundação de São Luís do Paraitinga, a mais próxima a nós, trazendo à capelania universitária (Prédio 50, do Mackenzie) doa-

ções de não-perecíveis, roupas e produtos de higiene.

2. Para auxiliar as vítimas do terremoto no Haiti: Ajuda por meio da organização de raízes cristãs, Visão Mundial (CNPJ: 18.732.628/0001-47), por depó-sito nas contas – Bradesco (Ag.: 3206-9 / CC: 461666-9), ou Banco do Brasil (Ag.: 0007-8 / Cc: 16423-2).

“Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade” ( 1Jo 3.17-18).

1 - Folha de S. Paulo 28/12/2004; Jornal do Commércio – Recife – 02.01.2005, de onde foram extraídas as citações desse trecho. 2 - O autor se refere à iniciativa do Mackenzie.

O Presbítero Solano Portela, IP de Santo Amaro, SP, casado com dona Elizabeth Portela, é membro do Conselho Editorial da CEP, Presidente da JET e

Diretor de Planejamento e Finanças do Instituto Presbiteriano Mackenzie. O texto acima foi postado

no blog O Tempora, O Mores no sábado, 16 de janeiro de 2010.

Em novembro de 1755 a cidade de Lisboa foi praticamente arrasada por um grande terremoto. A conclusão emitida por padres jesuítas foi a de que: “Deus julgou e condenou Lisboa, como outrora fizera com Sodoma”

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Fevereiro de 2010 15BrasilPresbiteriano

ma das metas da Associação

Nacional de Escolas Presbiterianas (Anep) para o ano de 2010 é a forma-ção de novas associações regionais. Para isto, uma série de ações tem sido realizada nas mais diver-sas regiões do Brasil. O objetivo é descentralizar as atividades e promover a integração das escolas por regiões.

Atualmente, de acordo com o presidente da Anep, reverendo Dídimo de Freitas, há cinco associa-ções regionais organiza-das. São elas: Associação Matogrossense de Escolas Presbiterianas (AMEP), Associação Bahiana de Escolas Presbiterianas (ABEP), Associação Minas-Espírito Santo de Escolas Presbiterianas (AMESP), Associação Centro-Oeste de Escolas Presbiterianas (ACOEP) e ANEP-NORTE/NORDESTE.

Para 2010 já está previs-ta a criação da Associação Sul-Sudeste de Escolas Presbiterianas (ASSEP). Além disso, já uma agen-da de congressos regio-nais pré-estabelecida, cuja intenção é fortalecer o Sistema Presbiteriano

de Ensino para atender às Escolas Presbiterianas e também disponibili-zá-lo para outras Escolas Confessionais; bem como servir de incentivo para a elaboração de novas asso-ciações regionais.

Sobre a Anep – Na reu-nião do Supremo Concílio da IPB, de 11 a 16 de julho de 1994, em São Paulo, SP, foi aprovada a criação da Federação Nacional de Escolas Presbiterianas (FENEP), como Comissão Permanente. O objetivo dessa resolução foi cuidar da questão da Educação no âmbito da IPB. A FENEP continuou a existir com esse nome até 2008, quando, na Comissão Executiva, foi aprova-do o novo Regimento. O nome passou a ser CONAPE (Comissão Nacional Presbiteriana de Educação), com definição de seu papel filosófico e suas atividades junto aos Concílios e Igrejas da IPB.

A FENEP, em seus pri-

meiro momentos, perce-beu que havia a neces-sidade de se criar uma Associação de Escolas, com personalidade jurí-dica e representativa das Escolas Presbiterianas para conseguir atender às grandes demandas da Educação na IPB. No I Congresso Nacional de Escolas Presbiterianas, realizado em 1998, na cidade do Rio de Janeiro, surgiu espontaneamente entre os participantes do Encontro a sugestão de que se criasse tal Associação. No II Congresso Nacional de Escolas Presbiterianas, realizado nos dias 14 a 18 de abril de 1999, na cidade de Caldas Novas, Goiás, foi aprovada uma

Proposição pelos presen-tes, com encaminhamento da Diretoria, que se criasse uma “Entidade Patronal” que congregasse todas as Escolas Presbiterianas do Brasil. A Comissão Executiva do Supremo Concílio do ano de 2000 aprovou documento de criação da ANEP. No III Encontro Nacional de Escolas Presbiterianas, realizado nos dias 15 a 19 de maio de 2000, na cidade de Serra Negra, São Paulo, foi aprovada em Assembléia a criação da Associação Nacional de Escolas Presbiterianas (ANEP), com aprovação de seu Estatuto de orga-nização por 119 pessoas físicas e 40 representantes

de Escolas Presbiterianas.Entre as finalidades da

ANEP estão: promover a educação formal, a cultu-ra, a ética, a cidadania e outros valores universais, junto às escolas filiadas, sob a ótica da cosmovisão cristã reformada; incen-tivar o desenvolvimento de métodos, processos e tecnologias educacionais, bem como programas específicos de treinamen-to continuado de docen-tes e de pessoal técnico-administrativo das institui-ções educacionais filiadas; e promover a pesquisa, a produção e a distribuição de material administrativo, didático e científico, desti-nado à melhoria da quali-dade do ensino.

Anep prevê a criação de novas associações regionais em 2010

NOVIDADE

AGENDACongresso de Educadores da ABEP - 06/02, em Campo Formoso, BA. Congresso de Educadores da ANEP - Norte/Nordeste - 09 e 10/04, em Recife, PE. Congresso de Educadores da ACOEP - primeiro semestre de 2010, em Goiânia, GO. Simpósio de Educação no Seminário de BH, em Parceria com a AMESP - 12 a 16/04. Congresso de Educadores da AMEP - 03 a 06/06, em Tangará da Serra, MS. Congresso de Educadores da AMESP - 05 a 07/09, Ipatinga, MG

Raquel Magalhães

U

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Fevereiro de 201016BrasilPresbiteriano

“Lucas 16.9: Salvação pelas obras?”

Consultório Bíblico

Odayr Olivetti

O Rev. Odayr Olivetti é pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia Sistemática do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. - [email protected]

e modo nenhum Jesus Cristo ensina a salvação pelas obras, e muito menos que se pode comprar o céu com caridade feita com dinheiro – seja esse ganho justa ou injusta-mente. Mas, sim, Jesus ensina que os filhos do mundo colhem frutos terrenos da sua astúcia, e os filhos da luz devem ativar, em sua sim-plicidade de pomba, a astúcia da serpente (Mt 10.16), para maior e melhor desenvolvimento dos seus dons e do reino de Deus na terra. Porque os filhos do mundo em geral planejam e realizam as suas atividades com mais em-penho e mais sabedoria do que muitos filhos da luz.

Evidentemente, os filhos da luz que desen-volvem essa sabedoria levam enorme vanta-gem sobre os filhos do mundo. Estes poderão gozar algo deste mundo; os filhos da luz des-frutam boas coisas que Deus lhes concede nesta vida e, além disso, já antecipam a glória eterna, e no futuro desfrutarão a vida eterna coroada de esplêndidos galardões no céu. Louvado seja Deus!

Lucas 16.16 fala sobre a necessidade de es-forço para entrar no Reino de Deus. A Versão Internacional (NVI) traduz: “...estão sendo pregadas as boas novas do Reino de Deus, e todos tentam forçar sua entrada nele...”. Consideremos: 1. Reino de Deus e Reino dos Céus são a mesma realidade. Não há base para nenhuma distinção ou diferença. 2. “Forçar a sua entrada”: Essa expressão não indica que todo homem entra no Reino. Como diz o texto da NVI, “todos tentam forçar a sua entrada”. 3. Desde que Cristo veio ao mundo, multidões imensas se servem de Jesus e do seu evangel-ho com a pretensão de entrarem no Reino de Deus (com a pretensão de serem reconhecidos

como cristãos). Em geral desprezam a Lei de Deus com base numa falsa interpretação do evangelho, e querem entrar no céu sem at-ender às exigências da Lei de Deus. Embora seja fato que esta não salva, a crescente práti-ca da lei ou a sua negligência evidencia se a pessoa é de fato cristã ou não.

É importante ligar o versículo 16 ao 17: “A lei e os profetas duraram até João... E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei”. A Lei não salva, mas o salvo dá prova da sua fé amando e praticando a Lei. É im-portante ler com atenção Mateus 5.17-20 – a exigência de Jesus, nessa passagem, é mais rigorosa e mais profunda do que qualquer exigência que encontremos no Antigo Testa-

mento. A seguinte declaração, baseada na Es-critura do Novo Testamento, não deve ser lida por alto, mas requer reflexão, com a busca da unção do Espírito Santo: O crente não é salvo pelas obras, mas será julgado pelas obras: Mateus 25.31-46; Tiago 2.17; Efésios 2.1-10.

Os filhos da luz desfrutam boas coisas que Deus lhes concede nesta vida e, além disso, já ante-cipam a glória eterna, e no futuro desfrutarão a vida eterna coroada de esplêndidos galardões no céu. Louvado seja Deus!

D

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Fevereiro de 2010 17BrasilPresbiteriano

á está funcionando a mais nova frente

de comunicação da IPB. Trata-se da IPBTV, o canal de televisão presbiteriano na internet. O novo veícu-lo pode ser acessado pelo portal da igreja, pelo www.ipb.org.br/tv.

Por solicitação do BP, a Equipe da Rede Presbiteriana de Comunicação (RPC), informa os presbiteria-nos a respeito da criação da IPBTV e sobre as for-mas de atuação do canal. Confira.

Brasil Presbiteriano - Por que criar a IPBTV?

Rede Presbiteriana de Comunicação - A IPBTV é fruto do traba-lho da Rede Presbiteriana de Comunicação (RPC). Primeiro veio a RádioIPB e agora chegou a IPBTV. Tanto a Rádio como a TV fazem parte da estratégia do Conselho Deliberativo da RPC de ocupar espaço nas novas mídias digitais, pois a integração, interação e convergência de todos os meios de comunicação para a internet estão acon-tecendo rápida e natural-mente. Só no Brasil mais de 60 milhões de pessoas estão acessando a internet e o sucesso da Rádio IPB é um reflexo disso. Todo mês temos mais de 45 mil acessos à RádioIPB oriun-dos de diversas partes do

mundo para ouvir nossa programação. A IPBTV, desde o seu lançamento, já sinaliza essa mesma traje-tória de sucesso.

BP - Como a IPBTV vai atuar?

RPC - Nesta primei-ra fase, além dos progra-mas fornecidos por nos-sos parceiros, a LPC, o Mackenzie e a CBN dos Estados Unidos (Christian Broadcast Network), tam-bém transmitimos os nos-sos programas. Iniciamos a produção do programa “Pastores da IPB”, com mensagens pastorais de três minutos de duração. Qualquer pastor presbite-riano poderá gravar e nos enviar sua mensagem para ser incluída em nossa pro-gramação. A idéia é ter uma mensagem pastoral para cada dia do ano, a qual será

veiculada ao longo de todo o dia. Também pretende-mos transmitir os eventos nacionais da IPB, como fizemos nos dias 12 e 29 de agosto, quando transmi-timos ao vivo os cultos do sesquicentenário da IPB.

BP - Já existe uma grade de programação? Qual?

RPC - A IPBTV já tem hoje uma grade diária seg-mentada com programas dirigidos a um público diversificado. De 0h às 7h a grade é composta de cul-tos, documentários, e estu-dos bíblicos. De 7h às 9h temos programas dirigidos ao público adulto. De 9h às 12h temos a sessão de dese-nhos bíblicos para crianças e pré-adolescentes. De 12h às 14h segue a programa-ção para adultos. De 14h às 15h temos programas e vídeo clips para adolescen-

te e jovens. De 15h às 18h a sessão desenhos. De 18h às 19h entra mais um bloco de programas para adoles-centes e jovens. De 19h às 22h entra o horário nobre da IPBTV com programas de entrevistas seguidos dos programas “Cada Dia”, “Verdade e Vida” e, para finalizar o primetime, um programa musical com o maestro Parcival Módolo. De 22h às 24h a programa-ção é composta por filmes de curta, média e longa metragem, documentários e estudos bíblicos. Aos domingos a programação muda um pouco. Pensando naqueles irmãos que esti-verem impedidos de ir à igreja, às 10h transmitimos estudos bíblicos e às 18h transmitimos cultos.

BP - Quais os objetivos da IPBTV?

RPC - Tanto a RádioIPB como a IPBTV são instru-mentos para evangelização e edificação espiritual. De modo geral nosso objeti-vo principal é oferecer aos internautas uma mensagem evangelística. De modo específico pretendemos oferecer aos evangélicos uma alternativa de entre-tenimento e crescimento espiritual numa perspecti-va reformada.

BP - Como as pesso-as poderão ter acesso à IPBTV?

RPC - A IPBTV pode ser acessada pelo Portal IPB: www.ipb.org.br/tv

A IPBTV é transmiti-da no sistema flash, o que garante perfeita compati-bilidade com quase cem por cento dos computado-res e sistemas operacionais conhecidos.

BP - No momento, ela funciona em caráter expe-rimental, certo? O que falta para ela entrar no ar e em definitivo?

RPC - Em se tratando de televisão, precisamos pro-duzir vinhetas, chamadas e reabastecer nossa grade, de modo rápido e regular, com a produção de novos programas. Mas já dispo-mos de transmissão está-vel e de uma grade pron-ta que vem sendo ajusta-da dia-a-dia. Então já é possível dizer que esta-mos numa fase regular de transmissão.

IPB tem canal de TV exclusivo na Internet

COMUNICAÇÃO

Para acessar a IPBTV, entre no site www.ipb.org.br

Raquel Magalhães

J

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Fevereiro de 201018BrasilPresbiteriano

novo currículo Cultura Cristã para

crianças e adolescen-tes, lançado em julho de 2009, tem sido bem acei-to em diversas igrejas em diferentes regiões do Brasil. Prova disso, é o retorno que a Editora têm recebido.

Os professores do departamento infantil têm comentado positivamen-te sobre o kit visual que tem facilitado e dinami-zado as aulas. Já os pro-fessores dos adolescen-tes e também os alunos, têm comentado sobre o novo layout, nova pro-posta e assuntos da revis-ta para os teens. “Temos recebido esse retorno por emails e também pelas conversas com profes-sores e superintendentes da escola dominical nos treinamentos”, revelou a Profa. Márcia Barbutti, editora assistente da CEP.

Ela, que também atua na Secretaria Geral do Trabalho Infantil (SGTI), conta que, por meio desta secretaria, foram promo-vidos alguns treinamentos para professores e líderes do departamento infanto-juvenil em várias partes

do país. “Aproveitamos a oportunidade para apre-sentar o novo currículo”, assegurou.

Parceria

A elaboração do novo currículo foi realizada com base em uma pes-quisa feita com educa-dores de diversas igrejas presbiterianas. Os treina-mentos da SGTI, reali-zados em 2009, ajuda-ram a levantar questões importantes.

Nesses treinamentos, o público alvo são os pro-fessores e superintenden-tes da ED e o objetivo é capacitá-los fornecen-do ferramentas para aulas ainda mais dinâmicas e relevantes tanto para eles quanto para os alunos, além de levar uma pala-vra de ânimo e encoraja-mento. “Também espera-mos que os participantes sejam desafiados a serem mutiplicadores, treinando pessoas em sua igreja e região”, afirma Márcia.

Treinamentos previstos para 2010

A SGTI tem uma agen-

da de treinamentos que inclui as cinco regiões do Brasil no 1º semestre. Esses treinamentos ocor-rem em três categorias:

Congresso Pequenos Passos, um congresso de três dias com diversas oficinas e palestras. Será nos dias 30 de abril a 2 de maio no Rio de Janeiro.

Treinamentos, quando são oferecidas quatro a seis oficinas. Estão pre-vistos treinamentos em Curitiba (PR) em feve-reiro; Amapá, Pará e Roraima em março; Tatuí e São José dos Campos (SP) em abril; Campo Grande (MS) em junho.

Spots, quando são oferecidas até três ofi-cinas. Teremos spots em Xanxerê (SC) em março, Cascavel (PR) e Maceió (AL) em abril, Governador Valadares (MG) em maio. E em junho: Feira de Santana, Salvador (BA); Mossoró (RN); Fortaleza (CE); Carajás (PA); Taguatinga (DF); São Paulo (SP); Vitória (ES) e Porto Alegre (RS).

Maiores informações pelo site da UCP http://www.ipb.org.br/ucp/

Os próximos desa-fios, segundo informou Márcia Barbutti, são pro-mover treinamento espe-cífico para professores de adolescentes e ampliar o contato com os alunos teens utilizando a inter-

net. Também está previs-to apresentar o “por quê e como” do novo currícu-lo, enfatizando nos nos-sos Institutos Bíblicos e seminários a importância da ED e a organização do Departamento Infantil.

Novo currículo da CEP tem aaprovação dos professores

EDUCAÇÃO

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Sobre o novo currículo da CEPO novo material da Editora Cultura Cristã (Casa Editora Presbiteriana),

lançado em julho do ano passado, foi concebido para servir de apoio para educadores cristãos e alunos de 2 a 17 anos. Trata-se de um material, cuidadosamente pesquisado e planejado com o objetivo de oferecer opções de qualidade e, principalmente, com conteúdo adequado.Na época do lançamento, em entrevista ao Brasil Presbiteriano, o

reverendo Cláudio Marra, Editor da Cultura Cristã e responsável pelo desenvolvimento do currículo, contou que a reestruturação do novo material já vinha ocorrendo regularmente ao longo dos últimos quin-ze anos, mas que, esta última reforma foi a mais profunda. Mais informações:Para que esse projeto continue tendo êxito é essenciala participação dos professores. Sugestões podem serenviadas pelo e-mail: [email protected]. Escrevano espaço destinado ao assunto da mensagem:“Novo currículo Cultura Cristã – Edição”.Ou envie sua carta paraCurrículo Cultura CristãRua Miguel Teles Júnior, 39401540-040 Camzbuci – SP

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erá realizado, entre os dias primei-

ro e três de março, o Congresso Internacional de Religião, Teologia e Igreja. O evento é uma ini-ciativa da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) que visa, com isso, promover a teolo-gia reformada dentro e fora do campus, e refletir criticamente sobre várias das novas teologias ado-tadas em muitas escolas teológicas no país.Segundo o chanceler da instituição de ensino, Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes, o objetivo do congresso é promover uma reflexão acerca das tendências liberais existentes, no momen-to, no meio evangélico. “Abordaremos o tema em três esferas: ciências da religião, teologia e na igreja”, explica.O principal palestrante é o Dr. Michael Horton, que conduzirá os con-gressistas nesta reflexão a partir de sua própria experiência: a de quem parte de um contexto confessional conservador no diálogo com diversos matizes de pensamento teológico. “Seu amplo conhecimento tanto do movimento evangélico

como das escolas libe-rais, em várias partes do mundo, serve de ferra-menta para profundas ponderações acerca do liberalismo clássico em sua origem, desenvol-vimento e efeitos sobre as igrejas”, esclarece Nicodemus.Além do Dr. Horton, palestrantes nacionais dirigirão os congressistas a uma avaliação holís-tica, através das lentes da história, sociologia, filosofia, teologia bíblica e sistemática. Palestras e oficinas ocorrerão num ambiente respeitoso e aberto ao contraditório, porém sem o acanhamen-to de expor a fé e con-vicção pessoal de cada participante.Entre os palestrantes nacionais convidados estão Milton Schwantes, Augustus Nicodemus, Hermisten Costa, Heber Campos, Rosalee Ewell e Franklin Ferreira.

Mais informações:Secretaria Executiva – São Paulo Prédio 23 - térreoTelefone: (11) 2114-8800 Fax: (11) 2114-8879 Horário de Atendimentode 2ª à 6ª feira, das 14h às 18h

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ENCONTRO

Mackenzie realiza Congresso Internacionalde Religião, Teologia e Igreja

- Campus SP - Rua da Consolação, 896 - São Paulo/SPAuditório Ruy Barbosa (prédio 19) -

CONGRESSO INTERNACIONAL DE

RELIGIÃO, TEOLOGIA E IGREJAUMA ABORDAGEM CONTEMPORÂNEA

01 A 03 MARÇO 2010

REALIZAÇÃOChancelaria

& Escola Superior de Teologia

Dr. Michael Horton

Dr. Milton Schwantes

Dr. Augustus Nicodemus Lopes

Dr. Hermisten Pereira Costa

OFICINAS: Dr. Daniel Santos Jr.Dr. Davi Charles Gomes Ms. Franklin FerreiraDr. Heber Carlos de CamposDr. Hermisten Maia Pereira da Costa Dr. Rodrigo Franklin de Souza Dra. Rosalee Velloso Ewell Dr. Wilson Santana Silva

INSCRIÇÕES www.mackenzie.br/congresso_religiao.html

INSCRIÇÕES www.mackenzie.br/congresso_religiao.html