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entar de Educação Infantil Nº 58 / M

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entar de Educação Infantil N

º 58 / Maio 2011

Conversando, conversando

vamos medindo!Chamou-lhe a atenção o título denosso artigo? Você pensou quetínhamos nos enganado noverbo? Não é assim, hoje lhepropomos abordar o tema damedição, e como o vamosdesenvolver empregando amodalidade conversação,pareceu-nos uma boa opçãoentrelaçar os dois conceitos dotítulo.A medida é um dos temas que seaborda na educação infantil. Odicionário define o conceito demedir como “a ação de compararuma quantidade com suarespectiva unidade com o fim de averiguar quantas vezes aprimeira contém a segunda.”Esta concepção tem que ir sedesenvolvendo de maneirapaulatina ao longo daescolaridade. Evidentemente nonível inicial não interessa que oaluno possa definir a ideia, massim que possa recuperar seusconhecimentos prévios relativosao tema e os possa ir tecendonuma rede mais complexa eintegrada de conhecimentos. Poroutra parte, a conversação é umaforma de comunicação que seaprende com um alto grau deespontaneidade no âmbitofamiliar, as crianças estãohabituadas a observar a quem osrodeia e a analisar comointeragem com outras pessoas einclusive com ela mesma. Masesta familiaridade que tem aprática da conversação não tira aimportância que a reveste doponto de vista pedagógico nemdeve desviar a atenção dodocente na hora de empregá-lacomo um recurso e um conteúdopropriamente dito. Conversar

também se ensina, a respeitar avez, a compreender o que o outrodiz, a falar adequadamente.

Os alunos experimentamdiariamente desde cedosituações de medição:• os controles de peso e altura no consultório do pediatra;• as quantidades necessárias para a elaboração de um bolo;• o tempo que transcorre naescola;• a quantidade de água que deveadicionar para fazer suco delaranja.

Estas e outras situaçõespõem em jogo distintasgrandezas: peso, longitude,capacidade e tempo, edistintas competênciaslinguísticas: falar, escutar,ler e escrever. Trata-seentão de gerarsituações didáticasque envolvam estasnoções de talmaneira que o alunoenriqueça seusconhecimentossistematizando questõesmatemáticas econhecimentos própriosdos locutores e dos ouvintescomunicando-se emambientes socialmenteválidos.

As propostas quedesenvolvem o tema sevinculam necessariamentecom conteúdos de númeroe/ou de espaço, de leitura eescrita e de oralidade. Porexemplo, a atividade a seguiremprega um recurso

amplamente utilizado naeducação infantil (a fita métrica)sob a modalidade de diálogodirigido e entre pares.Apresentamos, entretanto, um trabalho alternativo com afinalidade de expor de maneiraintegral o saber matemático e os saberes linguísticos.

Por Cleri Evans e Paula Podestá

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Proposta: Do menorpara o maior…

Objetivos•Registrar de forma convencionala altura de cada aluno.•Ordenar as alturas dos alunosdo menor para o maior.•Escrever o nome próprio.•Expor suas conquistas com a mediação da professora.•Ouvir as exposições de seuscompanheiros.

Conteúdos• Posição de um número comrelação a outros. Relações empartes da série numérica.• Relações inversas (mais alto que,mais baixo que).• As magnitudes físico-espaciais:longitude.• A utilização de instrumentos demedição convencionais: a fitamétrica. • Estratégias simples de resoluçãode problemas.• A validação e/ou oquestionamento deargumentações.• A discussão entre oscompanheiros com a mediação daprofessora.• O intercâmbio comunicativo emsituações de leitura e escrita, e naresolução de problemas.

Público alvo:Crianças de 5 anos.

Sequência detrabalho

Primeira etapaOrganizar osalunos emgrupos de 4 eentregar a cadacriança umcartão como o daimagem da página31. O aluno deverácompletar a data e seunome.

Como a proposta de trabalho como nome próprio pode levar maisde uma aula, a professora avaliaráse é necessário começar atrabalhar alguns dias antes dapresente atividade, valorizando asituação de acordo com osconhecimentos do grupo e dotempo necessário para que cadaum complete a sua escrita . Aotrabalhar com o nome próprio, oprofessor deixará que os alunos seconfrontem com o sistema deescrita, descartando todas as“ajudas” que possam desviar ofoco da análise (neste momentonão terão o apoio dos cartões donome com desenhos ou fotosexplicativas, mas sim se deixaráesta atividade para um momentoposterior, no qual os alunos játenham fixado a grafia de seunome).

Agora sim, apresentando o temada medição, o professor colocará oseguinte problema: “Em cadagrupo há 4 alunos… queremosordenar dos menores para osmaiores, segundo sua altura…como podemos fazer?”. É provávelque as crianças posicionem-se ecomparem-se de maneira visual;possivelmente alguém dará asugestão de fazer marquinhas naparede… O professor deveráencaminhar o diálogo de maneiratal que os alunos exponham a

necessidade de empregar alguminstrumento que lhes permitaassegurar com exatidão a altura decada um. Desta maneira poderáapresentar o centímetro.

A seguir deverá expor a seguinteordem: “Utilizando a fita métrica,cada aluno deverá descobrir eescrever sua altura no cartão, eem seguida, juntamente com osdemais, deverá ordenar as quatroalturas da menor para a maior.”

Intervenção docente:• Percorrer os grupos fazendoquestionamentos, fomentando atroca de opiniões entre osintegrantes do grupo e insistindopara que verbalizem o seuraciocínio.• Solicitar a cada grupo (uma vezque todos finalizaram) organizar-se espacialmente do menor para omaior de acordo com o analisadonos cartões. Os demais alunosdeverão confirmar ou questionar oordenamento segundo o quepodem observar visualmente. • Refletir sobre os raciocíniosempregados em cada grupo esocializar aqueles que estão deacordo com a proposta.• Prever um ambiente apto para aconversação e o intercâmbio, aorganização dos grupos e domobiliário disponível, a variaçãona organização dos alunos.• Escutar e observar para detectar

Recursos• Cartões para

identificação individual.

• Uma fita métrica colada na parede para cada grupo.• Portadores textuais

variados e de conhecimento do grupo: cartazes, alfabeto,

painéis, livros, etc.

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se todos participam ou algummonopoliza a palavra, serespeitam o volume aceitável paraum intercâmbio dentro da sala, ecomo se constrói o conhecimento.A partir disso o professor fará asintervenções apropriadas parafavorecer as aprendizagensesperadas.• Dirigir-se a diferentes alunos,nos intercâmbios com o grupototal, favorecendo a participaçãode todos, motivando a ampliaçãodos conceitos e exposições,ajudando a regular o volume davoz para que todos possam ouvir eparticipar. • Realizar a abertura e o fechamentoda conversação, seja nos pequenosgrupos ou no grupo total, elogiandoo trabalho realizado, sistematizandoos conhecimentos e valorizando asconquistas do grupo em seudesempenho.

Problemas para serem lançadosao aluno:• Determinar a altura de cadacriança: o professor colocará asituação sem dar indicações decomo levá-la a cabo. Os alunosdeverão pensar em estratégiaspara tal, porém em alguns casospode ser que seja necessária aintermediação do professor.• Registrar por escrito a alturaobservada: cada aluno escreverá onúmero que representa sua altura,para isso certamente reproduziráo que observa na fita métrica.• Ordenar as alturas do grupo:este, sem dúvida, é o problemamais importante da proposta jáque as crianças, em geral,desconhecem os nomes dosnúmeros que registraram. Não éintenção desta proposta que osalunos possam nomear estasmedidas, entretanto poderãointuir uma possível ordem a partirde certas regularidades do sistemade numeração que já conhecem.Por exemplo: se Nicolás medir 87cm e Franco 92 cm, algum alunopode afirmar que Franco é mais

alto porque seu número começacom 9 e o do Nicolás com 8, entãocomo 9 é maior que 8… Ou seFernanda medir 105 cm será mais alta que Nicolás porque seunúmero tem 3 cifras enquanto que o do Nicolás só 2. Tambémpoderiam recorrer à fita métricada parede, observar a série denúmeros e dali extrair conclusões. Estas são algumas das possíveis estratégias quepodem surgir em classes com a faixa etária de 5 anos.• Intervir em contextos coloquiais:normalmente as criançasapresentam dificuldades emrespeitar a vez do outro, escutarcompreensivamente os outros,permitir a intervenção dos colegase também do professor, expor seuspontos de vista adequadamente,entre outras dificuldadesespecíficas da conversação. Oprofessor deve atuar sobre cadaproblemática sem deixaracontecer a dificuldade,intervindo em cada um dosmomentos em que esta seapresente. A continuidade notrabalho é básica para alcançar oêxito neste tema e para formarlocutores e ouvintes que respeitemos demais.• Aprender a construir oconhecimento com a ajuda dooutro. Do ponto de vista linguístico,os alunos devem compreender quea conversação é um veículo quepermite agregar conhecimentosnovos. Um professor com objetivosclaros poderá represar os diálogospara o tema em questão, intervindoapropriadamente para motivaravanços no conhecimento efavorecendo para que construamaprendizagens novas esignificativas.

Segunda etapaTranscorridos alguns meses daproposta inicial, o professor podeexpor novamente a atividade a fimde incorporar outros conteúdos.Por exemplo: trabalhar sobre o

tempo transcorrido entre amedição inicial e a nova ouconvidar a comparar as alturasregistradas (Julieta cresceu?Quantos centímetros? Mede omesmo?), a ler os nomes noscartões para identificar cada uma.Desta forma se acrescentam aosconteúdos já trabalhados, osseguintes pontos:• O uso da medida e as mediçõesno entorno cotidiano.• Transformações de longitudes.• A medição social do tempo.• A localização temporária.• Transformações que modificam aposição de um elemento na sérienumérica.• Leitura do nome próprio e deoutros nomes.

Ficha para fotocopiar y ampliar.

Material complementar de Educação Infantil Nº 58 / Maio 2011

Round and round the garden

(Traditional)

Round and round the gardenLike a Teddy Bear,One step, two steps

Tickle you under there!

Counting Song

One little, two littleThree little bears.

Four little, five littleSix little bears.

Seven little, eight littleNine little bears.

Ten little……..bears.

( Children provide suggestions for the blank: Teddy, Panda, Koala, etc. Prepare some pictures

of those kinds of bears)

Ten in the Bed(Traditional)

There were …in the bedAnd the little one said,“ Roll over, Roll over.”So they all rolled over

And one fell out.

Teddy Bear, Teddy Bear(Traditional)

Teddy bear, teddy bear

Turn around.


Touch the ground.


Show your shoes.


That will do.


Go upstairs.


Say your prayers:


Turn off the light.


Say good night.

Six Little Teddy BearsBy Elisa Weyland

1 Little Teddy Bear sitting on the floor.

2 Little Teddy Bears peeking behind the door.

3 Little Teddy Bears climbing up a tree.

4 Little Teddy Bears playing with the bees.

5 Little Teddy Bears wearing big red hats.

6 Little Teddy Bears taking a nap.

All the Little Teddy Bears are going away,

So they say Bye, bye in their special way

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Goldilocks And The Three Bears

(Easy Version)

Three bears live in the woods: Daddy Bear,Mummy Bear and Baby Bear. Mummy Bear iscooking some porridge for breakfast. DaddyBear and Baby Bear are very hungry, but theydon’t have any honey! So the three bears go tothe woods to get some honey.

Meanwhile, a pretty girl comes into thehouse. Her name is Goldilocks. She has longblonde curly hair and blue eyes. In thekitchen she sees three bowls on the table: ablue bowl, a red bowl and a yellow bowl. Theblue bowl is Daddy Bear’s, the red bowl isMummy Bear’s and the yellow bowl is BabyBear’s. Goldilocks is very hungry. “Sniff...sniff!, what a lovely smell!”, she says and shetries Daddy Bear’s porridge. “Hmm...! Thisporridge is too hot!”, she screams. Then shetries Mummy Bear’s porridge. “Hmm... Thisporridge is too cold”. Finally, Goldilocks triesBaby Bear’s porridge. “Hmm…”, she says,“This porridge is just right!” and she eats allthe porridge.

Then, Goldilocks goes to the dining room andsees three chairs: a blue chair, a red chair anda yellow chair. The blue chair is DaddyBear’s, the red chair is Mummy Bear’s and theyellow chair is Baby Bear’s. Goldilocks is verytired. “Mm, I’m going to sit down for a while”,she says and she sits down on Daddy Bear’schair. “Oh! This chair is too high!”, shescreams. Then she sits down on Mummy

Bear’s chair. “Oh! This chair is too low!”Finally, Goldilocks sees Baby Bear’s littlechair. “Well! This chair is just right!”, shethinks. She sits down and… whoops!, shebreaks the chair.

Goldilocks goes to the bedroom and seesthree beds: a blue bed, a red bed and a yellowbed. The blue bed is Daddy Bear’s, the redbed is Mummy Bear’s and the yellow bed isBaby Bear’s. Goldilocks is very sleepy. “Oh,I’m going to sleep for a while”, she says andshe lies down on Daddy Bear’s bed. “Ouch!This bed is too hard!”, she screams. Then shelies down on Mummy Bear’s bed. “Ouch! Thisbed is too soft!”. Finally, Goldilocks lies downon Baby Bear’s bed. “Great! This bed is justright!”, she says and she falls asleep.

When the bears come home, they go to thekitchen. “Someone has eaten all myporridge!”, Baby Bear says. Then they go tothe dining room. “And someone has brokenmy chair!”, Baby Bear says. Finally, the threebears go to the bedroom. Baby Bear screams“And someone is sleeping in my bed!!”.

Goldilocks wakes up. “Who are you?”, DaddyBear asks. “I’m Goldilocks”, she says. DaddyBear is very angry. “Well, Goldilocks, you havebeen a very naughty girl. Now you must cookBaby Bear’s porridge, you must fix BabyBear’s chair and you must make Baby Bear’sbed!”. Goldilocks is afraid and she thinks “Oh,he’s right. I’m very naughty” and shepromises to be a good girl next time”.

Adapted by Magali Rosales

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Cartões Para presentear os alunos no dia de seu aniversário, para que tenham

assim uma recordação de sua altura e peso nesse momento.

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