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Brasilia, 29 de março de 2010

Situação epidemiológica no Brasil Eduardo Hage Carmo

Diretor de Vigilância Epidemiológica

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Casos confirmados de influenza pandêmica (H1N1) 2009 no Casos confirmados de influenza pandêmica (H1N1) 2009 no mundo. 2009 a 02/2010mundo. 2009 a 02/2010

Fonte: Mapa e dados:

OMS – Atualização nº 88

19/02/2010.

Regiões com representação da OMSTotal de paísesPopulação(milhões)

Taxa de mortalidade(10 mil hab.)

Óbitos por influenza pandêmica

n %

América 35 894.944 83,1 7.433 46,7

Europa 54 887.456 46,0 4.086 25,7

Sudeste Asiático 11 1.721.048 9,1 1.562 9,8

Pacífico Ocidental 27 1.763.400 9,6 1.685 10,6

Mediterrâneo Oriental 21 540.283 18,8 1.018 6,4

África 46 773.792 2,2 167 1,0

Mundo 194 6.580.923 24,2 15.921 100

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Situação da Influenza Pandêmica no Brasil em 2009Fase de contenção

Perfil epidemiológico:• Período: SE 16 a 28 (19/04 - 18/07/2009)

• Monitoramento: Síndrome Gripal (Febre E Tosse OU Dor de Garganta)

• Observação: 3.616 casos evoluíram com SRAG nesse período (1.555 confirmados).

Região GeográficaConfirmado Investigação Descartado Total

n % n % n % n %

Sudeste 2.039 33,7 987 16,3 3.018 49,9 6.044 100Sul 1.709 42,9 633 15,9 1.643 41,2 3.985 100Nordeste 178 32,1 123 22,2 254 45,8 555 100Centro-oeste 103 30,2 22 6,5 216 63,3 341 100Norte 62 45,3 1 0,7 74 54,0 137 100Brasil 4.091 37,0 1.766 16,0 5.205 47,1 11.062 100

Classificação dos casos de Síndrome Gripal (SG), segundo região geográfica. Brasil, 2009

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico.

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Situação da Influenza Pandêmica no Brasil em 2009Fase de mitigação

Perfil epidemiológico:• Período: SE 29 a 52 (19/07 - 02/01/2010)

• Monitoramento: Síndrome Respiratória Aguda Grave (Febre E Tosse E Dispnéia)

Classificação dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo região geográfica. Brasil, 2009

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico.

Região GeográficaConfirmado Investigação Descartado Total

n % n % n % n %

Sul 29.878 63,6 9.374 19,9 7.749 16,5 47.001 100Sudeste 11.011 37,7 5.294 18,1 12.902 44,2 29.207 100Nordeste 584 19,2 1.488 48,9 973 32,0 3.045 100Centro-oeste 820 36,1 329 14,5 1.122 49,4 2.271 100Norte 696 34,3 207 10,2 1.128 55,5 2.031 100Brasil 42.989 51,4 16.692 20,0 23.874 28,6 83.555 100

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Incidência de casos confirmados por influenza pandêmica, segundo região geográfica e fase epidemiológica. Brasil, 2009

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico.

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Incidência de casos confirmados por influenza pandêmica, segundo região geográfica e fase epidemiológica. Brasil, 2009*

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico.

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Total de óbitos: 2009: 2.051 2010: 6 Total: 2.057

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados de 2009 estão sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico.

Distribuição de óbitos por SRAG confirmados para influenza pandêmica, por semana epidemiológica e ano. Brasil, 2009 - 2010*.

Letalidade SRAG (2009) = 4,6%Letalidade SRAG (2009) = 4,6%

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Proporção de comorbidade entre os óbitos por influenza pandêmica (H1N1) 2009. Brasil, 2009.

Grupo de doenças crônicas n %

Presença de comorbidade 1.539 75,0

Pneumopatias 197 9,6

Cardiopatias 220 10,7

Imunodepressão 152 7,4

Doenças metabólicas 74 3,6

- Diabetes 66 3,2

- Obesidade Grau I I I 23 1,1

Doença renal 61 3,0

Hemoglobinopatia 17 0,8

Outras comorbidades 729 35,5

Fonte: Sinan influenza On-line - Acesso: 20/02/2010

Gestantes: 26,5% das mulheres em idade fertil que apresentaram SRAG por influenza pandêmica (letalidade em gestantes com SRAG – 6,5%)

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Proporção (%) de casos de SRAG confirmados para influenza pandêmica, por faixa etária. Brasil, 2009*.

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico.

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Taxa de incidência (/100 mil hab.) de casos de SRAG confirmados para influenza pandêmica, por faixa etária. Brasil, 2009*.

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico. 1. Ajustado pela população de cada faixa etária

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Proporção (%) de óbitos por SRAG confirmado para influenza pandêmica, por faixa etária. Brasil, 2009*.

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico.

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Taxa de mortalidade (/100 mil hab.) de casos de SRAG confirmados para influenza pandêmica, por faixa etária. Brasil, 2009*.

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 20/02/2010* Dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, para encerramento do ano epidemiológico. 1. Ajustado pela população de cada faixa etária

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Situação da Influenza Pandêmica no Brasil em 2010Casos de SRAG hospitalizados

Perfil epidemiológico:• Período: SE 01 a 11 (03/01 - 20/03/2010)

Região

Classificação finalTotal geral

Confirmado Investigação Descartado

n % n % n % n %

Sudeste 13 5,1 242 40,3 395 54,3 650 41,1

Norte 156 61,2 95 15,8 126 17,3 377 23,8

Sul 71 27,8 130 21,6 146 20,1 347 21,9

Nordeste 14 5,5 96 16,0 31 4,3 141 8,9

Centro-oeste 1 0,4 38 6,3 29 4,0 68 4,3

Total geral 255 100 601 100 727 100 1.583 100

Fonte: Sinan/SVS/MS - Dados digitados no Sinan até 22/03/2010

Classificação final da investigação dos casos de SRAG hospitalizados, segundo região geográfica. Brasil, SE 01 a 11/2010.

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Incidência de casos confirmados de SRAG por influenza pandêmica, segundo região geográfica. Brasil, 2010

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Região Geográfica e UF

Confirmado Investigação Descartado Total geral

n % n % n % n %

Centro-oeste 1 2,8 ─ ─ 4 5,1 5 3,7

:: MS ─ ─ ─ ─ 1 1,3 1 0,7

:: GO 1 2,8 ─ ─ 3 3,8 4 2,9

Nordeste 2 5,6 11 52,4 3 3,8 16 11,8

:: MA 1 2,8 7 33,3 ─ ─ 8 5,9

:: CE 1 2,8 2 9,5 2 2,5 5 3,7

:: RN ─ ─ ─ ─ 1 1,3 1 0,7

:: PB ─ ─ 1 4,8 ─ ─ 1 0,7

:: PE ─ ─ 1 4,8 ─ ─ 1 0,7

Norte 24 66,7 4 19,0 9 11,4 37 27,2

:: AC ─ ─ ─ ─ 1 1,3 1 0,7

:: AM 5 13,9 ─ ─ ─ ─ 5 3,7

:: PA 19 52,8 2 9,5 6 7,6 27 19,9

:: AP ─ ─ 1 4,8 1 1,3 2 1,5

:: TO ─ ─ 1 4,8 1 1,3 2 1,5

Sudeste 2 5,6 2 9,5 39 49,4 43 31,6

:: MG 1 2,8 1 4,8 2 2,5 4 2,9

:: RJ ─ ─ ─ ─ 1 1,3 1 0,7

:: SP 1 2,8 1 4,8 36 45,6 38 27,9

Sul 8 22,2 4 19,0 23 29,1 35 25,7

:: PR 7 19,4 4 19,0 19 24,1 30 22,1

:: SC ─ ─ ─ ─ 4 5,1 4 2,9

:: RS ─ ─ ─ ─ 1 1,3 1 0,7

Brasil 36 100,0 21 100,0 79 100,0 136 100,0

Distribuição de óbitos de SRAG por influenza pandêmica, segundo Unidade Federada e classificação. Brasil, 2010

Fonte: Sinan/MS – Dados digitados até 22/03/2010

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Freqüência de atendimentos por síndrome gripal em unidades sentinela, segundo mês dos anos de 2009 e 2010 e ocorrência mensal

mínima e máxima dos últimos seis anos. Brasil, 2003 - 2010

Freqüência de atendimentos por síndrome gripal em unidades sentinela, segundo mês dos anos de 2009 e 2010 e ocorrência mensal

mínima e máxima dos últimos seis anos. Brasil, 2003 - 2010

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.

Resposta à pandemia – primeira onda

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.

Resposta à pandemia (primeira onda)

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MP = R$ 2,1 bilhões

Aquisição de medicamentos

Ampliação da rede laboratorial

Aquisição de equipamentos para rede assistencial

Capacitação de profissionais

Comunicação

Realização de estudos sobre a pandemia no Brasil

Estratégia de vacinação MP = R$ 300 milhões

Preparação e resposta para a segunda onda

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Tratamento antiviral

Novas aquisições de antivirais 

 Dos 8,9 milhões de tratamentos em matéria-prima bruta adquiridos em 2006, o Ministério da Saúde ainda possui em estoque 6,2 milhões • Total do estoque- 21,9 milhões de tratamentos

 200 mil tratamentos de zanamivir (resistência) 

DistribuiçãoGratuitamente em postos, hospitais definidos pelas Secretarias Estaduais de Saúde e unidades do programa Farmácia Popular I

O antiviral também estará disponível em unidades do programa Aqui Tem Farmácia Popular, a preços subsidiados pelo governo federal.

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Diagnóstico laboratorial

Ampliação da rede de laboratórios para diagnóstico do vírus pandêmico de 7 para 18 unidades Laboratórios de Referência Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), no Rio de Janeiro Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) Em execução: MG, PR, RS, SC Previsão até junho: AL, AM, AM, BA, CE, DF, ES, GO,     MT, PE e RJ

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Ampliação da capacidade da rede assistencial  

Investimento de R$ 270 milhões em equipamentos para fortalecer rede de leitos de UTI nos estados:

1.875 respiradores pulmonares 4.032 monitores multiparâmetros 1.850 ventiladores pulmonares  8.893 oxímetros (medidores do nível de oxigênio no sangue) 750 desfibriladores 700 detectores fetais (ausculta os batimentos cardíacos do feto) 100 eletrocardiógrafos 59 bombas de infusão  Instalação concluída até maio

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Ampliação da capacidade da rede assistencial  Investimento de R$ 255 milhões para incentivo e reforço da atenção básica, assistência ambulatorial e hospitalar especializada:

Incentivo ao PSF – R$ 114, 4 milhõesIncentivo à Média e Alta Complexidade – R$ 140,5 milhões

Total de recursos para a rede assistencial:

R$ 525 milhões

Capacitação de profissionais - Vademecum 

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Outras ações estratégicas

• Alterações do protocolo

Monitoramento de casos de SRAG internados

Coleta de material para casos internados por SRAG e surtos por SG

Tratamento: considerar a possibilidade de uso de dose dobrada de Oseltamivir 150mg de 12 em 12 horas para situações específicas

Aperfeiçoamento na comunicação de risco

Articulação com sociedades científicas e outros atores

Preparação e resposta para a segunda onda

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Estratégia nacional de vacinação contra

influenza pandêmica

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1. Manter o funcionamento da infra-estrutura dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia

1. Diminuir a morbimortalidade associada à pandemia

Estratégia de Vacinação

Não há objetivo mundial de contenção da doençaNão há objetivo mundial de contenção da doença

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Foram considerados, em conjunto, vários fatores:

1. Situação epidemiológica da influenza pandêmica no Brasil• Proporção de casos graves por grupo etário

• Taxa de incidência por grupo etário, ajustado por 100 mil habitantes

• Proporção de óbitos por grupo etário

• Taxa de mortalidade por grupo etário, ajustado por 100 mil habitantes2. Observação da 2ª onda no Hemisfério Norte (evidência internacional)3. Recomendação do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações

PNI/SVS/MS 4. Recomendações da OMS e Organização Panamericana da Saúde (OPAS) para

definir públicos prioritários • Articulação com sociedades científicas((Febrasgo, Sociedade Brasileira de Pediatria,

Imunizações, Cardiologia, Endocrinologia, Med.de Família e Comunidade, Geriatria e Gerontologia, Pneumologia, Infectologia), CFM, AMB, ABEN, CONASS e CONASEMS

1. Critério de sustentabilidade dos serviços de saúde para organizar a estratégia, visando não haver esgotamento na capacidade de atendimento oportuno à população.

7. Disponibilidade de vacina em tempo oportuno

Critérios para eleição do grupo etário

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População alvo definida pelos países das Américas

XVIII Reunião do GrupoTécnico Assessor (OPAS/OMS) sobre Doenças Imunopreveníveis, na Costa Rica, no período de 24 a 26 de agosto de 2009

Oficina Sub-regional de Capacitação para o Planejamento da Introdução da Vacina contra Influenza Pandêmica (H1N1), em Lima, no período de 26 a 30 de outubro de 2009

– Trabalhadores de saúde– Gestantes– População indígena– População com doenças crônicas de base

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Nas Américas: Brasil, Canadá e USA Decidiram incluir na população alvo outros grupos

saudáveis No Brasil, em ordem de prioridade, os grupos são:

1. Trabalhadores de saúde• Gestantes• População indígena• População com doenças crônicas de base

• Crianças saudáveis de 6 meses a menores de 2 anos de vida• Adultos saudáveis de 20 a 29 anos • Adultos saudáveis de 30 a 39 anos

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População Alvo – Influenza pandêmica

Grupos Prioritários População estimada Trabalhadores de Serviços de Saúde 2.485.834 Indígenas 570.859 Gestantes 3.093.573 População com doenças crônicas 13.080.205

Pop. de 6 meses a menores de 2 anos 4.376.148 Pop. de 20 a 29 anos 35.167.963 Pop. > 60 anos com comorbidade 3.885.617 Pop. de 30 a 39 anos 29.112.448 Total 91.772.647

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Trabalhadores da rede de assistência à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia

Grupo inclui equipes de limpeza, recepcionistas emotoristas de ambulância, médicos e enfermeiros; etambém trabalhadores de laboratórios e deinvestigação de campo (como agentes de vigilânciaem saúde).

1. Trabalhadores de saúde

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2. Gestantes

• Grávidas em qualquer período da gestação

• Vacina sem adjuvante Consenso com a FEBRASGO

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Doenças respiratórias

Doenças cardiovasculares

Doenças metabólicas

Imunossupressão

Doenças renais

Doenças hepáticas

Doenças hematológicas

3. Pacientes crônicos

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1. Crianças maiores de 6 meses e menores de 2 anos de vida

Crianças receberão duas – meias - doses.

A segunda dose deverá ser administrada 30 dias após a primeira

2. Adultos saudáveis 20 a 29 anos 30 a 39 anos

4. População sem comorbidade

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5. População > 60 anos

Receberá, como de rotina, uma dose da vacina sazonal e, na vigência de uma das comorbidades mencionadas, receberá, também, uma dose da vacina pandêmica (uma dose em cada braço)

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Etapas de Vacinação

Etapas de vacinação

Trabalhadores de saúdePop.

IndígenaGestante

Indivídu-os com

doença de base

Crianças6 meses

a 2 anos

20 A

29 anos> 60 anos

30 A

39 anos

Primeira X X

Segunda X X X

Terceira X X

Quarta X X

Quinta X X

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Etapas de Vacinação

Grupos Prioritários Data da vacinação Etapa

Trabalhadores de Saúde e indígenas 08/03 a 19/03 1ª

Gestantes* 22/03 a 02/04 2ª

População com doença crônica 22/03 a 02/04 2ª

Pop. 6 meses a menores de 2 anos22/03 a 02/04

Pop. 20 a 29 anos 05/04 a 23/04 3ª

Pop. > 60 anos com comorbidade 24/04 a 07/05 4ª

Pop.de 30 a 39 anos 10/05 a 21/05 5ª

* Mulheres que engravidarem após esta data serão vacinadas nas demais etapas

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Vigilância ativa > 15 anos

Todos os outros possíveis EAPV

Evidências durante a vacinação no hemisfério norte

Monitoramento de EAPV

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Comunicação

Haverá estratégias complexas, novas e diferenciadas para cada grupo populacional a ser vacinado em cada

etapa.

- é imperativo o suporte de formadores de opinião, da mídia e a solidariedade entre MS, Estados e municípios -

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Por sua complexidade, esta campanha será o

maior desafio já enfrentado pelo PNI!

Portanto, torna-se fundamental a

manutenção da credibilidade do PNI, em toda a sociedade,

para proteger, ao máximo, essa mesma

sociedade. Obrigado pela atenção !