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OSWALDO REIS www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano IV - Nº 198 - Brasília, 7 a 13 de março de 2015 A pergunta, como na música do Ultraje a Rigor, passou a povoar as cabeças dos servidores das administrações regionais. A Câmara Legislativa começou a analisar na quarta-feira (4) a proposta do GDF de reduzir de 31 para 24 essas estruturas nas cidades do DF. Mas há quem defenda a extinção de todas elas, por considerá-las inúteis. É o caso do empresário Márcio Guimarães. Também existe quem prefira fortalecê-las, a exemplo do vice-governador Renato Santana. Leia os argumentos de ambos e forme a sua própria opinião. A gente somos PÁGINAS 4 E 5 Agefis proíbe Food Trucks em Águas Claras PÁGINA 6 PÁGINAS 2 E 3 PÁGINAS 13 PELAÍ ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS Iniciativa de Alberto Meireles irritou ex-administradora de Vicente Pires Alírio pode ir para o PMDB, sonhando em tomar mandato de Rôney na Câmara Federal Aliado de Arruda tapa buracos e derruba Celeste Lucas Kotoyanes assume presidência do PEN no DF NUTRIÇÃO Chef nos Eixos bomba, mas é preciso cuidado com a higiene FÁBRICA SOCIAL PREJUDICA EMPRESÁRIOS PÁGINAS 8 E 9 Para o presidente da Acit, Justo Magalhães (foto), GDF estatizou produção de uniformes escolares

BRASILIA CAPITAL

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oswaldo reis

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Ano IV - Nº 198 - Brasília, 7 a 13 de março de 2015

A pergunta, como na música do Ultraje a Rigor, passou a povoar as cabeças dos servidores das administrações regionais. A Câmara Legislativa começou a analisar na quarta-feira (4) a proposta do GDF de reduzir de 31 para 24 essas estruturas nas cidades do DF. Mas há quem defenda a extinção de todas elas, por considerá-las inúteis. É o caso do empresário Márcio Guimarães. Também existe quem prefira fortalecê-las, a exemplo do vice-governador Renato Santana. Leia os argumentos de ambos e forme a sua própria opinião.

A gente somos

Páginas 4 e 5

Agefis proíbe Food Trucks em Águas ClarasPágina 6Páginas 2 e 3Páginas 13

PELAÍ

AdministrAçõEs rEgionAis

Iniciativa de Alberto Meireles irritou ex-administradora de Vicente Pires

Alírio pode ir para o PMDB, sonhando em tomar mandato de Rôney na Câmara Federal

Aliado de Arruda tapa buracos e derruba Celeste

Lucas Kotoyanes assume presidência do PEn no dFnUtriçÃo

Chef nos Eixos bomba, mas é preciso cuidado com a higiene

Fábrica Social prejudica empreSárioS

Páginas 8 e 9

Para o presidente da acit, Justo Magalhães (foto), GdF estatizou produção de uniformes escolares

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E x p E d i E n t E

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2 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), taGuatinGa, ceilândia,

samamBaia, riacho fundo, vicente pires, áGuas claras, soBra-

dinho, sia, núcleo Bandeirante, candanGolândia, laGo oeste,

colorado/taquari, Gama, santa maria, alexânia / olhos d’áGua

(Go), aBadiânia (Go), áGuas lindas (Go), valparaíso (Go),

Jardim inGá (Go) e luziânia (Go).

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CIrCulação aos sáBados.

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Ai

ElogiosEstou super feliz com as notas publicadas no nosso Brasilia Capital. O jornal está perfeito: design moderno, matérias claras e objetivas. Um jornal semanal gostoso de ler. Por favor, continuem dando notas a respeito do meu trabalho. Quando a causa é nobre, eu adoro aparecer.

nArmildes Corrêa, por e-mail

O Brasília Capital vem fazendo uma ótima cobertura das greves que acontecem no DF, que, convenhamos, não são poucas. A imparcialidade aliada a várias opiniões distintas sobre um fato é o que está fazendo o jornal crescer tanto. nJuliana Pires – Águas Claras

É um absurdo o descaso que as autoridades têm com Taguatinga, entra governador, sai governador e as praças e avenidas continuam esse caos. Mesmo assim, temos que destacar a importância do Brasília Capital nessa caminhada, que mostra o descaso que vive nossa cidade, destaque para

matéria sobre a Praça do Bicalho da edição passada.nJair Souza - Taguatinga

Vicente PiresSe não tem dinheiro em caixa, chame a população para um multirão afim de solucionar esse problema, chega de buracos em Vicente Pires. Mais respeito com os moradores! Estamos

Que ninguém se iluda. O clima de

pessimismo no Palácio do Buriti não vai passar tão cedo. Secretários e assessores do GDF estão impregnados do sentimento de que o rombo deixado pelo governo Agnelo Queiroz vai perdurar, no mínimo, até o final deste primeiro semestre. Ou seja, o governo Rodrigo Rollemberg continuará fixado no retrovisor sem vislumbrar o futuro.

Do pau ocoAo contrário do

noticiado pela grande imprensa, a iniciativa dos moradores de Vicente Pires de tapar os buracos com “as próprias mãos” não foi uma atitude puritana de uma comunidade abandonada pelo poder público. Ou, pelo menos, não foi planejada com este fim.

Terra veio de bikeFuncionários da administração comentam que o

empresário Alberto Meireles, proprietário de uma loja de bicicletas, foi quem pagou os caminhões que levaram a terra para tapar os buracos da cidade. Meireles foi candidato a deputado distrital em 2010 pelo PSL, teve 2.683 votos e foi administrador da cidade no governo José Roberto.

Chacina administrativaOs servidores também apontam um clima de insegurança

após a exoneração da administradora Maria Celeste Rêgo Liporini já na primeira turbulência de sua gestão. Lembram que isto havia ocorrido com o ex-diretor do Detran, Antônio Fúcio, com o vice Renato Santana, na Administração de Ceilândia, e na mesma quarta-feira com o comandante do Batalhão de Trânsito da PM, coronel Evaldo Soares. “Um líder deve defender seus liderados, não apedrejá-los”, dizia um funcionário da administração de Vicente Pires.

Para trabalharSubstituto interino de Maria Celeste, o vice, em seu primeiro

contato com a comunidade, disse que em maio começam as definitivas obras pluviais. Já a operação tapa-buracos teve início na própria quinta-feira (5). Ele garantiu que não condena a antecessora, mas que estava ali para trabalhar.

Page 3: BRASILIA CAPITAL

A edição passada do jor-nal Brasília Capital saiu com a numeração errada, ao invés de 197, foi veiculada a edição 196, novamente. Pedimos desculpas por qualquer confu-são ocasionada por esse deta-lhe e informamos que, agora, está em circulação nossa edi-ção 198.

3 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]ítica

de olho e esperamos uma solução!nRicardo Silva via Facebook

Onde já se viu, denunciar os moradores que estão fazendo o que ela não deu conta. Foi tarde! Vai fazer um curso no Pronatec!nFabricio Ferreira, via Facebook

Termografia

Na edição 197, deixamos de publicar o serviço da matéria “Termografia ao alcance de todos”. Quem se interessou pelo tema pode entrar em contato com a IPT Consultoria – Inspeção Predial Termográfica pelo www.iptconsultoria.com ou pelo (61) 9627.1181. (*) professor emérito da unb e senador pelo pdT-dF.

Há dez anos, o Brasil era um país emergente. O nome Brasil significava estabilidade monetária com cres-cimento econômico e proteção social; as reservas do

pré-sal fariam o povo nadar em petrodólares e assim resol-ver todos os problemas, inclusive a educação das crianças; Prouni,FIES e políticas de cotas pagavam a histórica dívida social; e o Brasil tinha forte presença internacional. Para al-guns, já havia sinais de que essa situação tinha bases frágeis, limites fiscais, falta de educação, baixa poupança, limites eco-lógicos. Ou seja, indicava um esgotamento do modelo. Mas o humor nacional, insuflado pelo marketing e pela popularida-de do presidente Lula, era de franco otimismo, anulando e ig-norando os alertas.

Dezenas de economistas, políticos, intelectuais e jornalis-tas alertaram para os riscos, mas as forças políticas no gover-no menosprezaram as críticas, e a opinião pública repudiou os críticos, preferindo o otimismo da ilusão. Em poucos anos, o humor nacional mudou. O esgotamento do crescimento da economia, os catastróficos déficits fiscal e cambial das con-tas públicas, a gigantesca corrupção na Petrobras, com a sus-peita de que exista também em outros órgãos, a ineficiência de gestão, a escassez de energia e água com risco de raciona-mento, a inflação corroendo o poder de compra dos salários e da Bolsa Família, a falta de qualidade no ensino superior, a persistência dos baixos indicadores na educação básica, o descumprimento das promessas de campanha, a violência urbana e o retrocesso da presença no exterior criaram um clima oposto ao do Brasil emergente, como se o país reimer-gisse no “subdesenvolvimento”.

Para completar essa realidade, o quadro político em nada ajuda. As forças no governo mantêm a arrogância dos anos do sucesso anterior, recusando-se a ouvir críticas, acreditan-do que os erros são invenção da mídia ou da oposição e que a verdade está no colorido do marketing oficial. Há dez anos, a jovem democracia carregava pujança; os eleitores tinham orgulho do presidente carismático vindo da classe operária, quebrando cinco séculos de supremacia da nobreza; os parti-dos tinham solidez ideológica e alguns, até, vigor transforma-dor. Em uma década, a promiscuidade tomou conta da políti-ca, abrindo o caminho para a corrupção.

Agora, a população se exaspera com o divórcio entre o discurso do marqueteiro na campanha e o do ministro da Fa-zenda, e frustrada mobiliza-se nas mídias sociais, às vezes caindo na tentação de um discurso de impeachment. Assim como no discurso eleitoral as forças no governo ignoraram o dia seguinte às eleições, algumas forças descontentes es-tão ignorando o dia seguinte a um impeachment. A sensação é de que o governo não governa e o parlamento não parla-menta. Com tantos problemas, não será possível saltar a cri-se e reorientar o futuro sem um debate amplo e sério, no qual o governo reconheça seus erros, as oposições ofereçam pro-postas e as forças políticas combinem uma agenda de ajustes econômicos com a garantia de direitos aos trabalhadores e massas pobres, com uma preocupação que vá além das pró-ximas eleições.

OpiniãoCristovam Buarque (*)

Nação Imergente

ErrAmos

Alírio sai da presidência do PENO ex-deputado distrital e agora primeiro suplente de federal, Alírio Neto, entregou a presidência do Partido Ecológico Nacional (PEN) no DF para o empresário Lucas Kotoyanes. Carlos Nogueira, ex-administrador do Guará, ficou com a vice-presidência

da legenda. As mudanças foram decididas em reunião do diretório regional na quarta-feira (4).

Rôney Nêmer que se cuideEmbora pareça rotineira, a ação pode esconder

um projeto mais ambicioso de Alírio. Ele mantém o controle do PEN e se libera para intensificar as ações visando a cassação do mandato do deputado Rôney Nêmer (PMDB) e assumir a vaga. O suplente pensa em se filiar ao PMDB e, assim, mostrar aos correligionários de Nêmer que tirá-lo da Câmara não significará perder uma cadeira na Casa.

Todi fortalece o PRBQuem já abandonou

o PEN foi o ex-diretor do Procon, Todi Moreno. Ele assumiu uma assessoria no gabinete do deputado distrital Júlio César e assinou a ficha de filiação ao PRB. Em breve, estreará um programa semanal de entrevistas e de defesa do consumidor,

aos sábados, na TV Record local. Seguirá a fórmula de seu ídolo, o deputado federal Celso Russomano, do PRB de São Paulo.

Aciac requenta reivindicações

Telma promete encaminhar

Cerca de trinta empresários de Águas Claras participaram de um jantar com a deputada distrital Telma Rufino (PPL). O encontro serviu para Associação Comercial e Industrial da cidade (Aciac) reapresentar reivindicações encaminhadas aos candidatos a governador durante a última campanha eleitoral. Entre elas, a construção da Via Interbairros, a retirada do albergue do Areal, duplicação da Via EPVP ao balão da linha Férrea, e construção de dois viadutos e duas passarelas na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB).

Acompanhada da administradora da cidade, Patrícia Fleury, a deputada se comprometeu a encaminhar as reivindicações aos órgãos competentes e fazer gestões junto ao GDF para atendê-las. Disse que utilizará a maioria das emendas parlamentares a que tem direito para a execução de obras na Grande Águas Claras.

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Política

4/5 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

Nãoas administrações regionais devem ser extintas?

A ponta é imprescindível e precisa estar na era 4G

renato santana (*)

Vivemos um novo tempo na gestão pública. Um tempo em que o Estado tem que andar em consonância com os anseios da popu-lação, que já não tem mais

paciência com a letargia, a morosidade, o “jeitinho brasileiro” e a acomodação nas instituições públicas. As administrações regionais são a ponta mais próxima da es-trutura governamental com o cidadão e é preciso repensar essa cadeia, jamais dar cabo a ela.

Repensar a estrutura das administra-ções não significa que essa discussão seja ultrapassada para o campo político, como sempre o assunto é tratado quando entra em pauta. É preciso tratar esse tema com seriedade, compromisso e responsabilida-de, com a coisa pública e com a população.

As cidades precisam ter estruturas efi-cientes e eficazes que demonstrem que o Poder Público está presente. O maior pro-blema que temos tido nesses primeiros 60 dias de governo é exatamente a ausência do Estado na ponta, com o abandono das estruturas públicas e a inoperância em vários serviços estruturantes.

Não podemos transformar as reais ne-cessidades de fortalecimento da máqui-na pública em uma discussão política. E

é o que não vamos fazer em hipótese al-guma. A determinação do governador Rodrigo Rollemberg é que as pessoas pos-sam sentir, de fato, a presença do Estado, na base do diálogo, da interação e da pro-ximidade.

Tenho acompanhado de perto essa ro-tina, ouvido administradores, gestores, funcionários, servidores, assim como eu, que tocam o dia-a-dia e convivem com as demandas, os anseios e as necessida-des das cidades na ponta da gestão. E te-nho constatado cada vez mais que temos um corpo de servidores excepcional, que carrega a estrutura nas costas e que sofre com os anos de desconstrução e descaso.

É preciso um esforço de todos para que esse fortalecimento da máquina pú-blica saia do papel e das nossas vontades enquanto gestores públicos. É preciso ra-tificar a consciência de que esses espaços são indispensáveis para a prática da boa política, de ações e resultados positivos.

As estruturas das administrações re-gionais passam por uma remodelagem desde o dia 1º de janeiro. Constatamos na rua, no contato direto com a população, que a quantidade não tem representado qualidade no atendimento. Pelo contrário. A proposta do governador Rodrigo Rol-lemberg, ainda na campanha, é dar mais

voz e interagir ainda mais com a popula-ção. E é somente na ponta que isso se faz mais forte, com administrações operantes e fiéis à máxima de que têm que deixar de lado vaidades políticas para construir um legado e transformar a vida das pessoas.

Defender a extinção desses espaços, pura e simplesmente, com argumentos rasos, é desconhecer a lógica da estrutura e fazer politicagem. É preciso remodelar, trazê-las à realidade do mundo que anda numa velocidade 4G enquanto o governo vivia na idade média.

Recebi, dia desses, a visita de um gru-po de servidores que não se acomoda-ram e nem se desanimaram com o cenário no qual estão inseridos. Eles se uniram e aproveitaram o novo cenário, sobretudo com a tecnologia altamente inserida em nossas vidas, e montaram um grupo deno-minado “Servidores em Ação”. Discutem políticas públicas, modernização de suas estruturas, atendimento ao público de for-ma mais eficiente e vieram atrás de nós, gestores, para colaborar de forma efetiva.

Reestruturar e dar força à máquina pública por meio das administrações re-gionais é o caminho da nova realidade com a população. O gestor que não per-ceber essa mudança de paradigma e não souber utilizar essa estrutura para o bem da comunidade e da cidade está fa-dado ao fracasso.

É preciso um esforço de todos para que esse fortalecimento da máquina pública saia do papel e das nossas vontades enquanto gestores públicos.

Começa na CLDF debate sobre administraçõesDeputados analisam projeto do governo que propõe redução do número de regionais

A Câmara Legislativa começou na quarta-feira (4) a discus-são sobre a reestruturação das administrações regio-

nais. O projeto prevê a diminuição do número de administrações de 31 para 24. Caso seja aprovado pelo Plenário, doze cidades continuarão representa-das por apenas quatro administrações. Ainda não existe um consenso sobre a proposta dentro da Casa e muito me-nos nas comunidades.

O deputado Wasny de Roure (PT) fez um apelo ao governador para re-

(*) Vice-governador do dF. Servidor de carreira do GdF há 21 anos, ex-administrador regional de ceilândia e secretário de Governo.

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SimA inutilidade das administrações regionais

márcio guimarães (*)

A divisão do Distrito Fe-deral em regiões ad-ministrativas, em tese, serviria para levar o governo para per-to da população e des-

centralizar as decisões que precisam se tomadas pelo titular do Palácio do Buriti. Mas esses órgãos se tornaram obsoletos e inúteis. Servem apenas como cabides de empregos para polí-ticos e seus aliados. Senão, vejamos:

As administrações regionais ana-lisam projetos? Não. Licitam obras? Não. Emitem licenciamentos (alvarás de funcionamento, habite-se, etc.)? Não. Seus titulares têm autonomia política ou financeira? Não. Seus ser-vidores têm liberdade para fazer in-terpretações próprias das demandas alusivas a suas funções? Não. Têm poder de fiscalização tributária e de licenciamento? Não. Têm poder so-bre a formação educacional (esco-las públicas) e sobre a rede pública de saúde? Não e não. Têm alguma in-gerência sobre a segurança das suas comunidades (PM e Polícia Civil)? De-finitivamente, não.

Então, para quê servem as nossas 31 RAs? Para nada. E se o GDF aprovar

(*) empresário e ex-administrador de Taguatinga

a proposta que encaminhou para a Câ-mara Legislativa, reduzindo-as a 24, elas continuarão, da mesma forma, tendo utilidade zero. Pior para o con-tribuinte, que, ao recolher seus impos-tos, paga essas estruturas caríssimas e os salários de milhares de servidores públicos (concursados e ocupantes de cargos de livre provimento – estes, a esmagadora maioria).

Os servidores das RAs estão acu-ados. Os administradores regionais perderam o poder descritivo. E quan-do algum deles ousa agir de forma mais efetiva, acaba tornando-se alvo de suspeição. Nesse emaranhado bu-rocrático, acabam todos imobilizados para não se envolverem em confu-sões ou supostas práticas irregulares.

O GDF está preparando uma pro-posta de criação de uma Central de Aprovação de Projetos, ligada dire-tamente ao gabinete do governador ou de um de seus assessores de pri-meiro escalão. Talvez fosse oportuno que ele aproveitasse para extinguir não apenas sete, mas, sim, todas as 31 RAs, reaproveitando os servido-res de carreira em outros órgãos da estrutura administrativa do gover-no - quem sabe no novo Centro Ad-

ministrativo - e extinguisse todos os cargos comissionados. Assim, have-ria efetiva redução de despesas sem necessidade de aumento de impostos. Obteria-se, assim, o superavit primá-rio tão almejado. Exatamente o que defende - com toda razão - o senador José Antônio Reguffe, um dos respon-sáveis pela vitória de Rodrigo Rollem-berg em 2014.

Aí, o governador, que há anos de-fende a eleição direta para escolha dos administradores regionais, poderia avaliar se essas estruturas são, de fato, necessárias para o bom funcionamen-to da máquina governamental ou se o discurso de fortalecê-las foi útil ape-nas para assegurar sua vitória na cor-rida eleitoral do ano passado.

Quem comemoraria essa medida seria o contribuinte brasiliense, que veria seus impostos economizados e, quem sabe, melhor aplicados em áre-as essenciais. Só a titulo de sugestão, o dinheiro poderia ser utilizado para melhorar a saúde, a educação e a mo-bilidade urbana no DF, a começar com uma gigantesca ação de cidadania, melhorando o atendimento nos hospi-tais públicos e as condições de ensino na rede oficial. O trabalho seria coor-denado pela Casa Civil, que é, de fato, o órgão do governo que cumpre esse ti-po de ordem do governador.

moradores do Núcleo bandeirante, contrários à união da administração com as de candangolândia e park Way, deram um abraço simbólico no prédio da regional e prometem fechar a br-060 caso o governo não volte atrás na medida

Talvez fosse oportuno que ele aproveitasse para extinguir não apenas sete, mas, sim, todas as 31 ras, reaproveitando os servidores de carreira e em outros órgãos

tirar a proposição da pauta. Para o distrital, a proposta apenas funde as administrações, sem implicar na redu-ção de gastos. “É preciso ter claro que elas representam os anseios das po-pulações, que têm realidades sociais e históricas bem diferentes. O que Park Way tem a ver com Candangolândia ou com Núcleo Bandeirante? E Varjão com Lago Norte?”, questionou.

A favor da reestruturação das admi-nistrações regionais, o deputado Pro-fessor Reginaldo Veras (PDT) pontuou, no entanto, alguns problemas no texto do projeto encaminhado pelo Execu-

tivo. “Só tem sentido unir administra-ções se isso for para reduzir cargos. E isso não está claro no PL”, defendeu.

A comunidade do Núcleo Ban-deirante promete medidas enérgi-cas contra a fusão da administração da cidade com a da Candangolândia e do Park Way. Na quarta-feira (4), moradores deram um abraço simbó-lico no prédio da administração. Pa-ra a próxima semana, caso não sejam atendidos pelo governo, vão fechar a BR-060 nos dois sentidos.

O governador Rodrigo Rollemberg, que durante a campanha prometeu

eleições diretas para administrador re-gional, prevê na matéria que esta pau-ta seja discutida no próximo ano. Mes-mo assim, o texto não fala em eleições diretas, mas sim em participação po-pular (leia-se por meio do Conselho Co-munitário).

O Brasília Capital abre espaço pa-ra discutir o tema. Nestas páginas, o empresário Márcio Guimarães de-fende até a extinção de todas as re-gionais. Já o vice-governador Renato Santana defende a valorização de to-das elas. Leia os dois e forme sua pró-pria opinião.

divulGação

Page 6: BRASILIA CAPITAL

6/7 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

Cidades

Agefis proíbeFoods Trucks emÁguas Claras

Da redação

Uma grande operação in-tegrada pela Agência de Fis-calização (Agefis), Vigilância Sanitária, Policia Militar (17º Batalhão), Departamento de Trânsito (Detran), Companhia Energética de Brasília (CEB) e Administração Regional de Águas Claras foi realizada na manhã de sexta-feira (6) pa-ra proibir a realização de uma feira gastronômica conhecida como Foods Trucks, que acon-

teceria até domingo (8) na praça da Quadra 206 de Águas Claras.

De acor-do com a Ad-ministração Regional, o evento não tinha a li-cença even-

tual, obrigatória para a reali-zação de qualquer atividade em área pública. A determi-nação da Agefis, conforme foi informado aos organizadores, é de que a festa não poderá ser realizada.

Para os órgãos de Seguran-ça Pública envolvidos na ope-

ração, o local escolhido pelos organizadores não oferecia possibilidade de ação da Polí-cia Militar e nem do Corpo de Bombeiros, em uma eventual emergência, podendo causar transtornos aos frequenta-dores e, principalmente, aos moradores do local. Isso por-que a Quadra 206 é dotada de apenas uma entrada e saída e veículos.

O coordenador da Agefis, Wagner Abelha, explicou que para a realização de uma ati-vidade deste porte é necessá-rio ter a autorização da Ad-ministração Regional e dos órgãos de fiscalização e pos-tura. "Sem a autorização da Administração e as referidas documentações dos órgãos fiscalizadores, o evento não poderá ocorrer", frisou.

Patrícia Fleury, adminis-tradora regional de Águas Cla-ras, disse que o ofício emiti-do pelos organizadores solici-tando a autorização para a re-alização do evento só foi pro-tocolado na RA na terça-feira (3), com pouco tempo para tramitar as autorizações. "A li-cença eventual deve ser solici-tada com, no mínimo, 30 dias de antecedência. E isso não ocorreu", esclareceu.

os organizadores do evento já montavam as estruturas quando foram abordados pelos fiscais da agefis.

administração alega pouco tempo para emitir autorizações

"a licença eventual deve ser solicitada com, no mínimo, 30 dias de antecedência. e isso não ocorreu"

Patrícia Fleury, administradora de águas Claras

FoTos: oswaldo reis

Page 7: BRASILIA CAPITAL

divulGação

O maior centro de lazer de Águas Claras está ficando pequeno para a deman-da da população. O cresci-

mento da cidade, que recentemente foi alvo de retaliações do Ministério Público, está atingindo diretamente o parque ecológico. Frequentadores não estão tendo alternativas para chegar ao local. A estação do metrô mais próxima está a mais de 1 km da entrada principal. Chegar sem ser de carro exige coragem. O caminho pa-ra quem vai de bicicleta ou a pé não é nada fácil. É necessário dividir o espaço da Avenida Parque com car-ros nos dois sentidos ou se equilibrar nas calçadas maltratadas pelas cons-trutoras. Ciclovia, não existe.

Juntos, os três estacionamentos internos do parque têm capacidade para aproximadamente cem carros. No principal, próximo à administra-ção, existem apenas 42 vagas. O nú-mero não é suficiente para as mais de seis mil pessoas que usufruem diariamente das belezas naturais do espaço. “A nossa reivindicação é a construção de mais bolsões de es-tacionamento nos pontos principais do parque”, clama o frequentador Gustavo Taveira, morador da QSA 14, em Taguatinga, que três vezes por semana pratica corrida no Par-que de Águas Claras.

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) esclareceu que não exis-te a previsão de construir mais va-gas de estacionamento no parque e que o objetivo é que os frequenta-

Falta estacionamento no parquedores utilizem meios alternativos de transporte, como a bicicleta. O Ibram informa ainda que “está tra-balhando para realizar consultas com os usuários dos parques urba-nos com o objetivo de relacionar, de forma participativa, as reais necessi-dades de cada unidade para futuras melhorias”.

multas - Com a escassez de vagas, motoristas usam da criatividade para parar os carros. No acosta-mento da pista principal, nem as barreiras feitas pela administra-ção do parque são páreo para os frequentadores. Sobra também pa-ra a entrada do banheiro e as áre-as gramadas próximas à entrada principal. Todo lugar acaba viran-do um cantinho de parar carro. Ou-tros usuários, alegando conhecer o proprietário do outro automóvel, acabam parando em fila dupla, im-pedindo a saída do “amigo”.

Mas a Polícia Ambiental, res-ponsável pela fiscalização do espa-ço, não deixa barato. Durante todo o dia, multas são aplicadas e motoris-tas são advertidos quanto ao estacio-namento irregular. A infração pode render um prejuízo de R$ 127,69 além de cinco pontos na carteira.

dica - Quem conhece os atalhos do parque e não quer ter problemas com o Detran, opta pelo estaciona-mento externo próximo à entrada três, na Avenida Flamboyant. Qua-se sempre vazio.

motoristas estacionam em área verde e são multados pela pm

Page 8: BRASILIA CAPITAL

GaBriel PonTes

o valor é exorbitante para uma fábrica que deveria servir de centro de treinamento para fornecer mão de obra especializada ao mercado”.

justo magalhãesPresidente da Acit

8/9 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

Cidades

O setor de confec-ções do DF é forma-do, em sua maioria, por micro e peque-nos empresários. Em dezembro de

2013, a decisão do governo de do-ar uniformes aos alunos das esco-las públicas prejudicou mais de cem empresários que confecciona-va-os há mais de vinte anos. A ativi-dade gerava, segundo a Associação de Confecções do Polo de Moda do Guará II, cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos. Sidney Graciano é dono de uma malharia no Gama e foi um dos prejudicados. “A em-presa possuía dez funcionários. Na época de confecção dos uniformes chegávamos a treze colaboradores. Hoje em dia, trabalho, no máximo, com seis”, afirma.

No ano letivo de 2015, iniciado na segunda-feira (2), as pequenas con-fecções voltaram a ser lembradas pelos pais e alunos. O diretor de uma escola no Gama, que preferiu não se identificar, conta que, este ano, os uniformes chegaram sem controle de quantidades, numerações ou es-toque. “Algumas camisetas ficaram imensas, outras são tão pequenas que não entram em nenhum estu-dante”, relata. Assim, as vendas das confecções subiram 40% em relação a 2014, segundo os comerciantes. “Mas ainda não conseguimos nem empatar”, diz Graciano.

Levantamento feito pela Asso-ciação Comercial e Industrial de Ta-guatinga (Acit) mostra que o custo de uma camiseta produzida pela Fá-brica Social pode chegar a R$ 70. Já as empresas locais vendem a mes-

ma peça pelo valor unitário de R$ 12 a R$ 15. De acordo com o presiden-te da Acit, Justos Magalhães, “o va-lor é exorbitante para uma fábrica que deveria servir de centro de trei-namento para fornecer mão de obra

Fábrica Social prejudica microempresários

especializada ao mercado”, avalia.

Produção - A Fábrica Social é, de longe, a maior confecção do Distri-to Federal e região. São 514 máqui-nas de última geração, alocadas em

um espaço preparado e com mão de obra qualificada não só para execu-tar o serviço, como, também, para ensinar qualquer pessoa a costu-rar. Os Capacitandos, em treina-mento na fábrica, ficam por dois

a Fábrica Social, na estrutural, é a maior confecção do dF e está tirando a clientela de mais de 100 empresas do setor

Page 9: BRASILIA CAPITAL

divulGação

Os dois anos de duração do curso de formação dado na Fábrica So-cial não são usuais no

mercado de costura brasileiro. Instituições como o Sesc e Senai fornecem treinamentos seme-lhantes com duração de 160 horas em, no máximo, três meses. Caso o aluno queira pagar, o mais lon-go curso é de 12 meses. A como-didade de ter um emprego fixo por dois anos fez com que fun-cionários saíssem das pequenas malharias para tentar uma vaga na instituição governamental, mesmo que já tivessem noções de corte e costura.

No governo Agnelo, a Fábrica Social era subordinada à Secre-taria Especial da Copa (Secopa). Atualmente, é uma subsecreta-ria da Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo. Ainda na campanha, em reunião com empresários do Polo de Modas do Guará II, o governador Rodri-go Rollemberg prometeu tomar providências quanto ao prejuízo do setor nos últimos dois anos. “Mas até agora não nos atendeu. A única coisa que ele fez foi reno-var o contrato do chefe da fábrica da época do Agnelo, Gerêncio do Bem”, afirma Nágela Maria, pre-sidente Associação de Confecções do Polo de Moda do Guará II.

Fábrica Social prejudica microempresários

Malharias acusam o GDF de estatizar o setor de confecções da cidade

Associaçõespedem centro de capacitação

anos. Podem receber até R$ 2 mil por mês, de acordo com sua produ-ção. “A concorrência é desleal. So-mos pequenos empresários que estamos neste ramo há muito tem-po”, afirma a empresária Neusa.

a Fábrica Social, na estrutural, é a maior confecção do dF e está tirando a clientela de mais de 100 empresas do setor

Câmara aprova Vasco para o BRBPela primeira vez, um funcioná-

rio de carreira assume a presidên-cia do Banco de Brasília (BRB) em 48 anos de existência da instituição. Vasco Gonçalves foi sabatinado na terça-feira (3) pela Comissão de Or-çamento e Finanças (CEOF) da Câ-mara Legislativa em em seguida te-ve seu nome aprovado por unani-midade pelos vinte parlamentares presentes no plenário.

Vasco falou sobre sua formação profissional e os projetos para sua gestão, dentre eles alguns voltados à área de Tecnologia da Informação (TI), à revisão da concessão e avalia-ção do crédito, ao treinamento dos empregados para melhoria do aten-dimento e às linhas de desenvolvi-mento voltadas para o Distrito Fe-deral e Entorno. E descartou a pos-sibilidade de privatização do ban-co. “Aceitei esse desafio e fiz o com-promisso de me dedicar e defender o Banco e os funcionários em todas as instâncias”, reforçou.

Os deputados questionaram o novo presidente do BRB sobre a es-trutura organizacional, programas motivacionais para os empregados e de encerramento de carreira, sis-temas de controle, projetos para a área de tecnologia, equilíbrio finan-ceiro das empresas do conglomera-do, atuação no segmento Pessoa Ju-

rídica, políticas de patrocínio, proje-tos de governança corporativa, es-tratégia de captação internacional para fortalecimento do BRB, rede de conveniência e ações voltadas à sus-tentabilidade.

“Este encontro foi uma oportuni-dade única e de extrema importân-cia, pois tive a chance de apresen-tar minhas propostas e fazer um ba-lanço sobre o Banco. Sei que tenho grandes desafios e responsabilida-des pela frente, por ser de carreira e pelo cenário econômico atual. Mas estou preparado”, afirmou Vasco Gonçalves.

PerFil - Empregado de carreira do BRB com mais de 20 anos de casa, Vasco nasceu em Brasília e cursou Administração, com habilitação em Comércio Exterior. Fez pós-gradu-ação em Finanças no Instituto Bra-sileiro de Mercado de Capitais (Ibi-mec). Ambos os cursos foram custe-ados com benefícios concedidos aos empregados do BRB. Além disso, ocupou diversos cargos na empre-sa, como o de diretor-financeiro da Regius; gerente na Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BRB DTVM); superintendente-financei-ro; superintendente de Recupera-ção de Crédito; superintendente de Governo; e superintendente de Con

divulGação

Vasco gonçalves, o primeiro brasiliense a presidir o brb

Page 10: BRASILIA CAPITAL

10nBrasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

A leitora Deborah Mendes nos enviou

uma foto (abaixo) que mostra o excesso de

mato nas ruas da QSA próximas ao centro de Taguatinga. De acordo

com a moradora, há mais de mês não é feita a roçagem na

região. “O mato alto traz insegurança a todos. Bandidos se escondem no local,

sem contar no perigo para as crianças, já

que acumulam ratos e baratas”, afirma

Mendes.

Mato toma conta do

centro de Taguatinga

ÁGuas Claras

disTriTo Federal

Atualmente instaladas em um prédio alugado na 509 Norte, as secretarias de Economia e Desenvolvimento Sustentável, de Desenvolvimento Humano e Social, e do Esporte e Lazer passarão a funcionar no Estádio Nacional Mané Garrincha. A

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançou, quarta-feira (4), edital de concorrência para contratação de serviços de elaboração do plano de desenvolvimento do transporte público sobre trilhos do DF e da Pesquisa de Mobilidade Urbana. A sessão pública para recebimento da documentação e das propostas das empresas interessadas será dia 23 de abril, às 10h, no auditório do metrô, em Águas Claras. O contrato será no valor de R$ 5,5 milhões.

Os empresários do Distrito Federal contarão, em breve, com um processo simplificado para a emissão de alvarás. Conforme determinado pelo governador Rodrigo Rollemberg, um grupo de trabalho vai elaborar um decreto com as novas regras.

Em homenagem ao mês da mulher, o Instituto Verhum vai atender 40 casais brasilienses de baixa renda com dificuldade para ter filhos para orientá-los sobre fertilidade. A ação será no dia 14 de março, entre 8h e 12h. A iniciativa integra o “Projeto Ser Mãe ao Alcance de Toda Mulher”. De acordo com a entidade, 15% da população brasileira em idade fértil é afetada pela infertilidade conjugal. Os interessados no tratamento poderão conseguir descontos em exames e em medicamentos. O médico Vinicius Medina Lopes disse que, em geral, casais pagam até R$ 8 mil pela fertilização.

Mané vai ser palco de barnabés

Metrô licita planejamento de transportes sobre trilhos

Instituto oferece atendimento para 40 casais inférteis

Governo anuncia emissão simplificada de alvarás

Hortas comunitárias cobram apoio do GDF

Representantes de 18 hortas urbanas participaram, domingo (1º) de uma reunião de articulação de grupos de agricultura urbana do DF (Agau). O encontro contou com a participação do secretário de Meio Ambiente, André Lima. De acordo com o organizador, Daniel Pereira, a intenção do evento foi agregar mais coletivos de hortas comunitárias e sugerir a participação do governo na construção e na manutenção desses espaços.

mudança deve ocorrer ainda em março. Segundo o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antonio Paulo Vogel, aproximadamente 400 servidores ocuparão as 40 salas disponíveis na arena. A economia anual prevista é de R$ 10,5 milhões.

O anúncio da iniciativa foi feito na manhã desta quarta-feira (4), durante cerimônia no Palácio do Buriti, quando foram lançadas outras medidas para os empreendedores do DF, como a simplificação da abertura de empresas, em parceria com o governo federal.

FoTos: divulGação

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11nBrasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

CrônicaFernando Pinto (*)

Este cara não sou eu

(*) Fernando pinto é jornalista e escritor

Como nada acontece por acaso (segundo o filósofo suburbano de plantão), apertei errado uma tecla de meu computador e de repente apareceram inúmeros Fernando Pinto,

homônimos que volta e meia me causam problemas. O mais grave aconteceu em novembro de 1964, três meses depois de ser inaugurada a ditadura militar, quando fui preso ao ser confundido por um jornalista maranhense, o que valeu por um violento pescoção no pé do ouvido, aplicado por um tenente, cujos efeitos devem ter contribuído para agravar a minha surdez atual.

Para que o leitor faça uma avaliação de minha periclitante rotina aqui em Brasília, no Centro Brasileiro da Visão, na qual em breve deverei ser submetido a uma cirurgia, há nada menos de três Fernando Pinto, o que ocasiona pequenos vexames na hora da inscrição das consultas, contratempo que não cabe a menor culpa ao funcionário atendente. E fico com o maior temor de que, em vez de ser submetido a uma simples intervenção cirúrgica de catarata, o médico oftalmogista me opere de outra ziquisira ocular, fazendo uma inconveniente salada de alhos com bugalhos.

Voltando ao referido susto proporcionado pelo Google televisivo, há Fernando (s) Pinto (s) das mais variadas profissões e para todos os gostos. Alguns da alta classe dos Verys Importants Persons – os VIPs, a exemplo de um rico empresário gaúcho que foi, por muitos anos, presidente da TAP lusitana e da Varig brasileira, mas que nunca me ofereceu a cortesia de uma passagem de ida e volta ao Rio de Janeiro, para assistir um jogo do meu Botafogo, no Maracanã. Pelo visto, dos tantos FPs, o quem mais mereceu publicações na imprensa foi um jovem pernambucano que despontou no carnaval do Rio de Janeiro, por volta de 1971.

Mas, diga-se de passagem, pelas inúmeras manchetes e fotos inseridas na Internet, esse Fernando Pinto carnavalesco mereceu toda essa glória por seu talento explícito. Afinal, durante 16 anos consecutivos, daria a vitória a tradicionais escolas de samba cariocas, como Salgueiro e Mangueira, escrevendo enredos sensacionais, nos quais exaltava a brasilidade de nosso povo. Criôlo alto e simpático, ele também era famoso por ser um ostensivo boiola.

Quanto a isto, a livre opção era exclusivamente dele. Mas como também estou na lista dos FPs, faço questão de esclarecer, respeitosamente: este cara não sou eu!

É dia dela

O nome de mulher é tão sagradoMulher é nome pra ser respeitadoA cobra não morde uma mulher gestantePorque respeita seu estado interessante

Minha mãe também tem nome de mulherTenho que defenderEu choro quando vejo ela sofrerDeus, Nosso Senhor, devia castigarO infeliz que faz uma mulher chorar

gustavo goes

Oito de março é o Dia Internacional da Mulher. A data foi criada a partir de uma greve de operárias em uma fábrica de teci-dos norte-americana de Nova Iorque, em 1857, que reivindicavam melhores condi-ções de trabalho.

A data, que surgiu a partir de um confli-to, é o símbolo da luta das mulheres contra o modelo machista imposto pela sociedade patriarcal. Elas conquistaram o direito ao voto, tornam-se parlamentar, prefeitas e go-vernadora e, hoje, é estão na presidência da República. Mas também obtiveram várias outras conquistas.

Hoje, além de dividirem faixas de trânsi-to com homens, as mulheres compram seus próprios carros. Ainda com pouca idade, conciliam a maternidade com os estudos e o trabalho. São maioria nas universidades e, mesmo assim, não ocupam os principais cargos no mercado de trabalho. Elas con-troem suas histórias para melhorar o “ama-nhã”, que há de ser melhor.

Segundo a chefe da Agência das Nações Unidas para a Promoção da Igualdade para as Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, uma menina nascida hoje será avó aos 81 anos, an-tes que tenha a mesma chance de homem de se tornar executivo-chefe em uma empresa. A declaração foi dada na sexta-feira (6).

Por mais espaço no mercado de traba-lho, menos violência doméstica, menos preconceito, e diante de muitos outros pro-blemas, o Dia Internacional da Mulher deve ser celebrado sem esquecer que essa não é apenas uma data comemorativa do calen-dário, mas um dia para a reflexão. Como elas e os apaixonados por ela dizem: “todo dia é dia da mulher”.

Eventos - Para essa data especial, o Brasília Capital listou os principais eventos come-morativos. Em destaque, o projeto Março Mês de Todas as Mulheres, organizado por diversas entidades e instituições que pro-movem uma série de atividades comemora-tivas. No domingo, acontece a caminhada e corrida “Justiça pela Paz em Casa”, às 8h, no Parque da Cidade (Estacionamento 10). De-pois, às 16h, as Donas da Rima, representan-tes femininas do rap, e Down Jones, fazem shows no local. Ao mesmo tempo, no Museu Nacional da República, ocorre a exposição Afrolatinas, das 9h às 18h30, que trata do empoderamento de mulheres negras.

Os eventos continuam durante a sema-na. Na segunda-feira (9), ocorre a “Semana das Mulheres”, no CREAS Estrutural, das 14h às 17h. Na Câmara Legislativa será re-alizada uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, às 15h. Na terça-feira (10), a “Oficina sobre o significa-do do Dia 8 de Março”, das 17h às 18h30, no Núcleo de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica, no Núcleo Bandeirante.

Nome Sagrado // nelson Cavaquinho

8 De março

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Geral 12 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

“Melhor morrer de vodka do que de tédio”

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

Facebook.com/jornalbrasíliacapital

o que está achando doBrasília capital?

Globoesporte – 2.3

Época – 4.3

G1 – 3.3 correio braziliense – 3.3

A tabela do Campeonato Brasileiro foi divulgada na segunda-feira (2) pelo conselho técnico da CBF. No evento foram anunciadas possíveis pu-nições para clubes que atrasam os salários dos jogadores, inclusive com possibilidade de perda de pontos na tabela. Os representantes das equi-pes aprovaram a medida por unanimidade, já para a edição de 2015. Falta definir como será aplicada a punição.

CBF vai tirar pontos quem atrasar salário

correio Web – 25.2

Gata cor-de-rosa morre intoxicada

Uma gata morreu de intoxicação por substância presente em uma tinta usada por sua dona para deixá-la cor-de-rosa em uma festa temática. O felino teria lam-bido o próprio pelo por diversas vezes, causando o envenenamento, segundo veterinários russos. As informações são do The Mirror. Lena Lenina, a dona do animal, tem sofrido repreensões de de-fensores de animais, que buscam alguma forma de penalidade.

PM matou dançarino do ‘Esquenta’

Música sertaneja fica mais pobre com morte de Zé Rico

Chuva causa calamidade pública em Rio Branco

A Polícia Civil do Rio de Janeiro con-cluiu na terça-feira (3) a investigação sobre a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, do programa “Esquen-ta!” da TV Globo, em abril do ano passado. Segundo o inquérito, o tiro que matou o jovem de 26 anos saiu da arma de um po-licial militar. O delegado Gilberto Ribeiro afirmou que vai pedir a prisão do soldado Walter Saldanha Correa Júnior, acusado de homicídio. Outro seis PMs vão respon-der por falso testemunho e prevaricação.

Morreu na terça-feira (3), aos 68 anos, o cantor sertane-jo José Rico, que fazia dupla com Milionário. Ele foi inter-nado na segunda-feira (2) no hospital Unimed, de America-na (SP), cidade onde morava. Segundo o boletim médico, José Rico teve insuficiência do miocárdio, seguida de parada cardíaca. Seu corpo foi sepul-tado na quarta-feira (4).

O rio Acre alcançou na se-gunda-feira (2) o nível mais al-to já registrado em Rio Branco (17,83 metros). A maior alta do curso d’água havia ocorrido em 1997, quando chegou a 17,66 m. Dezesseis mil pessoas abando-naram suas casas e se instala-ram em abrigos improvisados. A Eletrobrás cortou o forneci-mento de energia nas áreas afe-tadas para evitar acidentes.

G1 – 3.3

Um aposen-tado de 81 anos diz que foi agre-dido com socos e pontapés após jogar água num estudante de 19 anos que urina-va em sua casa, na noite de sex-ta-feira (27), em Santo André, no ABC paulista. O jovem admitiu à policia que empurrou o aposentado e afirma que, depois, pediu desculpas.

Idoso apanha de estudante que urinava em sua casa

Citação feita pelo estudante Humberto moura Fonseca, de 23 anos,em sua página no Facebook. ele morreu

no sábado (28), após ingerir 25 doses da bebida e sofrer

coma alcoólico.

FoTos: divulGação

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13 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

Há muita revolta de religio-sos em sofrimento no Além. É o que atestam mensagens mandadas pelo espírito An-

dré Luis por intermédio da mediunida-de de Chico Xavier. Em Obreiros da Vi-da Eterna, vamos conhecer as razões do sofrimento do Padre Domênico, há 50 anos numa região de sofrimento. Em Li-bertação, é a vez de Gregório, ex-papa, habitando uma cidade das trevas. E, em Os Mensageiros, é a vez dos espíritas.

Pela mediunidade de Carlos Bacelli,

Sáude e Nutrição

CarolineromeiroN

o domingo (1º) tivemos a se-gunda edição de um evento gastronômico que levou os chefs dos principais res-

taurantes de Brasília para as ruas. Eu, particularmente acho a ideia genial, pois democratiza o acesso à alta gas-tronomia da cidade. Prestigiei o evento e me deliciei com as refeições de um restaurante especializado em gastro-nomia funcional. Estava tudo delicioso!

Pensando nesse tipo de evento, on-de dependemos de armazenamento e

Chef nos eixos X Higiene dos alimentos

preparo de alimentos em estruturas temporárias na rua, devemos, mais do que em situações normais, prestar atenção nos quesitos ligados à higiene. Afinal, basta um vacilo e podemos so-frer um surto de intoxicação alimentar.

Atente sempre a limpeza dos mani-puladores de alimentos, desde o uni-forme (que deve ser branco ou de cor clara, exatamente para percebermos a higiene), se usam toucas na cabeça pa-ra evitar que caia cabelo nas prepara-ções, unhas curtas e limpas (mulheres

sem esmalte), nada de anéis, pulseiras ou outro tipo de adornos nas mãos. Ob-

serve se o ambiente é limpo e – um item fundamental – se a pessoa que mexe com o dinheiro não está manuseando os alimentos.

Tudo isso ajuda na garantia de segu-rança no quesito higiene, além de um ambiente limpo e um fluxo que não favoreça a contaminação cruzada de alimentos prontos com os que ainda não estão prontos, ou com o lixo do local.

Todos devem vestir a camisa de fis-cal sanitário nesses momentos, para que os expositores percebam que esse é um item importante para o consumi-dor, além, é claro, do sabor das prepa-rações oferecidas.

ex-pupilo de Chico Xavier, conhecemos o sofrimento de evangélicos, adormeci-dos por acreditar que assim devem ficar até o juízo final ou acordados mas, con-victos, de que ainda continuam encar-nados. Há ainda informações, em um dos livros do conhecido espírito Luis Sérgio, de espíritos que foram pasto-res, agora presos em regiões inferiores.

O que concluímos é que quando os religiosos não praticam os ensinamen-tos recebidos, não são éticos, compas-sivos e caridosos, o resultado é o sofri-

mento para refletirem e se educarem. Aos que pregaram o Evangelho, mas não o praticavam, Jesus já tinha aler-tado: “ haverá falsos cristos e falsos pro-fetas que farão prodígios e enganarão a muitos”.

A partir dos anos 1960, com a che-gada da Teologia da Prosperidade, que de Teologia nada tem, muitos templos transformaram-se em verdadeiras ca-sas de negócios, prometendo melhoras na vida material, contrariando o ensi-namento do Mestre que recomendou

a busca do Reino de Deus e o cumpri-mento dos 10 mandamentos. Para um candidato que queria segui-lo, afirmou: “o Filho do homem não tem onde recli-nar a cabeça”.

Fazer negócios com as coisas sagra-das é crime de simonia. Não adianta alegar o “tudo o mais lhe será dado em abundância”. Deus olha a intenção e, o que vemos no caso de muitos dirigen-tes religiosos é que eram pobres e agora são ricos por práticas desonestas. Nada de perguntar depois: “Mas Senhor não falamos em teu nome? A resposta já foi dada há 2 mil anos: “Afastai-vos de mim demônios. Não os conheço”.

joSÉ maToSjoSÉ maToS

Sofrimento de religiosos do Além

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14 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

cruzadaSTiriNHa

ENTRETENIMENTO

PiadasO proprietário de vários cavalos de corrida chega em casa e encontra mulher na cama com o jóquei. Frio, controlado, ele diz: - Pode começar a procurar outro emprego, Jar-bas. Esta foi a última vez que você montou para mim!

- Pai, é verdade que em algumas partes da África o homem não conhece a esposa até casar com ela?Resignado, o pai responde:- Aqui também é assim, filho...

Nova Iorque, 11 de setembro de 2001, 7 da manhã. O sujeito despede-se da esposa e vai para o escritório no 85º andar de uma das torres do World Trade Center. No caminho resolve mudar os planos e segue direto para a casa de sua amante. Chegando lá, desliga o celular e vai com ela para a cama, sedento por sexo. Às 11h, já satisfeito e bem disposto, resolve ir para o escritório, veste-se, liga o seu celular, que toca insistentemente. Era sua mulher, em pânico, gritando aos prantos: - Graças a Deus! Onde você está??? - Aqui no escritório querida, tomando um cafezinho. Aconteceu alguma coisa?

O casal de velhinhos ouvia um programa religioso pelo rádio. E o pastor que prometia curas milagrosas:- Coloque uma mão no rádio e outra na parte do seu corpo que está doente! Eu vou curá-lo!A velha coloca uma mão no rádio e outra nas costas. Imediatamente some a dor que ela sentia há cinco anos!- Funcionou, meu velho! - Diz ela, entusiasmada.O vovozinho não pensa duas vezes e põe uma mão no rádio e outra no pênis. A esposa faz uma cara de desprezo e detona:- Ele disse que vai curar os doentes e não ressuscitar os mortos!

reSpoSTaS

Estão abertas as inscrições para o curso de desenho técnico da Ilustriarte. As aulas são destinadas aos estudantes que desejam cursar Desenho Industrial na UnB. Vagas são limitadas! Mais informações: 3541-4933

Page 15: BRASILIA CAPITAL

Lazer 15 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - [email protected]

ProgrAmAçÃo

domingo (8/3)- um samba para elas, com senha 1, Bom Partido, Teresa lopes e Kris Maciel, às 14h, no Poizé Beira lago – sCes Trecho 2. ingresso antecipado r$ 20 e na hora r$ 30. Classificação 18 anos.- sunset Boat women’s day, com dJ’s Myrela dantas, vanessinha Halls, abel Flash e neno lima, às 17h, ao lado do Clube Cota Mil, em frente ao Coco Bambu – sCes Trecho 2. ingresso feminino r$ 80 e masculino r$ 120. Classificação 18 anos.- Procura-se: Homem Fiel, às 20h30, no Teatro da escola Parque 308 sul. ingresso r$ 30 (meia) e r$ 60 (inteira). Classificação 14 anos.- Contrações, às 18h, no CCBB – sCes Trecho 2. ingresso r$5 (meia) e r$ 10 (inteira). Classificação 14 anos.

Quinta-feira (12/3)- exposição afrolatinas, das 9h às 18h30, no Museu nacional – eixo Monumental. entrada franca e classificação livre.- arte em Metais, das 10h às 22h, no alameda shopping – Comercial sul. entrada franca e classificação livre.- Casulo, das 9h às 21h, no Jardim do CCBB – sCes Trecho 2. entrada franca e classificação livre.

sexta-feira (13/3)- Boom Blue, com sweet n’ viciou, simple Jack,

Joe Kinni, Hugo drop, dJ’s Kacá e Flavio FatBoy, às 22, na ascade – sCes Trecho 2. ingresso Pista feminino r$ 40 e masculino r$ 60; Camarote r$ 40. Classificação 16 anos.- Cabaré, com leonardo e eduardo Costa, às 21h, no Ginásio nilson nelson – eixo Monumental. ingresso uperior r$ 70; frente palco open bar r$ 140; cadeira premium r$ 300. Classificação 18 anos.

sábado (14/3)- liv Beat, com dJ’s 2live, diogo lima & renan Franco, sanlike, Fahel Castro e saraiva, às 22h, no Clube dos Bombeiros – sCes Trecho 2. ingresso vip r$ 30; Camarote r$ 70. Classificação 16 anos.- uma noite Carioca, com Melanina Carioca e dJ Tartaruga, às 22h, no villa Mix – sHTn Trecho 2 (ao lado do espaço da Corte). ingresso frente palco masculino r$ 60 e feminino r$ 40. Classificação 18 anos.- descomplica, com Tropkillaz e vJ arthur Pessoa, às 15h, na orla do lago – sCen. ingresso masculino r$ 70 e feminino r$ 50.- vampyric Party, com Kell Kill, Jadson Junior, Hewerton sarx atrum, rodrigo Bscream e ana Chanàs, às 22h, no Gate’s Pub – 403 sul. ingresso feminino r$ 15 e masculino r$ 20. Classificação 18 anos.- swing Tântrico, às 21h, no Teatro Goldoni – 208/209 sul. ingresso r$ 25 (meia) e r$ 50 (inteira). Classificação 14 anos.

a onda / Dennis gansel

CinEmA

Em uma escola da Alemanha, alunos têm de escolher entre duas disciplinas eletivas, uma sobre anarquia e a outra sobre autocracia. O professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel) é colocado para dar aulas sobre autocracia, mesmo contra sua vontade. Após alguns minutos da primeira aula, ele decide, para exemplificar melhor aos alunos, formar um governo fascista dentro da sala de aula. Eles dão o nome de “A Onda” ao movimento, e escolhem um uniforme e até mesmo uma saudação. Só que o professor acaba perdendo o controle da situação, e os alunos começam a propagar “A Onda” pela cidade, tornando o projeto da escola um movimento real. Quando as coisas começam a ficar sérias e fanáticas demais, Wenger tenta acabar com “A Onda”, mas já é tarde demais.

E por falar de amor sem dorTalvez você não saiba, mas eu mudei de

endereço. E não sei se você conseguirá me encontrar. Foi uma tarefa difícil sair. Percebi que, dentre tudo que eu guardava, muito pouco já me supria. E abandonei tudo que não preenchia, até algumas roupas que nunca tive onde usar. Doei alguns objetos. Coisas que sempre ocuparam espaço e eu nunca soube direito onde deveria colocar.

Os porta-retratos eu aumentei. Mas diminui as pessoas das fotografias. Substitui algumas por mais momentos com outras que mereceram ficar. Arrastei todos os móveis. Eu precisava encarar o pó que estava retido. Limpei o chão, e descobri que a vida tem acúmulos que a gente nem percebe juntar. Deixei tudo mais próximo, não queria espaço. Não adianta fugir dos tropeços, a gente tem que saber onde caminhar.

Talvez você não saiba, mas tracei algumas linhas no meu coração. Agora tudo está organizado onde deve ficar. Não retirei ninguém, ainda não sei controlar esse entra e sai dentre as batidas. Mas percebi que a bagunça impede que a gente sobreviva, e quando a gente vê, o que faz sorrir fica perdido se a gente não souber procurar.

Organizado, eu permito que as coisas coincidam. Organizado, eu sei que há um lado que dói. Mas sei que há o outro que faz bem. E compreendi que amar é deixar as portas dos lados do coração abertas, e que não adianta discutir com o lado que a pessoa insiste em ocupar.

Não estou amando menos. Não me interprete mal! Nunca fui de amar pouco. Mas tenho filtrado tudo que quer chegar. Fiz um acordo com a serenidade e apenas me enlaço naquilo que preserva minha paz. Talvez você não saiba, mas uma casa que requer paz, não é bem-vinda para quem não faz questão de ficar. E o coração sabe que amor de mãos dadas com a paz é uma raridade, e não é qualquer sentimento que ele vai deixar passar.

Talvez você não saiba. Mas mudei de endereço. E organizei meu coração. Não estranhe quando bater na porta. Você vai perceber que ir atrás de mim não é suficiente para me encontrar.

P.H. Almeida

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