BRASKEM_ITR_1T08

8/9/2019 BRASKEM_ITR_1T08

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Braskem S.A.Relatório dos auditores

independentes sobre a revisãoespecial das Informações Trimestrais - ITR31 de março de 2008



Braskem S.A.

ITR – Informações Trimestrais – Data Base 31/03/2008

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Relatório dos auditores independentes

sobre a revisão especialAosAcionistas e Administradores daBraskem S.A.Camaçari - BA

1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais (ITR) da

Braskem e dessa Companhia e suas controladas (informações consolidadas)

referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2008, compreendendo os balanços

patrimoniais, as demonstrações de resultados, de fluxos de caixa, o relatório dedesempenho e as notas explicativas, elaborados sob responsabilidade de sua

Administração. As informações contábeis das controladas, Copesul - Companhia

Petroquímica do Sul e Ipiranga Química S.A. em 31 de março de 2008 foram

revisadas por outros auditores independentes, e a nossa revisão, no que se refere ao

valor dos investimentos e dos resultados decorrentes dessas controladas, está

baseada exclusivamente nas cartas conforto emitidas por esses outros auditores.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas peloIBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o

Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, de: (a)

indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil,

financeira e operacional da Companhia e suas controladas, quanto aos principais

critérios adotados na elaboração das informações trimestrais; e (b) revisão das

informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos

relevantes sobre a posição financeira e as operações da Companhia e suas

controladas.

3. Com base em nossa revisão, e nas cartas conforto emitidas por outros auditores

independentes, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva

ser feita nas Informações Trimestrais acima referidas para que estas estejam de

acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM),

especificamente aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais, incluindo o

Comunicado ao Mercado de 14 de janeiro de 2008.

4. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 9 (b), a Companhia tem acumuladocréditos de ICMS ao longo dos últimos exercícios, provenientes substancialmente da



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diferença entre as alíquotas das entradas e saídas dos insumos e produtos, saídas

internas incentivadas com diferimento da tributação e vendas destinadas ao mercadoexterno. A realização desses créditos depende do sucesso na implantação dos

planos da Administração descritos nesta mesma Nota Explicativa. As Informações

Trimestrais em 31 de março de 2008 não contemplam quaisquer ajustes relativos à

recuperação desses créditos em decorrência dessa incerteza.

5. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 17 (c), face à discussão quanto à

constitucionalidade da Lei nº 7.689/88, a Companhia, em processo que também

envolve suas incorporadas OPP Química, Trikem e Polialden, está discutindo judicialmente o não recolhimento da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL). A

Administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, que avaliaram a

perspectiva de êxito como possível, acredita que deverá obter êxito em seus pleitos

de manutenção do não-recolhimento e, em caso de perda da ação rescisória, a

decisão não poderá retroagir seus efeitos desde o ano do surgimento da lei.

Conseqüentemente, para fins de elaboração dessas demonstrações financeiras não

foi constituída provisão para eventuais desfechos desfavoráveis dos autos de

infração, bem como para os exercícios ainda não fiscalizados pela Receita Federal.

6. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 9 (a) a OPP Química S.A., incorporada

pela Companhia em 2003, fundamentada na decisão do Supremo Tribunal Federal

(STF), reconheceu contabilmente créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados

(IPI) no montante de R$ 1.030.125 mil (R$ 2.542.592 mil atualizado até 31 de março

2008), os quais foram compensados com o próprio IPI e outros tributos federais.

Embora esta decisão tenha sido objeto de Agravo Regimental pela Fazenda Nacional

onde não se questiona o direito ao crédito, mas imprecisões da decisão quanto a

aspectos relativos ao caso de insumos não tributados, à atualização monetária e à

alíquota a ser utilizada para fins de cálculo dos créditos e, pelos autos de infração

lavrados contra a Companhia, a Administração baseada na opinião de seus

assessores jurídicos considera prováveis as chances de êxito, razão pela qual,

nenhuma provisão foi registrada nas Informações Trimestrais relativas ao trimestre

findo em 31 de março de 2008.

7. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 28, em 28 de dezembro de 2007 foi

promulgada a Lei n˚ 11.638, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2008. Essa Leialterou, revogou e introduziu novos dispositivos à Lei n° 6.404/76 (Lei das



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Sociedades por Ações) e provocará mudanças nas práticas contábeis adotadas no

Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, as principais alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte dos órgãos reguladores para

serem integralmente aplicadas pelas companhias. Dessa forma, nessa fase de

transição, a CVM, por meio do Comunicado ao Mercado de 14 de janeiro de 2008,

permitiu a não-aplicação das disposições da Lei n° 11.638/07 na preparação das

Informações Trimestrais (ITR). Assim, as informações contábeis contidas nas ITR do

trimestre findo em 31 de março de 2008, foram elaboradas de acordo com instruções

específicas da CVM e não contemplaram as modificações das práticas contábeis

introduzidas pela Lei n° 11.638/07.

30 de abril de 2008

KPMG Auditores Independentes

CRC 2SP014428/O-6-S-BA

Anselmo Neves MacedoContador CRC 1SP160482/O-6-S-BA



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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 1º TRIMESTRE DE 2008

BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO – CONTROLADORA (Reais Mil)

Conta Descrição Mar/08 Dez/07

1 Ativo Total 16.431.070 16.632.385

1.01 Ativo Circulante 4.415.138 4.303.223

1.01.01 Disponibilidades 1.085.786 1.264.273

1.01.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.085.786 1.071.600

1.01.01.02 Títulos e Valores Mobiliários 192.673

1.01.02 Créditos 1.328.984 1.506.118

1.01.02.01 Clientes 933.820 1.059.661

1.01.02.02 Créditos Diversos 395.164 446.4571.01.02.02.01 Tributos a Recuperar 269.327 170.650

1.01.02.02.02 Imposto de Renda Diferido 36.725 36.725

1.01.02.02.03 Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 44.198 45.135

1.01.02.02.04 Despesas Pagas Antecipadamente 44.914 57.249

1.01.02.02.05 Investimento em Alienação 136.698

1.01.03 Estoques 1.654.339 1.468.180

1.01.04 Outros 346.029 64.652

1.01.04.04 Demais Contas a Receber 346.029 64.652

1.02 Ativo Não Circulante 12.015.932 12.329.162

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.544.295 1.832.679

1.02.01.01 Créditos Diversos 1.459.160 1.733.8151.02.01.01.01 Títulos e Valores Mobiliários 14.984 273.998

1.02.01.01.02 Contas a Receber de Clientes 45.542 41.464

1.02.01.01.03 Estoques 21.774 22.790

1.02.01.01.04 Tributos a Recuperar 906.226 932.652

1.02.01.01.05 Imposto de Renda Diferido 373.462 366.480

1.02.01.01.06 Depósitos Judiciais e Empréstimos Compulsórios 97.172 96.431

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 58.060 64.604

1.02.01.02.01 Com Controladas 15.255 20.219

1.02.01.02.02 Com Outras Pessoas Ligadas 42.805 44.385

1.02.01.03 Outros 27.075 34.260

1.02.02 Ativo Permanente 10.471.637 10.496.483

1.02.02.01 Investimentos 2.635.471 2.572.066

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 21.284 23.853

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 1.451.287 873.200

1.02.02.01.03 Participações em Controladas – Ágio / Deságio 1.154.661 147.830

1.02.02.01.04 Outros Investimentos 8.239 8.239

1.02.02.01.05 Adiantamento para Aquisição de Investimento 1.518.944

1.02.02.02 Imobilizado 6.384.037 6.391.685

1.02.02.03 Intangível 170.332 159.222

1.02.02.04 Diferido 1.281.797 1.373.510



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BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO – CONTROLADORA (Reais Mil)Conta Descrição Mar/08 Dez/07

2 Passivo Total 16.431.070 16.632.385

2.01 Passivo Circulante 3.779.474 4.336.378

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 688.138 416.577

2.01.02 Debêntures 15.085 20.474

2.01.03 Fornecedores 2.386.461 2.365.462

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 95.133 93.961

2.01.05 Dividendos a Pagar 281.234 281.241

2.01.08 Outros 313.423 1.158.663

2.01.08.01 Salários e Encargos Sociais 209.903 183.164

2.01.08.02 Imposto de Renda 10.921

2.01.08.03 Demais Provisões e Contas a Pagar 92.599 975.499

2.01.08.03.01 Credores por Aquisição de Investimentos 880.991

2.01.08.03.02 Outras 92.599 94.508

2.02 Passivo Não Circulante 6.724.304 6.451.208

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 6.708.988 6.434.743

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 4.624.533 4.371.393

2.02.01.02 Debêntures 800.000 800.000

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 16.052 16.789

2.02.01.06 Outros 1.268.403 1.246.561

2.02.01.06.01 Impostos e Contribuições 1.131.466 1.105.110

2.02.01.06.02 Fornecedores 24.678 26.338

2.02.01.06.03 Incentivo de Longo Prazo 5.006 4.879

2.02.01.06.04 Imposto de Renda/Contribuição Social Diferidos 7.198 7.346

2.02.01.06.05 Plano de Previdência Privada 19.565 19.565

2.02.01.06.06 Demais Contas a Pagar 80.490 83.323

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 15.316 16.465

2.04 Patrimônio Líquido 5.927.292 5.844.799

2.04.01 Capital Social Realizado 4.640.947 4.640.947

2.04.02 Reservas de Capital 457.461 458.144

2.04.04 Reservas de Lucro 745.708 745.708

2.04.04.01 Legal 99.972 99.972

2.04.04.02 Retenção de Lucros para Expansão 645.736 890.1922.04.04.03 Outras Reservas de Lucro (244.456)

2.04.04.03.01 Ações em Tesouraria (244.456)

2.04.05 Lucros Acumulados 83.176



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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO – CONTROLADORA (Reais Mil)

Conta Descrição da Conta 1º Trim/2008 1º Trim/2007

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3.711.771 3.693.866

3.01.01 Mercado Interno 3.195.848 3.002.681

3.01.02 Mercado Externo 515.923 691.185

3.02 Deduções da Receita Bruta (931.668) (850.552)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 2.780.103 2.843.314

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (2.417.298) (2.322.184)

3.05 Resultado Bruto 362.805 521.130

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (388.767) (388.889)

3.06.01 Com Vendas (63.755) (113.432)

3.06.02 Gerais e Administrativas (133.897) (116.339)

3.06.02.01 Despesas Gerais e Administrativas (131.767) (113.724)

3.06.02.02 Honorários da Administração (2.130) (2.615)

3.06.03 Financeiras (169.701) (94.074)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 21.318 (20.751)

3.06.03.02 Despesas Financeiras (191.019) (73.323)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 61.406 13.186

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (136.499) (111.341)

3.06.05.01 Depreciações e Amortizações (96.328) (97.484)

3.06.05.02 Outras Despesas Operacionais (40.171) (13.857)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 53.679 33.111

3.06.06.01 Equivalência Patrimonial 75.224 59.387

3.06.06.02 Amortização de (Ágio)/Deságio, Líquida (21.694) (23.647)

3.06.06.03 Variação Cambial 149 (2.579)

3.06.06.05 Outros (50)

3.07 Resultado Operacional (25.962) 132.241

3.08 Resultado Não Operacional 112.929 (927)

3.08.01 Receitas 254.204 88

3.08.02 Despesas (141.275) (1.015)

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 86.967 131.314

3.10 Provisão para Imposto de Renda (10.921) (15.242)

3.11 IR Diferido 7.130 (7.093)

3.15 Lucro do Período 83.176 108.979

Quantidade de ações em circulação 432.838 356.039Lucro por ação 0,19217 0,30609



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BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO – CONSOLIDADO (Reais Mil)

Conta Descrição Mar/08 Dez/071 Ativo Total 21.107.519 20.892.001

1.01 Ativo Circulante 6.851.343 6.596.287

1.01.01 Disponibilidades 1.727.252 2.138.850

1.01.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.573.874 1.890.151

1.01.01.02 Títulos e Valores Mobiliários 153.378 248.699

1.01.02 Créditos 1.965.927 2.083.403

1.01.02.01 Clientes 1.361.984 1.496.976

1.01.02.02 Créditos Diversos 603.943 586.427

1.01.02.02.01 Tributos a Recuperar 481.954 310.311

1.01.02.02.02 Imposto de Renda e Contrib. Social Diferidos 62.763 62.980

1.01.02.02.03 Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 3.000 3.9361.01.02.02.04 Despesas Pagas Antecipadamente 56.226 72.502

1.01.02.02.05 Investimento em Alienação 136.698

1.01.03 Estoques 2.732.641 2.264.272

1.01.04 Outros 425.523 109.762

1.01.04.01 Demais Contas a Receber 425.523 109.762

1.02 Ativo Não Circulante 14.256.176 14.295.714

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 2.005.487 1.959.104

1.02.01.01 Créditos Diversos 1.916.556 1.862.620

1.02.01.01.01 Títulos e Valores Mobiliários 204.464 119.789

1.02.01.01.02 Contas a Receber de Clientes 46.005 41.927

1.02.01.01.03 Estoques 21.774 22.790

1.02.01.01.04 Tributos a Recuperar 1.125.795 1.175.008

1.02.01.01.04 Imposto de Renda e Contrib. Social Diferidos 405.264 395.452

1.02.01.01.06 Dep. Judiciais e Empréstimos Compulsórios 113.254 107.654

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 47.086 48.531

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 47.086 48.531

1.02.01.03 Outros 41.845 47.953

1.02.02 Ativo Permanente 12.250.689 12.336.610

1.02.02.01 Investimentos 41.690 1.073.183

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 21.878 24.445

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 6.912 6.912

1.02.02.01.03 Outros Investimentos 12.900 13.840

1.02.02.01.06 Adiantamento para Aquisição de Investimento 1.027.986

1.02.02.02 Imobilizado 9.362.572 8.404.079

1.02.02.03 Intangível 185.171 172.418

1.02.02.04 Diferido 2.661.256 2.686.930



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BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO – CONSOLIDADO (Reais Mil)

Conta Descrição Mar/08 Dez/07

2 Passivo Total 21.107.519 20.892.001

2.01 Passivo Circulante 5.212.522 5.922.906

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.278.419 1.068.351

2.01.02 Debêntures 108.819 111.632

2.01.03 Fornecedores 2.866.272 2.967.929

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 158.008 161.825

2.01.05 Dividendos a Pagar 307.767 307.945

2.01.08 Outros 493.237 1.305.224

2.01.08.01 Salários e Encargos Sociais 260.903 260.8072.01.08.02 Imposto de Renda e Contribuição Social 54.915 15.365

2.01.08.03 Demais Provisões e Contas a Pagar 177.419 1.029.052

2.01.08.03.01 Credores por Aquisição de Investimentos 880.991

2.01.08.03.02 Outras 177.419 148.061

2.02 Passivo Não Circulante 9.420.786 8.614.127

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 9.396.739 8.588.931

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 7.175.974 6.401.947

2.02.01.02 Debêntures 800.000 800.000

2.02.01.03 Outros 1.420.765 1.386.984

2.02.01.03.01 Impostos e Contribuições 1.175.441 1.145.816

2.02.01.03.02 Fornecedores 27.994 29.6542.02.01.03.03 Incentivo de Longo Prazo 5.006 4.879

2.02.01.03.04 Imp. de Renda/Contrib. Social Diferidos 71.525 64.451

2.02.01.03.05 Planos de Previdência Privada 35.727 35.727

2.02.01.03.06 Demais Contas a Pagar 105.072 106.457

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 24.047 25.196

2.03 Part. de Acionistas Não Controladores 635.124 597.949

2.04 Patrimônio Líquido 5.839.087 5.757.019

2.04.01 Capital Social Realizado 4.640.947 4.640.947

2.04.02 Reservas de Capital 457.461 458.144

2.04.04 Reservas de Lucro 657.928 657.928

2.04.04.01 Legal 99.972 99.972

2.04.04.02 Retenção de Lucro para Expansão 571.066 815.522

2.04.04.03 Outras Reservas de Lucro (13.110) (257.566)

2.04.04.03.01 Ações em Tesouraria (13.110) (257.566)

2.04.05 Lucros Acumulados 82.751



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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO – CONSOLIDADO (Reais Mil)

Conta Descrição da Conta 1º Trim/2008 1º Trim/2007

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 5.638.013 4.229.948

3.01.01 Mercado Interno 4.706.879 3.398.499

3.01.02 Mercado Externo 931.134 831.449

3.02 Deduções da Receita Bruta (1.227.818) (939.264)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 4.410.195 3.290.684

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (3.759.914) (2.615.157)

3.05 Resultado Bruto 650.281 675.527

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (589.531) (513.789)

3.06.01 Com Vendas (93.175) (137.501)

3.06.02 Gerais e Administrativas (167.357) (134.522)

3.06.02.01 Despesas Gerais e Administrativas (164.491) (131.469)3.06.02.02 Honorários da Administração (2.866) (3.053)

3.06.03 Financeiras (200.492) (112.876)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 30.257 25.294

3.06.03.02 Despesas Financeiras (230.749) (138.170)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 64.426 14.655

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (171.394) (118.581)

3.06.05.01 Depreciações e Amortizações (130.566) (103.127)

3.06.05.02 Outras Despesas Operacionais (40.828) (15.454)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (21.539) (24.964)

3.06.06.01 Equivalência Patrimonial 2.348 (109)

3.06.06.02 Amortização (Ágio)/Deságio, Líquida (22.504) (22.674)3.06.06.03 Variação Cambial 148 (2.808)

3.06.06.04 Incentivos Fiscais 220 1.298

3.06.06.05 Outros (1.751) (671)

3.07 Resultado Operacional 60.750 161.738

3.08 Resultado Não Operacional 112.667 (1.646)

3.08.01 Receitas 254.372 189

3.08.02 Despesas (141.705) (1.835)

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 173.417 160.092

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (52.900) (50.746)

3.11 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 5.529 (2.484)

3.12 Participações de Acionistas não Controladores (37.166) (2)3.13 Participações de Empregados (6.129)

3.14 Lucro do Período 82.751 106.860

Quantidade de ações em circulação 432.838 356.039

Lucro por ação 0,19118 0,30014



Braskem S.A.


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VALORES DEMONSTRADOS EM MILHARES DE REAIS

1 Contexto operacional

(a) A Braskem S.A. (“Braskem” ou “Companhia”) e suas controladas, com 18 unidades de produçãolocalizadas nos Estados de Alagoas, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul, produzempetroquímicos básicos como eteno, propeno, benzeno e caprolactama, além de gasolina e GLP(gás de cozinha). No segmento de resinas termoplásticas, produzem polietileno, polipropileno,PVC e polietileno teraftalato (“PET”). Além desses, a Braskem e suas controladas têm comoobjeto social a importação e exportação de produtos químicos, petroquímicos, combustíveis e aprodução e fornecimento de insumos consumidos pelas empresas dos Pólos Petroquímicos deCamaçari – BA e de Triunfo - RS, tais como: vapor, água, ar comprimido, energia elétrica, bem

como a prestação de diversos serviços a essas empresas e a participação em outras sociedades,como sócia ou acionista. A sede da Braskem está localizada em Camaçari – BA.

(b) Reorganização societária

Desde a sua formação, em 16 de agosto de 2002, a Companhia vem passando por amploprocesso de reorganização societária, divulgada ao mercado através de fatos relevantes, cujosprincipais eventos ocorridos em 2007 e 2008 podem ser assim sumariados:

. Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 2 de abril de 2007, foi aprovada aincorporação da Politeno, tendo como base seu patrimônio líquido em 31 de dezembro de

2006, no montante de R$ 498.983. A relação de troca das ações da Politeno por ações daBraskem foi determinada com base nos patrimônios líquidos das companhias, a valor contábil, conforme laudos preparados por empresa especializada.

O capital social da Companhia foi aumentado em R$ 19.157, mediante emissão de 1.533.670ações preferenciais classe “A”, passando para R$ 3.527.429, sendo composto por 123.978.672 ações ordinárias, 247.154.278 ações preferenciais classe “A” e 803.066 açõespreferenciais classe “B”.

Para manter a estrutura de capital vigente na Braskem, composta de 1/3 de ações ordináriase 2/3 de ações preferenciais, foi aprovada a conversão de 486.530 ações preferenciais classe“A” em ações ordinárias.

. Em abril de 2007, a Ultrapar Participações S.A. (“Ultrapar”) por si, e na qualidade decomissária da Companhia e da Petróleo Brasileiro S.A. (“Petrobras”), adquiriu por R$ 2.113.107 o equivalente a 66,2% das ações ordinárias e 13,9% das ações preferenciaisde emissão da Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. (“RPI”); 69,2% das ações ordinárias e13,5% das ações preferenciais de emissão da Distribuidora de Produtos de Petróleo IpirangaS.A. (“DPPI”) e 3,8% das ações ordinárias e 0,4% das ações preferenciais de emissão daCompanhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (“CBPI”), que pertenciam aos acionistascontroladores do Grupo Ipiranga. Daquele montante, a Companhia pagou R$ 651.928, nos

termos do contrato de comissão entre as partes.



Braskem S.A.


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Nos termos do acordo entre a Ultrapar, Braskem e Petrobras, a Companhia passou a deter ocontrole dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga, representados pela Ipiranga QuímicaS.A. (“Ipiranga Química”), Ipiranga Petroquímica S.A. (“IPQ”) e pela participação desta naCompanhia Petroquímica do Sul (“Copesul”). Os ativos relacionados às operações de refinode petróleo, detidos pela RPI, passaram a ser compartilhados igualmente entre Petrobras,Ultrapar e Braskem.

Como nova controladora desses ativos, a Companhia iniciou, em abril de 2007, aconsolidação integral da Ipiranga Química, IPQ e Copesul considerando uma participação de13,40% no capital total da Ipiranga Química. Até 31 de março de 2007, a Copesul eraconsolidada proporcionalmente, nos termos da Instrução CVM nº 247/97.

. Nos meses de outubro e novembro de 2007, dando continuidade ao processo de compra do

Grupo Ipiranga, ocorreu a aquisição das ações ordinárias pertencentes aos acionistasminoritários da RPI, DPPI e CBPI, atendendo o previsto na Lei das Sociedades por Ações.Para esta aquisição, a Braskem adiantou à Ultrapar o valor de R$ 203.713, e passou aconsiderar uma participação de 17,87% no capital total da Ipiranga Química para efeito deconsolidação.

. Em novembro de 2007, foi anunciada a celebração de um acordo entre a Petrobras,Petrobras Química S.A. – Petroquisa (“Petroquisa”) e Odebrecht com o objetivo de dar continuidade na consolidação da indústria petroquímica nacional, por meio da integração, naBraskem, dos seguintes ativos petroquímicos detidos pela Petrobras e Petroquisa:

• 37,3% do capital total da Copesul;• 40% do capital total da Ipiranga Química e IPQ;• 40% do capital total da Petroquímica Paulínia; e• 100% do capital total da Petroquímica Triunfo (“Triunfo”).

A Petrobras e a Petroquisa terão a opção de integrar na Braskem até 100% do capitalvotante e total da Triunfo. Caso a integração não ocorra, a Petrobras e a Petroquisa poderãointegrar caixa equivalente ao valor econômico deste ativo.

. Em dezembro de 2007, a Ultrapar procedeu à incorporação das ações preferenciaispertencentes aos acionistas minoritários das empresas adquiridas, passando a deter atotalidade das ações da RPI, DPPI e CBPI. Com a conclusão dessa última etapa, aCompanhia registrou a parcela final devida à Ultrapar, no valor de R$ 633.488. Essa parcelafoi reconhecida em dezembro de 2007 na conta do “Adiantamento para aquisição deinvestimento” no Ativo Permanente em contrapartida da conta denominada “Credores por aquisição de investimentos” no passivo circulante. Com o reconhecimento contábil dessaetapa do processo de aquisição, a Companhia passou a considerar uma participação de60,00% no capital total da Ipiranga Química para efeito de equivalência patrimonial econsolidação daquela controlada. O pagamento para a Ultrapar do valor provisionado em 31de dezembro de 2007 e a conseqüente transferência das ações da IQ para a Companhiaocorreram em 27 de fevereiro de 2008.

. Em janeiro de 2008, a Companhia pagou a parcela final referente a aquisição das ações daPoliteno Indústria e Comércio S.A. (“Politeno”), baseado no desempenho médio daquela



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companhia nos 18 meses seguintes à assinatura do contrato de compra e venda, ocorrido emabril de 2006, em função da diferença entre os preços dos polietilenos e do eteno nomercado brasileiro, no valor de R$ 247.503. Até dezembro de 2007, essa parcela estavaapresentado na rubrica “Credores por aquisição de investimentos”.

. Em 13 de novembro de 2007, a Braskem em conjunto com a UNIPAR – União de IndústriasPetroquímicas S.A. (“UNIPAR”) e outros acionistas minoritários da Petroflex Indústria eComércio S.A. (“Petroflex”) celebraram contrato de venda da totalidade das ações quepossuíam daquela controlada em conjunto com a Lanxess Deutschland GmbH (“Lanxess”).

Em decorrência desse processo de alienação, em 31 de dezembro de 2007, o valor doinvestimento na Petroflex foi apresentado na rubrica “Investimento em alienação”.

Em março de 2008, foi concluído o atendimento das cláusulas precedentes previstas nocontrato de venda, o que motivou o reconhecimento contábil da transação no valor final deR$ 252.105, apresentado na rubrica “Demais Contas a Receber”, no ativo circulante e doganho não operacional de R$ 115.567. A liquidação financeira da operação e a transferênciadas ações ocorreram em 1º de abril de 2007. O preço de aquisição está sujeito a ajuste emdecorrência da variação do capital de giro e da dívida líquida da Petroflex, o que poderácausar uma redução no preço de aquisição, conforme previsto no contrato.

Conforme previsto na Instrução CVM nº 247/96, a Companhia continuou apurando oresultado de equivalência patrimonial sobre o investimento até a efetiva transferência dasações à empresa compradora, tendo sido apurado, em 2008, resultado positivo e

equivalência de R$ 2.041 e amortização de ágio de R$ 195.

A Companhia e suas controladas, como participantes do processo de reestruturação societária,poderão ser afetadas econômica e/ou societariamente pelo desfecho deste processo.

2 Apresentação das demonstrações financeiras

As Informações Trimestrais individuais e consolidadas foram elaboradas e estão emconformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e, também, em atendimento àsnormas e procedimentos determinados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, IBRACON

- Instituto dos Auditores Independentes do Brasil e Conselho Federal de Contabilidade - CFC.

3 Principais práticas contábeis

Não ocorreram mudanças relevantes nas práticas contábeis ou mudanças no critério deapresentação das informações trimestrais, em relação àquelas apresentadas nas demonstraçõesfinanceiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2007.

(a) Uso de estimativas

Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para certosativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia e suas



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controladas incluem, portanto, várias estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativoimobilizado, prazos de amortização do ativo diferido e dos ágios de investimentos, provisões parapassivos contingentes, determinação das provisões para imposto de renda e outras similares.

(b) Informações trimestrais consolidadas

As Informações Trimestrais consolidadas foram elaboradas de acordo com os princípios deconsolidação previstos na Lei das Sociedades por Ações e disposições complementares da CVMe abrangem os balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados da Companhia e suascontroladas, controladas em conjunto e entidades de propósito específico, nas quais mantémcontrole acionário ou controle das atividades, direta ou indiretamente, como a seguir apresentado:

Participação nocapital total - %

Sede (País) Mar/08 Dez/07 Mar/07

ControladasBraskem America Inc. (“Braskem America”) EUA 100,00 100,00 100,00 Braskem Argentina S.R.L (“Braskem Argentina”) (i) Argentina 98,00 98,00 98,00 Braskem Distribuidora Ltda. e suas controladas Brasil 100,00 100,00 100,00 Braskem Europe B.V. (“Braskem Europa”) Holanda 100,00 100,00 100,00 Braskem Incorporated (“Braskem Inc”) Ilhas Cayman 100,00 100,00 100,00Braskem Participações S.A. (“Braskem Participações”) Brasil 100,00 100,00 100,00Companhia Alagoas Industrial - CINAL Brasil 100,00 100,00 100,00Copesul e suas controladas (ii) Brasil 39,19 39,19CPP – Companhia Petroquímica Paulista (“CPP”) (iii) Brasil 79,70Ipiranga Química e suas controladas (iv) Brasil 60,00 60,00Politeno Indústria e Comércio S.A. (“Politeno”) e suas controladas (v) Brasil 96,16Politeno Empreendimentos Ltda. (“Politeno Empreendimentos”) (xiii) Brasil 100,00 100,00Tegal - Terminal de Gases Ltda. (“Tegal”) (vi) Brasil 95,83

Controladas em conjunto (vii)CETREL S.A. - Empresa de Proteção Ambiental ("CETREL") (viii) Brasil 49,75 49,89 49,03Copesul e suas controladas Brasil 29,46Petroflex e suas controladas (ix) Brasil 20,12Petroquímica Paulínia S.A. (“Petroquímica Paulínia”) (x) Brasil 60,00 60,00 60,00

Entidades de Propósito Específico (“EPE’s”) (xi)Fundo Parin (xii) Guernsey 100,00 100,00Sol-Fundo de Aplicação em Cotas de Fundos de Investimento

(“FIQ Sol”) Brasil 100,00 100,00 100,00

(i) Considerando a participação da controlada Braskem Distribuidora, a participação da Companhia monta a 100%.(ii) Considerando a participação da controlada indireta IPQ, a participação da Companhia monta a 62,70% em 31 de março de 2008. A partir de abril

de 2007, o investimento passou a ser consolidado integralmente, nos termos do acordo de aquisição do Grupo Ipiranga (Nota 1(b)).

(iii) Empresa incorporada pela Petroquímica Paulínia em novembro de 2007.

(iv) Investimento consolidado, a partir de abril de 2007, nos termos do acordo de aquisição do Grupo Ipiranga (Nota 1(b)).

(v) Empresa incorporada em 2 de abril de 2007.

(vi) Empresa incorporada em 31 de julho de 2007.

(vii) Investimentos consolidados proporcionalmente, conforme Instrução CVM nº. 247/96.

(viii) Considerando a participação da controlada CINAL, a participação da Braskem monta a 54,40% em 31 de março de 2008. Controlada em conjuntoem função de disposições estatutárias.

(ix) Investimento consolidado até novembro de 2007, devido a processo de alienação.

(x) Controlada em conjunto em função de disposição do acordo de acionistas.

(xi) Investimentos consolidados em atendimento à Instrução CVM nº. 408/04.

(xii) Fundo liquidado em janeiro de 2008.

(xiii) Investimento passou a ser controlado de forma direta a partir de 2 de abril de 2007.



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Nas Informações Trimestrais consolidadas foram eliminados os investimentos entre companhias,a equivalência no resultado, assim como os saldos ativos e passivos, as receitas e despesas eos lucros não realizados decorrentes de operações entre as empresas consolidadas.

Os ágios não eliminados na consolidação foram reclassificados para as contas específicas doativo permanente que os fundamentaram, em consonância com a Instrução CVM nº 247/96. Osdeságios são reclassificados para a rubrica "Resultados de exercícios futuros".

Para melhor apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, a participação recíprocaentre a Companhia e a controlada Braskem Participações foi reclassificada para "Ações emtesouraria". O total de ações em poder daquela controlada, bem como a participação no capitaltotal da Companhia estão apresentados a seguir:

BraskemParticipações

Ações ordinárias 580.331Ações preferenciais classe “A” 290.165Participação no capital total 0,24%

Conforme previsto no parágrafo 1º do artigo 23 da Instrução Normativa CVM nº. 247/96, aCompanhia não consolidou proporcionalmente as demonstrações financeiras das controladas em

conjunto Companhia de Desenvolvimento Rio Verde – CODEVERDE e RPI. As informaçõesdestas controladas não apresentam alterações relevantes ou provocam distorções nasdemonstrações financeiras consolidadas da Companhia.



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A conciliação do patrimônio líquido e do resultado do período entre a controladora e oconsolidado é a seguinte:

Patrimônio líquido Lucro líquido do período

Mar/08 Dez/07 Mar/08 Mar/07

Controladora 5.927.292 5.844.799 83.176 108.979Participação recíproca apresentada como ações em tesouraria (13.110) (13.110)Exclusão dos efeitos oriundos de lucro nos estoques de

empresas controladas (5.793) (4.205) (1.588) (3.675)Exclusão do ganho na venda de investimento entre empresas

ligadas (38.476) (38.476)Exclusão de ganho em operações financeiras entre empresas

ligadas (10.495) (10.628) 133 526Reversão da amortização do ágio sobre venda de

investimentos entre empresas ligadas 23.357 22.327 1.030 1.030

Exclusão do ganho na cessão de direito de uso entreempresas ligadas (34.942) (34.942)

Exclusão do ganho obtido em aporte de capital em empresacontrolada (8.746) (8.746)

Consolidado 5.839.087 5.757.019 82.751 106.860

4 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

Mar/08 Dez/07 Mar/08 Dez/07

Caixa e bancos 29.729 298.861 108.041 578.820Aplicações financeiras

no Brasil 536.379 259.105 791.423 612.897no exterior 519.678 513.634 674.410 698.434

1.085.786 1.071.600 1.573.874 1.890.151

As aplicações financeiras no Brasil estão representadas, principalmente, por cotas de fundosexclusivos da Braskem (FIQ Sol) e da Copesul (FIF Copesul) que, por sua vez, detêm cotas defundos de investimentos locais, tais como, fundos de renda fixa, fundos multimercado, fundos deinvestimentos em direitos creditórios, assim como outros instrumentos de renda fixa e depósitosa prazo. As aplicações no exterior consistem, principalmente, de instrumentos de renda fixasoberanos ou emitidos por instituições financeiras de primeira linha, com alta liquidez nomercado. Essas aplicações têm liquidez de resgate máxima de até 90 dias.



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5 Títulos e valores mobiliários



CirculanteFundos de investimentos 192.673 15.300 133.901Aplicações em título de renda fixa 138.078 114.798

192.673 153.378 248.699

Realizável a longo prazoFundos de investimentos 265.695 189.574 118.141Cotas subordinadas de fundo de investimentos emdireitos creditórios 6.785 6.785

Outros 8.199 8.303 8.105 1.648

14.984 273.998 204.464 119.789

Total 14.984 466.671 357.842 368.488

Em 31 de março de 2008, os fundos de investimentos têm a Copesul como única cotista sendosua carteira composta por Letras Financeiras do Tesouro – LFT, Certificados de DepósitosBancários – CDB e debêntures simples.

Em 31 de dezembro de 2007, os fundos de investimentos incluíam fundo de investimento quetinha a Braskem como única cotista, cuja carteira era composta por certificados de depósito (time

deposits), emitidos justo ao Banco Suisse First Boston. Em fevereiro de 2008, os certificados dedepósito foram resgatados pela Companhia.

6 Clientes Controladora Consolidado


ClientesMercado interno 919.112 1.218.089 1.255.287 1.697.187Mercado externo 390.527 429.364 695.970 725.233

Duplicatas descontadas (197.753) (59.411) (311.844)Adiantamentos sobre cambiais entregues (169.265) (188.358) (288.335) (385.155)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (161.012) (160.217) (195.522) (186.518)

979.362 1.101.125 1.407.989 1.538.903No ativo não circulante (45.542) (41.464) (46.005) (41.927)

No ativo circulante 933.820 1.059.661 1.361.984 1.496.976

Nas operações de desconto de duplicatas é assumido, junto às instituições bancárias, ocompromisso de reembolso no caso de inadimplência dos clientes.



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A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é a seguinte: Controladora Consolidado

Mar/08 Mar/07 Mar/08 Mar/07

No início do período 160.217 103.474 186.488 153.350Adições classificadas em despesas com vendas 1.336 15.070 10.383 24.982Recuperação de créditos provisionados (541) (1.198) (1.128) (1.298)Baixa de títulos considerados incobráveis (217) (25)Variação cambial (4)

No final do período 161.012 117.346 195.522 177.009

7 Estoques



Produtos acabados e em processo 1.084.763 829.111 1.604.536 1.152.137Matérias-primas, insumos de produção e embalagens 285.236 317.687 632.547 651.373Materiais de manutenção (*) 284.295 291.605 394.941 401.722Adiantamentos a fornecedores 34.249 52.614 103.064 53.239Importações em andamento e outros 6.373 19.166 38.174 47.928Provisão para ajuste ao valor de realização (18.803) (19.213) (18.847) (19.337)

Total 1.676.113 1.490.970 2.754.415 2.287.062No ativo não circulante (*) (21.774) (22.790) (21.774) (22.790)

No ativo circulante 1.654.339 1.468.180 2.732.641 2.264.272

(*) Com base no histórico de consumo, parte dos estoques de materiais de manutenção foi classificada no realizávela longo prazo.

Os adiantamentos a fornecedores e os gastos com importações em andamento estãorelacionados, principalmente, às operações de aquisição da principal matéria-prima daCompanhia e da Copesul, a nafta petroquímica.



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8 Partes relacionadas

(a) Controladora

Saldos

Ativo Ativo Passivo Passivo

Circulante não Circulante Circulante não Circulante

Títulos e Dividendos Títulos e Créditos Dívidas

Caixa e Valores e Juros s/ Valores c/ Pessoas c/ Pessoas

Equivalentes Mobiliários Clientes Cap. Próprio Mobiliários Ligadas (ii) Fornecedores Fornecedores Ligadas (iii) Controladas e controladas

em conjunto

Braskem America 15.241

Braskem Argentina 2.084

Braskem Distribuidora 6.415 4.706

Braskem Europa 34.395

Braskem Inc. 22.350

CETREL 36 135 86CINAL 1.722 225 554

Copesul (i) 27.656 41.198 35.618

Lantana 49

Politeno Empreendimentos 15.498

Ipiranga Química 62

IPQ 32.180 255

Petroquímica Paulínia 6.001 10.365

EPE´s

FIQ Sol 536.373

Coligada

Borealis 6.899 3.000

Outras Ligadas

CNO 7.287

Petrobras 57.284 42.805 627.306 23.605

Em 31 de março de 2008 536.373 197.262 44.198 58.060 685.840 23.605 16.052

Em 31 de dezembro de 2007 258.768 192.673 224.282 45.135 265.695 64.604 613.001 25.251 16.789

(i) Em “Clientes” está incluído o valor de R$ 26.189, decorrente da transferência de saldos credor de ICMS;

(ii) Em “Créditos com Pessoas Ligadas” estão incluídos:⋅ Petroquímica Paulínia (R$ 10.365): adiantamento para futuro aumento de capital; e⋅ Petrobras (R$ 42.805): contrato de mútuo com remuneração de 100% do CDI;

(iii) O principal valor apresentado na rubrica “Débitos com Pessoas Ligadas” refere-se a saldo de conta-corrente com a Politeno Empreeendimentos,remunerado a 100% do CDI.



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Controladora (continuação)

Transações

Compras deVendas de matérias-primas Receitas Despesas

Produtos serviços e utilidades Financeiras (i) Financeiras

Controladas e controladas emconjunto

Braskem America 8.380 (360) 9Braskem Argentina 324 (23)Braskem Distribuidora 26.554 105Braskem Europa 20.274 1.650 (10)Braskem Inc. 22.348 (183)CETREL 246 5.400CINAL 189 3.018 5 (9)Copesul 3.951 729.921Ipiranga Química 5.934 26IPQ 20.521 (3)Petroquímica Paulínia 7.215Politeno Empreendimentos (389)

EPE'sFundo Parin 2.847FIQ Sol 6.750

ColigadaBorealis 36.713 (11)

Outras LigadasCNO 40.906Petrobras 141.217 1.268.328 868 (15.409)Outros 2.282

Em 31 de março de 2008 271.518 2.069.921 9.018 (10.873)

Em 31 de março de 2007 504.125 1.725.725 5.956 66.036

(i) Inclui variação cambial sobre contas a receber de clientes.



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(b) Consolidado

Saldos

Ativo Ativo não Passivo Passivo nãocirculante circulante Circulante Circulante

Contas a Dividendos Demais CréditosReceber de e Juros s/ Contas c/ pessoas

Clientes Cap. Próprio a Receber Ligadas(i) Fornecedores Fornecedores

Controladas e controladas em conjuntoCETREL 16 135 39Petroquímica Paulínia 2.400 4.146RPI 4.813

ColigadaBorealis 6.899 3.000

Outras LigadasCNO 7.287Petrobras 63.272 42.805 637.864 23.605Petrobras Distribuidora 237Refinaria Alberto Pasqualini - REFAP S.A.

(“REFAP”) (parte relacionada da Copesul) 15.673 2.533Outros 1.923 481

Em 31 de março de 2008 100.597 3.000 1.923 47.086 640.917 23.605

Em 31 de dezembro de 2007 100.597 3.936 1.923 48.531 582.027 25.251

(i) Em “Créditos com Pessoas Ligadas” estão incluídos:⋅ Petroquímica Paulínia (R$ 4.146): adiantamento para futuro aumento de capital (saldo não consolidado proporcionalmente); e⋅ Petrobras (R$ 42.805): contrato de mútuo com remuneração de 100% do CDI;

TransaçõesResultadofinanceiro

Compras deVendas de matérias-primas, Receitas Despesas

Mercadorias serviços e utilidades Financeiras Financeiras

Controladas e controladas em conjuntoCETREL 2.463

ColigadaBorealis 36.713

Outras LigadasCNO 40.906Petrobras 146.513 1.711.647 868 (15.409)Petrobras Distribuidora 6.437 3.133REFAP 100.074 413.671

RPI 184.847Outros 1.423

Em 31 de março de 2008 474.584 2.173.243 868 (15.409)

Em 31 de dezembro de 2007 666.709 2.083.530 1.078 45.153

As transações entre a Companhia e as empresas ligadas são realizadas em condições de preçose prazos equivalentes às médias praticadas com terceiros, considerando (i) para compra e vendade eteno, o preço praticado no mercado internacional e (ii) para a compra de nafta junto àPetrobras e a REFAP, o preço praticado no mercado europeu. Até 31 de março de 2008, aCompanhia e a Copesul também adquiriram nafta do exterior em volumes equivalentes a 40%

dos seus consumos.



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9 Tributos a recuperar



IPI a recuperar (operações normais) 17.086 16.809 24.512 23.665ICMS 956.709 897.375 1.172.421 1.090.404PIS e Cofins 58.150 44.773 79.416 61.190PIS – Decretos-lei 2.445 e 2.449/88 55.194 55.194 87.501 87.501Imposto de renda e contribuição social 25.956 23.644 86.351 66.721Imposto sobre lucro líquido - ILL 56.277 55.834Outros 62.458 65.507 101.271 100.004

Total 1.175.553 1.103.302 1.607.749 1.485.319No ativo circulante (269.327) (170.650) (481.954) (310.311)

No ativo não circulante 906.226 932.652 1.125.795 1.175.008

(a) IPI

Em 19 de dezembro de 2002, o Supremo Tribunal Federal – STF (“STF”), baseado em suasdecisões plenárias precedentes, julgou o Recurso Extraordinário interposto pela FazendaNacional e confirmou integralmente a decisão do Tribunal Regional Federal – TRF da 4ª Região(“TRF”), reconhecendo o direito ao crédito de IPI nas aquisições de matérias-primas tributadas àalíquota zero nos estabelecimentos da incorporada OPP Química (“OPP Química”) situados no

Rio Grande do Sul. A decisão do STF confirmou o direito ao crédito de IPI sobre as comprasrealizadas nos dez anos anteriores à propositura da ação e à aplicação da taxa SELIC até a datado efetivo aproveitamento dos créditos. Essa ação foi proposta em julho de 2000, quando a OPPQuímica ajuizou medida judicial para sustentar a aplicação plena do princípio da não-cumulatividade desse imposto para os referidos estabelecimentos.

A decisão do STF foi objeto de Agravo Regimental em que a Fazenda Nacional não maisquestiona o direito ao crédito de IPI nas aquisições de matérias-primas tributadas à alíquota zero,alegando, apenas, imprecisões da decisão quanto a aspectos relativos ao caso de insumos nãotributados, à atualização monetária e à alíquota a ser utilizada para fins de cálculo dos créditos.Todavia, conforme a posição dos assessores jurídicos da Companhia, todos esses aspectos já

foram definidos nos acórdãos do STF e do TRF favoráveis à OPP Química, ou mesmo nasdecisões plenárias precedentes do STF, razão pela qual o referido Agravo Regimental apresentaremotas chances de modificar a decisão favorável à OPP Química, em que pese o STF ter revisto o seu posicionamento quanto à matéria de mérito em uma ação análoga envolvendo outrocontribuinte.

Em razão dos aspectos mencionados anteriormente quanto à abrangência do AgravoRegimental, a OPP Química reconheceu, em dezembro de 2002, o indébito tributário emquestão, no valor de R$ 1.030.125, o qual foi compensado pela Companhia com o próprio IPI edemais tributos federais devidos. A compensação desse crédito foi concluída no 1º trimestre de2005.

Durante 2006 e 2007, a Receita Federal lavrou diversos autos de infração contra a Companhiabuscando prevenir a decadência dos débitos compensados com créditos apurados nos 10 anosanteriores à propositura da ação e exigir os débitos compensados pela Companhia com créditos



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apurados após dezembro de 2002. A Receita Federal também deixou de homologar,aproximadamente, 200 pedidos de compensação dos créditos com débitos federais devidos pelaCompanhia. Para todos esses procedimentos da Receita Federal, a Companhia propôs medidasadministrativas e judiciais cujos êxitos são avaliados como prováveis pelos assessores jurídicosexternos.

Os créditos utilizados pela Companhia, atualizados pela variação da SELIC até março de 2008,montam a R$ 2.542.592. Desses créditos, os diversos procedimentos de cobrança referidosanteriormente já alcançam R$ 2.297.048, aos quais se somam multas no valor total de R$731.042. Os advogados externos da Companhia entendem que essas multas são indevidas emqualquer circunstância.

Em sessão de julgamento realizada em 11 de dezembro de 2007, a Primeira Turma do STF deu

provimento ao recurso de Agravo Regimental da União, por entender que o RecursoExtraordinário deveria ser reapreciado pela mesma, declarando insubsistente a decisão anterior da Corte. A referida decisão, contendo o teor dos votos dos Ministros que participaram do julgamento e suas respectivas fundamentações, ainda não foi publicada, razão pela qual aBraskem ainda não ingressou com os recursos cabíveis.

Pelas razões ora expostas, e por acreditar que a nova decisão restringe-se a aspectosmeramente processuais, a Braskem, juntamente com seus assessores jurídicos, mantém oentendimento de ter havido o trânsito em julgado material da decisão que lhe garante o crédito deIPI sobre a aquisição de matérias-primas isentas e tributadas à alíquota zero, acreditando aindaque o novo julgamento do Recurso Extraordinário só poderá versar sobre as matérias objeto doAgravo Regimental, não podendo mais versar sobre o direito ao creditamento do IPI em si, uma

vez que a discussão desta matéria específica está preclusa no processo.

A Companhia tem, ainda, ações judiciais semelhantes para suas filiais localizadas nos Estadosde São Paulo, Bahia e Alagoas (Nota 16(ii)).

(b) ICMS

A Companhia e a IPQ têm acumulado créditos de ICMS ao longo dos últimos exercíciosprovenientes, substancialmente, da diferença entre as alíquotas das entradas e saídas dosinsumos e produtos, saídas internas incentivadas com diferimento da tributação e vendasdestinadas ao mercado externo.

As Administrações da Companhia e da IPQ vêm priorizando uma série de ações no sentido demaximizar a utilização desses créditos e, atualmente, não são esperados prejuízos na realizaçãodos mesmos. Dentre essas ações, destacam-se:

• Obtenção junto ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul de autorização paratransferência de créditos para terceiros, conforme previsto no Termo de Acordo TSC 036/06,publicado no Diário Oficial em 19 de outubro de 2006.

• Autorização pelo Governo do Estado da Bahia para ampliação do percentual de redução dabase de cálculo do ICMS incidente sobre a nafta petroquímica importada de 40% para 60%,conforme previsto nos parágrafos 9º e 10º do artigo 347 do Regulamento do ICMS do Estadoda Bahia (Decreto 9.681/2005).



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• Ampliação da base de cálculo do ICMS nas vendas de combustíveis para industrial refinador de 40% para 100%, conforme previsão do artigo 347 do Regulamento do ICMS do Estado daBahia.

• Substituição de exportação de co-produtos por operações no mercado interno.

• Operações de importação de insumos utilizando-se das prerrogativas previstas na legislaçãoaduaneira, garantindo menor geração de créditos de ICMS.

Considerando a projeção das Administrações da Companhia e da IPQ quanto ao prazo derealização desse ativo, em 31 de março de 2008, o montante de R$ 815.190 (Dez/07 –R$ 865.086) foi classificado no ativo não circulante.

(c) ILL

A controlada Copesul ingressou com Pedido de Restituição do Imposto sobre o Lucro Líquido -ILL junto à Secretaria da Receita Federal, buscando a compensação do ILL, recolhido no períodode 1989 a 1991, com outros tributos Federais em virtude desse imposto ter sido consideradoinconstitucional, conforme Resolução do Senado Federal nº 82 de 22 de novembro de 1996.

Em dezembro de 2002, a controlada reconheceu contabilmente esse crédito na conta de lucrosacumulados, uma vez que os assessores jurídicos consideram as chances de êxito comoprováveis, em face da Resolução do Senado citada acima.

10 Depósitos judiciais e empréstimo compulsório



Depósitos judiciais Contingências tributárias 55.656 54.862 67.339 63.626Contingências trabalhistas e outros 22.536 22.589 25.452 23.597

Depósito compulsório Compulsório Eletrobrás 18.980 18.980 20.463 20.431

97.172 96.431 113.254 107.654



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11 Investimentos - Controladora

(a) Informações sobre os investimentos

Patrimônio líquido Participação Lucro líquido (prejuízo) (passivo a descoberto),

no capital do período, ajustado ajustadototal (%)

em Mar/08 Mar/08 Mar/07 Mar/08 Dez/07

ControladasBraskem América 100,00 847 (135) 5.615 4.829Braskem Argentina 98,00 28 (778) 373 351Braskem Distribuidora 100,00 207 (5.316) 89.224 89.017Braskem Europa 100,00 123 111 13.268 9.813Braskem Inc. 100,00 10.620 2.562 44.604 34.414

Braskem Participações 100,00 (1) (288) 16.022 16.023CINAL 100,00 953 3 26.880 25.928Copesul 39,19 60.384 1.310.931 1.250.505Ipiranga Química 60,00 60.245 878.509Politeno (158)Politeno Empreendimentos 100,00 291 (36) 15.732 15.441Tegal 184

Controladas em conjuntoCETREL 49,75 4.510 5.773 134.365 127.702CODEVERDE 35,53 45.345 45.345Copesul 192.998Petroflex 12.984 375.547Petroquímica Paulínia 60,00 241.823 241.823RPI 33,33 (13.659) (44.909)

ColigadasBorealis 20,00 3.937 1.507 106.431 119.267Sansuy (i) 20,00 (7) (396) 2.039 2.046

Informações sobre os investimentos dascontroladasBraskem Distribuidora

Braskem Argentina 2,00 28 (778) 373 351Braskem Importação 100,00 34 60 60

Braskem IncLantana 100,00 (3.201) (1.856) 12.149 15.544

CINALCETREL 4,65 4.510 5.773 134.365 127.702

(i) Patrimônio líquido e prejuízo líquido do período apurados até janeiro de 2008.



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(b) Movimentação dos investimentos em controladas, controladas em conjunto e coligadas

(i) O resultado de equivalência patrimonial na Copesul contempla o efeito da exclusão dos lucros de produtos comprados junto àquela controlada eque ainda estão no estoque da Braskem, no valor de R$ 2.635.

(ii) Nota 11 (c).

Ágios (deságios) contidos nos investimentos

Mar/08 Dez/07Ipiranga

CETREL (i) Cinal Copesul (ii) Química (iii) Outros Total Total

Valor do ágio 15.990 309.121 1.062.019 10.245 1.397.375 949.309

(-) Amortização acumulada (5.727) (190.692) (35.852) (191) (232.462) (419.664)

Transferência por incorporação (371.066)

Valor do deságio (8.730) (1.522) (10.252) (10.846)

Ágio (deságio) líquido 10.263 (8.730) 118.429 1.026.167 8.532 1.154.661 147.733

(i) Ágio fundamentado em mais-valia do imobilizado, com amortização até 2015.

(ii) Ágio fundamentado em rentabilidade futura, com amortização até 2011.

(iii) Ágio fundamentado em mais-valia do imobilizado e rentabilidade futura, com amortização até 2027 e 2017, respectivamente.

Nas Informações Trimestrais consolidadas, os ágios estão apresentados no ativo imobilizado ouno ativo diferido e os deságios como resultado de exercícios futuros, em conformidade com aInstrução CVM nº 247/96.

(c) Adiantamento para aquisição de investimento

Em dezembro de 2007, estão apresentados nesta rubrica os gastos com a aquisição dos ativospetroquímicos do Grupo Ipiranga, conforme mencionado na Nota 1(b).

Além dos valores destinados à compra das ações no montante de R$ 1.489.129 (Nota 1(b)), aCompanhia considerou como parte do custo do investimento os gastos diretamente relacionadoscom o processo que montam a R$ 33.117. Considerando todos os desembolsos realizados, a

Saldo em Aquisição de Aumento Equivalência Constituição Amortização Variação Saldo em

01/01/2008 investimento de capital Dividendos patrimonial de ágio de ágio cambial Outros 31/03/2008

Controladas e

controladas em conjunto

Braskem America 4.829 847 (61) 5.615

Braskem Argentina 344 28 (6) 366

Braskem Distribuidora 89.017 207 89.224

Braskem Europa 9.813 2.686 123 646 13.268

Braskem Inc 34.414 10.620 (430) 44.604

Braskem Participações 16.023 (1) 16.022

Cetrel 74.373 2.247 (399) 892 77.113

CINAL 17.197 953 18.150

Copesul (i) 607.592 21.028 (8.070) 15 620.565

Ipiranga Química (ii) 534.957 (7.852) 1.062.019 (35.852) 1.553.272Petroquímica Paulínia 145.094 145.094

Politeno Empreendimentos 15.441 291 15.732

Outros 6.893 30 6.923

Coligadas

Borealis 23.853 (3.000) 786 (355) 21.284

Total do investimento 1.044.883 534.957 2.686 (3.000) 29.277 1.062.019 (44.321) 149 582 2.627.232



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Companhia apurou um ágio de R$ 1.062.019, fundamentado em rentabilidade futura e na maisvalia do imobilizado.

Após a transferência das ações, ocorrida em fevereiro de 2008, os valores desembolsados paraa operação, acrescidos dos resultados de equivalência patrimonial e amortização do ágioestimado, foram transferidos para “Investimentos em Controladas”, tendo a seguinte composição:

R$

Custo de aquisição 460.227Equivalência apurada entre abril e dezembro de 2007 30.732Equivalência apurada em janeiro e fevereiro de 2008 43.998

534.957

Ágio apurado na operação 1.062.0191.062.019

Amortização de ágio apurada entre abril e dezembro de 2007 (22.919)Amortização de ágio apurada em janeiro e fevereiro de 2008 (8.605)

(31.524)

Saldo da rubrica “Adiantamento para Aquisição de Investimento” em 28 defevereiro de 2008, transferido para “Investimentos em Controladas” 1.565.452



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12 Imobilizado e intangível

Controladora

Taxas

Mar/08 Dez/07médias

anuais deDepreciação/ depreciação/amortização amortização

Custo acumulada Líquido Líquido (%)

Imobilizado

Terrenos 26.221 26.221 26.221Edifícios e benfeitorias 1.010.667 (473.131) 537.536 543.635 2,7Máquinas, equipamentos e instalações 8.613.697 (4.083.450) 4.530.247 4.567.090 5,9Minas e poços 10.491 (4.794) 5.697 3.912 10,6Móveis e utensílios 66.271 (41.432) 24.839 24.318 9,9Equipamentos de informática 85.933 (65.392) 20.541 21.496 20,0Paradas para manutenção em andamento 96.146 96.146 75.566Projetos em andamento 1.004.305 1.004.305 971.996Encargos financeiros capitalizados 25.607 25.607 47.231Outros 178.121 (65.223) 112.898 110.220 16,0

11.117.459 (4.733.422) 6.384.037 6.391.685Intangível

Marcas e patentes 512 (506) 6 6 9,6Tecnologia 25.325 (17.267) 8.058 8.853 12,3Software e direitos de uso 236.575 (74.307) 162.268 150.363 19,8

262.412 (92.080) 170.332 159.222

Em 31 de março de 2008, o saldo do imobilizado da Controladora inclui mais-valia, na forma deágio, decorrente de incorporação de controladas, no montante líquido de R$ 751.268 (Dez/07 –R$ 765.747).



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Consolidado

Taxas

Mar/08 Dez/07médias

anuais deDepreciação/ depreciação/amortização amortização


Imobilizado

Terrenos 74.438 74.438 74.977Edifícios e benfeitorias 1.321.914 (595.828) 726.086 730.671 2,8Máquinas, equipamentos e instalações 13.913.976 (7.488.852) 6.425.124 5.614.187 6,8Minas e poços 11.561 (5.577) 5.984 4.220 10,6Móveis e utensílios 81.679 (51.642) 30.037 29.000 10,0

Equipamentos de informática 143.722 (105.970) 37.752 39.366 17,2Paradas para manutenção em andamento 136.122 136.122 95.502Projetos em andamento 1.700.403 1.700.403 1.599.305Encargos financeiros capitalizados 39.480 39.480 57.952Outros 325.931 (138.785) 187.146 158.899 15,6

17.749.226 (8.386.654) 9.362.572 8.404.079Intangível

Marcas e patentes 607 (575) 32 34 10,0Tecnologia 32.724 (22.089) 10.635 9.496 11,8Software e direitos de uso 249.889 (75.385) 174.504 162.888 19,7

283.220 (98.049) 185.171 172.418

Em 31 de março de 2008, o saldo do imobilizado consolidado inclui, além de mais-valiadecorrente de incorporação de controladas, o ágio apurado na compra dos ativos petroquímicosdo Grupo Ipiranga (Nota 11(b)).

Os projetos em andamento incluem os gastos incorridos para a implantação da PetroquímicaPaulínia, bem como os projetos de expansão da capacidade de unidades industriais, melhoriasoperacionais para aumento da vida útil-econômica das máquinas e equipamentos, projetos deexcelência nas áreas de manutenção e produção, além de programas nas áreas de saúde etecnologia.



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13 Diferido

Controladora

Mar/08 Dez/07 Taxasmédias

anuais deAmortização amortização


Despesas com organização 223.843 (154.251) 69.592 85.230 17,9Despesas com operações estruturadas 244.960 (157.494) 87.466 96.241 14,7Ágio de investimentos incorporados (i) 1.950.751 (862.131) 1.088.620 1.154.291 11,3Despesas pré-operacionais e outros 72.559 (36.440) 36.119 37.748 9,8

2.492.113 (1.210.316) 1.281.797 1.373.510

Consolidado

Mar/08 Dez/07 Taxasmédias

anuais deAmortização amortização


Despesas com organização 278.360 (199.369) 78.991 108.729 17,2Despesas com operações estruturadas 277.520 (186.261) 91.259 101.183 14,7Ágio de investimentos

incorporados/consolidados (i) 3.517.503 (1.088.819) 2.428.684 2.404.754 10,6

Despesas pré-operacionais e outros 218.842 (156.520) 62.322 72.264 13,4

4.292.225 (1.630.969) 2.661.256 2.686.930

(i) Os ágios provenientes de investimentos incorporados ou consolidados são fundamentados em rentabilidade futura e estãosendo amortizados no prazo de até 10 anos, conforme laudos emitidos por peritos independentes. O registro desses ágios nogrupo de diferido está em conformidade com a Instrução CVM no 319/99.



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14 Empréstimos e financiamentos

Controladora

Encargos financeiros anuais Mar/08 Dez/07

Moeda estrangeira

Eurobonds Nota 14(a) 1.827.161 1.845.627

Adiantamentos de contratos de câmbio Mar/08 Variação cambial do US$ + juros médios de 4,91% 186Dez/07 Variação cambial do US$ + juros médios de 5,45% 1.293

Pré-pagamentos de exportações Nota 14(b) 1.380.181 1.137.960

Medium - Term Notes Variação cambial do US$ + juros de 11,95% 615.607 632.567

Financiamentos de matérias-primas Dez/07 Variação cambial do YEN + juros pré-fixados de 6,70% 383

Mar/08 Variação cambial do US$ + juros médios de 6,75% 17.803Dez/07 Variação cambial do US$ + juros médios de 6,76% 18.293Mar/08 Variação cambial do EUR + juros médios de 4,77% 796Dez/07 Variação cambial do EUR + juros médios de 4,68% 1.671

BNDES Mar/08 Juros fixos médios de 9,39% + correção monetária pós-fixada (UMBNDES) 28.216Mar/08 Variação cambial do US$ + juros de 7,06% 3.583Dez/07 Juros fixos médios de 9,97% + correção monetária pós-fixada (UMBNDES) 30.370

Capital de giro Mar/08 Variação cambial do US$ + juros médios de 7,66% 679.066Dez/07 Variação cambial do US$ + juros médios de 7,94% 366.906

Moeda nacional

BNDES Mar/08 Juros fixos médios de 3,57% +TJLP 325.493Dez/07 Juros fixos médios de 3,78% +TJLP 301.057

BNB Juros fixos de 9,78% 152.709 156.351

FINEP TJLP 60.555 64.302

Financiamentos para projetos (NEXI) Variação cambial do YEN + juros de 0,95% acima da TIBOR 221.315 231.190

Total 5.312.671 4.787.970

No Passivo circulante (688.138) (416.577)

No Passivo não circulante 4.624.533 4.371.393



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Consolidado

Encargos financeiros anuais Mar/08 Dez/07

Moeda estrangeira

Eurobonds Nota 14(a) 1.378.900 1.401.196

Adiantamentos de contratos de câmbio Mar/08 Variação cambial do US$ + juros médios de 5,43% 12.983Dez/07 Variação cambial do US$ + juros médios de 5,65% 28.251

Pré-pagamentos de exportações Nota 14(b) 1.844.815 1.623.294

Medium - Term Notes Variação cambial do US$ + juros de 11,95% 615.607 632.567

Financiamentos de matérias-primas Dez/07 Variação cambial do YEN + juros pré-fixados de 6,70% 383Mar/08 Variação cambial do US$ + juros médios de 6,66% 17.803

Dez/07 Variação cambial do US$ + juros médios de 6,76% 18.292Mar/08 Variação cambial do EUR + juros médios de 4,65% 796Dez/07 Variação cambial do EUR + juros médios de 4,68% 1.671

Financiamentos de ativo permanente Mar/08 Variação cambial do US$ + LIBOR 0,35% 2.109.019Mar/08 Variação cambial do US$ + LIBOR 1,60% 36.731Dez/07 Variação cambial do US$ + 1,60% LIBOR anual 37.874Dez/07 Variação cambial do US$ + 0,35% LIBOR quadrimestral 1.701.848

BNDES Mar/08 Juros fixos médios de 9,39% + correção monetária pós-fixada (UMBNDES) 28.216Mar/08 Variação cambial do US$ + juros médios de 9,03% 47.168Dez/07 Juros fixos médios de 9,70% + correção monetária pós-fixada (UMBNDES) 44.831

Capital de giro Mar/08 Variação cambial do US$ + juros médios de 7,66% 679.066Dez/07 Variação cambial do US$ + juros médios de 7,83% 388.197

Moeda nacional

Capital de giro Mar/08 Juros Pós-Fixados médios de 86,48% do CDI 155.031Dez/07 Juros Pós-Fixados médios de 102% do CDI 128.852

FINAME Mar/08 Juros médios de 3,25% + TJLP 23.386Dez/07 Juros médios de 4,44% + TJLP 7.008

BNDES Mar/08 Juros fixos médios de 3,35% +TJLP 708.512Dez/07 Juros fixos médios de 3,45%+TJLP 667.465

BNB Mar/08 Juros fixos de 9,87%. 161.597Dez/07 Juros fixos de 9,88%. 165.854

FINEP Correção monetária pós-fixada (TJLP) 60.555 64.301

Financiamentos para projetos (NEXI) Variação cambial do YEN + juros de 0,95% acima da TIBOR 221.315 231.190

Compror Mar/08 Juros pós-fixados médios de 104,51% do CDI 352.893Dez/07 Juros médios de 11,55% 327.224

Total 8.454.393 7.470.298

No Passivo circulante (1.278.419) (1.068.351)

Passivo não circulante 7.175.974 6.401.947

UMBNDES = Unidade monetária do BNDES.



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(a) Eurobonds

Composição das operações:Controladora Consolidado

Data daemissão

Valor daemissãoUS$ mil Vencimento

Juros(% a.a.) Mar/08 Dez/07 Mar/08 Dez/07

jun/1997 150,000 jun/2024 8,25268.077 265.999

jul/1997 250,000 jun/2015 9,38450.826 446.169 270.642 267.737

jun/2005 150,000 sem vencimento 9,75 263.421 266.764 263.421 266.764

abr/2006 200,000 sem vencimento 9,00 356.017 360.536 356.017 360.536

set/2006 275,000 jan/2017 8,00488.820 506.159 488.820 506.159

1.827.161 1.845.627 1.378.900 1.401.196

(b) Pré-pagamentos de exportações

Em abril de 2007, com objetivo de reestruturar sua dívida, a Companhia liquidouantecipadamente um contrato de pré-pagamento no valor de US$ 200,000 mil, cujo vencimentoseria em junho de 2009, através da contratação de um novo pré-pagamento no valor de US$150,000 mil, com vencimento em 2014.

Composição das operações:


Data

Valor inicialda operação

US$ milPrazo de

liquidação Encargos (% a.a) Mar/08 Dez/07 Mar/08 Dez/07

fev/2008 150,000 fev/2009 Var cambial US$ + juros médios de 3,94 263.376 263.376

out/2007 150,000 out/2014 1,50 + Libor quadrimestral 264.869 269.076

out/2007 315,525 out/2009 Var cambial US$ + Libor quadrimestral 0,35 549.437 562.339

abr/2007 150,000 abr/2014 Var cambial US$ + juros médios de 5,94 270.065 269.612 270.066 269.612

abr/2007 330,000 abr/2009 0,35 + Libor trimestral 581.871 591.946

jul/2006 399,583 fev/2013 Var cambial US$ + Libor semestral 1,44 708.645 727.683

mai/2006 10,000 mai/2009 Var cambial US$ + Libor semestral 0,70 17.867 17.848

mai/2006 20,000 jan/2010 Var cambial US$ + Libor anual 0,56 35.424 37.524

mai/2006 392 jun/2008 Var cambial US$ + juros médios de 5,41 962

jan/2005 4,143 jan/2008 1,55 + Libor trimestral 7.326 7.326

1.380.181 1.137.960 1.844.815 1.623.294



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(c) Financiamentos para projetos

Em março e setembro de 2005, a Companhia captou empréstimos em moeda japonesa junto àNippon Export and Investment Insurance ("NEXI"), nos montantes de YEN 5,256,500 mil -R$ 136.496 e YEN 6,628,200 mil - R$ 141.529, respectivamente. O valor do principal será pagoem 11 parcelas, com a primeira em março de 2007 e a última em junho de 2012.

Como parte integrante de sua política de gerenciamento de riscos (Nota 21), a Companhia firmoucontratos de "swap" na totalidade dessas dívidas alterando os encargos financeiros anuais daparcela liberada em março de 2005 para 101,59% do CDI e das parcelas liberadas em setembrode 2005 para 104,29% e 103,98% do CDI. Os contratos de "swap" foram realizados com bancos

estrangeiros de 1ª linha e suas características de vencimento, moedas, taxas e montantes seadequam perfeitamente ao contrato da dívida. O resultado desse contrato está apresentado noresultado financeiro, na rubrica de “Variação monetária de financiamentos” (Nota 22).

(d) Agenda de pagamentos e garantias

O montante de financiamentos a longo prazo tem a seguinte composição, por ano devencimento:



2009 721.952 772.409 2.499.516 2.593.6822010 190.424 181.674 907.911 378.6802011 151.953 143.362 323.934 304.6092012 65.664 57.698 347.297 329.0592013 em diante 3.494.540 3.216.250 3.097.316 2.795.917

4.624.533 4.371.393 7.175.974 6.401.947

(e) Financiamento de investimentos

Em abril de 2007, foi concluída a negociação para captação de até US$ 1,2 bilhão, viaempréstimo-ponte, visando financiar a aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga e ofechamento do capital da Copesul. Até 31 de março de 2008, o montante liberado para aCompanhia, acrescido dos correspondentes encargos, monta a R$ 846.740, e está apresentadocomo “Pré-pagamento de exportações” (Nota 14 (b)). No consolidado, esse montante, acrescidodo valor liberado para a controlada EDSP58, está apresentado como “Financiamentos de ativopermanente” e monta a R$ 2.109.019.



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(f) Garantias

A Companhia e suas controladas Copesul e IPQ, mantêm garantias para seus financiamentos decurto e longo prazo, conforme indicado abaixo:

Controladora

Total Valor doVencimento garantido financiamento Garantias

BNB jan/2016 152.709 152.709 Hipoteca, máquinas e equipamentos

BNDES nov/2012 357.292 357.292 Hipoteca, máquinas e equipamentos

NEXI mar/2012 162.782 221.315 Apólice de seguro

FINEP mar/2012 60.555 60.555 Hipoteca planta industrialPré-pagamentos abr/2014 533.442 1.380.181 Notas promissórias

Demais instituições nov/2007 a dez/2012 18.599 697.851 Notas promissórias

Total 1.285.379 2.869.903

Copesul

Total Valor do

Vencimento garantido financiamento Garantias

Pré-pagamentos jan/2010 53.333 53.333 Nota promissória

BNDES jan/2014 178.941 178.941 Hipoteca, máquinas e equipamentosBRDE jul/2009 4.809 4.809 Equipamentos financiados

Relacionadas fev/2010 1.373.539 1.373.539

Financiamento capital giro fev/2010 154.599 154.599 Nota de crédito exportação

Total 1.765.221 1.765.221

A Copesul possui obrigações secundárias com instituições financeiras, nas quais é garantidorade operação de vendor mantidas com a Petroflex, no valor de R$ 8.862, onde não são esperadasperdas decorrentes dessas obrigações.

IPQ

Total Valor do

Vencimento garantido financiamento Garantias

Banco Santander do Brasil S/A jun/2013 167.780 167.780 Ações Copesul

Banco Bradesco S/A jul/2014 132.084 132.084 Ações Copesul

Banco Bradesco S/A jun/2008 11.243 11.243 Aval de acionista

Total 311.107 311.107

Em dezembro de 2006, a Companhia e a Petroquisa celebraram um contrato de suporte com oBNDES por meio do qual se comprometem a prover, na proporção de suas respectivasparticipações no capital social da Petroquímica Paulínia, recursos necessários para suprir



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eventuais insuficiências decorrentes de inadimplemento por parte daquela controlada emconjunto. Neste contexto, a Companhia poderá vir a desembolsar para a Petroquímica Paulínia omontante máximo de R$ 339.720, sob a forma de aporte de capital ou mútuo.

(g) Encargos financeiros capitalizados

A Companhia e suas controladas adotam como prática contábil a capitalização de encargos dosfinanciamentos durante o período de construção dos ativos, estabelecendo como política aaplicação da taxa média ponderada dos encargos financeiros da dívida, incluindo variaçãocambial, aplicada ao saldo do ativo imobilizado em construção, sendo esse valor limitado aomontante dos encargos incorridos no período.

A taxa média de encargos praticada no trimestre foi de -4,32% a.a. (7,00% a.a. no 1º trimestre de2007) e os montantes capitalizados para os períodos estão divulgados a seguir:



Encargos brutos 86.701 51.321 75.218 85.893(-) Encargos financeiros capitalizados 17.827 (21.601) 24.565 (21.601)

Encargos financeiros líquidos 104.528 29.720 99.783 64.292

(h) Compromissos formais dos financiamentos (“Covenants” )

Alguns contratos de financiamentos da Companhia estabelecem limites para determinadosquocientes ligados à capacidade de endividamento e de pagamentos de juros. Esses quocientessão os seguintes:

• Debêntures da 13ª e 14ª Emissão: Dívida líquida / EBITDA(*).• Financiamento junto ao NEXI: Dívida líquida / EBITDA(**) e EBITDA(**) / juros líquidos da

dívida.• Mediun-Term Notes: Dívida líquida / EBITDA(**).

(*) EBITDA - Lucro operacional antes do resultado financeiro e das participações societárias mais depreciações eamortizações.(**) EBITDA - Lucro operacional antes do resultado financeiro e das participações societárias mais depreciações,

amortizações, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de empresas não consolidadas.

Os “covenants” descritos acima são calculados trimestralmente em base consolidada daCompanhia para os últimos 12 meses. A penalidade para o não cumprimento dos mesmos é apossibilidade de antecipação do vencimento da dívida. Todos os compromissos estão sendoatendidos pela Companhia.



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15 Debêntures

Composição das operações:


EmissãoValor

unitário Vencimento RemuneraçãoPagamento daremuneração Mar/08 Dez/07 Mar/08 Dez/07

13ª.(i) R$ 10 jun/2010 104,1% do CDI Semestral, a partir dedez/2005 310.745 302.622 310.745 302.622

14ª.(i) R$ 10 set/2011 103,5% do CDI Semestral, a partir demar/2007 504.340 517.852 504.340 517.852

(ii) R$ 1 jun/2008 100,0% do CDI No vencimento 93.734 91.158

815.085 820.474 908.819 911.632

(i) Emissões públicas de debêntures da Companhia, não conversíveis em ações.

(ii) Emissão da controlada Ipiranga Química.

16 Impostos e contribuições a recolher - Passivo não circulante



Compensação de créditos de IPI IPI - crédito prêmio de exportação (i) 697.235 687.826 697.235 687.826IPI - alíquota zero (ii) 314.544 309.358 314.544 309.358IPI - material de consumo e imobilizado 43.043 42.529 43.043 42.529

Outros impostos e contribuições a recolher PIS /COFINS - Lei nº 9.718/98 (iii) 52.310 46.594 56.258 50.581Salário educação, SAT e INSS 43.037 38.565 43.037 38.577PAES-Lei nº 10.684 (iv) 28.403 30.042 34.487 36.412Outros 20.125 19.995 60.055 59.160

(-) Passivos com depósitos judiciais (67.231) (69.799) (73.218) (78.627)

1.131.466 1.105.110 1.175.441 1.145.816

A Companhia e suas controladas questionam judicialmente alterações na legislação tributária emantém registro contábil dos valores envolvidos, devidamente atualizados, não registrando ativoscontingentes.

(i) IPI - Crédito prêmio de exportação

A Companhia, através de processos próprio e de empresas incorporadas, questiona a vigência

do crédito-prêmio do IPI, instituído pelo Decreto-Lei nº 491/69, como estímulo às exportações deprodutos manufaturados. Os referidos processos, em sua maioria, obtiveram decisões favoráveisnos tribunais inferiores, não havendo, por enquanto, decisões definitivas.



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Em julgamento de recurso de outro contribuinte que busca ver reconhecido o direito de utilizaçãodesse benefício fiscal até os dias atuais, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a rejeiçãoda proposta de modulação dos efeitos prospectivos e a decisão de que o benefício foi extinto em1990. Após a conclusão do julgamento no STJ, a matéria deverá ser encaminhada ao STF para adiscussão do direito à utilização dos créditos após 1990, em face da aplicação do Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias (ADCT) nº 41.

Os assessores jurídicos externos da Companhia entendem como possíveis as chances de êxitonas ações.

(ii) IPI - Alíquota zero

As incorporadas OPP Química, Trikem e Polialden possuem ações questionando o direito aocrédito de IPI nas aquisições de matérias-primas e insumos isentos, não tributados ou tributadosà alíquota zero. Esses processos, em sua maioria, obtiveram decisões favoráveis nos tribunaisinferiores.

Em julgamento de fevereiro de 2007 sobre o mesmo assunto, em um processo que não é daCompanhia, houve decisão do STF contrária ao direito de compensação dos créditos de IPIalíquota zero por apertada maioria, 6 X 5. Neste mesmo processo, em junho de 2007, o Plenáriodo Supremo decidiu, por maioria de votos, pela impossibilidade de aplicação de efeitosexclusivamente futuros à decisão que reverteu decisão do próprio Plenário do STF favorável aos

contribuintes neste tema. Esta decisão influiu no julgamento das ações das incorporadas OPPQuímica e Trikem, na Bahia, gerando um pagamento, em agosto de 2007, no valor de R$127.317. Da mesma forma, do valor envolvido na ação da incorporada Polialden, R$ 99.641, foipago em outubro de 2007. Do processo da Polialden, resta uma parcela que será objeto dedefesa judicial.

A Companhia ainda possui decisão favorável sobre esta matéria para a ação da incorporadaTrikem em Alagoas, o que garante a manutenção das compensações realizadas com estescréditos. A Companhia deverá pagar os valores que foram objeto de compensação quando adecisão neste caso concreto for revogada. Vale mencionar que todos os valores dessas ações

possuem provisão contábil, o que evitará impacto no resultado da Companhia.

(iii) PIS/COFINS - Lei n.º 9.718 de 1998

A Companhia, em diferentes processos próprios e de empresas incorporadas, questiona aconstitucionalidade das ampliações das bases de cálculo do PIS e da COFINS decorrentes daLei nº 9.718/98.

Em fevereiro de 2006, tornaram-se definitivas decisões favoráveis em processos iniciados pelaCompanhia em março de 1999, o que gerou um impacto positivo de R$ 89.622 no resultado do1º trimestre daquele ano.

Tendo em vista que, em novembro de 2005, o Plenário do STF pacificou o entendimento acercada inconstitucionalidade da majoração das bases de cálculo do PIS e da COFINS determinada



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pela referida lei, a Companhia obteve o trânsito em julgado favorável em diversos processos deempresas incorporadas.

Algumas destas ações também envolviam discussão sobre a majoração da alíquota da COFINSde 2% para 3%. Considerando que os assessores jurídicos externos da Companhia entendemque as chances de êxito são remotas nesta matéria e em face de recente decisão desfavoráveldo STF, a Companhia decidiu desistir desta parte da discussão na maioria das ações, quitando adívida através de pagamento à vista em 15 de dezembro de 2006.

(iv) Parcelamento Especial - PAES - Lei nº. 10.684/03

Em agosto de 2003, a incorporada Trikem optou por desistir da ação relativa à contestação da

majoração da alíquota da COFINS de 2% para 3%, instituída pela Lei nº 9.718/98, para usufruir das condições de pagamento favoráveis estabelecidas pelo programa de parcelamento especial(PAES), instituído pela Lei Federal nº 10.684/03. O montante devido está sendo liquidado em 120parcelas mensais. Em 31 de março de 2008, o saldo é de R$ 34.958, sendo R$ 6.555classificado no passivo circulante e R$ 28.403 no passivo não circulante (Dez/2007 - R$ 36.597,sendo R$ 6.555 no passivo circulante e R$ 30.042 no passivo não circulante).

Em que pese a regularidade dos pagamentos e o preenchimento de todos os requisitos legaispor parte da Companhia, a Procuradoria da Fazenda Nacional – “PFN” a excluiu do PAES emduas oportunidades, sendo que, em ambos os casos, a Companhia obteve decisões judiciaispara determinar sua manutenção no referido programa de parcelamento. A Administração, com

base na posição dos seus assessores externos, entende que o parcelamento será mantido comoinicialmente requerido.

A controlada IPQ, em julho de 2003, aderiu a essa modalidade de financiamento, em virtude docancelamento dos Documentos Comprobatórios de Compensação (DCC´s), originados deaquisição e compensação de créditos de terceiros. Em 31 de março de 2008, o saldo é deR$ 6.084 (Dez/2007 - R$ 6.370).



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17 Imposto de renda e Contribuição social sobre o lucro

(a) Imposto de renda corrente

Controladora

Mar/08 Mar/07

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda 86.967 131.314

e participação de acionistas minoritários

Despesa de imposto de renda à alíquota de 25% (21.742) (32.829)

Imposto de renda sobre equivalência patrimonial 19.059 14.202

Outras diferenças permanentes (800) 2.383

Amortização de ágio 7.305 (880)

Tributos discutidos judicialmente (31) (33)

Prejuízos fiscais 4.798 6.696

Provisões e outras diferenças temporárias (19.510) (4.781)

Outros

Despesa de imposto de renda (10.921) (15.242)

No primeiro trimestre de 2008, não houve benefício de isenção/redução do imposto de renda. Noprimeiro trimestre de 2007, foi apurado benefício de R$ 10.711.



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(b) Imposto de renda e contribuição social diferidos

(i) Composição do imposto de renda diferido

Em consonância com o disposto pela Deliberação CVM nº 273/98, que aprovou opronunciamento do IBRACON sobre a contabilização do imposto de renda, e pela Instrução CVMnº 371/02, a Companhia e suas controladas possuem os seguintes saldos contábeis de impostode renda diferido:

Composição do imposto de renda diferidocalculado: Controladora Consolidado


Prejuízos fiscais a compensar 587.100 585.777 651.176 585.777Ágios amortizados contabilmente sobre investimentosem empresas incorporadas 578.214 614.939 578.214 614.939

Despesas temporariamente indedutíveis 486.687 423.624 568.124 625.988

Potencial base de cálculo para o imposto de rendadiferido 1.652.001 1.624.340 1.797.514 1.826.704

Potencial imposto de renda diferido (25%) 413.000 406.085 449.379 456.676

Parcela não registrada do imposto de renda diferido (2.813) (2.880) (2.813) (2.880)

Imposto de renda diferido ativo 410.187 403.205 446.566 453.796

No ativo circulante (36.725) (36.725) (62.763) (61.842)

No ativo não circulante 373.462 366.480 383.803 391.954

Movimentação:

Saldo inicial do exercício 403.205 380.662 453.796 393.165Saldo incorporado de controladas 8.612 8.612Saldo consolidado Ipiranga 102.341Constituição de imposto de renda diferido sobre

prejuízos fiscais 331 (15.768) 331 (118.109)Constituição de imposto de renda sobre ágio

amortizado de empresas incorporadas 85.757 85.757Imposto de renda diferido sobre ágios amortizados de

empresas incorporadas (9.114) (31.917) (9.114) (31.917)Imposto de renda diferido sobre provisõestemporárias 15.765 (24.141) 1.553 13.947

Saldo final 410.187 403.205 446.566 453.796

Imposto de renda diferido passivo:Saldo inicial do exercício (7.346) (7.935) (62.817) (14.802)Realização (constituição) de imposto de renda diferido 148 589 2.655 (48.015)

Saldo final do exercício (7.198) (7.346) (60.162) (62.817)

Imposto de renda diferido no resultado 7.130 14.520 (4.575) (98.337)

O ativo diferido de imposto de renda decorrente de prejuízos fiscais e diferenças temporárias éreconhecido contabilmente levando-se em consideração a análise de lucros tributáveis futuros,fundamentados em estudos elaborados com base em premissas internas e externas e em atuais



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cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pelas Administrações da Companhia e suascontroladas.

(ii) Composição da contribuição social diferida

As demonstrações consolidadas incluem as seguintes parcelas de contribuição social diferida,advindas das controladas IQ, IPQ e Copesul:

Saldos

Mar/08 Dez/07

Ativo 21.461 4.636

Passivo 20.986 10.982

Os saldos ativos de CSL diferida decorrem de provisões indedutíveis e ágio na aquisição deinvestimentos. Os saldos passivos decorrem de variações cambiais não realizadas e dedepreciação acelerada.

(c) Contribuição social sobre o lucro (“CSL”)

Em face da discussão quanto à constitucionalidade da Lei nº 7.689/88, a Companhia e suasincorporadas OPP Química, Trikem e Polialden ajuizaram ação ordinária para o não recolhimentoda CSL, tendo a decisão favorável às empresas transitado em julgado.

No entanto, a União Federal ajuizou ação rescisória para os processos da Companhia, da Trikeme da Polialden com o objetivo de reverter a referida decisão, sob o fundamento de que,posteriormente à decisão definitiva proferida em favor das empresas, o Plenário do STF haviadeclarado a constitucionalidade dessa contribuição, exceto para o ano de 1988. No caso da OPPQuímica, a União não propôs ação rescisória, de modo que, juridicamente, continuou válida aprimeira decisão transitada em julgado a seu favor.

A ação rescisória aguarda o julgamento de uma série de recursos que pretendem a apreciaçãoda matéria pelo STJ e pelo STF. Em que pese a pendência da ação rescisória e a suspensão daexigibilidade desses débitos, a Receita Federal vem lavrando autos de infração contra a

Companhia e suas incorporadas, contra os quais têm sido apresentadas defesas administrativas.

Com base na opinião de seus assessores jurídicos externos, que avaliaram a perspectiva deêxito como possível, acredita-se que: (i) deverá obter êxito em seus pleitos de manutenção donão-recolhimento e (ii) em caso de perda da ação rescisória, a decisão não poderia retroagir seus efeitos desde o ano do surgimento da lei, motivo pelo qual a Companhia não registraprovisão para esta contribuição.

Caso seja estabelecida judicialmente a retroatividade da contribuição, contrariando oentendimento expresso em pareceres dos advogados externos, a Companhia avalia ser remota apossibilidade de cobrança de multa. Desta forma, o montante devido, corrigido monetariamente,

e atualizado pela taxa SELIC seria de aproximadamente, R$ 825.000 (Dez/2007 - R$ 809.000),excluindo a multa.



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18 Incentivos fiscais

(a) Imposto de renda

Até o ano-base de 2011, a Companhia tem o direito ao benefício de redução de 75% no impostode renda devido sobre o lucro proveniente da venda de petroquímicos básicos e utilidadesproduzidos na planta de Camaçari. As três plantas de polietileno, instaladas em Camaçari,gozam da mesma redução até os anos-base de 2011, 2012 e 2016. A planta de PVC, emCamaçari, também usufruirá do benefício até o ano-base de 2013. As plantas de PVC, emAlagoas, e de PET, em Camaçari, estão isentas de imposto de renda apurado sobre o resultado

das suas operações industriais até o exercício de 2008.

As produções de soda cáustica, cloro, dicloroetano e caprolactama possuem o benefício deredução de 75% da alíquota de imposto de renda até o exercício de 2012.

Ao final de cada exercício social, na hipótese de existir lucro decorrente das operaçõesincentivadas, o valor correspondente ao imposto de renda é registrado como despesa doexercício e creditado em conta de reserva de capital que somente poderá ser utilizada paraaumentar o capital ou absorver prejuízos.

(b) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS

A Companhia é detentora de incentivos fiscais de ICMS concedidos pelos Estados do RioGrande do Sul e Alagoas, por meio do Fundo de Operação da Empresa - FUNDOPEM e doPrograma de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas - PRODESIN, respectivamente.Esses incentivos objetivam a implantação e a expansão de indústrias naqueles estados. Oincentivo é registrado no resultado do exercício, na rubrica “Outras receitas operacionais”. Omontante apurado durante o trimestre findo em 31 de março de 2008, foi de R$ 5.885 (Mar/07 –R$ 1.160).



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19 Patrimônio líquido

(a) Capital social

Em 31 de março de 2008, o capital social subscrito e integralizado da Companhia era deR$ 4.640.947, representado por 432.837.611 ações sem valor nominal, divididas em149.810.870 ações ordinárias, 282.223.675 ações preferenciais classe "A" e 803.066 açõespreferenciais classe "B”. O capital social autorizado da Companhia é de 488.000.000 ações,sendo, 175.680.000 ações ordinárias, 307.440.000 ações preferenciais classe "A" e 4.880.000ações preferenciais classe "B".

(b) Direitos das ações

As ações preferenciais não concedem direito a voto mas asseguram, em cada exercício, umdividendo prioritário, não cumulativo de 6% sobre seu valor unitário, de acordo com os lucrosdisponíveis para distribuição. Somente as ações preferenciais classe "A" terão participação igualàs ações ordinárias no lucro remanescente, e estas somente terão direito ao dividendo após opagamento do dividendo prioritário aos portadores de ações preferenciais. Somente as açõespreferenciais classe "A" têm, ainda, assegurada a igualdade de condições às ações ordinárias nadistribuição de ações resultantes de incorporação de outras reservas. Apenas as açõespreferenciais classe “A” poderão ser convertidas em ações ordinárias mediante deliberação damaioria do capital votante presente em Assembléia Geral. As ações preferenciais classe "B"

podem ser convertidas em ações preferenciais classe “A”, a qualquer tempo, na razão de 2(duas) ações preferenciais classe “B” para cada ação preferencial classe “A”, mediante simplessolicitação por escrito à Companhia, desde que esgotado o prazo de intransferibilidade previstona legislação especial que viabilizou a emissão e integralização destas ações com recursos deincentivos fiscais.

Na eventual liquidação da Companhia será assegurada às ações preferenciais classes "A" e "B"prioridade no reembolso do capital.

Aos acionistas é garantido um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido doexercício, ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações.

Conforme previsto nos Memorandos de Entendimentos para Celebração de Acordo deAcionistas, a Companhia deverá distribuir, a título de dividendos, um percentual não inferior a50% do lucro líquido disponível no exercício, desde que sejam mantidas as reservas necessáriase suficientes para a eficiente operação e o desenvolvimento de seus negócios.

Consoante termos pactuados na emissão das Medium-Term Notes (Nota 14), o pagamento dedividendos ou juros sobre o capital próprio fica limitado ao dobro dos dividendos mínimosprevistos no estatuto social da Companhia.



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(c) Ações em tesouraria

Em 19 de fevereiro de 2008, foi aprovado um novo programa de recompra de ações com duraçãode 12 meses e investimento aproximado de R$ 252.000 para recompra de até 19.862.411 açõespreferenciais classe “A”.

Em 6 de março de 2008, foi aprovado o cancelamento de 16.595.000 ações preferenciais classe“A” da Companhia, até então mantidas em tesouraria e contabilizadas pelo valor de R$ 244.456.Esse valor foi baixado da reserva de lucro para expansão.

(e) Destinação do resultado

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 26 de março de 2008, foi aprovada a destinaçãodo lucro líquido do exercício de 2007, no valor de R$ 543.220, da seguinte forma: (i) R$ 278.457a título de dividendos para ações ordinárias e preferenciais classes “A” e “B”, a razão de R$0,644 por ação; (ii) R$ 27.161 destinados à reserva legal e (iv) R$ 237.602 para a reserva delucro para expansão.

20 Contingências

(a) Convenção coletiva dos trabalhadores - Cláusula 4ª

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Empresas Petroquímicas, Químicas, Plásticas eafins do Estado da Bahia ("SINDIQUÍMICA") e o Sindicato da Indústria Petroquímica e ResinasSintéticas no Estado da Bahia ("SINPEQ") discutem, judicialmente, a exigibilidade da cláusula deindexação de salários constante da convenção coletiva de trabalho em face de norma de ordempública (plano econômico) instituída em 1990 e que restringiu reajustes salariais. A Companhiaoperava fábricas na região em 1990 e é membro do SINPEQ.

O sindicato dos empregados pleiteia o reajustamento dos salários de forma retroativa. Emdezembro de 2002, o STF confirmou decisão anterior do Tribunal Superior do Trabalhodeterminando que a lei de política econômica prevalece sobre a convenção coletiva e, portanto,nenhum reajuste é devido. Em 2003, o SINDIQUÍMICA opôs Embargos de Declaração contra

esta última decisão, os quais, em 31 de maio de 2005, foram rejeitados por unanimidade.

Em 24 de outubro de 2005, o SINDIQUÍMICA interpôs Embargos de Divergência. O recurso foiencaminhado para a cota da Procuradoria Geral da República que apresentou parecer integralmente favorável ao SINPEQ em novembro de 2006. O julgamento do recurso foi iniciadoem 28 de junho de 2007, estando suspenso por pedido de vistas de um dos julgadores.

A Administração, com base na opinião dos seus advogados externos, entende que o desfecho daação será favorável ao SINPEQ e, desta forma, não foi provisionado qualquer valor em relação aessa causa.



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(b) Compensação de créditos tributários

Entre maio e outubro de 2000, as incorporadas OPP Química e Trikem realizaramcompensações de tributos federais próprios com créditos-prêmio de IPI cedidos por empresacomercial exportadora (“Cedente”). As referidas compensações foram homologadas pelasautoridades fiscais em São Paulo (DERAT/SP), através da emissão de DocumentosComprobatórios de Compensação (“DCC’s”), cuja expedição se deu por força de liminar emMandado de Segurança (“MS SP”). A Cedente também impetrou Mandado de Segurança contraas autoridades fiscais no Rio de Janeiro (DERAT/RJ) (“MS RJ”), objetivando, da mesma forma,assegurar o direito ao ressarcimento do crédito-prêmio de IPI e sua compensação, inclusive comdébitos de terceiros. O MS SP foi extinto sem julgamento do mérito, firmando-se assim acompetência da autoridade administrativa e da jurisdição do Rio de Janeiro para dispor sobre o

crédito da Cedente.

Em junho de 2005, a DERAT/SP editou portarias que cancelaram os DCC’s. Com base nasreferidas portarias, a Delegacia da Receita Federal em Camaçari - BA encaminhou cartas-cobrança para a Companhia. Contra essas cobranças foram apresentadas manifestações deinconformidade, que não foram processadas administrativamente. Assim, em dezembro de 2005,foi inscrito em Dívida Ativa o montante de R$ 276.620 referente aos supostos débitos daCompanhia, provenientes destas compensações.

Diversas medidas judiciais e administrativas foram adotadas pela Cedente e pela Companhiapara demonstrar a regularidade e a legalidade das referidas compensações, em relação às quais

os advogados de ambas as empresas classificam as possibilidades de êxito como prováveis,principalmente em função da validade e liquidez inequívoca dos créditos, confirmada emauditoria específica realizada pela DERAT/RJ.

Finalmente, em 3 de outubro de 2005, a Cedente obteve no Supremo Tribunal Federal decisão judicial favorável transitada em julgado no MS RJ, assegurando o direito definitivo aoaproveitamento dos créditos-prêmio de IPI relativos a todas as suas exportações, inclusivemediante compensações com débitos de terceiros. À vista da referida decisão, os advogados daCedente e da Companhia entendem que as compensações efetuadas pelas incorporadas edevidamente homologadas pela DERAT/SP estão necessariamente convalidadas, razão pela

qual também entendem como inexistentes os débitos tributários que estão sendo imputados àCompanhia. Independentemente da referida decisão judicial transitada em julgado no MS RJ, osadvogados da Cedente e da Companhia, além de jurista consultado a respeito do tema,entendem que os débitos objeto dos pedidos de compensação pelas incorporadas já estãototalmente extintos por força do instituto da decadência.

Em janeiro de 2006, a Companhia foi intimada a apresentar garantia à execução fiscal no valor referido acima, a qual foi apresentada sob forma de apólice de seguro garantia judicial.

Não obstante os advogados da Companhia avaliarem as chances de êxito de todas as demandasacima como prováveis, na hipótese de insucesso em todos os processos, a Companhia ainda

terá assegurado o valor exigido pela Fazenda Nacional através de ressarcimento integral junto àCedente, conforme firmado em contrato de cessão celebrado em 2000.



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(c) INSS

A Companhia é parte em diversos processos administrativos e judiciais tendo por objeto matériasprevidenciárias, os quais, em 31 de março de 2008, totalizavam R$ 299.714, valor esseatualizado pela SELIC.

A Administração da Companhia, baseada na opinião de seus assessores jurídicos externos, que julgam como possíveis as possibilidades de êxito com esses processos, entende não ser devidoqualquer valor relativo a essas notificações e, portanto, não constituiu provisões para esse fim.

(d) Outras demandas judiciais da Companhia e suas controladas

⋅ A Companhia possui ações cíveis ajuizadas pelo controlador de uma ex-distribuidora de sodacáustica e pela transportadora que prestava serviços para essa ex-distribuidora, cujos valores,em 31 de março de 2008, totalizavam R$ 27.926 (Dez/2007 – R$ 27.507). Os autores tentamobter reparação de danos relativos ao alegado descumprimento do contrato de distribuição pelaCompanhia. A avaliação da Administração, suportada pela opinião dos assessores jurídicosexternos responsáveis pela condução dos casos, é que as ações possivelmente serão julgadas improcedentes e, por esta razão, não foram constituídas provisões.

⋅ No segundo trimestre de 2005, os Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicase Químicas de Triunfo - RS e de Camaçari - BA ajuizaram ações reclamatórias requerendo opagamento de horas extras em diversas ações. Para essas ações foram apresentadas as

devidas contestações e a Administração da Companhia, baseada na posição de seusassessores jurídicos, não espera ter perdas ao final desses julgamentos.

⋅ Até julho de 2007, a Companhia era ré em procedimento arbitral instaurado por uma empresade transporte marítimo que tramitou na cidade do Rio de Janeiro. Neste processo a Braskem foicondenada em virtude da quebra do equilíbrio contratual, desembolsando, em agosto de 2007,o montante de R$ 10.363.

⋅ Em 31 de março de 2008, a Companhia e suas controladas eram reclamadas em 1.287 açõesindenizatórias e ações trabalhistas, incluídas as mencionadas anteriormente, cujos valoresenvolvidos totalizavam, aproximadamente, R$ 450.653. Com base nas avaliações dos

assessores jurídicos externos, grande parte dessas ações deverá ser julgada procedente àCompanhia. Para os processos com perda provável, a Companhia mantém provisão de R$22.128 (Dez/07 – R$ 25.005).

⋅ A controlada Copesul foi autuada pela SRF, em 1999, constituindo crédito de IRPJ e CSL noperíodo-base de 1994, relativo à correção monetária de balanço e resultado de equivalênciapatrimonial, decorrentes do reconhecimento contábil de dividendos distribuídos por controladano exterior. O montante atualizado da causa é de R$ 21.308. O processo aguarda julgamentode recurso interposto pela Fazenda Nacional junto à Câmara Superior de Recursos Fiscais. Osassessores jurídicos da Copesul avaliam como possível a chance de êxito desse processo.



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21 Instrumentos financeiros

(a) Gerenciamento de riscos

A Braskem e suas controladas operam no mercado bancário e de crédito nacional einternacional, captando recursos para manter suas operações e investimentos, ficando exposta,principalmente, aos riscos de mercado decorrentes das variações das taxas de câmbio demoedas estrangeiras, de juros e de “commodities”.

A Braskem mantém uma política de gerenciamento de riscos aprovada e revista pelaAdministração. Estas normas proíbem negociação especulativa, venda a descoberto edeterminam a diversificação de instrumentos e contrapartes. Os limites e a qualidade de crédito

das contrapartes são revistos periodicamente e definidos de acordo com as normas aprovadaspela Administração da Companhia. Os ganhos e as perdas decorrentes das atividades de“hedge” são reconhecidos mensalmente no resultado.

Para a cobertura da exposição aos riscos de mercado, diversos instrumentos podem ser utilizados, com ou sem caixa. As formas mais comuns de cobertura da exposição aos riscos demercado com caixa, adotadas pela Braskem e suas controladas, são aplicações no exterior (certificados de depósito, títulos denominados em dólar, fundos de investimentos entre outrosinstrumentos) em USD. As formas de "hedge" cambial sem a utilização de caixa são os "swaps","forwards" e opções.

Para proteger-se da exposição dos riscos cambiais e de taxas de juros de contratos definanciamentos, a Braskem adota a seguinte metodologia: cobertura cambial do principal e dos juros com vencimentos nos 12 meses seguintes, para, ao menos (i) 60% da dívida atrelada àexportação (“trade finance”), exceto adiantamentos de contratos de câmbio (ACC) de até seismeses e de adiantamentos de contrato de exportação (ACE); e (ii) 75% da dívida não atrelada aexportações (“non trade finance”).

(b) Exposição a riscos cambiais

A Braskem e suas controladas utilizam empréstimos e financiamentos de longo prazo parafinanciar suas operações, incluindo o fluxo de caixa e os financiamentos de projetos. Parte dosempréstimos de longo prazo é vinculada a moedas diferentes do Real (Nota 14).

(c) Exposição a riscos de taxas de juros

A Braskem e suas controladas estão expostas ao risco de taxa de juros em função de seuendividamento. A dívida em moeda estrangeira, vinculada às taxas de juros flutuantes, estásujeita, principalmente, à flutuação da LIBOR. Já a dívida em moeda nacional, vinculada às taxasde juros domésticos, está sujeita, principalmente, à flutuação da TJLP e à variação do CDI.

(d) Exposição a riscos de commodities

A Braskem e suas controladas estão expostas à variação de preços de diversas “commodities”petroquímicas, em especial, a de sua principal matéria-prima: a nafta. Estas procuram repassar



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as oscilações de preços dessa matéria-prima provocadas pela flutuação da cotaçãointernacional. No entanto, parte de suas vendas podem ser realizadas através de contratos depreços fixos ou com banda de flutuação máxima e/ou mínima. Tais contratos podem ser acordoscomerciais ou contratos de derivativos associados a vendas a realizar-se no futuro.

(e) Exposição a riscos de crédito

As operações que sujeitam a Braskem e suas controladas à concentração de risco de créditoresidem, principalmente, nas contas correntes bancárias, aplicações financeiras e outras contasa receber, onde a ficam expostas ao risco da instituição financeira envolvida. Visando gerenciar este risco, são mantidas contas correntes bancárias e aplicações financeiras com instituiçõesfinanceiras de grande porte.

Com relação ao risco de crédito de clientes, a Braskem e suas controladas têm comomecanismos de proteção a análise rigorosa para a concessão do crédito e a obtenção degarantias reais e não reais quando julgadas necessárias.

(f) Operações com derivativos

Em 31 de março de 2008, existiam na Companhia e suas controladas os seguintes contratos dederivativos:

Valor de mercado (i)


Descrição Vencimento Valor nominal Mar/08 Dez/07 Mar/08 Dez/07

Real + CDI / Iene + Tibor (swap) mar/2012 R$ 136.000 (33.185) (45.462) (33.185) (45.462)Real + CDI / Iene + Tibor (swap) jun/2012 R$ 143.000 (25.347) (31.251) (25.347) (31.251)Credit Default Swap jun/2015 US$ 100,000 mil 423 1Total Return Swap jun/2008 US$ 260,000 mil 20.504 34.66Swap Notas Austríacas jan/2010 R$ 259.622 (38.759) (19.201) (38.759) (19.201)Swap Notas Austríacas jan/2011 R$ 243.480 (37.377) (20.688) (37.377) (20.688)

Swap Cupom vs Libor jul/2008 US$ 150,000 mil 532 216

Swap EPP fev/2009 US$ 150,000 mil 6.623 6.623

(i) O valor de mercado representa o valor a receber (a pagar) caso as operações fossem liquidadas em 31 de março.

Para determinar o valor de mercado estimado dos derivativos são utilizadas cotações deoperações semelhantes ou informações públicas disponíveis no mercado financeiro bem comometodologias de avaliação geralmente aceitas e praticadas pelas contrapartes. As estimativasnão garantem, necessariamente, que tais operações possam ser realizadas no mercado aosvalores indicados. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliaçãopode ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado.



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22 Resultado financeiro



Receitas financeiras: Receita de juros 20.630 18.302 34.232 62.708 Variação monetária de aplicações financeiras, partesrelacionadas e contas a receber 6.993 28.126 8.662 22.002 Variação monetária de impostos a recuperar 840 2.456 2.858 2.589 Ganhos em operações com derivativos 8.268 14.146 3.218 25.654 Variação cambial sobre ativos em moeda estrangeira (16.624) (85.153) (20.963) (90.028) Outros 1.211 1.372 2.250 2.369

21.318 (20.751) 30.257 25.294

Despesas financeiras: Despesas de juros de f inanciamentos e partes relacionadas (83.173) (80.058) (84.491) (118.743) Variação monetária de financiamentos e partes relacionadas (37.683) (63.651) (37.294) (63.383) Variação monetária e juros com tributos e fornecedores (25.274) (30.037) (26.310) (30.170) Perdas em operações com derivativos (4.624) (1.206) (7.387) (3.621) Despesas com operações de vendor (7.848) (27.244) (21.499) (27.244) Descontos concedidos (6.187) (13.362) (23.761) (35.031) Variação cambial sobre passivos em moeda estrangeira 23.074 196.427 25.364 199.630 Tributos e encargos sobre operações financeiras (35.007) (41.761) (54.838) (43.650) Outros (14.297) (12.431) (533) (15.958)

(191.019) (73.323) (230.749) (138.170)

Resultado financeiro líquido (169.701) (94.074) (200.492) (112.876)

23 Outras receitas e despesas operacionais



Aluguéis de instalações e concessão de direito de uso 8.896 4.372 8.896 4.372Incentivos fiscais e recuperação de tributos 5.883 1.160 7.989 1.583

Resultado na venda de materiais diversos (2.596) (3.372) (2.596) (3.292)Ajustes de inventário e outros (3.451) (3.424) (3.656) (3.451)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 12.503 593 12.965 (11)

Outras receitas e despesas operacionais, líquidas 21.235 (671) 23.598 (799)



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24 Resultado não operacional

Nas receitas não operacionais do primeiro trimestre de 2008, incluem o valor de R$ 252.105referente a venda do investimento na Petroflex (Nota 1(b)). O valor do custo do investimento nadata da alienação, no montante de R$ 136.538 foi registrado como despesa não operacional.

25 Cobertura de seguros

A Braskem e suas controladas possuem um amplo programa de gerenciamento de riscos queproporciona cobertura e proteção para todos os seus ativos patrimoniais seguráveis, bem comopara possíveis perdas com interrupção da produção, através de uma apólice do tipo " All Risks".Esta apólice estabelece o valor para dano máximo provável, considerado suficiente para cobrir

eventuais sinistros, tendo em vista a natureza da atividade da Companhia e a orientação de seusconsultores de seguros. Em 31 de março de 2008, os valores segurados são:

IpirangaQuímica e

Cobertura: Braskem IPQ Copesul

Limite máximo de indenização da cobertura de seguros para estoques,imobilizado e lucros cessantes, por evento - (US$ mil) 1,900,000 500,000 1,500,000

Valor dos ativos segurados - R$ (mil) 14.322.806 1.327.647 4.904.350

Adicionalmente, são contratados seguros de transportes, vida em grupo, riscos diversos eveículos. As premissas de riscos adotadas não fazem parte do escopo de auditoria e,consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

26 Planos de previdência privada

Os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria sãoavaliados de acordo com a Deliberação CVM nº 371/2000.

(a) ODEPREV

A Companhia mantém um plano de contribuição definida para seus empregados administradopela ODEPREV, entidade fechada de previdência privada instituída pela Odebrecht S.A. AODEPREV proporciona aos seus participantes, integrantes das empresas patrocinadoras, oplano optativo de contribuição definida, no qual é aberto um fundo individual de poupança paraaposentadoria onde são acumuladas as contribuições mensais e as esporádicas dosparticipantes e as contribuições mensais e anuais das patrocinadoras.

Em 31 de março de 2008, a massa de participantes na ODEPREV está composta por 2.500participantes ativos (Mar/07 – 2.512) e as contribuições da Companhia no primeiro trimestre de2008, foram de R$ 1.453 (1º trimestre de 2007 – R$ 1.237) e dos participantes de R$ 3.708 (1º

trimestre de 2007 – R$ 3.152).



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(b) PETROS - Fundação PETROBRAS de Seguridade Social

A Copesul e os seus empregados contribuem como mantenedores da PETROS - FundaçãoPETROBRAS de Seguridade Social, em planos de aposentadoria e pensão de benefício definido.

Em 2007, a taxa sobre o salário de contribuição foi de 12,93% sobre o total de proventos dosempregados vinculados ao plano. As contribuições efetuadas pela Copesul no trimestre findo em31 de março de 2008 totalizaram R$ 1.536 (Mar/07 - R$ 1.424).

Conforme previsão no regulamento da PETROS e legislação pertinente, caso se verifiquerelevante insuficiência de reservas técnicas, as mantenedoras e participantes contribuirão comaporte financeiro adicional ou haverá uma adequação dos benefícios do plano aos recursosdisponíveis. Não ocorreu, até a data de encerramento do trimestre, necessidade de qualquer

suplementação.

(c) COPESULPREV – Plano Copesul de Previdência Complementar

O Conselho de Administração da Copesul, em maio de 2003, aprovou a institucionalização doPlano Copesul de Previdência Complementar, denominado COPESULPREV, um plano fechado,na modalidade de contribuição definida. Esse plano visa atender os colaboradores nãoabrangidos pelo plano PETROS, hoje fechado a novos ingressos. A administração do plano sedará através da PETROS - Fundação PETROBRAS de Seguridade Social, de formaindependente, desvinculado de qualquer outro plano de previdência hoje administrado por aquelaentidade, atendendo os dispositivos da Lei Complementar nº 109/2001.

As contribuições efetuadas pela Companhia em 31 de março de 2008 totalizaram R$ 1.350(Mar/07 – R$ 331).

(d) Fundação Francisco Martins Bastos – FFMB

As controladas Ipiranga Química e IPQ são patrocinadoras da Fundação Francisco MartinsBastos - FFMB, entidade fechada de previdência complementar, que tem como objetivo aadministração e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária aos funcionáriosdas Empresas Petróleo Ipiranga.

Em 31 de março de 2008, as Controladas efetuaram contribuições nos montantes de R$ 290para o benefício básico e de R$ 391 para o benefício suplementar.



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27 Compromissos de compra de matéria-prima

A Companhia e suas controladas mantém contratos de compra de energia elétrica para consumoem suas instalações industriais localizadas nos estados de Alagoas, Bahia e Rio Grande do Sul.O compromisso anual mínimo estabelecido nesses contratos, monta a R$ 725.895.

A Braskem e a Copesul compram nafta e condensado mediante contratos com volume mínimoanual equivalente a R$ 23.961.177 (não auditado), com base no preço de mercado praticado em31 de março de 2008.

28 Lei 11.638/07 - Alteração à Lei das Sociedades por Ações

Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, que modifica e introduz novosdispositivos à Lei 6.404 (das Sociedades por Ações). Essa Lei teve como principal objetivoatualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência daspráticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais decontabilidade que são emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB).

Essas alterações devem ser aplicadas para as demonstrações financeiras de encerramento doexercício social iniciado em 1º de janeiro de 2008, conforme já manifestado pela Comissão deValores Mobiliários (CVM), e os principais efeitos na forma de apresentação das demonstrações

financeiras e nos critérios de apuração da posição patrimonial e financeira e do resultado daBraskem e suas controladas podem ser sumariadas como segue:

(i) Diferido: No Ativo diferido serão registrados apenas os gastos pré-operacionais e osgastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado demais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custosou acréscimo na eficiência operacional. Conforme nota explicativa nº. 13, o saldo do ágio,em 31 de março de 2008, é de R$1.088.620 (controladora) e R$2.303.684 (consolidado).A Companhia e suas controladas estão aguardando regulamentação para uma provávelreclassificação para o ativo intangível e os critérios de realização para definir eventuaisimpactos no patrimônio líquido e resultado.

(ii) Incentivos fiscais: Os incentivos fiscais não serão classificados como reserva de capital,passando a fazer parte do resultado do exercício. No período de transição a CVMrecomenda a classificação em Resultados de exercícios futuros. Conforme notaexplicativa nº. 21(a) a Companhia goza de incentivo fiscal de redução do imposto derenda e o valor apurado é contabilizado como reserva de capital. Em 31 de março de2008 não foi apurado imposto de renda isento na Braskem.

Adicionalmente, foram alterados os critérios de avaliação do ativo e do passivo, com destaquepara os seguintes pontos cujos efeitos estão demonstrados no quadro abaixo:

(iii) Ajustes a valor presente: Itens de ativo e passivo provenientes de operações de longoprazo, bem como operações relevantes de curto prazo, serão ajustados a valor presente.A Companhia adotou na sua avaliação as Deliberações CVM nºs. 489/05 e 527/07. Os



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ativos e passivos de longo prazo são indexados e os efeitos de curto prazo foramconsiderados irrelevantes. A taxa de desconto utilizada foi o CDI (Certificado de depósitointerbancário).

(iv) Valor de mercado: As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos,classificados como “Disponíveis para venda” ou “Destinados à negociação” passam a ser avaliados a valor de mercado. A Companhia adotou, na avaliação das aplicações eminstrumentos financeiros, a Circular nº. 3068/01 do Banco Central do Brasil (BACEN). Osaumentos e diminuições do valor atribuído aos instrumentos classificados como“Disponíveis para venda”, enquanto não realizados, devem ser registrados diretamente nopatrimônio líquido, na rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial”.

(v) Investimentos no exterior: Em 29 de janeiro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação n°.534 que aprova o CPC-02, sendo aplicado aos exercícios encerrados a partir dedezembro de 2008. O objetivo do CPC-02 é determinar como incluir transações emmoeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações financeiras de umaentidade no Brasil e como converter as demonstrações financeiras de entidade no exterior para a moeda de apresentação das demonstrações financeiras no Brasil.Os efeitos dessa avaliação, enquanto não realizados, serão registrados na conta de“Ajustes de avaliação patrimonial” no Patrimônio líquido.

(vi) Reserva de Reavaliação: Foi eliminada a possibilidade de registro de novas reservas dereavaliação para as sociedades por ações. A nova Lei deu opção às companhias para

manterem os saldos existentes e realizarem esses saldos dentro das regras atuais ouestornarem esses saldos até o final do exercício de 2008.A controlada Copesul e a controlada em conjunto Cetrel possuem saldos de reserva dereavaliação. A Companhia está avaliando, junto a essas controladas, a manutençãodessas reavaliações.

Com base nos efeitos apurados até o período findo em 31 de março de 2008, o patrimôniolíquido e a demonstração de resultado do exercício seriam assim apresentados:

Patrimônio líquido Controladora Consolidado

Patrimônio líquido atual 5.927.292 5.839.087

Ajustes da Lei nº. 11.638/07:

Ajuste a valor de mercado dos instrumentosfinanceiros (Nota 28 (iv)). ganhos ou perdas não realizados. avaliação a mercado

(23.684)18.113

(43.106)17.859

Investimentos no exterior (Nota 28 (v)) (485) 514

Ajustes diretamente ao resultado do período 24.202 43.560

Patrimônio líquido ajustado 5.945.438 5.857.914



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Demonstração do resultado do período Controladora Consolidado

Lucro líquido atual 83.176 82.751

Ajustes da Lei nº. 11.638/07:

Ajuste a valor de mercado dos instrumentosfinanceiros (Nota 28 (iv))

. ganhos ou perdas não realizados 23.684 43.106

Investimentos no exterior (Nota 28 (v)). equivalência patrimonial. variação cambial

667(149)

602(148)

Lucro líquido ajustado 107.378 126.311

A Companhia, antes da promulgação da Lei 11.638/07, já adotava como boas práticas contábeisa elaboração e divulgação das demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado eclassificava determinados valores como intangível de acordo com disposições da Deliberação488/05.

A Administração da Companhia continuará avaliando os efeitos que as alterações acimamencionadas irão produzir em seu patrimônio líquido e resultado do exercício de 2008, levando-se em consideração as orientações e definições a serem emitidas pelos órgãos reguladores.

29 Eventos subseqüentes

(a) Petroquímica Paulínia

Em 25 de abril de 2008, foi inaugurada a planta industrial da controlada em conjuntoPetroquímica Paulínia. A unidade tem capacidade de produção de 350 mil/toneladas ano depolipropileno e está localizada no município de Paulínia - SP.



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Informação suplementar

Demonstração dos fluxos de caixa dos períodos findos em 31 de março de 2008 e de 2007



Lucro líquido do trimestre 83.176 108.979 82.751 106.860Ajuste para reconciliação do lucro líquido:Depreciação, amortização e exaustão 220.048 218.498 308.414 247.455Amortização de ágio (deságio), líquida 21.693 23.647 22.504 22.674Participações em sociedades controladas e coligadas (75.224) (59.387) (2.532) 109

Incentivos fiscais (36) (1.298)Variação cambial sobre investimentos (149) 2.579 (148) 2.808Perdas de participação em investimentos e outros 50 1.751 671Perdas (ganhos) na baixa de ativo permanente (114.574) 88 (114.093) 130Juros e variações monetárias e cambiais, líquidas 130.843 15.345 91.176 6.896Reconhecimento de créditos tributários 8.377 8.377Participação dos acionistas minoritários 37.166 2Imposto de renda diferido (7.130) 7.093 (5.529) 2.484Outros (1.838) (21.149) (1.269) (20.015)

256.845 304.120 420.155 377.153

Efeito por redução na participação de controlada em conjunto (5)Efeitos financeiros de caixa (15.103) 102.042 (4.150) 130.509

Geração de caixa antes das variaçõesdo capital circulante operacional 241.742 406.162 416.000 507.662

Variação do capital circulante operacionalTítulos e valores mobiliários 445.301 374.194 29.003 330.570Contas a receber de clientes 121.576 (92.666) 133.065 268.373Estoques (185.302) (18.103) (442.841) (30.477)Tributos a recuperar (72.242) 56.239 (97.208) 34.735Despesas antecipadas 13.819 19.116 14.308 18.427Dividendos recebidos 3.937 71.908 3.937Demais contas a receber (16.696) (22.547) (40.286) (3.338)Fornecedores 22.005 (55.063) (124.276) (151.811)Impostos, taxas e contribuições 14.931 9.267 37.875 9.308Incentivos fiscais (683) 10.711 (648) 11.999Adiantamentos de clientes 2.328 19.742 15.071 716Demais contas a pagar 19.179 (21.685) 3.671 (30.168)

Geração de caixa operacional antes dos efeitos financeiros 609.895 757.275 (52.329) 965.996

Exclusão de efeitos financeiros de caixa 15.103 (102.042) 4.150 (130.509)

Geração de caixa operacional contábil 624.998 655.233 (48.179) 835.487



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Fluxo de caixa (continuação)



Recursos recebidos na venda de ativo permanente 1.237 164 1.228 164Adições ao investimento (636.173) (622.297)Adições ao imobilizado (151.234) (144.777) (239.753) (198.720)Adições no intangível (2.199)Adições ao diferido (260.155) (1.725) (288.011) (6.243)

Aplicação de caixa em investimentos (1.046.325) (146.338) (1.151.032) (204.799)

Dívida de curto prazo, líquidaCaptações 598.368 140.951 1.208.230 315.012Pagamentos (402.241) (141.240) (1.215.699) (719.270)

Dívida de longo prazoCaptações 345.096 42.520 999.906 42.829Pagamentos (109.777) (159.260) (110.542) (160.058)

Partes relacionadasCaptações 29.381 7.729Pagamentos (25.307) (60.728)

Dividendos pagos a acionistas e participações dosacionistas minoritários (7) (4) (96) (473)

Outros 1.135 (58)

Aplicação de caixa em financiamentos 435.513 (170.032) 882.934 (522.018)

Geração (aplicação) de caixa e equivalentes 14.186 338.863 (316.277) 108.670

Representado por Caixa e equivalentes, no início do período 1.071.600 1.125.925 1.890.151 1.547.061Caixa e equivalentes, no final do período 1.085.786 1.464.788 1.573.874 1.655.731

Geração (aplicação) de caixa e equivalentes 14.186 338.863 (316.277) 108.670

Essa demonstração foi preparada seguindo os critérios descritos nas Normas e ProcedimentosContábeis - NPC 20 - Demonstração do Fluxo de Caixa, emitido pelo IBRACON.

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Documents

BRASKEM_ITR_1T08