C 5-13 O Soldado de Engenharia

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  • NDICE DOS ASSUNTOS

    Prf Pag

    CAPTULO 1 - INTRODUO .......................................... 1-1 e 1-2 1-1CAPTULO 2 - GENERALIDADES .................................... 2-1 a 2-3 2-1CAPTULO 3 - RECONHECIMENTO DE ENGENHARIA ... 3-1 a 3-7 3-1CAPTULO 4 - ESTRADASARTIGO I - Generalidades ........................................... 4-1 a 4-3 4-1ARTIGO II - Equipamentos de Engenharia ..................... 4-4 4-6ARTIGO III - Ferramentas Pneumticas .......................... 4-5 4-6ARTIGO IV - Compressor de Ar Porttil VT-5 Dd .............. 4-6 e 4-7 4-19CAPTULO 5 - PONTES ................................................... 5-1 a 5-4 5-1CAPTULO 6 - FORTIFICAO DE CAMPANHA .............. 6-1 a 6-3 6-1CAPTULO 7 - CAMUFLAGEM ......................................... 7-1 a 7-4 7-1CAPTULO 8 - EXPLOSIVOS E DESTRUIES ............... 8-1 a 8-13 8-1CAPTULO 9 - MINAS E ARMADILHASARTIGO I - Minas Terrestres ....................................... 9-1 a 9-7 9-1ARTIGO II - Armadilhas ................................................ 9-8 9-21CAPTULO 10 - OBST`CULOS ......................................... 10-1 e 10-2 10-1CAPTULO 11 - NS, COSTURAS, CABOS DE FIBRA E

    MET`LICOS E MANOBRAS DE FORAARTIGO I - Ns e Cabos de Fibra ................................. 11-1 a 11-6 11-1ARTIGO II - Costuras .................................................... 11-7 a 11-11 11-20ARTIGO III - Cabos de ao ............................................ 11-12 e 11-13 11-28ARTIGO IV - Equipamento para iar cargas ..................... 11-14 e 11-15 11-31ARTIGO V - Manobras de Fora .................................... 11-16 a 11-18 11-33CAPTULO 12 - INSTALAESARTIGO I - Construes de Madeira ............................. 12-1 e 12-2 12-1ARTIGO II - Instalaes Hidrulicas ............................... 12-3 a 12-5 12-6ARTIGO III - Instalaes Sanitrias ................................ 12-6 a 12-9 12-8

  • Prf Pag

    ARTIGO IV - Instalaes Eltricas .................................. 12-10 a 12-12 12-13ARTIGO V - Construes de concreto ............................ 12-13 a 12-17 12-17ARTIGO VI - Betoneira Beton Mod BT-350 ...................... 12-18 a 12-20 12-21CAPTULO 13 - ASSISTNCIA TCNICA E ATIVIDADES

    LOGSTICASARTIGO I - Assistncia Tcnica .................................... 13-1 13-1ARTIGO II - Atividades Logsticas .................................. 13-2 e 13-3 13-2CAPTULO 14 - CARTAS TOPOGR`FICAS, FORMAS DO

    TERRENO E FOTOGRAFIAS AREAS ...... 14-1 a 14-9 14-1

  • CAPTULO 1

    INTRODUO

    1-1. FINALIDADE

    a. Este manual destina-se aos recrutas da Arma de Engenharia. Tem porobjetivo proporcionar a esses soldados um resumo dos conhecimentos bsicossobre a instruo peculiar da Arma.

    b. Trata, de maneira sumria, dos principais assuntos previstos nosprogramas de instruo para qualificao do soldado de Engenharia.

    1-2. CONSIDERAES BSICASEste manual apresenta o essencial de cada assunto para o soldado.

    uma sntese. Portanto no deve ser considerado como fonte de consulta nicaou isolada. Cada um dos assuntos tratado integralmente no Manual deCampanha ou Manual Tcnico especfico.

    1-1

  • CAPTULO 2

    GENERALIDADES

    2-1. MISSO GERAL DA ENGENHARIAa. A Engenharia uma arma de apoio ao combate, constituindo-se em

    fator multiplicador do poder de combate da Fora Terrestre. Tem como missesprincipais:

    - proporcionar mobilidade terrestre;- assegurar a contramobilidade;- contribuir para proteo do pessoal e do material.

    b. Mobilidade o conjunto dos trabalhos desenvolvidos pela engenhariaque visam assegurar o movimento contnuo e ininterrupto das foras amigas.

    c. Contramobilidade o conjunto dos trabalhos desenvolvidos pelaengenharia que visam deter, retardar ou canalizar o movimento das forasinimigas, bem como, cooperar para sua destruio.

    d. Proteo o conjunto dos trabalhos desenvolvidos pela engenhariaque visam anular ou reduzir as aes das intempries ou do inimigo, proporci-onando ao material e ao pessoal abrigo, bem-estar e segurana.

    e. Todos os trabalhos de engenharia que no contribuem diretamenteou unicamente para a mobilidade, a contramobilidade ou a proteo, soimportantes para o cumprimento da misso do escalo apoiado e so denomi-nados como Trabalhos Gerais de Engenharia.

    2-2. O SOLDADO DE ENGENHARIA

    a. O soldado de Engenharia, no Exrcito, o homem que realiza todosesses trabalhos que constituem a misso das unidades da Arma; ele constri,

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    repara, melhora e conserva estradas; constri, refora ou destri pontes;reconhece o terreno, visando principalmente facilitar o movimento ou a defesadas tropas; executa trabalhos de fortificaes de campanha e de camuflagem;lana obstculos, minas e armadilhas; assegura o avano de nossas tropasabrindo passagens em obstculos; constri instalaes provisrias, campos depouso e heliportos e outras instalaes necessrias s foras amigas; trata edistribui gua e executa outras atividades logsticas. Ele um especialista,contribuindo com seu trabalho e seu conhecimento para o xito de nossasforas em campanha. Ele sobretudo um SOLDADO combatente que, ombroa ombro com seus companheiros, serve sua Ptria.

    b. O soldado de Engenharia instrudo para cumprir as misses de suaunidade. necessrio, portanto, que ele esteja sempre atento e inteiramentededicado ao seu treinamento militar. Este treinamento exige dele determinaoe vontade para cumprir a instruo bsica do combatente, que o deixar emcondies fsicas para enfrentar as dificuldades da ao em combate e emcondies tcnicas para realizar a sua parte no conjunto da unidade. Estetreinamento exige dele determinao e vontade, a fim de se tornar perfeitoconhecedor de sua especialidade, para que possa ser to eficiente nela quantoesperam dele os seus companheiros, a Engenharia e o Exrcito.

    2-3. AS TRADIES DA ENGENHARIAa. A Engenharia tem uma longa tradio de eficincia e de trabalho, quer

    em combate, quer em tempo de paz. Durante as campanhas de que participouo nosso Exrcito, a sua presena foi marcante e sua histria foi escrita porvalorosos engenheiros que alcanaram a glria, ombro a ombro com os maisvalentes e consagrados combatentes. Em tempo de paz ela no descansa.Redobra o nimo e mantm prontos seus quadros e sua tropa, e com suasunidades atende formao da reserva, atende populao em calamidadespblicas, restabelece o trfego em vias de transportes importantes em emer-gncias e desastres e coopera na construo de rodovias e ferrovias em reascrticas ou distantes em nosso territrio.

    b. O soldado de Engenharia de hoje o herdeiro dessas tradies. A elecabe a responsabilidade de honr-las e perpetu-las atravs de seu trabalho,de sua dedicao, de sua vontade e de seu entusiasmo.

    c. A nossa Engenharia vem do tempo do Brasil colnia. O Real Corpode Engenheiros prestou relevantes servios ao Brasil. Ele construiu fortes nolitoral, no interior e nas longnquas fronteiras do oeste. Construiu edifciospblicos, pontes e caminhos. Ele era constitudo de oficiais engenheiros que,comandando soldados de outras Armas, executavam os trabalhos de Engenha-ria. E assim continuou nos primeiros tempos do Brasil independente.

    d. Em 1855 foi criada a primeira unidade da Arma, o Batalho deEngenheiros. Estariam reservadas a ele relevantes aes de combate.

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    e. Na guerra do Paraguai, o seu comandante, Ten Cel JOO CARLOSDE VILAGRAN CABRITA, morreu em ao, no comando da guarnio da Ilhada Redeno, em 10 de abril de 1866, aps derrotar pesada investida da forainimiga. A conquista desta ilha e a vitria obtida sobre o inimigo que tentoureconquist-la facilitaram a transposio do Rio PARAN pelas nossas foras.A ao do comandante do Batalho de Engenheiros nessa ocasio e sua morteem combate, consagraram-no como exemplo de tenacidade e bravura e, poristo, ele hoje o PATRONO DA ENGENHARIA.

    f. Durante toda a campanha o Batalho de Engenheiros mostrou-seincansvel. Participou de todas as aes entre as quais destacamos a constru-o dos fossos que defenderam nossas tropas em TUIUTI e a construo daEstrada do Chaco onde nossas tropas, sob o comando do Gen Argolo e soba direo do Cel Rufino Galvo, Chefe da Comisso de Engenheiros, venceuo pntano. Em 23 dias apenas, sob as piores condies de trabalho, construiu-se a estrada por onde passaria o Exrcito de Caxias para empreender asbatalhas da Dezembrada, que praticamente decidiram a sorte da guerra. Daem diante, em cada batalha, esteve sempre presente o engenheiro, ombro aombro com seus irmos de armas, facilitando-lhes a marcha para a vitria,assaltando fortificaes e vencendo obstculos.

    g. Em 1908 era enfim organizada a Engenharia como uma das Armasque compem o Exrcito. E, seja atravs de seus cinco Batalhes, seja aindaatravs de Comisses de Engenheiros, ela participou dos episdios marcantesdo incio da Repblica. Trabalhou em estradas, em pontes, em linhas telegr-ficas e em operaes com suas unidades de sapadores, de pontoneiros, detransmisses e ferrovirias.

    h. Integrou a Fora Expedicionria Brasileira com o seu 9 Batalho deEngenharia de Combate que, na Itlia, se encheu de glrias.

    Sobre a participao da Engenharia no teatro de operaes da Itlia,assim se manifestou o Exmo Sr General Comandante da FEB:a 1 Diviso deInfantaria Expedicionria teve, no 9 BE, uma unidade altura de seu renome,nesta Campanha da Itlia, em que participaram, vitoriosamente, as armasbrasileiras.Unidade de escol, teve a feliz oportunidade de ter sido a primeiratropa a ser engajada contra o inimigo.

    ...sobressaem, repletas de glrias e sacrifcios, as pginas que aEngenharia escreveu para a conquista de MONTE CASTELO, CASTELNUOVOe MONTESE, onde a sua colaborao foi particularmente eficiente, a despeitoda ao mortfera e aproximada do inimigo, nas misses de acompanhamento,remoo e balizamento de campos minados e desobstruo das comunica-es; mais tarde, j nas operaes de aproveitamento do xito e perseguio,seus elementos avanados, na rdua tarefa de busca das minas esparsas ecampos minados, proporcionou s tropas brasileiras elementos de real valia namanobra que culminou com o aprisionamento da 148 Diviso de InfantariaAlem.

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    Traduzidos em nmeros, nossa Engenharia realizou, nos campos daItlia, os seguintes trabalhos, entre os mais importantes:

    (1) Levantou 5.000 metros quadrados de brechas em campos deminas;

    (2) Construiu, reparou, melhorou ou conservou 850 quilmetros deestradas;

    (3) Construiu 95 bueiros;(4) Construiu e reparou 32 pontes;(5) Detectou e levantou minas em mais de 20 km de estradas

    inimigas;(6) Retirou 5.200 minas e armadilhas inimigas;(7) Colocou 1.700 minas e armadilhas contra o inimigo;(8) Acompanhou a Infantaria em 14 misses de combate;(9) Acompanhou os carros de combate em 7 misses de combate;(10) Realizou 56 reconhecimentos, alm de travessias de cursos de

    gua, desobstruo de tneis, distribuio de gua, colocao de redes dearame, construo de abrigos e distribuio de cartas.

    A ENGENHARIA DA FEB NO DESCANSA, disse, em proclama-o, o seu General Comandante.

    i. E no descansa em tempo de paz. Alm de manter prontos eadestrados seus Batalhes e Companhias de Engenharia de Combate, cujaeficincia tem sido demonstrada nos exerccios e em situaes de calamidadepblica, adestra seus quadros para os pesados encargos de construir e manter,funcionando as vias de transporte atravs de seus Batalhes de Engenharia deConstruo.Esses Batalhes tm um papel relevante para o pas. At poucotempo, quatro deles atuaram no sul de nosso territrio. Em trabalho pioneiro,rasgaram nas serras as estradas difceis e onerosas que a nao precisava.Aberto o caminho, tornava-se compensadora a economia de vrias regies.Era hora de ceder lugar empresa civil. Em 1955, cem anos depois de criadoo Batalho de Engenheiros, foi criado, no Nordeste, o 1 Grupamento deEngenharia de Construo, cuja participao no desenvolvimento daquelaimportante regio do Brasil hoje inquestionvel. Seus quatro Batalhes seempenharam a fundo em rodovias, ferrovias, audes, irrigao, habitao esaneamento. Constituram em modelo pioneiro para os rgos de desenvolvi-mento regional. Seu lema, por si s, sintetiza toda a misso que lhe cabe:INSTRUIR PARA A SEGURANA - CONSTRUIR PARA O DESENVOLVI-MENTO.

    j. O trabalho gigantesco de integrao da Amaznia conta tambm como esforo de nossos Batalhes de Engenharia de Construo, que integram o2 Grupamento de Engenharia de Construo. Empenhados na construo deestradas pioneiras, preparam seus oficiais e graduados para o trabalho emcondies difceis e, ao mesmo tempo, vo abrindo os caminhos que permitirono s o povoamento da rea, mas tambm a movimentao das tropas quemantm a segurana de nossas fronteiras.

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    l. A Engenharia, por diversas vezes, atuou no exterior, integrando asForas de Paz da Organizao das Naes Unidas, seja realizando operaesde desminagem, seja recuperando estradas e pontes.

    m. Ser soldado de Engenharia participar de tudo isto. Conhecer nossafuno, desempenh-la com vontade e perfeio, ter orgulho dos que vieramantes de ns e saber a responsabilidade que temos para com a Nao. Terorgulho de pertencer a este Exrcito o nosso dever e a maneira atravs daqual servimos a nossa Ptria.

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  • CAPTULO 3

    RECONHECIMENTO DE ENGENHARIA

    3-1. GENERALIDADES

    a. Definio(1) Reconhecimento de Engenharia o trabalho tcnico desenvolvido

    em campanha com o objetivo de obter informes de Engenharia.(2) Os Informes de Engenharia abrangem informes sobre a topografia

    e os recursos da zona em que esto sendo ou podero vir a ser realizadas asoperaes, bem como os relativos s instalaes e atividades inimigas quepodem afetar as operaes da nossa Engenharia.

    b. Tipos(1) Reconhecimento Geral - aquele que visa obter informes de

    Engenharia sobre o terreno, itinerrios, rodovias, pontes, cursos de gua, etc,em uma determinada rea. Pode ser sumrio ou detalhado, dependendo dotempo disponvel e das possibilidades (meios) do pessoal que o realiza.

    (2) Reconhecimento Especial - aquele que visa obter informespormenorizados para uma tarefa especfica ou situao. Normalmente segue-se ao Reconhecimento Geral, completando-o com a coleta de informes minu-ciosos, relativos a determinados assuntos.

    c. O Reconhecimento de Engenharia busca obter dados sobre:(1) Itinerrios(2) Rodovias e ferrovias(3) Pontes(4) Vaus(5) Balsas(6) Obstculos(7) Aspectos militares do terreno(8) Materiais e equipamentos de Engenharia

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    (09) Atualizao de cartas(10) Localidades(11) Suprimento de gua(12) Cursos de gua(13) Estabelecimento de barreiras(14) reas para estacionamento(15) Equipamentos e depsito de combustveis(16) Instalaes(17) Portos(18) Locais de construo(19) Campos de pouso(20) Recursos locais(21) Tneis(22) Outros assuntos.

    3-2. RECONHECIMENTO EM GRANDES DISTNCIASa. Para longos itinerrios (acima de 100 km) o reconhecimento, depen-

    dendo da situao, dever ser realizado em pelo menos duas viaturas depequeno porte para permitir um rpido deslocamento em caso de imprevistosno percurso.

    b. Para isso dever ser conduzido para o reconhecimento, combustvel,gua e alimentos. Antes da partida, dever ser realizado estudo na carta paraverificao de pontos de apoio (cursos dgua, destacamento amigo, etc.)facilitando o cumprimento da misso.

    3-3. ORDENS DE RECONHECIMENTO

    a. Devem ser claras, completas e conter instrues que esclaream aquem e quando sero enviados os relatrios. Geralmente usa-se um modelopadro a fim de acelerar a expedio dessas ordens e evitar omisses.

    b. As ordens para um reconhecimento devem especificar:(1) Extenso e finalidade, o que deve ser especialmente anotado,

    pormenores e prioridades;(2) rea em que deve ser realizado o reconhecimento, incluindo

    limites e acidentes de interesse especial;(3) Quando, onde, e a quem o relatrio dever ser entregue;(4) Quaisquer outras informaes ou instrues necessrias, para

    que a misso fique clara para o chefe da equipe.

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    Fig 3-1. Modelo de Ordem de Reconhecimento.

    3-4. RELATRIO DE RECONHECIMENTOTanto quanto possvel, os informes so apresentados sob a forma de

    esboo, calcos ou relatrios escritos. O valor do relatrio pode ser acentuadopor meio de fotografias e fitas de videocassete gravadas durante a realizaodo reconhecimento. A data e a hora, bem como o nome e o posto de quemexecutar a misso devem figurar no relatrio.

    ORDEM DE RECONHECIMENTO Nr 3

    8 BE CmbUnidade

    031800 JUN(Em vigor)

    Ao Ch Tu RecCartas e escala: Crt RJ - F1 Sta CRUZ - PARACAMB - 1:50.000Entrega do relatrio ao S2/8 BE Cmb (PC) s 041300 Jun (Funo de localizao) (Data e hora)

    1. MISSO:

    - Reconhecer a Pnt sobre o Valo do PILOTO.

    2. PERCURSO A SEGUIR AV. BRASIL - Estr dos BANDEIRANTES.

    3. MEDIDAS DE SEGURANA A ADOTAR A crdito do Ch Tu Rec.4. EFETIVO DA PATRULHA Mesmo da Tu Rec.

    5.INSTRUES PARTICULARES Especial ateno para a natureza das margens. Verificar as condies de potabilidade.

    Cap Y (Posto e funo)

    S2/8 BE Cmb

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    Fig 3-2. Modelo geral para Relatrio de Reconhecimento de Engenharia(frente e verso)

    ENCARREGADO LOCAL - DATA - HORA

    RELATRIO DE RECONHECIMENTO DE ENGENHARIA F1 1 DE 2 FI

    RELATRIO N 1 2 TEN JORGE CMT 1/2 CIA E CMB CAMPO LINDO141600 JUL 75

    CARTA SP 1:50.000 - FL AMRICO DE CAMPOS

    ENTREGAR S2 / 8 B E CMB / PC

    N DEORDEM OBJETO HORA

    ESTIMATIVADE TRABALHO OBSERVAES - CROQUIS

    1OBT DE

    ESTACAS DEMADEIRA

    0900 SIM

    COORDENADAS 37-44OBT DE ESTACAS DE MADEIRA NA Rv 20. H 59 ESTACASDISTANCIADAS DE 1,5m ENTRE SI. O OBSTCULO NO ESTBATIDO PELO FOGO; NO H ARMADILHA; O CONTORNO IMPOSSVEL

    2 ESCAVADORASS 0940 NO

    COORDENADAS 38-46EQP ABANDONADO PELO Ini.QUANTIDADE E TIPO: 2 ESCAVADORAS MARCA ZIPLO COM CAAMBADE 1m3;LIVRE DE ARMADILHAS

    3ESTAO DE

    TRATAMENTO DEGUA

    1000 NOCOORDENADAS 37-44ESTAO DE TRATAMENTO DE GUA MUNICIPALVASO = 150.000 L/DIA

    ESTIMATIVA DE TRABALHO - NO VERSO

    NOME DE GUERRA, POSTO DE UNIDADE ASSINATURA

    ESTIMATIVA DE TRABALHOS

    N DEORDEM

    DESCRIO DETRABALHO

    NECESSIDADEDE PEL: ENG. HORAS

    EQUIPAMENTO MATERIAL

    TIPO N HORAS TIPO UNIDADE QUANTIDADE

    1 DESTRUIOPOSTES DE UM

    CMP ESTCLCULO:

    C=1,8d = 1,8x50 =

    C=4500 x 59 == 265,5 kg

    300 kg

    1 2 EQP Nr 1 IST 1 2 TNT

    CORDELDETONANTE

    ESPOLETACOMUM

    ACENDEDOR

    KG

    m

    1

    1

    300

    200

    4

    3

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    3-5. RECONHECIMENTOS ESPECIAIS

    a. Reconhecimentos de itinerrios - A finalidade deste reconhecimen-to possibilitar a atualizao de cartas, a determinao da quantidade e o tipode viaturas que podem trafegar nas rodovias em suas condies existentes e,ainda, a estimativa de trabalhos necessrios de reparao, melhoramentos econservao. Este reconhecimento oferece dados sobre a natureza do terreno,caractersticas das rodovias, restries ao longo da estrada e caractersticasdas pontes, tneis e vaus. Devem ser observados os seguintes itens:

    (1) Representao do itinerrio seguido, mencionando o nmero (ounome) da estrada, o ponto inicial e o ponto de destino;

    (2) Confeco de um esboo do traado da estrada;(3) Observar o tipo e as condies da estrada;(4) Verificar capacidade de carga e condies das pontes (dados para

    reparao);(5) Indicar reparaes necessrias (localizao, recursos em mate-

    rial nas proximidades do local, oramento da mo de obra e do materialnecessrios).

    b. Reconhecimento de pontes - Devem ser observados os seguintesitens:

    (1) Indicar a localizao (por meio de nmeros colocados na carta,etc.);

    (2) Medir a largura e a profundidade do curso dgua;(3) Medir a velocidade da corrente em metros por segundo;(4) Verificar a natureza das margens e do leito do rio, vias de acesso

    s margens;(5) Verificar nmero e tipo das embarcaes, balsas, etc, existentes

    no local e existncia e localizao de represas, barragens e vaus nas proximi-dades das pontes;

    (6) Verificar dados para destruio (pontos vulnerveis, oramento dotempo, mo de obra e explosivos necessrios);

    (7) Indicar tipo, caractersticas e condies da ponte, representadospelos smbolos regulamentares).

    c. Reconhecimento de campos de minas(1) Dever ser indicado em um calco a localizao (incio) do campo

    minado. Caso o campo minado seja amigo (verificao feita com o escalosuperior) dever tambm ser levantado a extenso do campo, a profundidade,o traado e os tipos das minas.

    (2) Informar tambm, por relatrio, os itinerrios at o campo minadoe os trabalhos a serem realizados tais como limpeza e oramento do tempo,mo de obra, equipamento e material.

    d. Reconhecimento de pontos de gua(1) Indicar num calco a localizao;(2) Verificar a fonte (poo, nascente, curso dgua, lago, gua estag-

    nada);

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    (3) Capacidade da fonte;(4) Natureza da gua;(5) Resultado dos exames (colher amostra);(6) Possveis origens de poluio;(7) Acessibilidade;(8) Informes sobre fontes subterrneas, obtidos dos habitantes ou do

    arquivo local.

    e. Reconhecimento de ferrovias - Verificar:(1) Denominao local da estrada de ferro;(2) Pontos terminais e distncias entre as estaes;(3) Bitola;(4) Via (simples, dupla ou mltipla);(5) Condies de leito, dos dormentes e dos trilhos;(6) Rampa predominante e raio mnimo;(7) Nmero, extenso e localizao dos desvios de cruzamento;(8) Localizao das passagens de nvel;(9) Drenagem e perigo de inundaes pelas guas;(10) Recursos para reparao;(11) Condies dos acostamentos do leito para marcha de tropas a

    p;(12) Nmero, localizao, dimenses e resistncia dos tneis e

    pontes;(13) Nmero e tipo de locomotivas e carros;(14) Plataformas e rampas de embarque;(15) Desvios mortos e suas respectivas capacidades;(16) Geradores;(17) Nome e localizao de estaes com instalaes para embarque

    e desembarque de tropas;(18) Localizao e capacidade das oficinas e depsitos;(19) Caixas dgua;(20) Suprimento de leo;(21) Guindastes e talhas;(22) Reparos das destruies.

    f . Reconhecimento de locais para novas instalaes(1) Localizao e descrio;(2) Instalao prevista;(3) Disponibilidade em meios de transporte;(4) Natureza do terreno e drenagem local;(5) Suprimento de gua;(6) Destino dos esgotos;(7) Energia eltrica disponvel;(8) Adaptao da rea para as necessidades imediatas e para

    expanso;(9) Estruturas existentes;(10) Situao em relao aos objetivos militares;

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    (11) Informes sobre enchentes ou mars;(12) Possibilidades de retardos devidos interferncia inimiga.

    g. Reconhecimento de aerdromos e heliportos(1) Localizao e descrio;(2) Dados meteorolgicos;(3) Dados hidrolgicos;(4) Dados sobre o solo;(5) Recursos locais;(6) Suprimento de gua;(7) Acesso e comunicaes;(8) Instalaes;(9) Obstrues (inclusive aquelas que acarretam riscos);(10) Cobertas naturais;(11) Oramento dos trabalhos;(12) Altitude ou cota;(13) Drenagem;(14) Acomodao para pessoal;(15) Possvel expanso futura.

    3-6. MATERIAL NECESSRIO PARA O RECONHECIMENTODevero ser conduzidos para o reconhecimento os seguintes materiais:

    a. Bssola;

    b. Binculo;

    c. Trena (30 m);d. Barbante (rolo);e. Material de anotao com prancheta;

    f. Manual de Campanha Vade-Mcum de Engenharia (C 5-34) ouO Reconhecimento de Engenharia (C 5-36);

    g. Lanterna;

    h. Mquina fotogrfica;

    i. Filmadora;

    j. Carta da regio;l. Papel vegetal;

    m. Rgua;

    n. Recipientes para colher amostras de gua;

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    o. Global Position System (GPS);p. Kit para exame de gua.

    3-7. CONVENES A SEREM USADAS NO RELATRIO DORECONHECIMENTO

    Sero obtidas nos Manuais de Campanha Vade-Mcum de Engenharia(C 5-34) ou O Reconhecimento de Engenharia (C 5-36).

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    Fig 3-3. Exemplo de calco ou esboo de reconhecimento.

  • CAPTULO 4

    ESTRADASARTIGO I

    GENERALIDADES

    4-1. INTRODUOa. Os trabalhos de estradas, em campanha, incluem a REPARAO, a

    CONSERVAO, e o MELHORAMENTO das estradas existentes e a CONS-TRUO de desvios, variantes ou mesmo de trechos de estradas necessrioss operaes. comum, tambm, a abertura ou o balizamento de pistas a fimde atender um volume de trfego pequeno ou temporrio.

    b. REPARAO - Consiste em eliminar danos causados pelo inimigo(crateras, destruies, tiros de artilharia, bombardeios de aviao, etc) oudanos causados pela natureza. Para isto, realiza-se trabalhos de terraplanagem,reconstruo ou usa-se algum artifcio que permita o restabelecimento dotrfego na estrada.

    c. CONSERVAO - Corresponde ao trabalho que, em tempo de paz,realizam as chamadas turmas de conserva que vemos em nossas estradas,principalmente nas de terra. Consiste em manter a estrada nas melhorescondies de trfego. So principalmente trabalhos no piso da chapa derolamento e trabalhos de drenagem (desobstruo de bueiros e valetas,reconstruo de valetas, melhoria do piso, etc).

    d. MELHORAMENTO - Consiste em que sejam melhoradas as condi-es tcnicas da estrada, particularmente em alguns pontos crticos para otrfego (tornar uma rampa mais suave, alargar uma curva, alargar um trechoque est permitindo o trfego em apenas um sentido, etc).

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    e. CONSTRUO - A construo de estradas em campanha, deve serevitada, salvo nas reas mais retaguarda. Ela mais demorada e, para serfeita em boas condies, exige o emprego de um maior nmero de equipamen-tos pesados. Poderemos, entretanto, abrir uma pista, se necessrio, ou apenasbalizarmos uma pista para o trfego de veculos. Para isto: deve-se verificar seo solo resiste ao trfego de veculos sem resultar em atoleiros ou depresses,realizar desmatao e destocamento sumrios e, algumas vezes, realizar umaraspagem superficial com trator ou motoniveladora.

    4-2. TRABALHOS PRELIMINARESa. Antes do incio da terraplanagem de uma estrada, executados vrios

    estudos pelos oficiais e vrios trabalhos preliminares pelos executantes daconstruo. Os estudos que constituem o projeto e os trabalhos preliminaresso:

    (1) Desmatao - Todas as rvores, macegas existentes na faixa daestrada, sero cortadas; quando o terreno for muito mido, a desmatao iralm da faixa, para permitir a entrada do sol. Depois de cortadas, as rvores soretiradas. Para essa desmatao, usam-se: machado, foice, moto serra,explosivos, trator com lmina, etc.

    (2) Destocamento - Como as rvores so cortadas mais ou menos a90 cm acima do solo, necessrio retirar os tocos, os quais so escavados,extrados com guindastes, com explosivos ou queimados no lugar. Quando sedispe de bons tratores, as rvores podem ser arrancadas por eles em umanica operao.

    (3) Drenagem - o principal trabalho, quer para implantao de umaestrada, quer para sua conservao. Para que uma estrada oferea boascondies de trfego, importante que a gua no se acumule sobre ela.Chama-se drenagem a canalizao da gua para lugares convenientes afas-tando-a da estrada. A drenagem conseguida com valetas, drenos, bueiros,etc. As valetas correm ao lado da estrada e coletam as guas; os drenos e osbueiros geralmente coletam as guas das valetas, levando-as para lugaresafastados da estrada. Os drenos e bueiros so chamados obras de artecorrentes e constam de tubos, manilhas, construes de alvenaria ou madeira(Fig 4-1).

    Fig 4-1. Drenagem

    4-1/4-2

    CORTE TRANSVERSAL EM UMA ESTRADA MOSTRANDO OBRAS DE DRENAGEM

    1 e 2 - DRENAGEM SUPERFICIAL3 - DRENAGEM SUBTERRNEA

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    b. Diversos tipos de bueiros (Fig 4-2 (1), (2), (3) e (4))

    Fig 4-2 (3). Bueiro.

    Fig 4-2 (1). Bueiro.

    Fig 4-2 (2). Bueiro.

    4-2

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    C 5-134-3

    Fig 4-2 (4). Bueiro.

    4-3. TERRAPLANAGEMTerminados esses trabalhos preliminares, iniciada, ento, a

    terraplanagem. Cortam-se as elevaes do terreno e aterram-se as depres-ses, com o fim de obter uma superfcie quase plana ligeiramente abauladapara os lados, a qual constituir a chapa de rolamento da estrada. Procura-seaproveitar a terra dos cortes para se fazer os aterros. Quando ela insuficiente,cortamos terra em locais prximos e chamamos a isto emprstimo. Quandosobra terra ns a depositamos em rea conveniente e chamamos a isto bota-fora. Cortando a estrada de valeta a valeta, o corte deve aparecer como mostraa figura 4-4, onde a estrada foi construda em corte e em aterro. A figura 4-3 duma idia de um trecho de estrada construda em corte e aterro. O leito daestrada pode ser deixado tal como resultou da terraplanagem ou pode serrevestido com qualquer material: asfalto, cascalho, pedra britada, saibro, etc.

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    Fig 4-4. Perfil de uma estrada e nomenclatura.

    Fig 4-3. Estrada construda em corte e aterro.

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    ARTIGO II

    EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA

    4-4. EQUIPAMENTO PESADOAs figuras que se seguem mostram os principais equipamentos pesados

    de engenharia empregados nos trabalhos de estradas. O soldado de Engenha-ria deve saber deles tirar o maior proveito. Deve, entretanto, saber realizar aterraplanagem manual com sua ferramenta de sapa.

    a. Trator de esteira - O emprego deste equipamento varia com o ramode trabalho no qual est sendo utilizado, tais como agricultura ou construo(militar e civil) e ainda com o implemento por ele utilizado (Fig 4-5).

    b. Motoniveladora - Esta mquina caracteriza-se pela sua versatilida-de de emprego. Conquanto seja um equipamento utilizado em trabalho denatureza leve, bastante resistente, podendo inclusive, realizar obras pesadassem nenhum inconveniente, resguardadas suas limitaes operacionais. Den-tre as mais freqentes aplicaes, podemos numerar as obras de acabamento,tais como: corte de taludes, abertura de valetas, nivelamentos, espalhamentode brita, asfalto, e cascalho (Fig 4-6).

    c. Carregadeira sobre Rodas - O trator escavo-carregador, pcarregadeira, p mecnica ou simplesmente carregadeira, um equipamentodotado basicamente de uma caamba que, pela sua versatilidade de opera-es, vem sendo largamente empregado nas construes, terraplanagem eindstrias (Fig 4-7).

    d. Retro-escavadeira - As escavadeiras podem ser montadas sobreesteiras, pneumticos e ainda sobre trilhos. utilizada principalmente nosvaleteamentos, abrigos e drenos (Fig 4-8).

    e. Motoscraper - Assim como a maioria dos equipamentos modernosde terraplanagem, projetado para realizar um trabalho especfico: movimen-tar grandes quantidades de terra sobre longas distncias, alta velocidade e aum custo mais baixo que qualquer outra mquina (Fig 4-9).

    ARTIGO III

    FERRAMENTAS PNEUMTICAS

    4-5. GENERALIDADESa. No obstante seja pequeno o nmero de ferramentas pneumticas

    existentes, os cuidados e a manuteno com as mesmas, suas conexes,mangueiras, etc, geralmente so negligenciados.

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    Fig 4-6. Motoniveladora (MN).

    Fig 4-5. Trator de esteira (TE).

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    Fig 4-8. Retro-escavadeira (RE).

    Fig 4-7. Carregadeira sobre rodas (CR).

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    Fig 4-9. Motoscroper (Mscp).

    b. Veremos apenas as ferramentas standard do compressor AtlasCpco, que so as que normalmente acompanham o compressor no desem-penho dos diversos trabalhos, porm opcionais.

    (1) Martelete rompedor de pavimentao (Fig 4-10)(a) Descrio - destinado a trabalhos pesados em demolies,

    quebrar pavimentos de concreto, paredes, colunas, piers e outros semelhantes.Uma adaptao para bate-estacas fornecida tambm, e pode ser rapidamenteadaptada, possibilitando assim a cravao de estacas com a mesma ferramen-ta;

    (b) Manuteno - lubrificado com leo OM-30 (em baixa tempe-ratura, OM-10), atravs do lubrificador de linha, BLG-30 ou BLG-10;

    (c) Operao:1) colocar a adaptao a ser empregada;2) executar a manuteno;3) adaptar a mangueira na tubulao de admisso, lubrificador

    de linha e conexo ao martelete;4) dar incio, operando em baixa velocidade.

    (2) Martelete para escavao de argila TEX-10 DC (Fig 4-11)(a) Generalidades - uma ferramenta leve usada para pequenos

    trabalhos de escavao, limpeza, cortes altos em paredes, painis e caixes deterra.

    (b) Manuteno - lubrificado com leo OM-30 (em baixastemperaturas OM-10) atravs do lubrificador de linha BLG-30 ou BLG-10.

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    (c) Operao:1) colocar a adaptao a ser empregada;2) executar a lubrificao;3) adaptar na tubulao de admisso, lubrificador de linha e

    conexo do martelete;4) dar incio, operando em baixa velocidade.

    (3) Martelete perfurador de rocha, modelo RH-571-3L (Fig 4-12)(a) Generalidades - uma mquina de peso mdio destinada a

    perfuraes profundas em terreno slido, pedras e rochas. Possui limpeza a are adequado para furos de at 4 metros de profundidade com 27-40 mm dedimetro. Est equipado com segurador de brocas forjado e mandril para brocasde 22 x 108 mm.

    (b) Manuteno - O martelete da srie RH deve operar comlubrificador de linha BLG-30 acoplado linha de ar, fornecendo lubrificaocontnua e eficiente, assegurando maior rendimento, maior durabilidade e baixocusto de manuteno. lubrificado com leo OM-30, em baixas temperaturascom OM-10.

    (c) Operao:1) adaptar a broca na haste;2) executar a manuteno;3) adaptar a haste ferramenta;4) colocar a tubulao de admisso;5) ligar a mangueira tomada de ar, ao lubrificador de linha e

    mangueira de admisso;6) operar, no incio, a baixa velocidade.

    (4) Socador pneumtico, modelo RAM-30 (Fig 4-13)(a) Generalidades - uma ferramenta destinada compactao

    de pequenas reas. Exemplo: compactao de aterros, de valetas de cabos etubulaes. So fceis de manusear e se adaptam bem para trabalhos decompactao de aterros em volta de postes, plos ou valetas onde o acesso limitado. Existe a verso RAM-30S, com silenciador, ideal para trabalhos naindstria e contribui para um ambiente de trabalho melhor. O silenciador reduzo rudo do escape em aproximadamente 11 decibis medido a uma distncia de1 m;

    (b) Manuteno - lubrificado com leo OM-30 (em baixastemperaturas com OM-10) atravs do lubrificador de linha BLG-30.

    (c) Operao:1) colocar o lubrificador de linha entre as mangueiras de sada

    de ar do compressor e a mangueira de admisso do socador;2) empunhar o socador e apertar a tecla da vlvula de ar (devido

    relao ideal - potncia de impacto/peso da ferramenta - e o timobalanceamento, que permitem aos socadores passear na superfcie dascaixas, sendo que o operador precisa apenas gui-los).

    (5) Esmerilhadeira de superfcie, modelo LSS-52-SO-60 (Fig 4-14)(a) Generalidades - So projetadas para servios mdios e pesa-

    dos de esmerilhamento em superfcies bastante speras e para operao decorte. Elas tambm so usadas com escova de ao para a remoo de ferrugem

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    e de tinta, etc. uma ferramenta leve que usada com disco de fibras revestidascom esmeril para realizar lixamento e esmerilhamento de chapas e de estrutu-ras de ao, esmerilhamento de solda, preparao de superfcie para soldageme limpeza leve com rebolo, copo ou disco de desbaste, especialmente onde otipo de trabalho exige uma mquina manual.

    (b) Manuteno:1) a ferramenta dever ser desmontada para reviso e limpeza

    uma vez a cada seis meses. Se a mesma est em servio contnuo dever serrevisada e limpa uma vez a cada trs meses;

    2) o motor lubrificado com leo existente no interior do caboda empunhadura. O leo dever ser conforme especificao da carta-guia delubrificao do fabricante (exemplo: leo da ESSO para temperatura que vai de- 15 C a + 10 C o AROX 45; se for graxa ser BEACON 2 ESSO);

    3) h no depsito de leo um parafuso para regulagem do fluxode leo para a lubrificao;

    4) deve-se verificar se est lubrificando o motor colocando-seum papel no escape de ar; se manchar o papel, sinal que est havendolubrificao;

    5) deve-se comprovar diariamente se h leo no reservatrioantes de pr a mquina em funcionamento, bem como, a eficincia da lubrifica-o;

    6) pode-se, tambm lubrificar o motor por meio de um lubrificadorde linha Atlas Cpco DIM-15C.

    (c) Precaues:1) o ar deve estar seco e limpo;2) h o filtro de ar para a rede de ar, FIL 15C;3) a mangueira deve ser soprada antes de ligar a mquina;4) a mquina deve ser guardada em lugar sempre limpo e seco;5) sempre se deve constatar a rotao de funcionamento (600

    rpm);6) quando trabalhar com esmeril ou lixa ou mesmo escova de

    ao, usar lentes protetoras para os olhos;7) ter cuidado todo especial para no sofrer acidente tocando

    as partes rotativas em contato com o corpo do operador.(6) Serra pneumtica, modelo MRS 20 (Fig 4-15)

    (a) Generalidades - uma ferramenta destinada a seccionarmateriais diversos como por exemplo: madeira, plstico, borracha, etc.

    (b) Montagem da serra:1) montada com a posio dos dentes cortando no movimen-

    to de retorno;2) introduzida no seu encaixe girando o silenciador de

    maneira que as travas do suporte da serra estejam visveis;3) afastar as travas com uma chave hexagonal que se encontra

    na empunhadura;4) intercalar a serra atravs do guia e a ranhura no suporte com

    os dentes dirigidos abaixo da empunhadura. Se as condies de trabalhoexigirem, a serra pode ser montada com os dentes para cima;

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    C 5-13

    5) quando a extremidade da serra for vista atravs do terceiroorifcio do suporte, os pinos-travas devem ser apertados fortemente.

    (c) Manuteno:1) filtro de ar:

    a) se estiver obturado, o suporte do filtro e o filtro devem serlimpos com parafina;

    b) o filtro de ar se desmonta afrouxando os seis parafusos daempunhadura com uma chave hexagonal de 5/32 ;

    c) quando a empunhadura separar do crter, pode-se tirardela o filtro de leo com o suporte. Caso o filtro de leo e o suporte estiveremdanificados, devem ser substitudos por novos;

    2) pisto de vlvula - Se funcionar lentamente ou se parardevido, por exemplo, a impurezas que tenham penetrado no seu interior, dever-se- tir-lo e limp-lo com querosene. Para tal, devem ser afrouxados osparafusos das partes inferior e superior do corpo da vlvula e retirar o pisto.Depois da limpeza, dever ser polido com uma lixa fina.

    (d) Lubrificao:1) lubrificada com leo que recebe de um reservatrio de

    lubrificao que se encontra na empunhadura;2) o depsito transparente de leo dever conter leo at a

    metade do volume;3) o depsito de leo, estando cheio, suficiente para um

    trabalho normal de uma jornada ou para um funcionamento contnuo de 5 dias;4) quando a ferramenta est em servio contnuo, recomenda-

    se o uso do lubrificador de linha Atlas Cpco DIM 15C;5) o leo indicado para esta ferramenta o SAE 10 W.

    (e) Precaues:1) o ar comprimido deve ser limpo e seco;2) deve ser instalado na linha de ar o filtro Atlas Cpco FIL 15C;3) a mangueira deve ser soprada antes de ser acoplada;4) a freqncia da lmina de serra regulvel por meio de um

    parafuso.(7) Furadeira pneumtica com avano, modelo RAB-9 VR 003

    (Fig 4-16)(a) Generalidades - So simples e confiveis, e intensamente

    usadas para trabalhos mais variados como furar, alargar, mandrilhar e rosquear,em estaleiros, caldeirarias pesadas, navios, indstrias qumicas e de estruturasmetlicas. Os componentes so usinados com preciso e as partes mveis socuidadosamente balanceadas, resultando de tudo isto excelente desempenho,ausncia de vibraes e baixo consumo de ar. Os modelos reversveis possuemlubrificador embutido, sendo que as no reversveis podem ser fornecidas como mesmo, mediante pedido.

    (b) Manuteno - Possuem lubrificador interno; suas engrenagensso lubrificadas com leo SAE 90.

    (8) Esmerilhadeira reta, modelo LSR 33 S 180 (Fig 4-17)(a) Generalidades - Tm larga faixa de aplicao, desde o

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    esmerilhamento e acabamento leve, at o desbaste pesado, com elevada taxade remoo do material de limpeza fundido, e acabamento de chapas pesadas.Alm de rebolos comuns, com estas ferramentas tambm podem ser usadosrebolos cnicos e escovas de ao. Todos os modelos possuem um reguladorde velocidade que mantm constante a velocidade de operao e a potncia.Esse regulador faz com que a velocidade em servio permanea abaixo dolimite de segurana para os rebolos, reduzindo o consumo de ar por estrangu-lamento da admisso, enquanto a potncia mxima no for utilizada.

    (b) Manuteno:1) o motor se lubrifica com leo por um sistema de gotejamento

    efetuado diretamente pela corrente de ar. So necessrios aproximadamente2,5 cm de leo para cada hora de trabalho. O leo utilizado nesta mquina oESSO Arox EP 45 ou correspondentes de outras firmas produtoras;

    2) quando a mquina est em servio contnuo, recomenda-seo uso do lubrificador de linha Atlas Cpco DIM 15C. Por ocasio da reviso daferramenta, deve-se lubrificar a vlvula de estrangulamento e o regulador develocidade.

    (c) Precaues:1) o ar deve estar limpo e seco;2) a dimenso da mangueira deve ser de 3/8 ;3) deve-se soprar a mangueira antes de acopl-la;4) a ferramenta deve ser guardada em lugar limpo e seco;5) deve-se sempre comprovar a velocidade de funcionamento

    da mquina (18.000 rpm);6) usar lentes protetoras para os olhos ao operar a

    esmerilhadeira;7) no se deve operar a ferramenta em velocidade inferior

    especificada.(9) Chave de impacto, modelo LMS 14BR (Fig 4-18)

    (a) Generalidades - Com controle embutido, compreendem umasrie de tipos bsicos para aperto de juntas rosqueadas.

    (b) Tipos de chaves:1) automotivas - Trabalhos de reparos e manuteno e trabalho

    com pequena freqncia de uso da ferramenta;2) servio standard - Trabalho de produo intermitente;3) servio pesado - Trabalho de produo contnua com grande

    freqncia de uso. Trabalho de montagem onde as juntas so apertadas deforma relativamente pesada (cerca de 60% do ponto de ruptura). Trabalho deproduo onde as ferramentas no so usadas com muita freqncia, porm,as juntas so apertadas com torque muito elevado;

    4) servio extra-pesado - Alta produo com freqncia de uso.Juntas de frico. Trabalho de manuteno pesado (juntas emperradas eenferrujadas) com variaes de freqncia de uso da ferramenta.

    (c) Manuteno - Para a lubrificao deve ser colocado leo numacmara no punho da ferramenta. O lubrificador recomendado indicado poruma relao de vrios fabricantes. Por exemplo: SHELL Tellus Oil 15 para

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    temperaturas que vo de -15 C a +10 C e Tonna R Oil 27 para temperaturasque vo de 0 C a 30 C. Pode ser colocado, tambm, para a lubrificaoautomtica um lubrificador de linha Atlas Cpco DIM 15A. O mecanismo deimpacto com os rolamentos de esfera so lubrificados com graxa SHELL -Alvania Grease 2.

    (d) Precaues:1) o ar comprimido deve estar limpo e seco;2) a mangueira deve ser soprada antes de ser acoplada;3) a ferramenta deve ser desmontada a cada seis meses para

    lubrificao do mecanismo de impacto;4) se trabalhar em servio contnuo, lubrificar o mecanismo de

    impacto uma vez por ms;5) a ferramenta deve ser guardada em lugar limpo e seco.

    Fig 4-10. Martelete rompedor de pavimentao.

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    Fig 4-12. Martelete perfurador de rocha, modelo RH-571-3L.

    Fig 4-11. Martelete para escavao de argila "TEX-10 DC."

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    Fig 4-13. Socador pneumtico, modelo RAM-30.

    Fig 4-14. Esmerilhadeira de superfcie, modelo LSS-52-SO-60.

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    Fig 4-15. Serra pneumtica, modelo MRS 20.

    Fig 4-16. Furadeira pneumtica com avano, modelo RAB-9 VR 003.

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    Fig 4-17. Esmerilhadeira reta, modelo LSR 33 S 180.

    Fig 4-18. Chave de impacto, modelo LMS 14BR.

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    ARTIGO IV

    COMPRESSOR DE AR PORTTIL VT-5 Dd

    4-6. OPERAESa. Antes da partida:

    (1) Verificar o nvel de leo do motor;(2) Verificar o nvel de leo do compressor;(3) Verificar se h combustvel suficiente;(4) Drenar os sedimentos no tanque de combustvel;(5) Verificar o nvel da soluo da bateria e limpeza(6) Verificar o nvel de leo do filtro de ar do motor;(7) Esvaziar o coletor plstico de p do filtro de ar do motor;(8) Verificar a tenso da correia do gerador e ventilador;(9) Abrir os registros de sada para liberar a presso do reservatrio

    de ar;(10) Verificar o estado de conservao e limpeza do filtro de ar do

    compressor.

    Fig 4-19. Partes componentes de um compressor de ar porttil VT-5 Dd.

    A. Registros de sadaB. Painel de instrumentosC. Tampa do tanque do leocombustvelD. Olhal de suspensoE. Escape do motorF. Protetor traseiroG. Reservatrio de ar comrobinete p/drenagem

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    H. Torneira do leo combustvelI. Vareta do nvel de leo do motorJ. Filtro de leo combustvel do motorK. Robinete p/ drenagem do tanquede leo combL. Resfriador intermedirioM. Vlvula de segurana de baixapressoN. Vlvula de alta presso

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    C 5-13

    b. Durante o funcionamento:(1) Verificar as presses de leo lubrificante a intervalos regulares

    (leo do motor e do compressor). A presso normal do leo do compressor deveser entre 14-28 psi (1-2 kg/cm);

    (2) Verificar a presso do resfriador intermedirio, a presso detrabalho deve ser aproximadamente 30 lb/pol (1-2 kg/cm) e 100 lb/pol (7 kg/cm);

    (3) Verificar se a vlvula de regulagem est funcionando normalmen-te, isto , aliviando a 100 psi e carregando a aproximadamente 92 psi,respectivamente, 7 e 6,5 kg/cm;

    (4) Verificar o funcionamento do regulador de velocidade;(5) Drenar a gua que pode estar condensada na vlvula de regulagem.OBSERVAO: fazer isto com o compressor aquecido e enquanto

    houver presso no reservatrio de ar, abrir a torneira de drenagem. No frio, importante drenar a vlvula antes de parar a unidade a fim de evitar ocongelamento;

    (6) Verificar se o gerador est carregado.

    Fig4-20. Painel de instrumentos de um compressor.

    A. Manmetro do resfriador interme-dirioB. Manmetro do reservatrio de arC. Manmetro do leo lubrificantedo compressorD. Manmetro do leo lubrifi-cante do motorE. Termmetro do motorF. Chave de contato

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    G. Chave de partidaH. Resistncia de controle de pr-aquecimentoI. Lmpada piloto do geradorJ.TerminalK. Boto de paradaL. Boto de comando da embreagemhidrulica

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    C 5-13

    c. Parada do compressor:(1) Fechar os registros de sada de ar e deixar a unidade funcionar por

    alguns minutos para as temperaturas se igualarem. No parar o motor em plenacarga;

    (2) Puxar o boto de controle de parada do motor, e manter assim ato motor parar de funcionar;

    (3) A lmpada piloto de carga do gerador acender novamentequando o motor parar. Virar a chave de partida para a posio (0FF) neutraquando, ento, a lmpada se apagar;

    (4) Fechar a torneira do tanque de combustvel.4-7. MANUTENO DO COMPRESSOR ATLAS CPCO VT-5 Dd

    a. Manuteno de 10 horas:(1) Verificar o nvel de leo do motor;(2) Verificar o nvel de leo do compressor;(3) Verificar se h combustvel suficiente;(4) Drenar os sedimentos no tanque de combustvel;(5) Verificar o nvel da soluo da bateria e limpeza;(6) Verificar o nvel de leo do filtro de ar do motor;(7) Esvaziar o coletor plstico de p do filtro de ar do motor;(8) Verificar a tenso da correia do gerador e ventilador;(9) Abrir os registros de sada para liberar a presso do reservatrio de ar;(10) Verificar o estado de conservao e limpeza do filtro de ar do

    compressor.b. Manuteno de 50 horas:

    (1) Limpar o elemento do filtro da entrada de ar do compressor commais freqncia, quando o compressor funcionar em locais que h muita poeira;

    (2) Verificar o nvel da soluo da bateria;(3) Verificar a tenso da correia do gerador e ventilador;(4) Verificar a presso dos pneus;(5) Engraxar o olhal do reboque;(6) Lubrificar a haste do regulador de velocidade e a articulao

    esfrica e soquete.c. Manuteno de 1000 horas:

    (1) Drenar o leo lubrificante do compressor enquanto o mesmo estquente;

    (2) Encher o crter com leo novo at a marca Max da vareta;(3) Substituir o elemento do filtro de entrada de ar;(4) Verificar o funcionamento do regulador de velocidade.

    d. Manuteno de 1500 horas:(1) Engraxar os rolamentos das rodas e dos braos da suspenso e

    os cabos do freio. Usar a graxa de rolamento para as rodas e graxa grafitadapara os cabos;

    (2) Engraxar o piv da boquilha.

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    C 5-13

    e. Manuteno de 3000 horas:(1) Verificar as condies dos rolamentos do pino do pisto e dos

    anis do pisto;(2) Verificar as vlvulas do compressor;(3) Remover e limpar o crivo de leo;(4) Substituir o filtro de leo.

    f. Manuteno de 6000 horas:Fazer a reviso do compressor conforme as instrues do Manual de

    Instrues de Reviso.

    4-7

  • CAPTULO 5

    PONTES

    5-1. GENERALIDADES

    Um rio (ou uma grande brecha no terreno) constitui um obstculo quepode deter uma tropa. Ser necessrio, ento, transp-lo. Se houver uma pontesuficientemente forte para suportar as cargas militares, a transposio estarresolvida; mas se no existir a ponte ou se a existente for pouco resistente, aEngenharia ter, no primeiro caso, que construir uma em condies e, nosegundo, que realizar trabalhos de reforo. Para a construo de pontes, aEngenharia possui , desde o tempo de paz, um material prprio, chamadoEquipagem de Pontes. Quando a Engenharia segue para operaes, levaconsigo essa equipagem mas poder construir tambm uma ponte de circuns-tncia, feita com recursos locais. Para isto, aproveita tudo o que possa serutilizado na construo, tais como barcos de pesca, balsas, viaturas, postes demadeira e de ferro, trilhos, dormentes de madeira, rvores, tambores, etc.

    5-2. MEIOS DE TRANSPOSIOa. Botes de assalto - Podem ser de alumnio ou pneumticos e podem

    ser propulsados a remo ou a motor. So embarcaes simples, de fciltransporte e manuteno, de fcil emprego e operao. Conduzem fraeselementares (sees, grupos ou turmas) quer para reconhecimentos, quer paraincurses na margem inimiga, quer para o assalto s posies inimigas na outramargem. So operados ou conduzidos por uma guarnio de dois ou trshomens de Engenharia. O soldado de Engenharia deve conhecer os botes deassalto existentes em sua unidade, sabendo suas caractersticas principais:tamanho, peso, capacidade de suporte (em nmero de homens que transportaou em kg).

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    Fig 5-1. Interior do bote de assalto.

    b. Portadas - So balsas constitudas de pontes ou flutuadores dealumnio, de ao ou pneumticos articulados por um tabuleiro ou piso sobre oqual vai a carga que se deseja transportar. So navegadas a remo, a motor, como auxlio de uma embarcao de manobra ou ainda retidas a um cabo deancoragem. Sua capacidade varia com a capacidade dos pontes ou flutuadoresde que constituda. As diversas equipagens de pontes do Exrcito permitemo lanamento de vrios tipos de portadas com o seu material. O soldado deEngenharia deve conhecer as caractersticas das portadas que podem serlanadas com o equipamento de pontes existentes na sua unidade: tipos,capacidade de suporte, comprimento do tabuleiro, etc.

    c. Passadeiras - Trata-se de uma ponte para pedestres constituda deum tabuleiro estreito (passagem para um homem a p), normalmente formadopor painis sucessivos, apoiados sobre suportes flutuantes (flutuadores dealumnio). O soldado de Engenharia deve saber os procedimentos necessriospara o seu lanamento.

    d. Pontes de equipagem - As diversas equipagens do Exrcito permi-tem o lanamento de vrios tipos de pontes flutuantes, pontes fixas oupontilhes. Sua capacidade varia com o tipo de equipagem e com o vo sobreo qual ela lanada. O soldado de Engenharia deve conhecer as equipagensde pontes existentes na sua unidade.

    e. Pontes de circunstncia - Construdas com recursos locais oumaterial de circunstncia transportado para o local. Normalmente de madeira.

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    Pode, algumas vezes, incluir perfis de ao ou trilhos e ter seus encontros oupilares de alvenaria ou concreto. Sua construo exige o emprego das ferra-mentas e dos equipamentos de Engenharia e o soldado demonstra a a suaeficincia no uso dessas ferramentas e equipamentos.

    Fig 5-2. Portada Ribbon Bridge

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    Lanamento do mdulo de rampa

    Pouso de aeronave sobre portada

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    Fig 5-3. Portada B4A1.

    Fig 5-4. Passadeira de alumnio.

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    Fig 5-5. Ponte B4A1 Cl 10.

    Fig 5-6. Ponte Bailey DS.

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    Fig 5-7. Ponte de circunstncia.

    Fig 5-8. Ponte M4T6.

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    5-3. TERMINOLOGIA

    a. Os termos mais usuais na construo de pontes so:(1) Acesso: pista ou estrada que conduz ponte;(2) A jusante: para o lado da foz ( a favor da correnteza);(3) A montante: para o lado da nascente (contra a correnteza);(4) ncoras: dispositivos que se lanam no fundo do rio, destinados

    a fixar os corpos flutuantes;(5) Cavalete: tipo de suporte fixo de pontes militares, podendo ser de

    equipagem ou de circunstncias;(6) Chapu: pea superior de um cavalete;(7) Eixo de ponte: linha que une o centro dos encontros;(8) Encontro: parte da ponte que se apia na margem;(9) Lance: distncia entre dois suportes;(10) Margem direita: margem situada direita de um homem voltado

    para jusante;(11) Margem esquerda: margem situada esquerda de um homem

    voltado para jusante;(12) Passadeira: ponte de pequena resistncia, destinada passa-

    gem de pessoal a p;(13) Pernas: peas verticais ou ligeiramente inclinadas de um cava-

    lete, ligadas ao chapu;(14) Piso: parte da ponte por onde transitam as tropas e os veculos;(15) Ponto: tipo de embarcao do Exrcito, destinado a servir de

    suporte flutuante e, eventualmente, para navegao;(16) Ponte: construo que tem por fim ligar as duas margens de um

    curso de gua ou de uma depresso do terreno;(17) Pontilho: ponte cujo vo no ultrapassa 15 metros;(18) Pontos de amarrao: pontos fixos nas margens, que servem

    para ancorar corpos flutuantes;(19) Portada: trecho de ponte de 2, 3, 4 ou 5 pontes que se destaca

    para a navegao.Pode ser simples ou reforada;(20) Pranches: peas de madeira ou ao que suportam o piso;(21) Primeira margem: margem onde iniciado o lanamento da

    ponte;(22) Sapata: pea chata, colocada na base da perna do cavalete de

    equipagem, para evitar que esta se enterre;(23) Segunda margem: margem onde vai terminar a ponte;(24) Suporte: partes da ponte que sustentam o tabuleiro;(25) Tabuleiro: conjunto formado pelas vigotas e o piso;(26) Trecho de ponte: parte de ponte constituda por um ou mais

    lances;(27) Vo: distncia de um encontro a outro;(28) Via: largura da ponte, contada entre os rodaps (faces internas);(29) Vigotas: peas de madeira ou ao que suportam o piso.

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    b. Os termos mais usuais na navegao so:(1) Ao largo: os remadores do bordo prximo da margem empurram

    com seus remos contra a margem, para afastar o ponto distncia necessriaao manejo dos remos, aps ter entrado o sota-voga. O piloto mantm o pontoparalelo margem;

    (2) Armar remos: os remadores colocam os remos na horizontal,apoiando-os nas bordas do ponto;

    (3) Avante remar: esta voz dada pelo piloto quando deseja mover oponto para frente; os remadores ferem a gua com a p do remo, da frente paratrs, deslocando-a dentro dgua. um movimento uniforme, com os remado-res de popa regulando a remada pelos da proa;

    (4) Bombordo: o lado esquerdo do piloto;(5) Boreste: o lado direito do piloto;(6) Ciar: o inverso do avante remar, ou seja, os remadores

    mergulham a p do remo sua retaguarda, deslocando-a, dentro dgua, parafrente;

    (7) Guarnio: conjunto dos remadores e piloto;(8) Picar a voga: os remadores aceleram o movimento dos remos,

    continuando a remada certa. A contagem do voga tambm se acelera;(9) Piloto: o homem que, colocado na popa da embarcao, mantm

    a direo em que se quer navegar; est sempre de frente para onde se vai;(10) Remadores: so os homens que manejam os remos, impulsio-

    nando a embarcao;(11) Remadores de bombordo: so os que remam a bombordo;(12) Remadores de boreste: so os que remam a boreste;(13) Retardar a voga: ao comando, retoma-se o movimento normal;(14) Solecar: afrouxar lentamente um cabo ou corda.(15) Sota-voga: o homem que, colocado esquerda da proa, o

    responsvel por fazer ao largo, no embarque, sendo o ltimo a embarcar, e porfazer a ancoragem, no desembarque, sendo o primeiro a desembarcar.

    5-4. OPERAES DE PONTAGEMa. Navegao - Navegar conduzir uma embarcao de um ponto

    qualquer a um ponto de destino segundo um itinerrio desejado. Navega-se aremo, a motor ou retido em um cabo de ancoragem.

    (1) Navegao a remo - Um piloto d a direo e a guarnio rema,compassadamente, impulsionando a embarcao. importante:

    (a) a posio correta dos remadores, de acordo com o tipo deembarcao;

    (b) a empunhadura dos remos;(c) o ritmo e a coordenao da remada;(d) as medidas de segurana.

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    Fig 5-9. Navegao a remo em bote de assalto.

    Fig 5-10. Navegao a remo em suporte flutuante da Portada Leve.

    (2) Navegao a motor - Um piloto opera o motor e um tripulantemantm-se na proa da embarcao para auxiliar a abordagem ou ancoragem. importante:

    (a) a fixao correta do motor;(b) a posio da carga ou dos passageiros nas embarcaes;

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    (c) a operao do motor segundo as normas de emprego quevariam de acordo com o tipo do motor;

    (d) as medidas de segurana.(3) Navegao retida - a mais segura, entretanto, limita o uso da

    embarcao ao local do cabo de ancoragem ao qual est retida. Depende davelocidade da corrente e, quando ela inferior a 1,5 m/seg, h necessidade dese combinar com o uso dos remos ou do motor a fim de se obter rendimentomaior na navegao.

    Fig 5-11. Navegao a motor.

    b. Medidas de segurana na instruo de pontagem e navegao- A navegao e a pontagem so operaes que oferecem risco permanente;este risco reduzido ao mnimo atravs da adoo de algumas medidas desegurana:

    (1) S o piloto d as ordens em uma embarcao;(2) O embarque ou desembarque so feitos em ordem, rapidamente,

    mas sem correria;(3) O tripulante ou passageiro se mantm em seu lugar; a troca de

    lugar s deve ser feita mediante ordem;(4) A tripulao deve manter a embarcao equilibrada; qualquer que

    seja a situao, no se aglomerar em uma s borda da embarcao;(5) A carga deve ser disposta de modo a manter a embarcao

    equilibrada; quando necessrio, ela deve ser calada, amarrada ou fixada naembarcao;

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    (6) Tripulao e passageiros devem usar salva-vidas;(7) Embarcaes grandes ou conjugadas devem sempre levar a ncora

    em condies de ser lanada;

    Fig 5-12. Esquema para navegao retida.

    (8) Embarcaes navegando a motor devem levar os remos pararesponder s panes do propulsor e outras emergncias;

    (9) As embarcaes devem abordar sempre de jusante para montante;(10) O piloto, antes de fazer ao largo sua embarcao, verifica as

    medidas de segurana;

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    (11) O homem que cai na gua deve manter a cabea fora da gua;no deve nadar contra a correnteza nem deve tentar agarrar-se a botes oupontes. Deve procurar se aproximar da margem;

    (12) Todos os cabos e amarras devem ser mantidos numa embarca-o que esteja navegando, devidamente enrolados a fim de evitar-se acidentes;

    (13) Antes do lanamento, os bujes de escoamento das embarca-es de manobra devero ser abertos para o escoamento da gua dos pores,praas de mquinas, etc;

    (14) Todo bote dever possuir uma bia de sinalizao;(15) Dever ser designada uma turma de salvamento e segurana,

    localizada jusante do local da ponte. Esta turma dever estar equipada comum bote a motor e com uniforme diferente do pessoal empenhado. Todos osseus integrantes devero ser bons nadadores e estar munidos de nadadeirase equipamentos com aqualung;

    (16) Todo operador de motor de popa dever estar apto a efetuarpequenos reparos, principalmente a trocar pino de hlice;

    (17) Uma portada ou parte de ponte no dever operar ou navegarimediatamente montante do eixo da ponte, quando existirem cabos-guias ouobstculos;

    (18) As portadas no devero ser sobrecarregadas; quando opera-rem em gua rasa ou de correnteza veloz, a capacidade regulamentar daportada dever ser reduzida, obedecendo os dados tcnicos constantes nosmanuais correspondentes;

    (19) A gua no interior dos suportes flutuantes dever ser continua-mente baldeada para mant-los sempre secos;

    (20) As portadas devero ser ligadas aos empurradores e embarca-es de manobra com amarras de boa qualidade, com dimetro igual ousuperior a ";

    (21) As portadas devero ser equipadas com motores de popa depotncia suficiente, de acordo com as especificaes constantes do manualtcnico de cada equipagem;

    (22) As portadas ou partes de ponte no devero navegar semestarem equipadas com ncoras dotadas de cabo robusto ligado s abitas,perfeitamente aduchado no fundo do suporte flutuante;

    (23) Os motores de popa devero ser amarrados aos verdugos;(24) As ncoras devero estar sempre armadas e preparadas para o

    lanamento em caso de emergncia;(25) Toda portada ou parte de ponte dever ser equipada com

    motores sobressalentes de potncia suficiente para evitar que se desgarre e v deriva;

    (26) Os embarques e desembarques em portadas, por se constitu-rem nos momentos crticos da navegao, devero receber especial atenodos responsveis de cada portada.

    c. Ancoragem - A ancoragem feita no fundo do rio, atravs de ncoras,no cabo de ancoragem ou nas margens.

    (1) Ancoragem no fundo do rio - Depender da natureza do fundo e da

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    profundidade do rio. Rios com fundo arenoso ou pedregoso podem dificultar aancoragem pois as ncoras no prendero. Rios muito profundos podem exigirncoras presas a cabrestantes ou guinchos que facilitem seu lanamento elevantamento (Fig 5-13).

    Fig 5-13. ncora no rio

    (2) Ancoragem em cabo de ancoragem - Depende da largura do rio edas caractersticas das margens. Rios largos e margens baixas ou frouxaspodero exigir pontos de ancoragem reforados, torres de elevao para o caboe mesmo um superdimensionamento do cabo (dimetro).(Fig 5-14).

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    Fig 5-14. Ancoragem em cabo (passadeira de alumnio)

    (3) Ancoragem na margem - S pode ser usada em rios estreitos (at40 m) nos quais poderemos manter uma embarcao em qualquer ponto do rio,ancorada ainda na margem.

    d. Encontros e suportes rasos(1) Os encontros so as extremidades do tabuleiro de uma ponte as

    quais se apoiam nas margens. Os encontros auxiliam a ancoragem da ponte.Eles so, na verdade, os suportes fixos nas extremidades de uma ponte. Elessuportam o impacto das viaturas ao entrar na ponte. Devem satisfazer sseguintes caractersticas gerais:

    (a) estar em nvel;(b) assentar-se sobre uma plataforma plana, ou sobre sapatas

    apoiadas nessa plataforma, de tal modo que o terreno suporte convenientemen-te a carga que vai atuar sobre o dormente do encontro;

    (c) estar rigorosamente no eixo da ponte e perpendicular a esteeixo;

    (d) nas pontes flutuantes, estar a uma altura da superfcie da guade acordo com as caractersticas da equipagem que est sendo usada.

    (2) Suportes rasos - So importantes para as pontes flutuantes e paraas portadas. Eles apoiam a articulao das rampas mveis com o tabuleiro.Trabalham momentaneamente como suporte fixo. Facilitam a entrada dasviaturas nas portadas que usam rampas mveis ou nas pontes flutuantes(Fig 5-15).

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    Fig 5-15. Apoio em gua rasa.

  • CAPTULO 6

    FORTIFICAO DE CAMPANHA

    6-1. LIMPEZA DE CAMPOS DE TIRO

    A Engenharia pode receber a misso de organizar uma posio defen-siva para outra tropa. Os soldados que vo ocupar a posio devero ver eatirar. necessrio, portanto, fazer a limpeza do campo de tiro, isto , retirarda frente do atirador a vegetao e os obstculos que prejudicam a observaoe o tiro sobre o inimigo. Antes de fazer essa limpeza, necessrio levar emconta que o inimigo no dever notar que houve a limpeza.

    6-2. PRIORIDADE DOS TRABALHOS DE OT

    a. Seqncia normal dos trabalhos aps a definio da posio docombate:

    (1) Limpeza dos campos de tiro e remoo dos objetos que reduzama observao.

    (2) Estabelecimento de sistemas adequados de comunicao e deobservao.

    (3) Lanamento de campos de minas AC e preparao das destrui-es em locais importantes (pontes, etc).

    (4) Construo de tocas e espaldes.(5) Preparo de obstculos e de destruies secundrias.

    b. Planejamento da camuflagem - As obras de fortificao de campa-nha devem ser localizadas de forma a permitir sua fcil camuflagem. Estecuidado, tomado desde o incio dos trabalhos, reverter, mais tarde, emeconomia de tempo, material e mo de obra. A construo de objetos e posiessimuladas, e demais artifcios para iludir o inimigo, bem como outras medidasde camuflagem, so realizadas simultaneamente com o trabalho de fortificaode campanha. Estas posies simuladas exigem uma localizao cuidadosapara dar a impresso de que todo o conjunto real.

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    6-3. TIPOS DE ABRIGOS, TRINCHEIRAS, ESPALDES E FOSSO AC

    Fig 6-2. Abrigo para dois homens.

    Fig 6-1. Abrigo para um homem.

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    Fig 6-4. Abrigo em Y para trs homens.

    Fig 6-3. Abrigo em "V" para trs homens.

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    Fig 6-5. Posto de observao (PO).

    Fig 6-6. Posto de comando enterrado.

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    Fig 6-7. Posto de comando improvisado.

    Fig 6-8. Posto de comando de tubo de ao.

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    Fig 6-9. Trincheira normal com escoamento.

    Fig 6-10. Espaldo para fuzil-metralhador.

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    Fig 6-11. Espaldo para metralhadora leve, tipo ferradura.

    Fig 6-12. Espaldo para metralhadora pesada, tipo ferradura.

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    Fig 6-13. Espaldo para metralhadora tipo trs abrigos.

    Fig 6-14a. Espaldo antiareo para metralhadora pesada.

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    Fig 6-14b. Espaldo antiareo para metralhadora pesada.

    Fig 6-15a. Espaldo antiareo para metralhadora leve.

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    Fig 6-15b. Espaldo antiareo para metralhadora leve.

    Fig 6-16a. Espaldo para morteiro tipo aberto.

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    Fig 6-16b. Espaldo para morteiro tipo aberto.

    Fig 6-17a. Espaldo para morteiro leve, tipo dois abrigos.

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    Fig 6-17b. Espaldo para morteiro leve, tipo dois abrigos.

    Fig 6-18a. Espaldo para lana-rojo, tipo poo.

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    Fig 6-18b. Espaldo para lana-rojo - poo e abrigo.

    Fig 6-19. Espaldo para canho sem recuo, tipo ferradura.

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    Fig 6-20. Espaldo para canho, tipo trapezoidal.

    Fig 6-21a. Espaldo para canho sem recuo sobre viatura leve.

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    Fig 6-21b. Espaldo para canho sem recuo sobre viatura leve.

    Fig 6-22. Espaldo para canho antiareo.

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    Fig 6-23. Espaldo para mssil antiareo.

    Fig 6-24. Espaldo para radares e diretores de tiro.

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    Fig 6-25. Espado para grupos geradores

  • CAPTULO 7

    CAMUFLAGEM

    7-1. DEFINIOCamuflagem uma palavra de origem francesa, que significa disfarce e

    empregada para descrever medidas adotadas para iludir o inimigo, ocultando-lhe a percepo do verdadeiro significado de uma instalao, de uma atividadequalquer ou de um equipamento. A camuflagem permite que nos aproximemosdo inimigo sem que ele perceba e que permaneamos ocultos, embora aoalcance de seus ataques. Tambm ela faculta proteo para o pessoal, omaterial e as posies de tiro. A camuflagem permite que o indivduo possa versem ser visto, capacitando-o a atacar primeiro, decisivamente, com um mnimode sacrifcio.

    7-2. FATORES DE IDENTIFICAOa. Generalidades - Seja qual for o tipo de observao (a olho n,

    binculo, fotografia, radar, etc), h certos fatores que auxiliam a identificao deum objeto. Esses fatores so chamados de fatores de identificao. Existemelementos denunciadores que permitem a determinao do espao de tempoem que o objeto ser visto, ou por quanto tempo permanecer oculto. Os fatoresde identificao devero ser cuidadosamente considerados na construo deuma camuflagem, para que se tenha certeza de que um ou mais dentre eles novir a permitir uma deteco pelo inimigo.

    b. Os fatores de identificao so os seguintes:(1) Cor - Auxilia ao observador quando ocorre contraste entre a cor de

    um objeto e a do meio circundante. Quanto maior o contraste, mais visvelaparecer o objeto. Portanto, para evitar que o contraste revele as posies,deve-se usar material de cor idntica a do terreno em que se est agindo.

    (2) Posio - a relao entre a pessoa ou objeto e o meio que o

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    circunda. Na escolha de uma posio a ser dissimulada, dever ser selecionadauma regio que possa, eficientemente, absorver o pessoal, o objeto ou ainstalao (Fig 7-1).

    (3) Forma - a aparncia exterior ou visvel de um objeto ou pessoa,como resultante das suas caractersticas superficiais e de sua cor. A formarefere-se ao contorno ou silhueta. A cor ou textura no so consideradas. distncia, a silhueta ou contorno dos objetos poder permitir a identificao,mesmo antes que o observador possa distinguir os detalhes de sua aparncia.Por este motivo, a camuflagem preocupa-se muito em dissimular a forma de umobjeto ou pessoa. Uma fotografia vertical poder mostrar muitos objetosdiferentes, com formas idnticas. Assim, por exemplo, uma forma retangularpoder ser um edifcio, uma piscina, um caminho ou uma rea de estaciona-mento. Para determinao definitiva da verdadeira identidade do objeto, tor-nam-se necessrios outros fatores adicionais como, por exemplo, a sombra.

    (4) Sombra - Poder ser mais elucidativa que o prprio objeto,especialmente quando ele visto do ar (Fig 7-2). Objetos como chamins defbricas, postes, viaturas e barracas, apresentam sombras caractersticas. Osobjetos sombra de outros objetos podero, mais provavelmente, passardespercebidos. mais importante desfigurar (tornar irregular, deformar) ouevitar a sombra de um objeto, pela adio de materiais naturais e (ou) artificiais,do que esconder totalmente o prprio objeto.

    (5) Textura - um termo empregado para descrever as caractersticasrelativas a uma superfcie, seja ela parte de um objeto ou uma rea do terreno.A textura afeta a tonalidade e a cor aparente das coisas, pelo modo comoabsorve e reflete a luz. Superfcies muito rugosas tendem a parecer escuras epermanecem em tonalidade constante, sejam quais forem a direo da visadae da luz; ao contrrio, superfcies relativamente lisas mudam, de escuro paraclaro, em virtude de uma mudana na direo da visada e da luz. A aplicaode textura a um objeto, muitas vezes, apresenta o valor de disfarar sua formae a forma de sua sombra, dificultando sua deteco e evitando que suapresena seja estranhvel no meio onde se encontra.

    (6) Brilho - O brilho (Fig 7-3) constitui um sinal particularmenterevelador para um observador. Sempre que atinge uma superfcie lisa, como umpra-brisa, um refletor, ou uma face humana, a luz poder refletir-se, diretamen-te, nos olhos do observador ou nas lentes de uma cmara, de forma bastantereveladora.

    (7) Tonalidade - o efeito derivado da mistura de luz, sombra e cor.Numa fotografia em preto e branco, o tom acinzentado com o qual um objetoaparece, conhecido como tonalidade. Pelo acrscimo de textura artificial auma superfcie lisa ou brilhante, esta poder ser levada a produzir umatonalidade mais escura numa fotografia, porque uma superfcie rugosa absorvemaior quantidade de raios luminosos. Os objetos tornam-se identificveisdevido ao contraste que oferecem com o meio circundante. A variedade de tonsde camuflagem constitui o melhor processo de eliminar ou atenuar aquelescontrastes. O contraste principal o da tonalidade, isto , a relao de sombrae luz existente entre o objeto e o meio ambiente. Os dois artifcios principais,existentes para reduzir o contraste ou diferenas na tonalidade, so a aplicao

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    Fig 7-1. Militar usando uma coberta para observao.

    Posio errada.

    Posio certa.

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    Fig 7-2. Utilizao da sombra.

    errado

    certo

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    de colorao adequada para obter harmonia com o meio ambiente e a alteraoda textura (Fig 7-4).

    (8) Movimento - o mais poderoso fator de atrao da ateno. Oolho humano tem a propriedade de perceber, rapidamente, qualquer movimen-to, numa paisagem normalmente inerte. A cmara area poder registrar aevidncia de que algo se movimentou quando toma duas fotografias, intervaladasno tempo, da mesma rea. Se um objeto movimentou-se, a mudana deposio torna-se flagrante, pela comparao das duas fotos.

    7-3. PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DE CAMUFLAGEMa. Escolha da posio - O objeto a ser camuflado deve harmonizar-se

    com o ambiente onde se encontra. A aparncia do local no deve ser alteradapela presena de indivduos, armas ou equipamentos. Na escolha da posio,deve-se, ainda, tomar as seguintes precaues:

    (1) Permitir o cumprimento da misso, condio bsica para osucesso no combate;

    (2) Ser de fcil acesso, facilitando o deslocamento da tropa para aposio sem chamar a ateno do inimigo; deve existir um cuidado especialquanto aos rastros deixados, pois estes servem para que o inimigo observe eidentifique as posies;

    (3) Ser desenfiada, para evitar ou dificultar a observao por parte doinimigo;

    (4) Possuir cobertura natural, a fim de que possa ser camuflado commais facilidade, resultando em economia de tempo e de mo de obra;

    (5) Ser de fcil ocupao, de modo que a tropa possa entrar em aoo mais rpido possvel;

    Fig 7-3. Viatura camuflada com seu pra-brisa coberto com poncho.

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    Fig 7-4. Combatente e armamento camuflados.

    (6) No permitir que o objeto contraste com o fundo ou se projete nohorizonte;

    (7) Evitar a proximidade de pontos notveis isolados, como rvores,cercas, casas, etc;

    (8) Usar a sombra para auxiliar a ocultao.b. Disciplina de camuflagem - Consiste nos cuidados tomados para

    evitar que a atividade humana revele ao inimigo uma posio camuflada.(1) Uma posio camuflada facilmente revelada por trilhas e

    pegadas deixadas por pessoas, animais ou viaturas, por isso devem serutilizadas ao mximo as estradas, trilhas e caminhos j existentes no terreno.Quando for necessria a abertura de novos caminhos, estes devem limitar-seao mnimo indispensvel e sempre que possvel, no devem terminar naposio e sim serem prolongados para algum outro local que justifique suaexistncia (Fig 7-5).

    (2) Outros indcios claros de atividade so o acmulo de equipamento,os detritos e a terra resultante das escavaes de tocas, trincheiras e espaldes.Os equipamentos, armamentos, viaturas e suprimentos devem ser dispersadosno terreno, aproveitando ao mximo as cobertas naturais existentes. Osdetritos, restos de rao, latas vazias, estojos e cunhetes de munio, devemser cobertos ou enterrados. A terra retirada das escavaes deve ser coberta,disfarada pela vegetao da rea ou dispersa de modo a confundir-se com oterreno adjacente. Esses restos e detritos devem ser disfarados o maisdistante possvel da posio camuflada.

    (3) O movimento de pessoas pode denunciar uma posio e deve, por

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    isso, limitar-se ao mnimo indispensvel e sempre que possvel ser feito noiteou por caminhos desenfiados e previamente reconhecidos.

    (4) Especial cuidado deve ser dispensado ocultao de objetosbrilhantes como vidros de culos, pra-brisas e faris de viaturas, marmitas,relgios, etc;

    (5) noite, a disciplina de luzes e rudos assume importncia maiordo que a camuflagem propriamente dita e a escurido pode ser utilizada paraocultar atividades e material. proibido fumar noite nas reas prximas doinimigo. As lanternas e outras fontes de luz indispensveis ao trabalho devemter sua propagao limitada a um pequeno facho, sendo usadas, em princpio,em ambientes fechados (barracas, abrigos cobertos ou sob o poncho).

    c. Construo da camuflagem - Dever ser empregada sempre que aposio necessitar de meios adicionais para sua camuflagem. Ela compreendeo emprego de materiais naturais e artificiais que cooperam para que o pessoale o equipamento se harmonizem com a aparncia do terreno circunvizinho.Deve-se, ainda, observar os seguintes aspectos:

    (1) No permitir que a sombra projetada pelo objeto ou pela camufla-gem denuncie a posio; para tal, necessrio que todo o contorno do objetoseja modificado; ( Fig 7-6)

    (2) A cor e a tonalidade do objeto e de sua camuflagem no devemcontrastar com o meio onde se encontra, a fim de no atrair a ateno dosobservadores inimigos;

    (3) No se deve usar material de camuflagem em demasia pois oobjeto e suas sombras tornar-se-o muito escuros e o conjunto parecervolumoso, o que poder despertar suspeitas.

    7-4. MATERIAIS DE CAMUFLAGEM

    a. Os materiais empregados na camuflagem podem ser de duas esp-cies, de acordo com a sua procedncia: NATURAIS e ARTIFICIAIS.

    (1) Naturais(a) Qualquer material encontrado na regio de operaes que

    possa ser usado na dissimulao, simulao ou mascaramento. Mesmo que omaterial seja de natureza sinttica, desde que no tenha sido confeccionadocom a finalidade de camuflagem. Exemplos: vegetao, carvo encontrado nolocal, escombros, terra, viaturas inutilizadas, etc.

    (b) Vantagens1) a vegetao eficiente contra todos os tipo de fotografia

    area, refletindo raios infravermelhos.2) diminuio de quantidade de material a ser fornecido pelos

    rgos provedores.3) a folhagem, a relva, a pedra e a terra harmonizam-se com as

    caractersticas locais, fornecendo os melhores tipos de dissimulao.(c) Desvantagens

    1) no podem ser preparados com antecedncia.2) Quando for vegetao cortada, exige constante renovao.

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    Fig 7-5. Fazer o mnimo de trilhas, prolongando-as at um local lgico.

    errado

    certo

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    Fig 7-6. Barraca com os seus contornos modificados.

    (2) Artificiais - So materiais no peculiares regio de operaes,levados com a expressa finalidade de camuflagem, mesmo os materiais queforem capturados do inimigo. Exemplos: redes de camuflagem de dotao oucapturadas, fumgenos, pasta de camuflagem, carvo vegetal conduzido pelocombatente para camuflagem de pele, tecidos e tintas especiais de camufla-gem, etc.

    b. Emprego do material(1) Natural - empregado de acordo com o meio ambiente a fim de

    no denunciar a posio ao inimigo, atravs dos contrastes. Para a aplicaodo material, deve-se ter as seguintes precaues:

    (a) Quando se necessitar de ramagens, cortar em local bemafastado da posio de camuflagem, porque os claros deixados, bem como aspontas cortadas, sero suficientes para revelar a presena de tropa;

    (b) A vegetao cortada deve ser empregada de modo a seapresentar com seu aspecto natural, com a superfcie superior das folhas e aspontas dos galhos voltadas para cima e os talos para baixo; (Fig 7-7)

    (c) Colocar as sobras a coberto das vistas do inimigo e longe dasposies;

    (d) Outro cuidado importante quando se utiliza vegetao cortada a sua substituio freqente, antes que a folhagem murche o suficiente paramudar de cor e aspecto;

    (e) A grama deve ser usada em forma de placas de leiva, retiradasdas superfcies escavadas nos trabalhos de fortificao de campanha oucolhida de reas distantes da posio a ser camuflada;

    (f) Inspecionar de duas em duas horas a fim de verificar as falhas.(2) Artificial - Tambm empregado de acordo com o meio ambiente,

    condio principal para uma boa camuflagem. Como o material artificial tem

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    maior resistncia, s precisa ser inspecionado uma vez por dia e substitudoquando necessrio. Tal material no dever ser utilizado, antes que se tenhamesgotados todos os esforos para camuflar o objeto com os recursos naturaisdo terreno.

    (a) Redes - o meio mais simples e rpido para disfarar a formade um objeto, confundindo-o com o fundo. Esta rede deve ser guarnecida parano chamar a ateno do inimigo. Guarnecer uma rede colocar nas suasmalhas material de camuflagem, tais como: fitas de papel, estopa ou materialnatural.

    (b) Telas de pintura - So feitas em tecidos ou papelo e tmgrande aplicao no processo de camuflagem da simulao.

    (c) Telas de arame - So utilizadas em substituio s redes,quando sua construo de carter permanente.

    (d) Tintas - De grande aplicao na camuflagem das posies e domaterial.

    (e) Fumgenos - So empregados tanto para sinalizao, quantopara o mascaramento. No mascaramento, os fumgenos so utilizados:

    1) na camuflagem de posies de embarque e desembarquede tropas;

    2) para a proteo na transposio de cursos dgua;3) na proteo ao movimento das tropas;4) como teto de fumaa (proteo da observao area);5) como neblina;6) como cortina de fumaa.

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    Fig 7-7. Saco lister camuflado com vegetao cortada.

  • CAPTULO 8

    EXPLOSIVOS E DESTRUIES

    8-1. DEFINIESa. Explosivos

    So substncias qumicas ou misturas de substncias qumicas que aoserem convenientemente iniciadas, sofrem uma decomposio muito rpida,produzindo grande quantidade de calor e formao de gases, criando, no local,uma zona de alta presso, que atua em todas as direes.

    b. Efeito Relativo (ER)

    O efeito dos explosivos varia de acordo com sua velocidade dedetonao, densidade e produo de energia. Estas caractersticas determi-nam seu efeito de corte, ruptura ou carga para crateras. Os explosivosnormalmente utilizados para fins militares so ajustados entre si, pelo fator deefeito relativo (ER), o qual obtido em funo do efeito do explosivo conside-rado em relao ao TNT utilizado como carga de ruptura.

    c. Exsudao

    Quando armazenados por longos perodos ou sob condies climticasdesfavorveis, os explosivos podem vir a exsudar (suar, desprender materiallquido de sua massa). Normalmente, quando h exsudao, os explosivoscostumam ficar mais sensveis e no devem ser utilizados devendo serdestrudos de imediato, dentro das normas de segurana.

    8-2. EMPREGO

    A Engenharia usa explosivos em seus trabalhos de construes edestruies, na remoo rpida de grandes volumes de terra ou de entulho e

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    restos de estruturas, na destruio de obras de arte ou instalaes e equipa-mentos, na construo ou remoo de obstculos, na interdio de vias detransporte, na construo de abrigos e espaldes, e em muitos outros trabalhos,seja em combate, seja em tempo de paz.

    8-3. CLASSIFICAOQuanto velocidade de decomposio, os explosivos podem ser

    classificados em: baixos explosivos, explosivos lentos ou progressivos;

    a. Baixos explosivos(1) So caracterizados por uma reao qumica progressiva denomi-

    nada DEFLAGRAO - 400 a 900 m/s;(2) So normalmente utilizados enterrados, com enchimento, nos

    trabalhos de estrada e subterrneos.EXEMPLO: nitrato de amnio, plvora negra.

    b. Altos explosivos(1) So caracterizados por uma reao qumica quase instantnea

    denominada DETONAO - 1000 a 8500 m/s, acompanhada de efeito deruptura no material que estiver em contato.

    (2) So geralmente utilizados para destruies ao ar livre, semenchimento.

    8-4. CARACTERSTICASOs explosivos militares devem apresentar as seguintes caractersticas:(1) Relativa insensibilidade ao choque e frico, no devendo

    detonar pelo choque dos projteis de armas portteis;(2) Suficiente estabilidade qumica para permitir o seu armazenamento

    demorado e em vrias temperaturas;(3) Dimenso e forma convenientes para embalagem e carregamen-

    to;(4) Detonao perfeita pela ao dos detonadores comuns;(5) Grande potncia por unidade de peso;(6) Segurana no emprego subaqutico;(7) Grande velocidade de detonao;(8) Grande densidade.

    8-5. EXPLOSIVOS DE USO MILITAR

    a. Plvora negra(1) Baixo explosivo constitudo de nitrato de sdio ou de potssio,

    enxofre ou carvo;(2) altamente inflamvel e decompe-se facilmente pela ao da

    gua, devendo, por isso, ser empregada s em locais secos;(3) normalmente utilizada nos estopins, acendedores e alguns

    detonadores;

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    (4) Estopim comum (cor preta) e estopim hidrulico (cor branca e prova dgua).

    Fig 8-1. Estopim hidrulico.

    b. PETN (Nitropenta)(1) utilizado em detonadores, cordis detonantes e espoletas,

    extremamente sensvel e um dos mais poderosos explosivos militares. Possuia cor branca;

    (2) Quando compe o cordel detonante, este explosivo estabilizado,perdendo sua sensibilidade.

    Fig 8-2. Cordel detonante.

    c. TNT(1) Tambm chamado de trotil, tolita ou trinitrotolueno, um alto

    explosivo de grande potncia e alta velocidade de detonao;(2) Praticamente insolvel em gua, no reage com metais. Funde-se

    aos 80 C. Pouco sensvel ao choque e a frico, no explode pelo simplesimpacto de um projetil de uma arma porttil;

    (3) Queima em contato com o fogo, mas pode explodir, quandoconfinado ou queimado em grandes quantidades;

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    (4) Os gases produzidos pela detonao so txicos;(5) Razoavelmente estvel em qualquer clima e pode ser armazenado

    por um longo perodo de tempo sem deteriorar-se;(6) apresentado em petardos de 50 g, 100 g, 250 g, 500 g, 1 kg, 5

    kg, 10 kg e 20 kg;(7) Os petardos de 50 a 500 g so acondicionados em invlucros.

    plsticos de cor cinza;(8) Os petardos de 1,5, 10 e 20 kg so acondicionados em caixas

    metlicas, com ala transportadora.

    Fig 8-3. Corte de um petardo de TNT.

    d. Composto C-4(1) Tambm chamado HARRISITE, um explosivo plstico sem

    odor caracterstico;(2) empregado no corte de peas metlicas e moldvel em

    temperaturas compreendidas entre -50 C e 77 C;(3) Possui grande resistncia gua e pode ser utilizado em cargas

    subaquticas.

    e. Dinamite militar(1) Substitui as dinamites comerciais nas construes militares e

    trabalhos de demolio (destocamento, valeteamento, corte em rocha);(2) Ao contrrio da dinamite comercial, no contm nitroglicerina,

    sendo assim, mais estvel e segura para o transporte, armazenagem emanuseio;

    (3) relativamente insensvel frico, choque, impacto dos projteisde armas portteis;

    (4) Pode ser usada em cargas subaquticas, desde que no haja umperodo de imerso superior a 24 horas.

    f. Nitrato de amnio(1) Por sua baixa relao custo/benefcio, principalmente utilizado

    para a abertura de crateras e valetas;(2) Imprprio para cargas de ruptura;

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    Fig 8-4. Carga de nitrato de amnio.

    (3) o menos sensvel dos explosivos militares e precisa ser iniciadopor uma carga reforadora booster para poder detonar.

    (4) acondicionado em latas de 18 kg, contendo 13,5 kg de nitrato deamnio e 500 g de TNT;

    (5) Preso parte lateral da lata, existem um alojamento para aespoleta e outro para o cordel detonante (Fig 8-4). Na mesma posio, dentroda lata, h uma carga reforadora (booster) de 500 g de TNT, que assegurara detonao perfeita de toda a massa explosiva;

    (6) Para facilitar a colocao da carga no fornilho, usa-se o anel demetal existente na tampa da lata.

    (7) Cuidado na utilizao da carga(a) deve-se evitar retirar o explosivo do recipiente, pela rpida

    perda de eficincia em contato com a umidade do ar.(b) no apropriado para carga subaqutica, exceto quando seu

    invlucro no apresentar evidncias em estar danificado; neste caso, deve serdetonado logo aps a sua colocao.

    (c) se forem constatadas falhas no acionamento das cargas,aconselha-se colocar, sobre a carga inferior de cada fornilho, uma cargaadicional de 500g de TNT que assegurar a detonao.

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    8-6. QUADRO DAS CARACTERSTICAS DOS PRINCIPAISEXPLOSIVOS MILITARES

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    NO

    ME

    UTI

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