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! A. Lou6 . I. INTRUDU”y0: 8 ?OTÁSSlO E A ANALISE DA PLANTA As dificuldades de interpretação de analise de solo, em rela- ~8o ao de potassio, são limitadas a um certo número de fatores entre os quais os principais parecem ser: a) A natureza do complexo coloidal e as possibilidades de libe- ração de K oc! fixaç20 de K. b) A estrutura do solo e o suprimento de agua que muito influ- enciam a difusão e movimentos do K. e) A quantidade de solo explorado pelas raizes, que constitue tima das maiores dificuldades para a interpretação da analise do solo no caso de culturas perenes e que tem contribuido bastante em promover a Ci) A capacidade inerente de absorçäo dos sistemas radicu- lares da planta, de acordo com suas capacidades de troca. Estas dificuldades levam a pensar que analise química da planta poderia ser uma forma de vencer a dificuldade de se medir a ab- sorção real de K, quer seja a nível de um Órgso escolhido, ou a nivel de uma analise total da planta. A análise química da planta, em relaçäo a fertilizaçBo tem difo- ren!es finalidades: a) Permitir a inlerpreiaqäo de resultados experimentais quan- do as amostras vem de experimentos de campo ou de vasos. O experi- mento de campo constitue a base ideal para o controle de nutrição mi- neral dos vegetais. desido as mudanças introduzidas pelos tratamentos bem controlados. Estes experimentos sä0 necessários para a diagnose 3 \ analise química da planta. .~ do K na plantâ (34). CI\ Permitir o conhecimento das necessidades minerais (K por -, exemplo) de diferentes culturas, dilrante os v&rios estágios de cresci- mento ou na colheita. 3 C; i2;~j;(;ici0!!r‘lp 0 cstgdo dos problarna GS qtitiiidadc q~;ih!j? a tln6lise dir ~espeito 2 parte comercial da CuitUra. Na verdade pode-se dizer que no caso do potûssic, a ani+,? qtiimicô da planta a fim de diagnosticar a nutriç.8o mineral, é provax+ rnente o metodo de maior utilidade pelas seguintes iazbes: a) O po:ritssio é, ns msioria das vgzes, o elGmento mais abun- dante na planta; ele tern tim papel fundamental no cqul!&rio de ânions! cat ions. b) Muitas plantas mostram uma absorSZo pr&xencial, re- lação ao potássio. c) O potksio movimenta-se facilmente no vegetal, das folhas velhas em direçã0 BY mais jovens e de acordo com o seu estágio de crescimento. O problema na escolha da folha à amostrar, pode ser facii- mente resolvido para o potAssio. d) O potássio e uni elemento cuja absorção e muito influencia- da pela sua quantidade no solo e pelas doses dos fertilizantes po!8ssiccs aplicados. illeste Íato e do exposto nos itens a e G, é que existem boas correlações entre o potássio na planta e o potássio trocive! no solo, e entre o potássio na planta e o K,O aplicado. e)Devido ao exposto no item d existe uma possibilidade de cor:elacão entre o na planta e as produções, Gse conseguirmos mie- lações entre produções e quantidade de potassio n~ golo ou- K,O aplica- ,do ou de preferência quantidade de K rio solo + K,O aplicado. . f) Para o potássio, os quadros demonstrativos (baldnÇQ entre ganhos e perdas) si0 mais diferenciados que para os outros elementos de acordo com os tratamentos experimentais. . Este trabalho trata apenas de uma parte do tbpico geral da anilise da planta j5 que refere-se ao potassio, somente em relação a nri- triçäo e produçzo deste elemento. H& 20 anos, a analise química da planta e a diagnose foliar s30 objetos de simp6sios internacionais cujos anais si0 ;1 niais útif dwu- mentaçã0 nesta matéria. Como exemplo temos os simpósios “AnAiise da Pianta e Problemas dos Fertilizantes” (74a - 74b - 74c - 74d - 74e - 74fj C desde 1964 os simphsios europeus de “NutriçGo Mineral e Controle d3 FcrtilizaCiio (73a - 73b - 7% - 73d - 73e). Alem disso, existem livros que tratam da analise da planti? !ais como GOODALL e GREGORY (Il), CHAPMAN (6) e “Soil testina 2nd Plant Analysis” (75). O trabalho 6 apresentado de acordo com a parte da p!an!a analisada. É raro que uma arnostragem especifica seja boa para o I(. 0 riao o seja a octros elementos. Todavia, a metodologia de an5iise do vegetal deve localizar para o K. o Órgão do vegetal cuios teores deste dP mento mosîrem as variações mais coerentes comparadas coin as doses de K,O aplicado. 6. R.S.T. Q- M. FCnds Ikjcujno!~tai~a MO i28346 4

C; i2;~j;(;ici0!!r‘lp 0 GS qtitiiidadc - IRDhorizon.documentation.ird.fr/exl-doc/pleins_textes/pleins_textes_5/... · f b 2. R AKALISE 5~ PLANTA E Ø 3 turas perenes de crescimento

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A. Lou6

. I . INTRUDU”y0: 8 ?OTÁSSlO E A ANALISE DA PLANTA

As dificuldades de interpretação de analise de solo, em rela- ~ 8 o ao de potassio, são limitadas a um certo número de fatores entre os quais os principais parecem ser:

a) A natureza do complexo coloidal e as possibilidades de libe- ração de K oc! fixaç20 de K.

b) A estrutura do solo e o suprimento de agua que muito influ- enciam a difusão e movimentos do K.

e) A quantidade de solo explorado pelas raizes, que constitue tima das maiores dificuldades para a interpretação da analise do solo no caso de culturas perenes e que tem contribuido bastante em promover a

Ci) A capacidade inerente de absorçäo dos sistemas radicu- lares da planta, de acordo com suas capacidades de troca.

Estas dificuldades levam a pensar que analise química da planta poderia ser uma forma de vencer a dificuldade de se medir a ab- sorção real de K, quer seja a nível de um Órgso escolhido, ou a nivel de uma analise total da planta.

A análise química da planta, em relaçäo a fertilizaçBo tem difo- ren!es finalidades:

a) Permitir a inlerpreiaqäo de resultados experimentais quan- do as amostras vem de experimentos de campo ou de vasos. O experi- mento de campo constitue a base ideal para o controle de nutrição mi- neral dos vegetais. desido as mudanças introduzidas pelos tratamentos bem controlados. Estes experimentos sä0 necessários para a diagnose

3

\ analise química da planta.

.~

do K na plantâ (34). CI\ Permitir o conhecimento das necessidades minerais (K por -,

exemplo) de diferentes culturas, dilrante os v&rios estágios de cresci- mento ou na colheita.

3

C; i2;~j;(;ici0!!r‘lp 0 cstgdo dos problarna GS qtitiiidadc q~;ih!j? a tln6lise dir ~espeito 2 parte comercial da CuitUra.

Na verdade pode-se dizer que no caso do potûssic, a ani+,? qtiimicô da planta a fim de diagnosticar a nutriç.8o mineral, é provax+ rnente o metodo de maior utilidade pelas seguintes iazbes:

a) O po:ritssio é, ns msioria das vgzes, o elGmento mais abun- dante na planta; ele tern tim papel fundamental no cqul!&rio de ânions! cat ions.

b) Muitas plantas mostram uma absorSZo pr&xencial, re- lação ao potássio.

c) O potks io movimenta-se facilmente no vegetal, das folhas velhas em direçã0 BY mais jovens e de acordo com o seu estágio de crescimento. O problema na escolha da folha à amostrar, pode ser facii- mente resolvido para o potAssio.

d) O potássio e uni elemento cuja absorção e muito influencia- da pela sua quantidade no solo e pelas doses dos fertilizantes po!8ssiccs aplicados. illeste Íato e do exposto nos itens a e G, é que existem boas correlações entre o potássio na planta e o potássio trocive! no solo, e entre o potássio na planta e o K,O aplicado.

e)Devido ao exposto no item d existe uma possibilidade de cor:elacão entre o na planta e as produções, Gse conseguirmos m i e - lações entre produções e quantidade de potassio n~ golo ou- K,O aplica- ,do ou de preferência quantidade de K rio solo + K,O aplicado. .

f ) Para o potássio, os quadros demonstrativos (baldnÇQ entre ganhos e perdas) si0 mais diferenciados que para os outros elementos de acordo com os tratamentos experimentais.

.

Este trabalho trata apenas de uma parte do tbpico geral da anil ise da planta j5 que refere-se ao potassio, somente em relação a nri- triçäo e produçzo deste elemento.

H& 20 anos, a analise química da planta e a diagnose foliar s30 objetos de simp6sios internacionais cujos anais si0 ;1 niais útif d w u - mentaçã0 nesta matéria. Como exemplo temos os simpósios “AnAiise da Pianta e Problemas dos Fertilizantes” (74a - 74b - 74c - 74d - 74e - 74fj C

desde 1964 os simphsios europeus de “NutriçGo Mineral e Controle d3 FcrtilizaCiio (73a - 73b - 7% - 73d - 73e).

Alem disso, existem livros que tratam da analise da planti? !ais como GOODALL e GREGORY ( I l ) , CHAPMAN (6) e “Soil testina 2nd Plant Analysis” (75).

O trabalho 6 apresentado de acordo com a parte da p!an!a analisada. É raro que uma arnostragem especifica seja boa para o I(. 0 riao o seja a octros elementos. Todavia, a metodologia de an5iise do vegetal deve localizar para o K. o Órgão do vegetal cuios teores deste dP mento mosîrem as variações mais coerentes comparadas coin as doses de K,O aplicado.

6. R.S.T. Q- M. FCnds Ikjcujno!~tai~a MO i28346 4

f b 2. R AKALISE 5~ PLANTA

E Ø

3 turas perenes de crescimento limitado. Mas, alguns estudos tBm sido conduzidos em cultljras permanentes, em t6picos mais específicos. A -a&Ijse ?ola\ do vegelal ocorre na epoca da colheita ou durante os

Praticamente, a analise total da planta refere-se somente a cul-

4 estágios de crescimento.

2.1. Wnslisc do vegetaí na &poca da colheita - (estudos sobre balanço enire ganhos/perdas de potsssio)

O metodo e muito comum quando as amostras s50 retiradas de capins ou iorragens, de milho, de hastes d e cereais, na &poca da colheita. em canleiros experimeniais. A an4lise da planta na sua maturi- dade nos da poucas informações a respeito da nutrição de K durante os estágios de crescimento, mas isto permite estabelecer, com precisso, as exportaGÕes, se não as necessidades de diferentes culturas para dife- rentes niveis de produção e também sob diferentes condições de solos, fertilizaçgo e clima.

Tal an2lise ajuda a estabelecer quadros demonstrativos (balan- ço entre ganhoslperdas) de K com uma boa precisão no caso de experi- mentos com fertilizantes.

2.1 .I. Exemplo de balanço preciso entre ganhodperdas para o K

A Tabela 1 mostra u m exemplo de balanço do potassio n u m ex- perimento na parte ocidental da França. Amostras de vegetais foram to- ntadas na epoca da colheita em cada parcela. Amostras de solo e d e subsolo tambem f&am analisadas depois de 6 anos de experimento e no seu final (outubro, 1972). Desta forma podemos comparar o saldo teórico de pot5ssio (exportado pelas produçdes/introduzidas pelos fertilizantes) com a evolução do K trocavel no solo.

O quadro demonstrativo e bem negativo, para o KO e K1: leve- mente positivo para K2 e altamente posiiivo para K3. Em termos de K,O troc5ve1, o nivei original (antes da experiência), 0,0794, foi mantido com K2.

Tais estudos geralmenta nos mostram que o ponto de equili- brio para G K,O trocável, tinha boa correlac5o com o ponto zero do ba- !anGo quantidade exportada/introduzida, (39).

2.1.2. O uso da determinaçäo c?e K em toda a planta ern estudos de nutriç5o e fertilizaç2o em cufturas forrageiras

Em experimentos d e adubaç50 d e culturas forrageiras ou d e pastagens, manejadas por cortes, i muito Ú t i l acompanhar o teor mineral

5 6

~ I . . *--' ."-_ ~ ~ ~ - . . - . . . 2 I --

para cada Ira!arnento de fertilizante e para cada corte. Isto Q, pariicular- mente, importante para o potksio $i que culturas forrageiras têm grande necessiciad? deste elemento. $ possível seguir a evolução do teor de K

número de cortes e para a idade da cultura.

seu nivel no solo do que o próprio K troc6vei.

E

n d e acordo com os niveis dos fertilizantes (principalmente N e K,O), para o

- A evoluçgo do teor de potassio pode ser u m indice melhor do d

2.1.2.1. Exemplo 1 - Níveis de K na planta e balanço de K

O exemplo mostra uma experihcia em Dactylis glomerata acompanhado durante 10 anos na Estação Experimental de Aspach (no nordeste da França) com um delineamento experimenta! em 4N x 2P x 4 K ao acaso. Aqui consideranosapenas O S 4 tratamentos extremos de NxK.

A Figura 1 mostra a evoluç5o d a produção, do teor de potássio e das quantidades de /<,O. Os efeitos dos tratamentos nas produçees nos permite interpretar a evolução do teor de potassio e dos balanços de K,O .

Tambkm e possível estudar a correlação entre os teores de K das plantas e os balanços de K,O. A curva representativa do teor de K no qual diz respeito 2s quantidades de K,O acumuladas poderia ser repre- sentada por uma curvi! parabólica (Figura 2).

2.1.2.2. Exemplo 2: Teor de potassio relacionado ao nlimero' de cortes

A Tabela 2 mostra a evolução do teor de K em urna consorcia- çgo entre unia leguminosa (alfafa) e uma graminea (festuca) em u m a rotaç30 de culturas de 8 anos (4 anos de milho para grãos, seguido por 4 anos de consorciaçfio de forrageiras).

A tabela nos da uma visão da nutrição de K em consorciaçäo de forrageiras. A area impressa ern itálico corresponde aos teores de K inferiores a O,% (uma faixa muito deficiente com sintomas de carência geralmente presente). A Brea impressa em negrito corresponde aos teo- res de K acima de I , E ó (faixa adequada). A area intermediaria (0,9 a 1.8% de K) inclue a zona d e "fome oculta" e a de rrutrição intermediaria.

A evoluqäo do teor de K indica uma perda progressiva de corte ?i corte. No 4 . O ano, mesmo a taxa mais alta de K,O (K 250) não propor- cionou u m n!i,ei apropriado de K na planta. O balanço total de K,O nos 4 ânos indica uma carëncia muito expressiva, aumentando com as taxas de &O, o que esta relacionado com a evoluç5o de K,O trocavel do solo du- rant& o periodo (Tabeia 2). Neste exemplo, a analise do K na planta foi u m instrumento muito útil.

7

15

10

5

I I I , , 1 I I

i8 69 70 71 72 73 74 7 5 76 77 0

, 96 de K na matkla seca

NIK3 M4K3

I , l * I ' I ' - '

1968 69 70 71 72 73 74 75 76 ?7

1.5

1 P

O 5

O

0.5

-1.0

-1.5

2.0

FiGURA 1. Evoluçdo da produqäo, do teor de K e do balanço de K (experimento em D X i y lis glomerata), Estaçio Experimental de Aspask.

2.2. A analise total dai planta dorante lodo o ciclo de crescimento (curwas de absorç2o do K)

. A analise'da planta nos diferentes estágios de crescimento traz mais infoímaçdes sobre a nutrição da planta do que a análise da planta na sua maturidade. Mas o método e limitado apenas para fins de pesqui- sa.

2.2.1. Curvas de absorção de K no milho A distribuiC5o de elementos nutricionais no milho duranle 0

seu crescimento foi intensivamente estudada por SAYRE (63) e poskriar- mente por HANWAY (13). 8

, I , , ; , ,

-2.2 -2.0 -1.8 -1.6 -1.4 -12 -1.0 0.8 4.6 4.4 0.2 O + O 2 +0.4 +O,G +0,8 C1.0 +1,2 +1,4 t1.6 + I S

FIGURA 2. RelaçAoentre %de K [la materia seca e o balançode # ,Om Dictylisglomerata

Na França, estudos comparativos de absorção mineral em di- ferentes variedades foram realizados por LOUE (28, 29, 40).

A Figura 3 representa a evolução d o teor de K em tal experi- mento. Neste experimento, a partir de 6 a 21 de junho os teores de K são os mais elevados. Dai por diante, eles decrescem progressivamente at6 a maturidade. Os ccllmos tem u m comportamento diferente do das folhas. No fim de agosto ou início de setembro, eles possuem teores similares de K, mas na maturidade, as folhas estäo muito mais exauridas do que os colmos. Ha acumulo de potassio nos colmos, proveniente das folhas.

A absorçfio total de K,O e parecida para as duas variedades e bem mostradas pelas curvas da Figura 4.

Estas curvas são bem típicas para a absorção de K. a) C potassio e tiio abundante próximo ao final de julho como

na maturidade. b) O periodo de absorção máxima de K,O não ocorre na matu-

ridade mas. s im, 3 semanas após a floraçáo, na'epoca em que os Órgáos veGetativos a k a n ~ a m seu peso miiximo de materia seca (de 15 a 25 de agosto no estudo presente).

c) A acumulação total de K,O decresce a partir daquele ponlo at6 a maturidade. A diminuição de K (diferença entre o Zipice da curva e a acumula$Bo final liquida na colheita) depende das variedades, dos expe- rimentos, e do clima no periodo envolvido. A absorção maxima de K,O por uma cultura de milho e, em media, 20 a 50 kg de K,O por hectare maior do que a absorção final na maturidade.

9

I l

C

a

C 4

O c m \ m 5 o, Y W v

s v

O E m

i;i O C (o

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o C (D

2.2.2. Curvas de absorção de potássio no trigo

A analise quimica do trigo durante os e tágios d e crescimento foi estudada da mesma forma. Nota-se na Figura 5 uma perda expressi'ia de M das partes aéreas no periodo da formação dos gr5os. A absorC50 maxima de M corresponde ao periodo de suprimento {enchimento) dos 11

12

4

Junho Suiho Agosto Setembro Outubro

RGURA 4. Evo!uqäo de absor@o de K,O paio milho

too

80

60

40

20

O Z 4 6 8 10

EGURA 5. Distribuiç5o do potiissio nas vsrias parles do trigo de inverno em diferentes es- tfgios de desenvoiviniento (WALDREM E FLOWERDAY).

grgos. A maior parte ao K perdido vem das folhas. A perda de potássio pelos colmos e espigas Q comparativamente pequena (71). Esta “perda“ de porksio pelos cereais entre o periodo de absorçao niaxima de K e a colheita e principalmente devido a lixiviaçao causada pela chuva. Em experimentos na Bélgica, as perdas d e K,O foram entre 95 e 175 kg de K,O/ha (69).

3. ANALEE DOS Ó)RG.&OS COMERCiAlS

A analise da parte “comercial” a planta não 6 muito útil no entendimento da nutriçä0 do K porque estes orgzos s50 geralmente locais d e acumulação de reservas com u m teor de K relativamente independente das doses aplicadas de K,O dos ferîiíizantes. Todavia, ha tabelas corn a absorçäo de K,O por culturas diferentes, de acordo com as produções e que sä0 muito Úteig aos agricu!tores.

.

3.1. Os grBos dos cereais

Os teores de K nos grãos de trigo, de cevada e do milho apresentam poucas variações e pouca influ6ncia cia fertilização com K,O. Em varios milhares de amostras experimentais (1966 a 1980) nós obtive- mos os seguintes níveis (YO de K de materia seca de grão e de palha na col heita).

Trigo: grão (25 experimentos) Km = 0,506a.b; palha (42 experimentcjs)

Cevada: grão (25 experimentos) Km = 0,574; palha (31 experimentos) Km = 0,9456 e efeito de K,O = 0,78 a 1,04% de K.

Km = 1,16% e efeito de K,O = 0’92 a 1,34% de K.

A infiuckcia dos anos (clima) e muito mais importante do que o efeito dos fertilizantes como aparece na Tabela 3, para IC anos, corn tratamentos de 9N x K e a mesma variedade de trigo e cevada.

A Tabela 3 mostra, também, que os teores de K na p d h a sã0 muito mais variaveis e influenciadas pelas doses de K,C aplicados.

3.2. Os tub&culos da batata

O autor tem acompanhado o efeito da fertilização no teor mineral dos tubérculos em 30 experimentos permanentes (33, 35, 36). A s Figuras 6 e 7 mostram a relaç5o do teor de potksio nos tubérculos com as doses aplicadas de )(,O e a relação das produçcSes dos tubérculos com o teor d e K nestes Órgáos.

Uma tentativa foi feita para se estabelecer valores de concen- tração de nutrientes para 4 classes nutricionais no teor de K nos tubercu- los: 14

13

h m u. c u. e i v) m :: G o U

m G 2

O '2 (3

SL X

15

-xx-*YL+-. .. ~ .

a) faixa de deficiência aguda: < 1,359'0 b) faixa baixa: 1,35 a 1,7070 c) faixa mhdia: 1,70 a 2,0070 d) faixa adequada: > 2,00%

3.3. Fumo

O teor mineral na folha do fumo tem uma grande influência n3 qualidade e no poder de queima da folha (o cloro e particularmente prejudicial e o K altamente benefico). Boa qualidade e combustibilidade da folha est.ã0 gerrilmente associadas aos níveis de K nas folhas entre 4,5 a 5,0°/0.

I I L

100120 150 200 240 300 40G I I I

o Kg/ ha !<.&O

FfGCiRA 6. Re!açBo entre o teor do K nos tubbrcu!os e as doses de KLO aplicadas.

16

42 .

30 - 28 3 26 - 24 - 22 - 20

18

16

14 -

12

10

8

-

1

KV nos tubérculoS

(matkria reca)

FIGURA 7. Relaçao entre produç& e leo: de K dos tuberculos

4

A Tabela 4 indica os níveis ioliares de'K num experimento incluindo 3 níveis de K,O (em forma de K,SO,). A distribuiçäo do K de acordo com a posição das folhas na planta e tipica e e ckro que a interpreteção dos niveis do elemento na folha deve levar em considera- ção a classe foliar da amostra colhida.

4, 6iF:ikISE DA PWNTA DO PONT0 DE VETA DA D1AGNOSE POThSSlCA

Com o intuito de estudar a nutrição mineral da planta, visando Y7

TABELA 4. Experimentos em PushiSudoesteda França):% K na materiascca de folhasde furno de fumo

KO KI50 X 300

3,03 4,12 5.i 1

4,26 4.73 5.37

folhas inferiores folhas médias 3,85 4,5 1 5.32 folhas superiores

uma diagnose, u m determinado Órgão da planta é analisado; na maioria das vezes, a folha e mais adequada para refletir o estudo nutricional do vegetal.

Para os inúmeros tipos de elementos nutricionais que uma da- da cultura necessita para crescek mals ou menos bem, existe uma faixa nutricional que leva a produçäo maxima e que representa a nutrição Óti- ma desta cultura.

O conceito de nutrição Ótima refere-se, ao mesmo tempo, às porcentagens de varios elementos na folha e as inter-relações destes ele- mentos. O método de interpretaç50 da diagnose foliar envolve, ao mes- mo tempo, os conceitos de níveis críticos e de interaçdes.

A meta principal da diagnose foliar é estudar os relaciona- mentos entre a concentração d o nutriente e a produção da cultura ou desenvolvimento da planta.

A relação da composição mineral do tecido com o crescirnen- to ou produção é geralmente representada como na Figura 8 com faixas sucessivas de, deficiência muito severa (ab), deficiência severa ( 5 ~ ) . defi- ciencia ( cd) , Area (nivel) critica (de), inicio de excesso (cf), toxicidade ( f ) . A á:ea critica começa no final da area de "forne" oculta.

Definições ou conceitos diferentes sobre o nivel critico têm sido formulados (37). Aqui nós consideramos o nivel critico como a p o - centagem do elemento em uma folha na quai, o suprimento deste n u - triente, trark provavelmente, aumento de produção.

A fim de determinar os niveis críticos e absolutamente neces- sario ter um grande número de experimentos com fertilizantes, onde seia possível comparar a influhncia de fertilizantes nas produCões e em teores minerais nas plantas.

A primeira parte da curva teores x produções (teores associa- dos a uma forte deficiência e a uma deficiência caracterizada) e, em geral, estudada com boa precisão. No caso d o potassio, em pariiculaf, e m algumas culturas os seus teores estso associados com sintom85 claros de deficiência, outras com sintomas menos evidente- e octf3S

ainda com sintomas mais leves. Mas o problema de determinação do nivel critico ou i i rm

critica e o mais dificil. Níveis críticos para u m elemento s50 influenciaclos 18

L

Crescimento ou Produqk

I I I I T.I

j \a % do elemenlo na materia seca

FIGURA E. RelaçAo esquematka entre a produção da cultura e a concentraçá0 de nutrien- tes . .

por níveis de outros elementos. Os niveis criticos de potássio podem ser representados por uma serie de níveis deste elemento dependendo dos niveis dGs principais fatores que interagem com o potassio.

Exaniinaremos aqui os níveis críticos d e K na diagnose das principais culturas e tentaremos interpretá-los com as funç6es fisiológi- cas do potassio.

4.1. Niveis criticos de potassio para algumas importantes culturas temperadas

4.1.1. Nivel critico de K para diagnose foliar em milho.

A literatura e muito abundante no que diz respeito a diagno- se foliar o milho (30). Em nossas investigaçöes, amostras de folhas, to- madas abaixo da espiga, foram obtidas de 60 plantas por area ou cantei- ro. A coleta foi executada quando os “cabelos” do miiho floresceram (30, 40).

Os estudos de nutrição potassica do milho, em função dos níveis do elemento nas folhas S ~ G cada vez mais frequentes. (TYNER 1946 (68), HANWAY 1962 (i3), MELSTED 1969 (51), WALKER e PECK 1975 (72)).

Os estudos relatados pelo autor desde 1961 permitiram u m melhor enfoque deste problema (28, 29, 40).

A Figura 9 mostra a relação entre produção de grãos em can- teiros e o teor de K na folha. Um nível menor que 0,70% indica uma defi-

19

ProduGa de grZos

7, de K na materia seca e)*.

, ; , t , , , , , I . . ,

0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1;4 1.6 1,8 2,O 2,2 2,4 2‘6

FIGURA 9. Rclaçäo entre produção de grãos (15% umidade) e teor de K na folha abaixo da espiga na epoca da floraçä0

ciência aguda e medias de produçao menores que 25 quintais por ha (2,5 tonha) . Estas produções ocorreram onde os tratamentos KO foram repe- tidos em solos que inicialmente eram muito pobres ern potassio troc6vel.

Amostras provenientes de parcelas K1 (aproximadamente EOkg de K,Q/ha) tinham u m teor de potassio que variava entre 1,30 e 2,OOc/o de acordo com o solo e o ano, com um valor medio para I< de l,G5%. Os tra- tamentos K? recebendo 120,150 ou 760 kg de K,O/ha geralmente apresen- taram u m teor adequado de K na folha, entre 1,8O% e 2,75O/b, com un? valor medio de K = 2,05%.

A Figura 9 sugere que a relaçio entre produç50 e o teor de po- tassio na folha n%o e linear, mas curvilinea. Para níveis, variando de 0,4 h aproximadamente 1 ,O%, 5reas de “fome” aguda d e potsssio e de grande deficiencia, a correlação da produção com o nível de potassio e muito alta. Nurna segunda kea , correspondendo a aproximadamente 1 ,O a 1,5% a correlação permanece definida. Acima de 7,6 - 1,7% lia um3 acumulaçiio de pontos. Graficamente poder-se-ia fixar o nivel critico il !,7% , o teor de t< acima d o qual não há nenhuma correlal;5o aparuntc entre o nivel de K na folha em questiio e produçáo-da cultura.

Na verdade, e muito dificil fixar u m teor exato que possa S W considerado corno u m nivel critico do nutriente.

No caso do potássio, um cation de absorção preferencial. 20

-- --,-

I

u m principio geral que alem d e um certo nivel, qualquer calculo sobre ulna relação entre produçtio e nivel dc IC deve ser ilusório. Seria muito melhor referir-se a uma greci crítica de 1,7 a 2,0% por exemplo. Quando o teor de K excede a aproximadamente 2,0%, o consumo adicional deste elemento não seria traduzido em forma de maior produção. Acima deste ponto o equilibrio entre os 3 maiores cations torna-se importante.

Mas a própria area critica pode depender de diferentes condi- Fijes, como por exemplo suprimento de 6gua.

Também foi possível estudar a relaç50 entre produção e potAs- si0 na folha e m caso de produções superiores a 8t/ha. A Figura 10 mostra esta relação para 211 amostras para diagnose foliar, de u m expe- rimento executado em Pau, no sudoeste da França, durante 13 anos (a Figura 9 referiu-se a diferentes experimentos sob condiçks de SOIO

tambkm muito diversas). A Figura 10 mostra claramente que aitas produ- ções correspondem a níveis de K superiores a i,8 ou 1,9%, d e modo que i! area critica para altas produções podem ser propostas como de 1,8 a 2,070 se n5o de i , 9 a 2,2% de K.

.* .. . -

50 I- 20 1 C"- ,

Absorgo líquida da COZ mgC02/dm2/hora . .

.e , . . a.._ .. I . . - . . . L: . -~ ... . *.: .

20

3o 10 1.;: 50 20 ilf e .

30

20 .. 10 - .

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1 ;/;i:, .e; 0 , , , ,

. o 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 7.8 '1.9 2.0 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5

FIGURA 50. Relaqdo entre produç2o de graos (15% de umidade) e o teor de K na folha no

21 experimento em Pzu

--_ - . .

4.1.2. Nivel critico clc Kern diagnose foliar de trigo e cevada

Estudos sobre diagnose foliar de trigo foram iniciados pelo autor em 1S64 e como amostragem foi adoiada a segunda ou a terceira folha, sob a espiga. Algumas dificuldades apareceram para o potassio no que diz respeito ao perfilhamento e seu efeito de diluiç%o ou de concentração (32).

Uma interpretação precisa de niveis de K em diagnose foliar de cereais deve levar em consideração a nutrição nitrogenada e os efeitos da aplicação de N e K na população de plantas. (O nível critico de K e geralmente aumentado com as doses de nitrogenio aplicado).

A Figura l i refere-se aos resultados medios (efeito principal de K) para. 52 experimentos permanentes na França (Fatorial mais ire- qucntefNxI<'ou-$JxPxK).A Figura I l a mostra o efeito de K,O nas produ- GÓes e no teor'de K nas folhas por meio de funçdes parabblicas de pro- dução (para simplificar, os resultados são apresentados baseados em 3 niveis KO, K80, K160, mas deve ser notificado que a maioria dos experi- mentos envolveu 4 niveis de &O).

A produção miixima 6 47,5q/ha (4,7 ton/ha) com KI34 e o nivel foliar correspondente ¿e 2,6% de K (deve-se dizer que em experimenta- ção com mais de 20 anos as produCÕes médias são muito inferiores aquelas obtidas no presente, devido ao progresso em variedades e.no manejo da cu!tura).

A Figura i 1 b mostra a relação entre produção e o teor de K na folha. A produção maxima corresponde a 2,8% de K e a Brea hachurada representa a zona crítica da amostra usada. O teor medio foliar associa- d o com produções superiores a Ô ton/ha foi de 2,7% de K.

Estudos similares t6m sido conduzidos peio autor com a ce- vada. Na media dos 25 experimentos fatoriais, de 1967 a 1975, os teores de K n2s folhas (com o mesmo metodo de amostragem do trigo) forain respectivamente para o KO, K80, Ki20, K160: 1,56; 2,20; 2,41; 2,6O% do K.

A Brea critica para o K poderia ser d e 2,4 a 2,6% de K. . 4.1.3. Nivel critico de K para a alfafa

Dados publicados mostram grandes variaçiies para os teores de K no tecido da planta correspondentes à níveis críticos (1,5 a 2,4:6 do K). KIMBHOUGH el al. e m 1971, investigaram a retaç50 entre I< na plant8 da alfafa e as produções, nos diferentes estágios de maturidado. 0 percentual de K na forragem decaiu agudamente com o avanço da matu- ridade; isto não ocorreu no tecido da folha. A amostragem do K na 6poca da colheita subestimou o nivel critico para produçöcs elevadas (20).

MARTIN e MATOCHA considertim que o valor crítico mais baixo provkm dos dados de casas de vegetaçao do que a partir do expari- mento de campo (47). Apesar destas dificuldades (efeitos sazonais, está- 22

;IO0 kglhn

dha fatlo

L

J

C .

37 f ,a kg K201ha

35 I

Area critiu,

*

Area critiu,

*

1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.6 2.8 KO K80 K160

FiGUR.4 11. Efeitos de &O cm produç5es e na :/o de K em folhas de trigo (52 experimentos)

gio d e crescimento, Órgão amostrado) nós tentamos determinar u m tipo de nivel critico para uma amostra media de forragem, logo antes da colheita comercial. A Figura 12 mostra, em 47 experimentos permanentes o efeito principal medio de K,O na produção e no teor de K. A produção media maxima foi de 9,62 t/ha com K 228, correspondendo a 2,2% de K, u m valor que, provavelmente, subestima o nível crítico. Não existe, em absoluto, nenhum consumo de luxo indicado pela curva de teores de potissio da Figura 12.

' '4.5.4. Teor de K nos peciolos: batata

Para algumas culturas, o pecíolo parece s e r mais susceptível do que o limbo em expressar as diferenCas nutricionais. N o s o usamos habitualmente, no controle dos experimentos de fertilizantes em vinhe- dos (31, 41).

Os experimentos com batata também têm sido estudados atraves de analise do peciolo e os resultados relacionados ao K tem sido muito evidentes (41).

Para a diagnose do peciolo da batata (pecíolo da 5.O folha a '' partir da base em hastes a partir do tuberculo-semente, na &poca da

ilorada, isto 8, entre 60 e 70 dias após o plantio foi apresentada uma interpretação do teor de K.

23

.

o 50 a o0 150 200 I . 2 J 3 2 5 ho I I I

FiGURA 12. Efeitos de K,O nas produç&s e nos teores da K na slÍafa. (41 exper!n?entos)

A Figura 13 mostra a relação entre produções e teores d e K nos pcciolos obtida de 23 experimentos. Se nós considerarmos a dis- tribuiçzo como u m todo, podemos notar, que, para o mesmo teor de K a produção varia acentuadamente, pcrtanto, é inteiramente ilusório expressar uma rslaç5o geral entre produções definidas e teores de K. Contudo, todas as curvas mostram u m forte relacionamento entre prodg- çóes e teores de M.

A curva midia da Figura 13 não 6 urn relacionamento médio entre produções e teores de K, mas sim, uma curva média capaz de avaliar a tendência da resposta. Nós consideramos as seguintes Íaims de teores de K nos peciolos;

a) d e 0,5 a 2,5% de K, uma deficiencia de pot6ssio muito seve- ra com sintomas ioliares aparentes.

bj de 2,5 a 5,070 de K, deficihcia, de severa a moderada: res- posta acentuada para K,O.

c) de 5,O a 7 3 % de K , faixa de média â boa nutricão K. d) de 7,5 a 10,0% de K, faixa muito adequada. A produc;ão ma- xima ocorre, na maioria das vezes, nesta Area. .

a) mais que 10,0% de K, teores muito elevados, analise a rela- ção K/Mg. 24

L A 1 -Ud * --- - __ I & * ~ - ---- 1

FuodLqZt3 t h 2 4.1.5.1. reores de I< no m¡!lio, absorqao de CO, e produçoes É fundamental estudar o relacionamz-nto entre a concentraC5o

de K no tecido foliar e a absorqão de CO,, a fim de se explicar a retaçzo entre a concentraçäo de K nas folhas e i! produção de rmtéria seca.

PEASLEE e MOSS, em 1966, mostraram que as taxas de fotos- sintese nas folhas do milho estavam intimamente relacionadas com 8s concentrações de K no tecido foliar. O efeito marcante do K na.fotossín- tese, ocorreu antes que sintomas visíveis aparecessem na folha. As menores taxas de fotossintese, sob teor foliar de l , O % de K, foram asso- ciadas ao fechamento estornatal. (57, 58).

ESTES et al. em 1973, também encontraram uma relaç50 cur- vilinea. Quando a concentração de K no tecido chegou a 1,5%. as dife- renças na absorção de CO, foram desprezíveis.

SMlD e PEASLEE, e m 1976 mostraram (Figura 14) a relação entre as taxas de assimilação aE3rente de CO, e as concentraç&s de K nas folhas do miiho com vários níveis de nutrição potássica. Eles con- clL!íram q u e a Figura 14, sugere claramente que o nivel critico de K, abai- xo do qual as taxas de assimilaç8o de C0,foram seriamente reduzidas, foi cerca d e 1,7 a 2,0% (65).

A curva obtida por SMlD e PEASLEE foi 'sobreposta a nossa curva experimental da Figura 10. Parece claro u m bom paralelismo entre as 2 curvas.

i tubfircubs

<

4 2 - 80 '

3 2 -

_ -

% de K na matbrio 5 B c a ~ p c í o i o s )

0 1 2 3 4 5 6 7 E I )

FiGURA 13. Reia~8t,entrepr~duçbeseteoresdeKdospecfoiosd,Zbatab

O exemplo da diasnose do peciolo da batata, torna bem clara a ctpiniáo aqui expressa de acordo com a qual, o I< e provavelmente o elemefito que m d h G r se adapta à diagnose química da Planta.

4.1.5. Uma tentativa de interpretar os níveis críticos d o K em relação com

Temos visto que os relacionzmentos entre as produções e OS teores de K s50 sampre curvilineas. Poderiarnos pensar que as partes das cuwas onde as produciies aumentam rapidamente com ligeiras mudan- Cas nos teores de K (a;& 1,270 de K, por exemplo), e onde a relação 6 ain- da evidente (cerca de 1,2 a 2,0% de I<) devem corresponder aos papiis fisiológicos fundamenrais do po:assio, os quais devem ser satisfeitos para obter boa produção ou crescimento. Esta hipótese é considerada para milho e alfafa.

os seus papéis fisiológicos I

Sb do K om mritdria mca

0 Q.5 1.0 1,s 2,o 23 3.0 3,s

FIGURA 14. Rc!a@s entre a n5zorqSo flquida de CO, o 0 !cor de B( nas foibas do ~ f l h o (segundo SVID e PEASLEE, 1376)

25 26

A impoi-lbncia de fertilizaçGo potássica na cultura da alfafa pode ser ligada corn os efeitos benéficos deste elemento na taxa de as- similaçiio de CO, e na transpiraçZo.

COOPER el a/. estudarans a influência cio pot6ssio na assiinila- @o de CO,, no crescimento e nas caractoristicas mor;olÓgicas da alfafa (7).

- Eles tamb6i-n encontraram uma relaç50 curvilinea entro o teor de K nas folhas F? aabsorçáo de CO, (Figura 15). O aumento naabsorç5o de CO, Q cia- ro ate cerca de 1.5 a 2,0% de K. Dos seus trabalhos pode-se deduzir que os. efeitos do K eram tanto de aumentar a superfície fotcssinteiicamente aliva atrav6s de uma maicr brotaç50 e desenvolvimefito da folha como de auFentar a taxa de fixaçilo do CO, por unidade de area foliar.

O papel do Y\ na transpiraçzo da alfafa e evidente nos traba- lhos de BLANCHET et al. com 4 níveis de K e 3 níveis de suprimento de hgua (Ótimo, 80 e EO% do Ótimo). A Figura 16 mostra a relação entre quafi- tidades niedias de dgua transpirada por grama de materia seca (durante os 1 O dias anteriores ao 2 . O corte da alfafa) com as concentrações de K nas plantas. O cdeficiente de transpiração decresce agudamente ccm maiores teores d e K. Isto e muito evidcnte abaixo de 1% de M. A relaG5o ainda e notada al6 3% de K, apesar de muito menos visível (1). O nível crí- tico proposto d e K, baseado em resultados agronômicos (no minimo 2,2% da K) transposto na Figura 16 parece lógico em termos fisiológicos, especificamente cam o suprimento de agua limitado a 60% da condIçBo 6tima.

.

! e .

nimi crftico

o

% do K na matdrh -CY

FIGURA 15. Efeiio do teor de K das folhas na absorçbo liquida da CO, (segundo COOPER

27 et a/., 4967)

60

43

30

20

o ccndi@o Stima do sup:imonto do dgu3 +- EW% $uprimtìnto do &us x 60% supimonto do lgua

Y, o/o do M na meteria saw

o 1 a 3

FiGURA 16. RclaçAo do quantidades de dgua liberada por g de ma!bria seca pzrs teores do i< da alfafa

4.2. Diagnose de po-i&ssio na planta para pomares e vinhedos

A diagnose foliar teve seu início na França, em 1924, em vinhe- dos. Em seguida, o sucesso deste m6todo foi maior em pomares. A literz- tura e abundante, particularmente os anais de simpósios, citados na inl roduçh Na verdade, o papel compa:ativo da anilise do solo e da analise foliar no estudo da nutriçgc da cultura, poderia ser favoriml 3 anklise da planta em culturas arbbreas devido as seguintes razões:

a) A dificuldade maior em avaliar o volume do solo explorado pelas raizes da planta;

b) Os problemas de combinaç8o enxerto/porta-enxerto, c) As dificuldades de interprelaç5o da análise de solo em

pomares; no que diz respeito %o K podemos adicionar: d) Uma dificuldade específica devido às reservas acumuladas

de I< na árvors, capas de auxiliar no suprimento ciesie c!emonio. pols como sabemos h á urn importante turn-over (refluxo) do K, que tem umJ boa mobilidade dentro da planta. Como KO0 diz: informações sobre 9;-

veis-padrões para o K na folha são abundantes em cartas culturas, ma5 carentes em outras (21). 28

1 ., Devenios rcpeiir no\/Linler’i!e, que a Iritc:rIJïela(;i:o cjiis C o r i w I i -

dtraç6cs minerais requerem a dizgnose de numerosos canteiros de um coiriplexo expcriinental (cxpcr-irncnios a longo prazo, estudos em casas de vegetação e uma analise rcgiona! sobrc nutrição de pomares ou - vinhedos). Quando os resujtados eXpefiKIeiItE7iS são poitcos, a interpreta- çio, se não mesmo o estabelecimento de padrões e , infelizmente, basea- da nos resultados analíticos dos pomares de refcr6ncia.

Os fatores mais importantes que afetain o teor de potassio nas folhas das culturas arbóreas são: a idade da folha, sua posição no galho, a combinação enxerto/pofia enxerto, o clima e as vezes, as variações de ano para ano.

Alkm do mais, a concentração de K deve ser freqüentemente interpretada ern relação 2s quantidades dos 3 principais cations, Ca, K e

Ao invés dos níveis críticos do i<, são propostos valores-pa- dröes para o elemento nas folhas das culturas arbóreas como a tabela d e tentativas do KO para varias espécies, m a s as informações ainda são

Mg.

vagas para a igumis culturas (21). O mktodo d e interpretação mostrado por KENWORTHY foi u m

progresso real (18, 19). No sudoeste da FranCa todo ano, uma ccncentra- çgo móvel media K (em vários .anos) e um desvio-padrão CT são calcula- dos pela analise de pomares comerciais. A faixa normal adotada é X - O- para Z’+- o-- Em 1979, por exemplo, a faixa normal para o K foi d e 1,85 I 0,45% de K (1,40 ate 2,30% de K) para macieira e 2,71 z 0,52% de K (2,20 ate 3,2096 de K) para pêssego, para um metodo de amostragem bem definido.

En1 vinhedos são usadas as analises de pecíolos e de folha. O autdr comparou desde 1965 os dois m6todos para os estudos d e K e da relaçiio K/Mg. A analise de pecioio proporciona unia faixa mais ampla para as concentraçbes de K (os pecioios das folhas opostas aos cachos inferiores) e a prbxima tabela expressa uma tentativa de padrões para o K (média de 2 periodos de arnostragem. floraçso e amadurecimento) (41).

O nivel critico para a média de 2 esthgios poderia ser de 2,5% de K (Tabela5). Nos Últimcs e recentes estudos, a anilise de pecíolo provocl ser suficien?ementt? sensível para distinguir grupos de variedades de enxer- tos ou d e porta-enxertos em função das suas concentraçöes d e K e tvlg (38).

4.3. Diagnose de pot5ssio n2 planta para algumas culturas tropicais

EM 1962, MALAVOLÏA apresentou uma revisão sobre a nutri- ção mineral de algumas culturas tropicais com resultados relativos as concentrações de K e m plantas (43). VON UEXKULL, 1968, revisou as principais culturas tropicais com a indicação dos níveis de potassio e m diferentes Órgáos associados com sintomas de deficiencia, com pÍovavel

29

~ - I ~

On ter prato $0 % K pedolo (m.s.1

defici6iicia severa deficiência severa, sintomas rt evidentes faixa de deficiihcia-sintomas lever

1 .o 1,0 a 1,5 1.5 a 2,O 2,c) a 2,5 defici6ncia moderada 2,5 a 3,O faixa adequada 3,O a 3,5 faixa d e alta a t6 muito alta analise K/Mg

ou improvável resposta ao K (70). Aqui, consideramos somente as cultu- ras mais estudadas pelos Institutos Tropicais.

4.3.2. Abacaxi

A tecnica de amostragem do I.R.F.A. (Institut Recherches s u r Les Fruits et Agrumes) diz respeito à Solha ‘ID” (outros institutos, pzrticu- larmente no HavaÍ testam somente a parte basal não cloroiilica da folha).

As folhas “D” são aquelas que mostram as regiões inieriores do limbo exatamente paralelas. Este estágio corresponde ao fim do crescimento de caracteres morfolhgicos da foiha. O crescimento do abacaxi pode ser acompanhado pela tornada sucessiva do peso das folhas D. Mas não 5 facil determlnar o nivel critico de i( para a folha D devido a importante redistribuiçäo deste elemento dentro da plantz

agnose foliar u m e m solo muito rico, e urn outro muito pobre en, K. 140 solo muito rico, um teor de 5,25?O de K foi considerado come o Ótimo fisiológico, um teor maior que 5,5% correspondeu a saturação d e K na folha “D” e 5,S% foi u m nivel de toxicidade. No solo pobre, as ccncenira- ções de K na folha “C” não forani maiores que 39% e a relaçlio entre produções ou qualidade (acidez) e níveis de K era boa (46). A resposta ao K poderia ser esperada ale 4,5% e m termos de produções e em qualidada sornente a pytir d e 4,5 at6 5,0% de K.

Foi provado, na Martinica, que os teores de cations na folha “D” eram influenciados principalmente pelas doses aplicadas de K,O. A concentração maxima de K na folha “D” é conseguida mais rapidamente, a medida que a taxa de crescimento for niais elevada, cornparada aû suprimento de K (23). Estes estudos indicaram a importgncia do acúrnulo

’ de K e m toda a plartta do abacaxi e no conceito d e uma reserva critica do potassio nas folhas na epoca da colheita.

No Camerum, dois experimentos foram acompanhados por di-.

4.3.2. Banana Os métodos de amostragem em bananas para diagnose foiizr

30 ‘

L I - . - - - a s5p irii!nieros, apesar do recente progicsso visando uma tecnica internacional de referência (49, 50) e 6 muito dificil comparar resultados.

Urna dificuldade cspccial e ern funçgo das ditctenças dos teo- yes dos minerais nas partes d e urna folha e entre as folhas. Para K, faixas Ótirnas são bastante diferentes na literatura. Todavia, b para o I< e o Mg que a anilise da planta para fins da diagnose e a mais Ú t i l ferramenta no caso das bananas. As concentraqijzs de K devem estar relacionadas com as concentrações do Ca e Mg (10, 48).

Para 3.” folha completamente aberta na epoca de brotação uma concentração de K de 2,4% esta associada a sintomas de deficiência: 4,0 a 4,5% d e K s50 níveis bastante adequados e 5,5 a 6,0% poderiâ ser uma fûixa de consumo de luxo e excessivo (22).

Em Israel, LAHAV considera que o peciolo e a melhor amostra para estudos nutricionais d e K em bananas (24).

4.3.3. Café

A diagnose foliar e usada para estudos de nutrição do café ha 30 anos. HIROCE e MALAVOLTA revisaram recentemente este assunto (15; 44). Geralmente e amostrada a 3.a ou 4.a folha a partir da extremida- de de u m galho na parte media da arvore. Na literatura, ha diferentes interpretações das faixas nuiricionais.

Na Costa Óe Marfim, em cafe robusta, LOU€ em 1957, 1958 (25, 26) e 1962 (27) propos as seguintes faixas nutricionais de teores de K para o 3.” par do folhas em galhos produtivos. (Tabela 6)

No Brasil, u m nível de Í , 8% de K é considerado adequado por HIROCE (15). Mas MALAVOLTA propôs as seguintes faixas:

1,5a2,0--baixo 2,f a2,5-normal a adequado >2,5 -alto

No Brasil, tambem, a deficiência de K foi principalmente nota- da e m Latossdo vermelho, com u m teor médio de K em folhas de ‘I ,6lYO.

Parece que a faixa critica de K e geralmente perto de 2 3 % de I<. Todavia, MALAVGLTA concluiu que experimentos a .longo prazo de fertilizantes em cai6 ainda s30 necessirios para aprimorar a interpreta- çCio da diagnose foliar (44).

4.3.4. Canz-de-Açúcar

Em 1955 SRMUELS et al. apresentaram uma tecnica completa ‘

de diagnose foliar para a cana-de-açúcar em Forto Rico. Eles tiraram comG amostra as 4.a e 5.a folhas com 3 meses de idade e o limbo foliar foi analisado. As seguintes faixas de K foram apresentadas (Tabela 7).

As quantidades correspondentes d s ¡<,O aconselhadas eram de 300 e O kg de K,O/ha (62).

31

kABELA 6. intepretaç3o do estada nutricional ern I< fio cafeeiro -.zx-=. --- L -a-- _DI___.

% da K fia m.s. I nrcrpretaC3“o

<: 0,30 0.30 a 0.29 0,80 a 1,20 1,20 a 1,80 1,80 i; 2,50 2,50 a 3,O

> 3,O

- deficiêncis muito aguda com necrose marginal - deficiência severa; sintomas de necrose na estação s e a - faixa bastante deficiente, sem queimaduras margi8al na folha - deficiência, sem descoloração marginal - faixa adequada - excesso d e I< - analise as relações K/Ca/Mg - excesso de K

No Brasil, MALAVOLTA encontrou para 3.a e 4.a folhas, com 4 nieses (uma secção de 20 cm no meio da folha, sendo newura central descartada) e concentrações 6 e K variando de 0,40 a Í,30”/0 e um nível critico perto de 1,25% de K, (42).

Em Mauricius, HALAIS pesquisou intensamente os niveis cri- ticos e adotou 1,lO a 1,35% para K na 3.a folha (12).

Na Africa do Sul , STEWART propós para o limbo foliar da 3.a folha corn idade de 4 a 9 meses, as seguintes faixas: 0,8 a 0,9 - muito baixo; 0’9 a 1,0 - baixo; 1,0 a 1,l - faixa normal e então o nival critico seria prjximo de 1,1% de K (66).

A an5lise da pianta parece ser um guia melhor do que a an8li- se do solo, para K, na cana de açilcar. O controle em plantios comerciais através da anilise foliar, parece estar sendo feito com sucesso em muitas Breas produtoras de cana-de-açúcar (16).

-

.TABELA 7. InterprefnçAo do estado nutricional em I( na cana-deaçúcar -- In te rpre tago --- % de I< ~ ? o limbo foliar (en.~.) --

< 1,oo - muito baixo ?,O0 a 7,50 - baixo 1,50 a 1,65 1,6S a 2,OO - norma! 2,OO a 3.00 - al to

- levemente baixo

> 3,OO - muito alto 7

4.3.5. Algodão

Na planta de algodão, os teores de K são muito influenciados pela natureza do ÓrgZo analisado (folha, limbo ou peciolo) e su t i posi@g 32

na plant.. Ao interprctai as conccntraçöes de K, o esr6gio fisiologico da folha, a idade da plmta devern ser considerados.

Os diferentes m@todos de amostragem (limbo foliar ou pecío- lo) foram revisados por SABLE e MACKENZIE (61). Menos informação e disponível sobre a anjlise do limbo foliar do que sobre análise do peciolo. No que diz respeito ao K, o peciolo 6 geralnients a amostra pre- ’ferida.

Nos EUA, a amostragem é feita geralmente com o pecíolo de 4.a foiha a partir do Bpice da planta (considerada corno a primeira folha madura).

Na África Tropical, o m6todo d e BRAUD (IRCT - Institut de Recherches du Coton et des Textiles exotiques) recomenda amostrar para anAlise de pecíolo, i: folha situada na axi!a de uma flor aberta, nos primei:os 15 dias de floração. Este autor observou que os níveis críticos .são bastante variáveis em funç20 de diferentes fatores. €le considera a idade fisiológica da planta, que é determinada pelo nivel de floração (a media dos parâmeiros de desenvolvimento dos ramos produtivos, onde há unia flor aberta no primeiro “intermodo”, no dia da amostragem) (2,3,

De 242 experimentos BRAUD tentou determinar uma fórmula 9).

para o nivel critico de I< (Figura 17):

71,08 Kc =

3.11 i- 2,99F + 2,25 - S

onde: F = nivel de floração S = teor de enxofre (“/O na matéria seca) nos limbos das m,, -mas

folhas.

O enxofre fci introduzido a fim de levar em conta a possível interaç50 SxK. (nas condi$des da África Trocipal Ocidental o enxofre ti- n h a o efeito significante, apesar de leve, no teor de K nos peciolos). Esta fÓrr~mula foi usada com sucesso pelo I.R.T.C.. para prever as deficiências de K e para verificar a efici6ncia de recomendações de adubação (4, 5).

hrtuitos autores reportaram concentrações de K em peciolos de plantas d s algodão de a!ta produrividade, em diferentes periodos (60 a 120 dias após emergência). Alios níveis de K (4,5 a 5,576) são geralmente recomendados, e m peciolos, no periodo inicial de floração e no de desenvojvimenlo do capulho; e níveis medios (1,5 a 2,570) para periodos finais da desenvolvimento (61).

Mas a conclusão 6 que níveis de suficiência ou .níveis críticos de K para o a!godáo devem sempre ser estabelecidos para o local, devido

33

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

nlvel do f l o r a 6 0 ,

FIGURA 17. Nivcis criticos de K no algodoe!ro

as muitas diferentes condições, como variedades, solos, clima e manejo da cultura, nas áreas produtoras de algodão.

4.3.6. Dende e CÔco

Para o dend6 e o cdco, a diagnose foliar provou ser o modo rriais fácil e mais preciso para estudos de nutriCao mineral. Mas a composiçiio da folha do dendezeiro e do coqueiro Q altamente variável c assim, uma interprctaçBo exata de analise da folha necessita de u m pro- cedimento padrão de amostragem.

Para a foiha do dendezeiro, a arnostragern C. feita na 17.” folha da palmeira (6 foliolos são coletados d e cada lado da folha e destes 12 foliolos, somente a secção média e utilizada). Em plantas jovens 6 tomada a 9.2 folha. O melhor periodo de coleta de amostras para o potas- sio e a estaçiio seca ou menos Úmida, que 4 epoca mais conveniente para a diagnose de defici6ncia de K (53).

Para o dendezeiro de acordo com O L U G N I E R e OCHS (IRHO - Institut de Recherches pour les Huiles e Oléagineux) o nível critico seria de 1,25% de K para a 9.“ folha e 1,00% de K para47.2, mas este 34

I

.

. . ,

1 ano 1 3,C 2 anos 4 2,o

* . 3 anOs 9 4,7 4 znos a 14 'i ,5 5 anos -ir; I 1,4

I

Gltimo nivel poderia ser baixado para 0,90 após 10 anos. Estes níveis cri- ticos perecem continuar utiliz2veis na maioria dûs situaq5es, a despeito das difcrentrs condições, variedades e produtividade mais elevada dos

Para o cdco de acordo com MANCIOT et al., o nivel critico de K obtido para a 14." folha da variedade Tall, na África Ocidental 6 de 0,8 para 0,9% d e I(. A Tabela 8 acima, fornece os níveis críticos propostos para os novos híbridos. Estão variando com a idade d a arvore. No auge do pgriodo d e produção, eles podem ser mais baixo que na imaturidade, aproximando-se do nivel critico determinado para a variedade Tal! (1,4 a 3,070 de K) (45).

' novos híbridos (56).

'4.3.7. Soja

Unia revis50 sobre a nutriç50 mineral da soja foi apresentadz por OHLROGGE e m 1960, com indicação de concentrações de K na planta durante os diferentes est5gios de crescimento (54). Nos EUA, os estggios 1, 2 e 3, correspondem sucessivamente a 1, 3, 5 a 6 folhas tiiioliatas completamente abertas; o est5gio 5 a 9 - 10 folhaS.abertas e plantas em completa floI-escBncia e o est5gio 7, freqüentemente adciado parz coleta de amostras, quando h a vagens claramente visíveis nos topos das plantas e v q e n s inferiores com grãos em formaqão (14).

MILLER et al. em 1961, investigaram as relações entre produ- ção de saj2 e concentraç0es de P e K nos peciolos, folhas e hzstes nas metades scperiores e inferiores das plantas nos est5gios 3, 5, 7, 9. A s produções de soja estavam bastante associadas aos teores de K nas folhas superiores amostradas no estágio 7, e variando entre 0,8 e 1.6% da K, sem indicação de um nivel critico (52). Num estudo subseqüente em fatorial PxK, a produção m i x i m a experimental foi associada a níveis de K, de 1 ,ô a 1,894, mas a produção tejrica msxima nao foi atingida defitro da faixa de ?ratamento e os dados extrapolados sugeriam um nivel crítico de 2,730 de K (59).

DE MOOY, em 1963, citado por PESEI<, mbst.rou que. as

35

variedrzdes diferiam nos teores máximos de I< e o valor superior para o ní- vel critico de K foi de 2,15% para as variedades estudadas (59).

De acordo com JONES (17), em 1967, a interpretação de concentrações de I<,, no Programa de Analiso de Planta em Ohio, foi a seguinte para a folha trifcliata mais madura (excluindo o peciolo), tirada como amostra no estágio 7 (estágio tardio de florescência):

<I ,25 deficiente; 1'26 a 1'70 baixo; 1,71 a 2.50 suficiente; 2,s >2,35 excesso.

TERMAN et a/ . e m I977, para a mesma amostra, a coniraçdes de referência de 2,l a 2,4% de K (67).

a 2,75 alto e

Dtaram con-

No Brasil e m Campinas, a 3.a folha 6 amostrada quando 50% das planias estão florescendo e.os níveis críticos de OHLFIOGGE e KAMFRATH são adotados (55). Mas, de acordo com ROSOLEM (1980), esiirdos siio coriduzidqs afim d e obter dados para as condiç6es brasilei- ras e a faixa normal aciotada poderia sar 1 ,G a 1,9% de K (60).

No que tange ao K, a anilise da planta de soja lem sido nos EUA, um poderoso instrumento ao diagnosticar solos com provável boa resposta positiva ao K (64).

Analise da p!anta (diagnose foliar ou análise total da planta) e um instrumento Ú t i l para diagnosticar o nivel nutricional do y\ porque:

a) Concentrações d e K nas plantas geralmente têm boa re!a- @o com doses de K,O aplicado (e a u m grau inferior com o K dispmhel

b) Ha uma associação u m tanto boa entre concentrações de K na planta e na produq5o. A curva da relação entre produções e as concsntrações de K, sugere que a porção de curva onde a produção ,cresce rapidamanie c o n as mudanças nas concentrações de K, corresponde 2 papels fisiolÓgicos fundamentais deste elemento. Para muitas culturas, as partes de curvas de K correspondendo a defici6ncia severa e deficiência moderada ou &rea de baixa concentração, s20 co- nhecidas corn boa segurança.

Através de aniiliso da planta, nós podemos detectar com u m sucesso razohel, se a absorçiio do potássio esta muito baixa e limitando a produção e a qualidade que poderiam ser boas.

No uso de m6lisc d e K na planta para interpretar os resultados cie Gxperitnentos de campo, e m muitos casos, nós obtemos uma amp!a area de transição na cwva d e K entre o fim da deficiéricia leve e o nível 36

do solo).

- . .L . ~ ~. i.,. 1 .(.o-.-.--.--

adequado. Este e o problema que limita o uso cia anAlise cia planta para delot minar níveis críticos ou Arcas criticas (com o significado geralmcnte aceito). . Poderíamos considerar dois tipos de níveis crIticos de K:

1 a) u m nível critico fisioldgico de i<, necessario para obter um bom crescimento (veja curvas - Figuras 14 e 15, por exemplo) rms nem - sempre suficiente para obter produqão maxima.

a b) un i nivel critico agronômico de K, maior que (a) permitindo 8s diferentes interaCGes, onde o K geralmente Q levado a agir positiva- mente e correspondendo a produçgo maxima.

Todavia, para o progresso da pesquisa de K na análise da planta 118 uma grande necessidade de melhores dados de interprstação. É necessário utilizar ao mesmo tempo, as duas diagnoses (do ~ o l o e da planta) para comparar a diagnose foliar d e K/Ca/Mg e os cations trocá- veis do solo; e acima de tudo considerar as interaçöes entre y\ e N, P, Ca, Mg.

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