58
A inclusão de alguns exemplos de música instrumental na reedição deste livro é a resposta possível, ao desejo manifestado por Ernesto V. Oliveira e Benjamim Pereira de complementar a vasta informação nele contida, com indicações que permitam, a quem o deseje, conhecer e mesmo iniciar ou desenvolver uma prática instrumental que, como os autores previam na 1.ª edição, se encontra em franco declínio. Jorge Dias, em “Da música e da dança, como formas de expressão populares, aos ranchos folclóricos” (1970), descreve a degradação da música tradicional portuguesa a partir dos anos 20, como um processo irreversível a curto prazo, que justifica a adopção de medidas eficazes para a sua salvaguarda. A bibliografia e discografia existentes apesar de dispersas e parcelares, permitem conhecer, a quem o queira, o repertório tradicional — que deveria ser objecto de uma maior atenção por parte de músicos amadores e profissionais, e das escolas, associações e academias que de algum modo desenvolvem actividades musicais. A recente edição do Cancioneiro Popular Português (1981) de M. Giacometti e F. Lopes Graça, pela escolha criteriosa das músicas e inclusão de bibliografia e discografia actualizada, facilitou o trabalho desses músicos e instituições, aos quais bastará ter a vontade necessária para começar de imediato a sua divulgação. A música instrumental apresenta porém problemas específicos, pelo que o seu tratamento, conducente a uma prática ou pelo menos ao seu conhecimento, só será possível pela complementaridade de várias acções: - contacto directo com os músicos que por todo o país tocam ou tocaram estes instrumentos; - conhecimento das formas de transmissão e aprendizagem dos saberes instrumentais, tal como se processavam nos grupos e comunidades a que pertenciam (ou pertencem); - levantamento urgente das técnicas de construção, reparação e manutenção; - estudo dos registos — fonográficos, fotográficos, filmes e vídeos, etc. — para apuramento das técnicas instrumentais, postura corporal, sonoridade, adequadas a cada um dos instrumentos; - transcrições em notação musical e tablaturas instrumentais, acompanhadas sempre que possível por registos áudio; - publicação de trabalhos de divulgação sem descurar os aspectos históricos e etnográficos facilitando o reencontro com estes instrumentos e grupos instrumentais, bem como a procura de novas formas e funções, condição necessária para uma renovação que acreditamos possível e potencialmente motivadora de músicos situados em diferentes quadrantes da prática musical. Outras acções seriam necessárias, com destaque para as que dependem dos poderes públicos, que lamentavelmente pouco fizeram nas duas décadas que nos separam da 1.ª edição deste livro. Jorge Montes Caranova e Manuel Moreira, tocadores de viola campaniça e viola beiroa, e como eles tantos outros, já não nos podem ensinar os EXEMPLOS MUSICAIS Introdução 326

Part i Turas Populares

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  • A incluso de alguns exemplos de msica instrumental na reedio deste livro a

    resposta possvel, ao desejo manifestado por Ernesto V. Oliveira e Benjamim Pereira

    de complementar a vasta informao nele contida, com indicaes que permitam, a

    quem o deseje, conhecer e mesmo iniciar ou desenvolver uma prtica instrumental

    que, como os autores previam na 1. edio, se encontra em franco declnio.

    Jorge Dias, em Da msica e da dana, como formas de expresso populares, aos ranchos

    folclricos (1970), descreve a degradao da msica tradicional portuguesa a partir

    dos anos 20, como um processo irreversvel a curto prazo, que justifica a adopo

    de medidas eficazes para a sua salvaguarda.

    A bibliografia e discografia existentes apesar de dispersas e parcelares, permitem

    conhecer, a quem o queira, o repertrio tradicional que deveria ser objecto de

    uma maior ateno por parte de msicos amadores e profissionais, e das escolas,

    associaes e academias que de algum modo desenvolvem actividades musicais. A

    recente edio do Cancioneiro Popular Portugus (1981) de M. Giacometti e F. Lopes

    Graa, pela escolha criteriosa das msicas e incluso de bibliografia e discografia

    actualizada, facilitou o trabalho desses msicos e instituies, aos quais bastar ter

    a vontade necessria para comear de imediato a sua divulgao.

    A msica instrumental apresenta porm problemas especficos, pelo que o seu

    tratamento, conducente a uma prtica ou pelo menos ao seu conhecimento, s ser

    possvel pela complementaridade de vrias aces:

    - contacto directo com os msicos que por todo o pas tocam ou tocaram estes

    instrumentos;

    - conhecimento das formas de transmisso e aprendizagem dos saberes

    instrumentais, tal como se processavam nos grupos e comunidades a que

    pertenciam (ou pertencem);

    - levantamento urgente das tcnicas de construo, reparao e manuteno;

    - estudo dos registos fonogrficos, fotogrficos, filmes e vdeos, etc. para

    apuramento das tcnicas instrumentais, postura corporal, sonoridade, adequadas

    a cada um dos instrumentos;

    - transcries em notao musical e tablaturas instrumentais, acompanhadas

    sempre que possvel por registos udio;

    - publicao de trabalhos de divulgao sem descurar os aspectos histricos e

    etnogrficos facilitando o reencontro com estes instrumentos e grupos

    instrumentais, bem como a procura de novas formas e funes, condio

    necessria para uma renovao que acreditamos possvel e potencialmente

    motivadora de msicos situados em diferentes quadrantes da prtica musical.

    Outras aces seriam necessrias, com destaque para as que dependem dos poderes

    pblicos, que lamentavelmente pouco fizeram nas duas dcadas que nos separam da

    1. edio deste livro. Jorge Montes Caranova e Manuel Moreira, tocadores de viola

    campania e viola beiroa, e como eles tantos outros, j no nos podem ensinar os

    EXEMPLOSMUSICAIS

    Introduo

    326

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 326

  • segredos dos seus instrumentos. As gravaes, fotografias, registos escritos e algumas

    cartas, os relatos vividos por quem de perto com eles conviveu, no respondem

    infelizmente a algumas perguntas que s eles, pelo seu exemplo, poderiam

    esclarecer.

    Quando, nos cursos de formao de professores da Fundao Gulbenkian (1969) e

    posteriormente na Juventude Musical Portuguesa e Escola Superior de Educao pela

    Arte procurmos conhecer a msica instrumental portuguesa, foi este livro que ento

    nos serviu e serve de guia na descoberta de um mundo que a nossa formao

    e experincia anteriores no nos tinha revelado.

    Tornmo-nos frequentadores habituais do Museu de Etnologia de Lisboa, que fomos

    conhecendo com a ajuda de todos quantos a trabalhavam. Os objectos e coleces,

    os livros, os filmes, eram um constante desafio nossa curiosidade que j no se

    contentava com os aspectos especificamente musicais e se abria a outros campos do

    conhecimento sem os quais aqueles no podem ser compreendidos.

    O estudo da coleco de instrumentos populares e gravaes do Museu, foi-nos

    facilitado pelo constante situar dos objectos nas pessoas e grupos que os tocavam

    e nas situaes em que eram utilizados. Aprendemos que todo esse trabalho se

    baseava num mtodo de investigao apurado e rigoroso e num profundo respeito

    por esses homens e mulheres, camponeses na sua maioria, no seu saber e na sua

    vontade.

    Devemos a F. Lopes Graa e Michel Giacometti, os textos e gravaes onde comemos

    a estudar a msica do nosso povo. A Francisco dOrey o gosto e a prtica da msica

    vocal na J.M.P.. A Javier Hinojosa e Emlio Pujol o conhecimento das tablaturas

    instrumentais e a sua utilizao para a transcrio da msica popular portuguesa. Ao

    Grupo de Aco Cultural, o conhecimento e apoio decisivos na procura de novos

    caminhos para a msica portuguesa. A Lus Pedro Faro, Pedro Caldeira Cabral e Rui

    Vaz o esclarecimento de muitas das nossas dvidas e a clarificao de determinados

    procedimentos instrumentais.

    A publicao de algumas partituras instrumentais o resultado do continuado

    interesse e dedicao das pessoas citadas e de muitas outras que, de quaisquer

    outras formas nos tm ajudado.

    A todos nos basta que os instrumentos populares portugueses recuperem o lugar a que

    tm direito, como modesta homenagem aos homens e mulheres das comunidades

    rurais que lhes deram vida.

    Estamos com Ernesto V. Oliveira quando nos diz que ...eles no so relquias mortas

    e inertes, exotismos pitorescos ou curiosidades eruditas: so testemunhos do passado

    que explica o presente, a prpria histria da marcha e da luta do Homem, a dignidade

    e a beleza das suas mos uma lio viva de Humanismo, a dizer o que o Homem

    de sempre.

    Domingos Morais

    Jos Pedro Caiado

    Carlos Guerreiro

    EXEMPLOS MUSICAIS

    327

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 327

  • 1) As msicas transcritas a partir das gravaes originais de Ernesto V. Oliveira e

    Benjamim Pereira, entre 1960/63, referem-se apenas aos instrumentos e grupos

    instrumentais mais significativos.

    2) A escolha dos trechos musicais, dada a impossibilidade na maior parte dos casos

    de recorrer aos msicos que os tocaram, teve em conta a nossa capacidade de

    analisar as gravaes e a informao que sobre cada um deles existia, sendo a opo

    por aqueles que pensamos ter apreendido no que de essencial os caracteriza.

    3) Utilizmos ainda outros materiais de diferentes provenincias, que no existiam

    ou eram de difcil tratamento nas gravaes referidas em 1).

    4) Os instrumentos e grupos instrumentais seguem a ordem de apresentao dada

    neste livro, onde se assinalam com a letra M, seguida do nmero ou nmeros dos

    exemplos musicais que o complementam. Pelo nmero limitado de exemplos a incluir,

    no foi possvel tratar todas as formas e gneros musicais referidos.

    5) Nome dos colectores, local, data da recolha, responsveis pela notao musical e

    notas explicativas, so indicadas a seguir ao nome dos instrumentos, excepto nos

    casos em que no foi possvel seguir esta norma.

    6) O nome dos informadores est junto a cada exemplo musical, logo a seguir ao ttulo,

    ou nas notas explicativas quando se tratava de um grupo numeroso; para as msicas

    (3.1), (3.2), (13), (14.1) e (14.3) no foi possvel dar esta indicao.

    7) Nos cordofones, a restituio dos exemplos musicais facilitada pela

    complementaridade da informao dada na notao musical e na tablatura que

    indica as cordas e trastos (ou pontos) que os dedos da mo esquerda pressionam e

    ainda as que soam livres.

    Neste tipo de tablatura, muito usado em edies modernas de msica para

    instrumentos similares aos tratados neste livro, os smbolos usados so:

    328

    Nota Preliminar

    ..12345

    24 02300

    . 0 02 23 300

    1 linha: Primeira(s) corda(s)2 linha: Segunda(s) corda(s)3 linha: Terceira(s) corda(s)4 linha: Quarta(s) corda(s)5 linha: Quinta(s) corda(s)

    (etc...)

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 328

  • EXEMPLOS MUSICAIS

    329

    - Espaos separados por linhas que representam as cordas; nos instrumentos de

    cordas duplas, cada espao representa duas cordas. As cordas so ainda

    representadas por um nmero num crculo.

    - Nmeros que representam os trastos ou pontos a partir da pestana ( = zero ou corda

    solta).

    - Outros smbolos de uso corrente em notao musical (barras de compasso, sinais

    de repetio, figurao rtmica, etc.).

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 329

  • V1

    2

    3

    4

    5

    E.V. de Oliveira / B. PereiraArnoia, Celorico de Basto (1960/63)D. Morais

    1.1. Afinao

    EM 1. VIOLA AMARANTINA

    V # # 42

    42

    ..

    ..

    ..

    ..12345

    q 02300

    ... ... . . 0 0 0 02 2 2 23 3 3 30 00 0

    ...

    (etc...)

    ... . . 0 0 0 02 2 2 03 3 3 20 00 0

    ... ... . . 0 0 0 00 3 3 02 0 0 20 00 0

    ... ( )

    ( )

    rK . rK 0 0 0 00 2 2 22 3 3 30 00 0

    02300

    1.2. VAREIRAViola Jos Alves de Mesquita

    V # # 42

    4286

    86

    ..

    ..

    42

    4286

    8642

    4286

    86

    q

    12345

    0 02 23 30 00 0

    () ... j.. J. j

    0 0 02 2 23 3 30 0 00 0 0

    0 02 23 30 00 0

    ... j.. J

    . j 0 0 02 0 03 2 20 0 00 2 2

    0 03 32 20 02 2

    V # # 86

    8642

    4286

    8642

    42

    ..

    ..

    86

    8642

    42

    .. j... J. j

    0 0 03 0 02 0 00 0 02 2 2

    0 00 30 20 02 2

    ... j.. J

    . j 0 0 03 2 20 3 30 0 00 0 0

    0 02 23 30 00 0

    ...> ...>.. ... .

    0 02 23 30 00 0

    > 02300

    1.3. CANA VERDEViola Jos Alves de Mesquita

    Cordofones

    330

    EM 1. VIOLA AMARANTINAE. V. DE Oliveira / B. PereiraArnoia, Celorico de Basto (1960/63)D. Morais

    1.1. Afinao

    1.2. VAREIRAViola Jos Alves de Mesquita

    1.3. CANA VERDEViola Jos Alves de Mesquita

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 330

  • V1

    2

    3

    4

    5 6

    E.V. de Oliveira / B. PereiraPenha Garcia, Idanha-a-Nova (1960/63)D. Morais

    2.1. Afinao

    EM 2. VIOLA BEIROA

    V # #q

    123456

    ( ) j

    (etc...)

    U J J

    j U7 7 77 7 7 8 8 7 7 8 7 7 8 77 7 7 7 7 7 7 9 7

    0

    . U . . U7 7 77 7 8 8 7 8 7 7 8 7

    7 7 7 7 9 70

    V # #( ) 3 j , . U 3

    J . 3 j . U7 7 7 7 77 7 8 8 7 7 7 8 8 7 8 7 7 8 77 7 7 7 7 7 7 7 9 7

    0

    . . . 77 7 8 8 7 8 7 7 8 77 7 7 7 7 7 9 7

    0

    V # #( ) 3 j . 3

    J . U

    3 j . U7 77 7 8 7 8 8 7 7 8 77 7 7 7 7 9 7

    00

    j

    J j J J

    U

    j j U9 7 7 7 7 9 77 7 8 7 8 7 8 7 7 7 7 7 7 7 8 7 7 7 8 77 7 7 7 7 7 7 7 70 0 0 0 0 0 0 0 0

    V # #( ) . U .

    . U77 7 8 8 7 8 7 7 8 77 7 7 7 7 7 9 7

    0

    . U . U . .

    . U . U7 7 7 77 7 8 8 7 8 7 7 8 7 7 7 8 7 8 7 7 8 7 77 7 7 7 7 7 9 7 7 7 7 9 7

    00 0

    2.2. SENHORA DA PVOAViola Manuel Moreira

    EXEMPLOS MUSICAIS

    331

    EM 2. VIOLA BEIROAE. V. de Oliveira / B. PereiraD. Morais

    2.1. Afinao

    2.2. SENHORA DA PVOAViola Manuel Moreira

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 331

  • &V # #

    42

    42

    42

    86

    86

    86

    ..

    ..

    ...

    43

    43

    43

    e

    123456

    ( )

    20

    0 0 200 0

    . .

    0 0 0 00

    7 7 7 7 77 7 7 7 7 8 8 87 7 7 7 7 7 7 7

    0(etc...)0

    .

    0 0 0

    7 9 77 7 7 7 7 7 77 7 7 7 7 7 7

    n% J J1. 2. J

    se -

    se

    nho -po -

    ra

    de . . . ..

    0

    . 7 7 7 7 7 78 8 8 8 8 87 7 7 7 7 7

    &

    V # #

    43

    43

    43

    86

    86

    86

    43

    43

    43

    85

    85

    85

    j j #es -

    dis -po -pi -

    sa -

    di -da,ri,

    ( )

    . ....

    0

    .0

    7 7 7 7 7 7 78 8 8 8 8 7 77 7 7 7 7 7 7

    J j j J j j

    se -

    se

    nho -po -

    ra

    dees -

    dis -. j ... J

    00

    .0

    j 7 7 7 77 7 7 77 7 7 7

    n po -pi -

    sa -

    di -da,rij j

    J JJ

    0

    j j 78 8 7 7 77 7 7 7 7 7

    ~~~~~Gliss.

    &

    V # #

    85

    85

    85

    43

    43

    43

    86

    86

    86

    43

    43

    43

    j j r r J jra -

    des -mi -se

    nhotra -

    dejo

    ( )

    . ... . 7 7 7

    7 7 77 7 7

    j j j

    man -

    toge -bo -

    ri -ni -

    co,

    to,. ....

    0

    . 7 77 8 8 7 77 7 7 7 7 7

    Jn j r j ra -

    des -mi-se

    nhotra -

    dejo

    man -

    to. j .. ...

    0 0

    . . 7 7 7 77 7 7 77 7 7 7

    2.3. PARABNS E SERENATA AOS NOIVOSCanto Catarina ChitasViola Manuel Moreira

    332

    2.3. PARABNS E SERENATA AOS NOIVOSCanto Catarina ChitasViola Manuel Moreira

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 332

  • &V # #

    43

    43

    43

    85

    85

    85

    ..

    ..

    ...

    43

    43

    43

    {

    ge -bo -

    ri -ni -

    co;to.

    ( )

    7 7 78 7 7 7 7 77 7 7 7 7 7

    7 7 7 7 77 7 8 8 7 77 7 7 7 7 7

    . .j

    0

    7 7 7 77 7 7 7 77 7 7 7 7

    4. ser minha.

    >

    >>>

    0

    7 7 77 7 7 77 7 7 7

    >>

    >> J

    >>

    j 7 7 77 7 77 7 7

    (3 vezes ao % e )

    1. senhora esposada raminho de mangerico

    2. J se pode d(i)spidir(i) desse trajo to bonito

    3. Deixa-te estar linda rosa na roseira fechadinha

    4. Eu vou a servir o Rei em vindo hs-de ser minha

    (a) (para terminar no ltimo verso)

    (bis)(bis)(bis)(bis)

    (bis)(bis)(bis)(bis)(a)

    V1

    2

    3

    b b4

    5

    b b

    E.V, de Oliveira / B. PereiraLousa, Castelo Branco (1960/63)D. Morais

    EM 3. VIOLA BEIROA

    3.1. DANA DOS HOMENSGenebres e viola

    V bbbbb

    43

    43

    43

    (q)

    ( )

    123

    54

    j

    b

    3 3 3 3 3 3 32 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 00 0 0

    (etc...)0 0 0 0

    3 3 3 3 3 3 3

    b b

    3 3 3 3 3 3 32 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 2

    3 3 3 3 3 3 3EXEMPLOS MUSICAIS

    333

    EM 3. VIOLA BEIROAE. V. de Oliveira / B. PereiraLousa, Castelo Branco (1960/63)D. Morais

    3.1. DANA DOS HOMENSGenebres e viola

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 333

  • V..

    ..

    ..

    b

    3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2

    3 3 3 3 3 3 3

    b b

    3 3 3 3 32 2 2 0 20 0 0 0 00 0 0 2 0

    3 3 3 3 3

    b

    3200

    3

    V1

    2

    3

    4

    5

    3.2. DANA DAS VIRGENS

    V b 44

    44

    q % .

    12345

    4 4 5 2 20

    4 4 5 4 23 230 0

    0 0

    4 4 5 4 23 230 0

    0 0

    V b 3

    3

    4 4 5 4 5 5 4 23 3 20

    0 0

    3

    3

    4 4 7 5 4 5 4 23 3 20

    % 4 4 23 3 3 3 20 0

    0

    334

    3.2. DANA DAS VIRGENS

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 334

  • V b ..

    ..

    ..

    ..

    4 4 23 3 3 3 20 0

    0

    % . . . .

    . . 4 43 3 3 3 33 3

    0 0 0 00 2

    1

    2 5 4 5 4 22 2320

    V b102

    3

    3

    2 7 5 4 5 4 22 2

    320

    % 3 (Fim) 3

    43 3 3340 0

    A ordem dos % arbitrria

    V1

    2

    # #3

    4 5

    E.V. de Oliveira / B. PereiraSanta Vitria, Beja (1960/63)D. Morais

    4.1. Afinao

    EM 4. VIOLA CAMPANIA

    V # 42

    42

    ..

    ..

    q12345

    3

    3 3 3 3 33 3 3 3 33 3 3 3 3

    3

    J 33 1 1 3 43 2 3

    3 3 3 3 3 3 5 7

    8 8 7 8 5 5 3 5 3

    4.2. MODA PARA VIOLAViola Jorge Montes Caranova

    EXEMPLOS MUSICAIS

    335

    EM 4. VIOLA CAMPANIAE. V. de Oliveira / B. PereiraSanta Vitria, Beja (1960/63)D. Morais

    4.1. Afinao

    4.2. MODA PARA VIOLAViola Jorge Montes Caranova

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 335

  • V # 1 0 1 3 5 3 1

    1 1

    5 5 3 5 3 11 1 1

    . J 0 11 13

    0

    1 1 1 1 11 1 1 1 12 2 2 2 2

    0

    V # 1 1 1 1 11 1 1 1 12 2 2 2 2

    0

    j rr

    J R j r r 1 1 31 1 1 1 1 12 2 2 2 2 2

    0

    3 3 3 5 3 1

    1 1 1

    3 5 7 8 7 8 5 5

    V # 3 3 3 3 5 5 3 5 33 3 4 3

    J 1 1 1 1 1 12 2 30

    . . R 0 1 1 3 1 013

    3 3 3 33 3 3 33 3 3 3

    3

    V # ..

    ..

    3 3 3 33 3 3 33 3 3 3

    3

    1 3 3 3 3 33 3 3 3 33 3 3 3 3

    3

    2 3 33 33 3

    3

    U

    3 33 33 33 3

    V # # # 42q

    12345

    24 5 75 6

    9 98 8

    5 75 60

    9 9 9 9 9 9 98 8 8

    9 9 9 9 10 10 9 10 98 8

    4.3. MURIANOS BOM POVOViola e canto Jorge Montes Caranova

    336

    4.3. MURIANOS BOM POVOViola e canto Jos Montes Caranova

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 336

  • V # # #

    7 7 7 9 5 5 5 56 5 5

    5 5 5 5 5 75 5 5 6

    9 9 9 9 9 9 98 8 8 8

    9 9 9 9 10 10 10 98 8

    V # # # 7 7 5 7 5 3

    3 3 3

    5 73 3 3 3 5 6

    9 9 10 10 9 10 7 7

    V # # # 84 5 7 3 35 6 3 3

    5 55 5 5

    5 550

    (ee)

    5 5 5 5 55 5 5 5 55 5 5 5 50

    5 5 5 55 5 5 55 5 5 5

    V

    V

    # # #

    # # #82

    8242

    42

    5 5 5 55 5 5 55 5 5 5

    R RMa - ri -j J

    j 5 5 55 5 55 5 5

    (ee) J J J Ja - nos bom

    J 7 7 7 56 6

    j j po - vo,

    10 10 10 9 9 9 9

    8 8

    EXEMPLOS MUSICAIS

    337

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 337

  • VV

    # # #

    # # #

    Jj

    mi - nh'al -

    ( ) 9 9 9 9

    8 8 10 108 8

    j dei - a 9 9 9 9 9 9 9

    J j J San -

    9 9 9 9 10 10 10 9

    j ta - na,

    7 7 7 7 5 5 5

    5 5 56 65 5 5

    V

    V

    # # #

    # # #J J J

    das

    5 5 5 5 75 5 5 5 65 5 5

    j ter - ras

    9 9 9 9 9 9 9 98 8 8 8

    J j Jmais bri -

    9 9 9 9 10 10 9 98 8 8 8

    j lhan - tes

    7 7 7 56 6 3 3 3 3

    V

    V

    # # #

    # # # ~~~~ ~~~~ J J

    p'ra can -

    5 5 7 73 3 3 5 6

    j J J j J J( )tar -(a) len - te - J J

    9 9 10 10 9 10 9 7 78 6

    j ja - (a) - (a) -

    5 5 5 5 3 5 35 5 3

    n #na,

    5 55 55 50 0

    338

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 338

  • VV

    # # #

    # # #

    5 5 5 55 5 5 55 5 5 50

    5 5 5 55 5 5 55 5 5 50

    p'ra can -

    5 5 5 5 55 5 5 5 55 5 5 5 50

    (etc...)

    (etc...)

    j J .J R( )tar - len - te -

    7 76

    V # # # ja - na;

    , J JDis - se'o

    j mais ve -

    J j Jlho'ao mais

    no - vo,

    V # # # J Jmi -nh'al -

    J J J j Jdei - a San -

    j ta - na,

    . .J RMu - ri -

    J J j J Ja-nos bom

    j po - (o) -

    V

    V

    # # #

    # # #vo.

    5 55 55 50

    5 5 5 55 5 5 55 5 5 50 0

    5 5 5 5 5 55 5 5 5 5 55 5 5 5 5 50 0

    j

    J j 5 5 5 7 95 3 350

    V # # # Jn( )

    } 10 10 10 10 10 10 109

    10 3 5 7

    3 3 5

    9 9 9 9 9 98 8 8 8

    9 3 5 7

    3 3 5

    EXEMPLOS MUSICAIS

    339

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 339

  • V # # #

    9 9 9 9 9 98 8 8 8

    9 9 9 9 10 10 10 98 8

    7 7 7 9 5 5 5 5

    5 3 5 7

    3 3 55

    V # # # 9 9 9 10 10 10 98 8

    7 7 5 7 5 3

    3 3 3

    3 3 5 73 3 3 3 5

    9 9 10 10 9 10 7 7

    V # # #

    5 7 5 35 6 3 3

    5 5 55 5 55 5 5

    0

    5 5 5 5 55 5 5 5 55 5 5 5 50

    . J 5 5 5 55 5 5 55 5 5 5

    0

    &1 2 3 4

    V 1w# 2w#3w 4w

    5

    w6

    w#

    E.V. de Oliveira / B. PereiraFerreiros, Braga (1960/63)D. Morais

    5.1. Afinao

    EM 5. CAVAQUINHO

    340

    EM 5. CAVAQUINHOE. V. de Oliveira / B. PereiraFerreiros, Braga (1960/63)D. Morais

    5.1. Afinao

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 340

  • &V

    # #

    # #

    42

    42

    ..

    ..

    ..

    q

    12

    ...

    34

    . 24 2 2 2 23 3 3 30 0 0 00 0 0 0

    j

    >

    2 2 2 3 3 5 53 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0

    j j

    ....

    . 5 5 5 3 3 3 5 52 2 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 0 0

    (etc...)2 2 2 2 2 2 2 2

    j

    ....

    . 5 5 5 3 3 3 7 72 2 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j j

    &

    V

    # #

    # #

    7 2 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    >

    2 2 2 2 3 3 5 53 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j j

    ....

    . 5 5 5 3 3 3 5 52 2 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    5 5 5 3 2 2 0 02 2 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j j

    &

    V

    # #

    # #

    ..

    ..

    ..

    1

    2 2 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    2

    2 2 2 2 7 5 3 23 3 3 3 3 3 3 00 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    0 0 0 0 5 3 2 02 2 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    2 2 2 2 7 5 3 23 3 3 3 3 3 3 00 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    5.2. MEU CAVAQUINHOCavaquinho Bernardo da SilvaViolo Manuel da Silva

    EXEMPLOS MUSICAIS

    341

    5.2. MEU CAVAQUINHOCavaquinho Bernardo da SilvaViolo Manuel da Silva

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 341

  • &V

    # #

    # #

    0 0 0 0 5 3 2 02 2 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    2 2 2 2 7 5 3 23 3 3 3 3 3 3 00 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    0 0 0 0 5 3 2 02 2 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    ...

    . 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 30 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0

    j

    &

    V

    # #

    # #

    ..

    ..

    ..

    2 2 2 2 2 2 03 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0

    2 2 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    2 2 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    &

    V

    # #

    # #

    ..

    ..

    ..

    0 0 0 0 0 0 0 02 2 2 3 2 2 0 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    0 0 5 5 3 3 2 22 2 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    1

    0 0 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    342

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 342

  • &V

    # #

    # #

    2

    0 0 2 2 7 5 3 23 3 3 3 3 3 3 00 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    0 0 0 0 5 3 2 02 2 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    (Para terminar)...

    . 2 2 2 23 3 3 30 0 0 00 0 0 0

    2300

    &1

    2

    3

    4

    5

    6

    Pedro Caldeira CabralEM 6. GUITARRA

    6.1. VARIAES EM L MENORLisboaGuitarra de LisboaArmandinho

    & 44

    44

    j123

    54

    6

    j 0

    . J m #

    . j 0 0 2 3 5 5 6

    # j

    j 7 5 5 7 8 7 5 87 4 0

    . m J

    . j 7 5 3 5

    & Jm . #

    j . 2 0 0 2 3 5 5 6

    . m j. j

    7 3 2 0

    #

    7 5 5 7 8 7 5 87 4 0

    . m J

    . j 7 5 3 5

    L m. Mi 7Viola Mi 7

    L m. L m. Mi 7 Mi 7

    EXEMPLOS MUSICAIS

    343

    EM 6. GUITARRAPedro Caldeira Cabral

    6.1. VARIAES EM L MENORLisboaGuitarra de LisboaArmandinho

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 343

  • & Jm . j

    j j 2 010

    # ...b

    . 8 11 117 7 10 109 9 9 9

    10

    b# ... J

    . j 11 10 1010 89 10

    .# m J

    . j 9 7 810

    & m 10 7 8

    10 10

    # ...b

    . 8 11 117 7 10 109 9 9 9

    10

    b# ... J

    . j 11 10 1010 89 10

    .# m j#. j 9 7 10

    9

    ~~

    10 ~~

    L m.

    L m.

    L 7 R m. Mi 7

    L 7 R m. Mi.7 L M.

    &1

    2

    3

    4

    5

    6

    6.2. VARIAES EM R MENORCoimbraGuitarra de CoimbraArtur Paredes

    & b 44

    44

    (*) . .3

    #

    R m.

    4

    6

    . . 3

    123

    5

    10 9 10 110 5 8

    R m.

    . .3

    #

    . . 3

    10 10 9 10 110 5 8

    L 7

    . # .3

    #

    . . 3

    8 8 7 8 100 4 7

    L 7

    .# .3

    #

    . . 3

    11 8 7 8 100 4 7

    Viola

    (*) A escrita da guitarra de Coimbra apresenta-se 1 tom acima do som real.

    344

    6.2. VARIAES EM R MENORCoimbraGuitarra de CoimbraArtur Paredes

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 344

  • & b

    R m.

    . .3

    #

    . . 3

    6 10 9 10 11

    0 5 8

    R m. R 7

    .# .3

    n

    . . 3

    10 10 13 12 13 159

    10

    Sol m.

    { . .3

    . . 3

    11 11 10 11 1510

    1011

    R m. L 7

    .3

    # .n3

    I

    . 3 . 3 10 9 10 11 8 7 8 10

    & b

    R m.

    . . .

    . . . 8 5 5 7 8 7 5 8 5

    R m.

    . .

    . . 5 5 7 8 7 5 8 5

    L 7

    . # .

    . . 4 4 7 10 8 7 10

    & b

    L 7

    . # .

    . . 7 10 7 109 9 9

    R m.

    . .

    . . 8 12 10 8 1310 10

    R m.

    . .

    . . 10 13 11 10 158 8

    . .

    . . 8 11 8 117 7 7

    & b

    L 7

    . .

    . . 8 11 8 117 7 7

    R m.

    .

    . 10 11 108 10 810 10

    R m.

    10 15 1010 8 8 810

    L 7

    ~~~

    ~~~6 5

    EXEMPLOS MUSICAIS

    345

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 345

  • &VVVV

    4444

    44

    44

    444444

    ..

    ..

    ..

    ....

    Rabeca

    Violoassurdinado

    1 Viola

    2 Viola

    Violosolto

    Ferrinhos

    Bombo

    % . # . ! !

    . . . . ! ! ! !

    ! ! ! !

    . . !

    ! !

    . . ! !

    ! !

    &VVVV

    Rab

    V.ass.

    1 V.

    2 V.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    ! ! ! !

    ! ! ! !

    . . . ! !

    ! ! ! !

    7.1. CHULA VAREIRAArnoia, Celorico de Basto (1960/63)

    EM 7. CHULAE.V. de Oliveira / B. PereiraArnoia, Celorico de BastoD. Morais

    346

    EM 7. CHULAE. V. de Oliveira / B. PereiraArnoia, Celorico de BastoD. Morais

    7.1. CHULA VAREIRAArnoia Celorico de Basto (1960/63)

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 346

  • &VVVV

    ..

    ..

    ..

    ....

    Rab

    V.ass.

    1 V.

    2 V.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    . . . . ! ! ! !

    ! ! ! !

    . ! ! !

    ! !

    . . ! !

    . . . . ! ! !

    &V

    Rab

    V.ass.

    . . . . ! ! !

    . . . . !

    . . . . ! ! ! !

    . # . . .

    &V

    Rab

    V.ass.

    . # . . .

    . # . . .

    . . . .

    . # . . .

    &V

    ..

    ..Rab

    V.ass.

    . . . .

    . . . .

    . . %

    . .

    &V

    ....

    ....Rab

    V.ass.

    . . . .

    . .

    . .

    . . . .

    .

    (Repete semprea acompanhara Rabeca eo Violo assurdinado)

    EXEMPLOS MUSICAIS

    347

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 347

  • &V

    ..

    ......

    Rab

    V.ass.

    (etc...)

    (etc...)

    % % . .

    . . . . ! !

    , . . , !

    &V

    ..

    ..Rab

    V.ass.

    1 . . . . ! !

    . . . .

    2 . . . . !

    VVV

    44

    44444444

    RabecaCanto eV. ass.

    1 e 2 Violas

    Violosolto

    Ferrinhos

    Bombo

    (1 e 2 Violas, em acordes de D e Sol, com o Violo solto)

    A j J

    1.Quan-do eu a -

    qui che - guei -

    , j j(e), quan - do eu a -

    qui che - guei -

    VV

    CantoRab.V.ass.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    , j J

    (e), bo - tei o -

    lhos no mun -

    U % do.

    (O Canto interrompe as variaes instrumentais da Rabeca e do Violo assurdinadoque imediatamente passam a tocar A ou B.)

    ou , no final de 6.

    (A ordem dos % arbitrria)2. Meu amor nos braos d'outro (bis) no sei como no morri.

    4. De Amarante fui nascido (bis) no Covelo (?) baptizado.

    6. Eu vos peo por favor se for da vossa vontade se parais um bocadinho.

    348

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 348

  • VVV

    44

    44444444

    CantoRab.V.ass.

    1/2 V.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    (1 e 2 Violas, em acordes de D e Sol, com o Violo solto)

    B j j 3.Mas5.

    eu le-vo_a

    j jde - va - ga - ri - (i) -

    ,U

    j j nho Ai, pe - lo man -

    ,U

    ,U ,

    j j j j ti - lho, mas eu le-vo_a

    VVV

    CantoRab.V.ass.

    1/2 V.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    .j r de meu va - gar - r(e).

    U %

    ! ! !

    ! !

    5. Sou de Freguesia da Arnoia de Celorico de Basto e de nome sou Sepriano.

    (A ordem dos % arbitrria)

    V1

    2

    3

    4

    5

    7.1.1. Afinao

    EXEMPLOS MUSICAIS

    349

    7.1.1. Afinao

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 349

  • V 44(q)

    12345

    44 0 02 23 30 00 0

    0 02 23 30 00 0

    0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 02 2 2 2 2 20 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2

    0 0 0 0 02 2 2 2 23 3 3 3 30 0 0 0 00 0 0 0 0

    0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 02 2 2 2 2 20 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2

    0 02 23 30 00 0

    &V

    V

    # # # ## # # ## # # #

    4444

    444444

    Rabeca

    Violoassurdinado

    Viola

    Ferrinhos

    Bombo

    (q)

    jj

    j

    j j

    j

    j

    &V

    V

    # # # ## # # ## # # #

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    . n # n j

    j j

    n # j

    j j

    jj

    j

    j # j

    j j

    ! ! ! !

    7.2. CHULATabuado, Marco de Canavezes (1960/63)

    350

    7.2. CHULATabuado, Marco de Canavezes (1960/63)

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 350

  • V&V

    V

    # # # ## # # ## # # ## # # #

    Canto

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    jj

    j ! ! ! !

    j

    j j

    ! ! ! !

    -(Rab. e V.ass. s) % . J1.Eu j bol -

    j

    j

    j

    V&V

    V

    # # # ## # # ## # # ## # # #

    Canto

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    j# J to a can-ta - # # j

    j j

    ! !

    . j#(re) jun - to da . j#

    #

    ! ! .

    Gra - a de De - n

    # n ! ! ! !

    EXEMPLOS MUSICAIS

    351

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 351

  • V&V

    V

    # # # ## # # ## # # ## # # #

    Canto

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    . j#us que nos be -

    . j# #

    !

    nh'au - xi - li - ar.

    # n ! ! !

    ( ou Coda)

    j

    ! !

    &V

    V

    # # # ## # # ## # # #

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    # j

    jj

    j ! ! ! !

    j

    jj

    j ! ! ! !

    # j

    jj

    j ! ! ! !

    &V

    V

    # # # ## # # ## # # #

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    j

    jj

    j ! ! ! !

    #

    j j

    j j

    ! ! ! !

    1 j

    jj

    j ! ! ! !

    352

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 352

  • &V

    V

    # # # ## # # ## # # #

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    j # J j

    j

    j

    ! ! ! !

    %

    j

    j j

    ! ! ! !

    Outras variaesno transcritas CODA

    j

    ! ! !

    &V

    V

    # # # ## # # ## # # #

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    j j

    j j

    !! ! !!! ! !

    . j # j

    j

    j

    .

    . J

    .

    j

    1. Eu j bolto a cantar junto da Graa de Deus que nos benha auxiliar.

    2. Ai um biba aos grabadores um biba aos grabadores que a fala me bo cortar.

    3. Nossa Senhora de Ftima desceu do Alto Pombal.

    4. Que desceu do Cu a Terra dar a paz a Portugal.

    5. Biba o senhor D. Ernesto mais a sua aparelhada.

    6. Quando o cantador cansou j nos ficou na jornada.7. Bai um biba ao geral mais humana gerao biba o probe e biba o rico.

    8. Biba o grande e o pequeno biba o nobo e biba o velho bibam quantos aqui esto.

    9. pobo de Tabuado o pobo abenoado j que todos me do teno.10. A todos bs agradeo (bis) bossa boa deboo.

    11. Agora bai terminar o grabador de cantar que j se encontra enfadado.12. Bai a Glria Vieira e a festa de Tabuado dar tudo por acabado.

    (...)

    Ai um biba ao grabador um biba ao grabador biba mais quem tem no livro.

    Biba a sua pacincia e biba quem nos ensina. (bis)(...) Senhores, muito boa noite so horas de m'ir embora mais de eu arrecolher.

    Bejo j bir a polcia (bis) e a todos nos bai prender.

    e assoai multido e toda a nossa aflio do perigo, oh! De os prender.

    (...)

    EXEMPLOS MUSICAIS

    353

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 353

  • V1

    2

    I I3

    I I4

    5

    7.2.1. Afinao

    V # # # # 44 ..

    ..

    ..

    ..

    (q)

    12345

    44 0 0 0 02 2 2 23 3 3 30 0 0 04 4 4 4

    jj

    j

    0 0 0 0 0 03 3 3 3 3 32 2 2 2 2 00 0 0 0 0 02 2

    jj

    j

    0 0 0 0 02 2 2 2 23 3 3 3 30 0 0 0 04 0 4

    wwwwww 02304

    &&V?

    43

    43

    43

    43

    Largo

    J

    J

    J

    J

    J &&V?

    J

    J

    J

    J

    J

    EM 8. INSTRUMENTOS DE TUNA

    8.1. 'STANDO EU A COSERReguengos de Mao, SantarmBernardino Nascimento (1981)

    354

    7.2.1. Afinao

    8.1. STANDO EU A COSERReguengos de Mao, SantarmBernardino Nascimento (1981)

    EM 8. INSTRUMENTOS DE TUNA

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 354

  • &&V?

    J

    J

    J

    # #

    J

    j

    &&V?

    .

    J

    . j

    J

    j

    J

    .

    J

    &&V?

    ..

    ..

    ..

    ..

    . j

    J

    1

    J

    2

    J

    .

    J

    .

    J

    j j

    J J

    EXEMPLOS MUSICAIS

    355

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 355

  • &&V?

    ####

    42

    42

    42

    42

    Allegretto

    .

    j j

    &&V?

    ####

    j j

    .

    j j

    .

    j j

    . I

    j J

    I . R

    j j

    I

    J j

    &&V?

    ####

    ..

    ..

    ..

    ..

    I n # J J

    n Jn j

    n

    j J

    J j

    .

    j j

    .

    J J

    8.2. MOURISCA DE S. JOO DE BRAGABragaBernardino Nascimento (1981)

    356

    8.2. MOURISCA DE S. JOO DE BRAGABragaBernardino Nascimento (1981)

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 356

  • &&V?

    ####

    .

    J J

    J

    n

    J J

    j J

    j J

    R

    J j

    b b b

    j J

    &&V?

    ####

    ..

    ..

    ..

    ..

    b b b

    j J

    J j

    j J

    J j

    1 vez

    2 vez

    & 42Allegretto

    & b b b b

    EM 9. SANFONA"Catro pezas pra zanfona recollidas por Castro Sampedro y Folgar" (Cancioneiro Musical de Galicia)

    9.1. CANTIGAGraba, Ourense

    EXEMPLOS MUSICAIS

    357

    EM 9. SANFONACatro pezas pra zanfona recollidas por Castro Sampedro y Folgar (Cancioneiro Musical Musical de Galicia)

    9.1. CANTIGAGraba, Ourense

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 357

  • & 86 Allegretto

    J >

    J > j

    >J > J > J

    > j > J >

    J >

    & # J > J > # . J > J > # J > J >

    & J > . J > J > # . J > J # .

    9.2. CANTIGAGraba, Ourense

    & 86Allegrettoj J > J J J > . . J

    & j j J j j . . j & J J . . j

    & J j . . .

    9.3. CANTIGAZalin, Pontevedra

    & 86 Allegrettoj J j j j j

    & J j j j . j j j j j

    & j j j j j j j j j .

    9.4. CANTIGAZalin, Pontevedra

    358

    9.2. CANTIGAGraba, Ourense

    9.3. CANTIGAZalin, Pontevedra

    9.4. CANTIGAZalin, Pontevedra

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 358

  • & 1Cantantes

    TOM DE D w 2w 3Bordoncillow? Bordonw?

    & 1TOM DE SOL w 2w 3w? w?

    & 1Cantantes

    w2

    w3w?

    Bordoncillo

    w?Bordon

    w?

    &Solta

    EXTENSO # # # # Com o teclado

    # # # # # # S em algumas Sanfonas#

    9.5. Afinaes das Sanfonas

    Actualmente, nas Sanfonas em sol, empregamos a seguinte afinao:

    Afinao da Sanfona segundo Santalices:

    EXEMPLOS MUSICAIS

    359

    9.5. Afinao das Sanfonas

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 359

  • & bb w sempre J

    E.V, de Oliveira / B. PereiraC. Guerreiro / D. Morais

    10.1. ALVORADAMoimenta, Vinhais (1960/63)Gaita Carlos GonalvesCaixa Augusto DieguesBombo Isaias de Azevedo

    EM 10. GAITA-DE-FOLES

    Original em:

    Aerofones eMembranofones

    360

    # # 444444

    Caixa

    Bombo

    (q )w

    sempre

    % al

    . j

    . j j j> j

    j j j

    j j j j j

    # # j j j> j

    j jn j

    # # . . # # . . J . J . j . j # # .. .. n . j . . j

    %

    # # j j .

    j>

    Picado

    EM 10. GAITA-DE-FOLESE. V. de Oliveira / B. PereiraC. Guerreiro / D. Morais

    10.1. ALVORADAMoimenta, Vinhais (1960/63)Gaita Carlos GonalvesCaixa Augusto DieguesBombo Isaias de Azevedo

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 360

  • & bb wU

    semprejb jb

    10.2. CARVALHESAMoimenta, Vinhais (1960/63)Gaita Carlos GonalvesFerranholas Iria dos AnjosPandeiro Maria do Carmo Garcia

    Original em:

    # # 424242

    Ferranholas

    Pandeiro

    wUsempre

    jn

    (q ) jn

    .>

    .>

    jn

    .>

    # # ......

    .>

    .

    j j

    # # ..jn ( )J .j

    1

    r # # .. ... j r

    # # ... j j . j # # .. ..

    1

    . j # # .. jn

    1

    EXEMPLOS MUSICAIS

    361

    10.2. CARVALHESAMoimenta, Vinhais (1960/63)Gaita Carlos GonalvesFerranholas Iria dos AnjosPandeiro Maria do Carmo Garcia

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 361

  • & bb Jjb r

    sempre

    10.3. ELEVAO DA HOSTIAIfanes, Miranda do Douro (1960/63)Gaita Jos Joo da Igreja

    Original em:

    # # j j R a jn a j

    Usempre

    # # j

    (q ) j j j j j j

    # # j j . j j

    # # j j

    n j j [

    # # 3

    3

    Picado

    & bbjb j

    sempreb

    10.4. MIRA-ME MIGUELIfanes, Miranda do Douro (1960/63)Gaita Jos Joo da Igreja

    Original em:

    # # jn(q )

    j jn j U

    sempren

    # # 42 j(q )%

    j j j j j j j # # ..j j j j j j jn j

    362

    10.3. ELEVAO DA HOSTIAIfanes, Miranda do Douro (1960/63)Gaita, Jos Joo da Igreja

    10.4. MIRA-ME MIGUELIfanes, Miranda do Douro (1960/63)Gaita, Jos Joo da Igreja

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 362

  • # # ..j jn j jn j j j j j 2 vez, ao e

    %

    # # j

    jn j j j jnU

    & . U j 5

    sempre

    10.5. JOTA CARVALHESARio de Onor, Bragana (1960/63)Gaita Juan Prieto ChimenoCaixa Joo Manuel Fernandes

    Original em:

    b . U

    j5 j

    sempre

    b 8383Caixa

    (q. )jjj

    j

    j j j

    b j j j 3 j # . r# j b .. % j

    mo, que -

    res que te

    j quei - ra -

    j(a), e

    Jcom ca -

    j ri - nho te

    # jcan - te -

    b .. ..1 vez r# j(e)]

    j#j j j# j j j# j j j# j j

    b .. j j j j j j j j j j1 vez

    jj j

    b j j b j> j> j> j> j>

    1)j%

    [co(etc...)

    EXEMPLOS MUSICAIS

    363

    10.5. JOTA CARVALHESARio de Onor, Bragana (1960/63)Gaita Juan Prieto ChimenoCaixa Joo Manuel Fernandes

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 363

  • b 82j . Diz-me a -

    mor si me

    (;;) quie -

    res

    e_es - pe -

    ra -

    me

    b 83 por la

    jca - lle -

    .(e)

    j j j j b J # j j j j . . . b

    1) O canto realizado pelo gaiteiro em unssono com a gaita

    3

    . . . . . . . . j

    & bb . J . Jsempre

    10.6. CAROLINA ANDA VARANDAZs-pereiras de Braves, Ponte da Barca (1960/63)

    Original em:

    # ## #

    4444

    4444

    ..

    ..

    ....Tambor

    Bombo

    (q ) . j . jsempre

    jsempre

    . . 6 . 6.

    . . 6 . 1) 6. 6 .

    # ## #

    . . 6 . 6. 6 .

    . . n 6 . 6.

    n n n

    6 . 6 . 6.

    364

    10.6. CAROLINA ANDA VARANDAZs-pereiras de Braves, Ponte da Barca (1960/63)

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 364

  • # ## #

    ..

    ..

    ....

    n . n N . j

    6 . 6 . 6.

    1) No incio, aqui a entrada do Tambor e Bombo

    n n n

    6 . 6 . 6.

    1 vez n . j#n n . j# 6 . 6.

    # # 42(q)

    EM 11. FLAUTASE.V. de Oliveira / B. PereiraJ.P. Caiado / Domingos Morais

    11.1. LLAO DAS CAMPANITASGensio, Miranda do Douro (1960/63)Pfaro Antnio Incio Joo

    Original em:

    42 q J j j

    ..j j { {

    J } j

    .. J 1 U

    EXEMPLOS MUSICAIS

    365

    EM 11. FLAUTASE. V. de Oliveira / B. PereiraJ. P. Caiado / D. Morais

    11.1 LLAO DAS CAMPANITASGensio, Miranda do Douro (1960/63)Pfaro Antnio Incio Joo

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 365

  • # # 42 j jCam-pa -

    j j j jni - tas de To -

    j j j Jle - do y la_I -

    j j j Jgre - ja de Le -

    J Jnon, re - l -

    J j J jgios y be - na -

    # # j j j jven- to_y las tor -

    j j jn jres de San Si -

    j jmon. Cam-pa -

    j j j jni - tas de To -

    j j j jle - do y la_I -

    j j j jgre - ja de Le -

    # # j jon, re - l -

    j j j jgios y be - na -

    j j j jven- to_y la tor -

    j j jn jre de San Si -

    j jmon. Gui - sa -

    di - tas

    # # .. com pre -

    sun - to,

    j jai, que me

    j Jbien sa - bo -

    ro - sas

    j jso, que me

    j r r j jbien sa-bo-ro-sas

    so.

    bbbbbb J 11.2. TOQUE DO PEDITRIOConstantim, Miranda do Douro (1960/63)Tamboril e pfaro Jos Francisco Pires

    Original em:

    # 42

    42

    (q )

    > >3 J 3 j > >

    3 j > >

    3 J 3 j > >

    j 3 j > >

    # 3 J 3 j > >

    3 j > >

    3 J 3 j > >

    3 j > >

    j 3 j J 3 j > >

    # 3 j > >

    3 J 3 j > >

    3. J 3 j > >

    3 j > >

    # 3 j > >

    3 j > >

    3JU , 3

    3 j > >

    3 j > >

    3 j 366

    11.2. TOQUE DO PEDITRIOConstantim, Miranda do Douro (1960/63)Tamboril e pfaro Jos Francisco Pires

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 366

  • &

    86

    8643

    4386

    8643

    4386

    86....

    43

    43

    q. J

    . j

    (;;) .

    . J

    . j

    .

    . J . j

    . Jb

    . j

    &

    86

    8643

    4386

    8643

    4386

    8643

    43....

    . J

    . j

    . Jb

    . j

    .

    . j

    .

    11.3. ALVORADABarrancos (1960/63)Tamboril e pfaro Antnio Torrado Rodrigues

    &

    # # ## # #

    83

    83Flauta

    Canto

    jj

    J J

    11.4. VITRIAMalpica do Tejo, Castelo Branco (1960/63)Flauta travessa Joo dos Reis BarataCanto Conceio MarquesPandeiro Lucrcia Marques

    Original em:

    &

    ##

    8383

    83

    ..

    ..

    ..

    Flauta

    Canto

    Pandeiro

    (q.)jj

    Vi -

    J Jt - ria

    J J J Jlin - da Vi -

    J Jt - ria (e)

    j} } Jai Vi -

    jt - ria

    &

    ##

    ..

    ......

    J J jdo co - ra -

    .

    .o

    1 j j

    Vi

    2 J J

    Ai Vi -

    J J jt - ria no

    J J jvai ao mi -

    EXEMPLOS MUSICAIS

    367

    11.3. ALVORADABarrancos (1960/63)Tamboril e pfaro Antnio Torrado Rodrigues

    11.4. VITRIAMalpica do Tejo, Castelo branco (1960/63)Flauta travessa Joo dos Reis BarataCanto Conceio MarquesPandeiro Lucrcia Marques

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 367

  • &

    ##

    ..

    .. j j

    n(rio) bus -

    J Jcar l

    j j

    dois sa -

    j j j

    cos de car -

    D.C.

    .

    .vo

    vo

    &&

    bbbbbb

    ..

    ..Flauta

    Canto

    J

    J

    J j .

    11.5. VIRGEM DAS NECESSIDADESPvoa da Atalaia, Fundo (1960/63)Flauta travessa Francisco CarrondoCanto Maria de Jesus Xavier AbelhoAdufe Maria Gertrudes Navais

    Original em:

    &&

    bb

    8686

    86

    ..

    ..

    ..

    4343

    8686

    4343

    43

    Flauta

    Canto

    Adufe

    (e) J

    AJ1.

    J, . J J .J RVir - gem das Ne - cessi -

    j m da - des

    j J J J j jvos - sa por - ta che -

    guei, oh!

    &&

    bb

    ..

    ..8686

    ..

    ..4343

    8686

    4343

    1.

    J

    2 J

    Bj

    2. Tan -

    j j J Jtos An - jos m'a-com -

    pa-nhem co -

    j J

    B

    J J j jmo depas - sa-das

    dei-(e).

    &&

    bb

    ..

    ..

    1 J

    jTan

    A.

    .

    1. Virgem das Necessidades vossa porta cheguei, oh!

    3. Virgem das Necessidades quem vos deu o guio verde

    6. Virgem das Necessidades vossa porta me miro

    2. Tantos anjos me acompanhem como de passadas dei

    4. Foi uma moa donzela d'uma doena que teve

    5. Glria, Rei da Glria nossa alegria esta

    7. Miro-me nos vossos olhos como num espelho fino

    8. Aleluia, aleluia aleluia, j festa ver surgir o Rei da Glria nossa alegria esta

    368

    11.5. VIRGEM DAS NECESSIDADESPvoa da Atalaia, Fundo (1960/63)Flauta travessa Francisco CarrondoCanto Maria de Jesus Xavier AbelhoAdufe Maria Gertrudes Navais

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 368

  • # # 44qj j j # # . . . J j # # . . # # j # # j

    . . . 3 # # j

    11.6. CHULAGve, Baio (1960/63)Flauta travessa Joaquim Cardoso da Silva

    # 42 q j # # # # j # j U

    11.7. CHULAVilar do Monte, Barcelos (1960/63)Ocarina Jos Dias

    EXEMPLOS MUSICAIS

    369

    11.6. CHULAGve, Baio (1960/63)Flauta travessa Joaquim Cardoso da Silva

    11.7. CHULAVilar do Monte, Barcelos (1960/63)Ocarina Jos Dias

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 369

  • & bbbbb . J

    EM 12. PALHETAE.V. de Oliveira / B. PereiraJ.P. Caiado

    12.1. LAVRADOR DA ARADAMonsanto, Idanha a NovaPalheta Jos dos Reis

    Original em:

    & # # ..1(q ). J 3 J . # 2

    4444

    ..

    ..

    (q )> >

    > >

    > > > > . j

    ..

    ..> > > >

    . j > > > > j . j

    U U

    EM 13. TAMBORESRui Vaz / Lus P. FaroJ.P. Caiado / Domingos Morais

    13.1. BOMBOSErmesinde (1977)

    4242

    ..

    ......

    (q ) 3 al Fine

    % > 3

    > 3

    > 3 > 3

    1 vez

    3 3

    13.2. BOMBOS DO MAROParadela, Amarante (1977)

    370

    EM 12. PALHETAE. V. de Oliveira / B. PereiraJ. P. Caiado

    EM 13. TAMBORESR. Vaz / L. P. FaroJ. P. Caiado / D. Morais

    12.1. LAVRADOR DA ARADAMonsanto, Idanha a NovaPalheta Jos dos Reis

    13.1. BOMBOSErmesinde (1977)

    13.2. BOMBOS DO MAROParadela, Amarante (1977)

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 370

  • ..

    ......

    2 vez

    > > 3 . >

    > > 3 . >

    > > 3 . >

    3 3 %

    . >

    Fine

    4242

    ..

    ......

    Caixa

    Bombo

    . r @ 3

    @ ! !

    . r @ 3

    Entrada da Flauta e do Canto

    @! ! E E

    @ ! !

    . r @ 3

    para terminar

    @ ! !

    @ ! !

    . r @ 3

    13.3. MODA DO BOMBOLavacolhos, Fundo (1976)

    42 .. ..Outra "MODA"(Bombo) a) E E 1 vez 2 vez a)

    # # 42Flautatravessa A

    % 3

    # # 3

    # #B

    %

    3

    3

    # # C

    %

    # # A B C

    CODA

    % NOTA:

    A ordem de repetio das frases , e arbitrria; para finalizar, e CODA.

    Canto e Flauta, so independentes; apenas respeitam a entrada no incio do ostinato, retomando ad libitum.

    As CODAS da Flauta, Caixas e Bombos, so o Final.

    EXEMPLOS MUSICAIS

    371

    13.3. MODA DO BOMBOLavacolhos, Fundo (1976)

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 371

  • & # 42 ..j

    J J A-na vem

    j Jve - r(i),

    J J A-na vem

    J Jve - r(i) o

    J Jfo - go no

    J Jmar e os

    j j pei-xes ar -

    & # ... jder, ai

    J J la - ri - l -

    j Jl - la,

    j j A - na vem

    1 vez

    ver.

    . j

    2 vez

    ver.

    Ana vem ver Ana vem vero fogo no mare os peixes a arderai larillla, Ana vem ver

    Ao alto, ao altoao alto, ao altoquanto mais acimamaior o salai larillla, ao alto, ao alto

    Senhora Mariasenhora Mariao seu galo cantae o meu assobiaai larillla, senhora Maria

    4444

    ..

    ......

    ..

    ..Ferranholas

    Pandeiro

    (q )

    1 vez

    2 vez

    14.1. TOQUE DE PANDEIRO E FERRANHOLASMoimenta, Vinhais (1960/63)

    EM 14. PANDEIROSE.V. de Oliveira / B. PereiraD. Morais / Rui Vaz

    De cima para baixo

    De baixo para cima

    &V

    bbbb

    Tempo rubato

    j1. O

    (e ) Mulheres j, U

    (e)-jo,j j j j . j J J j J J

    , Upri-mei-ro que ver, a coi-sa qu'eu mais de-se - jo,

    J J j n quan-do pas - so pe - la ru - (u) - a,

    J J j n quan-do pas - so pe - la ru - (u) - a,

    &V

    bbbb

    Jn Jb j sem-pre jul -go que te ve - jo.j

    Jn Jb j sem-pre jul -go que te ve - jo.

    . . . ( )J> Jb J J> j j j>

    Li- la - r-(), e_ai li- la - r - () li - la-r.

    . j> J

    J> Jb J J> j j j>

    Li - la- r-(), li - la - r e_ai li- la - r - () li - la-r.

    ~

    14.2. O LILAR, COM OS CINCO SENTIDOSMoimenta, Vinhais (1960/63)

    372

    EM 14. PANDEIROSE. V. de Oliveira / B. PereiraD. Morais / R. Vaz

    14.1. TOQUE DE PANDEIRO E FERRANHOLASMoimenta, Vinhais (1960/63)

    14.2. O LILAR, COM OS CINCO SENTIDOSMoimenta, Vinhais (1960/63)

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 372

  • &V

    bbbb

    86

    ..

    ..

    .. 165 86

    ..

    ..

    ..

    . .> . . . >

    > 1 vez

    .> . .> D.C.ad. libitum

    O primeiro que vera coisa que eu mais desejoquando passo pela ruasempre julgo que te vejoli-ra-l ...

    o segundo que ouvireu de si no ouo nadaquando ouo mal de sifica-me a cor demudadali-la-r ...

    O terceiro que cheirarum raminho d'alecrimpeo-te amor da minh'almaque no te esqueas de mimli-la-r ...

    O quarto que gostar,eu de si sempre gosteidesde que nasci at agorasempre por si aguardeili-la-r ...

    O quinto que apalparmenina, os meus anseiosdesejava de saberporque so tais arreceiosli-la-r ...

    &

    43

    43Adufe

    (q)1. Al -

    J J vi - ssar', al -

    vi - ssar', al -

    (etc...) J J J Jvi - ss'rasd'a-le -

    gri - a -

    .(a) -

    .(a) -

    & , (a). Al -

    J J .J Rvi - ss'ras Se -

    . J nho - ra a - (l) -

    J J J Jvi - ss'ras d'a-le -

    gri - a -

    .(a) -

    .(a) -

    (a).

    &

    (a).

    j

    14.3. ALVSSARAS RESSURREIOLousa, Castelo Branco

    O seu amado filhoressurgiu ao meio dia

    Aleluia, aleluia,aleluia com fervor

    Aleluia, j festaressurgiu Nosso Senhor

    } bis} bis

    Alvssaras, alvssarasalvssaras de alegria

    Alvssaras Senhoraalvssaras de alegria

    EXEMPLOS MUSICAIS

    373

    14.3. ALVSSARAS RESSURREIOLousa, Castelo Branco

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 373

  • 1. Viola amarantina

    Os dois trechos foram tocados a solo, para exemplificar a funo de acompanhamento

    deste instrumento em grupos instrumentais. Tocado de rasgado pela mo direita

    que no seu movimento ascendente apenas faz vibrar as 3 primeiras cordas, a digitao

    da mo esquerda e a prpria afinao esto perfeitamente adaptadas a tocar os acordes

    que so o suporte harmnico de actuaes musicais que duram vrias horas.

    Os melhores tocadores so os que conseguem reforar a seco rtmica dos grupos

    (bombo, ferrinhos, violo, etc.) ao mesmo tempo que com oportunidade introduzem

    motivos meldicos curtos, num quase ponteado.

    O violeiro Domingos Machado, de Tebosa/Braga, com a viola braguesa, consegue tirar

    partido de cada uma das afinaes deste instrumento (que pouco difere da viola

    amarantina) para tocar de ponteado o repertrio minhoto, com melodia e

    acompanhamento.

    As setas que aparecem na tablatura, indicam se o rasgado ascendente ou

    descendente.

    2. Viola beiroa

    Manuel Moreira, talvez o ltimo tocador de viola beiroa, utilizava uma tcnica de

    mo direita com utilizao do polegar para os bordes de requintas e do indicador

    em movimento de vaivm dedilho para as fundeiras, segundas e toeiras.

    O movimento ascendente ou descendente do indicador e a ornamentao da mo

    esquerda fraseiam a melodia. Na Senhora da Pvoa (2.2) h uma predominncia

    do dedilho ascendente, enquanto em Parabns e serenata aos noivos (2.3), a

    alternncia ascendente/descendente do dedilho nos desenhos em semi-colcheias

    s interrompida por movimentos ascendentes quando necessria uma acentuao

    para guiar o canto, ou para finalizar, no ltimo verso.

    3. Viola beiroa

    A Dana das Virgens (3.2) tocada numa guitarra portuguesa afinada uma terceira

    menor ascendente em relao viola beiroa de Manuel Moreira, sem requintas.

    Estamos talvez perante um caso em que se substituiu um instrumento por outro, que

    adoptou a mesma afinao e tcnica instrumental, o que justifica a sua incluso

    neste local.

    Na Dana dos Homens (3.1), a afinao das bandurras beiroas, s se explica,

    para ns, pela comodidade para a mo esquerda de formar os acordes que a mo

    direita pulsa de rasgado.

    Notas Explicativas

    374

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 374

  • EXEMPLOS MUSICAIS

    4. Viola campania

    Pouco podemos acrescentar ao que o livro j nos diz sobre a forma de tocar este

    instrumento. Se nos possvel comparar as gravaes que conhecemos de Manuel

    Moreira com a viola beiroa e Jorge Montes Caranova com a viola campania,

    encontramos neste uma maior utilizao da escala em toda a sua extenso e um

    andamento mais vivo, com passagens muito rpidas no desenho meldico sobre as

    primas, segundas e toeiras que realiza a duas vozes paralelas em intervalo de

    terceiras, sempre que possvel.

    Pedro Caldeira Cabral, em gravaes recentes de colaborao com o cantor Vitorino,

    utiliza a viola campania que nas suas mos reencontra uma sonoridade s possvel

    pelo seu perfeito domnio deste instrumento. Em No h terra que resista, (1979

    Edio Orfeu) a viola campania est includa na msica com o mesmo ttulo na face 1;

    e na face 2, em Diz a laranja ao limo, procura-se restituir uma gravao feita por

    Ernesto V. Oliveira e Benjamim Pereira (1960/63) com Jorge Montes Caranova.

    Em Romances (1981 Edio Orfeu) a viola campania tocada em D. Filomena

    e em Indo eu por i abaixo.

    5. Cavaquinho

    Bernardino da Silva toca quase que exclusivamente na afinao indicada, que designa

    por antiga e lhe permite percorrer toda a extenso da escala, em passagens de

    grande virtuosidade.

    A mo direita toca de rasgado, segundo uma tcnica prpria do instrumento, o

    varejamento, que feito com o polegar e indicador (e/ou mdio, e/ou anelar,

    e/ou mnimo, consoante os tocadores) em posio rgida que no movimento

    ascendente ou descendente da mo pulsam sucessivamente as cordas, mantendo uma

    amplitude constante no movimento da mo que articula pelo pulso e cotovelo.

    Conseguem assim os bons tocadores criar a iluso de no haver interrupo no fluxo

    sonoro, pela isocronia e rapidez dos ataques dos dedos, em cada movimento

    ascendente ou descendente.

    As pausas e acentuaes, so feitas por interrupo sbita do movimento ou por

    aumento de velocidade de um dos movimentos para o dobro. Ainda por diviso

    ternria em tempos de diviso binria e vice-versa.

    O exemplo transcrito, que escolhemos entre os mais simples de realizar neste

    instrumento, tem indicada na tablatura as direces ascendente ou descendente do

    varejamento, que faz soar cada acorde 2 ou 3 vezes, consoante o nmero de dedos

    usados, o que no anotmos por complicar, sem vantagem, a escrita musical.

    Jlio Pereira, no disco Cavaquinho (1981 Edio Sasseti) faz uma utilizao

    quase exaustiva das possibilidades do varejamento.

    375

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 375

  • 6. Guitarra

    A tcnica da mo direita em guitarra portuguesa, consiste na utilizao do dedo

    indicador em movimento de vaivm dedilho , para tocar a melodia; e do

    polegar, em movimento descendente, para o acompanhamento.

    Na tcnica de Coimbra, o dedilho utilizado de acordo com o princpio de articulao

    forte/fraco (ascendente/descendente) e nos acordes so normalmente utilizados dois

    dedos em movimentos opostos (polegar descendente indicador ascendente).

    Na tcnica de Lisboa o dedilho utilizado indiferentemente.

    Exemplo:

    A tcnica da guitarra de Coimbra segue os princpios de utilizao do dedilho

    comuns na prtica dos tocadores populares de violas portuguesas, herdeiros dos

    violistas Ibricos do Renascimento.

    A guitarra com a afinao de Coimbra transpe uma segunda maior abaixo do efeito escrito.

    7. Chula

    Como forma musical, instrumental, vocal e coreogrfica, banalizada por inmeros

    agrupamentos que talvez abusivamente a usam para designar algumas das suas

    msicas e danas, a transcrio das duas chulas, de Arnoia (7.1) e Tabuado (7.2),

    por apresentarem um instrumental completo (sem recorrer a harmnicas e

    concertinas) revela uma interessante textura musical, pela complementaridade dos

    vrios instrumentos. Se a alternncia dos acordes de tnica e dominante, que

    estrutura a seco de acompanhamento aos instrumentos solistas e voz, delimita as

    possibilidades harmnicas, deixa, por outro lado, campo livre rabeca, violo

    assurdinado e cantores que com grande virtuosidade tocam os interldios

    instrumentais e se adaptam s variaes introduzidas por qualquer deles, mesmo

    quando acontece um engano.

    Transcrevemos em (7.1.1) e (7.2.1) a 1. viola de Arnoia e a viola de Tabuado que

    completam a informao dada em 1. sobre a viola amarantina.

    Optmos por transcrever apenas algumas das variaes dos instrumentos solistas,

    no anotando ainda as diferenas que o canto apresenta, quando procura para cada

    verso ou frase as acentuaes e figurao rtmica mais adequadas s palavras que

    sempre se destacam com nitidez e correco. A seco de acompanhamento, pelo seu

    376

    &Coimbra

    Lisboa

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 376

  • EXEMPLOS MUSICAIS

    carcter repetitivo, apenas figura no incio.

    Em Arnoia, a Festada era constituda por Francisco da Mata, rabeca; Sepriano

    Coelho, violo assurdinado; Antnio da Cunha, 1. viola; Francisco Gonalves, 2.

    viola; Francisco Coelho, violo solto; Antnio Coelho, ferrinhos; Francisco Teixeira,

    bombo; cantador, Sepriano.

    Em Marco de Canaveses, por Fernando da Cunha major, rabeca; lvaro da Silva

    Coelho, violo assurdinado; Alexandre Napoleo Moreira, viola; Joaquim Moreira,

    ferrinhos; Manuel de Oliveira, bombo; cantadeira, Maria da Glria Vieira.

    8. Instrumentos de Tuna

    Deve-se a Bernardino Nascimento a incluso de dois quartetos inditos para dois

    bandolins, bandola (ou bandoleta) e bandoloncelo, que pertencem a uma srie

    de arranjos feitos sobre msicas publicadas no Cancioneiro Popular Portugus de

    M. Giacometti e Fernando Lopes Graa (nos 119 e 205).

    Stando eu a coser (8.1) uma Xcara da Quaresma recolhida por Francisco Serrano

    entre 1913/20. A Mourisca de S. Joo de Braga (8.2) foi recolhida por Gonalo

    Sampaio entre 1890/1933(?).

    O 1. bandolim, em (7.1) toca a sua parte em trmulo, com o plectro.

    Os dois bandolins afinam em mi4 -l3 -r3 -sol2; a bandola, em l3 -r3 -sol2 -d2;

    o bandoloncelo em l2 -r2 -sol1 -d1.

    As partes de bandola, que habitualmente se l em clave de d na 3. linha, foram

    escritas em clave de sol na 2. linha, com indicao de 8. grave.

    Com o Quarteto Zimarlino: Bernardino Nascimento, que o dirige e toca o 1. bandolim;

    Jos Grazina, 2. bandolim; Eduardo Marques, bandola; Analide Ferreira, bandoloncelo,

    dominam um repertrio adaptado a estes instrumentos, com que tm percorrido o

    pas, tocando em centros culturais e museus, entre outros locais. A sua colaborao

    com grupos de Teatro, tocando a msica ao vivo no decorrer dos espectculos,

    considerada exemplar pela qualidade das actuaes e escolha do repertrio.

    Referimos ainda a gravao em disco do Grupo de recolha e Divulgao de Msica

    Popular Portuguesa da J.M.P., Almanaque, do trabalho Descantes e Cantarus

    que inclui em algumas msicas o bandolim; permitimo-nos destacar uma Quadrilha

    do Douro Litoral, com a indicao de ser tocada ...tal qual a colhemos, incluindo os

    bordes do violo (1978 Edio Valentim de Carvalho).

    9. Sanfona

    A sanfona de h muito desapareceu completamente do nosso Pas sem quase deixar

    rasto.... Com esta frase comea o captulo dedicado a este instrumento neste livro.

    Recordamos t-la sublinhado quando em 1968 a lemos, por nos alertar para o que

    poderia acontecer a tantos outros instrumentos.

    377

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 377

  • Escrevemos a Xavier Garrote, director da Escola de Gaitas de Santa Maria de

    Ortigueira (A Corua), solicitando a sua colaborao. Na volta do correio, chegavam

    as msicas aqui publicadas, com a indicao de pertencerem ao Cantigueiro de

    Castro Sampredro, onde tm respectivamente os nmeros 468, 469, 470 e 471.

    Devemos-lhe ainda a indicao das vrias afinaes usadas, bem como a extenso

    deste instrumento.

    Transcrevemos do texto que acompanha o duplo lbum (2 discos) sobre a Escola de

    Gaitas (1980 Edio Guimbarda DD-22035/36), algumas das suas realizaes,

    esperando que o seu exemplo seja seguido entre ns:

    (...) - Taller-Escola de Gaitas e zanfonas, dirixido polo Mestre-artesn Antn Coral,

    os seus obxetivos son: formar novos artesns, mellora-la calidade dos instrumentos

    (gaitas, pitos, zanfoas, etc.) recuperar instrumentos xa perdidos, como o charrasco.

    - Clases gratuitas de solfeo, gaita, zanfona e demais.

    - Recopilacin de msica pra gaita, zanfoa, etc., contando xa con unhas 600

    partituras. En Novembro do 79, fizose unha xuntanza cos grupos de gaitas de

    toda Galicia cateima de atopar solucins, estmulos, sistematizacin da nossa

    msica tradicional de gaita.

    - Departamento de fotografia de instrumentos populares.

    - Dende o mes de novembro de 1979, conta tamn cun grupo de Zanfonas, pitos

    e requintas e un Grupo de baile, que xa acompaan grupo de gaitas nas suas

    actuacins.

    10. Gaita-de-foles

    A transcrio de msica de gaita-de-foles em notao musical pe problemas de difcil

    resoluo, pela quase impossibilidade de anotar o que para alguns autores so

    ...faltas de entoao (verdadeiras desafinaes) e para Lopes Graa ...verdadeiras

    escalas microcromticas... que, alm do mais, so frequentes na msica vocal como

    se l neste livro, no captulo dedicado gaita-de-foles.

    Com uma extenso limitada, que nos exemplos transcritos no ultrapassa o mbito

    de uma nona, o que importa, como alis acontece com outros aerofones, so as

    digitaes que derivam de um compromisso entre as possibilidades de cada

    instrumento, o repertrio que habitualmente toca e a forma como se fazem as notas

    picadas, os acentos e as ornamentaes.

    Resolvemos por isso no sobrecarregar os textos musicais com muitas indicaes que

    dificultariam, sem resolver completamente, a restituio dos trechos musicais, por

    estarmos certos que os interessados podero recorrer s gravaes originais que se

    encontram no Museu Nacional de Etnologia, corrigindo assim os erros que cometemos.

    378

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 378

  • EXEMPLOS MUSICAIS

    A transposio de todos os trechos para o mbito de d4 a r5, visa facilitar aos

    executantes a sua leitura. A exemplo do que hoje se faz na Galiza, a gaita-de-foles

    tratada como instrumento transpositor, indicando-se no incio se a msica era ou

    deve ser tocada num instrumento em r, d ou si b.

    Enrique Otero Covelo, em Leccins de Gaita (ed. Galaxia, Vigo, 1978) sistematiza os

    procedimentos de escrita e tcnica instrumentais que aqui utilizamos.

    No nos foi possvel infelizmente comparar as digitaes usadas pelos gaiteiros nas

    msicas transcritas, pelo que optmos por indicar a digitao utilizada actualmente

    nas gaitas galegas. A construo ou recuperao de instrumentos portugueses, com

    caractersticas que lhes so prprias, no deve no entanto ser esquecida, por serem

    os nicos que permitem uma restituio fiel do repertrio tradicional.

    Um dos procedimentos tcnicos utilizados pelos gaiteiros portugueses, muito frequente

    em notas longas (que indicamos com mmm, que no o mesmo que trmmm)

    o picado, que lhes permite uma articulao e subtil variao de intensidade e timbre,

    sem modificar a altura do som. Otero Covelo, na obra citada (p. 20), diz-nos ainda:

    ...A gaita un instrumento de sonido continuado ou permanente, anque en

    determinados momentos se corte o son por ter que acompaar a outros

    instrumentos ou conxuntos.

    Na maiora dos instrumentos, sexan de boquilla ou cana, o picado faise cun

    pequeno golpe de lngua. Mentras que na gaita ese mesmo afecto hai que facelo

    cos propios dedos.

    A maiora das persoas que escriben pra este instrumento fano desvirtuando o picado,

    escribindo un mordendo dunha nota cun sonido superior nota real, que pode

    darse por bon pro que en realidade non o .

    Dos moitos segredos que ten a gaita, un dos principais o punteado. Por ser

    instrumento de sonido permanente, poderamos decir que as melodias sempre

    estn ligadas. Pero toda nota que sexa do mesmo nome e estea mesma altura

    ten que ser quitada por ser nota repetida.

    379

    w#

    w

    w#

    w

    w

    w#

    w

    w#

    w wb

    wn

    w

    w#

    wPIMA

    IMAMi

    Mo esquerda

    Mo direita

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 379

  • Na gaita existen tres maneiras de facer o picado: picado, picado ligado e acento.

    Este ltimo depende da pulsacin do dedo que fai o picado.

    Picado da man dereita. Todas as notas que facemos coa man dereita, que son Do,

    Re, Mi, e Fa, pcanse co dedo nmero seis segn a escala numera da, ou sexa co

    dedo do La que pertence man ezquerda.

    Picado da man ezquerda. As notas Sol e La pcanse co dedo n. 7, ou sexa ca

    posicin do Si. O Si, co ltimo dedo, ou sexa ca posicin do Re. O Do con tres

    dedos ao mesmo tempo que pertencen s posicins Sol, La e Si. E o Re, que a

    ltima nota, cos catro dedos da mesma man ao mesmo tempo.

    Picado ligado. Este picado ten unhas caractersticas moi especiais xa que se ten que

    facer ca maioria dos dedos que nese momento estn abertos. A primeira nota do

    punteiro quizais na que non podemos usar este termo, ainda que tampouco se

    adoita facer cadencia sobre dela por ser nota de paso e resolver na tnica. A

    segunda nota, que o Re, faise co maimio. O Mi cos dous primeiros dedos. O Fa

    cos tres. O Sol cos catro. O La cos cinco. O Si cos seis, ou cos dous primeiros dedos

    da man ezquerda. O Do cos tres dedos desta mesma man. E o Re, que a ltima

    nota, cos catro dedos. O picado que facemos con mis dun dedo ten de ser

    simultneo e preciso no momento de facelo pra non desfigurar o sonido.

    11. Flautas

    A flauta de tamborileiro de trs furos, subordina-se a princpios acsticos comuns a

    instrumentos idnticos que j na Idade Mdia eram usados na Europa. Anthony

    Baines, em Woodwind Instruments and their History (Londres, 1957, pp. 224 e 225)

    diz-nos que ...as notas fundamentais da flauta de tamborileiro podem-se tocar, mas

    no so muito usadas. A escala comea uma oitava acima, com o 2. harmnico e

    continua, por intensidade de sopro, pelo 3., 4. e 5. harmnicos e mesmo mais.

    Neste instrumento, o intervalo maior entre dois registos de uma quinta, do 2. para

    o 3. harmnico, pelo que os trs furos so suficientes para se conseguir as notas

    necessrias para fazer uma escala. Fica assim uma mo livre para segurar a baqueta

    do tamboril.

    S nos foi possvel verificar a digitao da Alvorada de Barrancos (11.3), que

    transcrevemos:

    &

    w

    w

    w

    wb

    w

    w

    wb

    w

    w

    w

    wb

    w

    Mdio

    Indicador

    Polegar

    2 harmnico 3 harmnico 4 harmnico 5 harmnico 6 harm.

    380

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 380

  • EXEMPLOS MUSICAIS

    Para a restituio de repertrio de flauta de tamborileiro, adoptmos a digitao

    apresentada por David Munrow em Instruments of Middle Ages and Renaissance

    (Oxford U.P., 1976, pp. 13 e 14):

    - os crculos negros indicam os furos tapados e os brancos os abertos;

    - as notas indicadas na tabela, devem ser procuradas por digitao adequada a

    cada instrumento, tirando partido das combinaes possveis entre furos abertos,

    fechados e semi-abertos;

    - o repertrio para este instrumento poder seguir o procedimento j adoptado na

    gaita-de-foles, considerando-o instrumento transpositor. Dever sempre indicar-se

    a afinao do instrumento original.

    A flauta travessa, usada em Vitria (11.4), Virgem das Necessidades (11.5) e

    Moda do Bombo (13.6) a de seis furos. A Chula de Gve (11.6) tocada numa

    flauta de sete furos, sendo o stimo tapado com o polegar.

    A digitao de um instrumento em r de seis furos (a mais comum) dada pela tabela

    seguinte:

    As notas no indicadas na tabela, devem ser procuradas por digitao adequada a

    cada instrumento, tirando partido das combinaes possveis entre furos abertos,

    fechados, semi-abertos, e de digitao cruzada.

    A digitao da 2. oitava, exceptuando a 1. nota, igual da 1. oitava.

    381

    &

    w

    w

    w

    w

    w

    w

    wb wn

    w

    w

    w

    w

    Mdio

    Indicador

    Polegar

    2 harmnico 3 harmnico 4 harmnico 5 harmnico

    # #

    w

    w

    w

    w

    w

    w

    wn

    wa

    wIMA

    IMA

    Mo esquerda

    Mo direita

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 381

  • A ocarina uma flauta globular de bisel. A digitao do instrumento usada na

    Chula (11.7) tem a nota fundamental em sol.

    12. Palheta

    O instrumento tocado por Jos dos Reis, tem a digitao indicada na tabela:

    13. Tambores

    Nos trs exemplos transcritos, d-se a conhecer uma nfima parte do repertrio destes

    instrumentos, a necessitar de uma maior ateno em trabalhos futuros.

    A utilizao de tambores e caixas em (7.1), (7.2), (10.1), (10.5) e (10.6) completa

    382

    &

    w

    w

    w

    w

    w

    w

    w

    w

    w

    w

    w

    Mo esquerda

    8 polegar7 indicador6 mdio5 anelar9 mnimo

    Mo direita

    10 polegar 4 indicador 3 mdio 2 anelar 1 mnimo

    1 23 4

    9 5 6 7

    10 8

    10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

    w#

    w

    w#

    w

    w

    w#IM

    IMA

    Mo esquerda

    Mo direita

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 382

  • EXEMPLOS MUSICAIS

    os exemplos deste captulo, que deve ser acompanhado por uma leitura atenta do

    texto respectivo no livro, onde se indica a tcnica adequada a cada um deles,

    conforme as regies e os grupos instrumentais.

    Em (13.1) e (13.2) as acentuaes indicadas nas caixas e bombos so da maior

    importncia. Da sua execuo correcta, depende por vezes a diferena entre duas

    msicas aparentemente iguais.

    Em alguns grupos, a execuo das msicas dirigida no momento da realizao por

    um homem, que com uma moquinha transmite toda uma srie de sinais que todo

    o grupo conhece, permitindo a mudana rpida para um novo motivo, que pela sua

    diferena do anterior (alteraes de andamento, de acentuaes, de diviso dos tempos,

    de compasso, etc.) demonstra a virtuosidade dos executantes e do grupo.

    Deve-se a Lus Pedro Faro e a Rui Vaz o estudo e realizao de muitas msicas para

    esses instrumentos com o Grupo de Aco Cultural, de que se encontram gravados

    em disco alguns exemplos nos trabalhos ... E Vira Bom e Ronda da Alegria

    (Edio G.A.C., Lisboa, 1977).

    14. Pandeiros

    L-se no captulo dedicado ao pandeiro neste livro, que este se toca ...com grande

    vontade, cincia e inventiva, numa extraordinria riqueza e variedade de ritmos por

    vezes muito complexos, rigorosamente exactos para cada msica, descrevendo-se

    ainda com pormenor os preceitos tcnicos para a boa execuo do instrumento.

    Nos exemplos transcritos, a diviso das frases entre as mos direita e esquerda

    indicada pela colocao das figuras sob e sobre a linha, respectivamente.

    Completam a informao, os trechos musicais (10.2), (11.4) e (11.5).

    383

    07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 383

    EXEMPLOS MUSICAISIntroduoNota Preliminar

    Cordofones1. VIOLA AMARANTINA1.1.Afinao 1.1. Afinao1.2.VAREIRA 1.2.1.3.CANA VERDE

    2. VIOLA BEIROA2.1.Afinao2.2. SENHORA DA PVOA2.3. PARABNS E SERENATA AOS NOIVOS

    3. VIOLA BEIROA3.1. DANA DOS HOMENS3.2. DANA DAS VIRGENS

    4. VIOLA CAMPANIA4.1.Afinao4.2. MODA PARA VIOLA4.3.MURIANOS BOM POVO

    5. CAVAQUINHO5.1.Afinao5.2. MEU CAVAQUINHO5.5. CAVAQUINHO

    6. GUITARRA6.1. VARIAES EM L MENOR, Lisboa6.2. VARIAES EM R MENOR, Coimbra

    7. CHULA7.1. CHULA VAREIRA7.1.1. Afinao7.2. CHULA7.2.1. Afinao

    8. INSTRUMENTOS DE TUNA8.1.'STANDO EU A COSER8.2. MOURISCA DE S. JOO DE BRAGA

    9. SANFONA9.1.CANTIGA Graba,Ourense9.2.CANTIGA Graba,Ourense9.3.CANTIGA Zalin,Pontevedra9.4.CANTIGA Zalin,Pontevedra9.5. Afinao das Sanfonas

    Aerofones e Membranofones10. GAITA-DE-FOLES10.1 ALVORADA10.2. CARVALHESA10.3. ELEVAO DA HOSTIA10.4. MIRA-ME MIGUEL10.5. JOTA CARVALHESA10.6. CAROLINA ANDA VARANDA

    11. FLAUTAS11.1 LLAO DAS CAMPANITAS11.2. TOQUE DO PEDITRIO11.3. ALVORADA11.4. VITRIA11.5. VIRGEM DAS NECESSIDADES11.6. CHULA11.7. CHULA

    12. PALHETA12.1. LAVRADOR DA ARADA

    13. TAMBORES13.1 BOMBOS de Ermesinde13.2.BOMBOS DO MARO Paradela,Amarante13.3.MODA DO BOMBO Lavacolhos,Fundo

    14. PANDEIROS14.1.TOQUE DE PANDEIRO E FERRANHOLAS, Moimenta de Vinhais14.2. O LILAR, COM OS CINCO SENTIDOS, Moimenta de Vinhais14.3.ALVSSARAS RESSURREIO Lousa,Castelo Branco

    Notas Explicativas1. Viola amarantina2. Viola beiroa3. Viola beiroa4. Viola campania5. Cavaquinho6. Guitarra7. Chula8. Instrumentos de Tuna9. Sanfona10. Gaita-de-foles11. Flautas12. Palheta13. Tambores14. Pandeiros