Caderno Dds Outubro

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    DIALOGO DIRIO DE SEGURANA

    CADERNO DE DDS

    OUTUBRO

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    DIALOGO DIRIO DE SEGURANA

    TEMA 1

    ACIDENTES ELTRICOS

    Quantos choques voc j tomou na vida? difcil encontrar algum que nunca tenha passadopor esta situao. Infelizmente, os choques eltricos vo continuar acontecendo, pois aquantidade de eletroeletrnicos no para de aumentar nas residncias, empresas e at noscarros e outros meios de transportes. Praticamente tudo o que usamos precisa de energiaeltrica para funcionar, por isso os acidentes com a eletricidade so to comuns, pois ela uminimigo ntimo que habita nossas casas, faz parte do dia-a-dia e merece ateno.De acordo com a ABRACOPEL (Associao Brasileira de Conscientizao para os Perigos daEletricidade) em uma pesquisa realizada em 2006, de 250 respondentes, 86% afirmaram jhaver levado um choque. As principais causas do choque so eletrodomsticos (23%),chuveiro eltrico (22%) e a troca de lmpadas e tomadas (20%).Alm destes nmeros, a associao tambm divulga outras causas de choque como: inserirobjetos metlicos na tomada e empinando pipa. Com estes dados possvel observar adisplicncia das pessoas com a eletricidade e por isso ela uma das maiores causas de

    acidentes domsticos.Como a eletricidade comum no dia-a-dia, alguns descuidos podem acontecer e causaracidentes, mas muitas providncias podem ser tomadas para diminuir os riscos. Uma dascausas mais comuns de curtos-circuitos o acmulo de componentes ligados a uma nicafonte de energia. Os famosos Ts, Benjamins e extenses so muito perigosos, jquefacilitam uma sobrecarga eltrica e muitos deles no possuem certificao de rgosreguladores como oINMETRO.

    O uso de equipamentos eltricos em ambientes midos ou molhados um perigo eminente.Desta maneira, evite utilizar secadores de cabelo, barbeadores, pranchas alisadoras ouaquecedores enquanto toma banho ou assim que terminar de se banhar. Como se sabe, agua um timo condutor de energia e voc, por descuido, pode tocar ou usar estes aparelhoscom o corpo molhado, por exemplo, a o choque ser inevitvel.

    Use aparelhos pilha, ser mais seguro. O banheiro no combina com eletricidade e umaprova disso uma das mortes mais estpidas do rock, pois o msico Keith Relf morreueletrocutado ao entrar em uma banheira com sua guitarra. Sem dvida este foi o som maiseletrizante que saiu do seu instrumento.

    Muitos acidentes e prejuzos so causados pela falta de conhecimento dos produtos. Hdiferentes tenses eltricas nas tomadas do Brasil. Em alguns lugares como no norte de SantaCatarina, os equipamentos utilizam a tenso de 220v, j em Curitiba, por exemplo, o padro deenergia 110v. Esta diferena pode ser catastrfica se alguns detalhes no forem observados.Ao ligar aparelhos de 110v em tomadas de 220v, certamente ele ir queimar.

    Alm de perder o aparelho ou ter que consert-lo, h o risco de um curto-circuito estourar suatomada e, em casos mais graves, causar um incndio ou queimaduras em voc ou em algumque esteja ao redor. Por isso, antes de ligar um produto novo na tomada da sua casa, verifique

    na etiqueta fixada pelo fabricante a voltagem do equipamento. Para saber mais sobre oassunto, consulte o artigo Ligar eletrnicos em tomadas de 110v ou 220v?.

    Como a quantidade de equipamentos que usam eletricidade crescente em muitas casas, afiao precisa acompanhar a demanda cada vez maior de energia. Por isso, sempre faa amanuteno da fiao da sua residncia, pois fios velhos, gastos, desencapados ouressecados podem provocar incndios. aconselhvel fazer uma vistoria anual, para mantertudo em ordem e evitar a perda de energia ou descargas em seus equipamentos eltricos.

    Todos sabem que a curiosidade infantil no tem limites. Por isso, sempre tome muito cuidadocom tomadas sem capa de proteo, fios desencapados ou soltos, aparelhos eltricos abertosefios espalhados.Se voc tem crianas pequenas em casa, compre um protetor de tomadas eencaixe nas sadas de energia. Eles so super baratos e podem evitar vrios acidentes. Almdisso, oriente os pequenos sobre os riscos da energia eltrica.

    Eletr icidade mu ito p erigos a, o que estam os fazend o p ara noss a segurana?

    http://www.baixaki.com.br/2091-entenda-como-funcionam-e-para-que-servem-os-selos-de-consumo-de-produtos-eletronicos.htmhttp://www.baixaki.com.br/2091-entenda-como-funcionam-e-para-que-servem-os-selos-de-consumo-de-produtos-eletronicos.htmhttp://www.baixaki.com.br/2091-entenda-como-funcionam-e-para-que-servem-os-selos-de-consumo-de-produtos-eletronicos.htmhttp://www.baixaki.com.br/1981-ligar-eletronicos-em-tomadas-de-110-ou-220-volts-.htmhttp://www.baixaki.com.br/1981-ligar-eletronicos-em-tomadas-de-110-ou-220-volts-.htmhttp://www.baixaki.com.br/1981-ligar-eletronicos-em-tomadas-de-110-ou-220-volts-.htmhttp://www.baixaki.com.br/2071-manutencao-de-pcs-nao-deixe-seus-fios-soltos-por-ai.htmhttp://www.baixaki.com.br/2071-manutencao-de-pcs-nao-deixe-seus-fios-soltos-por-ai.htmhttp://www.baixaki.com.br/2071-manutencao-de-pcs-nao-deixe-seus-fios-soltos-por-ai.htmhttp://www.baixaki.com.br/2071-manutencao-de-pcs-nao-deixe-seus-fios-soltos-por-ai.htmhttp://www.baixaki.com.br/1981-ligar-eletronicos-em-tomadas-de-110-ou-220-volts-.htmhttp://www.baixaki.com.br/2091-entenda-como-funcionam-e-para-que-servem-os-selos-de-consumo-de-produtos-eletronicos.htm
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    TEMA 2

    PROTEO DAS MOS

    Voc sabia que 41,5% dos casos de acidente com equipes de manuteno envolvem leses

    nas mos? O qu temos feito para melhorar esses nmeros?

    Pois , nossas mos so rgos dos mais complexos do corpo humano. Sua sofisticada

    estrutura composta por significativa quantidade de nervos, tendes, tecido muscular e ossos

    que trabalham sincronizadamente.

    No trabalho, nossas mos contribuem decisivamente para nos torar um trabalhador hbil e

    valioso.

    Apesar da grande importncia que as mos representam no desenvolvimento do nossotrabalho e no atendimento das nossas necessidades, a maioria das pessoas no atenta para

    os cuidados quanto a adequada preveno contra os riscos.

    No nosso trabalho encontramos os seguintes riscos para as mos: pontos de atrito e

    enrascamento, pontos de superaquecimento, superfcies rotativas, mquinas de partida

    automtica, adornos e roupas largas e/ou soltas, ferramentas manuais, perigos diversos.

    As principais causas de leses nas mos so: equipamentos defeituosos, ferramentas

    danificadas, locais de trabalho inadequados (recursos de apoio e projetos deficientes), tdio ou

    cansao e comportamentos de risco (descaso quanto s normas de segurana, no uso de

    EPIs ou por simples desateno ou distrao).

    Para a proteo das nossas mos, alm do cumprimento das normas e procedimentos de

    segurana, podemos contar com os seguintes dispositivos de proteo: telas de proteo,

    grades, interruptor duplo, detetores fotoeltricos e outros mecanismos para libertao rpida.

    Sugestes para trabalharmos com segurana:

    Sempre que puder usar dispositivos apropriados ao invs das mos, faa-o;

    Ao usar qualquer maquina ou ferramenta rotativa, no use luvas e certifique-se que

    todas as aes foram adotadas para proteger suas mos;

    Quando tiver que remover uma peca metlica que tenha se desprendido de alguma

    maquina e se alojado em local de difcil acesso, no coloque as mos em rea de

    risco, use recurso apropriado;

    Tenha cuidado com ferramentas cortantes. Execute forca sempre em sentido oposto ao

    corpo e as mantenha protegidas quando estiverem fora de uso;

    Ao movimentar qualquer tipo de carga, proteja suas mos para que no fiquem presas

    entre objetos;

    Sempre que o trabalho exigir uso de luvas apropriadas, nunca use luvas alm das

    medidas de suas mos, no manuseio de produtos qumicos, respeite a compatibilidade

    da luva com o produto manuseado;

    Participe dos treinamentos, tire todas as suas duvidas e trabalhe com segurana.

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    TEMA 3

    A IMPORTNCIA DA CIPA NAS EMPRESAS

    Fazer preveno no uma atividade fcil. Fazer preveno depende de muitos fatores evariveis. Fatores e variveis que se alteram de empresa para empresa. A segurana dotrabalho e preveno de acidentes deve ser trabalhada com o uso de diversas ferramentas.

    Certamente, a CIPA uma ferramenta de preveno de extrema importncia nas empresas.Essa importncia est atrelada a forma de atuao da CIPA. As CIPA's so, em parte,constitudas por membros representantes dos trabalhadores. So, em sua maioria, pessoas"exemplos" ou "referncias" dentro do "cho de fbrica" e dessa forma a comunicao,levantamento e fiscalizao torna-se mais fcil.

    Muitas vezes a CIPA consegue chegar onde o SESMT no chega como aos detalhes"escondidos" no desempenho das atividades pois a CIPA formada pelos prprios

    trabalhadores e executores dessa atividade. O SESMT e a prpria empresa devem investirnessa ferramenta disponibilizando condies de atuao.

    Quando a CIPA est bem dimensionada ela consegue representar toda a empresa, todos ossetores e dessa forma poder ser utilizada pelo SESMT e pela prpria empresa para asseguintes aes:

    Inspees permanentes nos locais de trabalho;Auxlio na implementao de novas aes de preveno de acidentes;Fiscalizaes preventivas como em relao ao uso dos Equipamentos de ProteoIndividual - EPI;Superviso do cumprimento das Ordens de Servios;

    Incentivo participao dos trabalhadores nas campanhas internas de preveno deacidentes do trabalho ou de qualidade de vida;

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    TEMA 4

    EFEITOS DO RUDO NO HOMEM E SOBRE O SISTEMA AUDITIVO

    A consequncia mais evidente do rudo no homem a surdez, que depende de alguns fatores,como: Intensidade, tipo de rudo (contnuo, intermitente ou impacto), sua qualidade (sonsagudos) so mais prejudiciais que os graves, susceptibilidade individual, tempo de exposio ea idade. A surdez pode ser dividida em trs grupos que so :

    Temporria

    Permanente

    Trauma acstico

    A surdez temporria: caracterizada pela dificuldade de audio, embora passageira, quenotamos aps exposio pr algum tempo a rudo intenso. A exposio prolongada e repetida

    ao rudo capaz no s de causar a surdez temporria como, potencialmente, provocar asurdez permanente. Se a exposio for repetida antes de uma completa recuperao, podetornar-se surdez permanente. Podendo ainda ocorrer a fadiga dos msculos do ouvido mdio.

    A surdez permanente: a perda irreversvel da capacidade auditiva, devido exposiocontnua, ou seja, o trabalhador fica exposto ao rudo de intensidade excessiva, sem proteoauditiva. No princpio, ocorre a destruio das clulas no incio da cclea, sensvel a sons de4.000 Hz, e a alterao no percebida por no atingir a frequncia da fala. As perdasprogridem at atingir a frequncias da comunicao oral, entre 250 e 2.000 Hz, quando avibrao chega ao ouvido, mas no consegue ser transmitida.

    O trauma acstico: de instalao repentina, aps a exposio a rudo intenso como deexploses e impactos, que podem causar perfuraes no tmpano e mesmo deslocamento dos

    ossculos, causando a surdez temporria ou permanente.

    Outros efeitos possveis:

    Alm destes, podem ser causados efeitos nos demais sistemas orgnicos, como aes nosistema cardiovascular, aumento da presso sangunea, acelerao da pulsao, aumento daliberao de hormnios, condies idnticas s de situaes de medo ou estresse, contraodos vasos sanguneos, dilatao das pupilas e msculos tensos, reduo da velocidade dedigesto, irritabilidade, desconforto, diminuio da eficincia do trabalho e prejuzo satividades que dependa da comunicao oral, pois o rudo mascara a voz.

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    TEMA 5

    LER / DORT - COMO PREVENIR?

    A LER so Leses por Esforos Repetitivos, que mais tarde foram rebatizadas pelaPrevidncia social com o nome de Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho(DORT). A LER ou DORT so ocupacionais, pois, tm relao com o trabalho, por isso importante identificar possveis causas em sua situao de trabalho.

    Assim temos como possveis causas, as seguintes:

    Movimentos repetitivos; Ritmo de trabalho intenso; Falta de tempo at para ir ao banheiro;

    Necessidade de ficar parado ou sentado durante muito tempo; Mveis e equipamentosincmodos; Cobrana continua para manter a produtividade; Cobrana contnua da chefia paraproduzir mais e errar menos; Incentivo produo cada vez maior; Exigncia de horas extras;

    Dificuldade de interromper o trabalho at para respirar; Inexistncia de canal para conversarsobre problemas no trabalho; Falta de flexibilidade de tempo; Ambiente frio.

    Todas as situaes acima favorecem o aparecimento de LER/DORT.Isso acontece por que os msculos, tendes, cpsulas e ligamentos foram concebidos para seesticar e se encolher. Porm, h um limite. Eles precisam de descanso, pois do contrrioentram em fadiga e acabam perdendo sua funo, fazendo com que at mesmo um simplesmovimento cause incmodos pessoa.

    Sintomas

    Se a pessoa trabalha fazendo movimentos repetitivos durante vrias horas, tendo que semanter sentada, pressionada para aumentar a produtividade, com a musculatura tensa durantehoras, preocupada em acertar sempre, todo o sistema entra em colapso, podendo resultar em:Fadiga muscular;

    Alterao da sensibilidade;

    Sensao de peso;

    Perda de controle de movimentos;

    Dificuldade para encostar a ponta de um dedo em outra ponta;

    Formigamento;

    Dor.

    Esses sintomas podem significar, isolada ou associadamente, a existncia de:Tendinite: inflamao de tendo.Tenossinovite: inflamao de tendo e bainha sinovial.Sinovite: inflamao de bainha sinovial.

    Neurite: inflamao do nervo.Sndrome do tnel do carpo: estreitamento do tnel do carpo, localizado no punho, o quecausa a compresso de vrias estruturas existentes ao longo do tnel, inclusive do nervomediano.

    Todas essas so doenas que no aparecem de repente, isto , ocorrem de maneira lenta egradativa, por isso importante voc prestar ateno em si mesmo. Veja se seu organismono est dando alguns sinais de alerta, que talvez no sejam percebidos em nosso dia-a-dia.Talvez seja muito difcil fazer as mudanas necessrias no ambiente de trabalho, tudo vaidepender de os trabalhadores se organizarem, discutirem suas condies de trabalho, e juntocom as CIPA's e os sindicatos, entrarem em acordo com a empresa sobre quais outras formasalternativas de trabalho existem.Entre eles, existem aqueles que devem, obrigatoriamente, ser contratados pela empresa,

    dependendo do seu tamanho e do grau de risco. So os profissionais do Servio Especializadoem Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT).

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    TEMA 6

    MOVIMENTAO DE OBJETOS

    As operaes manuais envolvem muitos riscos e est relacionado ao tamanho, forma e o pesodo objeto, riscos que podem causar cortes, prensagens e quedas de objetos.O carregamento de peso pode provocar danos nas articulaes, especialmente as da colunavertebral, o que frequente quando:

    Os objetos so difceis de pegar devido a sua forma ou tamanho;O peso superior a 25 Kg;A diferena entre a altura que a carga est e a que dever ser colocada grande;O deslocamento com o objeto superior a 2 metros;Os movimentos e posturas so forados ou incmodos.As leses na coluna vertebral, alm de causar perda de tempo na realizao da atividade,podem levar o trabalhador a se aposentar por invalidez.

    Como prevenir?

    O trabalho deve ser feito de maneira a evitar o manuseio de objetos pesados e, sempre quepossvel, deve-se utilizar sistemas mecnicos para a movimentao de cargas. Os postos detrabalho tambm devem ser feitos para facilitar as operaes de manipulao. A empresatambm deve tomar algumas medidas de segurana, como:

    Avaliar os riscos segurana e a sade dos trabalhadores;

    Buscar solues para facilitar o trabalho de movimentao de utenslios e equipamentos;

    Organizar o trabalho para que haja recursos humanos e materiais para o atendimento dedemandas dessas operaes;

    Prever espaos suficientes para o armazenamento, tanto fixos como eventuais;

    Adequar os locais de armazenamento e as vias de circulao;

    Aplicar sistemas para garantir a estabilidade das cargas e sua correta disposio;

    Garantir a distribuio do trabalho para evitar esforos individuais excessivos ou posturasforadas;

    Distribuir aos trabalhadores os equipamentos de proteo individual (EPI), adequados ao riscoe com certificado de aprovao (CA).

    Os paletes usados no armazenamento devem estar bem conservados. Deve-se imobilizar acarga para evitar sua queda, com ajuda de redes, cintas, etc. Os materiais como perfis, barrase tubos devem ser amarrados antes do armazenamento e apoiados por estruturas queforneam estabilidade ao conjunto. Quando o armazenamento for horizontal, devem sercolocados fora da rea de circulao e com suas extremidades protegidas. O empilhamento desacos deve ser feito com a boca do saco voltada para o centro da pilha. Quando for utilizado oempilhamento manual, devero ser empilhados apenas vinte sacos e o empilhamentomecanizado poder ter trinta sacos. As prateleiras devem ser fixadas em estruturas quegarantam sua estabilidade como paredes, pisos, pilares.

    Peas pequenas devem ser armazenadas sempre em cestos ou caixas plsticas, as reas dearmazenamento devem ser mantidas bem organizadas, iluminadas, e com sistemas claros deidentificao dos materiais ou objetos. As vias de acesso sero de acordo com o tamanho domaterial e, tambm para circulao de veculos e pessoas.

    O armazenamento de produtos perigosos deve ser feito em local separado e adequado ao tipode risco apresentado.

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    TEMA 7SEGURANA COM LEVANTAMENTO DE CARGAS.

    As pessoas no treinadas geralmente fazem o trabalho da forma mais difcil. Como resultado,cansam-se mais rpido, o ritmo de trabalho mais lento ou acabam acidentando-se.O levantamento de cargas est entre os trabalhos que, com mais freqncia, so executadosde maneira errada. Atravs da utilizao de mtodos corretos de levantamento decargos, os empregados podem no apenas fazer o trabalho de forma mais fcil, mas tambmsem acidentes.

    DISPOSITIVOS MECNICOS

    Apesar dos dispositivos mecnicos no serem adequados para todo o tipo de levantamento de cargas,podem ajudar a evitar ferimentos causados pelo manuseio de cargas. Guinchos, guindastes, elevadores,transportadores, empilhadeiras e dispositivos similares so feitos para esta finalidade.

    LIMITES DE PESO PARA LEVANTAMENTO SEGURO

    A condio fsica, constituio e estatura de um indivduo tm muito a ver com sua capacidade de

    levantar objetos pesados ou de executar tarefas com levantamento repetitivo de objetos.O TRABALHO EM EQUIPE EXIGE PRTICA

    Quando uma carga muito pesada para uma pessoa levantar sozinha e o equipamento mecnico nopode ser usado para o trabalho, devem ser designados quantos trabalhadoresforem necessrios para fazer o levantamento. Isto acarreta um outro problema: trabalho em equipe.Trabalhadores mais ou menos do mesmo tamanho devem ser escolhidos e devem sertreinados para fazer levantamento de peso em equipe. Se um dos trabalhadores levantar a carga antesdos outros, desloc-la ou abaix-la incorretamente, ele ou seu parceiro podem ser sobrecarregados esofrerem uma distenso. Uma pessoa deve ser designada para dar as ordens necessrias para obter acoordenao do grupo.

    FORMA CORRETA DE FAZER UM LEVANTAMENTO

    Dimensione a carga primeiro - no tente levant-la sozinho, se houver qualquer dvida sobre suacapacidade de executar a tarefa.

    Certifique-se de que est com os ps f irmes no cho. Esteja bem equilibrado, mantenha seus psseparados ( de 20 a 30 centmetros um do outro).Coloque seus ps perto da base do objeto a ser levantado. Isto importante porque evita colocar todaa carga sobre os msculos das costas.Dobre seus joelhos, mantendo suas costas rentes e na posio mais vertical possvel.Se necessrio, abra os joelhos ou abaixe um deles para chegar mais perto do objeto.Comece agora a esticar as pernas, desdobrando os joelhos. Com isto estar usando seus msculosmais fortes. Mantenha a carga perto do seu corpo na medida em que voc se levanta.Levante o objeto at a altura de transporte. Se voc precisar mudar de direo depois que estiver dep, tenha cuidado para no torcer o corpo. Gire o objeto mudando a posiode seus ps.Se voc colocar a carga numa bancada ou mesa, coloque-a na borda da mesa para ajudar a suportar opeso e ento empurre-a para frente usando os braos ou, se necessrio, com parte de seu corpo viradopara frente.

    Para colocar a carga no cho, dobre os joelhos e, com a costas rentes e a carga perto de seu corpo,abaixe-a com os msculos dos braos e das pernas.

    POSIO CORRETA PARA LEVANTAR OBJETOS PESADOS

    Ficar na posio correta e usar os msculos mais capazes de fazer o trabalho so os pontos maisimportantes na aplicao de mtodos corretos de levantamento seguro de cargas. Existem dicas em todotrabalho. Por exemplo: os carregadores de cereais sabem o jeito de agarrare balanar os sacos parajog-los nos ombros. Pessoas inexperientes mal conseguem mover estes sacos.Eis aqui um resumo dospontos a serem lembrados para levantamento seguro de cargas:Carregue a carga sempre perto do corpo;Mantenha as costas na posio mais reta possvel;Use os msculos mais fortes: das pernas e dos braos;Tenha uma viso ampla de toda a carga;Se a carga no lhe permitir andar normalmente, pea ajuda;Nunca tenha receio de pedir ajuda para manusear uma carga;Quando julgar que o uso de um auxlio mecnico pode ajudar, faa esta sugesto;Remova os obstculos no caminho das cargas e outros itens que podem se transformar em armadilhas.

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    TEMA 8

    RISCOS DOS RECIPIENTES OU SISTEMAS PRESSURIZADOS

    O leo hidrulico, graxas, tintas, leo combustvel, gases e assim por diante, que sopressurizados, so muito teis em nosso trabalho, mas quando so manuseados sem o devidorespeito quanto a seus riscos potenciais, esses ajudantes se tornam verdadeiros matadores.Os cilindros com gs comprimido geralmente so reconhecidos como recipientes dearmazenamento para materiais sob alta presso e todos ns j lemos a respeito de danosdevastadores causados por cilindros vazando ou com rupturas.

    Alguns cuidados para quando trabalhar com eles, so dados a seguir:

    Trate todos os cilindros como se estivessem cheios.Mantenha-os presos.No os utilize como bancadas de trabalho.

    Mantenha todas as tampas e protees de vlvulas no lugar quando manuse-las outransport-las.Aceite somente aqueles cilindros que forem hidrostaticamente testados dentro daperiodicidade pr estabelecida e que no estejam fisicamente danificados ou deteriorados.

    O leo hidrulico que movimenta peas mveis de maquinrio a mula de carga para amoderna tecnologia, mas tambm um inimigo mortal se no for controlado.Todos ns somos capazes de perceber um grande vazamento numa rede hidrulica, mas amaioria de ns incapaz de perceber pequenos vazamentos do tamanho de um furo deagulha. Esses vazamentos so os mais perigosos, quando parte do nosso corpo ficamexpostas muito perto de seus esguichos.

    Nunca use suas mos para localizar uma suspeita de vazamento nem as coloque sobre um

    vazamento. No procure o vazamento aproximando seu ouvido para ouvir de onde vemo BARULHO.

    A presso do vazamento do lquido pode facilmente perfurar seu tmpano.Outros riscos de presso menos reconhecveis nossa volta vm de graxeiras pressurizadas,leo combustvel atomizado, latas de aerossol e latas de tinta pressurizadas. As graxeiras, deaparncia inocente, podem ser perigosas como uma arma de fogo, porque podem atirar agraxa diretamente para dentro do corpo de algum, com uma fora tremenda.O leo combustvel atomizado, combustvel esguichado num spray muito fino mas sob grandepresso, pode matar. Qualquer lata de aerossol perigosa se armazenada num localquente, perfurada, se jogada no fogo ou se jogada fora de maneira inadequada.Certas tintas lanadas em spray sobre o corpo, em quantidades suficientes ou sob pressosuficiente, podem causar a morte.

    Os sistemas ou recipientes pressurizados tm tomado nosso trabalho mais fcil, mas devemosreconhecer o potencial que tm para ferir, tomando os cuidados adequados.

    os dos acidentes e doenas

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    TEMA 9

    HIGIENE CORPORAL

    A higiene do corpo indispensvel conservao da sade, pois a poeira e impurezasacumuladas em nossa pele favorecem o desenvolvimento de micrbios prejudiciais ao nossoorganismo.Por isso:

    a) Devemos conservar o corpo asseado, tomando banho diariamente com sabonete e gualimpa; o banho dirio propicia bem estar;b) Lave bem a cabea e faa a barba, evitando assim, a procriao de piolhos e outrosparasitas;c) Use sempre toalhas limpas e individuais;d) Limpe os ouvidos com cotonete. Apare as unhas;e) Lave os ps todos os dias. Ande sempre calado, pois so os ps que sustentam o corpo,estando expostos a traumatismos;

    f) Troque sua roupa pelo uniforme da empresa. Retire jias e ornamentos que atrapalham odesempenho do servio, alm de evitar preocupaes com possveis danificaes deacidentes;g) Lave suas mos e braos antes de comear o trabalho, para retirar todos os germes ainstalados, como tambm, antes de qualquer refeio ou descanso;h) Complete sua higiene corporal, usando roupas limpas e adequadas.

    HIGIENE ORAL

    A boca, poro inicial do aparelho digestivo, por desempenhar importante funo na digestodos alimentos, atravs da mastigao. Deve ser mantida limpa, exigindo especial ateno aosdentes.

    A 1. dentio (dentes de leite) ou dentio temporria, ocorre a partir do 6. ms de vida,

    devendo estar completa por volta dos dois anos. A 2 dentio, ou dentio permanente, surgea partir do 6. ano de vida.A falta de higiene na boca acarreta as cries, gengivite (inflamao na gengiva), perda dosdentes e insuportveis dores.

    O cuidado com os dentes se constitui na:- Limpeza dos mesmos, escovando-os ao levantar, aps as refeies e antes de deitar;- Usar o fio dental diariamente aps as refeies;- Visitas peridicas ao dentista (a cada 3 meses).

    HIGIENE DA ROUPA POR QU?

    A higiene da roupa ajuda a proteger a sade. ROUPA LIMPA aquela isenta de sujeiras, bempassada e em condies de uso.

    ROUPA BEM LAVADA aquela que se lava com gua boa, sabo ou detergente, leva-se aosol para quarar, enxagua-se em duas ou trs guas, at ser retirada todo o sabo e seca-se aoar livre.

    ROUPA BEM PASSADA aquela que se passa, no s para deix-la mais apresentvel,como, tambm para eliminar os germes, com ferro eltrico ou de brasa, em temperaturaelevada.

    ROUPA BEM GUARDADAdeve-se manter em gavetas, em guarda-roupa, arejada eprotegida para evitar a penetrao de ratos, aranhas, baratas, traas, etc.

    ROUPA ADEQUADA aquela que satisfaz exigncias:- fcil limpeza;- permeabilidade e cor segundo a temperatura ambiente;

    - tamanho e qualidade apropriados.

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    TEMA 10

    SEGURANA COM CABOS DE AO

    Os cabos de ao so amplamente usados em vez das cordas de fibras, porque possuem maiorresistncia para o mesmo dimetro e peso. Sua resistncia constante, molhado ou seco. Suaresistncia permanece a mesma sob condies climticas variveis e possuem maiordurabilidade.Inspecione os cabos de ao diariamente quanto a desgaste, arames partidos e dobras. Umainspeo completa deve cobrir os seguintes pontos:

    H evidncias de corroso, desgaste ou dobraduras? Um cabo que foi dobrado no pode serreparado.Existem arames quebrados? Se houver, substitua o cabo de ao, se o mesmo no satisfizeros padres de segurana estabelecidos.O cabo foi lubrificado corretamente? O cabo deve ser mantido adequadamente lubrificadopara evitar a corroso.Qual a condio das emendas e conexes? Qualquer observao de danos exige asubstituio imediata.Existem protees para os olhais, onde necessrio?O fator de segurana correto sempre observado?H evidncia de que o cabo de ao tenha sido esmagado, achatado ou aberto formandogaiolas ou apresenta qualquer outro dano causando sua toro? Se houver, o cabo deve serremovido do servio.

    Quando no estiverem sendo usados, guarde-os corretamente para proteg-los contra sujeira,para permitir o pronto acesso a eles e de maneira a permitir uma inspeo visual completa eprecisa. Manuseie os cabos de ao de maneira a evitar dobraduras ou tores.

    A importncia da lubrificao peridica deve ser enfatizada. Um cabo de ao uma mquina

    que possui muitas pegas mveis. Toda vez que um cabo dobrado e esticado, os arames naspernas do cabo devem deslizar uns contra os outros.

    Conseqentemente, deve haver uma camada de lubrificante em cada pea mvel.Um segundo motivo importante para lubrificao do cabo de ao evitar a corroso dosarames e a deteriorao do ncleo ou alma. Um cabo enferrujado um perigo, porquenenhuma inspeo visual capaz de determinar a resistncia remanescente de um cabocorrodo. Nestas condies ele muito perigoso, pois a ferrugem reduz a rea de cortetransversal do ao bom restante.

    Com isto, ele pode partir sem aviso prvio.O lubrificante pode ser aplicado com uma lata de leo, escova ou qualquer outro mtodoconveniente. O objetivo aplicar uma camada uniforme na extenso total do cabo.

    Para instalar os clipes nas laadas de extremidades dos cabos de ao, utilize o seguintemtodo:Aplique o primeiro clipe a uma distncia da extremidade morta do cabo, com o parafuso Usobre a extremidade morta e com a extremidade viva se apoiando na sela do clipe. Aperte asporcas uniformemente com o torque recomendado.Aplique o segundo clipe o mais prximo possvel da laada, com o parafuso U sobre aextremidade morta. Gire as porcas at que fiquem firmes no lugar; no aperte.Espace todos os outros clipes igualmente entre os dois primeiros - eles no devem ficarseparados numa distncia superior largura da base do clipe. Gire as porcas, tire a folga docabo e aperte as porcas uniformemente com o torque recomendado.

    Todas as sapatas dos clipes devem assentar na extremidade do cabo e ter o tamanhoadequado para o dimetro do cabo. A distncia entre os clipes num cabo de ao deve ser igual

    a seis dimetros do cabo.

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    DIALOGO DIRIO DE SEGURANA

    TEMA 11

    SEGURANA NO USO DA EMPILHADEIRAMquinas extremamente teis, as empilhadeiras tambm podem revelar-se muito perigosas seno forem operadas por profissionais treinados. H tambm algumas dicas desegurana quedevem ser seguidas para evitar acidentes com empilhadeiras.Uma empilhadeira um veculo industrial, geralmente de pequeno porte e projetado com umsistema de braos que servem para levantar e mover a carga de um lugar para outro.Empilhadeiras so mais utilizadas em fbricas em grandes armazns, onde as cargas,relativamente pesadas, precisam ser transferidas regularmente. Estas mquinas so muitoteis quando se trata de carga ou descarga de mercadorias, alm do transporte earmazenagemem pequenas distncias.Em geral os acidentes que ocorrem comempilhadeiras,so atribudos falta de formao etreinamento dos operadores, ou sua inexperincia em lidar com essas mquinas. Osmovimentos verticais das empilhadeiras a causa mais comum de acidentes, onde tanto ooperador como outra pessoa, so atingidos abaixo da mquina. Muitas vezes as pessoas que

    esto trabalhando em seu entorno tambm so atingidas pela empilhadeira ou pela carga.Em alguns casos, as pessoas ficam feridas ou at mesmo perdem a sua vida aps serematropeladas pela mquina.

    Alguns acidentes tambm incluam um indivduo que atingido entre duas mquinas. s vezes,as pessoas tambm ficam feridas devido a alguma carga que cai sobre elas. Segundo osdados compilados pelaOccupational Safety Health Administration (OSHA), rgo do governoamericano, morrem 85 pessoas por ano nos Estados Unidos, deixando 35.000 pessoas comferimentos graves e mais de 60 mil com ferimentos leves envolvidas em acidentes comempilhadeiras.Uma operao com empilhadeiras pode s vezes levar a riscos fsicos para as pessoas, bemcomo para o prprio operador. Estes riscos podem variar desde pequenas leses gravesleses ou morte. Existem algumas regras bsicas de segurana dependendo da empilhadeira,

    que incluem limites de velocidade, operaes no autorizadas, sinais adequados e capacidadede carga. Na maioria das vezes, os acidentes ocorrem quando as regras no forem seguidascorretamente.

    S os operadores que obtiveram formao em cursos especficos para operar tais mquinasdevem ser contratados ou autorizados a operar empilhadeiras. Ser negligente neste aspectopode ter um preo elevado;

    As empilhadeiras devem ser adequadamente verificadas todos os dias, e se algum problemafor detectado, o reparo deve ser prontamente feito. Nunca utilize uma mquina com problemas,pois pode colocar a vida de outras pessoas em risco; Voc deve monitorar continuamente adireo na qual a mquina est sendo guiada. Antes de girar, voc deve parar e ter uma visode todo o permetro, e manobrar somente quando tudo estiver no seu raio de viso; D ossinais necessrios, tais como buzinar quando se aproximar de uma rea onde as pessoas

    esto trabalhando. E muito importante, o operador deve seguir as regras bsicas, como o limitede velocidade;Nunca tente aumentar ou diminuir a carga enquanto a mquina estiver em movimento.Manobre na velocidade de acesso restrita enquanto os braos da empilhadeira se movem;

    O condutor no deve levar outras pessoas a no ser que o veculo tenha um assento depassageiro. Permitir que as pessoas viagem na mquina no mnimo uma grandeirresponsabilidade; Nunca exceda a capacidade de carga da mquina. A carga sobre a garradeve ser devidamente equilibrada. Quando as garras estiverem vazias, certifique-se que estorebaixadas e inclinadas para trs; Precaues extras devem ser tomadas quando se trabalhaem uma rampa ou rea congestionada. Nunca tente girar sobre rampas;Quando no estiver em uso, a mquina deve ser devidamente desligada. Os freios devem seracionados e as garras devem ser recolhidas completamente. Acidentes so lamentveis eacontecem em todo lugar, mesmo no caso de acidentes com empilhadeiras. Embora os

    acidentes no possam ser totalmente evitados, possvel minimiz-los atravs de formaoadequada de operadores e adotando algumas medidas de segurana.

    http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/seguranca-do-trabalho/http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/2138-comprar-empilhadeiras-usadas-pode-ser-um-bom-investimento/http://www.osha.gov/http://www.osha.gov/http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/2138-comprar-empilhadeiras-usadas-pode-ser-um-bom-investimento/http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/seguranca-do-trabalho/
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    DIALOGO DIRIO DE SEGURANA

    TEMA 12

    RINITE ALRGIA UMA DAS DOENAS MAIS COMUNS NO TRABALHO

    A Omint produziu uma pesquisa para avaliar as condies de sadedos executivos brasileiros.Com uma amostra formada por 15 mil profissionais entre mdia gerncia e o alto escalo degrandes companhias com atuao no pas, a operadora de sade no apenas mapeou asprincipais doenas no trabalhoque afetam os executivos brasileiros, mas tambm osprincipais hbitos de vidas no saudveis, que so os maiores responsveis pelo aumento dorisco cardaco e desenvolvimento de doenas graves.

    Os nmeros mostram que 95,5% dos executivos brasileiros no mantm umaalimentaoequilibrada no dia a dia, 44% so sedentrios e 31,7% tm ndice elevado deestresse.

    "Esses indicadores tem permanecido estticos nos ltimos 3 anos, embora boa parte delesrevelem inteno de mudana de hbitos alimentares e incluso de atividades fsicas narotina", revela Caio Soares, diretor mdico da Omint e coordenador do estudo.

    A pesquisa relevou tambm quais so as doenasmais frequentes entre os trabalhadores. Apoluio e a manuteno inadequada do ar condicionado no ambiente corporativo colocou arinite alrgica no topo do ranking. A doena atinge 29% dos executivos analisados.

    O segundo lugar ocupado pela alergia de pele, atingindo 22,4% do total. Em seguidaaparecem na lista doenas como: dor no pescoo e ombros, excesso de peso, dor de cabeafrequente,ansiedade,asma ou bronquite,insnia,colesterol alto e dor crnica nas costas.

    O desejo de mudana de hbitos tambm avaliado pela pesquisa que concluiu que a inclusode pelo menos uma atividade fsicana rotina objetivo de 37,7% dos executivos e 44%, aindaque no tenham tomado nenhuma iniciativa, tem "pensado muito" no assunto.

    Quando o assunto alimentao saudvel, a pesquisa detectou que 26,1% dos executivosavaliados j esto tomando providncias e adotando um cardpio mais saudvel no dia a dia,enquanto que 39% pensam constantemente sobre o assunto.

    J no caso do tabagismo, os dados so animadores. Realizado h sete anos, a pesquisa daOmint apontava em 2004 cerca de 18% de fumantes entre os executivos. Em queda gradualdesde ento, hoje os fumantes no passam de 12%. E a tendncia de queda ainda mais

    acentuada. "Entre as mudanas de hbitos, parar de fumar uma iniciativa fundamental paraquem almeja vida longa saudvel", diz Soares.

    O diretor mdico da Omint ressalta, ainda, que a adoo de hbitos de vida saudveis deveriaser uma preocupao de primeira ordem para empresas e seus colaboradores.

    "As pessoas hoje tm conscincia do risco que correm com os hbitos de vidas no saudveis,mas conforme nosso estudo comprova, isso no suficiente para a mudana decomportamento. Elas precisam de estmulos contnuos para mudana de estilo de vida",finaliza.

    http://vilamulher.terra.com.br/doencas-causadas-pela-ma-alimentacao-11-1-70-52.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/solucoes-para-acabar-com-o-estresse-no-trabalho-5-1-37-1109.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/rinite-alergica-11-1-60-243.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/como-controlar-a-ansiedade-11-1-60-48.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/casais-estressados-criancas-com-insonia-11-1-60-493.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/casais-estressados-criancas-com-insonia-11-1-60-493.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/como-controlar-a-ansiedade-11-1-60-48.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/rinite-alergica-11-1-60-243.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/solucoes-para-acabar-com-o-estresse-no-trabalho-5-1-37-1109.htmlhttp://vilamulher.terra.com.br/doencas-causadas-pela-ma-alimentacao-11-1-70-52.html
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    TEMA 13

    ALGUMAS MANEIRAS EFICIENTES PARA PRESERVAR O MEIO

    AMBIENTE

    O surgimento de iniciativas que buscam cuidar da natureza uma resposta a uma srie de

    problemas existentes no mundo: desmatamento de florestas e matas atlnticas, poluio das

    cidades, do ar e de recursos hdricos como rios, lagos, lagoas e oceanos, alm de atividades

    como a caa e a pesca predatria. Para reduzir os danos causados pelos crimes ao meio

    ambiente, algumas atitudes simples para que cada um possa fazer a sua parte adquirir

    hbitos sustentveis simples e eficientes.

    A primeira dica realizar a separao correta do lixo orgnico, latas de alumnio, papis e

    metais para tornar possvel o processo de reciclagem. possvel fazer em casa atransformao do papel usado em reciclado, ou mesmo utilizar materiais orgnicos, como

    restos de alimentos e bagaos, como adubo em jardins e hortas caseiras. Dessa forma, voc

    economiza com fertilizantes e ainda diminui a quantidade de lixo a ser descartado.

    Outra dica de como preservar o meio ambiente evitar o desperdcio de gua, desligando a

    torneira em atividades dirias como escovar os dentes, lavar pratos ou se barbear, bem como

    fechar a vlvula do chuveiro enquanto se ensaboa. Ao limpar o carro ou a calada em frente a

    sua casa, evite o uso da mangueira e procure utilizar um balde com gua, esponja e sabo.

    Por fim, procure reaproveitar a gua que sobra da lavagem de roupas para regar as plantas.

    Em casa ou no trabalho, procure trocar as lmpadas comuns pelas fluorescentes, que duram

    10 vezes mais gastam dois teros menos de energia. Ainda, as lmpadas fluorescentes podem

    ser recicladas aps o uso. Alm de ser uma ao sustentvel, tambm contribui para reduzir a

    conta de energia no fim do ms.

    Procure realizar caronas solidrias ou invista em meios de transportes menos poluentes. Andar

    de bicicleta ou a p diminui o nvel de emisso de gases nocivos atmosfera e so timos

    exerccios fsicos.

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    TEMA 14PIRMIDE DE BIRD OU DE ACIDENTES

    A cada dia o foco na segurana no trabalho cresce em prioridade nas empresas. Numasociedade em constante evoluo a necessidade de resultados cada vez mais rpidos expe otrabalhador a novas situaes de risco e, sobretudo, altera seu comportamento mental, viaaparecimento de tenses e estresse inerentes s atividades que desenvolve. A previso deacidentes nos modelos clssicos j no suficiente. Acidentes so precedidos por situaesque, se no controladas de forma adequada, preparam o terreno para sua manifestao. Soos incidentes (ou quase acidentes ocorrncias em que, por algum motivo, no houve perdasmateriais ou leses a pessoas). Com este raciocnio, Frank Bird apresentou um modelopiramidal para representar a evoluo dos incidentes para os acidentes com graves danoshumanos. Segundo este modelo, incidentes ocorrem num determinado nmero. Teoricamente,poderia ter havido acidentes em cada um deles. De fato alguns se constituem em acidentescom perdas materiais. Uma quantidade menor gera acidentes com conseqncias humanasleves e um nmero ainda menor leva a acidentes com danos de maior gravidade em pessoas.Em mdia, 600 incidentes geram 30 acidentes com perdas materiais e 10 com leses humanasdas quais uma grave. Esta relao se d mesmo em empresas com elevada preocupaocom a segurana. Estudos mais modernos acrescentam, base da pirmide de Bird, um outronvel de ocorrncia, anterior e, muitas vezes, causas potenciais dos incidentes. Seriam aes eprocedimentos de pessoas, de tal forma relevantes, que poderiam causar incidentes, iniciandoo processo de futuros acidentes. Estas aes foram denominadas comportamentos crticos.

    De fato, pesquisas tm demonstrado que aes tomadas em equipamentos e sistemasreduzem drasticamente o nmero de acidentes. O ndice tende a permanecer num nvelrelativamente baixo, porm inquietante, quando no se atua efetivamente no comportamentodos operadores. Nas mais diversas organizaes intervenes de preveno nos componentesambientais (instalaes e equipamentos) tm sido introduzidas, elaboraes de rgidosprocedimentos de segurana so implementadas, mas o problema com os comportamentos

    crticos individuais e em grupos permanecem. Palestras motivacionais, apresentadas emeventos especficos (SPATs e afins) tm efeito de pouca durao. Isso porque hcomportamentos crticos que permanecem, mesmo aps alertas (awareness) e hcomportamentos sob comandos inconscientes sobre os quais o alerta s ocorre aps suaconseqncia (unawareness). Uma ao gerencial mais efetiva sobre comportamentos se faznecessria.Das tcnicas especficas ao tema, necessrio incorporar aos processosempresariais atividades de relacionamento humano. um trabalho que exige envolvimento devrios modelos ligados s cincias do comportamento e comunicao, nos campos daantropologia, psicologia e neurofisiologia. A Programao Neurolingstica possui instrumentosbastante efetivos para a reduo de comportamentos crticos de risco no trabalho. O projeto deAperfeioamento Contnuo da Segurana no Trabalho pelos Aspectos Comportamentais

    utiliza uma combinao de vrios desses instrumentos e resultados significativamente positivospodem ser observados na sua implementao.

    http://www.potencialpnl.com.br/Imagens/Bird.gif
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    TEMA 15

    ANIS, CADAROS E OUTROS PERIGOS

    Cuidado!

    Muitas vezes no percebemos que nossas atitudes podem ser um fator determinante paracriarmos um ambiente perigoso em nosso local de trabalho ou quando executamos certaatividade.

    Certamente tal atitude no deve acontecer jamais. Mas, vale lembrar que s vezes, a falta deateno e o descuido nos levam a aes que desnecessariamente levam ao acidente detrabalho permitindo que os riscos de acidente sejam cada vez mais comuns. quando entodeixamos de seguir os Procedimentos de Segurana. Os resultados sero totalmentenegativos!

    Deixar de seguir os procedimentos de segurana pode ser fatal, pelo simples fato de: usaranis, aliana, brinco, relgio de pulso, corrente, pulseiras, camisa fora da cala, cabelocomprido sem prend-los, mangas soltas, tnis ou calado com cadaro desamarrado, barrasde cala ou uniformes compridos ou ainda blusas folgadas durante o inverno.

    Esses adornos e roupas fora dos padres enquanto se executa determinada atividade devemser evitados, ou at proibidos em certas situaes. Principalmente quando o trabalho exige queo colaborador se aproxime de mquinas e equipamentos envolvendo o contato de suas mosou corpo com partes mveis. Por qu?

    Porque alm de comprometer a qualidade da matria prima que est sendo produzida, podelev-lo a um acidente fatal, como a perda ou mutilao dos membros como dedos, ps ecabea. Para algumas atividades o uso de tais adornos pode causar acidentes gravssimos quevenham a comprometer a vida e a integridade fsica dos colaboradores.

    Com certeza, j ouvimos relatos de acidentes que foram provocados pela utilizao de anel,que ao descer de uma escada, veculo ou embalagens, o objeto enroscou provocando umaleso grave ou perda do membro. Portanto, retirem-nos de seus dedos, eles representamelevado risco de leses para suas mos e dedos.

    Ainda como exemplo de perigo, podemos citar os sapatos e sandlias de salto alto. A maioriadas mulheres se veste muito bem e para completar sua elegncia usam sapatos de salto altopara o trabalho. A chance de sofrer um grave acidente grande. Veja um fato real: certa vez acolaboradora sofreu uma queda ao atravessar a rua das dependncias internas da empresa.Motivo: a barra da cala enroscou no bico do sapato causando grave acidente de trabalho,danos a colaboradora e perda de tempo.

    Exemplos assim, nos ajudam a mudar estes maus hbitos que muitas vezes so criados porns mesmos e sem perceber ca na rotina. Embora sejam bonitos e atraentes deixandohomens e mulheres elegantes, ao mesmo tempo so perigosos para a segurana doscolaboradores. A conscientizao no fcil, visto que, muitos so relutantes quanto ao uso deadornos. Mas vale ressaltar que elas no podero utilizar estes adornos caso venham a faltarum de seus membros.

    A melhor coisa a fazer, evitar e us-los somente quando estiver fora de suas atividadesdirias e mesmo em situaes tpicas de nosso dia-a-dia toda ateno e cuidado valida.

    Lembrem-se, pequenos detalhes podem provocar graves acidentes!

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    TEMA 16

    SINALIZAO DE SEGURANA

    Hoje iremos conhecer a importncia da Sinalizao de Segurana do Trabalho. Muitas vezes aimportncia dela e ignorada pelas empresas. Mas quem adere colhe muitos benefcios.

    CONCEITO

    Sinalizao - O conjunto de estmulos que informam um indivduo sobre a melhor conduta atomar perante determinadas circunstncias e situaes importantes.

    A IMPORTNCIA

    Voc j entrou em algum lugar desconhecido como por exemplo, um hospital ou umaempresa sem conhecer nada previamente e andou por diversos setores do mesmo, entrou esaiu, sem perguntar nada a ningum, sabe como voc conseguiu isso?

    Voc s conseguiu por que a sinalizao estava bem feita!E com a sinalizao de segurana no diferente, se acabar a luz e a sinalizao desegurana for eficiente, voc conseguir sair de um local mesmo sem ter energia eltrica semmachucar ou sofrer acidente algum.Nessa hora ter uma iluminao de emergncia que funciona tudo!

    Sinalizao de indicao e sinalizao de segurana se confundem, afinal, se estamos cientesde onde estamos, j um bom comeo em termos de segurana, no ficaremos inseguros enem desesperados.

    As cores utilizadas para segurana em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicare advertir sobre riscos existentes, identificar equipamentos de segurana, delimitar reas,identificar tubulaes empregadas para a conduo de lquidos e gases, devem atender ao

    indicado naNorma Regulamentadora 26 e atender os dispostos das normas tcnicas oficiais.

    Inmeras so as vezes que pessoas caem no cho molhado apenas por falta de uma placasinalizao de segurana avisando cuidado piso molhado.

    Atitudes simples como colocar uma placa dessas evitam acidentes e leses decorrentes daqueda.

    UM CASO REAL DE QUEDA POR FALTA DE SINALIZAO

    Certo dia estava no meu trabalho fiquei sabendo que o dono da empresa escorregou no sabo,e caiu no momento em que as colegas do servio gerais estavam lavando o piso, imagine asituao, o dono do hospital, seu patro cado no cho por falta de uma placa avisando que o

    piso estava molhado, obviamente a situao no ficou legal

    Portanto sinalizao de segurana algo que deve ser tratado com ateno, pois agindo assimevitaremos acidentes.

    http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-nr/http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-nr/
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    TEMA 17

    A IMPORTNCIA DA GUA NO ORGANISMO

    A gua tem importncia vital para o ser humano. ela que constitui a soluo fundamental para a vida, oferecendo omeio no qual ocorrem os processos metablicos e celulares.

    A gua tem importncia vital para o ser humano. ela que constitui a soluo fundamental para a vida, oferecendo omeio no qual ocorrem os processos metablicos e celulares.Sua presena essencial para os processos de digesto, absoro, circulao e excreo que ocorrem no organismo,alm de constituir um timo meio de transporte de nutrientes para as clulas. Participa tambm diretamente daregulao da temperatura corporal e auxilia todos os rgos a funcionarem adequadamente.

    Em um neonato (recm nascido), a gua corresponde a cerca de 75 a 80% do peso. At os 12 meses de idade, o teorde gua do organismo de 65% e na adolescncia, alcana o valor de 60% no sexo masculino e 55% no feminino,(essa pequena diferena se deve maior quantidade de tecido gorduroso no organismo feminino.O tecido gorduroso tem um baixo teor de gua em relao aos msculos e aos rgos internos) valores esses que semantm durante a vida adulta.

    Exemplificando estes percentuais, teramos para um adulto de 70 kg a gua corporal total equivalente a 60% do peso

    de seu corpo, ou seja, cerca de 42 litros. importante dizer que, esta porcentagem pode variar dependendo da idade(diminui com o aumento da idade), sexo ( maior nos homens) e grau de obesidade.A gua do organismo est distribuda em dois grandes compartimentos: o Intracelular e o Extracelular.

    O Lquido Intracelular

    A gua do interior das clulas ou tambm conhecido como lquido ou compartimento intracelular, corresponde a cercade 40% do total do peso do indivduo, ou seja, cerca de 28 litros, isso para o mesmo indivduo citado acima com o pesode 70 kg.

    O lquido intracelular prov o meio no qual as reaes bioqumicas acontecem , possibilitando a organizaometablica responsvel pela vida; sua variao para mais ou para menos afeta a fluidez dessas reaes e, portanto, asade do indivduo.

    O Lquido Extracelular

    Compreende todos os lquidos situados fora das clulas e corresponde a 20% do peso corporal. Este compartimento(Extracelular) une as clulas entre si, suprindo-as de substncias nutritivas, energticas, plsticas.Atua tambm recolhendo e conduzindo resduos metablicos para o exterior do corpo, lubrificando e permitindo ofuncionamento normal das partes mveis do organismo, e por fim, fundamental na regulao a temperatura corprea.Perda de guaDiariamente, o organismo elimina por volta de 2300ml de gua, em condies normais, sendo:700 mlpela eliminao insensvel (pele e trato respiratrio)100 mlatravs da sudorese100 mlatravs das fezes1400 mlatravs da urina

    A quantidade de lquido perdido atravs da sudorese altamente varivel, dependendo da atividade fsica praticada eda temperatura do ambiente. Em um dia quente, essa perda pode chegar a 1400ml e com exerccio intensoprolongado, pode chegar a 5000 ml.

    sabido que, uma reduo entre 4 a 5% da gua corporal total, reduz cerca de 20 a 30% a capacidade de trabalhodos rgos e sistemas orgnicos.

    J para um atleta, as principais conseqncias do dficit de gua corporal so duas:a) Diminuio da performance aerbia.b) Aumento da temperatura corporal central, que ir predispor o atleta a doenas induzidas pelo calor, tais como;cibras, exausto trmica, intermao (temperatura corporal central acima de 40.5 C ) e sncope.

    O organismo no possui mecanismo para o armazenamento de gua, por isso, a quantidade perdida a cada dia deveser restituda para manter a sade e a eficincia do organismo.

    Saiba que, a ausncia de gua possui um efeito mais intenso sobre a capacidade do organismo em exercer uma tarefaqualquer do que a falta de alimento slido. possvel sobreviver sem alimentos durante vrias semanas, mas apenasum perodo de 2 a 3 dias com privao de gua.

    Para avaliarmos o status de hidratao de um indivduo, com a avaliao dessa distribuio correta da gua intra e

    extracelular, utilizamos o mtodo da bio-impdncia. Esse mtodo no-invasivo, confortvel e bastante fiel nessaavaliao nos fornece dados importantes para um controle adequado das quantidades de gua corprea.

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    DIALOGO DIRIO DE SEGURANA

    TEMA 18

    PORQUE IMPORTANTE CUIDAR DA PELE?

    Caso voc no saiba, sua pele o maior rgodo seu corpo. Ela tem diversas funesessenciais como:

    >A regulao da temperatura corporal.

    >A eliminao de desperdcios.

    >Proporcionar uma barreira contra o meio ambiente, a desidratao e infeces.

    >E, claro, a pele o que voc mais mostra para todo o mundo.

    Tal como quando voc bebe alcool e fuma, afeta seu figado e seus pulmes, o sol, a poluio,

    o vento e outros fatores afetam a sua pele. A falta de cuidados da pelea tornam maisvulneravel perante todos esses agressores externos. Por isso muito importante sabercomocuidar da pele.

    Agora voc j sabe o quanto sua pele importante e as funes que ela desempenha. Paraobter todos os seus grandes benefcios, voc tem que aprender ahidratar a pelee cuidardela. H muitas dicas de cuidados com a peleque so simples e fcil de usar. Se as seguircorretamente, voc pode ter a pele perfeitaque sempre sonhou em muito pouco tempo!Todas as pessoas querem saber as melhoresdicas de cuidado com a pele.Elas queremsaber que produto ou remdio natural podem utilizar para obter umapele limpa,impecvel elinda. No to difcil quanto voc pode estar pensando, porm os resultados tambm noaparecem milagrosamente sem voc dedicar algum tempo a cuidar da sua pele.

    Os cuidados com a pele.Todos os especialistas concordam que uma rotina de cuidados dirios da pele fundamentalpara conseguir um radiante e saudvel brilho na sua pele. Mas antes de entrar nos detalhesdos cuidados essenciais da pele bom que compreenda primeiro a prpria pele e como ela formada.A pele composta por trs camadas: a epiderme, a dermee a hipoderme. A hipoderme acamada mais profunda e contm uma camada de gordura. Abriga tambm grandes vasossanguneos e nervos e pode ser considera como uma camada que no faz precisamente parteda pele, mas sim um tecido que faz a ligao da derme com a fscia muscular e a camada detecido adiposo.A derme contm os pequenos vasos sanguneos e nervos, assim como os fios de cabelo e asglndulas sebceas. As glndulas sebceas produzem sebo, uma substncia oleosa quecobre a camada externa da epiderme, fornecendo assim uma barreira deproteo para a pele

    dos perigos exteriores. Um revestimento pequeno de sebo protege a pele de forma eficaz. Umexcesso revestimento de sebo leva a pele a ficar excessivamente oleosae pode causar acne.Dentro da epiderme esto mltiplas subcamadas. No necessrio entrar em detalhes muitocomplicados, basta perceber que as clulas so criadas no nvel inferior e constantementemigram para o topo onde caiem depois do corpo. Este movimento celular ascendente ajuda aproteger a pelecontra os invasores nocivos agindo como que as correntes do oceano,movendo os intrusos para cima e para fora da pele. A epiderme o palco principal quando nosreferimos aos cuidados fundamentais da pele.Quanto aos cuidados com a pele, tudo tem um inicio. No se apresse em usar tcnicas que asua vizinha lhe recomendou sem saber se benfico ou prejudicial para a suapele. Comecepor aprender os cuidados bsicos com a pele. De fato, sem conhecer os primeiros passos aseguir nos cuidados da pele bem provvel que voc falhe em conseguir uma pele bonitaesaudvel bem como pode ser prejudicial para a sua sade. Aqui voc encontra muitos artigosque abrangem o conhecimento essencial e tambm avanado dos cuidados com a pele, paraque possa seguir um programa eficaz e seguro ao aprender a como cuidar da pele.

    http://cuidadoscomapele.org/como-cuidar-da-pele-os-4-cuidados-essenciaishttp://cuidadoscomapele.org/como-cuidar-da-pele-os-4-cuidados-essenciaishttp://cuidadoscomapele.org/como-cuidar-da-pele-os-4-cuidados-essenciaishttp://cuidadoscomapele.org/como-cuidar-da-pele-os-4-cuidados-essenciaishttp://cuidadoscomapele.org/como-hidratar-a-pele-do-rostohttp://cuidadoscomapele.org/como-hidratar-a-pele-do-rostohttp://cuidadoscomapele.org/dicas-de-como-ter-uma-pele-bonitahttp://cuidadoscomapele.org/dicas-de-como-ter-uma-pele-bonitahttp://cuidadoscomapele.org/dicas-de-como-ter-uma-pele-bonitahttp://cuidadoscomapele.org/como-limpar-a-pele-do-rostohttp://cuidadoscomapele.org/como-limpar-a-pele-do-rostohttp://cuidadoscomapele.org/como-limpar-a-pele-do-rostohttp://cuidadoscomapele.org/protetor-solar-filtro-solarhttp://cuidadoscomapele.org/protetor-solar-filtro-solarhttp://cuidadoscomapele.org/protetor-solar-filtro-solarhttp://cuidadoscomapele.org/protetor-solar-filtro-solarhttp://cuidadoscomapele.org/protetor-solar-filtro-solarhttp://cuidadoscomapele.org/protetor-solar-filtro-solarhttp://cuidadoscomapele.org/protetor-solar-filtro-solarhttp://cuidadoscomapele.org/como-limpar-a-pele-do-rostohttp://cuidadoscomapele.org/dicas-de-como-ter-uma-pele-bonitahttp://cuidadoscomapele.org/como-hidratar-a-pele-do-rostohttp://cuidadoscomapele.org/como-cuidar-da-pele-os-4-cuidados-essenciaishttp://cuidadoscomapele.org/como-cuidar-da-pele-os-4-cuidados-essenciais
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    TEMA 19

    CUIDADOS COM SOLDA

    As operaes de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadoresqualificados.

    Quando forem executadas operaes de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco oumateriais revestidos de cdmio, ser obrigatria a remoo por ventilao local exaustora dosfumos originados no processo de solda e corte, bem como na utilizao de eletrodosrevestidos.

    O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado corrente usada,a fim de se evitar a formao de arco eltrico ou choques no operador.Nas operaes de soldagem e corte a quente, obrigatria a utilizao de anteparo eficaz paraa proteo dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteo deve ser dotipo incombustvel.

    Nas operaes de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar, queenvolvam gerao de gases confinados ou semiconfinados, obrigatria a adoo de medidaspreventivas adicionais para eliminar riscos de exploso e intoxicao do trabalhador.As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na sada docilindro e chegada do maarico.

    proibida a presena de substncias inflamveis e/ou explosivas prximo s garrafas de O2(oxignio).

    Os equipamentos de soldagem eltrica devem ser aterrados.

    Os fios condutores dos equipamentos, as pinas ou os alicates de soldagem devem ser

    mantidos longe de locais com leo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descansosobre superfcies isolantes.

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    TEMA 20

    COMO USAR A FURADEIRA

    Um dos equipamentos mais utilizados em obras, as furadeiras eltricas podem ser encontradasno mercado em diversos modelos, cada um com caractersticas especficas. Para us-las demodo correto e seguro, o primeiro passo ler atenciosamente o manual de instruo domodelo adquirido.

    Quanto mais recursos tiver a furadeira, maior dever ser a ateno na sua utilizao. Valeressaltar, no entanto, que o equipamento deve ser escolhido de acordo com o tipo de trabalhoa ser realizado.

    O tamanho e o tipo de broca - pea que, acoplada furadeira, penetra na parede ou superfciea ser perfurada - tambm devem ser escolhidos com cuidado. A broca deve ter tamanho umpouco maior do que o do parafuso ou da bucha que ir ser usada e deve ser escolhida deacordo com o material a ser perfurado.

    Brocas de vdia so as indicadas para perfurar alvenaria, enquanto as brocas de ao carbonoperfuram madeira e as brocas em ao rpido, metal.

    No momento do uso, a dica mais importante nunca utilizar fora desnecessria contra asuperfcie, o que forar o rotor da mquina, podendo empen-lo. O ideal aplicar foragradativamente, sempre usando uma broca afiada. Brocas inadequadas ("cegas") demandamum esforo maior, prejudicando a produtividade e qualidade do servio. A sada de ar no corpoda mquina tambm no deve ser obstruda, sob pena de gerar aquecimento interno e diminuira vida til da furadeira.

    Outro ponto que merece ateno a empunhadura do equipamento. Segurar com firmeza emanter o equipamento no eixo desejado fundamental para que o furo no fique maior do que

    o desejado e, consequentemente, para que buchas e parafusos no fiquem soltos (frouxos)dentro do canal perfurado.

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    TEMA 21

    COMBATE A DENGUE

    O Combate Dengue uma responsabilidade dos rgos pblicos e de toda populao. Omosquito da dengue (aedes aegypti) se reproduz em qualquer lugar que houver condiespropcias (gua parada limpa ou pouco poluda). A conscientizao da populao e a tomadade medidas so de fundamental importncia para a reduo e, quem sabe, a erradicao destadoena do Brasil.

    Medidas de Combate dengue (para eliminar os criadouros e evitar a reproduo eproliferao do aedes aegypti).

    - No deixar gua parada em pneus fora de uso. O ideal fazer furos nestes pneus para evitaro acmulo degua;

    - No deixar gua acumulada sobre a laje de sua residncia;

    - No deixar a gua parada nas calhas da residncia. Remover folhas, galhos ou qualquermaterial que impea a circulao da gua;

    - A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas no pode ter gua parada. Deixar estasvasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;

    - Caixas de gua devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bemvedadas. O mesmo vale para poos artesianos ou qualquer outro tipo de reservatrio de gua;

    - Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber gua no devem ficar mais doque um dia com a gua sem trocar;

    - As piscinas devem tertratamento de guacom cloro (sempre na quantidade recomendada).Piscinas no utilizadas devem ser desativadas (retirar toda gua) e permanecer sempre secas;

    - Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenadosem locais cobertos e sempre de cabea para baixo. Se no forem usados devem serembrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado);

    - No descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

    - As bromlias costumam acumular gua entre suas folhas. Para evitar a reproduo domosquito, o ideal regar esta planta com uma mistura de 1 litro de gua e uma colher de guasanitria;

    - Sempre que observar alguma situao (que voc no possa resolver), avisar imediatamenteum agente pblico de sade para que uma medida eficaz seja tomada.

    Voc sabia?

    - 19 de novembro o Dia Nacional de Combate Dengue.

    http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/agua.htmhttp://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/agua.htmhttp://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/agua.htmhttp://www.suapesquisa.com/o_que_e/tratamento_agua.htmhttp://www.suapesquisa.com/o_que_e/tratamento_agua.htmhttp://www.suapesquisa.com/o_que_e/tratamento_agua.htmhttp://www.suapesquisa.com/o_que_e/tratamento_agua.htmhttp://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/agua.htm
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    TEMA 22

    OS PERIGOS DA AUTOMEDICAO

    Quem nunca tomou um remdio sem prescrio aps uma dor de cabea ou febre? Ou pediuopinio a um amigo sobre qual medicamento ingerir em determinadas ocasies? Aautomedicao, muitas vezes vista como uma soluo para o alvio imediato de algunssintomas, pode trazer consequncias mais graves do que se imagina.A medicao por conta prpria um dos exemplos de uso indevido de remdios, consideradoum problema de sade pblica no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional deInformaes Txico-Farmacolgicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foramresponsveis por 28% de todas as notificaes de intoxicao.O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doena,uma vez que a utilizao inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remdio forantibitico, a ateno deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitaro aumento da resistncia de microorganismos, o que compromete a eficcia dos tratamentos.Outra preocupao em relao ao uso do remdio refere-se combinao inadequada. Neste

    caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro.O uso de remdios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequncias como:reaes alrgicas, dependncia e at a morte.Segundo a Organizao Mundial de Sade(OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando os pacientes recebemmedicamentos apropriados s suas necessidades clnicas, em doses e perodos adequados sparticularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade. A definio foiproferida durante Conferncia de Nairobi, Qunia, em 1985.Tipos de Uso Irracional de MedicamentosUso abusivo de medicamentos (polimedicao);Uso inadequado de medicamentos antimicrobianos, freqentemente em doses incorretas ou parainfeces no-bacterianas;Uso excessivo de injetveis nos casos em que seriam mais adequadas formas farmacuticas orais;Prescrio em desacordo com as diretrizes clnicas;

    Automedicao inadequada, frequentemente com medicamento que requer prescrio mdica.Estatsticas da Organizao Mundial de Sade (OMS)

    Em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados so dispensveis ouso vendidos de forma inadequada.Cerca de 1/3 da populao mundial tem carncia no acesso a medicamentos essenciais.Em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta.Aes para o Uso Racional de MedicamentosO Ministrio da Sadecriou, em maro de 2007, um Comit Nacional para Promoo do UsoRacional de Medicamentos (URM)uma instncia colegiada, representativa de segmentosgovernamentais e sociais afins ao tema e com carter deliberativo.O Comit tem como papel propor estratgias e mecanismos de articulao, de monitoramentoe de avaliao de aes destinadas promoo do URM. Para garantir as implementaesdas aes, foi criado o Plano de Ao, composto por vertentes em quatro reas: regulao,

    educao, informao e pesquisa.Com o objetivo de facilitar o aprendizado de temas complexos em sade para o ensinofundamental, a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) lanou os jogos educativosTrilha da Sade e Memria,disponveis no site da Anvisa.O material didtico serve comoapoio ao aprendizado sobre propaganda e o uso racional de medicamentos.O lanamento dos jogos educativos aconteceu em Santa Catarina, durante encontro realizadopara apresentao do Programa Educanvisa, no projeto poltico-pedaggico das escolas para obinio 2008/2009. A Educanvisa contempla orientaes sobre o consumo responsvel demedicamentos e de outros produtos sujeitos vigilncia sanitria, alm dos riscos daautomedicao e da influncia da propaganda enganosa, abusiva e errnea.Para incentivar o uso racional de medicamentos, a Anvisa tambm desenvolve aes na reade farmacovigilncia. Um exemplo o programa Rede de Hospitais Sentinela, que rene umconjunto de hospitais e unidades de todo o pas. Cada hospital integrante da rede possui um

    responsvel por notificar efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados amedicamentos.

    http://www.anvisa.gov.br/propaganda/publicacoes.htmhttp://www.anvisa.gov.br/propaganda/publicacoes.htmhttp://www.anvisa.gov.br/propaganda/publicacoes.htmhttp://www.anvisa.gov.br/propaganda/publicacoes.htm
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    TEMA 23

    AUTOCONFIANA PROVOCA ACIDENTES DE TRABALHO ENTRE PROFISSIONAIS DESADE

    O excesso ou a falta de experincia so apontados como as maiores causas de acidentes detrabalho com materiais biolgicos por profissionais da rea de sade. De acordo comlevantamento realizado pelo Departamento de Vigilncia Sanitria de Goinia, em 2008 e 2009foram registrados 650 acidentes dentro de instituies mdicas. O tipo de acidente maisrecorrente tambm o mais grave: 84% das notificaes so de perfurao, sendo que em80% delas houve contato com sangue.

    Metade dos registros de acidentes com materiais biolgicos no perodo da pesquisa foram comtcnicos em enfermagem. Em seguida, vm as equipes de limpeza, que correspondem a 11%

    dos acidentes, o que revela descarte inadequado dos materiais usados nos procedimentosmdicos. As mulheres so responsveis por 78% dos acidentes de trabalho, segundo apesquisa realizada em parceria pelo Hospital de Doenas Tropicais (HDT), UniversidadeFederal de Gois (UFG) e Pontifcia Universidade Catlica de Gois (PUC).

    A exposio ao sangue e a outros materiais biolgicos coloca os profissionais da rea desade em risco iminente. O contato com respingos envolvendo olho, nariz, boca ou genitlia,com feridas abertas, e o trabalho com instrumentos perfurantes e cortantes, como agulhas ebisturi, eleva o perigo. No entanto, no aumentam os cuidados daqueles que trabalham com apromoo da sade.

    O levantamento, realizado pela Diviso de Preveno e Controle de Infeco em Servios deSade do Departamento de Vigilncia Sanitria, mostra que 23% dos profissionais da rea

    sequer tomaram vacina contra hepatite B, uma das doenas que podem ser contradas pelocontato com sangue. Dentre os que foram vacinados, apenas 33% se submeteram ao testeque certifica a imunizao.

    Para a coordenadora do estudo, Zilah Cndida Pereira, os profissionais de sade acabamvtimas da prpria autoconfiana. "Eles acham que s acontece com os pacientes e acabampor dispensar at mesmo equipamentos de proteo individual, como luvas e mscaras",disse. A pesquisa ser divulgada nesta quinta-feira durante a 2 Semana da VigilnciaSanitria.

    A infectologista Ludmila Passos Costa, do Conselho Regional de Medicina (Cremego), acreditaque a incidncia de acidentes de trabalho em instituies mdicas pode ser ainda maior. "H

    uma subnotificao, porque nesse momento que o profissional mostra a vulnerabilidadedele", afirmou. Mesmo nos casos notificados, o levantamento revelou que em 54% deles asfichas estavam faltando informaes, o que atrapalha na elaborao de polticas para evitar osacidentes.

    "Tem de ser criada uma cultura de que a proteo importante, por meio de educao etreinamento contnuos", completou a infectologista. Ludmila Passos Costa entende que se asmedidas de proteo estivessem sedimentadas nos profissionais de sade, a incidncia deacidentes seria menor. O Ministrio da Sade considera esses acidentes como casos deemergncia mdica, pois as intervenes tm de ser iniciadas imediatamente quando h riscode infeco pelo HIV ou hepatite B.

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    FRASE DO MS

    As pessoas que vencem neste mundo so as que

    procuram as circunstncias de que precisam e,quando no as encontram, as criam. Bernard

    Shaw