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Caderno de aula - BFS Bureau Digital P_1o EM... · 2016-10-25 · Estudar Livro 2 / Frente 1 – Capítulo 3 – Tópico 1 ... estando excluídos os estrangeiros, os escravos e as

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Caderno de aula

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HISTÓRIA

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Resposta: E – Incorreta, pois a civilização creto-micênica acabou na época da Primeira Diáspora.

Resposta – A célula básica eram os “genos”, uma grande famí-lia. Todos os descendentes de um mesmo antepassado viviam no mesmo lar. Cada membro (gens) dependia da unidade da famí-lia. O membro mais velho (pater-família) era o chefe. Esse cargo era passado para o filho mais velho.

Unidade 8 – Formação e evolução do povo grego

Período Pré-Homérico: Formação da Civilização Grega

•  Ilha de Creta Primeiro grande centro comercial do Mediterrâneo, a ilha de Creta passou a ter influência sobre a região (Talassocracia)

•  Civilização Creto-micênica Ocupação da Grécia continental

•  Migração de Povos A Grécia continental foi formada pela mistura de diversos povos que aos pou-cos ocuparam as terras

•  Primeira Diáspora Grega Dispersão da população “grega” como resultado da violenta invasão dos Dórios

Período Homérico: Sociedades Gentílicas ou Genos

• Pequenas comunidades agrícolas de base familiar (poder patriarcal) formadas no interior da Grécia continental após a Primeira Diáspora

• O crescimento populacional desestruturou os genos, sendo necessária uma nova forma de organiza-ção, surgiam as Cidades-Estado Gregas

Período Arcaico: Surgimento das PÓLIS

• As cidades gregas eram politicamente autônomas (não há unidade política) e possuíam diferentes formas de organização social embora houvesse unidade cultural, por isso a Civilização Grega não cons-tituiu um Estado Grego.

Aplicando o conteedo�

01. (UFPE) Sobre a primeira e a segunda diáspora (dispersão) grega é incorreto afirmar que:

a) A chegada dos Dórios à Grécia reforçou a expansão da civilização micênica em direção à Ásia.

b) Os Aqueus, Jônios e Eólios realizaram a primeira experiência grega de colonizar outras terras.

c) A expansão territorial grega muito se deve ao conhecimento das técnicas de navegação adquirido dos cretenses.

d) A tomada de Tróia, cidade da Ásia Menor, permitiu o domínio grego no comércio marítimo entre o mar Egeu e o mar Negro.

e) A segunda expansão grega durou mais de dois séculos e levou a civilização creto-micênica à África e à China.

02. Explique como funcionavam as comunidades gentílicas (Genos), na Grécia, no período Homérico (XII a.C.-VIII a.C.).

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Resposta: A

a) O Erecteion, foi dedicado à Atena, Hefesto e Erecteu e foi construído na Acrópole de Atenas, entre 421 e 406 a.C.

b) Em Epidauro e não em Atenas, às margens do Mar Egeu está localizado o Anfiteatro e o templo de Asclépio.

c) A cidade de Olímpia, ficou famosa pelos Jogos Olímpicos da Antiguidade e pelo templo dedicado a Zeus.

d) Em Delfos, havia o Templo consagrado deus Apolo, onde havia o Oráculo de Delfos.

e) Em Creta era onde se acreditava viver o Minotauro.

Desenvolvendo habilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H2)

03. (ESPM) Um dos mais belos exemplares da arquitetura grega, o Erectéion foi construído entre 421 a.C. e 406 a.C. e chama a atenção por sua graça e elegância. Era um monumento sagrado e sua construção oferece a impressão de uma unidade harmoniosa.

A respeito do Erectéion é correto afirmar que:

a) foi construído na Acrópole, em Atenas, tendo como destaque o pórtico das Cariatides, estátuas de jovens mulheres que sustentavam o telhado do pórtico;

b) foi construído em Epidauro e servia como templo de Asclépio, ao qual recorriam as pessoas com esperança de serem curadas de graves enfermidades;

c) foi construído em Olímpia e fazia parte de um importante santuário onde eram venerados muitos deuses;

d) situado em Delfos, fazia parte de um santuário considerado importante centro religioso e cultural, sendo conhecido por ser o local onde o oráculo fazia previsões;

e) era o símbolo do poder de Creta, sendo o principal monumento que sobreviveu no antigo palácio de Minos, em Gnossos.

04. (PUCRS) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, relacione os períodos históricos da civilização grega (coluna A) a suas respectivas características essenciais (coluna B).

Coluna A

1. Período Homérico

2. Período Arcaico

3. Período Clássico

4. Período Helenístico

EEercícios eEtras�

Coluna B

)( Consolidação das estruturas fundamentais da “polis”, a mais célebre das instituições gregas. O período é marcado pela expansão territorial e pela intensificação do comércio entre as cidades.

)( Dissolução da comunidade gentilícia conhecida como “génos”, com a formação das cidades-estado. Grande parte do conhecimento sobre o período deve-se às informações fornecidas pelos poemas Ilíada e Odisseia.

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Guia de Estudos

Estudar Livro 2 / Frente 1 – Capítulo 3 – Tópico 1

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 106 ao 117

Exercícios Fundamentais 106 107 108 109 110 111 112 113 114

Exercícios Complementares 115 116 117

)( Difusão da cultura grega no Oriente, a par-tir das campanhas militares de Alexandre Magno, levando à fusão do racionalismo grego com o misti-cismo oriental. Ocorreu, no período, a progressiva ruptura na identificação do cidadão com sua “polis” de origem.

)( Formação da Confederação de Delos, que con-solidava a hegemonia comercial e política de Atenas. Verificou-se, neste período, o máximo desenvolvi-mento da filosofia, da poesia, das ciências e das artes.

A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é

a) 2 - 1 - 4 - 3

b) 1 - 2 - 3 - 4

c) 3 - 2 - 4 - 1

d) 4 - 3 - 1 - 2

e) 3 - 4 - 2 - 1

05. (Uel) Com o fim do domínio gentílico sobre a terra, os parentes mais próximos do pater apro-priaram-se das terras mais ricas, passando a ser conhecidos como eupátridas (os bem nascidos). O restante da terra foi dividido entre os georgoi (agricultores); os mais prejudicados por esta divi-são foram os thetas (marginais), excluídos da par-tilha. Os novos grupos sociais, a propriedade pri-vada da terra e o surgimento dos demos marcaram o advento da pólis (cidade-estado) grega. Sobre a pólis grega, é correto afirmar:

a) Em razão da abundância de terras na pólis, os excedentes populacionais balcânicos continuaram a lutar por terras em torno da acrópole.

b) O poder ampliado do pater na administração da família e da casa enfraqueceu o individualismo, pois beneficiou igualmente filhos e parentes distantes na partilha dos bens.

c) Os georgoi produziram grandes riquezas em suas terras devido às boas colheitas e, com isso, despertaram a cobiça dos eupátridas.

d) Com a pólis, o urbano constituiu-se como a base da sociedade e seu elemento de união, e a cidade-estado passou a ser liderada por um conselho de eupátridas.

e) Os demiurgos tornaram-se o grupo social dominante em cada pólis, compartilhando o poder político com os eupátridas.

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Unidade 9 – Período Clássico: Apogeu das Cidades-Estado

Período Clássico: Apogeu das Cidades-Estado

Esparta

• Pólis Militarizada, com uma sociedade marcada por uma rígida estrutura.

•  Espartano – Homens de origem dória, deveriam se dedicar às atividades militares e os mais velhos tinham direitos políticos (cidadãos)

•  Espartanas – Mulheres dórias tinham a função reprodutiva

•  Hilotas – Escravos de Esparta

•  Periecos – Homens livres que se dedicavam às atividades econômicas proibidas aos espartanos (artesãos e comerciantes)

Atenas (Ateniense)

Pólis que passou por um grande processo de transformações políticas

DemocraciaEscravistaTiraniaOligarquiaMonarquia

• Sociedade mais dinâmica composta por grandes proprietários (Eupátridas), mercadores (Demiur-gos), pequenos proprietários e Escravos.

Reformadores

•  Drácon Leis escritas / Leis rígidas (Draconianas)

•  Sólon Fim da escravidão por dívidas

•  Clístenes Definiu o modelo de Democracia em Atenas (os cidadãos governam a cidade através de assembleias)

Guerras Médicas

• Guerra entre os gregos e o Império Persa que pretendia dominar as cidades gregas

• Levou os gregos a uma união militar A Liga de Delos

Guerra do Peloponeso

• Guerra entre as Pólis gregas, causada pelo aumento do poder de Atenas após as Guerras Médicas

•  Liga do Peloponeso formada por Esparta como forma de se opor a Atenas e a Liga de Delos

• Decadência da Civilização Grega

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Resposta: C – A democracia ateniense era, ao mesmo tempo, direta e excludente, porque apenas aqueles considerados cida-dãos atenienses podiam exercê-la: homens, maiores de 21 anos e atenienses natos.

Resposta: D – As guerras médicas envolveram cidades-Estado gregas e os persas – o nome “médicas” deriva do fato de um dos povos que formava o Império Persa se chamar medos. Com a vitória sobre os persas na Planície de Maratona, os atenienses se destacaram entre as cidades gregas. As batalhas de Maratona, uma planície, de Termópilas, um desfiladeiro e de Salamina, no mar foram vencidas pelos gregos organizados em uma aliança, chamada Liga de Delos. Os principais líderes gregos foram Mil-cíades, Temístocles, Leônidas e Pausânias.

Aplicando o conteedo�01. (Mackenzie) “(...) Consta que a concubina de Péricles, Aspásia, ajudou-o a escrever seus discur-sos. E a todos surpreendia ver o grande estadista a cada manhã, ao sair de casa, despedir-se de Aspásia com beijos.”

A elevação do espírito: 600 a.C.- 400 a.C. Rio de Janeiro, 1998.

O texto acima, referindo-se ao grande líder da cidade-estado de Atenas, Péricles, retrata as contra-dições sociais existentes, não apenas em Atenas, mas em toda a Grécia. Sobre a sociedade grega da época, podemos afirmar que

a) As condições sociais eram idênticas tanto nas cidades-estados que evoluíram para regimes democráticos, como Atenas, por exemplo, quanto nas pólis oligárquicas, como Esparta.

b) Em toda a Grécia, a sociedade era predominantemente masculina, mas em disputas sucessórias familiares, em alguns casos, o poder era exercido pelas mulheres.

c) A democracia, instituída pelas reformas de Clístenes, era um sistema político que atendia aos interesses de apenas uma minoria da população, estando excluídos os estrangeiros, os escravos e as mulheres.

d) Em Atenas, as mulheres provenientes de ricas famílias possuíam maior autonomia, pois eram consultadas e participavam efetivamente das decisões políticas e assuntos relacionados ao destino da pólis.

e) A estabilidade social, advinda das reformas introduzidas por Clístenes, não foi acompanhada por estabilidade econômica, já que foi a partir da conquista da democracia que os gregos iniciaram seus conflitos com os persas.

02. (Upe) Sobre as Guerras Médicas, travadas entre gregos e persas no início do século V a. C., assinale a alternativa CORRETA.

a) A vitória grega deveu-se à forte liderança espartana, uma vez que Atenas se submeteu aos persas desde o início dos conflitos.

b) As batalhas de Maratona, Salamina e Termópilas foram travadas em campo aberto.

c) Os gregos se destacaram na guerra por causa do uso da poderosa cavalaria ateniense.

d) Os principais instrumentos de um soldado grego eram: a lança, o escudo e a espada.

e) Temístocles, principal general do exército persa, conseguiu grandes vitórias graças à ação de mercenários financiados pelo rei Dario.

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Resposta: C

A questão enfatiza a organização política de duas sociedades de épocas e lugares distintos, em cidades-estados.

Desenvolvendo habilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C2 – H9)

EEercícios eEtras�04. (Unesp) Entre os povos da Antiguidade ocidental, a participação efetiva nas guerras era, em geral, enten-dida como condição necessária para a participação dos indivíduos nas decisões políticas das cidades. A demo-cracia nas cidades gregas, em Atenas em particular, tornou-se possível graças às mudanças na arte da guerra, ocorridas nos séculos VI e V a.C. Que mudanças foram essas?

05. (UFPR) Estabeleça duas diferenças entre o conceito de democracia vigente em Atenas no período antigo e o conceito de democracia vigente no Brasil atual.

Guia de Estudos

Estudar Livro 2 / Frente 1 – Capítulo 3 – Tópico 2

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 118 ao 139

Exercícios Fundamentais 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128

Exercícios Complementares 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139

03. (ENEM) No período 750-338 a. C., a Grécia antiga era composta por cidades-estados, como por exemplo Atenas, Esparta, Tebas, que eram independentes umas das outras, mas partilhavam algumas características culturais, como a língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar de culto religioso frequentado por habitantes de todas as cidades-estados.

No período 1200-1600 d. C., na parte da Amazônia bra-sileira onde hoje está o Parque Nacional do Xingu, há vestígios de quinze cidades que eram cercadas por muros de madeira e que tinham até dois mil e qui-nhentos habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com gran-des praças. Em torno delas havia roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas.

Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da população que lá vivia.

Folha de S. Paulo, ago. 2008 (adaptado).

Apesar das diferenças históricas e geográficas existentes entre as duas civilizações elas são seme-lhantes pois

a) as ruínas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias dizimaram suas populações.

b) as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal como foi concebida em Tebas.

c) as duas civilizações tinham cidades autônomas e independentes entre si.

d) os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal como nas cidades-estados da Grécia.

e) as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal como na Grécia.

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Resposta: E – A presença de cultura grega nesses territórios se deve as heranças do Helenismo promovido por Alexan-dre Magno.

Resposta: A – Associa Helenismo à fusão da cultura grega com as do oriente.

Unidade 10 – O Império Macedônico

Império Macedônio

• Após a Guerra do Peloponeso as pólis gregas foram dominadas pelos Macedônios

• Império efêmero Apenas dois homens reinaram sobre o Império Macedônio, Felipe da Macedônia e seu filho Alexandre Magno

AleEandre Magno

• Ampliou as fronteiras do Império dominando o Império Persa, o Egito e chegando até a Índia

•  Helenismo Alexandre foi educado como grego, por isso levou a cultura helênica para o Oriente promovendo uma fusão com as culturas locais

• Com a morte de Alexandre o império se fragmentou entre seus generais e povos dominados

Aplicando o conteedo�01. (Fuvest) Quando, a partir do final do último século a.C., Roma conquistou o Egito, e áreas da Mesopotâ-mia, encontrou nesses territórios uma forte presença de elementos gregos. Isto foi devido

a) ao recrutamento de soldados gregos pelos monarcas persas e egípcios.

b) à colonização grega, semelhante à realizada na Sicília e Magna Grécia.

c) à expansão comercial egípcia no Mediterrâneo Oriental.

d) à dominação persa na Grécia durante o reinado de Dario.

e) ao helenismo, resultante das conquistas de Alexandre, o Grande.

02. (Fuvest) “Alexandre desembarca lá onde foi fun-dada a atual cidade de Alexandria. Pareceu-lhe que o lugar era muito bonito para fundar uma cidade e que ela iria prosperar. A vontade de colocar mãos à obra fez com que ele próprio traçasse o plano da cidade, o local da Ágora, dos santuários da deusa egípcia Ísis, dos deuses gregos e do muro externo.”

Flávio Arriano. “Anabasis Alexandri” (séc. I d.C.).

Desse trecho de Arriano, sobre a fundação de Ale-xandria, é possível depreender:

a) o significado do helenismo, caracterizado pela fusão da cultura grega com a egípcia e as do Oriente Médio.

b) a incorporação do processo de urbanização egípcio, para efetivar o domínio de Alexandre na região.

c) a implantação dos princípios fundamentais da democracia ateniense e do helenismo no Egito.

d) a permanência da racionalidade urbana egípcia na organização de cidades no Império helênico.

e) o impacto da arquitetura e da religião dos egípcios, na Grécia, após as conquistas de Alexandre.

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Resposta: B – Somente a alternativa B está correta. A civilização Grega sofreu influência dos povos da Antiguidade Oriental considerando que ocorreu um contato cultural e econômico entre estes povos. O Império Romano dominou a Grécia, mas sofreu forte ingerência cultural da cul-tura Grega. A arte clássica grega foi caracterizada pelo equilíbrio e harmonia na representação da figura humana bem como na própria construção das pólis. A arte do período helenístico, séculos IV-I AC, retratou o próprio contexto, ou seja, o fim das pólis.

Desenvolvendo habilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H1)

03. (UFSM) Observe as imagens:

Kouros, Período Arcaico Doríforo, de Policleta (cópia romana) Período Clássico

O soldado gálata e sua mulher (cópia romana) Período Helenístico

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PROENÇA, Graça. História da arte. SP: Ática, 2009. p. 31, 33 e 39. Adaptado.

Com base nas gravuras, reflita a respeito da Antiguidade Clássica e analise as afirmativas a seguir.

I. A Civilização Grega não sofreu influência dos egípcios nem dos povos do Oriente Médio. Sua cultura esgotou-se entre os gregos e sua originalidade foi reconhecida apenas com o Renascimento Cultural.

II. A arte do período clássico evidenciou o ideal grego de harmonia e equilíbrio, percebido tanto na representação da figura humana quanto no projeto de sociedade, a pólis.

III. A arte do período helenístico expressou uma dramaticidade que pode ser entendida como expressão das tensões do mundo grego da época: a derrocada da pólis autônoma e independente e a formação de grandes reinos.

IV. Ao conquistar e dominar as cidades gregas, o Império Romano manteve o seu projeto original (oriundo das culturas itálicas) e ignorou a cultura helênica.

Está(ão) correta(s)

a) apenas I e II.

b) apenas II e III.

c) apenas I, II e III.

d) apenas III e IV.

e) apenas IV.

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EEercícios eEtras�04. (UEPB) Analise as proposições a seguir:

I. Estabelecendo princípios gerais, mediante a formulação de regras e leis que atendiam a todos os cidadãos, os atenienses consolidaram a noção de isonomia, ainda presente nos fundamentos das democracias contemporâneas.

II. O mundo grego e a posterior difusão do helenismo deixaram grandes contribuições à tradição ocidental: da política com a invenção da democracia e da noção de cidadania às contribuições nas artes, ciências e filosofias.

III. Assim como nas sociedades contemporâneas, a urbanização foi uma grande realização dos romanos na Antiguidade Clássica. Esgotos, calçadas, áreas públicas e a presença de mercados faziam parte das construções nas cidades romanas.

Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):

a) I e II, apenas

b) I, II e III

c) II e III, apenas

d) I, apenas

e) II, apenas

05. (Unesp) De cidade em cidade, de civilização em civilização, a ciência viaja com as caravanas de mer-cadores, os exércitos invasores e os viajantes solitá-rios. A matemática dos gregos, entre eles Pitágoras,

chegou até nós por meio de Alexandria, cidade egípcia às margens do Nilo. Ali um grego chamado Euclides, que chegou à cidade no ano 300 a.C., escreveu um dos livros mais copiados e traduzidos de toda a História: Elementos de Geometria.

A história dessa cidade e da “viagem” do conhe-cimento grego se confunde com a trajetória dos macedônios.

(Flavio Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da História)

A respeito dos macedônios, pode-se afirmar que foram

a) um povo guerreiro, que acabou dominado pelos exércitos romanos de César e Marco Antônio, após décadas de resistência.

b) grandes matemáticos, que souberam aplicar seus conhecimentos na construção de algumas das maravilhas da Antiguidade.

c) conquistadores da Grécia, que expandiram seu império para o Oriente e promoveram o que passou a ser conhecido como Helenismo.

d) precursores da cultura grega; atribui-se aos seus filósofos e pensadores a criação do pensamento mítico.

e) grandes mercadores, responsáveis por disseminar junto aos gregos os avanços técnicos da arquitetura egípcia.

Guia de Estudos

Estudar Livro 2 / Frente 1 – Capítulo 3 – Tópico 3

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 140 ao 150

Exercícios Fundamentais 140 141 142 143 144 145

Exercícios Complementares 146 147 148 149 150

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Resposta: B – Durante o período republicano (509 – 27 a.C.) os romanos empreenderam diversas guerras, conquistaram vastas regiões e subjugaram muitos povos, sendo que parcela significativa desses povos foi submetido à escravidão. Milhares de escravos foram enviados à Roma e às regiões próximas, trabalharam nas mais diversas atividades, destacando-se a agricultura nas propriedades da elite patrícia. O desenvolvimento do escravismo determinou a retração do trabalho livre e a marginalização da maior parte dos plebeus.

Unidade 11 – Roma: origens, povoamento e cultura

Monarquia

•  Fundação de Roma Roma nasce como uma Cidade Estado na Península Itálica em 753 a.C.

Sociedade Romana

•  Senado Romano – Conselho dos anciãos, formado por Patrícios com mais de 35 anos era a assembleia dos cidadãos

•  Patrícios – Elite romana, proprietários das terras

•  Plebeus – Homens livres romanos, sem direitos políticos

•  Clientes – Homens livres que viviam como agregados dos Patrícios

•  Escravos – Eram propriedades de seus senhores

Repeblica

•  Fim da Monarquia A elite Patrícia assume o poder político, o Senado se torna o centro político de Roma

•  Conflitos entre a Plebe e os Patrícios  Na República os plebeus passaram a exigir direitos políticos, o que levou a choques com a elite romana

– Lei das 12 tábuas – Leis escritas

– Tribunos da Plebe – Magistrado eleito pela Plebe com direito a veto no Senado

– Lei Canuleia – Fim da escravidão por dívidas

– Lei Licínia – Permitiu o acesso da Plebe a terras

Aplicando o conteedo�01. (UFRGS) Durante a República Romana, a escravidão aumentou consideravelmente sua importância na sociedade e na economia, contribuindo para a crescente dependência da República Romana em relação à mão de obra escrava.

A dependência da mão de obra escrava na República Romana devia-se

a) à expansão das grandes propriedades e ao aniquilamento da pequena propriedade rural.

b) às guerras de conquista empreendidas por Roma, as quais contribuíram decisivamente para predomínio dessa relação de trabalho.

c) à inexistência de mão de obra livre e ao desinteresse da população pelos trabalhos manuais.

d) aos conflitos entre patrícios e plebeus na luta pela terra.

e) à necessidade de ampliação da oferta de mão de obra para o desenvolvimento do artesanato.

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Resposta: D – A partir do fim da proibição do casamento entre plebeus e patrícios, em 445 a.C., essa união se tornou comum, mas apenas entre plebeus com posses e patrícios em decadên-cia financeira. Essas uniões fizeram surgiu uma “nova aristocra-cia híbrida”, que passou a controlar os principais cargos públicos de Roma.

Resposta: B – Como a própria questão deixa claro, quando a legislação era transmitida oralmente, as classes superiores “manipulavam a justiça de acordo com seus interesses”. Isso posto, quando a legislação passou a ser escrita, houve o aumento do direito à cidadania pelas classes inferiores.

02. (Pucrs) As relações sociopolíticas conflitivas entre patrícios e plebeus marcaram o período histó-rico da República, na Roma Antiga. Nesse contexto, a permissão de casamentos entre membros desses dois grupos sociais, a partir de 445 a.C., produziu

a) o enfraquecimento do poder político dos patrícios, que contribuiu para a extinção do Senado.

b) o aumento da população na península, que resultou na diminuição das guerras de conquista para recrutamento de escravos.

c) o desaparecimento da instituição dos Tribunos da Plebe, em função da progressiva perda da identidade política plebeia.

Desenvolvendo habilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C3 – H12 e H13)

03. (ENEM) Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legisla-ção escrita permitia aos patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 a.C., porém, os ple-beus conseguiram eleger uma comissão de dez pes-soas – os decênviros – para escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legisla-ção de Sólon.

COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada à

a) adoção do sufrágio universal masculino.

b) extensão da cidadania aos homens livres.

c) afirmação de instituições democráticas.

d) implantação de direitos sociais.

e) tripartição dos poderes políticos.

EEercícios eEtras�04. (UFPR) Considere as seguintes afirmativas que comparam o sistema republicano da Roma Antiga com o sistema republicano brasileiro atual:

1. Uma das principais diferenças entre o sistema republicano moderno e o sistema republicano romano antigo refere-se à incorporação feita pelo sistema atual da divisão de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), defendida por pensadores iluministas para conter regimes absolutistas.

2. O sistema republicano romano antigo constituiu uma representatividade ampla e igualitária para patrícios e plebeus, cujo modelo foi adotado pelos

sistemas republicanos modernos, que inspiraram o modelo brasileiro.

3. O Senado vigente na república romana antiga era composto por membros vitalícios, que exerceram grande poder legislativo e executivo, e representou os interesses de uma parcela da população (os patrícios), enquanto o Senado brasileiro atual pertence ao poder legislativo, sendo eleito por sufrágio universal direto para mandatos de tempo limitado.

4. Em ambos os casos, a república foi instituída para substituir uma monarquia e inicialmente conferiu poder a uma restrita parcela da população, em

d) o surgimento de uma nova aristocracia, que passou a controlar o acesso aos cargos públicos mais elevados.

e) a relativa decadência do latifúndio escravista, devido à ampliação do acesso às terras do ager publicus aos novos grupos familiares.

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sua maioria proprietária de terras, deixando boa parte da população sem acesso direto à representatividade no poder.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

05. (PUCRS) Durante o período monárquico (cerca de 750 a.C. a 509 a.C.), a organização social básica do mundo romano era a _________, comunidade formada por um grupo extenso de membros que se reconhe-ciam como descendentes de um antepassado comum

e onde se concentravam propriedades e fortunas. Os líderes de tais comunidades eram homens conhecidos como _________, chefes de família com direito de vida e morte sobre os demais membros. Não faziam parte dessas comunidades os _________, indivíduos originá-rios de povos submetidos pela população nativa de Roma. Esses indivíduos eram súditos livres, proprie-tários e contribuintes, mas não podiam exercer fun-ções públicas, exceto serviços militares.

a) tribo patrícios servos

b) tribo monarcas clientes

c) gens patrícios plebeus

d) cúria eupátridas clientes

e) gens monarcas plebeus

Guia de Estudos

Estudar Livro 2 / Frente 1 – Capítulo 4 – Tópico 1

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 151 ao 170

Exercícios Fundamentais 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161

Exercícios Complementares 162 163 164 165 166 167 168 169 170

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Resposta: A – A época do chamado Mare Nostrum, expressão romana utilizada para se referir ao Mar Mediterrâneo, foi mar-cada pelo ápice expansionista romano, o que gerou, também, o ápice do escravismo em Roma uma vez que escravismo e expan-sionismo caminhavam lado a lado em Roma.

Unidade 12 – A expansão romana e as Guerras Púnicas

Guerras Penicas Guerra no Norte da África contra Cartago

Mediterrâneo O domínio romano sobre o Mediterrâneo permitiu a ampliação das atividades comerciais e ampliou as possibilidades de conquista

Escravismo As conquistas romanas garantiam a Roma um grande fluxo de escravos que eram principalmente prisioneiros de guerra

Crise da Repeblica

•  Os irmãos Graco – Defendiam o direito da Plebe a terra, aprofundando a rivalidade entre Patrícios e Plebeus

•  Revoltas de escravos – O crescente número de escravos levou a grandes rebeliões como a de Espartaco

•  Triunviratos – O aumento do poder político dos Generais levou a um processo de lutas pelo poder em Roma, os Triunviratos eram grupos de três generais que governavam Roma, mas ainda com o auxí-lio do Senado.

Aplicando o conteedo�

01. (Mackenzie) O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele resultou a formação do Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.). A respeito dessa importante conquista para a civiliza-ção romana, assinale a alternativa correta.

a) A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região além de permitir que Roma passasse a dominar o comércio mediterrâneo, possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura escravista, que necessitava de mão de obra decorrentes das conquistas.

b) Após a derrota romana nas Guerras Púnicas, quando fenícios e cartagineses ocuparam o estreito de Gibraltar, a única saída para dar continuidade ao processo de expansão foi a conquista do mar Mediterrâneo.

c) A explosão demográfica e os conflitos internos com a plebe urbana exigiram medidas expansionistas por parte do governo para que se estabelecessem colônias romanas fora da península itálica a fim de minimizar as tensões sociais.

d) A necessidade de expansão do cristianismo, que a partir do século IV, tornou-se a religião oficial do império romano, implicou na divulgação dos princípios dessa nova doutrina para os povos bárbaros.

e) A crescente produção de cereais, durante o império romano, especialmente, o trigo, levou à expansão de suas fronteiras uma vez que era necessário ser escoado e vendido para as demais províncias romanas.

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Resposta: B – A vitória romana sobre os cartagineses ampliou os domínios romanos na orla do Mediterrâneo, com a conquista de diversas regiões no norte da África, Península Ibérica e Balcãs, transformadas em “províncias” e subordinadas ao Senado romano. Com essas conquistas, houve maior desenvolvimento do comércio e do escravismo, ampliando o lucro dos mercados e de proprietá-rios rurais, mas, ao mesmo tempo, foram fundamentais para a pauperização da plebe.

Antes das Guerras Púnicas, os romanos já haviam conquistado a Península Itálica; a Gália foi conquistada um século depois.

Resposta: E – O período destacado foi marcado pelo apogeu do expansionismo romano, época do Império, quando Roma domi-nava todos os territórios ao redor do Mediterrâneo, incluindo a Palestina. O mosaico de animais demonstra a quantidade e diversidade desses territórios.

02. (Pucsp) As Guerras Púnicas, entre romanos e cartagineses, duraram de 264 a 146 a.C. . Entre seus resultados finais, podemos considerar que elas

a) contiveram a expansão romana em direção ao mar Mediterrâneo, pois as ilhas ao sul da Península Itálica passaram ao controle cartaginês.

b) fortaleceram a presença romana na região do mar Mediterrâneo, com o estabelecimento de províncias nas terras conquistadas.

c) eliminaram os gastos militares do Império Romano, pois impediram o surgimento de revoltas e tensões sociais.

d) permitiram a expansão comercial de Roma por toda a Península Itálica e em direção ao ocidente, com a decorrente conquista da Gália.

e) reduziram consideravelmente o número de escravos no Império Romano, pois a maioria deles foi alistada nas tropas e morreu em combate.

Desenvolvendo habilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias - C1 - H1)

03. (ENEM)

Disponível em: <http://www.metmu-seum.org. Acesso em: 14 set. 2011.

A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se ele-mentos que representam uma característica política dos romanos no período, indicada em:

a) Cruzadismo — conquista da terra santa.

b) Patriotismo — exaltação da cultura local.

c) Helenismo — apropriação da estética grega.

d) Imperialismo — selvageria dos povos dominados.

e) Expansionismo — diversidade dos territórios conquistados.

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EEercícios eEtras�04. (Uespi) O assassinato de César abalou a sociedade romana e forçou a organização do segundo triunvirato. Havia muitas intrigas políticas e dificuldades de administrar culturas de grande diversidade. César, que havia sido ditador perpétuo, conseguiu popularidade e:

a) deu importância à reestruturação das finanças romanas, preocupando-se em construir obras públicas, para aproveitar os trabalhadores desempregados.

b) fez reformas eleitorais significativas, diminuindo o poder do Senado e seguindo exemplo dos governos democráticos gregos.

c) inibiu as muitas rebeliões que havia no exército, concentrou poderes no Senado, mas não controlou o problema do desemprego.

d) efetivou reformas administrativas para evitar crises políticas e proibiu a escravidão nas províncias romanas mais populosas.

e) ampliou a cidadania, transformando hábitos religiosos e respeitando as culturas dos povos dominados com suas crenças politeístas.

05. Explique por que foi formado o 1o. Triunvirato.

Guia de Estudos

Estudar Livro 2 / Frente 1 – Capítulo 4 – Tópico 2

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 171 ao 185

Exercícios Fundamentais 171 172 173 174 175 176 177

Exercícios Complementares 178 179 180 181 182 183 184 185

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Unidade 13 – Império Romano

O poder do imperador tinha 3 bases: Militar (o Imperador era o comandante dos exércitos romanos), Político (o Senado perdeu poder, sendo apenas um conselho) e Religioso (os imperadores eram Augus-tos, ou seja, divinos)

Alto Império Ápice da Civilização Romana

•  Pão e Circo – Política de entretenimento e alimentação da Plebe, o Estado romano mantinha assim a estabilidade social

•  Pax Romana – Fim das guerras de expansão

BaiEo Império Decadência de Roma após o século III

• Causas Internas da Crise

Crise do Escravismo A redução da população escrava levou a uma crise econômica

Ruralização de Roma A Plebe volta a ser a mão de obra fundamental (Colonato)

Desmilitarização A crise impede a manutenção de um grande exército romano

• Causas Externas da Crise

Invasões Bárbaras Povos vindos do norte e do leste europeus invadem o território romano, ao con-quistar territórios, os bárbaros provocam a queda do Império Romano.

A divisão do Império No século IV em meio à crise o Império foi dividido pelo Imperador Teodósio

•  Império Romano do Oriente Não sofreu os efeitos da crise romana, passou a ser chamado de Império Bizantino na Idade Média

•  Império Romano do Ocidente Chegou ao fim no século V após a crise e as invasões bárbaras

Aplicando o conteedo�01. (Uepa)

Disponível em: <http://parahistorico.blogspot.com/2009/2adesao-independenciarebelioes.httm.

A imagem acima nos remete à luta entre gladia-dores. Um jogo importante na composição da polí-tica do “pão-e-circo” instituída no Império Romano. Na arena, escravos se enfrentavam até a morte para o deleite dos espectadores. Neste contexto, a violên-cia se transforma em espetáculo público, e nele se observa:

a) a capacidade de articulação dos gladiadores para as revoltas contra a ordem estabelecida, da qual a luta dos gladiadores era a principal representação pública.

b) o vínculo entre a morte de um gladiador na arena e a ascensão dos mártires cristãos ao Panteão Romano, como ato de regeneração social.

c) o sentimento de remissão dos gladiadores pelas culpas das mortes causadas em suas lutas nos espaços públicos e privados.

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Resposta: E – As lutas de gladiadores, bem como corridas e ence-nações, fizeram parte do chamado “panis et circenses”, no decor-rer do Império Romano, tendo por objetivo desviar a atenção da plebe sobre a grande concentração de renda nas mãos dos patrícios e manter o povo afastado das decisões do governante. Ao mesmo tempo, as constantes apresentações de lutas só eram possíveis graças ao grande fluxo de escravos, vindos das diversas frentes de batalhas do expansionismo romano.

Resposta: D – Na história de Roma existiram dois triunvira-tos: O primeiro triunvirato (59 a.C. – 53 a.C.) formado por Júlio César, Pompeu e Crasso e o segundo triunvirato (43 a.C. – 33 a.C.), Octávio, Marco Antônio e Lépido. Ambos contextualizam-se ao período da crise da República, antecedendo, portanto ao período imperial.

Resposta: E – A primeira afirmação está ERRADA, pois as leis sempre foram importantes na História romana, mesmo no período de maior centralização política. Também ERRADA a segunda afirmação, pois no período imperial, apesar de haver eleição para o Senado, esta instituição estava subordinada ao poder imperial. No período republicano, a ideia de cidadania atingiu sua expressão máxima, decaindo posteriormente com o estabelecimento do Império.

d) a inserção dos escravos nas esferas públicas após a conquista de vitórias consecutivas nas arenas.

e) a diversão das camadas sociais mais afetadas pela política expansionista de Roma e pelo crescimento do número de escravos nas cidades.

02. (UFV) Assinale a alternativa em que NÃO apa-rece representada uma das características do Impé-rio Romano durante a Antiguidade Clássica:

a) Pax Romana.

b) Surgimento do Colonato.

c) Difusão e triunfo do cristianismo.

d) Apogeu do Triunvirato.

Desenvolvendo habilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C3 – H12)03. (ENEM)

“Somos servos da lei para podermos ser livres.”

Cícero

“O que apraz ao príncipe tem força de lei.”

Ulpiano

As frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente no mesmo século, quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império (Ulpiano).

Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações:

I. A diferença nos significados da lei é apenas aparente uma vez que os romanos não levavam em consideração as normas jurídicas.

II. Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões entre os representantes escolhidos pelo povo romano.

III. A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam quando começavam os direitos de outro cidadão.

IV. Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana.

Estão corretas, apenas:

a) I e III.

b) I e III.

c) Il e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

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04. (UFPE) As sucessivas conquistas dos romanos levaram à construção de um poder complexo e cheio de dificuldades administrativas. Por exemplo, no período de governo de Otávio Augusto:

)( tomaram-se medidas que estabeleceram as leis e o poder do Senado, acabando definitivamente com a corrupção e a violência política.

)( houve a publicação de leis, contra os estran-geiros, bastante restritivas além de um aumento do poder do Senado e da nobreza.

)( fez-se uma grande reforma agrária, o que faci-litou o combate à miséria e à violência, ainda tão fre-quente em Roma.

)( buscou-se diminuir a corrupção e se promoveu uma reforma importante na arrecadação dos impos-tos, gerando a expansão do comércio.

)( ampliaram-se os gastos com a ostentação e o exército, o que provocou desentendimentos entre os grupos políticos.

05. (UEM) Assinale o que for correto sobre as estruturas econômicas, políticas, sociais e religio-sas no contexto do declínio do Império Romano ocidental.

01. O fim das guerras de conquistas afetou diretamente a produção agrícola da sociedade romana.

02. A aceitação dos “bárbaros” como aliados foi uma medida tomada pelo Império para conservar suas fronteiras.

04. A saída do homem do campo para as principais cidades provinciais provocou o colapso da existência nas urbes.

08. Em uma tentativa para preservar a unidade político-administrativa, os últimos imperadores dividiram o Império em pequenos reinos e os entregaram aos bárbaros.

16. A dissociação entre política e religião provocou uma descrença nos valores institucionais e um distanciamento entre o imperador e o povo.

EEercícios eEtras�

Guia de Estudos

Estudar Livro 2 / Frente 1 – Capítulo 4 – Tópico 3

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 186 ao 206

Exercícios Fundamentais 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195

Exercícios Complementares 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206

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Resposta: D – As autoridades romanas – e não a população – viam os cristãos e o cristianismo como uma ameaça, não ape-nas porque eram elementos de províncias dominadas, mas por-que defendiam uma concepção de mundo universalista, que se opunha a superioridade romana em relação a outros povos; ao mesmo tempo, a crença em um Deus único, celeste, sem forma, chocava-se com o caráter divino dado ao Imperador, questio-nando indiretamente seu poder.

Unidade 14 – A cultura romana

Religião Politeísta Originalmente a religião romana era uma forma politeísta de culto, inspirada nas divindades gregas

Cristianismo Religião monoteísta surgida na província romana da Palestina, entre os Hebreus, se tornou a religião de Roma na fase final do Império

•  Séculos I ao III – O Cristianismo era perseguido pelo Império, pois não era a religião do Imperador

• Édito de Milão – Liberdade Religiosa aos cristãos

•  Concílio de Niceia – Definiu o Catolicismo como a vertente do cristianismo aceita pelo Império

• Édito de Tessalônica – Oficializou o Cristianismo como religião do Império

Literatura Assim como os Gregos, as histórias misturam elementos mitológicos com acontecimen-tos do mundo material

Direito As leis romanas formam a base do direito ocidental

Aplicando o conteedo�01. (UFPR) O cristianismo católico tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C., data da edição do famoso édito de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua criação até este momento, a caminhada foi dura e difícil para os segui-dores de Cristo. Exemplo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores romanos, eterni-zadas pelos relatos fantásticos e emotivos de vários escritores e historiadores cristãos.

Podemos apontar como principais causas dessas perseguições:

a) O ódio e a intolerância tanto das autoridades como da população pagã do mundo romano, que viam na figura de Cristo e na comunidade cristã uma ameaça ao poder do Imperador.

b) A constante penetração de elementos cristãos tanto nas filas do exército imperial romano como em cargos administrativos de elevada importância, que poderiam servir de “mau exemplo” tanto em termos políticos como ideológicos.

c) Aspectos de índole moral, na medida em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizarem orgias e assassinatos de crianças em seus rituais.

d) A associação entre os cristãos e os inimigos bárbaros que punha em risco a estabilidade política e religiosa interna do mundo imperial romano.

e) A necessidade de oferecer à população de Roma “pão e circo”, com os cristãos sendo sacrificados na arena do Coliseu para minimizar a ameaça de revoltas populares contra as autoridades imperiais.

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Resposta: A – A ideia que o Imperador era uma divindade era um dos componentes do poder dos imperadores romanos, por isso uma religião monoteísta era uma negação a esse princípio.

Resposta: A – Se o texto apresentado considera que cada hora cor-responde a um século, a queda do Império Romano, no século V, ocorreu às 5 horas e as grandes navegações do século XV ocorreram às 15 horas; mesmo momento em que se iniciou a Idade Moderna (1453). A Propagação do Cristianismo por Paulo começou na pri-meira hora, no primeiro século da Era Cristã e os mosteiros perde-ram o monopólio da educação entre os séculos X e XI, sendo que a Idade Média termina no século XV.

02. (Fuvest) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas:

a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.

b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.

c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo.

d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã.

e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos.

03. (Enem) O texto a seguir reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance.

– Quer dizer que a Idade Média durou dez horas? Perguntou Sofia.

– Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meia-noite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até às três da manhã, a fé cristã foi mais ou menos proibida. (...) Até às dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as pri-meiras universidades.

Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1997.

O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afir-mar que

a) as Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze horas.

b) a Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas.

c) o Cristianismo começou a ser propagado na Europa no início da Idade Média.

d) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 150 anos da Era Cristã.

e) os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da Idade Média.

Desenvolvendo habilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H2)

25

EEercícios eEtras�04. (Uel) A transformação do Cristianismo na reli-gião oficial do Império Romano e a proibição do paga-nismo ocorreu durante o governo de

a) Cláudio.

b) Teodósio.

c) Constantino.

d) Otávio Augusto.

e) Alexandre Severo.

05. (UFPE) O Édito de Milão, assinado pelo Impera-dor romano Constantino em 313 d.C., mudou as rela-ções entre a Igreja Católica e o Estado, porque:

a) conseguiu a submissão dos cristãos ao culto oficial ao Imperador.

b) proibiu definitivamente a religião cristã em todo o Império Romano.

c) tornou oficial a religião cristã em todo o Império Romano.

d) conduziu a Igreja e o Estado a um acordo, tolerando o cristianismo e mantendo os cultos pagãos.

e) contribuiu para a aceitação do politeísmo pelos cristãos.

Guia de Estudos

Estudar Livro 2 / Frente 1 – Capítulo 4 – Tópico 4

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 207 ao 214

Exercícios Fundamentais 207 208 209 210 211

Exercícios Complementares 212 213 214

Gabarito

Unidade 8 4. A5. D

Unidade 9 4. A formação de um exército a partir da noção de cidadania. Ate-nas passou a formar um exército de cidadãos. Além disso, houve um aumento no aparato militar, tornando os exércitos mais forte-mente armados. 5. O conceito de democracia ate-niense era direto e excludente: os poucos cidadãos (homens, maiores de 21 anos e atenienses natos) par-ticipavam diretamente das toma-

das de decisão da cidade-Estado. O conceito de cidadania do Brasil atual é indireto ou representativo e abrangente: todos somos cida-dãos e elegemos um representante para tomar as decisões políticas.

Unidade 10 4. C5. C

Unidade 11 4. B 5. C

Unidade 12 4. A5. Após a ditadura de Sila, a Repú-blica ficou sem uma liderança

única. Abriu-se espaço para o sur-gimento de novos líderes repre-sentando os vários grupos em luta que, com o apoio popular e o con-trole do exército, disputavam o poder.

Unidade 13 4. F, F, F, V, F5. 01 + 02 = 03.

Unidade 14 4. B5. D

Exercícios propostosHistória capítulo 3

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109. (PUC-RS) Responder à questão com base nas afirmativas a seguir, sobre a passagem do Período Homérico para o Período Arcaico, na Grécia Antiga.

I. Com a desagregação da comunidade gentílica e a expansão das atividades agrícolas, comerciais e artesanais, formam-se as cidades-Estados.

II. Com a segunda diáspora grega, criam-se novas colônias no mar Negro e no mar Mediterrâneo.

III. O movimento colonizador retardou o desenvolvimento agrícola e comercial das cidades-Estados, pois causou a falta de mão de obra na Grécia.

IV. A concorrência dos cereais importados arruinou os pequenos agricultores gregos e favoreceu o surgimento de ricos artesãos, armadores e comerciantes na Ática.

Pela análise das alternativas, conclui-se que somente estão corretas: a) I e II.

b) I, II e IV.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

110. (PUC-PR) Sobre a pólis grega, podemos afirmar:

I. A cidade-Estado foi uma invenção dos gregos, pois nenhuma civilização anterior à grega havia se organizado politicamente em cidades-Estado.

II. O fato que determinou a formação da plis grega foi o desenvolvimento das trocas e do artesanato.

III. A pólis contribuiu para a desintegração da comunidade gentílica e para o desenvolvimento do trabalho escravo.

Está(ão) correta(s):a) apenas I e II.

b) I, II e III.

c) apenas II.

d) apenas I e III.

e) apenas II e III.

111. (UFPEL-RS)

A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre diferentes. O escravo tem corpo forte, adaptado para a atividade servil, o homem livre tem corpo ereto, ina-dequado para tais trabalhos, porém apto para a vida do cidadão.

106. (UFSC) Assinale a única proposição correta. Entre os povos indo-europeus, que foram os princi-pais fundadores das cidades-Estado da Grécia Clás-sica, encontram--se os: a) Sumérios, Aqueus, Eólios e Godos.

b) Aqueus, Jônios, Eólios e Francos.

c) Jônios, Persas, Aqueus e Dórios.

d) Eólios, Vândalos, Jônios e Aqueus.

e) Aqueus, Dórios, Jônios e Eólios.

107. (UFPE) Sobre a primeira e segunda diásporas (dispersão) grega, é incorreto afirmar que:

a) a chegada dos Dórios à Grécia reforçou a expansão da civilização micênica em direção à Ásia.

b) os aqueus, jônios e eólios realizaram a primeira experiência grega de colonizar outras terras.

c) a expansão territorial grega muito se deve ao conhecimento das técnicas de navegação adquirido dos cretenses.

d) a tomada de Troia, cidade da Ásia Menor, permitiu o domínio grego no comércio marítimo entre o mar Egeu e o mar Negro.

e) A segunda expansão grega durou mais de dois séculos e levou a civilização creto-micênica à África e à China.

108. (PUC-PR) A civilização grega apresentou uni-dade cultural e fragmentação política.

Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. a) Quando as tribos arianas ou indo-europeias dos

aqueus, eólicos, jônios e dóricos penetraram na Grécia, encontraram a região desabitada, o que lhes facilitou a fixação.

b) A conquista da Grécia por Felipe II da Macedônia foi anterior ao domínio romano na região.

c) Atenas e Esparta, as principais pólis gregas foram igualmente fundadas pelos descendentes dos eólicos, o que explica serem suas economias iguais, baseadas na pesca, artesanato e no intenso comércio, inclusive marítimo.

d) Tanto Atenas quanto Esparta implantaram governos tipicamente democráticos nos séculos V e IV a.C., tendo a primeira, contudo, mantido a forma monárquica de governo.

e) A agressividade das pólis, ou cidades-Estados de Tebas e Corinto, provocou a primeira onda colonizadora grega, que povoou inclusive as ilhas do mar Egeu.

27

Na cidade bem constituída, os cidadãos devem viver executando trabalhos braçais (artesãos) ou fazendo negócios (comerciantes). Estes tipos de vida são ignóbeis e incompatíveis com as qualidades morais. Tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania. Isso porque o ócio é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas.

ARISTÓTELES (384-322 a. C.). Política. Adaptado.

Essa ideologia foi produzida na(o): a) Período Homérico e manifesta o pensamento

burguês em relação a todas as classes sociais.

b) Império Romano e apresenta resquícios nas discriminações étnicas vigentes nos Estados Unidos da América.

c) Antiga Grécia e reflete o preconceito – em relação às atividades manuais – também presente ao longo da história da sociedade brasileira.

d) Período Arcaico, em Atenas, quando era necessário estabelecer legitimações para as expansões colonialistas modernas.

e) Idade Antiga, mas foi eliminada, após a Revolução Francesa, pela filosofia liberal.

112. (UFPEL-RS)

Observe o esquema sobre os períodos da histó-ria grega.

Período Característica Duração

I Invasões de aqueus, jônios, eólios e dórios.

Séculos XX a II a. C.

II Fundação de cidades-es-tados (pólis)

Séculos XII a VIII a. C.

III Hegemonia de Atenas e Esparta

Séculos XIII a VI a. C.

IV Guerras greco-pérsicas e guerra do Peloponeso

Séculos VI a IV a. C.

V Domínio macedônico Séculos IV a II a. C.

Os algarismos da primeira coluna do esquema sobre a história grega correspondem, respectivamente, aos períodos: a) Arcaico, Pré-Homérico, Homérico, Helenístico e

Clássico.

b) Helenístico, Arcaico, Pré-Homérico, Homérico e Clássico.

c) Pré-Homérico, Homérico, Clássico, Arcaico e Helenístico.

d) Arcaico, Pré-Homérico, Homérico, Clássico e Helenístico.

e) Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico.

113. (ESPM) A Olimpíada de Atenas é a chance que os gregos pediram a Zeus para expor aos olhos do mundo, no curto espaço de 17 dias, uma queixa que já dura dois séculos. A queixa é de furto. E diz respeito aos extraordinários frisos de mármore esculpidos por Fídias no Partenon – que está entre os cinco dos mais imponentes monumentos ainda preservados da Anti-guidade clássica. Os mármores de Elgin, assim é cha-mada a preciosidade, duvidoso tributo ao homem que a surrupiou em 1836, e olimpicamente a despachou para casa – isto é, para a Inglaterra. Desde 1816, elas repousam no British Museum.

O texto menciona o Partenon, cuja imagem você pode visualizar neste exercício. Sobre o Partenon, é correto afirmar que: a) foi erguido nos tempos homéricos, estando sua

construção descrita na Ilíada e na Odisseia.

b) foi um conjunto arquitetônico erguido durante o Período Arcaico, sendo sua construção descrita por Homero.

c) foi um conjunto arquitetônico mandado construir por Péricles, no Período Clássico, com obras de Fídias, um dos maiores escultores daquele tempo.

d) foi um conjunto arquitetônico mandado construir por Alexandre da Macedônia e representava o estilo grandioso da arquitetura helenística.

e) foi um conjunto arquitetônico mandado construir pelos romanos, quando a região da Grécia sofreu forte influência da arquitetura dos etruscos.

114. (UFC-CE)

(...) Os homens comuns desaparecem com a morte, no terrível esquecimento do Hades tornam-se anôni-mos, sem-nome. Somente o indivíduo heroico, acei-tando enfrentar a morte na flor de sua juventude, vê seu nome perpetuar-se gloriosamente de geração em geração. Sua figura singular fica para sempre inscrita na vida comum ...

VERNANT, Jean Pierre. L’individu, la mort, l’amour: soi-mê-meetl’autre en Greceancienne. Paris: Gallimard, 1989.p.217

Assinale a alternativa correta quanto à construção da imagem do guerreiro na Grécia Antiga.

28

a) As epopeias eram narrativas da vida de indivíduos comuns durante o Período Homérico.

b) A Ilíada e a Odisseia foram as narrativas que consolidaram o ideal de guerreiro.

c) A Ilíada é a narrativa que desconstruiu a idealização do guerreiro.

d) Para os gregos, a imortalidade era conquistada por meio das ações cotidianas.

e) A morte dos deuses do Olimpo era uma forma de perpetuar a imagem dos guerreiros.

115. (Unesp) Dentre os legados dos gregos da Anti-guidade Clássica que se mantêm na vida contempo-rânea, podemos citar:

a) a concepção de democracia com a participação do voto universal.

b) a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos.

c) a idealização e a valorização do trabalho manual em todas suas dimensões.

d) os valores artísticos como expressão do mundo religioso e cristão.

e) os planejamentos urbanísticos segundo padrões das cidades-acrópoles.

116. (UEPG-PR) De todas as cidades é provavelmente a “polis”, cidade-estado grega, a que mais claramente expressa a dimensão política do urbano. Do ponto de vista territorial, uma “polis” se divide em duas partes: a acrópole (...) e a ágora (...) No entanto, se perguntás-semos a um grego da época clássica o que era a “polis”, provavelmente esta não seria sua definição: para ele “polis” não designava um lugar geográfico, mas uma prática política exercida pela comunidade de seus cidadãos. Da mesma forma se referiam os romanos à “civitas”, a cidade no sentido da participação dos cidadãos na vida pública. Se no caso da “polis” ou da “civitas” o conceito de cidade não se referia à dimen-são espacial da cidade, e sim à sua dimensão política, o conceito de cidadão não se refere ao morador da cidade, mas ao indivíduo que, por direito, pode parti-cipar da vida política.

Raquel Rolnik. O que é cidade.

Sobre o assunto tratado neste texto, assinale a alter-nativa correta. 01. A cidadania, direito de participar da vida pública,

atingia a todos os habitantes da cidade-Estado.

02. A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era fundamental para a existência da cidade-Estado.

04. Nas cidades-Estados gregas, a cidadania estava relacionada à propriedade de lotes agrícolas no território que constituía a cidade.

08. Como a “polis” grega, as “civitas” romana era considerada, acima de tudo, como uma coletividade (conjunto de cidadãos), e não como um sítio geográfico.

16. No mundo greco-romano, campo e cidade, embora autônomos, conviveram de forma equilibrada em toda a trajetória política das cidades-Estados.

117. (Fuvest) Não esqueçamos que o processo de for-mação de um povo e de uma civilização gregos não se desenrolou segundo um plano premeditado, nem de maneira realmente consciente. Tentativa, erro e imi-tação foram os principais meios, de tal modo que uma certa margem de diversidade social e cultural, amiúde muito marcada, caracterizou os inícios da Grécia. De fato, nem o ritmo nem a própria direção da mudança deixaram de se alterar ao longo da história grega.

Moses I. Finley. O mundo de Ulisses. 3. ed. Lisboa: Presença, 1998, p.16.

a) Indique um elemento imitado de outros povos e sociedades que teria estado presente nos inícios da Grécia.

b) Ofereça pelo menos dois exemplos do que o autor chama de diversidade social e cultural, que caracterizou os inícios da Grécia.

118. (Uece) Tucídides relata em sua obra “História da Guerra do Peloponeso” que Péricles teria dito, em um discurso a respeito da Democracia ateniense, o seguinte:

Vivemos sob a forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar os outros. Seu nome, como tudo o que depende não de poucos, mas da maioria, é democracia. Quando se trata de resolver dis-putas privadas, todos são iguais perante a lei. Ninguém, na medida em que é passível de servir o Estado, é man-tido à margem da política por conta da pobreza.

TUCIDIDES (c. 460-c. 400 a.C.) História da Guerra do Pelopo-neso, Livro II, 37. Brasília:Universidade de Brasília, 2001. p. 109.

Sobre a democracia ateniense, aclamada por seus contemporâneos e por estudiosos de outras épocas, pode-se afirmar corretamente que: a) era representativa, uma vez que os cidadãos

escolhiam representantes que falavam por eles nas decisões políticas.

b) não apresentava caráter excludente, pois nenhum habitante de Atenas ficava fora da participação nas decisões políticas.

c) a representação era direta; cada cidadão se representava independentemente de sua condição econômica.

d) foi um modelo copiado de Esparta, cidade irmã de Atenas, onde floresciam a filosofia, o conceito de liberdade individual e a participação popular.

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119. (IFSP) Em Atenas e em Esparta, as mais impor-tantes pólis gregas da Antiguidade, o trabalho era preferencialmente distribuído do seguinte modo:

Em Atenas Em Esparta

a)

realizado por todos os atenienses, homens e mulheres, pois a isono-mia (a igualdade) era um valor fundamental.

reservado apenas aos espartíatas, havendo alguns meses dedicados ao militarismo.

b)

reservado aos escravos, fossem eles escravos por dívidas ou obtidos por guerras, pois o ate-niense livre dedicava-se à política e às artes.

reservado aos hilo-tas, isto é, os servos do Estado.

c)

reservado apenas aos estrangeiros, pois a escravidão grega foi abolida pelo legislador Sólon.

reservado a todos sem discriminação, pois homens e mul-heres eram consider-ados iguais, tendo as mesmas obrigações.

d)

reservado aos demi-urgos que não eram considerados cidadãos, portanto não participa-vam da vida política.

reservado aos escravos, que eram considerados bens pessoais de cada família espartana.

e)

reservado aos plebeus, homens livres e pobres que precisavam ganhar para subsistir.

realizado tanto pelos escravos por dívida (espartanos endivida-dos com outros espar-tanos) quanto pelos escravos de guerra.

120. (Fuvest)

Vivemos numa forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, ser-vimos de modelo a alguns, ao invés de imitar outros. [...] Nela, enquanto no tocante às leis todos são iguais para a solução de suas divergências privadas, quando se trata de escolher (se é preciso distinguir em algum setor), não é o fato de pertencer a uma classe, mas o mérito, que dá acesso aos postos mais honrosos; inver-samente, a pobreza não é razão para que alguém, sendo capaz de prestar serviços à cidade, seja impe-dido de fazê-lo pela obscuridade de sua condição. Con-duzimo-nos liberalmente em nossa vida pública, e não observamos com uma curiosidade suspicaz [descon-fiada] a vida privada de nossos concidadãos, pois não nos ressentimos com nosso vizinho se ele age como lhe apraz, nem o olhamos com ares de reprovação que, embora inócuos, lhe causariam desgosto. Ao mesmo tempo que evitamos ofender os outros em nosso con-vívio privado, em nossa vida pública nos afastamos da ilegalidade, principalmente por causa de um temor

reverente, pois somos submissos às autoridades e às leis, especialmente àquelas promulgadas para socor-rer os oprimidos e às que, embora não escritas, trazem aos agressores uma desonra visível a todos.

Oração fúnebre de Péricles, 430 a.C. In: Tucídides. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 2001, p. 109. Adaptado.

a) Com base nas informações contidas no texto, identifique o sistema político nele descrito e indique suas principais características.

b) Identifique a cidade que foi a principal adversária de Atenas na Guerra do Peloponeso e diferencie os sistemas políticos vigentes em cada uma delas.

121. (Unicamp) O filósofo Aristóteles (384-322 a.C.) definiu a cidadania em Atenas da seguinte forma:

“A cidadania não resulta do fato de alguém ter o domicílio em certo lugar, pois os estrangeiros residen-tes e os escravos também são domiciliados nesse lugar e não são cidadãos. Nem são cidadãos todos aque-les que participam de um mesmo sistema judiciário. Um cidadão integral pode ser definido pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas.”

Adaptado de Aristóteles, Política. Brasí-lia: Editora UnB, 1985, p. 77-78.

a) Indique duas condições para que um ateniense fosse considerado cidadão na Grécia clássica no apogeu da democracia.

b) Os estrangeiros, também chamados de metecos, não tinham direitos integrais, mas tinham alguns deveres e direitos. Identifique um dever e um direito dos metecos.

122. (FGV) Na Assembleia, (...) que se reuniam mais ou menos 40 vezes por ano, os atenienses discutiam e votavam os principais problemas do Estado � declara-vam guerra, firmavam tratados e decidiam onde apli-car os recursos públicos. Do mais pobre sapateiro ao mais rico comerciante, todos tinham oportunidade de expressar a sua opinião, votar e exercer um cargo no governo.

Flavio de Campos e Renan Gar-cia Miranda. A escrita da história.

As mulheres atenienses: a) tomavam parte dessa instância política, mas suas

ações se limitavam aos temas relacionados com a família e a formação moral e militar dos filhos.

b) não detinham prerrogativas nas atividades públicas, mas possuíam direito de voto nessa Assembleia quando a decisão envolvia guerras externas.

c) participavam de todas as atividades públicas de Atenas, mas só tinham voz nessa Assembleia se estivessem acompanhadas pelo marido ou filho.

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d) não podiam participar dessa Assembleia, da mesma forma como não tinham direito de exercer cargos administrativos, além da restrição a herança e posse de bens.

e) ganharam o direito de voz e voto nessa Assembleia a partir das reformas de Sólon, e com Clístenes seus direitos foram ampliados.

123. (UEPB) No século V a.C, Atenas vivia o auge de um regime de governo no qual os homens livres decidiam os interesses comuns de todos os cidadãos. Assinale a alternativa correta.

a) Platão defendia a valorização das paixões pessoais porque o homem que agia assim em sociedade considerava as necessidades alheias, favorecendo o fortalecimento do regime democrático.

b) A democracia ateniense era direta e plena, tendo como cidadãos os homens livres, as mulheres e os estrangeiros.

c) A democracia da Grécia Clássica garantia os mesmos direitos para todas as pessoas, embora não defendesse a soberania do homem em relação ao seu destino.

d) As propostas que os atenienses defendiam publicamente eram feitas por meio de discursos proferidos por sofistas que dominavam a arte da oratória.

e) Para os sofistas, tudo deveria ser avaliado segundo os interesses coletivos para favorecer a democracia e condenavam os interesses individuais.

124. (Uespi) A democracia continua criando polêmi-cas e atraindo mudanças políticas. Na época de Clíste-nes, na Grécia Antiga, a democracia conseguiu espa-ços de poder importantes. Nos tempos de Clístenes, a democracia:

a) firmou-se com propostas descentralizadoras, ampliando a cidadania e evitando a existência do trabalho escravo, defendido pelo filósofo Aristóteles.

b) facilitou a participação no governo dos cidadãos mais pobres, chegando a remunerar os cargos políticos, reorganizando a administração da cidade de Atenas.

c) anulou a lei que defendia o exílio político, por ser opressiva e privilegiar a nobreza, dona das grandes propriedades rurais.

d) considerou as mulheres como participantes da cidadania, renovando as tradições e combatendo a corrupção muito comum na época da tirania.

e) defendeu a aplicação das teorias políticas de Platão, organizando uma República onde prevalecia o poder das Assembleias Populares.

125. (Mackenzie)

Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não supor que saiba o que não sei.

Sócrates, 469-399 a. C.

O filósofo grego Sócrates, nascido em Atenas, por ensinar seus discípulos a se libertar do orgulho e da pretensão de que sabiam algo e que somente ao se libertarem dessa postura prepotente poderiam ini-ciar a construção de suas próprias ideias, foi conside-rado subversivo pelo governo ateniense. Para o filó-sofo, não importava a condição socioeconômica de seus discípulos, e, sim, suas qualidades interiores. Acusado de corromper a juventude, foi condenado a tomar cicuta (veneno). Suas ideias contrariavam os valores dominantes da sociedade ateniense da época, porque: a) permitiriam que todo grego pudesse ser

considerado “heleno”, pois participaria do processo de educação e cultura grega, e não mais apenas os atenienses.

b) Atenas, considerada a “educadora da Hélade”, não seria mais a única cidade-Estado grega a monopolizar o direito à educação, podendo tal direito ser exercido por qualquer outra pólis.

c) para a democracia ateniense, a maioria da população (composta de escravos, mulheres e estrangeiros) não tinha direito de cidadania e, portanto, não deveria participar das decisões políticas.

d) não respeitavam os valores religiosos atenienses, influenciando seus jovens discípulos a não se submeterem a nenhuma imposição ou princípio religioso, pois seria prejudicial à sua formação acadêmica.

e) o regime democrático ateniense nunca incentivou o desenvolvimento intelectual de seus cidadãos, por considerar que os valores tradicionais deveriam ser respeitados e preservados.

126. (FGV) Sobre a Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), é correto afirmar que:

a) as suas origens encontram-se num momento especial da história ateniense, pois a sua democracia atingia então o seu máximo desenvolvimento.

b) a vitória militar de Atenas permitiu a ampliação dos direitos de cidadania, com a incorporação dos estrangeiros nas instâncias da democracia ateniense.

c) a sua mais importante decorrência foi a criação da democracia ateniense, fruto do contato de Atenas com a cidade-Estado de Esparta.

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d) a vitória de Atenas, aliada aos tebanos, permitiu que a democracia fosse levada a todas as cidades-Estado, além de aumentar o poderio militar grego.

e) a surpreendente vitória de Corinto permitiu o seu expansionismo territorial pela Ásia Menor e a consolidação da democracia em Esparta.

127. (UFRN)

Nos primeiros meses de 430 a.C., Péricles proferiu um discurso em homenagem aos mortos da Guerra do Peloponeso. Nesse discurso, ele afirmou:

Temos um regime que nada tem a invejar das leis estrangeiras. [...] Se, em matéria de divergências par-ticulares, a igualdade de todos diante da lei é assegu-rada, cada um, em virtude das honras devidas à posi-ção ocupada, é julgado naquilo que pode ocasionar sua distinção: no que se refere à vida pública, as ori-gens sociais contam menos que o mérito, sem que a pobreza dificulte a alguém servir à cidade por causa da humildade de sua posição.

PINSKI, Jaime (Comp.). 100 textos de histó-ria antiga. São Paulo: HUCITEC, 1972. p. 94-95.

Desse fragmento do discurso de Péricles, pode-se inferir: a) a existência de um critério censitário como

elemento definidor dos cidadãos atenienses, aos quais cabia, com exclusividade, aprovar as leis e decidir questões relativas à paz e à guerra.

b) a existência de um código de leis extremamente severas, o que mantinha, em Atenas, os privilégios da aristocracia.

c) a presença de uma estrutura social flexível da democracia em Atenas, que permitia aos escravos deixarem essa condição e se tornarem cidadãos.

d) a singularidade da estrutura da vida democrática ateniense, que se caracterizava pela primazia do espaço público e pelo zelo à igualdade entre os cidadãos.

128. (Unicamp-SP)

Nada é mais presente na vida cotidiana da coleti-vidade do que a oratória, que partilha com o tea-tro a característica de ser a manifestação cultural mais popular e mais praticada na Atenas clássica. A civilização da Atenas clássica é uma civilização do debate. As reações dos atenienses na Assembleia eram influenciadas por sua experiência como público do teatro e vice-versa. Trata-se de uma civilização subs-tancialmente oral. O grego era educado para escutar. O caminho de Sócrates a Aristóteles ilustra perfei-tamente o percurso da cultura grega da oralidade à civilização da escrita, que corresponde, no plano polí-tico e social, à passagem da cidade-Estado ao ecume-nismo helenístico.

MASARACCHIA, Agostino. “La prosa grecadel V e del IV secolo a.C.”. In: Giovanni D’Anna (org.). Storiadellaletteraturagreca. Roma: TascabileEconomici Newton, 1995, p. 52-54. Adaptado.

a) Estabeleça relações entre o modelo político vigente na Atenas clássica e a importância assumida pelo teatro e pela oratória nesse período.

b) Aponte características do Período Helenístico que o diferenciam da Atenas Clássica.

129. (Unicamp-SP)

As figuras escavadas em pedra nos mármores de Elgin, que circundavam o Parthenon, encorajavam as esperanças dos atenienses. Assim batizadas em honra do nobre inglês que as levou para Roma no século XIX, elas podem ser apreciadas hoje no Museu Britânico. Nos mármores estão esculpidas cenas em honra da fundação de Atenas e aos seus deuses. Celebrava-se o triunfo da civilização sobre o barbarismo.

SENNET, Richard , A pedra e a carne. O corpo e a idade na civilização ocidental. Rio de Janeiro: Record. 2003, p. 37.

a) O que significava “bárbaro” na Atenas Clássica?

b) Segundo o texto, o que o Parthenon e seus mármores significavam?

c) Explique por que a apropriação desses mármores pelos ingleses se dá no século XIX.

130. (UFC-CE) A tirania foi uma das formas de regime político que surgiram em algumas cidades gregas, como Atenas, no século VI a.C., e antecedeu a consoli-dação da democracia.

a) Por que a tirania que existiu na Grécia Antiga difere do que se entende, atualmente, por tirania?

b) Por que o mecanismo do ostracismo foi importante para a manutenção da democracia na Grécia Antiga?

131. (UFRN) Na Grécia Antiga, às vésperas da guerra entre Atenas e Esparta, dois personagens políticos rivais, um espartano e outro ateniense, referindo-se às motivações e intenções de suas respectivas cida-des, assim se expressaram:

Outros, com efeito, podem ter dinheiro em abundância e naus e cavalos, mas temos aliados valentes, que não devem ser entregues aos atenienses; votai, portanto, pela guerra, lacedemônios, como convém à dignidade de Esparta, e não permitais que Atenas se torne maior.

Discurso de Stenelaídas – éforo espartano. Apud TUCÍDIDES. “A Guerra do Peloponeso”.

3. ed. Brasília: Editora UnB, 1999. p. 54-55.

Agora, estes homens recém-chegados proclamam que devemos dar independência a todos os hele-nos. Nenhum de vós, porém, deve pensar que iremos entrar em guerra por motivos banais se nos recusar-

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mos a revogar o decreto da cidade de Mégara [...]. Ide com a determinação de não ceder sob pretexto algum, grande ou pequeno e de não vivermos amedrontados por causa dos bens que possuímos.

Discurso de Péricles – líder ateniense. Apud TUCÍDIDES. A Guerra do Peloponeso. 3. ed. Brasília: UnB, 1999. p. 78.

Tomando como ponto de partida esses dois fragmen-tos de discursos proferidos no final do século V a. C., explique como Atenas chegou à situação de domínio quase total da comunidade helênica e estabeleça a relação existente entre democracia e imperialismo no mundo grego nesse período.

132. (UFV) Atenas e Esparta representaram dois modelos distintos de organização política e social no mundo grego. Aponte duas características que dife-renciam aquelas cidades-Estado em termos políticos e sociais.

a) Atenas

Política:Social:

b) Esparta

Política:Social:

133. (Unicamp-SP)

A relutância dos aliados da Liga de Delos em pagar tributos aumentou quando Atenas decidiu dedi-car o enorme excedente acumulado por quase trinta anos para reconstruir os templos e monumentos da Acrópole ateniense, destruídos pelos persas em 480 e 479 a. C.

Peter Jones (org.). O mundo de Atenas: uma intro-dução à cultura clássica ateniense”.

São Paulo, Martins Fontes, 1997, p. 241. Adaptado.

a) O que foi a Liga de Delos e quais seus objetivos iniciais?

b) Quais os mecanismos que asseguravam a hegemonia ateniense sobre seus aliados neste período?

c) Qual a importância da Acrópole na Atenas Clássica?

134. (Fuvest-SP)

A Constituição que nos rege nada tem de invejar à dos outros povos; não imita nenhuma; ao contrário serve-lhes de modelo. Seu nome é democracia, porque não funciona no interesse de uma minoria, mas em benefí-cio do maior número. Tem por princípio fundamental a igualdade. Na vida privada, a lei não faz diferença alguma entre os cidadãos. Na vida pública a considera-

ção não se ganha pelo nascimento ou pela fortuna, mas, unicamente, pelo mérito; e não são as distinções sociais, mas a competência e o talento que abrem o caminho das honrarias. Em Atenas, todos entendem de política e se preocupam com ela; e aquele que se mantém afastado dos negócios públicos é considerado um ser inútil. Reu-nidos em Assembleia; os cidadãos sabem julgar correta-mente quais são as melhores soluções, porque não acre-ditam que a palavra prejudique a ação e, pelo contrário, desejam que a luz surja da discussão.”

De um discurso de Péricles, apud Tucídites, His-tória da guerra do peloponeso, século V a.C.

Esse trecho do discurso de Péricles, que define a democracia ateniense, reflete intensa atualidade em relação aos estados democráticos contemporâneos. Explique por quê.

135. (UFSCar) Os conflitos sociais do Período Arcaico da Grécia Antiga resultaram, na cidade de Atenas, no aparecimento de uma nova forma política no trans-curso do século V a.C.

a) Qual é o nome da nova organização política ateniense?

b) Quais são as suas características mais importantes?

136. (UFPR) Explique por que o século V a.C. foi con-siderado o período de maior esplendor de Atenas.

137. (Fuvest-SP) “Democracia e imperialismo fo- ram duas faces da mesma moeda na Atenas do século V a.C.”.

Tal afirmativa é: a) correta, já que a prosperidade proporcionada

pelos recursos provenientes das regiões submetidas liberava, aos cidadãos atenienses, o tempo necessário a uma maior participação na vida política.

b) falsa, pois aquelas práticas políticas eram consideradas contraditórias, tanto que foi em nome da democracia que Atenas enfrentou o poderoso Império Persa nas Guerras Peloponésicas.

c) correta, pois foi o desejo de manter a Grécia unificada e de estender a democracia a todas suas cidades que levou os atenienses a se oporem ao imperialismo espartano.

d) falsa, já que o orgulho por seu sistema político sempre fez com que Atenas ficasse fechada sobre si mesma, desprezando os contatos com outras cidades-Estado.

e) correta, se aplicada exclusivamente ao período das Guerras Médicas contra Esparta e sua liga aristocrática.

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138. (Fuvest-SP)

“Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como um motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior ver-gonha é não fazer o possível para evitá-la... olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil... decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na crença de que não é o debate que é o empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação”.Essa passagem de um discurso de Péricles, reprodu-zido por Tucídides, expressa: a) os valores ético-políticos que caracterizam a

democracia ateniense no Período Clássico.

b) os valores ético-militares que caracterizaram a vida política espartana em toda a sua história.

c) a admiração pela frugalidade e pela pobreza que caracterizou Atenas durante a fase democrática.

d) o desprezo que a aristocracia espartana devotou ao luxo e à riqueza ao longo de toda a sua história.

e) os valores ético-políticos de todas as cidades gregas, independentemente de sua forma de governo.

139. (Fgv-SP)

“Representando pequeno número em relação às outras classes, eles estavam constantemente prepa-rados para enfrentar quaisquer revoltas, daí a total dedicação à arte militar. A agricultura, o comércio e o artesanato eram considerados indignos para o (...), que desde cedo se dedicava às armas. Aos sete anos deixava a família, sendo educado pelo Estado que pro-curava fazer dele um bom guerreiro, ensinando-lhe a lutar, a manejar armas e a suportar as fadigas e a dor. Sua educação intelectual era bastante simples (...). Aos vinte anos o (...) entrava para o serviço mili-tar, que só deixaria aos sessenta, passando a viver no acampamento, treinando constantemente para as coisas da guerra (...). Apesar de ser obrigatório o casa-mento após os trinta anos, sua função era simples-mente a de fornecer mais soldados para o Estado.”

A transcrição anterior refere-se aos cidadãos que habitavam:

a) Atenas.

b) Creta.

c) Esparta.

d) Chipre.

e) Roma.

140. (UFRN) Acerca de Alexandre Magno (356-323 a. C.), o historiador inglês Arnold Toynbee comenta:

Alexandre viveu o bastante para superar a estreita concepção de uma ascendência helênica sobre os não helenos, em favor de um ideal maior da frater-nidade da humanidade. Em seu contacto com os per-sas, reconheceu e admirou todas as virtudes que lhes permitiram governar uma parte do mundo por mais de duzentos anos, e passou a sonhar com um mundo governado em conjunto por persas e helenos.

TOYNBEE, Arnold J. Helenismo: história de uma civi-lização. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. p. 118.

Analisando a evolução histórica do período, pode-se afirmar que, em parte, o ideal de Alexandre realizou-se na medida em que suas conquistas: a) estimularam a retomada do despotismo oriental,

que se somou às conquistas de liberdade e direitos que fundamentaram a democracia grega.

b) favoreceram a fusão entre as culturas dos povos asiáticos dominados e os valores gregos, originando a cultura helenística.

c) possibilitaram o domínio das províncias asiáticas pelos romanos, que difundiram a cultura helenística em toda a Europa ocidental.

d) expandiram os direitos de cidadania a todos os súditos, adotando a autonomia e as liberdades gregas como modelo de administração do Império.

141. (Uece) Como característica do helenismo, pode-mos assinalar, corretamente:

a) a propagação da cultura grega durante o “período de ouro”, século V a.C.

b) a incorporação da cultura grega pelos romanos, apesar da conquista da Grécia e da escravização dos gregos.

c) a expansão da cultura grega pelo ocidente europeu após as conquistas de Alexandre, o Grande.

d) a fusão da cultura grega com a cultura oriental, favorecendo o progresso, ao mesmo tempo, das ciências exatas e do misticismo.

142. (Faap-SP) As consequências das conquistas de Alexandre, entre outras, foram:

1. formação de grandes focos da cultura helenística: Alexandre fomentou a fusão entre vencedores e vencidos. Dez mil soldados gregos e macedônicos casaram-se com mulheres persas. Ele mesmo desposou a filha do rei Dario III, Estátira;

2. difusão da cultura grega: a língua grega foi assimilada por muitos povos. A escrita grega substituiu a escrita cuneiforme e demótica.

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A indumentária grega e o mobiliário foram adotados pelos vencidos, bem como cerimônias, danças e canções;

3. progresso econômico: com o desenvolvimento do comércio e o renascimento da agricultura. O tráfico da seda e da porcelana intensificou-se. As cidades tornaram-se grandes centros mercantis. Os portos foram restaurados. Estradas foram abertas. Levantaram-se fortalezas para proteger as caravanas de mercadores.

Responda ao que se pede com apoio no seguinte código: a) desde que apenas 1 esteja correta.

b) desde que apenas 2 esteja correta.

c) desde que apenas 3 esteja correta.

d) desde que todas estejam corretas.

e) desde que todas estejam erradas

143. (Fatec)

Sobre a civilização helenística, afirma-se:I. A Arquitetura adquiriu luxo e grandiosidade,

representados pelo farol de Alexandria, no Egito, e pela colossal estátua de Apolo em Rodes.

II. A Política retornou ao despotismo oriental, em que a autoridade do governo era inquestionável.

III. Filosofia criou novas doutrinas, o estoicismo, o epicurismo e o ceticismo.

Dentre essas afirmações: a) todas são incorretas.

b) todas são corretas.

c) somente a I e a II são corretas.

d) somente a I e a III são corretas.

e) somente a II e a III são incorretas.

144. (Fgv-SP)

O Período Helenístico foi marcado por grandes trans-formações na civilização grega. Entre suas caracterís-ticas, podemos destacar: a) o desenvolvimento de correntes filosóficas que,

diante do esvaziamento das atividades políticas das cidades-Estado, faziam do problema ético o centro de suas preocupações visando, principalmente, ao aprimoramento interior do ser humano.

b) um completo afastamento da cultura grega com relação às tradições orientais, decorrente, sobretudo, das rivalidades com os persas e da postura depreciativa que considerava bárbaros todos os povos que não falavam o seu idioma.

c) a manutenção da autonomia das cidades-Estado, a essa altura articuladas primeiro na Liga de Delos, sob o comando de Atenas e, posteriormente, sob a Liga do Peloponeso, liderada por Esparta.

d) a difusão da religião islâmica na região da Macedônia, terra natal de Felipe II, conquistador das cidades-Estado gregas.

e) o apogeu da cultura helênica representado, principalmente, pelo florescimento da filosofia e do teatro e o estabelecimento da democracia ateniense.

145. (Unicamp-SP)

Nada é mais presente na vida cotidiana da coleti-vidade do que a oratória, que partilha com o tea-tro a característica de ser a manifestação cultural mais popular e mais praticada na Atenas clássica. A civilização da Atenas clássica é uma civilização do debate. As reações dos atenienses na Assembleia eram influenciadas por sua experiência como público do teatro e vice-versa. Trata-se de uma civilização subs-tancialmente oral. O grego era educado para escutar. O caminho de Sócrates a Aristóteles ilustra perfei-tamente o percurso da cultura grega da oralidade à civilização da escrita, que corresponde, no plano polí-tico e social, à passagem da cidade-estado ao ecume-nismo helenístico.MASARACCHIA, Agostino. “La prosa grecadel V e del IV secolo

a.C.”. In: Giovanni D’Anna (org.). Storiadellaletteraturagreca. Roma: TascabileEconomici Newton, 1995, p. 52-54. Adaptado.

a) Estabeleça relações entre o modelo político vigente na Atenas Clássica e a importância assumida pelo teatro e pela oratória nesse período.

b) Aponte características do Período Helenístico que o diferenciam da Atenas Clássica.

146. (Fuvest-SP) Cada um deve observar as religiões e os costumes, as leis e as convenções, os dias festivos e as comemorações que observavam nos dias de Dario. Cada um deve permanecer persa em seu modo de vida, e viver em sua cidade (...). Porque eu desejo tornar a terra bastante próspera e usar as estradas persas como pacíficos e tranquilos canais de comércio.

“Edito de Alexandre para os cidadãos das cida-des persas conquistadas”. 331 a. C.

Com base noo texto, faça o que se pede.a) Quem foi Alexandre e quais os objetivos de

suas conquistas?

b) Indique algumas características do “helenismo”.

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147. (Unesp)

“A civilização grega alcançou extraordinário desen-volvimento. Além das indagações e respostas sobre os sentimentos humanos, os gregos legaram à huma-nidade, até sob a forma de humor, inúmeras realiza-ções artísticas.”Ofereça contribuições para que se compreenda o papel do teatro como manifestação artístico--cultu-ral reveladora do humanismo grego.

148. (Udesc)

O teatro ocidental nasceu na Grécia e teve seu auge no século V a.C., conhecido como “século de ouro” ou “século de Péricles”. Nesse momento da história, os gregos combinaram pensamentos e ação num equi-líbrio jamais alcançado posteriormente por qual-quer outro povo e, a partir do culto ao deus Dionísio, desenvolveu-se a tragédia grega.a) a) Em Atenas, como evoluíram as representações

trágicas e seus enredos, partindo desse culto?

b) b) Dentre os três grandes dramaturgos gregos – Ésquilo, Sófocles e Eurípedes –, qual pode ser responsabilizado pela decadência da tragédia, e por qual(is) motivo(s)?

149. (UFPR) O período helenístico foi marcado pelas conquistas de Alexandre, o Grande, cujo império se estendia do Ocidente ao vale do Indo, e pela fusão de elementos culturais gregos e orientais.

Comente as principais características da cultura hele-nística e sua importância para o mundo mediterrâneo.

150. (Fuvest-SP) Então Alexandre aproximou-se ainda mais dos costumes bárbaros que ele também se esforçou em modificar mediante a introdução de hábitos gregos, com a ideia de que essa mistura e essa comunicação recíproca de costumes dos dois povos... contribuiria mais do que a força para solidificar seu poder...

Plutarco, Vidas paralelas.

O texto trata da política de conquista de Alexandre, o Grande.a) Quem eram os bárbaros?

b) No que consistiu a sua política de conquista?

Exercícios propostosHistória capítulo 4

36

151. Quem eram os gêmeos Rômulo e Remo?

152. (UEPB) A expansão territorial na antiga Roma trouxe profundas modificações na sociedade esta-belecida na península itálica. Entre elas, podemos destacar:

a) O número de escravos aumentou significativamente e estes foram largamente utilizados na agricultura, na produção de alimentos e nas atividades urbanas.

b) Fortalecimento da política agrícola com a expansão dos minifúndios.

c) Democratização da sociedade com igualdade de direitos políticos entre patrícios e plebeus.

d) Crise da mão de obra escrava, que ficou concentrada nos campos agrícolas, deixando carente o setor urbano de trabalhadores livres.

e) Grande êxodo urbano, em razão dos contatos com outros povos e das conquistas romanas.

153. (UFRGS-RS) Durante a República Romana, a escravidão aumentou consideravelmente sua impor-tância na sociedade e na economia, contribuindo para a crescente dependência da República Romana em relação à mão de obra escrava.

A dependência da mão de obra escrava na Repú-blica Romana devia-se:

a) à expansão das grandes propriedades e ao aniquilamento da pequena propriedade rural.

b) às guerras de conquista empreendidas por Roma,

as quais contribuíram decisivamente para o predomínio dessa relação de trabalho.

c) à inexistência de mão de obra livre e ao desinteresse da população pelos trabalhos manuais.

d) aos conflitos entre patrícios e plebeus na luta pela terra.

e) à necessidade de ampliação da oferta de mão de obra para o desenvolvimento do artesanato.

154. (UEPG-PR) Na Antiguidade, na Grécia e na península Itálica, as respectivas sociedades organiza-vam-se, basicamente, em homens livres (grandes pro-prietários e pequenos produtores) e escravos. Tanto na Grécia como em Roma, a necessidade de manter os escravos em submissão, de ampliar o território e pro-

tegê-lo contra os inimigos externos, enfim, a neces-sidade de legitimar a divisão da sociedade em clas-ses, gerou graves problemas sociais. A respeito desse tema, assinale o que for correto.

01. Durante o período imperial romano, o sistema econômico assentou-se sobre o trabalho livre, realizado em pequenas propriedades familiares, o que possibilitou a diluição dos conflitos sociais.

02. Em Roma, a Realeza, a República e o Império assistiram à luta entre patrícios e plebeus, ricos e pobres, em episódios marcados por graves conflitos.

04. Roma procurou dar o caráter de Império ao seu domínio sobre o mundo da época: em diversas regiões conquistadas na Itália concedeu o direito de cidadania a uma parcela significativa dela. Após o século III a.C., com a expansão pelo Mediterrâneo, parte das elites vencidas foi igualmente aquinhoada com esse direito.

08. Tanto na Grécia como em Roma, a expansão escravista desacelerou o surto do comércio, comprometendo as atividades de comerciantes, usurários e artesãos.

16. Na Grécia, as lutas sociais entre a aristocracia territorial e os setores populares tornaram-se intensas desde o século VII a.C. Politicamente, elas se refletiam na revolta das massas populares contra governos que não atendiam às suas expectativas: oligarquia, plutocracia, tirania, democracia foram formas que, de um modo ou de outro, garantiam os privilégios de poucos.

155. (UFPR) Identifique as afirmações corretas relati-vas à sociedade e à política da Roma Antiga:

01. A República Romana, instaurada após a deposição do rei etrusco, foi inicialmente dominada pelos patrícios, possuidores de cidadania romana completa. Com o passar dos séculos, a plebe passou a participar do poder.

02. Entre as conquistas políticas da plebe, inclui-se a aceitação pelos patrícios de que o resultado do plebiscito passasse a ter força de lei para todo o Estado Romano.

04. Na República Romana, os escravos eram numericamente poucos, e, por isso, não chegaram a fazer revoltas nem representavam concorrência com a mão de obra livre.

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08. Sob Otávio Augusto, foi instituído o regime do Principado, que corresponde à fase de implantação do Império Romano, extinguindo-se o período da República.

16. Pelo Édito de Caracala (212 d.C), o direito de cidadania romana foi estendido a todos os habitantes livres do Império.

156. (Unesp) Dos Séculos III a I a.C., por meio de guer-ras de conquista, os patrícios romanos estenderam a sua dominação sobre quase todos os povos do Medi-terrâneo. Mas essa vitória externa de Roma contri-buiu para transformar a sua própria ordem social interna. Como uma das mais importantes transfor-mações, podemos citar:

a) a queda da monarquia e o estabelecimento da república.

b) a Lei das XII Tábuas, que equiparou patrícios e plebeus.

c) a escravização generalizada dos plebeus e estrangeiros residentes em Roma.

d) a introdução do latifúndio cultivado por escravos, em larga escala.

e) a generalização do trabalho assalariado, estimulada pela expansão mercantil.

157. (Udesc) Assinale a alternativa correta.

As lutas que envolveram patrícios e plebeus na Roma Antiga foram motivadas, principalmente: a) pela exclusividade de participação política dos

plebeus no Senado Romano.

b) pelo interesse dos patrícios em implantar na cidade o voto livre e universal.

c) pela incapacidade dos plebeus em realizar uma boa administração pública.

d) pela insistência dos patrícios em promover a paz nas fronteiras do Império.

e) pelo desejo dos plebeus em assegurar maior igualdade de direitos com os patrícios.

158. Escreva o que você sabe sobre os Patrícios e Plebeus.

159. Explique a origem dos patrícios em Roma.

160. (UECE)

Entre os anos 509 e 27 a.C. se situa a segunda fase da história política de Roma, a República, sobre a qual podemos afirmar, corretamente, exceto:

a) Possui um caráter essencialmente aristocrático.

b) O poder executivo, que antes pertencia ao Rei, passa a ser exercido por dois Cônsules.

c) O Senado se torna o principal órgão da República e os membros dele, vitalícios.

d) Os patrícios, desde muito cedo, lutaram pela igualdade de direitos com os plebeus.

161. (Mackenzie)

Leia o texto.Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e perecem para sus-tentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um único tor-rão de terra que seja seu.

Tibério Graco –Perry Anderson, Passa-gem da Antiguidade ao feudalismo, p. 60.

Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam: a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus)

ocupadas por particulares e distribuí-las aos cidadãos pobres.

b) limitar a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios.

c) limitar o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia.

d) limitar a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação de terras.

e) limitar a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas.

162. (Fuvest)

Nas últimas décadas do século II a.C., os irmãos Tibé-rio e Caio Graco propuseram um extenso programa de reformas políticas e sociais na cidade de Roma. O principal objetivo das reformas era: a) garantir a igualdade política e jurídica entre

patrícios e plebeus, por meioda criação de magistraturas plebeias.

b) controlar a inflação e a crise econômica que assolavam o mundo romano.

c) combater o militarismo da elite dirigente romana e a concentração de riquezas nas mãos dos generais.

d) promover a democracia plena, por meio da extensão do direito de voto às mulheres e aos analfabetos.

e) fortalecer a população camponesa, que compunha a base do exército republicano, por meio da distribuição de terras.

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163. (Unesp)

A inovação decisiva desse processo foi em última aná-lise econômica: foi a introdução, nos domínios roma-nos, do ‘latifundium’ [latifúndio] cultivado por escra-vos, em larga escala, pela primeira vez na Antiguidade.

Perry Anderson. Passagem da Antigui-dade aofeudalismo. Adaptado.

O processo responsável pela introdução do latifúndio escravista a que se refere o texto foi a: a) legislação reformista de Sólon.

b) fundação do Império por Otávio.

c) deposição da dinastia etrusca pelos patrícios.

d) expansão romana no Mediterrâneo.

e) invasão da Itália pelos germânicos.

164. (UECE)

Sobre a criação da República Romana, em 509 a.C., é correto afirmar: a) Apesar do regime republicano, o Cônsul romano

concentrava os poderes em suas mãos e não precisava ouvir a Assembleia de patrícios para tomar decisões importantes.

b) O Estado romano passou a ser dirigido por dois Cônsules, que dividiam o poder com o Senado e a Assembleia Popular.

c) A República romana instalou, pela primeira vez na História, um regime representativo e democrático, onde todos, sem distinção, poderiam participar de todos os órgãos de governo.

d) O consulado e o senado eram formados por patrícios, mas a Assembleia Popular, órgão mais importante e poderoso da República, era formada por todos, inclusive mulheres, estrangeiros e escravos.

165. (PUC-RS) Considerando as seguintes afirmações sobre a crise socioeconômica e política da República Romana, a partir dos desdobramentos da expansão militar fora da Península ltálica:

I. A expansão militar fortaleceu a fração rica dos plebeus, a qual liderou este grupo social contra os patrícios, destruindo o poder político do Senado.

II. A mobilização militar permanente prejudicou os pequenos proprietários, que dificilmente se readaptavam à vida agrícola, passando a migrar para as cidades ou tornando-se colonos.

III. A disponibilidade de mão de obra escrava determinada pelas guerras de conquista condicionou a concentração da propriedade rural e a especialização agrícola, com produção voltada para o mercado.

IV. A administração das regiões conquistadas produziu uma forte unidade política entre a aristocracia de Roma e as diversas elites provinciais, a qual se consolidou principalmente através da Lei das Doze Tábuas.

A análise das afirmativas permite concluir que são corretas apenas::a) I e II.

b) I, II e III.

c) I, III e IV.

d) II e III.

a) II, III e IV.

166. (PUCCamp-SP) As guerras de conquista e a expansão do território provocaram grandes transfor-mações sociais e econômicas na Roma Antiga. Essas transformações despertaram lutas sociais e políticas intensas principalmente entre os patrícios e os ple-beus. Durante a República Romana, os irmãos Tibé-rio e Caio Graco visaram a atenuar esses conflitos por meio:

a) do estabelecimento de mecanismos para a derrubada da República e a instauração do Império Romano.

b) da revogação dos direitos sociais e políticos adquiridos pelos plebeus antes da proclamação da República.

c) da aprovação de uma lei agrária que limitava a extensão dos latifúndios e autorizava a distribuição de terras para desempregados.

d) da adoção do trabalho escravo dos prisioneiros de guerra e da criação do salário-desemprego para os plebeus.

e) do estabelecimento de um processo gradativo de libertação dos escravos e da diminuição dos impostos.

167. (Unesp) Tito Lívio, em História de Roma, refe-rindo-se às lutas entre patrícios e plebeus que se estenderam do século V ao IV a.C., escreveu:

... apesar da oposição da nobreza, houve eleições consulares em que Lúcio Séxtio foi nomeado o pri-meiro cônsul plebeu. A luta, entretanto, não ter-minara. Os patrícios declararam que não ratifica-riam essa eleição e esperava-se uma nova secessão da plebe e outras terríveis ameaças de guerra civil quando, finalmente, um acordo apaziguou a dis-córdia. A nobreza concedia à plebe seu cônsul ple-beu, e a plebe concedeu à nobreza o direito de eleger um pretor único, patrício, que seria encarregado de exercer a justiça em Roma.

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a) Em 450 a.C., sob a pressão de uma revolta plebeia, os patrícios foram obrigados a escrever as leis que até aquela data eram orais. Que nome receberam estas leis escritas?

b) Como se explica o poder de pressão dos plebeus sobre os patrícios, a ponto de estes últimos serem obrigados a aceitar algumas de suas reivindicações?

168. (Unesp) A atividade dos Gracos foi objeto de deba-tes apaixonados e formulavam-se sobre ela os juízos mais diversos (... ). Os políticos romanos dividiam-se nitidamente em dois grupos ou partidos, pelos quais os Gracos eram considerados heróis ou criminosos.

M. Rostovtzeff. História de Roma.

O autor refere-se aos irmãos Tibério e Caio Graco, tribunos da Assembleia da Plebe de Roma no século II a.C.a) Como estava constituída a sociedade romana

na época de atuação dos irmãos Tibério e Caio Graco?

b) Dê uma razão pela qual os irmãos Graco eram “objeto de debates apaixonados”.

169. (UFC-CE) O conflito entre dois setores importan-tes da sociedade romana, plebeus e patrícios, carac-terizou a história da República Romana desde os pri-mórdios até o estabelecimento do Império. Com base nessa informação e em seus conhecimentos, res-ponda às questões propostas.

a) Apresente três motivos de disputa entre esses dois grupos.

b) Diga se, e de que modo, as desigualdades políticas e sociais entre eles foram resolvidas total ou parcialmente.

170. (UFG-GO) Leia o fragmento da Lei das Doze Tábuas, datada de 450 a.C.

Se alguém for chamado a Juízo, compareça.Se não comparecer, aquele que o citou tome testemu-nhas e o prenda.Tábua Primeira, do chamamento a Juízo.

Se alguém cometer furto à noite e for morto em fla-grante, aquele que o matou não será punido.[…]7. Se, pela procura, a coisa furtada for encontrada na casa de alguém, que esse alguém seja punido como se fora um furto manifesto.Tábua segunda, dos julgamentos e dos furtos.

LEI DAS DOZE TÁBUAS. Disponível em: <http://www.jurisciencia.com/legislacoes/legislacao-diversa/

lei-das-doze-tabuas-lei-das-12-tabuas-lei-das-xiita-buas/210/>. Acesso em: 13 out. 2010. Adaptado.

Esse código de leis estabeleceu os princípios do Direito Romano, que forneceu as bases para o direito no Ocidente. De acordo com o historiador Paul Veyne, os costumes romanos são traduzidos com bastante exatidão pelo direito civil. Diante do exposto e consi-derando a leitura do fragmento:a) analise os conflitos sociais na República Romana,

que explicitam a relação entre lei e costume;

b) explique o papel da testemunha e a importância da prova, explícitos na Lei das Doze Tábuas.

171. (IFSP) A partir do século III, o mundo romano havia cessado as guerras de conquista e reflexos nega-tivos na economia e na mão de obra já se faziam sentir. Entre essas dificuldades, pode-se citar, corretamente:

a) a inflação, causada pelos altos preços dos alimentos, dada a baixa produtividade; o aumento no valor dos escravos, pela escassez dessa mão de obra.

b) a derrota romana nas guerras Púnicas que envolveram Roma e Cartago; o êxodo romano causado pela miséria que se instalou em Roma após essas guerras.

c) os altos impostos instalados após a conquista da Gália por Júlio César para que fosse aumentado o número das legiões; as revoltas dos escravos, sendo a principal, a liderada por Espártacus.

d) a deflação no preço dos alimentos, pois os romanos, após as guerras de conquista, fizeram do Mediterrâneo o mare nostrum, intensificando o comércio com o Oriente; esse comércio provocou uma desvalorização nos produtos romanos.

e) a escassez de alimentos no sul da Itália em razão das erupções do Vesúvio que causaram o soterramento da cidade de Pompeia; grande emigração de romanos para o Oriente em busca de uma vida melhor.

172. (UFPEL)

Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que com-batem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos solda-dos quando, na hora do combate, os exortam a defen-der contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra.

QUERONEIA, PLUTARCO DE.(50-125). In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003.

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O documento está associado à reforma agrária pro-movida pela(s): a) Revolta de Espártaco.

b) Lei das Doze Tábuas.

c) Lei Canuleia.

d) Guerras Púnicas.

e) Leis dos Irmãos Graco.

173. (PUC-PR) As lutas por riquezas e territórios sem-pre estiveram presentes na História. Na Antiguidade, o Mediterrâneo foi disputado nas Guerras Púnicas por:

a) gregos e persas.

b) macedônicos e romanos.

c) romanos e germânicos.

d) romanos e cartagineses.

e) gregos e romanos.

174. (PUC-SP) Durante séculos, o mar Mediterrâneo foi o centro comercial do mundo conhecido. Dominá- -lo significava também exercer plena hegemonia polí-tica e militar. São exemplos da busca pelo controle do Mediterrâneo e de sua importância:

a) as Guerras Púnicas, nos séculos III e II a.C., entre Roma e Cartago, que determinaram a plena expansão dos romanos e asseguraram-lhes o domínio do norte da África.

b) as atividades mercantis, na Alta Idade Média, de cidades italianas, como Veneza ou Gênova, que se empenharam no estabelecimento de novas rotas oceânicas para o Oriente.

c) as colonizações desenvolvidas em território americano, a partir do século XV, por Portugal e Espanha, cujo objetivo era ligar o Atlântico ao Pacífico.

d) as guerras napoleônicas na península Ibérica no princípio do século XIX, que ampliaram o comando francês sobre o norte e o centro do território africano.

e) as Guerras do Peloponeso, nos séculos V e IV a.C., que envolveram as cidades gregas de Atenas e Esparta, na busca pelo controle total da península Balcânica.

175. O que foram as Guerras Púnicas?

176. (UFT-PR) Sobre a crise da República e o surgi-mento do Império Romano, é correto afirmar que:

a) foi ocasionada pelo êxodo rural e pelas crises de abastecimento, que geraram conflitos civis e constantes convocações de ditadores, generais e triunviratos.

b) foi ocasionada por causa do descontentamento dos plebeus diante do monopólio da política nas mãos das elites patrícias, e, frente a isso, os plebeus passaram a reivindicar seus direitos, recusando-se a fazer parte do exército.

c) foi ocasionada por causa da expansão territorial romana para fora da península Itálica. A conquista da supremacia no mar Mediterrâneo despertou a hostilidade dos cartagineses, que acabaram contribuindo para a instabilidade da República.

d) foi ocasionada em função da revolta liderada pelo gladiador Espártaco, que organizou uma rebelião escrava com a finalidade de tornar-se imperador.

e) foi ocasionada por causa do colapso do sistema escravista, causado pelo fim das guerras de conquistas e pela perda da principal fonte de mão de obra: os prisioneiros escravizados.

177. (Cefet-CE) O período que vai de 133 a. C. a 27 a.C. é um dois mais conturbados da história romana. Sucessivas guerras civis conduziram à desintegração da República e à implantação do Império. Sobre esse período, são corretas apenas as proposições:

I. Os irmãos Tibério e Caio Graco foram assassinados, ao defenderem interesses patrícios em questões polêmicas, como a da reforma agrária.

II. As disputas, entre facções do exército pelo controle do poder, levaram os generais políticos Caio Mário e Cornélio Sila a uma violenta guerra civil que resultou no fortalecimento do Partido Popular e na vitória de Mário.

III. O Primeiro Triunvirato (César, Pompeu e Crasso) foi um acordo entre políticos e generais para controlar o poder e diminuir a tensão social; porém, na prática, acentuaram ainda mais a instabilidade política da república.

IV. Júlio César chegou ao poder com apoio do exército e da plebe, mas, ao acumular poderes excessivos, sofreu forte oposição do Senado, sendo, por isso, assassinado em 44 d. C.

V. O Segundo Triunvirato (Marco Antônio, Otávio e Lépido) culminou com a vitória de Otávio, que, promovendo reformas políticas, acabou por implantar o Império.

a) I, III e V .

b) II, IV e V .

c) III, IV e V.

d) I, II e III .

e) II, III e IV.

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178. Quem eram os representantes do 1o Triunvirato.

179. Quem eram os representantes do 2o Triunvirato?

180. (Fuvest-SP)

César não saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimi-gos, para restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela facção minoritária.

Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 67.

O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano de:a) implantação da Monarquia, quando a aristocracia

perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares.

b) transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe.

c) consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária.

d) passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares.

e) decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros.

181. (Fuvest-SP) Cesarismo/cesarista são termos uti-lizados para caracterizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César (de onde o nome), na antiga Roma, exercem um poder:

a) teocrático.

b) democrático.

c) aristocrático.

d) burocrático.

e) autocrático.

182. (UECE) A história política da Roma Antiga é dividida em três etapas: a Monarquia, a República e o Império.

Sobre a participação dos plebeus no Regime Republi-cano, é correto afirmar que:

a) a instalação da República foi um ato revolucionário dos plebeus, que afastaram os patrícios do poder, criando a Assembleia Popular.

b) a criação da Assembleia da Plebe resultou da resistência dos plebeus contra o controle do poder político republicano nas mãos dos patrícios.

c) o envolvimento da plebe na “res publica” (coisa pública) romana rompeu com a estrutura social, afastando os patrícios do poder.

d) o controle do poder pelos plebeus, criando leis populares, justificou o apoio dos patrícios à instalação do Império de Júlio César.

183. (PUC-PR) Roma, fundada na região do Lácio, teve notável evolução política, de Realeza passaria a ser uma República e terminaria como Império, após 12 séculos.

Sobre o tema, analise as afirmações:I. As Guerras Púnicas e a conquista das regiões da

Síria e Palestina ocorreram sob a República.

II. A grande revolta dos escravos e gladiadores, chefiada por Espártaco, ocorreu sob o Império.

III. Jesus Cristo, que tanto influenciaria os séculos seguintes, nasceu sob o reinado de Augusto e foi crucificado no governo de César Tibério.

IV. Descentralizando a administração, Constantino criou a Tetrarquia.

É (são) afirmação(ões) correta(s): a) apenas II e IV.

b) apenas II, III e IV.

c) apenas I e III.

d) apenas IV.

e) apenas II.

184. Explique por que mataram César. Os senadores acreditaram estar salvando a República?

185. Como Júlio César tornou-se poderoso economicamente?

186. (IFSP)

O Coliseu, construído entre os anos 70 e 82 d.C., tor-nou-se um dos grandes símbolos da Roma Antiga. Podia abrigar 45 mil espectadores. Ocorriam ali com-bates de gladiadores, execuções de criminosos por animais selvagens e encenação de batalhas históricas e mitológicas.

CAMPOS, Flavio. A escrita da história. São Paulo, Escala Educacional, 2009. Adaptado.

Para essa construção, foi preponderante o trabalho:

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a) de um enorme contingente de escravos, na sua maioria, prisioneiros de guerras.

b) livre e assalariado dos plebeus romanos.

c) dos patrícios romanos empobrecidos pelas conquistas.

d) dos milhares de vassalos dos suseranos romanos.

e) escravo da plebe romana empobrecida após o êxito das invasões bárbaras.

187. (CPS)

Os combates de gladiadores surgiram no sul da Itália, chegaram a Roma no meio século III a.C. e foram ofi-cializados pelo Senado, em 105 a.C. Inicialmente reali-zados durante as cerimônias fúnebres, pouco a pouco eles foram perdendo seu caráter sagrado e se trans-formaram em manifestações laicas, no início da era cristã. Apesar de escravos, os gladiadores eram espor-tistas de alto nível, pois cabia aos promotores das lutas oferecerem um espetáculo de qualidade. Esses combates representavam, para os gladiadores, cair nas graças da multidão, fato que os levava à fama.Para conquistar o reconhecimento do povo, cidadãos importantes, desde líderes locais até o próprio impera-dor, ofereciam esses espetáculos ao público.O governo de Otávio Augusto (30 a.C.- 14 d.C.), visando aumentar a popularidade e diminuir as revoltas dos pobres da cidade de Roma, ampliou a �política do pão e circo.

História Viva, ano V, nº 56. Adaptado.

Sobre esse momento da história romana, é válido afir-mar que: a) esses espetáculos públicos tinham um caráter

puramente religioso e evitavam as revoltas sociais, pois os romanos temiam a ira de seus deuses.

b) a �política do pão e circo�, no fim da era cristã, manteve o caráter sagrado dos combates de gladiadores, pois muitos desses participantes ofereciam sua vida ao deus cristão.

c) a política do �pão e circo�, ampliada por Otávio Augusto, pôs fim às desigualdades sociais entre patrícios e plebeus.

d) os combates entre gladiadores, promovidos nos estádios, serviam para diminuir a insatisfação popular contra os governantes.

e) as lutas de gladiadores surgiram no sul da Itália para pôr fim a revoltas sociais ocorridas no governo de Otávio Augusto, no século III a.C.

188. (Unicamp) Acerca do fascínio exercido pelos espetáculos de sangue na arena, muitos romanos afir-mavam que eles inspiravam um nobre desprezo pela morte. Mas é possível interpretar esses espetáculos como um ritual que reafirmava o poder e a autoridade do Estado romano. Os gladiadores, por exemplo, eram indivíduos sem direitos, marginalizados ou condena-dos por subversão da ordem pública. Ao executá-los em público, o povo romano reunido celebrava a sua superioridade e o seu direito de dominar.

J A. Shelton, “As the Romans Did”, Oxford, 1998, p.350. Adaptado.

a) De que maneira esse texto interpreta a popularidade dos espetáculos de sangue na Roma Antiga?

b) Por que, segundo o texto, o sacrifício de um gladiador perante o público reforçava as relações de dominação na sociedade romana?

c) Explique por que os cristãos foram perseguidos em nome da ordem pública romana.

189. (UFRGS-RS) Por cerca de cinco séculos, a Roma Antiga reinou sobre uma imensa formação imperial. Em relação aos elementos constitutivos desse Impé-rio, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirma-ções a seguir.

)( O sistema econômico imperial repousava sobre-tudo na exploração de tributos impostos ao mundo conquistado (as províncias) em proveito dos conquis-tadores romanos. )( O uso do latim na administração e no Exército

fez dessa língua o instrumento oficial de comunica-ção na parte ocidental do Império. )( A crise final do Império esteve ligada ao

aumento excessivo do trabalho escravo, que arrui-nou os pequenos proprietários rurais e os campone-ses pobres. )( O Édito de Caracala concedeu cidadania a todos

os homens livres do Império. )( Em nome da “Pax Romana”, os estrangeiros

eram rigorosamente proibidos de entrar na capital do Império.

A sequência correta de preenchimento dos parênte-ses, de cima para baixo, é: a) F - F - V - V - V.

b) V - V - F - F - F.

c) V - V - F - V - F.

d) V - F - V - F - V.

e) F - F - V - F - V.

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190. (Unicamp-SP) Com relação ao ornamento, Roma não correspondia, absolutamente, à majestade do Império e, além disso, estava exposta às inundações, como também aos incêndios. Porém, Augusto fez dela uma cidade tão bela que pode se envaidecer, princi-palmente por ter deixado uma cidade de mármore no lugar onde encontrara uma de tijolos.

Suetônio. A vida dos doze césares. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 91. Adaptado.

Considerando o texto e o período de Otávio Augusto no governo de Roma, faça o que se pede.a) Qual a relação da nova urbanização da capital

do Império com o período de paz que Augusto pretendia simbolizar?

b) Identifique uma medida social e uma medida política estabelecidas por Augusto para adaptar a tradição romana ao novo momento.

191. (PUC-PR) A importância de Otávio Augusto na Roma Antiga concentra-se principalmente no seu esforço para:

a) solucionar a crise agrícola decorrente da falta de pequenas propriedades.

b) vencer as guerras púnicas, trazendo paz para a sociedade romana.

c) estruturar um império com governo centralizado, apoiado em instituições republicanas.

d) impedir que as reformas introduzidas pelos Gracos alterassem a estrutura agrária de Roma.

e) favorecer a expansão do cristianismo, conciliando seus princípios com a filosofia romana.

192. (Cefet-CE) O crescente aumento do número de plebeus pobres e miseráveis tornou cada vez mais tensa a situação social e política de Roma, levando-a a um violento processo de desintegração da República e ao advento do Império.

Explique três medidas tomadas por Otávio Augusto, para contornar a crise que assolava a sociedade romana na transição da República para o Império.

193. (UFRGS-RS) No século II a.C., o Estado romano atravessou uma importante crise social. Esta crise colocou em campos opostos aristocratas, controlado-res do Senado romano, e a plebe, aglutinada pelos Tri-bunos da Plebe.

Assinale a alternativa que apresenta os principais tri-bunos e suas propostas de reforma.

a) Tibério e Caio Graco –fundação de colônias agrícolas nas províncias para camponeses sem terra e venda do trigo com preço inferior ao do mercado.

b) Tito Lívio e Cícero – venda do trigo com preço inferior ao do mercado e libertação dos escravos.

c) Augusto e Otávio – reforma agrária e serviço militar para todos os homens.

d) Mário e Sila – libertação dos escravos e concessão de asilo aos estrangeiros.

e) Cláudio e Espártaco – reforma agrária e concessão de asilo aos estrangeiros.

194. (Unesp)

A inovação decisiva desse processo foi em última aná-lise econômica: foi a introdução, nos domínios roma-nos, do ‘latifundium’ [latifúndio] cultivado por escra-vos, em larga escala, pela primeira vez na Antiguidade.

Perry Anderson. Passagem da Antigui-dade ao feudalismo. Adaptado.

O processo responsável pela introdução do latifúndio escravista a que se refere o texto foi a: a) legislação reformista de Sólon.

b) fundação do Império por Otávio.

c) deposição da dinastia etrusca pelos patrícios.

d) expansão romana no Mediterrâneo.

e) invasão da Itália pelos germânicos.

195. (UFG-GO) Leia o verbete a seguir.

Vândalo (do latim vandalus). S. m. 1. Membro de um povo germânico de bárbaros que, na Antiguidade, devastaram o Sul da Europa e o Norte da África. 2. Fig. Aquele que destrói monumentos ou objetos res-peitáveis. 3. Fam. Indivíduo que tudo destrói, quebra, rebenta.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Auré-lio Século XXI: dicionário da língua portuguesa. 3. ed.

Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. Adaptado.

O verbete vândalo indica que o mesmo termo adquire diferentes significados. O sentido predomi-nante no dicionário citado, e amplamente empre-gado na cobertura midiática das recentes manifes-tações no Brasil, decorre da prevalência, na cultura ocidental, de uma:

a) visão de mundo dos romanos, que, negando a cultura dos povos germânicos, consolidou a dicotomia entre civilização e barbárie.

b) mentalidade medieval, que, após a queda do Império Romano, se apropriou da herança cultural dos povos germânicos conquistadores, valorizando-a.

c) concepção renascentista, que resgatou os valores cristãos da sociedade romana, reprimidos desde as invasões dos povos bárbaros.

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d) imagem construída por povos dominados pelo Império, que identificaram os vândalos como símbolo de resistência à expansão romana.

e) percepção resultante dos conflitos internos entre os povos germânicos que disseminou uma imagem negativa em relação aos vândalos.

196. (ESPM-SP) Os hunos em geral – e Átila em parti cular – têm uma merecida fama de homens endurecidos pela atividade militar. As fontes his-tóricas revelam a imagem que fazemos do huno: um soldado montado. Todos os nômades andavam a cavalo, o meio de lo comoção habitual do tempo. Mas a destreza dos cavaleiros hunos impressiona os obser vadores contemporâneos. Sua arma mais importante era o arco. Mais forte do que um arco simples, ele ti nha um alcance de 150 metros. No galope ele controlava seu cavalo com os joelhos, en quanto disparava uma flecha.

História Viva, nº. 116, p. 34, 2013.

Com baseno texto e levando em considera ção o que se sabe sobre os hunos, é correto afirmar que: a) os hunos foram bárbaros que, graças à sua

destreza de cavaleiros, derrubaram o Império Bizantino.

b) os hunos foram bárbaros cujo poderio na val atormentou o Império Romano.

c) hábeis cavaleiros, os hunos foram nôma des que assolaram o mundo grego e de vastaram Atenas e Esparta.

d) capazes de ataques rápidos, e notáveis pela destreza de seus cavaleiros, os hunos promoveram uma ofensiva contra a região da Itália, no Império Romano.

e) famosos pela força de sua infantaria, os hunos foram os responsáveis diretos pela derrubada do Império Romano.

197. (Unicamp-SP) O termo bárbaro teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos desse conceito, podemos afirmar que:

a) bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações.

b) entre os gregos do período clássico, o termo foi utilizado para qualificar povos que não falavam grego e, depois disso, deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo.

c) bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como os vândalos, por exemplo.

d) gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados.

198. (Unesp) Leia o texto e, em seguida, responda ao que se pede.

Apesar de não ter sido tão complexo quanto os gover-nos modernos, o Império [Romano] também preci-sava pagar custos muito altos. Além de seus funcio-nários, da manutenção das estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distri-buído por toda a sua extensão. A cobrança de impos-tos é que permitia ao governo continuar funcionando e pagando seus gastos.

Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.

Os gastos militares intensificaram-se a partir dos séculos III e IV d.C., em razão:

a) do esforço romano de expandir suas fronteiras para o centro da África.

b) das perseguições contra os cristãos, que, bem-sucedidas, permitiram o pleno retorno ao politeísmo.

c) da necessidade de defesa diante de ataques simultâneos de bárbaros em várias partes da fronteira.

d) dos anseios expansionistas, que levaram os romanos a buscar o controle armado e comercial do mar Mediterrâneo.

e) da guerra contra Cartago pelo controle de terras no norte da África e na península Ibérica.

199. (Fuvest-SP) A crise romana do século III teve enorme importância na decadência do mundo antigo e na formação do mundo medieval. Descreva-a nos seus aspectos religioso e político.

200. (Unesp) Os romanos davam aos fenícios o nome de “puni”. Cartago, antiga colônia fenícia, teve de enfrentar Roma numa série de guerras que duraram, com longos intervalos de trégua, mais de um século (264-146 aC).

Esclareça o grande motivo da rivalidade crescente entre as duas cidades e indique a principal decorrên-cia para Cartago ao final da terceira guerra púnica.

201. (Fuvest) Em relação à formação dos rei-nos bárbaros:

a) explique os motivos que permitiram as invasões bárbaras no Império Romano do Ocidente.

b) mencione três povos bárbaros que invadiram o Império Romano do Ocidente.

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202. (Unicamp-SP) Na Roma Antiga, o escravo era considerado um animal de trabalho sobre o qual o senhor detinha o direito de vida e de morte.

a) Em quais condições alguém se tornava escravo na Roma Antiga?

b) Relacione três das principais atividades em que a mão de obra escrava era utilizada.

203. (Unicamp-SP) Os jovens eram educados para serem fortes para a guerra. No Campo de Marte, perto de Roma, aprendiam a manejar a espada, a lançar o disco e as lanças, a correr, saltar, nadar e cavalgar. Aprendiam a obedecer para depois saberem mandar.

Bruna R. Cantele. História dinâmica antiga e medieval.

Com base no texto, responda ao que se pede.a) Qual era a função da educação romana?

b) Qual foi a sua importância na expansão do império?

204. (Unesp) O Estado Romano edificou-se, passando por transformações prolongadas no tempo. A Monar-quia cedeu lugar à República, que sofreu modifica-ções por cinco séculos. O regime Imperial começou a ser estruturado a partir do ano 27 a.C. Ofereça subsí-dios que possibilitem a compreensão do processo de desagregação da República Romana e do advento do regime Imperial.

205. (UFPR) Quais os principais fatores determinan-tes da decadência do Império Romano do Ocidente?

206. (Fuvest-SP) Para explicar o fim do Império Romano, foram defendidas teses extremadas, como a de A. Piganiol, para quem “Roma foi assassinada”, e a de F. Lot, para quem “Roma morreu de morte natural”.

a) No que consistem tais teses?

b) Por que elas não explicam satisfatoriamente o processo de desagregação do Império Romano?

207. (UFPR) O cristianismo niceno tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C., com o famoso Édito de Tessalônica, outorgado pelo Impera-dor Teodósio. Até esse momento, a caminhada havia sido dura e difícil para os seguidores de Cristo. Exem-plo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores romanos, em toda a extensão do Impé-rio, eternizadas pelos relatos fantásticos e emotivos de vários escritores e historiadores cristãos. É correto apontar como principais causas dessas perseguições:

01. A recusa da comunidade cristã em realizar o culto à figura do Imperador, considerado como eixo ideológico central do poder imperial.

02. A constante penetração de elementos cristãos, seja nas filas do exército imperial romano, seja em cargos administrativos de elevada importância; temia-se que os cristãos pudessem servir de “mau” exemplo em termos tanto políticos como ideológicos.

04. A associação entre os cristãos e os inimigos bárbaros, que punha em risco a estabilidade política e religiosa interna do mundo imperial romano.

08. Aspectos de índole moral, na medida em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizar orgias e assassinatos de crianças em seus rituais.

16. A acusação de que os cristãos agiam como promotores da instabilidade interna do Império, enfraquecendo-o no campo político-institucional.

208. (FGV-SP) A perseguição e a repressão aos cris-tãos, por imperadores romanos, estendeu-se até o século IV, quando ocorreu uma alteração decisiva nas relações entre o cristianismo e o poder imperial romano. A esse respeito, é correto afirmar:

a) O cristianismo passou de religião perseguida a religião oficial do império romano, e o poder imperial aproveitou o prestígio crescente da religião surgida na Palestina para ampliar sua sustentação política.

b) A oficialização do cristianismo representou um alívio para as finanças do Estado romano, que se desobrigou de financiar os templos e os sacerdotes dos inúmeros cultos pagãos do império.

c) A oficialização do cristianismo promoveu a abolição da escravatura em todo o império, razão pela qual tornou-se a religião mais popular da Antiguidade.

d) A tolerância ao culto cristão só foi concedida em razão do reconhecimento, por parte das autoridades da Igreja, da sacralidade da função do imperador, considerado divino entre os homens.

e) Apesar das iniciativas de Constantino e Teodósio, a Igreja cristã só foi oficializada na parte Oriental do Império que, com isso, reuniu forças suficientes para resistir às invasões do século V.

209. (PUCCamp-SP) No contexto do Império Romano, no período denominado Baixo Império, observam-se a decadência de Roma e a atuação de Teodósio, que, entre outras realizações:

a) criou a tetrarquia e elaborou o Edito do Máximo.

b) promulgou o Edito de Milão, concessão da cidadania a todos os homens livres do Império, e organizou um Código de Leis.

c) oficializou o cristianismo e determinou a divisão do Império Romano em Império do Oriente e Império do Ocidente.

d) implantou a “Pax Romana” e deu prosseguimento à perseguição aos cristãos.

e) organizou o idioma latino e não aceitou o culto imperial.

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210. (UFRGS-RS) O Edito de Milão, de 313 d.C., foi:

a) a consumação do Cisma do Oriente, estabelecendo o surgimento de uma Igreja Cristã Ortodoxa e uma Igreja Católica Apostólica Romana.

b) o reconhecimento do cristianismo como religião oficial do Império Romano, decretado pelo imperador Teodósio.

c) a reorganização territorial do mundo romano, criando o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente.

d) a negociação política que organizou o Segundo Triunvirato, constituído por Marco Antônio, Otávio e Lépido, após o assassinato de Júlio César.

e) o mecanismo encontrado pelo imperador Constantino para liberar e reconhecer oficialmente o culto do cristianismo.

211. (PUCCamp-SP) Teodósio estabeleceu que, após a sua morte, ocorrida em 395, o Império, para ser mais bem administrado, deveria ser:

a) fracionado em quatro partes, com dois Imperadores e dois Césares.

b) dividido em duas partes: o Império do Ocidente e o Império do Oriente.

c) atrelado ao paganismo e direcionado a uma operação para destruir as catacumbas.

d) aliado dos árabes para defendê-los contra os hunos que se avizinhavam de Roma e de Meca.

e) dividido em áreas denominadas Condados e doadas, em caráter hereditário, a seus sucessores.

212. (PUCCamp-SP) Leia o texto.

Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de Flau-bert esta frase: “Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho”. Os deuses pagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia?

Luis Fernando Verissimo. Banquete com os deuses.

O cristianismo, após ter sido durante muito tempo combatido pelo Império Romano, tornou-se sua reli-gião oficial no século IV. O reconhecimento do cristia-nismo pelo Império Romano corresponde:

a) ao Concílio Ecumênico, que aboliu os cultos pagãos e promoveu a expansão do cristianismo.

b) ao Edito de Milão, que concedeu liberdade de culto aos cristãos e proibiu as perseguições.

c) a Pax Romana, que pôs fim aos conflitos religiosos e atestou a hegemonia do cristianismo na Europa.

d) ao Concílio de Trento, que sistematizou e tornou obrigatório o ensino do cristianismo em todo o Império.

e) ao Triunvirato, que conferiu poder político a bispos e considerou heresia qualquer outra crença religiosa.

213. (Uem) Assinale o que for correto sobre aspectos culturais da antiguidade romana.

01) Embora houvesse diferenças sociais, na Roma antiga a religião monoteísta assegurava a unidade política entre patrícios, clientes e plebeus.

02) Durante o período imperial, a distribuição de alimentos e a promoção de espetáculos públicos, também conhecidos como política do pão e circo, foram utilizadas pelas autoridades para controlar as tensões sociais.

04) Assim como ocorreu com a filosofia grega, o direito romano é considerado uma das contribuições mais expressivas para a civilização ocidental.

08) O mecenato foi uma atividade praticada por pessoas abastadas que patrocinavam a arte que exaltava as glórias de Roma e de seus governantes.

16) A liberdade religiosa e a oficialização do Cristianismo como religião do Estado foram responsáveis pela decadência e extinção da cultura romana.

214. (UFG-GO)

Aqueduto de Segóvia, Espanha. In: MORAES, José Geraldo V. de. Caminhos das civilizações – História inte-

grada: geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 1998. p. 76.

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A imagem anterior, de um aqueduto (canalização de água) romano da cidade de Segóvia, na Espanha, constitui-se num exemplo do processo de romaniza-ção das áreas conquistadas pelo Império Romano, a partir de Otávio Augusto (27 d.C.-14 d.C.). Esse pro-cesso envolveu a transposição dos padrões culturais

romanos às outras cidades do Império. Com base no exposto:a) identifique dois padrões culturais romanos que

influenciaram a arquitetura das outras cidades do Império.

b) responda por que Roma se tornou a cidade- -modelo do Império.

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GabaritosCapítulo 3106. E107. E 108. B 109. B110. E 111. C 112. E113. C 114. B 115. B116. 2 + 4 + 8 = 14 117. a) Entre os elementos “imitados” de outros povos e sociedade presen-tes nos “inícios da Grécia”, pode-mos citar as técnicas agrícolas, navais e valores religiosos apren-didos com a civilização cretense. b) Um exemplo de diversidade social e cultural”, que caracteri-zou os inícios da Grécia, são as diferenças entre a cultura que se desenvolveram nesse período, des-critas pelos poemas de Homero e Hesíodo. 118. C119. B120. a) O texto de Péricles, citado pelo historiador Grego Tucídides, faz referência à democracia ateniense que foi criada por Clístenes em 509 a.C.. Péricles destaca o pionei-rismo da democracia ateniense exaltando que todos os cidadãos são iguais (isonomia) e podem par-ticipar das decisões políticas. Vale ressaltar que todos os cidadãos são iguais, porém mulher, escravos e estrangeiros não eram considera-dos cidadãos. b) Esparta, localizada na penín-sula do Peloponeso, possuía um governo aristocrático e militari-zado enquanto Atenas, localizada na Ática, imperava um regime democrático que se ancorava na escravidão.121. a) Para ser considerado cidadão em Atenas era preciso ser homem, ter mais de 21 anos e ser ate-niense nato.b) Os metecos tinham o dever ou a obrigação de obedecer à legisla-ção ateniense e tinham o direito de exercer atividades comerciais.122. D 123. D

124. B125. C126. A127. D128. a) Na democracia ateniense, os cidadãos participavam direta-mente da vida pública, atuando nos debates sobre as questões polí-ticas, e envolviam-se praticamente da mesma forma nas apresenta-ções das tragédias e comédias. A oratória, comum às duas situações, possuía valor relevante, tanto para a reflexão sobre questões políticas, quanto sobre valores morais. b) O período Helenístico caracteri-zou-se pela formação de um vasto império de caráter universal, dife-rentemente do regionalismo da Atenas Clássica. A democracia foi superada pelo centralismo auto-crático de Alexandre, o Grande. A cultura helênica, fundamentada no racionalismo, foi superada ao se fundir à cultura oriental, na qual se sobressaía a suntuosidade e o realismo excessivo, dando lugar à cultura helenística. 129. a) Para os atenienses, “bárbaro” era todo aquele que não fosse grego ou aquele que não possuísse a cultura grega. De modo pejorativo, o termo designava a inferioridade cultu-ral dos que pertencessem a outros povos, quando comparados com o termo “helênico” (grego). b) De acordo com o texto, o Par-thenon e seus mármores simboli-zavam a superioridade da cultura helênica em relação aos demais povos, considerados pelos gregos como bárbaros. c) Durante a fase imperialista das potências industriais no século XIX, as principais potências, em particular Inglaterra e França, em razão do poder e da pretensa supe-rioridade cultural em relação aos demais povos, apropriaram-se dos tesouros arqueológicos e artísticos dos países considerados mais fra-cos, sobretudo onde se desenvolve-ram grandes civilizações na Anti-guidade. 130. a) O tirano era alguém que usur-pava o poder, geralmente apoiado por parte dos setores populares, e impunha limites ao poder exercido

pelos aristocratas. Eles não eram necessariamente opressores ou despóticos e, geralmente, faziam importantes obras públicas em favor do povo. b) O ostracismo foi um mecanismo de defesa da democracia. Con-sistia em banir da cidade por dez anos qualquer pessoa que pudesse representar uma ameaça à demo-cracia. Os cidadãos depositavam em uma urna uma ficha ou “óstra-kon”, em que escreviam o nome de quem julgavam dever se afastar da cidade. 131. A situação de domínio de Ate-nas: sistema de colonização grega – A partir do conflito entre a coloni-zação grega e a colonização persa, dando origem às guerras médicas; Atenas conquistou a liderança do mundo grego. / Criação da Confe-deração de Delos – Sob a liderança de Atenas, da qual participavam inúmeras cidades gregas que esta-beleciam entre si relações comer-ciais e militares. Relações entre democracia e imperialismo: Ate-nas, como cidade preponderante na Liga de Delos, beneficiava-se dos recursos da Liga para reformas urbanas e políticas, fortalecendo sua democracia interna. / Péricles, no seu governo, ampliou a parti-cipação popular nos tribunais e nas magistraturas, fortalecendo a democracia fundada por Clístenes. 132. a) Atenas: política: durante o século VI a.C., após inúmeros con-flitos envolvendo o partido aristo-crático, representado pelos gran-des proprietários rurais (eupátri-das ), e o partido popular (artesãos e comerciantes), pois o segundo reivindicava direitos políticos que até o início do século eram restri-tos aos aristocratas, foi instituída por Clístenes a democracia, forma de governo que assegurava direi-tos políticos aos cidadãos, inde-pendentemente do nascimento ou da renda (voto censitário). Porém, o direito à cidadania era restrito aos homens, maiores de idade, nascidos na cidade e filhos de pai ateniense, excluindo-se da vida pública as mulheres, os metecos (estrangeiros) e os escravos. Social: para que os cidadãos pudessem se dedicar à política, à filosofia, às

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artes e às demais atividades cultu-rais, os escravos realizavam as ati-vidades que exigiam esforço físico e as de caráter burocrático. b) Esparta: política: o governo espartano era exercido por uma oligarquia militar, organizado a partir da diarquia (dois reis), a gerúsia, um conselho de anciãos formado por 28 homens maiores de 60 anos, responsável pela ela-boração das leis; o eforato (conse-lhos dos éforos), formado por cinco membros eleitos anualmente e res-ponsáveis pelas funções execu-tivas; e a Ápela, a assembleia dos cidadãos formada pelos cidadãos/soldados maiores de 30 e respon-sável pela votação das leis e elei-ção dos gerontes (membros da gerúsia). Social: a educação milita-rista, sobretudo após a conquista dos povos vizinhos de Esparta, constituiu a principal caracterís-tica da organização social espar-tana. Entre as práticas da educa-ção espartana, destacam-se o laco-nismo e a xenofobia. O propósito dessa educação era a perpetuação da estrutura social vigente e o con-trole sobre os povos dominados e transformados em escravos (os hilotas). 133. a) Confederação militar liderada por Atenas, formada pela maioria das pólis gregas, com o objetivo de combater o imperialismo persa, dentro das Guerras Médicas. b) Liderança política, comando militar da Liga de Delos e supre-macia naval ateniense. c) Simboliza o apogeu do desenvol-vimento cultural da Grécia Antiga, ocorrido no século V a.C., dentro do Período Clássico. 134. O Antigo Regime era funda-mentado no poder absoluto dos reis, os súditos não tinham direi-tos e a sociedade era caracterizada pela desigualdade. A posição do indivíduo na sociedade dependia do “berço” (nobreza) ou da “função”, no caso do Clero. As revoluções liberais, inspiradas na democra-cia ateniense, provocaram mudan-ças estruturais que contribuíram para a transformação do súdito em cidadão e determinaram a divisão de poderes (Executivo, Legislativo

e Judiciário). A valorização do indi-víduo pela competência e a escolha dos governantes, através de sufrá-gio universal em muitas democra-cias modernas, reflete a atualidade do texto de Péricles. 135. a) A democracia. b) A demo-cracia ateniense restringia-se aos homens nascidos na cidade, excluindo dos direitos políticos às mulheres, aos escravos e aos mete-cos (estrangeiros). Como meca-nismo de proteção à democracia, o ostracismo condenava ao exílio por dez anos, sem a perda dos bens, aqueles que ameaçavam a ordem. 136. Durante as Guerras Médicas (contra os persas), Atenas liderou a Liga de Delos recebendo tributos para manter a confederação das cidades gregas contra os invasores. Nessa época, o líder máximo, Péri-cles, utilizou parte dos recursos na reconstrução e no embelezamento da cidade, estimulando a produ-ção artística que atingiu seu maior desenvolvimento na Grécia. Daí o período ser chamado de “Século de Péricles” ou “Século de Ouro” da Grécia. 137. A138. A 139. C 140. B 141. D 142. D 143. B 144. A 145. a) Na democracia ateniense, os cidadãos participavam direta-mente da vida pública, atuando nos debates sobres as questões políticas, e envolviam-se pratica-mente da mesma forma nas apre-sentações das tragédias e comé-dias. A oratória, comum às duas situações, possuía valor relevante, tanto para a reflexão sobre ques-tões políticas, quanto sobre valo-res morais. b) O período helenístico caracteri-zou-se pela formação de um vasto império de caráter universal, dife-rentemente do regionalismo da Atenas Clássica. A democracia foi superada pelo centralismo auto-crático de Alexandre, o Grande. A cultura helênica, fundamentada no racionalismo, foi superada ao se

fundir à cultura oriental, na qual se sobressaía a suntuosidade e o realismo excessivo, dando lugar à cultura helenística. 146. a) Rei da Macedônia e da Grécia. Os objetivos de suas conquistas seriam preservar a paz nas regiões conquistadas e desenvolver as relações de comércio. b) Preservação dos elementos cul-turais persas sob uma dominação política grega (helênica). 147. Tragédia e comédia. Os gregos representavam o tom crítico da sociedade, dos seus problemas éti-cos e a política da época. 148. a) Evoluiu para a tragédia e a comé-dia, abordando valores éticos e crí-tica político-social. b) Eurípedes – porque abordava questões sociais, vida cotidiana do povo grego, guerras. 149. A cultura helenística surgiu da junção da cultura grega (helê-nica) com a cultura dos povos orientais e foi de grande impor-tância na preparação para a dominação romana em todo o mediterrâneo. 150. a) Bárbaros eram os povos perten-centes ao Império Persa que Ale-xandre conquistou. b) Aproximou-se da cultura dos povos orientais e introduziu costu-mes gregos. Essa é a origem da cul-tura helenística. Capítulo 4151. Rômulo e Remo seriam filhos gêmeos da princesa albana Réia Silvia e do deus Marte. Abando-nados num cesto dentro de um rio, foram amamentados por uma loba e, quando adultos, fundaram a cidade de Roma. 152. A153. B154. 02 + 04 + 16 = 22155. 01 + 02 + 08 + 16 = 27 156. D 157. E 158. Os patrícios formavam a camada social dominante, eram os aristocratas proprietários de Terra. Os plebeus eram forma-dos pelos estrangeiros, artesãos, comerciantes e pequenos proprie-tários de terras.

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159. O fim da comunidade gen-tílica e a divisão da terra entre as famílias produziram a divisão da sociedade em classes entre aque-les que possuíam ou nada tinham. Os patrícios eram aqueles que possuíam. 160. D 161. A 162. E 163. D 164. B 165. D166. C 167. a) A “Lei das 12 Tábuas”, conside-rada a base do Direito Romano. b) As greves plebeias acompanha-das do refúgio no Monte Sagrado deixavam Roma vulnerável. Enquanto as reivindicações não eram atendidas, constituíam um eficiente recurso de pressão contra os patrícios nos primeiros tempos da República. 168. a) Patrícios (aristocratas), plebeus (camada popular marginalizada), cavaleiros ou homens novos (ricos comerciantes), clientes (agregados ou patrícios) e escravos. b) Propunham a realização de uma reforma agrária para amenizar as dificuldades dos plebeus. 169. a) Os principais motivos de dis-puta entre patrícios e plebeus eram: – econômico-sociais, pois a plebe geralmente não possuía terras, trabalhavam na cidade, no comércio ou em trabalhos manuais, como mão de obra (mas somente uma minoria dos ple-beus conseguiu enriquecer com o grande comércio). Na área rural, a plebe era composta de campone-ses livres, jornaleiros ou peque-nos proprietários de terra na agri-cultura de subsistência. Nas guer-ras, recebiam quantias ínfimas dos espólios; as terras conquistadas iam quase todas para os patrícios. – Políticos, em razão da estrutura da república romana, baseada no censo (ligado à riqueza agrícola), os patrícios tinham um poder de voto maior e também direitos maiores; podiam também ser eleitos para

todos os cargos, diferentemente dos plebeus. b) A situação melhorou gradual-mente após séculos de lutas em que os plebeus utilizaram como forma de protesto a secessão (afas-tamento temporário da cidade de Roma), conseguindo, no final do século III, maior equilíbrio no poder político, chegando a poder ocupar todos os maiores cargos jurídicos e políticos (embora o senado permanecesse, sobretudo, nas mãos dos patrícios). As várias tentativas de solucionar o pro-blema da redistribuição da terra pública para os plebeus com uma ampla reforma agrária (como as dos Gracos) fracassaram. Essa questão só foi solucionada, par-cialmente, pela chegada ao poder do plebeu Mário, que, no final do século II, permitiu o alistamento militar à maioria da plebe, os pro-letários, que receberiam um salá-rio e participação consistente no espólio das novas terras conquis-tadas, criando os pressupostos para que aumentasse o poder polí-tico dos líderes militares em Roma – graças ao apoio popular de seus soldados – e associando cada vez mais a reforma agrária ao processo de expansão territorial à custa dos povos conquistados. 170. a) Aproximadamente entre 753 a.C. e 450 a.C., as leis romanas eram transmitidas oralmente e depen-diam da interpretação de juízes patrícios, o que causava algumas distorções quando o conflito envol-via patrícios e plebeus. Em 454 a.C., os plebeus precipitaram uma revolta em defesa de seus direitos, exigindo que as leis fossem escri-tas, sendo posteriormente concre-tizadas na Lei das Doze Tábuas. A relação entre esse código e a vida pública romana assentava-se no fato de que o Direito Romano nas-ceu do costume, não se afastando do que se conhece como lei con-suetudinária e do princípio de jus-tiça popular (tal como apontado no fragmento, aquele que matou alguém por ter cometido um furto não seria punido). É impor-

tante lembrar que as Leis das Doze Tábuas fazem parte de uma série de conquistas dos plebeus, adqui-ridas por meio das �lutas entre classes�, que ocorreram durante a República Romana. Podemos destacar a Lei Licínia, a qual aca-bou com a escravidão por dívida e garantiu igualdade política. Pode-se destacar também a lei que garantia aos plebeus sua repre-sentação no senado, O Tribuno da Plebe. b) A leitura do fragmento da Lei das Doze Tábuas indica que a teste-munha tem papel central no proce-dimento jurídico romano; ela deve ser invocada por aquele que acusa, que tem o dever de comprovar a sua acusação. Além da testemu-nha, a prova fundamenta a puni-ção, como demonstram os artigos sobre o flagrante e o encontro do objeto furtado na casa de alguém. 171. A172. E 173. D 174. A 175. Guerras realizadas entre os romanos e cartagineses pelo domí-nio do mar Mediterrâneo. 176. A 177. C 178. Júlio César, Pompeu e Crasso. 179. Marco Antônio, Otávio e Lépido.180. B181. E182. B 183. C 184. César queria se tornar impe-rador, porém a sua morte se dá porque estava minando a força e o prestígio dos patrícios. 185. Júlio César, para fazer carreira, contraía inúmeros empréstimos, realizando alianças com homens ricos. 186. A 187. D188. a) De acordo com o texto, os espe-táculos de sangue serviam para os romanos celebrarem sua superio-ridade e seu domínio sobre outros povos. b) O sacrifício de um gladiador for-talecia o poder e a autoridade do

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Estado ao impor provações físicas aos indivíduos considerados mar-ginalizados ou transgressores da ordem pública. c) Os cristãos se negavam ao culto divino do imperador e questiona-vam a escravidão, elemento essen-cial à sociedade romana. 189. C190. a) Otávio Augusto promoveu o que chamamos de Pax Romana durante seu governo em Roma. Na tentativa de reurbanizar Roma, que era um grande domínio, mas ainda carecia de uma melhor orga-nização urbana (suas ruas eram estreitas e sujas, havia vários cor-tiços e prédios construídos com tijolo), Otávio promoveu uma grande reforma urbana para embe-lezar e engrandecer a cidade. A substituição do material utilizado nas construções (tijolo por már-more) simboliza a superação dos problemas enfrentados por Roma no final da República. A transfor-mação da cidade indica o poder centralizador de Otávio. b) Otávio manteve a estrutura de poder da República (Senado), mas com poder meramente simbólico, centralizando a política em torno de si; Otávio criou a divisão censi-tária na cidade, relacionando posi-ção social e participação política com a renda dos romanos. 191. c192. Dentre as medidas tomadas por Otávio Augusto, para contor-nar a crise que assolava a socie-dade romana na transição da República para o Império, pode-se mencionar: a instituição de um sis-tema censitário de direitos políti-cos ao criar a Ordem Senatorial e a Ordem Equestre, estabelecendo

os direitos políticos dos seus mem-bros, conforme a posse de uma determinada renda anual; a divisão do Império em províncias impe-riais (militares) e senatorias (civis); a presença do exército romano nas províncias do Império para conter tensões sociais, que proporcionou um período de paz e prosperidade no Império, designado como Pax Romana; a oferta gratuita de trigo à plebe urbana em Roma. 193. A 194. D 195. A196. D197. A198. C 199. Crise do escravismo e forta-lecimento do cristianismo, anar-quia militar e o enfraquecimento das fronteiras, bem como as inva-sões dos �bárbaros� como fator preponderante da crise política do império200. Disputa pela hegemonia no Mediterrâneo Ocidental. Cartago foi derrotada. 201. a) As invasões bárbaras no Impé-rio Romano do Ocidente tive-ram como causas: pressões sofri-das pelos povos germânicos pelos mongóis que vinham do oriente; crises na administração interna de um Império muito grande; exército desorganizado e ineficiente. b) Os principais povos bárbaros que invadiram as fronteiras do Império Romano foram os francos, ostrogodos, visigodos, vândalos, saxões e hunos. 202. a) Por dívidas antes da Lei Licínia ou por conquistas militares. b) Agricultura, minas, artesanato e comércio.

203. a) Formar um exército discipli-nado e bem treinado. b) Foi a base do império, o exér-cito romano foi responsável pelo último e maior império da Anti-guidade. 204. As conquistas imperiais, o êxodo rural e as crises de abaste-cimento geraram conflitos civis e constantes convocações de ditado-res, generais e triunviratos (centra-lização do poder). 205. Foram fatores: a crise do escravismo; as invasões bárbaras; a ascensão do cristianismo e a divi-são político-administrativa. 206. a) A tese do assassinato defende que o fim do Império foi determi-nado pelas invasões bárbaras. A tese da morte natural esteve ligada a uma série de crises internas. b) Porque explicam apenas uma parte da história, sendo que as duas coisas aconteceram simulta-neamente. 207. 01 + 02 + 16 = 19 208. A 209. C 210. E 211. B 212. B 213. 02 + 04 + 08 = 14214. a) Herança da arquitetura etrusca, os romanos utilizavam arcos e abó-badas em seus edifícios visando a amplos espaços. Em menor escala, utilizavam também colunas, reve-lando-se aí a influência da arquite-tura grega. b) Durante o processo de conquis-tas territoriais, os romanos promo-veram a romanização dos povos submetidos através da imposição dos seus padrões culturais.