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Caderno de Memórias e Notas

Caderno de Memórias e Notas · e onde o branco era tão intenso que quase não deixava ver. A pequena cidade vivia ... Eles fizeram da torre uma "biblioteca sem sono". Ela, a torre,

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Caderno de Memórias e Notas

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Edição: Câmara Municipal de Beja

Organização: Biblioteca Municipal de Beja

Design Gráfico e Paginação: BdCiD

Ilustração: André Letria

Tiragem: 500 exemplares

CONTACTOS Biblioteca Municipal de Beja Rua Luís de Camões, s / n, 7800 Beja

Tel.: + 351 284311900 Fax: + 351 284311929

E-mail: [email protected]

Mais detalhes sobre as Palavras Andarilhas em http://www.cm-beja.pt e em http://palavrasandarilhas.blogs.sapo.pt

todos os caminhos vão dar a Beja...

A CIDADE DOS CONTOS

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XIPALAVRASANDARILHAS

16’17’18Setembro’10BIBLIOTECA MUNICIPAL DE BEJA

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XI PALAVRAS ANDARILHAS’10

Era uma vez uma cidade onde se falava uma língua que se arrastava em gerúndios e onde o branco era tão intenso que quase não deixava ver. A pequena cidade vivia ora, espreguiçando-se na planície, ora deixando o vento suão varrer-lhe as ruas.

Os homens e as mulheres nesse tempo, como não tinham os poderes dos Deuses - soprar recados de um lado para outro, fazer recuar o tempo com um estalar de de-dos, ter uma antevisão do futuro - tinham desenvolvido a estranha mania de registar tudo o que pensavam, viam, ouviam e sentiam.

A forma que encontraram de ver para além da linha do horizonte, foi erguer uma torre feita das matérias onde se imprime a memória do mundo.

Ergueram-na no coração da cidade e habitaram essa torre, pois apesar do seu viver rasteiro, sabiam que só uma torre, construída de matéria tão elementar e delicada, lhes possibilitaria SER e SABER.

Eles fizeram da torre uma "biblioteca sem sono". Ela, a torre, fez da cidade "uma cidade acordada".

A Notícia espalhou-se como um raio e todos queriam saber como uma Biblioteca podia acordar uma cidade.

Rumando a Sul, em busca da memória e escutando vozes vindas de tantos lugares,

todos aprendiam como as cidades, os homens e as crianças podem crescer à roda

de uma Torre e marcar a sua passagem na terra pela palavra.

Um ideário em forma de Fábula…

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16QUI.

10h00 Entrega das Pastas - Confirmação das Inscrição nas Oficinas

14h00 Abertura do Encontro - Juramento Andarilho 300 vozes e o compromisso com a palavra

15h00 Um Abraço ao António Torrado - 40 Anos de carreira literária é OBRA e as Palavras Andarilhas vão celebrá-lo com a participação de: Glória Bastos, João Mota, Maria Emília Traça, Natália Pais, Rui Marques Veloso, Leonor Riscado. (PT) Leitura e narração de contos do autor por leitores, narradores, amigos. Visionamento do telefilme "Sr. Aurélio", com realização de Luis Filipe Costa, interpretação de Carlos Paulo, argumento de António Torrado

19h00 O cante dos contos - Actividade colectiva pela cidade. Concepção de: Miguel Horta (PT) e participação do: Imaginário Associação Cultural

21h30 Noite dos Contadores Andarilhos Participação especial de: Ana Sofia Paiva (PT), Claúdia Fonseca (BR), Matia Losego (IT), Rita Sales (PT)

23h00 Fabulas Fabulosas - Arte Pública (PT)

17SEX.09h30 Da Cartilha ao Encantamento Literário - Fanny Abramovich (BR)

11h00 O livro duplicado - Multileituras - Maria Teresa Meireles (PT)

Realidade?! Ficção… e que mais? - Javier Saéz Castán (ES) - Moderação por Carla Maia de Almeida

15h00 › 18h00 OFICINAS

18h30 O lugar onde moram as Palavras - Fanny Abramovich (BR), António Torrado (PT) e António Mota (PT) - Sessão dinamizada por: Sandy Gageiro (PT)

21h30 Festival de Narração - Eu conto para que tu sonhes Ângelo Torres (PT) e Luís Carmelo (PT) | Pep Bruno (ES) Thomás Bakk (BR) e Rodolfo Castro (ARG)

18SÁB.10h00 A palavra do “Cuentero” - Nicolás Buenaventura Vidal (COL)

11h00 Um Alfabeto do Conto - Xabier Puente Docampo (ES)

12h00 Cantes e vozes da terra do Sol - Mariana Pacheco (PT) à conversa com Cristina Taquelim (PT)

15h00 › 18h00 OFICINAS

18h30 Colombinas - quando a poesia ganha asas - Concepção de: Miguel Horta (PT)

21h30 Festival de Narração - Eu conto para que tu sonhes … e de repente a palavra... com: Rosa Helena Moita (PT), José Craveiro (PT), Zé Fanha (PT), Alexis Pimienta (CUB) e Chullage (PT) mostra de repentismo e palavra falada Cristina Verbena (ES) | Nicolás B. Vidal (COL)

Encerramento do Encontro - Alexis Pimienta (CUB ), Chullage (PT) e RJC (PT)

Programa

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16QUI. 17h00 › 20h00 Escola e Família na promoção da Leitura José Fanha Local: Agrupamento de Santa Maria

16QUI. 17h00 › 20h00 A poesia vai à escola - João Manuel Ribeiro Local: Agrupamento de Santiago Maior

17SEX. 17h00 › 20h00 A poesia vai à escola - João Manuel Ribeiro Local: Agrupamento de Mário Beirão

17SEX. 18SÁB. 17h00 › 20h00 Palabra Rap - Chullage Jovens a partir dos 14 anos (oficina de 6 horas) Local: Biblioteca. Traseiras do edifício. Loja

18SÁB. 15h00 › 18h00 A poesia vai à escola - João Manuel Ribeiro Local: Biblioteca. 1.º andar. Auditório

18SÁB. 15h00 › 18h00 Lobato e Sylvia - Fanny Abramovich O humor, a irreverência, transgressão... na literatura infantil brasileira... só os mortos deram conta...!!! Local: Bib. 1.º Andar. Centro do Livro Infantil

18SÁB. 15h00 › 18h00 Cartas de ardor quem as não tem David Silva Local: Biblioteca. Cave. Salinha

17SEX. 18SÁB. 15h00 › 18h00

Palavras que contam - Pep Bruno Local: Casa da Cultura. r/c. Estúdio de ballet

Poesia com Papel - Gémeo Luís Local: Biblioteca. r/c. Sector Juvenil

Leituras de corpo inteiro - Letícia Liesenfeld Local: Pax Júlia. r/c. Palco da sala principal

Festa da Palavra: criação poética e jogos orais - Alexis Pimienta Local: Casa da Cultura. 1.º andar. Sala de expressões

Reservado o direito de leitura - Oficina sobre a dinamização dos clubes de leitura presenciais e 2.0. - Piratas de Alejandria Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

Imaginário Tradicional - o livre curso das estórias? - Maria Teresa Meireles Local: Casa da Cultura. r/c. Sala de vidro

Palavras de água e vento - Emília Traça Local: Biblioteca. 2.º Andar. Sala de reuniões

Inventário de Vozes - Cristina Verbena Local: Pax Júlia. 1.º Andar. Sala estúdio

A arte de ser leitor - Zé Fanha Local: Casa da Cultura. 1.º Andar. Bedeteca

Habitar o som - Rodolfo Castro Local: Casa da Cultura. r/c. Palco

Quem tem medo do Lobo Mau ? Maurício Correa Leite Local: Pax Júlia. 1.º Andar. Cafetaria

Oficinas(confirme os locais no painel junto ao secretariado)

... mais Oficinas(estas oficinas, estão condicionadas à existência de pelo menos 10 inscrições)

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16QUI. 17SEX. 18SÁB. a partir das 10h00 Oral’idades - Thomás BakkLocal: Stand

Botequim dos Contos - Thomás Bakk e ContabandistasLocal: Stand

Aqui mora a Fanny - Fanny Abramovich Mostra bibliográfica da escritora brasileiraLocal: Stand

Palavras ao Vento - Outros Livros. Outros Festivais - Instalação

17h30 | 19h30 Tendinha dos Contos - Luís Carmelo

18h00 | 20h00 Consultório de contos - Contabandistas Tenda das Artes da Palavra16QUI. 14h30 | 18h00Cegarrega dos Bichos - Espectáculo Público Escolar (com marcação) | Público Familiar

16QUI. 16h00 Sessão de Contos - Público Familiar Contos da Lua Nova

16QUI. 19h00 Sessão de Contos - Público Familiar Carlos Marques

16QUI. 23h30 Capuchinho Blues - Peixes Gémeos Espectáculo de música e poesia. Adultos

17SEX. 10h00 O Grilo que queria ser amarelo - Público Escolar (com marcação) José Sabugo

17SEX. 17h00 Sessão de Contos - Público Familiar Contos da Lua Nova

17SEX. 19h00 Sessão de Contos - Público Familiar Rita Sales

18SÁB. 11h00 Sessão de contos - Público Familiar Matia Losego

18SÁB. 11h00 | 16h00 | 19h00Faz & Conta - Sessão de Contos Público Familiar. Carlos Oliveira

18SÁB. 17h00 Sessão de contos - Público FamiliarÂngelo Torres

18SÁB. 18h00 Contos da Lua Nova - Sessão de Contos Público Familiar

18SÁB. 21h00Sessão de animação à leitura - Público Familiar. Maurício Correa Leite.

Biblioteca Andarilha16QUI. 18h00 Contos na Biblioteca Andarilha - Público Familiar. Matia Losego

17SEX. 14h30Sessão de contos - Público Escolares Rita Sales (com marcação)

18SÁB. 16h00 Contos na Biblioteca Andarilha - Público Familiar. António Fontinha

18SÁB. 17h00 A Máquina da Poesia - Oficina de escrita poética - Público Familiar. Miguel Horta

18SÁB. 18h00 Rodas de colo - Histórias cantadas para pais e filhos. Público Familiar. Contabandistas

18SÁB. 19h00Contos na Biblioteca Andarilha - Público Familiar. Carlos Marques

Outras Actividades

16QUI. 19h00O Cante dos Contos - Marcha de leitura pelas ruas da Cidade - Saída da Biblioteca Municipal de Beja

18SÁB. 19h30 Columbinas - Quando a poesia ganha asas. Actividade Colectiva

Mercado das Artes da PalavraLocal: Biblioteca. Ar livre

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Contos fora de Portas16QUI. 10h00 Os monstros na Escola - Sessões para Escolas Secundárias. Paulo Condessa (com marcações) Local: Auditório da BMB

16QUI. 10h00 ... o que mais se possa imaginar Oficina de animação à leitura e escrita Local: EB1 de Albernoa

16QUI. 10h00 De dentro dos Livros - Oficina de expressões Local: Albernoa. Pólo da Biblioteca Municipal

16QUI. 15h00 Contos fora de portas - José Craveiro Local: Centro Social do Lidador

16QUI. 21h30 Contos fora de portas - José Craveiro Local: Salvada. Pólo da Biblioteca Municipal

16QUI. 21h30 Contos fora de portas - António Fontinha Local: Freguesia de S. Matias

16QUI. 21h30 Contos fora de portas - Jorge Serafim Local: S. Vitória. Pólo da Biblioteca Municipal

17SEX. 10h00 Contos fora de portas - António Fontinha Local: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Santiago Maior

17SEX. 10h00 Contos fora de portas - Ângelo Torres Local: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Santa Maria

17SEX. 10h00 Contos fora de portas - Jorge Serafim Local: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Mário Beirão

17SEX. 10h00 Os monstros na Escola - Sessões para Es-colas Secundárias. Paulo Condessa Local: Auditório da BMB 17SEX. 15h00 Contos fora de portas - Thomás Bakk Local: Estabelecimento Prisional de Beja

Pátio dos Contos Local: Biblioteca. r/c

16QUI. 17SEX. 18SÁB. a partir das 10h00 Livros de estranhos formatos - O lado esquerdo editora Local: Stand

16QUI. 17SEX. 18SÁB. a partir das 10h00 O Gato Leitor Local: Stand

16QUI. 17SEX. 18SÁB. a partir das 10h00 Escrita(s) em Dia … porque viver é preciso e escrever também Local: Stand

Actividades no Pátio dos Contos16QUI. 14h30 | 17SEX. 11h00 Animalário Universal do Professor Revillod. Oficina para grupos escolares Susana Alves pelo Orfeu Negro

16QUI. 17h30 Oficina de Inventores - Oficina para público familiar. (levante a sua senha no balcão da biblioteca)

16QUI. 18h30 Sessão de Contos - Jorge Serafim - Público Familiar.

16QUI. 21h30 2 autores, 2 livros, 1 editora Apresentação do livro Pinguim (Gailivro) de António Mota por Leonor Riscado Apresentação do livro Era uma vez a República (Gailivro) de José Fanha por Maria do Sameiro Pedro. Com a presença do editor Pedro Reisinho.

16QUI. 22h30 1 autor, 2 livros, 2 editoras Apresentação dos livros de António Torrado: A Conta Gotas pelas Edições Eterogémeas. O recepcionista - e outras peças curtas para café - teatro pela editora Calendário.

17SEX. 10h00 O lado esquerdo editora - Sessões de exploração de livros interactivos com crianças dos 3 aos 5 anos. (com marcação prévia)

17SEX. 18h00 O glorioso encontro da tradição oral com os audiolivros - conversas com a Editora BOCA e Thomás Bakk autor do Mistério do Coiso

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18SÁB. 10h00 › 22h00 Maratona de leitura - Em 2008 mais de 60 Andarilhos deram voz aos contos interminá-veis das Mil e uma Noites. Este ano são os textos de Matilde Rosa Araújo que nos vão alimentar a alma. Inscreva-se no secretariado e chegue sempre 15 minutos antes da sua intervenção. Local: Biblioteca. 1.º Andar. Cafetaria

Na Gruta das Histórias Local: Biblioteca. r/c

16QUI. 18SÁB. 18h00 Sessão de exploração sensorial para bebés dos 0 aos 2 anos. O lado esquerdo editora - Público Familiar. (levante a sua senha no balcão da Biblioteca)

16QUI. 19h00 Um poema no corpo - Oficina de Ioga para pais e filhos. Rita Desterro (levante a sua senha no balcão da Biblioteca)

Exposições16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 › 20h00 Local: Biblioteca. Cave

Encontros com Bichos - Uma mostra de memórias, ilustração e objectos. Originais de Javier Sáez Castán. Pela galeria Sala Papel - O Bichinho de Conto

mini Bicharoco - Uma mostra das peças originais utilizadas na realização dos filmes de animação. Pel'O Bichinho de Conto e OQO editora

Domingo vamos à luz - Exposição de ori-ginais de ilustração de André Letria. Pato Lógico edições. Pela galeria Sala Papel - O Bichinho de Conto

Poesia com Papel - Instalação de Gémeo Luís

17SEX. 19h00 Apresentação da Bloc Revista Internacional de Arte e Literatura Infantil

18SÁB. 11h00 Sessões de exploração de livros interac-tivos com crianças dos 3 aos 5 anos - O lado esquerdo editora - Público Familiar.

18SÁB. 17h00 A Família Tangerina... um planeta, uma família, um gomo de tangerina?!

18SÁB. 18h00 Chá das seis e picos - António Torrado conversa com Luísa Ducla Soares a propósito do seu livro Burro de Buridan - Editora Civilização

18SÁB. 19h00 2 por 2: 2 livros, 2 editoras Tertúlia das editoras Orfeu Negro e Trinta por uma Linha, dinamizada por Andreia Brites.

Outros Projectos e Actividades16QUI. 17SEX. 18SÁB. a partir das 10h00 Livraria Histórias com Bicho Ponto de Leitura Local: Biblioteca. r/c. Bebeteca

16QUI. 11h00 | 14h30 Hospital dos Livros - Sessões de animação à leitura - pré-escolar. (com marcação) Local: Biblioteca. r/c. Sector Infantil

17SEX. 10h00 | 22h00 Contos ao telefone - Marque o número: 284 089 005 e escute um dos muitos contos de Rodari. A partir de uma ideia de Carles Garcia Domigos.

17SEX. 11h00 … e vieram as mulheres… - Partilha de memórias e dizeres com narradoras da tradição Local: Biblioteca. Cave. Salinha

17SEX. 18SÁB. 17h00 › 20h00 Oficina: Palavra Rap - Para jovens de 14 aos 17. Chullage (com inscrição prévia) Local: Biblioteca. Traseiras do edifício. Loja

18SÁB. 11h00 Palavras em jogo - Actividade de animação de rua com participação de Andarilhos Local: Portas de Mértola

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André LetriaNasceu em Lisboa, em 1973. Frequentou o curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Trabalha como ilustrador des-de 1992, ilustrando regularmente livros para crianças e colaboran-do com diversas publicações periódicas.

Ganhou diversos prémios donde se destacam o Prémio Nacional de Ilustração, em 2000; o Prémio Gulbenkian, em 2004; ou um Award of Exellence for Illustration, atribuido pela Society for News Design (EUA). Está publicado em diversos países, como EUA, Inglaterra, Espanha ou Turquia. Participou em exposições na área da ilustra-ção infantil, como a Bienal de Bratislava, em 1995 e 2005; Bolonha, em 2002, Sarmede, em 1999, ou Ilustrarte, em 2003, 2005 (Menção Especial) e 2009.

Está incluído na secção “Children’s Books” da edição de 2009 do anuário de ilustração "3x3", tendo ganho uma “Silver Medal” com uma das series apresentadas.

Trabalhou como cenógrafo para a Companhia Teatral do Chiado, de 2000 a 2005.

Realizou a curta metragem “Zé Pimpão, o «Acelera»”, baseada no livro com o mesmo nome, de José Jorge Letria, com a qual ganhou o prémio Melhor Filme Português no Festival Animatu 2007.

Realizou e escreveu a série de animação Foxy & Meg, baseada numa colecção de livros e personagens com o mesmo nome.

Criou e co-organiza o Farol de Sonhos - Encontro sobre o Livro e o Imaginário Infantil.

É o criador da Imagem das Palavras Andarilhas 2010. Por motivos que só nós ficaremos a saber, deixamos-lhe o nosso mais sincero OBRIGADO.

17SEX. e 18SÁB. 15h00 › 18h00 Festa da Palavra: criação poética e jogos orais Oficina com duração de 6 horas - Encontro de Aprendizes de Contar Local: Casa da Cultura. 1.º andar. Sala de Expressões

18SÁB. 21h30 Festival de Narração Oral: … e de repente a palavra - mostra de repentismo e palavra falada Local: Biblioteca. Ar livre

Domingo vamos à Luz - Exposição de originais de ilustração de André Letria. Pato Lógico edições. Pela galeria Sala Papel - O Bichinho de Conto Local: Biblioteca. Cave

Alexis Díaz-Pimienta

Narrador, poeta, investigador e repentista. Professor Titular do Instituto Superior de Arte (ISA) de Cuba. Director da Cátedra Ex-perimental de Poesia Improvisada. Subdirector do Centro Ibero-Americano da Décima e do Verso Improvisado. Membro da União Nacional de Escritores e Artistas de Cuba (UNEAC). Participou em numerosos festivais e congressos sobre literatura oral na América Latina e Europa e desenvolve regularmente cursos e conferências sobre este tema em Universidades e outras instituições culturais.

A sua obra poética e narrativa (24 títulos) já traduzidos para inglês, francês, italiano e alemão, foram merecedores de importantes pré-mios nacionais e internacionais em Cuba e em Espanha.

Conheça mais em www.alexisdiazpimienta.es

Título da Oficina: Festa da Palavra: criação poética e jogos orais

Resumo: Experiência poética que tem como objectivo fundamental incentivar os hábitos de leitura através de jogos orais e mnemotéc-nicos, improvisações, adivinhas, contos, piadas e outros recursos lúdico-recreativos. Nestas seis horas conjugar-se-á o lúdico, o poé-tico e o didáctico.

Utilizando uma metodología activa e participada, baseada em exer-cícios e jogos com rimas, versos e estrofes, o poeta desperta no grupo o seu potencial criativo. De forma lúdica potencia-se a con-centração, a memória, o dominio lexical e sintáctico, desenvolve-se e enriquece-se o vocabulario, potencia-se o carácter competitivo. Hoje em muitos lugares começa a utilizar-se a oralidade como re-curso pedagógico, está na hora de voltar aos exercícios mnemotéc-nicos, ao ritmo, ao jogo da memória, suportados nos cantos folcló-ricos e nas formas tradicionais do saber.

Tópicos: Segue a rima | Segue a rima em cadeia | Frases e métricas | Completa a quadra | Completa a quintilha e a décima | Memori-zação de estrofes

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Andreia BritesNasceu em Lisboa em 1977. É licenciada em Línguas e Literatu-ras Modernas pela FCSH, Universidade Nova de Lisboa e tem um mestrado em Teoria da Literatura pela mesma faculdade. Concebe e realiza acções de promoção da leitura para adolescentes, profes-sores e pais em Bibliotecas Municipais e Escolas.

Colabora com a revista Os meus livros. Mantém com Sérgio Letria o blogue O Bicho dos Livros, sobre promoção da leitura e livros infantis e juvenis. 18SÁB. 19h00

2 por 2: 2 livros, 2 editorasTertúlia das editoras Orfeu Negro e Trinta por uma Linha Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

16QUI. 21h30 Contos fora de portas Local: Freguesia de S.Matias

17SEX. 10h00 Contos fora de portas Local: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Santiago Maior

18SÁB. 16h00 Contos na Biblioteca Andarilha Local: Mercado das Artes da Palavra Ar livre

António FontinhaAntónio Fontinha nasceu em Lisboa e viveu em Angola até 1975. Iniciou-se na prática de contar histórias em 1992 e em 1995, rendi-do aos encantos da narrativa oral, trocou a carreira de actor pela de contador de histórias: “É uma alegria sentir que nos escutam, que no embalo das palavras mergulhamos, partilhando a aventura”.

A base do seu repertório são temas da tradição oral portuguesa e, paralelamente à actividade de narrador, tem feito recolha de con-tos tradicionais por todo o país.

Pelo que tem feito pela narração oral em Portugal, o nosso bem-haja!

Contactos: [email protected] | +351 919596397

17SEX. 10h00 Contos fora de portas Local: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Santa Maria

17SEX. 21h30 Eu conto para que tu sonhes - Festival de Narração Local: Biblioteca. Ar livre

18SÁB. 17h00 Sessão de contos - Público Familiar. Local: Biblioteca. Tenda das Artes da Palavra. Ar livre

Ângelo TorresNasceu na Guiné Equatorial e desenvolve a sua actividade na televisão, no teatro, no cinema e também nos contos. Sobre si diz: - ”Vivi a minha vida aos bocados entre Guiné, Espanha, São Tomé e Portugal. Entro nas histórias à procura de retalhos de mim pró-prio porque os contos populares representam o encontro com uma parte do passado, com a única certeza que me acompanhou no ping pong que foi aquele período a que chamamos infância. Hoje quase tenho a certeza de que é possível caçar tigres nos rios da Guiné, montar elefantes nos vales de Espanha, construir foguetões em São Tomé e fazer uma criança voar em Cuba. Desde 1994 que ten-to buscar achas que se foram queimando na fogueira da minha memória.

Nos últimos anos tem trabalhado como realizador, tendo em 2008 realizado a sua primeira curta-metragem “Kunta”.

Contactos: [email protected]

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16QUI.15h00 Um abraço a António Torrado Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar. Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

16QUI. 22h30 1 autor, 2 livros, 2 editorasApresentação dos livros de António Torrado: A Conta Gotas pelas Edições Eterogémeas. O recepcionista - e outras peças curtas para café - teatro pela editora Calendário. Local: Pátio dos Contos

17SEX. 18h30 O Lugar onde moram as palavras Mesa Redonda no encontro de aprendizes de contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

18SÁB. 18h00 Chá das seis e picos - António Torrado conversa com Luísa Ducla Soares a propósito do seu livro Burro de Buridan - Editora Civilização Local: Pátio dos Contos

António TorradoAntónio Torrado nasceu em Lisboa em 1939. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Dedicou-se à escrita desde muito novo, tendo começado a publicar aos 18 anos.

A sua actividade profissional é diversa: escritor, pedagogo, jorna-lista, editor, produtor e argumentista para televisão. Trabalhou em parceria com Maria Alberta Menéres em diversos livros e progra-mas de televisão. É dramaturgo residente na Companhia de Teatro Comuna em Lisboa.

Sendo consensualmente considerado um dos autores mais impor-tantes na literatura infantil portuguesa, possui uma obra bastan-te extensa e diversificada, que integra textos de raiz popular e tradicional, mas também poesia e sobretudo contos. Reconhece a importância fundamental da literatura infantil enquanto veículo de mensagens, elegendo como valores a promover a liberdade de expressão e o respeito pela diferença.

Por tudo isto e por ser um Homem de carácter excepcional as Pala-vras Andarilhas querem dar-lhe este ABRAÇO.

16QUI. 21h30 2 autores, 2 livros, 1 editoraApresentação do livro Pinguim (Gailivro) de António Mota por Leonor Riscado Local: Pátio dos Contos

17SEX. 18h30 O Lugar onde moram as palavras Mesa Redonda no encontro de aprendizes de contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

António Mota Nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, em 16QUI. de Ju-lho de 1957. Foi professor do Ensino Básico e publicou o seu pri-meiro livro, A Aldeia das Flores, em 1979.Com a obra O Rapaz de Louredo (1983) ganhou um prémio da Associação Portugue-sa de Escritores. Em 1990, recebeu o Prémio Gulbenkian de Li-teratura para Crianças e Jovens pelo seu romance Pedro Alecrim. Em 1996, ganhou o Prémio António Botto com A Casa das Bengalas.Em 2003, a obra O Sonho de de Mariana, ganhou o Prémio Nacio-nal de Ilustração, com ilustrações de Danuta Wojciechowska.

Esta obra foi escolhida pela Associação de Professores de Portu-guês e Associação de Profissionais de Educação de Infância para o projecto “O meu brinquedo é um livro”. Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na mo-dalidade de livro ilustrado, pela obra "Se eu fosse muito Magrinho", com ilustrações de André Letria. Tem livros incluídos em listas do Internatinal Youth Library de Munique, no Plano Nacional de Leitura e na Casa da Leitura. Em 2008 foi agraciado com a Ordem da Instrução Pública.

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Arte Pública Artes performativas de beja

O “arte pública” é uma estrutura de teatro independente, residente em Beja, vocacionada para o trabalho de autor, da dramaturgia portuguesa e do cruzamento de linguagens. Tem o apoio do Minis-tério da Cultura, Direcção-Geral das Artes.

FÁBULAS FABULOSAS - de Millor Fernandes

Trata-se de um espectáculo teatral, num ritmo delirante e aluci-nante, onde se sucedem 25 fábulas de Millôr Fernandes, de cariz satírico e humorístico, com dezenas de personagens Seguindo a tendência de contenção económica - primeiro sugerida, depois anunciada, e, finalmente, imposta ao nosso querido país - estes se-rão interpretados por apenas três actores, em constante e directa relação com o público.

A arte pública dá pois, a conhecer, de novo, ao público português, uma das grandes vozes do humor em língua portuguesa: escri-tor, poeta, dramaturgo, tradutor, jornalista, desenhador, Millôr Fernandes permanece um ilustre desconhecido no país que se diz irmão. Depois de Abel e Caim, a irmandade parece que anda pelas ruas da amargura.

16QUI. 23h00 Espectáculo Fábulas Fabulosas de Millor Fernandes Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

17SEX. 18h00 O glorioso encontro da tradição oral com os audiolivros - conversas com a Editora BOCA e Thomás Bakk autor do Mistério do Coiso.

Boca Editora de audiolivros que nasceu com o objectivo de publicar obras de todos os géneros literários em CD e MP3, associando-os, sempre que possível, ao livro em papel e ao vídeo, procurando aco-lher todos os suportes em que se expressa a arte literária (erudita e tradicional) e pôr em diálogo as várias linguagens e registos da criação/fruição literária.

Saiba mais em: www.boca.pt | http://bocaaudiolivros.blogspot.com

Carlos MarquesActor/contador de histórias. Nasceu em Montemor-o-Novo no ano de 1978 e é licenciado em Estudos Teatrais pela Universidade de Évora. Iniciou o seu percurso como contador profissional em 2007, após ter ouvido alguns mestres dessas andanças. Chamou às suas performances narrativas MALA DE CONTOS que atravessa todo o país. Neste momento, assume-se também como programador de narração oral, na Biblioteca de Montemor-o-Novo, com a iniciati-va Contos Doutra Hora. O seu reportório assenta na reescrita da tradição oral. As suas sessões de contos são caracterizadas pela música, humor e contacto espontâneo com o espectador. Para além de contador trabalha regularmente em teatro, onde destaca o es-pectáculo produzido pela Trimagisto - Às vezes quase me aconte-cem coisas boas quando me ponho a falar sozinho - de Rui Pina Coelho, espectáculo que faz a ponte entre as duas áreas em que está envolvido.

Contactos: [email protected] | 962441270

http://www.bichodecontos.blogspot.com

http://www.contosdoutrahora.blogspot.com

16QUI. 19h00 Sessão de contos - Público Familiar. Local: Biblioteca. Tenda das Artes da Palavra. Ar livre

18SÁB. 19h00 Sessão de contos - Público Familiar. Local: Biblioteca Andarilha. Ar livre

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17SEX. 11h00 Moderação do painel com Teresa Meireles e Javier Sáez Castán Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

Carla Maia de Almeida

Carla Maia de Almeida é jornalista freelancer, escritora e tradu-tora. Colaboradora regular da Notícias Magazine, é actualmente responsável pela crítica e divulgação de livros para crianças na re-vista LER. Licenciada e pós-graduada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa, tem uma Pós-Graduação em Livro Infantil pela Universidade Católica Portuguesa. Na Caminho, pu-blicou O gato e a Rainha Só (ilustrações de Júlio Vanzeler, 2005), Não Quero Usar Óculos (ilustrações de André Letria, 2008) e Ain-da Falta Muito? (ilustrações de Alex Gozblau, 2009). Escreve sobre livros e não só no blogue O Jardim Assombrado.

16QUI. 14h30 Cegarrega dos Bichos Espectáculo - Público Escolar com marcação Local: Biblioteca. Tenda das Artes da Palavra. Ar livre

16QUI. 18h00 Cegarrega dos Bichos Espectáculo - Público Familiar. Local: Biblioteca. Tenda das Artes da Palavra. Ar livre

16QUI. 21h30 Noite dos Contadores Andarilhos Local: Biblioteca. Ar livre

Cegarrega Ana Sofia Paiva (actriz) e Ricardo Santos Rocha (músico) formaram em 2007 o projecto de Narração Oral Cegarrega. Criaram sessões de contos para público familiar com um forte componente musical, com base em recolhas de contos e cantares da tradição oral por-tuguesa. Sobre si dizem: As nossas cegarregas (dos Bichos e da Velha, outras a caminho) são espectáculos baseados na oralidade que abordam narrativas e temáticas do imaginário tradicional por-tuguês. O repertório das cegarregas inclui, para além de contos de tradição oral portuguesa, cantigas, orações, lengalengas, trava-línguas e canções de embalar. Paralelamente à narração, desenvol-vemos um trabalho de pesquisa e recolha de contos tradicionais.

Contactos: cegarrega-regacega.blogspot.com [email protected] | Ana Sofia Paiva: 965648842 | Ricardo Santos Rocha: 964810960

18SÁB. 11h00 | 16h00 | 19h00 Sessão de contos - Público Familiar. Local: Biblioteca. Mercado das Artes da Palavra. Ar livre

Carlos F. A. Oliveira Nasceu em Tomar em 1973. Iniciou a actividade de contador de histórias por acaso: uma amiga, professora bibliotecária desafiou-o e embalado por essa primeira experiência, foi aceitando convi-tes para realizar sessões noutras escolas. Entre os anos de 2007 e 2009 desenvolveu, com a equipa da Biblioteca escolar/Centro de Recursos, da Escola Professor Reynaldo dos Santos em Vila Fran-ca de Xira, um projecto denominado “Histórias”. Nesse âmbito rea-lizou pequenas sessões de contador de histórias, em todas as salas das escolas de 1.º Ciclo e Jardins-de-Infância.

Em Dezembro de 2009, iniciou o projecto de itinerância “Faz & Conta” - um contador de histórias com a “casa às costas”, que tem percorrido diversas escolas e colaborado com diferentes entidades públicas e privadas. É este projecto que apresenta nas Palavras Andarilhas o qual pode ser visitado em: http://contadordefazecon-ta.blogspot.com

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17SEX. 18SÁB. 17h00 › 20h00 Oficina: Palavra Rap Oficina para jovens de 14 aos 17 Local: Biblioteca. Traseiras do edifício. Loja

18SÁB. 21h30 Festival de Narração Oral: … e de repente a palavra - mostra de repentismo e palavra falada Local: Biblioteca. Ar livre

Chullage Depois de vários anos a rimar pela Margem Sul como membro dos 187 Squad, lançou o seu primeiro trabalho de originais, «Repre-sálias (Sangue Lágrimas Suor)», em 2001. O disco aliava um forte discurso social e político a uma invulgar capacidade poética, e veio revolucionar o rap português pela forma como foi editado, distri-buído e pelo número de vendas alcançado. Um disco underground que chegou a uma audiência maior, influenciando o movimento hip-hop, e marcando para sempre a história do rap e da música de protesto e resistência. Em 2004 lançou «Rapensar (Passado Pre-sente e Futuro)», de onde se extraíram clássicos como «Warria», “National Guettografik” e “Ignorância XL”. À sua discografia adi-cionou dezenas de participações em trabalhos de outr@s rappers. No entanto, dedicou-se crescentemente ao movimento de resistên-cia d@s jovens negr@s nas periferias de Lisboa tendo-se afasta-do dos discos por razões pessoais e ideológicas, sem nunca se ter afastado do rap.

Actualmente, Chullage faz projectos de rap de consciencialização e educação para os direitos humanos com crianças de várias escolas e está a preparar o seu terceiro álbum. Além de tudo tem estado envolvido no seu projecto “Unspoken Worldz” de slam/spoken de protesto e resistência onde deposita as suas palavras mais inter-ventivas e com o qual tem feito várias performances. Juntamente com Lutadoriz, Tollas, Balawild, e outros artistas da Red Eyez está a formar a Beatween Us, uma label independente dedicada à arte de rua consciente e livre.

Título da Oficina: Palavra Rap

Resumo: A oralidade foi sempre o veículo privilegiado de comuni-cação dos africanos. Antes da escrita e para lá dela. Palavras de ritual e espírito, resistência política, de celebração ou de confronto marcaram momentos da memória de África e sua diáspora nas vo-zes ritmadas de griots, rappers, líderes, preachers, batucadeiras, etc. Na actual sociedade de informação visual standartizada e pro-gramada à distância, a palavra dita cara-a-cara, no acto, na frieza da situação ou no calor do momento, de inspiração divina ou de entusiasmo profano, no ritmo do 4/4 ou num quantizing emocional acappela, reassume o seu papel de agitação. Os Rappers são ícones contemporâneos desse resgate da palavra de improviso e do pro-testo no espaço público e no público do espaço.

Com este workshop propomos experimentar a criação espontânea de poesia urbana através de dinâmicas de grupo que exploram a imaginação, o vocabulário, a rima, o improviso e as battles, numa disposição horizontal de 360 graus. O Chypher típico dos freesty-les das ruas. No fundo, ingredientes dum MC´ing que se preze.

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16SEX. 21h30 Noites dos Contadores Andarilhos Local: Biblioteca. Ar livre

16SEX. 17QUI. e 18SÁB. 18h00 › 20h00 Consultório de Contos Consultas com marcação Local: Biblioteca. Ar livre. Mercado

16SEX. 17QUI. e 18SÁB. 10h00 › 22h00 Botequim dos Contos Tudo o que se pode vender num botequim.Local: Biblioteca. Ar livre. Mercado

18SÁB. 18h00 Rodas de Colo - Público Familiar. Local: Biblioteca Andarilha. Ar livre

ContabandistasSomos contabandistas de histórias, um grupo de cinco contadores de origens e nacionalidades diferentes: Antonella (Itália), António (Angola), Cláudia (Brasil), Luísa (Portugal) e Sofia (Madeira). Co-meçamos nos contos no projecto Histórias de Ida e Volta, na Biblio-teca Municipal de Oeiras, em 2005, e contamos juntos desde então. Contamos juntos porque, para além das diferenças, encontramos em nós afinidades e convergências várias que têm a ver com o mundo das histórias e da narração, com as nossas próprias his-tórias e formas de estar na vida. Temos um repertório tão variado como as nossas proveniências. Podem encontrar-nos a contar em bibliotecas, escolas, associações, festivais, maratonas, encontros e até há quem diga que em lagares, moinhos e lareiras de aldeias escondidas, mas isso são histórias que correm por aí…

Em 2006 criámos a Contabandistas de Estórias Associação Cultural

Organizamos e dinamizamos as tertúlias de contos contabandis-tas no Bacalhoeiro Associação Cultural. Co-organizamos e dina-mizamos o Estória História - encontro de contadores, lareiras e sabores (São Pedro do Sul), em parceria com Gonçalo Oliveira e a Associação Criar Raízes.

Título do Projecto: “Consultório de Contos”

Resumo: Tratam-se de consultas personalizadas onde, a pedido do “cliente”, “doente”, “sedento”, “carente”, ouvinte se prescrevem e contam histórias para aliviar muitas dores.

Título do Projecto: “Rodas de Colo”

Resumo: Em roda como um ventre, adultos e crianças vão descobrir as palavras, os ritmos e as melodias, do embalo e do jogo.

18SÁB. 10h00 › 22h00 N.º Rodari: 284 089 005

Contos ao TelefoneGianni Rodari foi escritor, jornalistas, mas também militante poli-tico, professor pedagogo, dizia que todas estas actividades forma-vam parte de uma mesma militância, a de abrir no mundo um es-paço para a imaginação criadora e permitir às crinças intervervir no mundo imaginando novas possibilidades: “Se uma sociedade baseada no mito da produtividade precisa de homens pela metade - fiéis executores, diligentes reprodutores, dóceis instrumentos sem vontade própria - é sinal de que está mal feita, é sinal de que é pre-ciso mudá-la. Para mudá-la são necessários homens criativos, que saibam usar sua imaginação.” Lindo... Escreveu para a infância como poucos e durante a sua vida foi-nos premiando com imen-sas reflexões que continuam mais frescas que nunca. Foi Prémio Andersen e agora que se cumprem 30 anos sobre a sua morte, que-remos lembra-lo com estes “Contos ao telefone“, feito com a ajuda de muitos andarilhos que voluntariamente vão ler e contar para quem telefonar para o Número Rodari. Inscreve-te no secretariado. (A partir de uma ideia de Carles Garcia Domigos).

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Cristina VerbenaNací en Albacete, pero ya no se me nota. Vivo en Zaragoza, en el valle de los vientos, por eso nunca me peino. Un día me peiné…y

me fui a vivir a Italia siete años. Soy más alta que Pulgarcita, viajera como el Gato con botas, pero menos sabia que la Tía

Miseria.Crecí a la sombra de historias. Si cierro los ojos, recupero el ritmo de la voz que me contaba. Crecí contando mentiras.

Una y otra vez. Fui perfeccionando la técnica hasta llegar a la estructura narrativa completa: introducción-nudo-desenlace... Se me enredan las historias con canciones tradicionales de muchos

É licenciada em filologia e com uma ampla formação em narração oral, teatro e técnicas vocais, Cristina Verbena trabalha com con-tos tradicionais de distintos países, contemporâneos e de autoria própria. É narradora profissional desde 1998. Em Espanha partici-pou em numerosos festivais de narração em projectos continuados de animação à leitura. Trabalha também em Itália, anima ateliers de animação à leitura para crianças e de narração para jovens, adultos e terceira idade.

Título da oficina: Inventário de Vozes

Resumo: Oficina que visa fomentar a criatividade vocal através de propostas de jogos de grupo e individuais.

"La voz que juega a encontrarse con otras voces, que baila el aire y dibuja gestos, formas nuevas.

La voz asociada al cuerpo y al movimiento.¿Qué cuenta mi voz? Paisajes sonoros creados en grupo, lenguajes inventados y trabajo con canciones tradicionales."

Esta oficina inclui uma parte de exercícios de relaxamento e aque-cimento vocais de forma a que a experimentação não coloque em risco a saúde vocal dos participantes.

Contactos: [email protected]

17SEX. 18SÁB. 15h00 Inventário de Vozes Oficina com duração de 6 horas - Encontro de Aprendizes de Contar Local: Pax Julia. 1.º andar. Sala estúdio

18SÁB. 22h30 Eu conto para que tu sonhes - Festival de Narração Local: Biblioteca. Ar livre

16QUI. 16h00 Contos da Lua Nova - Sessão de Contos - Público Familiar. Local: Biblioteca. Mercado. Tenda das Artes da Palavra

16QUI. 21h30 Noite dos Contadores Andarilhos Local: Biblioteca. Ar livre

17SEX. 17h00 Contos da Lua Nova - Sessão de Contos - Público Familiar. Local: Biblioteca. Mercado. Tenda das Artes da Palavra

18Sáb. 18h00 Contos da Lua Nova - Sessão de Contos - Público Familiar. Local: Biblioteca. Mercado. Biblioteca Andarilha

Contos da Lua NovaEra já noite avançada, quando sob o signo da Lua e à luz das pala-vras, nasceram os Contos da Lua Nova. Muitas luas e muitos sóis se seguiram, iluminando o seu propósito de ouvir e contar histó-rias e, através delas, preencher com vozes risonhas os silêncios mudos e traçar no mundo horizontes confiantes de sentido.

Liliana Lima e Sílvia Romero, protagonizam este projecto. Para elas os contos são uma forma privilegiada de partilhar experiên-cias, valores e aprendizagens, promovendo a formação de leitores com sentido crítico, num universo alargado, que ultrapassa os li-vros e se estende ao mundo.

“Sempre que alguém ouve uma história, abre-se uma porta mágica que liga o nosso mundo ao mundo da fantasia. É essa porta que tentamos abrir, entre crianças e adultos, entre palavras e significa-dos, entre imaginação, afectos e memórias ancestrais que vivem, sempre, na voz, no olhar, na entoação e nos movimentos de um contador.

Contactos: [email protected] | 96 247 37 06

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16QUI. 10h00 De dentro dos livros Oficina de expressões Local: Albernoa. Pólo da Biblioteca Municipal

18SÁB. 17h00 › 20h00 Cartas de ardor, quem as não tem? Oficina de Escrita e Leitura Expressiva Local: Biblioteca. Cave. Salinha (a sua realização está condicionada a pelo menos 10 inscrições)

David Silva Frequenta o Mestrado Integrado em Arquitectura, com Especiali-zação em Arquitectura, na Faculdade de Arquitectura da Universi-dade Técnica de Lisboa.

Aos 29 anos divide-se entre a Arquitectura e o Teatro. Encenador, professor de teatro, actor, cenógrafo e dramaturgo. Tem contri-buído para a formação de actores em Beja. Como actor, fez teatro, cinema, televisão e publicidade.

É director da Sociedade Filarmónica Capricho Bejense, formador e encenador da Homlet - Companhia de Teatro da Capricho. Dirige ainda o Remoçados - Grupo de Teatro da Universidade Sénior de Beja e a Rastilho - Associação Cultural, em Lisboa. É professor de Expressão Dramática em Beja, Vidigueira e Moura. Monitoriza ainda o Atelier Permanente de Escrita Criativa da Casa da Cultura e o Didascália - Núcleo de Dramaturgia.

Título: Cartas de ardor, quem as não tem? - Oficina de Escrita e Leitura Expressiva

Oficina no Encontro de Aprendizes do Contar.

Resumo: Com esta oficina prática pretende-se espicaçar a criativida-de e estimular o gosto pela leitura e pela escrita. A partir de contos, excertos, cartas de amores e desamores - as nossas e as dos outros -, vamos ler em voz alta e escrever sobre o coração e a alma, sobre o tempo de amar, do primeiro amor ao amor da nossa vida, dos amores de verão aos de perdição... Morrer de amores ou morrer por amor? Para isso, vamos escarafunchar memórias, pois somos retalhos de memórias do mesmo amor.

16QUI. 17SEX. 18SÁB. 9h30 › 22h00 … porque viver é preciso e escrever também. Local: Biblioteca. Pátio dos Contos

Escritas em diaNa Escrita(s) em dia, escrevemos, acima de tudo, por gosto. Es-crevemos para agradecer e retribuir, lembrar bons velhos tempos, espalhar a boa nova, dar os parabéns, convidar amigos, fazer as pazes, comemorar aniversários de toda a espécie, nascimentos, proezas notáveis e êxitos de quem trabalha. Escrevemos para de-sejar Boa Sorte, Bom Ano e Bom Natal, para desejar Boa Páscoa, as Melhoras e mais o que se quiser. Escrevemos para quem cá está, para quem está para nascer e para quem já partiu. Escrevemos cartões, pratos, almofadas, canções e poemas, histórias grandes e pequenas, ou ainda pequenas grandes histórias, discursos, pe-didos de desculpa ou de casamento, bilhetes rápidos e cartas de amor. Não escrevemos por vingança nem com ressentimento. Não escrevemos à revelia nem à traição. Não escrevemos cartas anóni-mas. Escrevemos para as pessoas. Escrevemos por si, para quem lhe merecer essa atenção. Criamos histórias. Momentos. Cumpli-cidades. Damos corpo ao seu gesto. Palavras às suas intenções. Escrevemos para estar perto e do lado de dentro, para aquecer e fazer companhia, para dar colo e adoçar os maus tratos da vida.

Porque, para o bem e para o mal, viver é preciso. E, do nosso ponto de vista, escrever também.

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17SEX. 11h00… e vieram as mulheres… Partilha de memórias e dizeres com narradoras da tradição Local: Biblioteca. Cave. Salinha

18SÁB. 12h00 Cantes e vozes da terra do Sol à conversa com Cristina TaquelimLocal: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

Estórias que ainda cruzam os Largos

Por termos descoberto, neste primeiro ano de Biblioteca Andari-lha, que ainda existem estórias a cruzar os Largos, resolvemos convidar quem as conta, a dar-nos esse chão… e não é que são mulheres?!

Chama-se Idalina Cacito, vive em Santa Clara do Louredo e ofe-receu-nos umas boas horas de conversa. Contos, modos de dizer e fazer que nos animaram a convidá-la para aqui estar. Um abraço D. Idalina, faça como se estivesse na sua casa!

Chama-se Mariana Pacheco e já não vai para nova. Mantém o olhar vivo e as faces rosadas das moças em tempos de monda. Co-nhecemos esta senhora na aldeia da Salvada, naqueles serões onde todos contam e cantam e ficamos encantados com o que cantava, divertidos com o que contava. Do mundo conhece, a vida do Alen-tejo do Latifúndio, o trabalho de Sol a Sol, as missas cantadas, os preceitos de cada época litúrgica e tantas coisas que ficarão sem-pre por contar. É um prazer escutar a sua história é um privilégio recebê-la nas Palavras Andarilhas: está a ver D. Mariana?! Como é importante o que guarda na memória.

16QUI. 10h00 O que mais se possa imaginar Oficina de animação à leitura e escrita. Local: Albernoa. EB1 de Albernoa

Fernanda Frazão (Fanny)

Conhecemos a Fanny em 2007, entre os centos de Andarilhos, que acorreram à IX Edição. O seu entusiasmo e saber fizeram dela uma participante activa do encontro, disponibilizando-se desde a pri-meira hora para ajudar naquilo que fazia falta. Não sabíamos da sua licenciatura em Pedagogia da Leitura em Paris, da sua experi-ência como mediadora e formadora certificada pelo Concelho Cien-tífico de Formação Contínua, do seu trabalho de escrita em jornais e revistas locais e regionais. Sabíamos apenas que era professora e estava sempre disponível. Este ano estará connosco, trabalhando com as crianças de meio rural ajudando a desbravar os caminho da palavra, escrita, falada, ilustrada.

Título da Oficina: O mais que se possa imaginar

Resumo: É uma oficina construída a partir do livro “ Os cúmulos” de José Jorge Letria e José Manuel Ribeiro, que se desenvolve em torno da escrita criativa, do corpo como veículo interpretativo, da valorizaçãoda componente ilustração

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17SEX. 9h00 Da Cartilha ao Encantamento Literário Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

18SÁB. 15h00 LOBATO E SYLVIA - o humor, a irreverência,transgressão... na literatura infantil brasileira... só os mortos deram conta...!!! Conversa em Petit Comité Local: Biblioteca. 1.º Andar. Centro do Livro Infantil

Fanny AbramovichFoi um amigo quem primeiro nos falou de Fanny Abramovich. Entre histórias e livros, confessava ser sua cria e percebia-se na voz a emoção daqueles que ganharam o direito de olhar os Mestres nos olhos. Abriu uma mala e foi-nos mostrando os livros de Fanny, arrumados entre os de Monteiro Lobato e os de Sylvia Orthof. Vá lá saber-se porquê? Ficamos a conhecer a paixão da escritora pela vida, que nos castelos das histórias da sua infância todos os prínci-pes se chamavam Luis Carlos Prestes, a sua certeza de que arte na infância, organiza o pensamento e as expressões são uma forma de ter voz social, ideias que viemos depois a descobrir em dezenas de livros, artigos para jornais e revistas que escreveu e entrevistas que deu.

Figura central na literatura brasileira para a infância e juventu-de, com mais de um milhão de livros vendidos e dezenas de livros editados - nenhum em Pátria Lusa - é um nome incontornável do pensamento da Educação e da "Arte, Educação ", da didáctica da leitura, áreas nas quais desenvolveu dezenas de projectos. Sobre si diz “ Nasci, cresci, teimei, impliquei, brinquei adoidada em São Paulo. Estudei do prezinho até a faculdade, dei aulas (também do prezinho até a pós-graduação), jornalistei, teatrei, protestei em passeatas, em São Paulo também. Mas mudei de casas, de ruas, de bairros. Estudei e morei em Paris, viajei por muitos dos cantos que quis conhecer. Palmilhei, assustei, fucei, teimei, embirrei, des-cobri, espantei. Adoro sair e adoro voltar! De uns anos pra cá, só escrevo livros. Primeiro, para professores. Depois encarei os ado-lescentes. Mais tarde, os pré-adolescentes e, um dia, ainda consigo escrever pra crianças...Superdifícil.” … até parece que a própria Emília, encarnou, do outro lado do Oceano. Há 3 meses que esta-mos desejosos de a abraçar.

Título da Conferência: Da Cartilha ao Encantamento Literário

Resumo: Saltitando de contenteza, atônita, taquicárdica, contei a meio Brasil que, de Beja,em Portugal...recebi um convite oficial !!!! Pra abrir,na Cidade dos contos, um evento batizado em pura for-mosura: PALAVRAS ANDARILHAS...!!

Talvez leve gráficos & tabelas derivados,bibliografia impactante (epígrafes em alemão e latim..) Apresentação em tele pronter com leitura impessoal… mas isso é inodoro, insípido, incolor, assexuado. Convite ao bocejo...

Talvez faça uma ouverture, livre,leve e solta. Narrando, lingua-jando, brincando. Distante dos academicismos, didatismos, dog-matismos...Contando como foi que me tornei uma leitora voraz e viciada...!!! Suspiro e resolvo:

Minha fala inaugural,vai contar a minha - história de leitora/escritora. Um relato passional sobre meus encontros literários fundantes:autores, personagens, coleções, gibis.Os espaços- guardiões,secretos. Um encontro, sem preocupações com erudi-ção, nem com demonstrações objectivas. Sem chatices. Com risos e poesia! Uma fala dessacralizada: quase uma contação de história. Um querer viver - já nos primeiros momentos em BEJA, as palavras ANDARILHAS...!!!

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16QUI. 15h30 Um Abraço a António Torrado - Escrever os sonhos, pensar o mundo: em torno do teatro de António Torrado Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

Glória BastosProfessora auxiliar no departamento de Ciências da Educação e Ensino à Distância, na Universidade Aberta. Possui o doutora-mento em Estudos Portugueses, com uma tese sobre o teatro para crianças, parcialmente publicada com o título O teatro para crian-ças em Portugal. História e crítica (Caminho, 2006). Tem dedicado parte da sua investigação à área do teatro em geral (é co-autora do livro O Teatro em Lisboa no Tempo da Primeira República, Museu do Teatro, 2004) e em particular ao teatro para crianças e jovens, com vários artigos publicados na área. Tem igualmente privile-giado questões ligadas ao ensino da literatura e à problemática do livro infantil, campos nos quais tem sido convidada para participar em diversos colóquios e seminários. Pertence ao Conselho Científi-co do Plano Nacional de Leitura e tem colaborado com o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. É co-autora dos novos Progra-mas de Português para o Ensino Básico.

Título da Conferência: “Um abraço a António Torrado - Escrever os sonhos, pensar o mundo: em torno do teatro de António Torrado”

Resumo: A obra teatral de António Torrado, em que o teatro para crianças ocupa um espaço importante mas não exclusivo, tem-se revelado rica e versátil, nas formas, nos temas, nas fontes de ins-piração. Partindo, sobretudo, das suas produções mais recentes, pretende-se explorar como se transfigura o pensamento e o sonho na palavra teatral e como se reflecte, de forma permanente, sobre as inquietudes e (alguns) desconcertos do mundo.

16QUI. 21h30 Apresentação do livro A conta Gotas, pelas Edições Heterogéneas Local: Pátio dos Contos

16QUI. 17SEX. 18SÁB. Poesia com Papel - Instalação Local: Biblioteca. Cave

17SEX. 18SÁB. 15h00 › 18h00 Oficina: Poesia com Papel Local: Biblioteca. r/c. Sector Juvenil

Gémeo Luís (Luís Mendonça)

Nasceu no bulício dos anos sessenta do séc. XX. Aprendeu a an-dar a meio metro do chão, inicialmente por brincadeira. Conse-gue viver com pouco tempo, mas não sobrevive sem muito espaço. Inquilino vitalício da infância, ilustra livros entre outros entusiasmos.

Tem desenvolvido uma actividade intensa e diversificada na ilus-tração, usando diferentes materiais, realizando em escalas varia-das, abordando bi e tridimensionalmente a forma.

No contexto editorial da infância, os seus desenhos são realizadas na técnica peculiar do recorte com bisturi.

A mostra que apresenta nas Andarilhas Esta mostra é constituída principalmente pelas ilustrações dos álbuns realizados com o es-critor Eugénio Roda (Emílio Remelhe) e António Torrado, publica-dos pela Editora Eterogémeas.

Título: Poesia com Papel

Resumo: O que será que o Gémeo Luís vai fazer com, uma fotoco-piadora, clips, fita cola, colas, papel A3 e A4, sacos de plástico do lixo pretos, tesouras, x-actos, lápis, marcadores pretos grossos, cartões grossos para servirem de base aos trabalhos a recortar.... é um mistério, mas se olharmos com a atenção para o seu trabalho como ilustrador talvez seja fácil de perceber … para saber mais vai ter de se inscrever.

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17SEX. 10h00 Contos fora de portas com Ângelo Torres e Hammu Local: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Santa Maria

Hammu Utopia

Mohamed M. Hamm tem a cultura Berbere, impressa na alma e no sangue e conta coisas que só as mulheres sabem contar. Conhece-mos o Hammu no Brasil e falamos tanto sobre as Palavras Anda-rilhas que ele não resistiu a vir até Beja para ver, ouvir e já agora contar. É o nosso convidado de última hora.

16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 › 22h00 Ponto de Leitura - Livraria Andarilha Local: Biblioteca. r/c. Bebeteca

16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 › 20h00 Encontros com Bichos - Uma mostra de memórias, ilustração e objectos. Originais de Javier Sáez Castán. Pela galeria Sala Papel - O Bichinho de Conto mini Bicharoco - Uma mostra das peças originais utilizadas na realização dos filmes de animação. Pel'O Bichinho de Conto e OQO editoraDomingo vamos à luz - Exposição de originais de ilustração de André Letria. Pato Lógico edições. Pela galeria Sala Papel - O Bichinho de Conto Local: Biblioteca. Cave

Histórias com Bicho(Livros dos 0 aos 200 anos)

Numa antiga escola primária em Óbidos, construída no âmbito do plano centenário levado a cabo pelo Estdo Novo entre as décadas de 1940 e 1960, mora O Bichinho de Conto - um projecto Literário pensado para acolher leitores dos 0 aos 200 anos.

Nesta casa afagada pelo tempo, cuidada pela memória, habita agora a Livraria Histórias com Bicho, a Galeria de Arte - Sala Papel e um Bichinho de Conto que se reinventa e transforma a cada dia que passa. No cimo do monte, de olhos postos no mar, a leitura ganha forma, sabor e textura, numa casa onde o mundo cabe intei-ro numa série de estantes, gavetas, cestos, imagens, ilustrações e rotinas de trabalho que dão sentido à profissão de Livreiro.

A selecção de obras, a representação de autores, a programação cultural, a formação e recepção de grupos para as actividades de mediação de leitura - mais do que um serviço, são dinâmicas asso-ciadas a uma filosofia de trabalho única e exigente que caracteriza fortemente o projecto.

Nesta edição de Palavras Andarilhas, o Bichinho de Conto faz-se representar pela Livraria Histórias com Bicho que desde o início se converteu numa livraria Andarilha, levando a Beja uma selecção cuidada de obras, organizada de forma a dar apoio ao encontro.

É com todo o gosto que nesta edição apresentamos o trabalho de-senvolvido na Galeria de Arte - Sala Papel. Uma galeria onde a lei-tura se promove através da criatividade, invenção e fantasia.

Contactos: [email protected] | 262 958 610

16QUI. 11h00 | 14h30 Hospital dos Livros Sessões de animação à leitura - pré-escolar. (com marcação) Local: Biblioteca. r/c. Sector Infantil

Hospital dos LivrosExternato Infanta Dona Maria - Évora

Cristina Rebocho e Maria Margarida Junca (Bru como todos lhe chamam) são educadoras de Infância no Externato Infanta D. Ma-ria em Évora. Procuram na sua prática promover a leitura, tendo integrado e colaborado em vários projectos de promoção de lei-tura, nomeadamente no Projecto da Câmara Municipal de Évora - A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas. Sabem que os livros e as leituras são um solo fértil, para semear.

Designação do projecto: Hospital dos Livros

Resumo: Cuidamos do seu livro, para que ele cuide de si! 1.º Trata-mento GRÁTIS

Criámos um Hospital especializado a pensar no bem-estar do seu livro, no qual tratamos de várias maleitas: disfunções lombares, fracturas graves, falta de manuseamento ou uso indevido por mãos apressadas. Depois de uma breve visita ao hospital, proceder-se-á a uma consulta de identificação dos sintomas e queixas. É pres-crita a intervenção mais adequada. Terá alta hospitalar quando estiver apto para voltar à sua vida literária activa.

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16QUI. 17h00 A poesia vai à escola Oficina dirigida aos docentes do concelho (duração: 3h) Local: Agrupamento de Mário Beirão

17SEX. 17h00 A poesia vai à escola Oficina dirigida aos docentes do concelho (duração: 3h) Local: Agrupamento de Santiago Maior

18SÁB. 15h00 A poesia vai à escola Oficina dirigida aos andarilhos (duração: 3h) Local: Biblioteca. Cave. Salinha

18SÁB. 18h30 2 por 2 - 2 livros, 2 editoras Tertúlia das editoras Orfeu Negro e Trinta por uma Linha, dinamizada por Andreia Brites. Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos

Livro em destaque: O rapaz da bicicleta de vento e outras andanças Editora Trinta por uma Linha; 2010

17SEX. 11h40 Realidade, ficção? e que mais? Conferencia no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave - Auditorio do Encontro

16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 › 20h00 Encontros com Bichos - Uma mostra de memórias, ilustração e objectos. Originais de Javier Sáez Castán. Pela galeria Sala Papel - O Bichinho de Conto

João Manuel Ribeiro Nasceu em 1968. Fez licenciatura e mestrado em Teologia, na Uni-versidade Católica Portuguesa.Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores pela Faculdade de Psicologia e de Ci-ências da Educação da Universidade de Coimbra, com dissertação sobre “A Poesia no 1.º Ciclo do Ensino Básico - Das Orientações Curriculares às Decisões Docentes”.

Nesta mesma Faculdade prepara tese de doutoramento em Ciên-cias da Educação sobre “A Poesia na Escola - Organização do En-sino e Compreensão da Literariedade”. Mestre em libros y litera-tura infantil y juvenil pela Universitat Autónoma de Barcelona. É formador da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e formador de formadores e professores. Publicou cerca de duas dezenas de livros de literatura para crianças e jovens e meia dúzia de títulos para adultos.

Título da Oficina: A Poesia vai à escola

Resumo: O carácter vago das Orientações Curriculares, a par da fal-ta de formação específica dos docentes e de recursos educativos de qualidade, permite-nos afirmar que, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, a abordagem do texto poético, apesar do seu valor intrínseco e educativo, aparece na sala de aula por indicação do manual, de modo episódico e ao serviço de efemérides e eventos esporádicos, situando-se no campo do lúdico, da diversão e obedecendo, regra geral, a critérios de índole lexical e gramatical, depreciando as competências interpretativas, criativas e literárias. Tendo em con-ta estes pressupostos, propomo-nos contribuir para um maior e mais esclarecido conhecimento das Orientações Curriculares rela-tivas ao texto poético por parte dos educadores; no que diz respeito à valorização da especificidade do texto poético, à análise dos cri-térios gerais orientadores e estruturantes do processo de ensino-aprendizagem da poesia e à promoção e exercício das estratégias fundamentais para a exploração deste tipo de texto.

Javier Sáez CastánNasceu em Huesca (Espanha) em 1964. Estudou Belas Artes em Valência e depois trabalhou como ilustrador en Alicante. Um día, dando um passeio, colocou-se-lhe a possibilidade de dedi-car-se a uma antiga paixão: escrever e ilustrar contos. Desde então publicou mais de quinze livros, a maioria deles como autor. Como parte desse trabalhp, partilhou os seus pontos de vista en oficinas e conferências para ilustradores, professores e crianças tanto em Espanha como no México

Palavras Andarilhas é para ele a primeira oportunidade de conhecer os leitores de Portugal, país pelo qual sente um especial afecto.

Título da Conferência: Realidade, Ficção… e que mais?

Resumo: “Um livro é um jardim que se guarda no bolso”, o autor par-tirá desta sentença oriental para sacar do seu bolso um livro álbum e propor aos ouvintes um passeio através deste meio particular. Por outro lado, referir-se-á à sua própria actividade de criação de livros como um processo onde a realidade e a ficção se modificam mutuamente, demonstrando-se mais uma vez que naõ é fácil esta-belecer as suas fronteiras.

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16QUI. 15h30 Um Abraço a António Torrado Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

João Mota Actor e encenador português, nascido em 1942, em Tomar. Fez parte do elenco do Teatro Nacional de D. Maria II durante dez anos. Além de ser actor e encenador, actividades em que o seu nome está fortemente ligado ao grupo «A Comuna», iniciou em 1971 a carrei-ra de professor na Escola de Teatro do Conservatório Nacional de Lisboa. Participou também em vários filmes. É uma figura incon-tornável do teatro português quer como actor, como encenador e como formador. A razão da sua presença nas Palavras Andarilhas, prende-se com a visão que tem da escrita para teatro do António Torrado e dos muitos projectos que partilharam juntos.

16QUI. 15h00 Contos fora de portas Local: Centro Social do Lidador

16QUI. 21h30 Contos fora de portas Local: Salvada. Pólo da Biblioteca Municipal

18SÁB. 21h30 Eu conto para que tu sonhes - Festival de Narração Local: Biblioteca. Ar livre

José CraveiroNasceu em Tentúgal em 1954. Mestre de saberes e de sabores da sua terra, não só é um fiel depositário do património daquele vale onde corre o Mondego como um agente na sua preservação e actualiza-ção. Dos cantares aos trajes, das orações aos licores, dos contos às ervas medicinais, das procissões aos manjares tradicionais, tudo parece habitar as palavras e os gestos deste “contador de histórias”, na acepção mais enraizada e abrangente do termo. O seu repertório inclui temas da tradição oral ouvidos e vividos em primeira-mão. Contactos: [email protected] | 239 951 175

16QUI. 21h30 Contos fora de portas Local: Santa Vitória Pólo da Biblioteca Municipal

16SEX. 18h30 Sessão de Contos - Público Familiar. Local: Biblioteca. Pátio dos Contos

17SEX. 10h00 Contos fora de portas Local: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Mário Beirão

Jorge Serafim Foi técnico do Sector infanto-juvenil da Biblioteca Municipal de Beja, onde desenvolveu actividade regular na área da promoção do livro e da leitura durante cerca de treze anos. Como contador de histórias, tem percorrido o país de norte a sul, incluindo os Açores, efectuando inúmeras sessões de contos para públicos de todas as idades. Tem participado em encontros de narração oral, nomeada-mente em Espanha, Argentina e Canadá. É presença regular na SIC e na RTP1 em programas de humor e é também autor de vários livros: “A.Ventura”, “A Sul de Ti” e “Estórias do Serafim”.: “Conto para que as palavras regressem a casa mais cedo. Para que entre nós deixem de haver vazios difíceis de habitar. Como as aves rumo a um sul à espera de existir. Conto para dar sentido aos passos que faço. Para reaprender a amar todas as ruas que percorro e entender todas as gentes que encontro. Conto para apagar silêncios fundos e afagar tristezas demoradas. Para fazer dos dias a morada da fala e dos meses a terra sonhada. Conto para que tudo à minha volta seja mais bonito. Tão simples de fazer tão complicado de entender...” Contactos: serafimstoria@gmail |965428856

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16QUI. 17h00 Escola e Família na promoção da Leitura Oficina dirigida aos docentes do concelho (duração: 3 horas) Local: Agrupamento de Santa Maria

16QUI. 21h30 2 autores, 2 livros, 1 editoraApresentação do livro Era uma vez a República (Gailivro) de José Fanha por Maria do Sameiro Pedro. Local: Pátio dos Contos

17SEX. 18SÁB. 15h00 | 18h00 A arte de ser leitor Oficina com duração de 6 horas. Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. 1.º Andar. Auditório

18SÁB. 21h30 Festival de Narração Oral: … e de repente a palavramostra de repentismo e palavra falada Local: Biblioteca. Ar livre

José FanhaNasceu em 1951 em Lisboa. Arquitecto, professor e formador de professores. Mestrado com tese sobre “Comunidades de Leitores”. Prepara tese de doutoramento sobre “Estratégias editoriais no Es-tado Novo entre 1958 de 1974”. Ficou particularmente conhecido pela sua participação no concurso da RTP “A visita da Cornélia” em 1977.Poeta e autor de histórias e poesia para a infância e juventu-de. Guionista de cinema e televisão. Dramaturgo, autor de textos para rádio e de centenas de letras de canções.Declamador e anima-dor cultural desde o tempo em que acompanhava o Zeca Afonso, o Adriano e os outros.Percorre escolas e bibliotecas divulgando poesia, orientando oficinas de escrita e comunidades de leitores.Divulgador de poesia, traficante de palavras claras, contrabandis-ta de sonhos, habitante da solidariedade e da utopia, cidadão de corpo inteiro desde sempre e enquanto durar.

Título da Oficina: A arte de ser Leitor

“E Deus disse faça-se Luz…” O mundo foi feito pela palavra?

Apontamentos para uma História da renitência à leitura em Portugal. Ler é perigoso? A leitura como divergência. Leitura e emancipação: para uma história da partilha da leitura. Edição e formação de comunidade interpretativas informais. Construir uma sociedade da informação e do conhecimento. Os equívocos do uso da net. De que é que falamos quando falamos de leitura? Ler fácil, ler difícil. Oralidade e sentido. Leitura e tradução. Leitura e viagem. Ler e escrever.

17SEX. 10h00 A história do Grilo que queria ser Amarelo Local: Biblioteca. Tenda das Artes da Palavra.

José Sabugo O Mundo da Hora do Conto, divulga tudo o que se escreve, edita, post, comenta, faz. Projecto que teve início em 1995, no Palácio Valenças (antiga Biblioteca M. de Sintra) pelo contador/encenador/produtor José Sabugo e pelo actor/encenador/musico Cláudio de Brito a Hora do Conto tem como principal objectivo divulgar auto-res de língua portuguesa, dinamizar o livro e a leitura, bem como criar animações pedagógicas à volta dos contos, histórias, lendas e mitos. José Sabugo integra este projecto. Sobre si diz: Para mim, contar histórias é como viajar pelo Universo das crianças. Um pre-sente, cheio de tradição a imaginar o futuro. Sou um feliz contador de histórias e sei conjugar os verbos ouvir, contar e participar. Para continuar a contar, até que a voz me ajude, necessito de con-vites para exercer tal função Conto consigo, conto com as crianças e conto com todos os que gostam de histórias. Afinal, podemos contar uns com os outros.

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17SEX. 18SÁB. 15h00 Leituras de corpo inteiro Oficina com duração de 6 horas - Encontro de Aprendizes de Contar Local: Pax Júlia. r/c. Palco da Sala Principal

Letícia LiesenfeldNasceu no Brasil em 1973. Concluiu o Bacharelato em Porto Ale-gre, Brasil, e Licenciou-se em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Frequenta actualmente o mestrado em Comuni-cação e Artes da Universidade Nova de Lisboa. Profissionalmente participa de diversas criações teatrais, especialmente em projectos de teatro físico, dança-teatro e teatro de objectos. Integra estrutu-ras e projectos de promoção do livro e da leitura desde 2003, e nes-ta área desenvolve também projectos próprios ligados ao contar e à leitura de histórias.

Título da Oficina: Leituras de corpo inteiro

Resumo: Que elementos expressivos podem apoiar o acto da leitura em voz alta? Partimos desta questão para propor a criação de uma "leitura em relevo", onde o corpo, a voz, e a relação com o espaço e com os objectos participam como materiais expressivos integrados na estruturação do acto da leitura. Exercícios que desenvolvem o movimento do corpo e a manipulação e relação com o livro, se-rão a base deste trabalho. Arriscaremos em conjunto ao longo do ateliê, a criação de pequenas composições apoiadas nos materiais expressivos encontrados. Utilizaremos neste trabalho três livros que, pelas suas características temáticas, narrativas, e plásticas, são dirigidos a públicos de faixas etárias diferenciadas. E desta forma nos permitem explorar a lenga - lenga de A Mosca Fosca, o diálogo de Um segredo mal guardado e a palavra poética de O Gato e o Escuro.

16QUI. 15h00 Um abraço a António Torrado Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

16QUI. 21h30 2 autores, 2 livros, 1 editoraApresentação do livro Pinguim (Gailivro) de António Mota por Leonor Riscado Local: Pátio dos Contos

Leonor Riscado É professora-adjunta de nomeação definitiva da Escola Superior de Educação de Coimbra, onde lecciona Literatura para a Infân-cia. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (variante Português-Francês), na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra de que foi docente durante vários anos. Aqui concluiu o mestrado em Literatura Portuguesa com uma tese sobre a nar-rativa quinhentista. Tem realizado conferências e apresentado comunicações em congressos, em Portugal e no estrangeiro, so-bre Leitura e Literatura Infantil. Participou durante vários anos em programas europeus (LINGUA e ERASMUS) e, em Portugal, em diversos projectos e acções de formação contínua de professo-res. Actualmente, colabora com a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas. Autora de numerosos artigos sobre Literatura para a Infância e Juventude, pertence à comissão de redacção da revista Malasartes. É membro da APPLIJ (secção portuguesa do IBBY) e do TEATRÃO - Teatro para a Infância de Coimbra.

Título da Conferência: “Um Abraço a António Torrado”: António Torrado, o mercador de palavras e de sonhos

Resumo: Sherazade dos tempos modernos, António Torrado conta- -nos um segredo em cada uma das suas narrativas. Breves ou bre-víssimas, sempre únicas, sábias … sedutoras. O patchwork, ora saudavelmente estranho, ora risonhamente malévolo, dos seus en-redos, o humor malabarista e o grão de voz enchem e preenchem leitores jovens e adultos.

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16QUI. 17SEX. 18SÁB. 17h30 › 19h30 Tendinha dos Contos Local: Biblioteca. Mercado

16QUI. 21h30 Eu conto para que tu sonhes - Festival de Narração Local: Biblioteca. Ar livre

Luis CarmeloNasceu em Lisboa em 1976, mas foi no Brasil que cresceu até 1991. Licenciado em Estudos Teatrais e Mestre em Estudos Portugueses com a dissertação Representações da Morte no Conto Tradicional Português. É, junto com Nuno Coelho, responsável pela a activida-de da Trimagisto, cooperativa sedeada em Évora, da qual se desta-ca os Contos de Lua Cheia, o Encontro Internacional de Narração Oral em Évora e o projecto de mediação da leitura, os Contapetes, que integra a rede de itinerâncias da DGLB. Conta desde 2003, em bibliotecas, escolas, associações, teatros e festivais, em Portugal e no estrangeiro. O seu repertório privilegia narrativas tradicio-nais adaptados pelo mesmo e as "contatinas", contos à concertina. Contactos: www.trimagisto.com | [email protected] | 962037143

16QUI. 15h30 Um abraço a António Torrado Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave Auditório do Encontro

17SEX. 18SÁB. 15h00 › 18h00 Palavras de água e vento Oficina com duração de 6 horas Encontro de Aprendizes do contar Local: Biblioteca. 2.º andar. Sala de Reuniões

Maria Emília Traça Falar de Maria Emília Traça é falar de uma vida dedicada à Lite-ratura para a Infância, ao seu estudo e didáctica. É também falar de Literatura Popular e de “O fio da memória“- obra que continua hoje a ser uma referência para quem quiser debruçar-se sobre o tema. O seu percurso nesta duas áreas, quer enquanto formadora, autora de manuais escolares de excelência - em parceria com Maria José Costa - e prelectora em inúmeras conferências, nunca a fez esquecer a escola e a actividade docente, onde todas as reflexões se cruzam na relação com os seus alunos. É formadora creditada pelo Concelho Científico de formação e agora que se reformou do ensino, continua e desenvolver uma extensa actividade como for-madora.

Título da Oficina: De que falamos nós quando falamos de poesia?

A Memória da poesia está nossos genes? A poesia está na moda? A poesia está na rua? Que laços unem a poeisa À música à pintura À dança? O que é a poesia oral? E Poesia de Autor? A poesia Oral é fonte de criação? Poesia rima com Utopia, magia… e com pedago-gia? Existe uma poesia para crianças? Qual o papel da poesia na Educação? As Palavras podem ser brinquedos?.

Nesta oficina iremos procurar algumas respostas e formular outras tantas inquietas perguntas.

18SÁB. 18h00 Chá das seis e picos - António Torrado conversa com Luísa Ducla Soares a propósito do seu livro Burro de Buridan - Editora Civilização Local: Pátio dos Contos

Luísa Ducla SoaresLuísa Ducla Soares (Lisboa, 1939) é licenciada em Filologia Ger-mânica, tendo iniciado a sua vida profissional no meio editorial e jornalístico, ingressou há uma trintena de anos na Biblioteca Nacional, onde ainda hoje trabalha. Autora de uma vasta biblio-grafia, maioritariamente dirigida a crianças e jovens, recusou, em 1973, por razões políticas, o prémio Maria Amália Vaz de Carva-lho, vindo a ser por duas vezes agraciada pela Fundação Calouste Gulbenkian

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16QUI. 21h30 2 autores, 2 livros, 1 editora Apresentação do livro Era uma vez a República (Gailivro) de José Fanha por Maria do Sameiro Pedro. Local: Pátio dos Contos

Maria do Sameiro Pedro

Professora na E.S.E. do Instituto Politécnico de Beja. Especialista de Literatura Infantil, Literatura Portuguesa, Teoria e Crítica Li-terárias, Literatura Oral e Tradicional & Livros e Leitura. Foi res-ponsável pela organização do Encontro No Branco do Sul as Cores dos Livros. Colaboradora permanente de Malasartes. Cadernos de Literatura para a Infância e Juventude, editada pela Porto Editora (I série editada Campo das Letras), desde 1999. Associada da APP - Associação dos Professores de Português e da Littera - Associa-ção Portuguesa para a Literacia. Formadora do IPLB - Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, no âmbito do Programa de Promoção da Leitura. Membro da 1ª Comissão Nacional de Coor-denação e Acompanhamento do Programa do Ensino do Português no 1º Ciclo (PNEP), entre 2006-2008. Coordenadora do Núcleo Re-gional de Beja do referido Programa. Coordenadora do Curso de Formação Especializada em Comunicação Educacional e Gestão da Informação - Bibliotecas Escolares

17SEX. 11h00 O livro duplicado Multileituras Conferencia no Encontro de Apredizes do Contar Local: Biblioteca. Cave Auditória do Encontro

17SEX. 18SÁB. 15h00 › 18h00 Imaginário Tradicional o livre curso das estórias? Oficina com duração de 6 horas Encontro de Aprendizes do Contar Local: Casa da Cultura. r/c. Sala de Vidro

Maria Teresa MeirelesÉ licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, tem um Mes-trado em Literatura Medieval Comparada e um Doutoramento em Literatura Oral e Tradicional. Tem participado em inúmeros Con-gressos e Colóquios, workshops e Formação sobre Conto Popular, Imaginário Tradicional, Poesia Tradicional e Rimas Infantis, Lei-tura e Escrita Criativa, Escrita de Diários.

Directora da colecção «Redes e Enredos» (Editora Apenas) e autora de várias obras, entre elas: Elementos e Entes Sobrenaturais nos Contos e Lendas; B.I. da Serpente; B.I. dos Sapos e Rãs; B.I. de Ratos, Ratinhos, Ratões e Ratazanas; Quem isto ouvir e contar em pedra se há-de tornar; A Troca: Perdas e Permutas nos Contos Tradicionais; Gigantes, Olharapos e outras Desmesuras; Fadas, Mouras, Bruxas e Feiticeiras; A Palavra e seus Ecos; A Partilha da Palavra nos Contos Tradicionais; Os Dez Mandamentos do Conto (co-autoria), do jogo de cartas A Arca dos Contos (já na 2ª edição), A Correr Mundo - as Cartas de 2008, Ano Europeu do Diálogo In-tercultural e do programa para escrita criativa em formato digital/DVD: O Imaginário das Histórias - uma viagem pelo Universo dos Contos.

Título da Conferência: O livro duplicado

Resumo: O que acontece quando o livro aparece duplicado no livro? Qual o imaginário do livro e da leitura nos livros que lemos? De que modo nos afecta, nos afoga ou nos afaga? O livro como espelho do autor, do narrador, de outros autores, de outros narradores ou de outros textos. Mergulhos e simbioses.

Título da Oficina: Imaginário Tradicional - o livre curso das estórias?

Resumo: Sobre contos, lendas, rimances, rimas, adágios, provér-bios, adivinhas e demais rios que correm para o mesmo mar: o Imaginário Tradicional.

Que imagens percorrem esses textos de tradição oral? Que cons-tantes, que elos, sequências, imagens e contextos nos envolvem e nos devolvem aquilo a que chamamos Imaginário Tradicional?

Pequeno curso livre sobre o Imaginário Tradicional.

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16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 Palavras ao Vento - Outros Livros. Outros Festivais - Instalação Local: Biblioteca. Ar livre. Mercado

17SEX. 18SÁB. 15h00 › 18h00 Quem tem medo do lobo mau? Oficina com duração de 6 horas Local: Pax Julia. 1.º Andar. Cafetaria

18SÁB. 21h00 Sessão de animação á leitura para pais e filhos Local: Biblioteca. Mercado. Tenda das Artes da Palavra

Maurício Correa Leite

Maurício Leite nasceu em Guiába, Matogrosso, Brasil, um dos paí-ses onde desenvolve desde sempre a sua actividade de mediador de leitura. Maurício fez-se educador pela arte no seio das teorias de Paulo Freire, Montessori, Piaget e outros, mas foi no terreno dos muitos países em que tem trabalhado, desde a Amazónia a Moçam-bique, que construiu o seu modelo de intervenção, “garimpando leitores“. Associando uma bagagem teórica a um forte potencial de comunicação, o trabalho desenvolvido por Maurício Leite é uma referência no mundo da promoção da leitura.

Título da Oficina: Quem tem medo do Lobo Mau?

Uma oficina que fala sobre lobos? Sobre maus? Sobre lobos maus?

(1) “… ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história.” (2) “… Rip Van Winkle, sentiu um vago arrepio de medo. Espiou ansioso na direcção de onde viera o chamado…” de susto em susto, de história em histó-ria, abrem-se 15 livros onde lobos, fantasmas, anões, feiticeiras e bruxas criam o medo e o espanto. A análise do texto e da ilustra-ção, levará ao diálogo entre ambos e a uma abordagem artística integrada, onde se cruzam múltiplas linguagens. Chegaremos à produção de novos e misteriosos textos, à identificação de critérios fundamentais para a selecção de acervo e à descoberta de como trabalhar o livro na escola, em casa e na biblioteca, tendo sempre em perspectiva a formação continuada do leitor.

(1) - A verdadeira história dos três porquinhos! Jon Scieszka |Lane Smith. (2) - Rip Van Winkle, de Washington Irving, ilustrado por John Howe.

16QUI. 17h30 Contos na Biblioteca Andarilha Local: Mercado das Artes da Palavra. Ar livre

18SÁB. 11h00 Sessão para pais e filhos Local: Biblioteca. Mercado. Tenda das Artes da Palavra

Matia Losego Trago histórias de vida das montanhas italianas para pagar, com gosto e respeito, a dívida à tradição oral da minha terra. Traba-lho contos de autores, italianos e estrangeiros, aos quais procuro sempre ligar as minhas montanhas (as Dolomiti, as mais bonitas, claro) e as minhas vivências.

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16QUI. 15h30 Um abraço a António Torrado Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave Auditório do Encontro

Natália Pais Psicóloga de formação e pedagoga com larga experiência profis-sional, Natália pais foi uma das pioneiras do movimento de Educa-ção pela Arte em Portugal, O seu excepcional trabalho no Centro de Investigação Pedagógica, a Fundação Calouste Gulbenkian, uma experiência - piloto no cenário da educação portuguesa nos anos 60 e a partir de 1984, no Centro Artístico Infantil, onde por quase duas décadas, foi a responsável pelos projectos de inter-venção artístico - pedagógica aí desenvolvidos. O CENTRINHO, como lhe chamávamos, foi um espaço fundamental na formação dos agentes educativos portugueses A partir de 1989 junta ao seu excepcional trabalho, a defesa dos Direitos da Criança e do Brincar no Instituto de apoio à Criança, ao lado de Manuela Ea-nes, Matilde Rosa Araújo, António Torrado, entre outros, traba-lho que ainda hoje mantém na qualidade de Membro de Direcção. É hoje consultora do Serviço Educativo do Centro Cultural de Cascais.

16QUI. 19h00 O Cante dos Contos Marcha de leitura pelas ruas da Cidade - Concepção Local: Saída da Biblioteca

18SÁB. 11h00 Palavras em jogo Actividade de animação de rua com participação de Andarilhos Local: Portas de Mértola

18SÁB. 17h00 A Máquina da poesia - Oficina de Escrita Poética - Público Familiar. Local: Mercado. Biblioteca Andarilha

18SÁB. 19h30 Columbinas - Quando a poesia ganha asas - Actividade Colectiva Local: Biblioteca. Ar livre

Miguel HortaÉ um pintor contador de histórias que cruza imaginários como quem mistura pinceladas de cor. Embora Miguel Horta seja essen-cialmente um artista plástico, desde muito cedo encarou a anima-ção sócio-cultural como uma outra ferramenta de comunicação. Neste campo encontramos duas linhas mestras de intervenção: a Promoção do Livro e da Leitura e a Educação pela Arte. Como breve referência do seu longo percurso mencionamos a sua colaboração com a divisão de bibliotecas da Câmara Municipal de Lisboa, divi-são de educação da C. M. Sintra, Palavras Andarilhas (Biblioteca de Beja), Biblioteca de Santa Maria da Feira, Rede Comum (Acert), IPLB - itinerâncias, Teatro Viriato, Culturgest, Teatro Aveirense, Teatro Virgínia, Teatro do Campo Alegre, MIMO (Leiria), Museu Grão Vasco, Museu de Arte Moderna de Sintra, Ellipse Foundation, Museu de Arqueologia de S. Miguel de Odrinhas, Centro de Peda-gogia e Animação - CCB, Centro de informação Europeia Jaques Delors, “O Espaço do Tempo” (Montemor o Novo) e a Associação Cultural Moinho da Juventude (Cova da Moura). Integra a equipa do sector de educação do CAMJAP (F.C.G,) desde Outubro de 2005. Em 2006 publicou “Pinok e Baleote” e em 2009 “Daqui e dacolá” (livro infanto-juvenil). Actualmente desenvolve o projecto “A cor das histórias” em estabelecimentos prisionais (IPLB-DGSP).

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18SÁB. 10h00 A palavra do cuentero Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave Auditório do Encontro

18SÁB. 23h00 Eu conto para que tu sonhes - Festival de Narração Local: Biblioteca. Ar livre

Nicolás Buenaventura VidalSopraram-nos ao ouvido que havia em Paris um narrador de Babel chamado Nicolás Buenaventura. Diziam ser um homem descalço e livre que caminhava pelo mundo contando. Contava como quem respira. Por isso era tão especial o seu contar. Nascera na Colôm-bia, a Meca dos contadores, e havia contado na terra dos Griots e também em prisões, favelas, teatros, que fazia cinema e apesar disso, continuava a contar descalço como quem respira. Também escrevia sobre " a memória e o esquecimento " e quisemos conhecê-lo para que nos dissesse se contamos para esquecer ou se conta-mos para lembrar. Partimos numa demanda virtual e soubemos da sua origem - várias gerações de gente de teatro - que se licenciou em Arte Dramática na Colômbia.

Publicou: “Cuando el Hombre es su Palabra”, 1996; “Mitos de Cre-ación Op. 7 Sonata en catorce movimientos, 1998; “Amaranta Por-qué”, 1998; “Santa Fé de Bogotá, a Contracuento”,1999. “Santafé de Bogotá, cuando el hombre es su palabra y otros cuentos”, 2002. Para o apresentar teremos de dizer que é guionista, e realizador, e professor, e escritor e contador e escutador… Para ele contar contos é inventar cada dia a verdade. Conta relatos provenientes de diversas tradições orais, tecidos de palavras, música e silêncio. Ele é a voz da memória por excelência e por isso regressa este ano às Palavras Andarilhas.

Título da Conferência: A palavra do “cuentero“.

Resumo: Reflexões sobre a arte de contar histórias a partir dos meus encontros com diversas palavras e “cuenteros“ na América, na Eu-ropa, em África e da minha experiência como “cuentero” hoje em dia, nos tempos dos meios massivos de comunicação, de internet e outras virtualidades fantásticas.

16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 › 22h00 Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos

O Gato Leitor É um projecto da autoria de Ana Tenente que nos conduz ao uni-verso infantil das histórias e dos bichos que encantam miúdos e graúdos.

Trata-se do casamento de duas grandes paixões, a LEITURA e os GATOS.

É, assim, um instrumento de interacção e de contacto com o mundo das crianças e dos adultos pelos caminhos da LEITURA.

Este GATO, como gosta muito de LER propõe-se a convidar outros gatos e todos os humanos a descobrir a LEITURA.

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16QUI. 14h30 | 17SEX. 11h00 Animalário Universal do Professor Revillod - Oficina Público Escolar (com marcação) Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos

16QUI. 17h30 Oficina de Inventores - Oficina Público Familiar. Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos

18SÁB. 18h30 2 por 2 - 2 livros, 2 editoras Tertúlia das editoras Orfeu Negro, Trinta por uma Linha Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos

Livro em destaque: O Pequeno Inventor Texto Hyun Duk; Ilustrações Cho Mi-ae; Tradução Yunseon Yang e Pedro Moura; Ed. Orfeu Negro; 2010

16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 › 22h00 Livros de estranhos formatos - O Lado Esquerdo Editora Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos. Stand

16QUI. 18SÁB. 18h00 Sessão de exploração sensorial para bebés dos 0 aos 2 anos Local: Biblioteca. r/c. Gruta

17SEX. 18SÁB. 11h00 Sessões de exploração de livros interactivos com crianças dos 3 aos 5 anos (com marcação prévia) Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos

Orfeu NegroOrfeu Negro dedica-se à edição de ensaios e outros trabalhos do-cumentais no âmbito das artes contemporâneas, privilegiando a transversalidade do pensamento artístico nos territórios da dan-ça, o teatro, o cinema, a fotografia, a música, a arquitectura e as artes visuais. Em 2008, nasce a colecção Orfeu Mini, com a publi-cação de O Livro Inclinado, um livro cujo formato, literalmente inclinado, joga com (e faz parte de) a própria história. Rumo aos sentidos e à inventividade, os livros MINI estendem e ampliam o território artístico da Orfeu Negro, das imagens ao papel, das palavras ao desenho gráfico. São livros inclinados, dentados, pe-culiares, inusitados. Para deleite e reflexão. www.orfeunegro.org Contactos: [email protected] | tel +351 21 3244170

Título do atelier: Animalário Universal do Professor Revillod - Atelier estrambótico para crianças dos 5 aos 9 anos.

Resumo: Vem descobrir o mirabolante universo do Animalário Uni-versal do Professor Revillod, onde existem os mais extraordinários animais: um tigre com corpo de vaca e cabeça de galinha ou um estrambótico hipopótamo com corpo de pulga e rabo de peixe. Nes-te atelier, vamos explorar as diferentes combinações de animais, inventar o nosso próprio animal e responder a um sem-número de perguntas: Que som fará? O que come? Como se movimenta? Mediadora: Susana Alves | Duração: 45 minutos

Título do atelier: Oficina de Inventores | 4 aos 8 anos

Resumo: Gostas de inventar jogos, construir brinquedos e descobrir como funcionam as coisas à tua volta? Então convidamos-te a vir conhecer o Noma, um pequeno inventor que decide construir, com a ajuda de cola, tesoura e uma régua, o seu próprio brinquedo: um comboio. À tua espera estará uma história nova e tudo o que pre-cisas para construir com as tuas próprias mãos…um avião! Traz contigo os pais, os avós, os irmãos, os primos e, claro, boa disposi-ção e espírito criativo!Mediadora: Susana Alves | Duração: 50 minutos

O Lado Esquerdo Editora

O Lado Esquerdo é um projecto editorial que se inicia no ano 2009. Para nós a literatura e os livros são uma base fundamental na edu-cação para a cidadania.

Publicar livros de qualidade e criar projectos de incentivo à leitura é o nosso contributo particular para proporcionar novos pontos de vista e promover o direito à escolha de quem somos e como vivemos.

Gostamos de contos. Gostamos de crianças e devemos-lhes as fer-ramentas para conseguirem ordenar o seu mundo. Por isso publi-camos livros para crianças, contos escritos e ilustrados para serem lidos e vividos,

Trazemos livros gigantes de pano, livros de pano para bebés, livros pop - up gigantes e tudo o que conseguirmos produzir até ao início das Palavras Andarilhas

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16QUI. 23h30 Capuchinho Blues Espectáculo música e poesia Local: Biblioteca. Mercado. Tenda das Artes da Palavra

Os Peixes Gémeoshistórias rock da carochinhaPaulo Condessa e Afonso Azevedo (peixes gémeos) constituem esta dupla, imparável que nos fará espantar.

Título do espectáculo: "Capuchinho blues"

Resumo: o capuchinho vermelho numa versão muito livre, inspirada no trabalho psicanalítico de Bruno Bettelheim contada e cantada em tons de blues.

16QUI. 17SEX. 10h00 Os Monstros na Escola - Espectáculo de poesia dirigido aos alunos da Escola Diogo de Gouveia Local: Biblioteca. 1.º andar. Auditório

Paulo Condessa Paulo Condessa, 1961, Lisboa. Andou perdido muito tempo mas anda a encontrar-se para poder voltar a perder-se. Escritor: leitor, professor: aluno, performer: espectador. Ex-publicitário, actual es-critor poeta e tal. Futuro ex-adolescente, futuro ex-criança. Maduro (mais ou menos).

Formado em Ciências da Comunicação, deformado por uma mente demasiado vivaz e re-formado por auto-recriação, percorreu cur-sos, pós-graduações, workshops e palestras e pessoas relativas às mais diversas áreas.

Espectáculo: Os Monstros na Escola

Resumo: Alguns monstros sagrados da nossa literatura podem ter congelado numa posição assustadora. Ou estar cheios de pó e naf-talina. Desembalsamá-los! E enchê-los de sangue novo! E mostrá-los vivos e complexos e contraditórios e interventivos é o propó-sito do desembalsamador de palavras. Camões, Pessoa, Cesariny, O´Neill, Ary dos Santos recriados com repetições e omissões e cores e gestos e sons e várias experiências à mistura. Espectácu-lo muito interactivo que estimula a inteligência criativa a partir da desprogramação operacional e da sensorialização consciente, combinando várias técnicas do método Orquestra de Palavras.

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17SEX. 18SÁB. 15h00 Palavras que contam Oficina com duração de 6 horas - Encontro de Aprendizes de Contar Local: Casa da Cultura. r/c.Estúdio de Ballet

17SEX. 22h30 Eu conto para que tu sonhes - Festival Narração Local: Biblioteca. Ar livre

Pep Bruno Licenciado em Filologia Hispânica e em teoria da literatura Com-parada, e diplomado em Trabalho Social, Pep Bruno realizou inú-meros cursos de formação complementar sobre: criatividade, edu-cação sexual, teatro como recurso educativo. Começou a contar profissionalmente em 1994 e esta continua a ser até hoje a sua profissão e paixão. Conta para todos os públicos e em muitos luga-res do mundo: Europa, América Latina. A sua actividade decorre entre a narração, a animação à leitura, a escrita e desde 2005 a edição, com o projecto Palabras del Candil. Como autor tem uma vastíssima bibliografia, quer para crianças quer para adultos, de onde destacamos: Cuento para contar mientras se come un huevo frito (ed. Kalandraka, con ilustraciones de Mariona Cabassa, en cuatro idiomas), La cabra boba (ed. OQO, con ilustraciones de Ro-ger Olmos, en siete idiomas), Libro de contar (ed OQO con ilustra-ciones de Mariona Cabassa, en siete idiomas). Ganhou o III Premio Internacional COMPOSTELA de Álbum Ilustrado 2010 que se pu-blicará en Outubro 2010. (ver web www.pepbruno.com en artículos propios e www.pepbruno.com o en www.tierraoral.com

Título da Oficina: Palavras que contam

Resumo: Pretende-se com esta oficina dar uma base teórica e um amplo leque de propostas e recursos para trabalhar animação à lei-tura e a promoção do livro, na aula, na biblioteca e outros espaços. Parece indiscutível que ler é um passo prévio e necessário para a aquisição de conhecimentos, mas também para o crescimento pessoal, para o desenvolvimento das capacidades e da atitudes nas crianças

Conteúdos: a necessidade de ler ? | a animação à leitura: atitudes, centros de interesse, livros, histórias, tradição oral,folclore | Os livros | Algumas propostas: livros que dão pistas | Outras propos-tas: pequenos e grandes jogos com livros | Ócio e outros espaços alternativos | Algumas grandes actividades de animação à leitura | A todas as horas | Oficinas | Contar contos

17SEX. 18SÁB. 15h00 Reservado o direito de leitura Clubes de leitura presencias e 2.0. Oficina com duração de 6 horas - Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

Piratas de Alejandria Quando ouvimos pela primeira vez o nome de Piratas de Alexandria imaginámos logo que usavam pala e perna de pau e andavam na-vegando os mares do Sul, resgatando tesouros. Quase que acertá-mos! Não usam pala é certo, não têm perna de pau, mas vivem para resgatar um tesouro imenso que são os contos do mundo inteiro. Vêm de Sevilha e trazem a paixão pela narração, pela animação do livro e da leitura. Este ano para além de Manuel Garrido, trazem, à conquista das terras lusas, Vito o traficante das palavras.

Sobre si dizem: “Porque a nossa condição é andar constantemen-te em viajem, por sermos a personificação da @ventura e porque o nosso nome evoca acção, risco, emoções, lugares desconhecidos e paragens inexploradas, fomos recolhendo histórias, experiências e conhecimentos. Somos por isso uma lenda viva “Por isto somos Piratas”... Porque a maior Biblioteca da humanidade foi a de “Ale-jandria” Por tudo isso somos: Piratas de Alejandria.”.

Título da Oficina: Reservado o direito de leitura | Oficina sobre a dinamização dos clubes de leitura presenciais e 2.0.

Resumo: Há clubes para tudo: de futebol e de futebolistas, de gol-fe e de golfistas, de países emergentes e imergentes, etc. Porém de todas estas panóplias de possibilidades, vamos escolher uma, a reunião mais selecta: a dos clubes de leitura. Um grupo de cida-dãos, entre o s 8 e os 100 anos que decidem dedicar o seu tempo ao exercício mais etéreo, fantástico e complexo, de todos os que foram inventados pelo ser humano: viajar através de um livro.

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18SÁB. Encerramento do Encontro com Alexis Pimienta, com Chullage e RJC Local: Biblioteca. Ar livre

RJCRicardo Oliveira

RJC (Ricardo Oliveira) nasceu na cidade de Beja em 1988, onde iniciou a sua carreira musical, no âmbito da Covil Produções, par-ticipando na compilação “Alem do Tejo com” a faixa “Balas sem Pól-vora”, em 2004, marcando assim o início do seu percurso musical.

Mais tarde forma com Blaster um colectivo nomeado Puro Senti-mento, onde participam ainda: Asma, Sacana, Má Fila e Cat Beat. O grupo teve a oportunidade de participar na compilação “Rusga”, em 2005, com a faixa designada “Puro Sentimento”.

Depois da dissolução do grupo, RJC começa a produzir alguns ins-trumentais, dos quais resultam temas soltos como: “P.S Armada”, “Antes e Depois” (ambas com a participação de Asma) e “Um Sonho”.

Em fase de produção estão vários volumes da “Covil Lost Tape”, que visam recuperar alguns temas perdidos no Covil e que foram gravados em noites de convívio por Suarez, Zicler, Sacana, Asma, RJC, JV, entre outros.

Actualmente desenvolve outro projecto mais pessoal designado “Códigos” e na mix tape 40.º à sombra juntamente com JR.

18SÁB. 17h00 A Família Tangerina... um planeta, uma família, um gomo de tangerina?! Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos

Livros em destaque: Trocoscópio O Livro dos Quintais Planeta Tangerina, 2010

Planeta Tangerinalivros que acrescentam

Cada edição do Planeta Tangerina é preparada com os cuidados de uma fornada antiga de pão: recolhemos o cereal, apenas quando se encontra maduro; trituramos no moinho, em pedra que moa fini-nho para não passarem impurezas; e depois amassamos e voltamos a amassar, de mangas bem arregaçadas (e mãos sempre lavadas). Após um longo e quente repouso, tendemos pequenas bolas que vão a cozer em forno de lenha. Mais tarde, folheamos deva-gar cada exemplar, saboreando todo o miolo ainda fumegante... A Editora Planeta Tangerina aposta na edição de álbuns ilustra-dos para pequenos e grandes leitores. Cada livro é cuidadosamente pensado: da ideia ao texto, das ilustrações ao design ou à escolha do papel, todos os elementos se conjugam pela qualidade do todo final.

Contacto: [email protected] | +351 214 680 844

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17SEX. 14h30 Sessão de Contos - Público Escolar (com marcação) Local: Mercado. Biblioteca Andarilha

17SEX. 19h00 Sessão de Contos - Público Familiar. Local: Biblioteca. Mercado. Tenda das Artes da Palavra

Rita Sales Nasce em Maio de 1973, em Lisboa. É fundadora, actriz e co-respon-sável pela direcção do Teatro do Elefante. Realiza os seus estudos académicos em Filosofia, Educação de Infância e Estudos de Te-atro. Participa em diversos workshops e seminários para actores sobre Técnica da Máscara, Biomecânica, Estética Teatral, Mímica Corporal, Antropologia Teatral, Teatro-dança do Bali, Candomblé, Nihon Buyo (Dança Clássica Japonesa), Artes Circenses, Educa-ção Criativa e Técnica Vocal, entre outros. Enquanto contadora de histórias privilegia a interacção com o público, elemento-chave para a criação de narrativas colectivas. Interessa-se por contos e cantos tradicionais de todo o mundo, jogando com a música e com diferentes idiomas. Promove ainda, projectos de carácter interna-cional com contadores oriundos de diversos países.

17SEX. 18SÁB. 15h00 Habitar o Som Oficina com duração de 6 horas - Encontro de Aprendizes do Contar Local: Casa da Cultura. r/c. Palco

17SEX. 23h30 Eu conto para que tu sonhes - Festival de Narração Local: Biblioteca. Ar livre

Rodolfo CastroEscritor e narrador argentino diz sobre si: "Vivo en México. Autodi-dacta. Mis propuestas están dirigidas a todos los públicos. Niños, adolescentes y adultos. Trabajo la crueldad y el humor irónico. Tomo elementos del teatro, la música y el cómic para construir mis espectáculos. Mis propuestas son resultado de la investigación y el entrenamiento permanente. Soy un habitante del cuento."

Título da Oficina: Habitar o Som

Resumo: Na busca de sentido das palavras | Como tratar um texto para extrair-lhe a voz | Um pouco de história | Uma proposta de análise e construção de um espectáculo | O corpo a palavra, a cena e o público | As quatro dimensões da narração: espaço, tempo, pro-fundidade e intuição. Uma proposta que vai da cabeça ao corpo e à intuição. As palavras dizem como querem ser ditas | O corpo diz como quer ser dito | O público diz como quer escutar

Mais informações em www.habitantedelcuento.com

Contacto: [email protected] | +351 918 640 047

16QUI. 19h00 Um poema no corpo Oficina de Ioga para pais e filhos. Local: Biblioteca. r/c. Gruta

Rita DesterroQuando era pequenina sonhava ser bailarina e foi. Depois cresceu e quis ir para as empresas comunicar e foi. Até que um dia acordou e sentiu que queria ser professora. Descobriu o yoga há 10 anos e ensina há 2 anos. Para além do trabalho de yoga que faz com os adultos, especializou-se em yoga para grávidas e crianças. Dá aulas de yoga para crianças nas escolas e pelo país fora quando a convidam para o fazer, pois viajar é também um sonho que gosta de realizar todos os dias.

Título da oficina: Um poema no corpo

Resumo: Diz-se que durante algum tempo vai passar por aqui uma magia invisível para transformar em poetas todos os meninos que aqui se encontram...e que a partir desse momento vai-se ler, sentir o corpo com um poema. Dirigida a pais e filhos (crianças dos 5-8 anos)

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16QUI. 15h30 Um abraço a António Torrado - A edição e o jornalismo uma faceta (pouco) oculta de António Torrado Conferência no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

18SÁB. 21h30 Festival de Narração Oral: … e de repente a palavra mostra de repentismo e palavra falada Local: Biblioteca. Ar livre

Rui Marques VelosoIniciou a sua actividade docente em 1967. Mestre em Literatura Portuguesa Contemporânea, na especialidade de Literatura Infan-til, é professor-adjunto na Escola Superior de Educação de Coim-bra, a cujos órgãos de gestão pertenceu ao longo de nove anos.

Mantém uma actividade pedagógica e científica regular, traduzida na docência e na supervisão de estágios, na publicação de artigos em revistas nacionais e internacionais, em acções de formação de professores, na colaboração com outras instituições do Ensino Su-perior e com o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, na intervenção em projectos de âmbito nacional e/ou europeu, na par-ticipação em congressos e realização de conferências em Portugal e no estrangeiro.

Em 1993 é admitido na IRSCL (International Research Society for Children’s Literature) e em 1994 publicou A Obra de Aquilino Ri-beiro para Crianças - Imaginário e Escrita. É co-fundador da AP-PLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil / Secção Portuguesa do IBBY) e do TEATRÃO - Teatro para a Infância de Coimbra. Fez parte da equipa de lançamento do pro-jecto Gulbenkian Casa da Leitura.

Título da Conferência: A edição e o jornalismo - uma faceta (pouco) oculta de António Torrado

Resumo: De viva voz, a partir das questões e provocações de um Amigo, António Torrado irá falar-nos de duas estações do seu per-curso de vida profissional, fundamentais para se compreender a génese da obra literária. O contexto sociopolítico que marca tem-poralmente esse período ajudar-nos-á, paralelamente, a compreen-der as transformações vividas no domínio do livro para crianças.

Rosa Helena Moita As palavras de Rosa Helena Moita não têm apenas o som da rima, a métrica irrepreensível. Elas tem sabores e cheiros. Nascem sob o impulso da alegria ou da dor e como diz Martinho Marques. “ Cres-cem dentro dela num ímpeto indomável, não se detêm. Uma ideia gera outra, sem que os versos se prolonguem na direcção de um fim. “Nasceu em Ferreira do Alentejo, viveu em Setúbal, emigrou e regressou aos largos das aldeias da infância. Vive em Beringel, ali mesmo ao pé da Estrada Nova. Uma parte do seu trabalho, ora de natureza lírica, ora satírica, foi editado em 1992 em “ Entre Marga-ças e Urtigas” e 1997 em “ Poesia” pela Câmara Municipal de Beja. Escreve muito e quase todos os dias, dezenas de poemas, quadras que aguardam por digna e merecida edição e que são a prova de que todos somos capazes de criar… mas há uns…

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17SEX. 15h00 Contos fora de portas Local: Estabelecimento Prisional de Beja

17SEX. 21h30 Eu conto para que tu sonhes - Festival de Narração Local: Biblioteca. Ar livre

16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 Oral’idades Stand de rezas, benzeduras, contos e cordel Local: Mercado

16QUI. 17SEX. 18SÁB. 10h00 Botequim dos Contos Tudo o que se pode vender num botequim Local: Mercado

17SEX. 18h30 O Lugar onde moram as palavras Moderação da Mesa Redonda no Encontro de Aprendizes de Contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

Thomas Bakk O Senhor Dos Cordéis

Do norte, mais exactamente do Porto, chegaram-nos ecos de um contador brasileiro que assombra quem o ouve. Thomás Bakk é professor, pesquisador, escritor, actor e contador de histórias, nas-ceu no Brasil onde se formou em arte dramática. Tem peças ence-nadas, obras publicadas, foi guionista da Rede Globo de Televisão, e actualmente ministra acções de formação nas áreas da Drama-turgia, Teatro e Literatura.

Dedica-se principalmente, à recolha e narração oral de contos de Tradição Oral e da sua autoria, um trabalho que tem desenvolvi-do em Instituições de Acção Social, bibliotecas, livrarias, escolas, universidades e espaços culturais. Sobre o contar histórias diz: “Contamos histórias desde quando nascemos, ao momento em que morremos; desde o instante em que acordamos, até à hora de dor-mir. E quando sonhamos, continuamos a contar a nós próprios as histórias que queremos ouvir.”

Contacto: [email protected] | 961 953 066

Designação do projecto: ORAL’IDADES - Literatura Oral para todas as idades

Resumo: Romances, lendas, fábulas, parábolas e anedotas Para chavalos e cotas; Sátiras, facécias e patranhas Para as maltas mais estranhas; Entremezes, odes e loas Para todas as pessoas; Prosa e verso em redondilha Para toda a família; Receitas, rezas e bruxedos Para curar os medos; Medicina e culinária popular Para não sofrer, comer e se fartar. Aforismos, contos e poesias Desd’outrora aos nossos dias. Sessões de contos/relâmpago, com raios trovas e trovões.

Designação do projecto: BOTEQUIM DOS CONTOS

Resumo: Botequim dos contos é um espaço de convívio é um espaço de convívio aberto a actividades ligadas à narração oral, promoção do livro, da leitura e outras formas de expressão artística. Oferece petiscos e bebidas durante os 3 dias das “Palavras Andarilhas”.

Sandy GageiroIniciou-se com a rádio pirata, depois escolar e universitária. Pas-sou pela Rádio Paris-Lisboa e foi jornalista na Rádio Expo e TSF -Online. Textos publicados na Ícon, Pública, Combate, Quadrado e Vírus. Foi editora/redactora da Zundap - Veículo Cultural Ilus-trado. Integra a equipa da revista e blog Pepino (publicação inde-pendente para crianças). É jornalista na redacção da Antena 1 e responsável pelas rubricas Lilliput (sobre livros infantis) na An-tena 2 e Destruir depois de Ler (divulgação de livros juvenis) na Antena 3. Colabora no programa Câmara Clara da RTP 2. É dj nas horas vagas.

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17SEX. 19h00 Apresentação da Bloc Revista Internacional de Arte e Literatura Infantil Local: Biblioteca. r/c. Pátio dos Contos

18SÁB. 11h00 Um Alfabeto do Conto Conferencia no Encontro de Aprendizes do Contar Local: Biblioteca. Cave. Auditório do Encontro

Xabier P. Docampo Nasce em 1946 em Terra Cha (Lugo). É escritor e professor. Autor de Literatura Infantil e Juvenil. Actor, director de teatro, guionis-ta* e director em rádio, vídeo, televisão... Como educador sempre esteve relacionado com os movimentos de renovação pedagógi-ca. Pertence ao Conselho de Redacção da Revista Galega de Edu-cação e da revista de Literatura Infantil e Juvenil Fadamorgana. Apresentou conferências em congressos e cursos a professores e bibliotecários sobre a didáctica da língua e da literatura, a anima-ção leitora, a criação literária na escola e sobre a utilização didác-tica e animadora da narração oral. Desenvolve cursos de cinema e televisão como assistente e como docente, no que se refere a sua aplicação didáctica. É autor de livros de texto para a escola e de ensaio didáctico e pedagógico. Conferências em diversos lugares de Espanha, Europa e América. Colunista na imprensa diária. Narrador oral com participação nos mais importantes eventos de Espanha e América. Tem uma vasta Bibliografia de onde destaca-mos ‘Cando petan na porta pola noite’, Xerais, Vigo (1994), traduzi-do para o português pela Ambar Bolboretas’, Everest, León (2004); ‘Catro cartas’, Anaya, Madrid (2000), entre dezenas de outros. Re-cebeu vários prémios literários onde sublinharíamos os: Prêmio “Rañolas 1994” à melhor obra de Literatura Infantil e Xuvenil em Galícia. “Prêmio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil 1995”. “Honourl List IBBY 1996”. “The White Ravens 1997” da Jugendbi-bliothek de Munich em 2009.

Título da conferência: Um Alfabeto do Conto

Resumo: O oral fascina-nos e cria-nos a necessidade de o escutar re-petidamente para o fazer perdurável. Mas o narrador faz dessa re-petição um acto de criação contínua, uma experiência lingüística e literária que envolve o facto de contar um conto num sublime acto de amor. Nasce nesse momento a palavra poética, a palavra dos contos.

É por isso que os contos são tão importantes em nossas vidas e nos ajudam a tantas coisas que constituem em si mesmas o fato de viver: criar um mundo interior e crescer nele, pôr nome às coisas e, muito especialmente, a nossos sentimentos, formar-nos um pen-samento independente, procurar-nos nos outros, fazer que nossos desejos sejam maiores que a realidade, criar-nos a necessidade de relacionar-nos com a poesia e com a arte…

Tudo isto sucede porque os contos contêm os elementos de que está feita a vida e as claves de nossa felicidade. Alguns deles se escondem nas palavras deste alfabeto (incompleto) dos contos: Amor, Bosque, Caminhos, Desejos, Espelhos, Fadas, Infância, Justiça, Literatura, Morte, Ninho, Ouro, Pão, Reis e Rainhas, Sangue, Uma vez, Vento…

Designação do Evento: Apresentação da Bloc - Revista Internacional de Arte e Literatura Infantil

Resumo: Trata-se de uma publicação que se centra, principalmente, no álbum ou livro ilustrado, preferencialmente naquele dirigido a um público infantil. Os seus conteúdos, realizados ao redor de um tema eixo (a cidade, os abecedários, a ilustração fotográfica, o cine-ma, os brinquedos...), vão desde entrevistas com os mais marcantes ilustradores do mundo, até estudos sobre o álbum ilustrado em re-lação com o tema eleito, textos de criação literária, selecção e resu-mo de dez álbuns que se relacionem com o tema...É uma publicação em edição edição bilingue (espanhol e inglês) e com a mais cuidada modelagem, desenho, impressão, eleição do papel etc.

Nestes momentos estamos procurando uma via de distribuição em Portugal que nos permita fazê-la chegar aos leitores portugueses nas melhores condições.

Até o momento se editaram 5 números (mais um número zero) em periodicidade semestral.

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Notas:

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