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NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL
VOLUME 13
REITOR
Arody Cordeiro Herdy
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
Carlos de Oliveira Varella
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Emilio Antonio Francischetti
PRÓ-REITORA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
Sônia Regina Mendes
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO
José Luiz Rosa Lordello
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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INOVA
NÚCLEO INOVADOR Unigranrio – INOVA
Coordenadora: Maria Rita Resende Martins da Costa Braz
ESCOLA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS, LETRAS, ARTES E HUMANIDADES
Diretora: Haydéa Maria Marino de Sant´anna Reis
INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS I
Diretora: Lúcia Inês Kronemberger Andrade
INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS II
Diretor: Lindonor Gaspar de Siqueira
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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NÚCLEO ALÉM DA SALA DE AULA
Benjamin Salgado Quintans
Frederico Adolfo Schiffer Junior
Haydéa Maria Marino de Sant’anna Reis
Herbert Gomes Martins
Hulda Cordeiro Herdy Carmim
José Luiz Rosa Lordello
Sonia Regina Mendes
NÚCLEO DE APOIO METODOLÓGICO - NAM
Anna Paula Soares Lemos
Carlos de Oliveira Varella
José Luiz Rosa Lordello
Lindonor Gaspar de Siqueira
Lúcia Inês Kronemberger Andrade
Maria Rita Resende Martins da Costa Braz
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
Lúcia Inês Kronemberger Andrade
Vanessa Olmo Pombo
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
Anna Paula Soares Lemos
Edeusa de Souza Pereira
Joaquim Humberto Coelho de Oliveira
Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca
Tania Maria da Silva Amaro de Almeida
NÚCLEO DE MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO INSTITUCIONAL
Tania Maria da Silva Amaro de Almeida
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS
Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca
ORGANIZAÇÃO / REVISÃO / DIAGRAMAÇÃO DESTE MATERIAL:
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
Professores(as)
Anna Paula Lemos
Edeusa de Souza Pereira
Joaquim Humberto Coelho de Oliveira
Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca
Tania Maria da Silva Amaro de Almeida
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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FICHA DE UNIDADE DE APRENDIZAGEM
Disciplina:
TAE 001 / Trabalho Acadêmico Efetivo 1 - Atividades Integradas de Formação Geral I
Unidade Nº:
13 ( 13/14 )
Título:
Cultura digital e Cidadania.
Objetivos de aprendizagem:
Perceber como o crescente processo de digitalização do mundo afeta as artes, a cultura, a
política e o cotidiano.
Tópicos abordados:
O movimento social da cibercultura.
As mutações da educação.
Inteligência coletiva na educação e na formação.
O ciberespaço, a cidade e a democracia eletrônica.
A criação da própria identidade.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Introdução:
Ao falar da relação entre cibercultura e cidadania, é preciso entender as variadas conexões
possíveis entre o homem e o mundo contemporâneo, interconectado e de constantes novidades
em ideias e tecnologias. Assim, será preciso:
http://1.bp.blogspot.com/_QaYKgw7Ilxw/TNF_eQDqSxI/AAAAAAAAADo/BVAdGqGBiSw/s320/ciberespaco.jpg
a) Entender como o crescimento exponencial das novas ideias e das novas tecnologias está
nos transformando.
b) Acompanhar o movimento social que propaga a cibercultura.
c) Observar suas formas estéticas e vivenciar sua relação com o saber.
d) Mapear as questões urbanísticas e políticas da cibercultura, que levou Pierre Lévy a
fazer a seguinte pergunta para reflexão: “Como articular a virtualidade do ciberespaço e
a territorialidade da cidade?” (LÉVY, 2008, p. 112)
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Quanto mais universal, menos totalizável.
http://www.comdpi.com.br/wp-content/uploads/2011/08/cultura_digital-cibercultura-midias_sociais1.jpg
O paradoxo central da cibercultura é, para Lévy, a seguinte afirmação: “Quanto mais universal,
menos totalizável”. Este paradoxo – ideias aparentemente opostas em uma mesma afirmação –
quer fazer pensar que quanto mais presença virtual da humanidade em si mesma
(UNIVERSALIDADE) houver, menos podemos definir esta mesma humanidade como uma
pluralidade estabilizada de sentidos (TOTALIDADE).
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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O ritmo das ideias está se multiplicando de maneira exponencial, como afirma Ray Kurzweil, no
vídeo que consta nesta unidade (http://www.veduca.com.br/play.php?v=5273 ).
Muita gente quando pensa no futuro, pensa em termos lineares. Pensam que vão
continuar a tratar de um problema ou lidar com um problema com as ferramentas de hoje,
com o ritmo do progresso de hoje e esquecem de considerar este crescimento
exponencial.
Como então pensar o futuro?
http://1.bp.blogspot.com/_2Yk42Y6g448/SvV0Epzr8_I/AAAAAAAAA0E/vG0_szWXZ8Y/s400/Illustration-by-Tony-Ariawan-2.jpg
Devemos pensar o futuro em múltiplas conexões, de maneira não-linear, entendendo que há um
universo cooperativo complexo, onde as coisas acontecem ao mesmo tempo e é preciso saber
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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escolher. A própria relação com o saber deve ser reinventada e é preciso compreender que de
forma cada vez mais veloz, vamos ter que dar conta de problemas diferentes, e vamos ter que
solucioná-los com novos instrumentos e tecnologias. Assim, Pierre Lévy (2013) defende
algumas reestruturações fundamentais para a educação. São elas:
1. O estímulo da inteligência coletiva:
https://encrypted-
tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRcZb7webc3X0z28a2_LVQRCYf4gj4YfJWX6txo2FYtS6OaBbjI
Capacidade de trocar ideias, compartilhar informações e interesses comuns, criando
comunidades e estimulando conexões. Tal processo de estímulo à inteligência coletiva muda
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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qualitativamente o processo de aprendizagem, rumo a uma aprendizagem cooperativa.
2. A universidade como parte da construção do conhecimento, sem exclusividade:
Diz Lévy (2013): “Hoje penso que a universidade continua tendo um papel importante na
construção da inteligência coletiva, mas jamais um papel exclusivo. Isso é tarefa de toda a
sociedade”.
3. O estímulo da “competição cooperativa”
Segundo Lévy (2013), a competição faz parte da escola, mas por si só ela é negativa. Assim, o
educador deve direcionar a forma de competição para a criatividade. Ao invés de “repita o que
eu disse!”, é preciso estimular “o quanto você pode ser criativo a partir do que eu disse”. Ou
seja, quantas conexões possíveis você consegue enxergar a partir deste tema. Cooperação
significa “operar ao mesmo tempo”, “agir em conjunto”. Assim, educadores e educandos são,
juntos, em diálogo, mediadores das múltiplas informações.
4. A velocidade na aprendizagem.
Na Idade Média ou na época do Império Romano, o que o homem aprendeu quando jovem ainda
era verdadeiro por ocasião da sua morte. Atualmente, a informação circula com uma velocidade
que, é cada vez mais fácil ter acesso a ela, mas será preciso estar constantemente conectado já
que ela se modifica, se reorganiza, traz novos modelos e conexões em pouco tempo. Assim, o
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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que uma pessoa aprende no primeiro ano escolar, pode não valer mais no momento em que ela
termina o curso. Evolução da tecnologia, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=sT4YzQ6Gn4k
5. A internet como um “hiperdocumento vivo em expansão permanente”.
Jorge Luis Borges, no conto “Funes, o memorioso” (http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/funes.htm)
que consta na sua bibliografia, cria o personagem “Funes”, que muitos críticos identificam como
uma previsão do que seria o mundo contemporâneo. “Funes” tinha a peculiaridade de não
esquecer, de lembrar-se de tudo nos mínimos detalhes. O narrador do conto diz que “Funes”
“havia aprendido sem esforço o inglês, o francês, o português, o latim”. E confessou sua
suspeita:
Suspeito, contudo, que não era muito capaz de pensar. Pensar é esquecer diferenças, é
generalizar, abstrair. No mundo abarrotado de Funes não havia senão detalhes, quase
imediatos.
Neste contexto de detalhes e variadas informações que vão se expandindo permanentemente,
Lévy (2013) diz o seguinte:
É preciso ter consciência de que a existência da internet não significa que tudo possa ser
acessado. Ao contrário. O importante é saber que ganhamos opções, porque não
precisamos concordar com tudo nem podemos, individualmente, saber de tudo.
6. A questão da “conexão planetária” como novo contexto.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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http://4.bp.blogspot.com/_2Yk42Y6g448/SvTJZlWHZ3I/AAAAAAAAAzk/RUwQ0xQF-U8/s400/765310726.jpg
Veja a última pergunta da entrevista a Pierre Lévy, e o que ele responde:
Durante acontecimentos recentes, como a guerra no Iraque, vimos pela primeira vez a
ocorrência de manifestações simultâneas e vinculadas em várias partes do mundo. Isso
é uma "conexão planetária"?
Sim, sem dúvida nenhuma. A simultaneidade dessas manifestações sinalizou o
nascimento de um espaço público global, ou seja, a formação de um canal de expressão
para uso de uma opinião pública mundial.
Pensar esta “conexão planetária” de forma cidadã é entender como os espaços se reorganizam,
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se redimensionam e como esse “espaço público global” traz novos problemas, novas soluções e
intervenções variadas no mundo em que vivemos. São vários os exemplos atuais de iniciativas
individuais em rede, que produziram efeitos de alcance público. Essa política de tipo eventual
utiliza-se da Internet, ocorre às margens dos procedimentos tradicionais, como partidos,
sindicatos, associações, mas produz resultados significativos. Como exemplo, clique no link
indicado a seguir e leia o comentário, escrito em 2011, pelo jornalista Leonardo Sakamoto, em
seu Blog, sobre uma dessas experiências.
(http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2011/05/23/perai-quem-esta-controlando-os-
protestos-de-rua/)
7. A construção da própria IDENTIDADE e da própria DEMOCRACIA.
O sociólogo polonês, Zigmund Bauman, no vídeo que consta no seu conteúdo, fala que diante de
todo o contexto histórico – que já discutimos até aqui – vamos ter que “inventar um equivalente
global das invenções dos nossos antepassados”.
A identidade, por exemplo, terá que ser reconstruída e reinventada a cada instante já que as
formas de contato e os movimentos de nossa cultura nos dão inúmeras possibilidades de escolha.
Já a democracia “é uma noção que adquire, com o tempo, na história, diferentes formas,
diferentes instrumentos, diferentes estratégias”.
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Assim como as práticas políticas são inovadas nos ambientes virtuais, acontece o mesmo com as
nossas relações pessoais. Bauman nos fala que uma mesma palavra pode ter mais de um sentido.
Aplicadas em contextos diferentes, possuem significados diferentes. Essa situação se verifica,
por exemplo, com a palavra amigo. Hoje podemos dizer que temos uma rede de amigos no
facebook. Mas, esses amigos não são os mesmos que consideramos em outras situações. Quer
dizer, o sentido para amigos virtuais não é o mesmo quando aplicamos a mesma palavra fora
daquele ambiente ou contexto.
Portanto, esses contextos diferem. Podemos nos referir a um como comunidade e a outro como
rede. Enquanto nascemos numa comunidade, à rede nos conectamos. E para sairmos, basta nos
desconectar. Economia do sofrimento que sentimos quando temos relacionamentos reais
rompidos. Podemos nos perguntar: quais as consequências dessas redes de relacionamentos? O
quanto ela nos faz bem, e o quanto ela nos faz mal?
Em relação às nossas identidades, acontecem transformações semelhantes. A vida humana
deixa de ter uma linearidade e passa a ser fragmentada. Como assim? Antes, era mais comum
imaginarmos um futuro onde ocuparíamos uma determinada profissão (escolhida dentre as que
já existiam), casaríamos, teríamos filhos, moraríamos em determinado lugar, e etc. Havia
modelos de identidades e estilos de vida a serem perseguidos.
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Hoje, nem a própria imaginação nos permite tantas certezas. A vida, segundo nos diz Bauman
neste vídeo, está “dividida em episódios”, que não podem gerar um projeto de vida. Isso quer
dizer, que o futuro não pode ser pensado a longo prazo. Isso indica que as “sociedades foram
individualizadas”. Os indivíduos envolvem-se na criação de uma identidade própria; na busca de
novos estilos de vida, desprendidos do passado e sem certezas futuras. O que, de certa forma,
incentiva a busca e pelas novidades e o seu consumo imediato.
Conteúdo:
LÉVY, Pierre. Entrevista sobre cibercultura. Disponível em
<http://www.ich.pucminas.br/pged/db/wq/wq1_LE/local/pierrelevy_conectados.htm>. Acesso
em: 04 fev 2013.
BAUMAN, Zygmunt. Diálogos. Disponível em
<http://www.cpflcultura.com.br/2012/05/02/zygmunt-bauman-estrategias-para-a-vida/>. Acesso
em: 04 fev 2013.
KURZWEIL, Ray. Como a tecnologia está nos transformado. Diponível em:
<http://www.veduca.com.br/play.php?v=5273.> Acesso em: 04 fev 2013.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Síntese:
Devemos pensar o futuro em múltiplas conexões, de maneira não-linear, entendendo que há um
universo cooperativo complexo, onde as coisas acontecem ao mesmo tempo e é preciso saber
escolher. A própria relação com o saber deve ser reinventada e é preciso compreender que de
forma cada vez mais veloz, vamos ter que dar conta de problemas diferentes e vamos ter que
solucioná-los com novos instrumentos. As conexões em rede também tendem a favorecer
movimentos de alcance público, tornando-se instrumentos de articulação política diferente das
formas mais tradicionais de participação.
Múltiplas conexões
http://www.ticnaeducacao.com.br/images/stories/home/chamada4.jpg
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Leituras complementares:
SHIRKY, Clay. Como mídias sociais podem fazer história. Disponível em
:<http://www.veduca.com.br/play.php?v=5395>. Acesso em: 23 mar 2013.
BORGES, Jorge Luis. Funes, o memorioso. Disponível em:
<http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/funes.htm>. Acesso em: 23 mar 2013.
Bibliografia recomendada:
CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet. Reflexões sobre a internet, os negócios e a
sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
COSTA, Rogério da. A cultura digital. São Paulo: Publifolha. 2008.
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo:
Loyola, 2007.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. SP: Editora 34, 2008.
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CHARGES:
Inteligência Coletiva
http://2.bp.blogspot.com/_oIsj73YNSPU/S40hdhZI3zI/AAAAAAAACrc/JGCUwrXDw30/s400/charge+inteligencia.jpg
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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http://4.bp.blogspot.com/_oIsj73YNSPU/S4qjW2QU8JI/AAAAAAAACrM/TRsVrGRY7R0/s400/charge+webcam.jpg
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https://lh4.googleusercontent.com/-w40cMuaa_C4/TWqoGKldylI/AAAAAAAAADo/28jRblueXfQ/s1600/evolution_of_communication_twitter_traduzido.jpg
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Música eletrônica:
“A música eletrônica é a que melhor se encaixa no contexto da cibercultura. Sua sonoridade jamais poderia ser reproduzida sem o auxílio
de computadores. Efeitos sintéticos, colagens e distorções criam melodias num espaço cibernético, intangível. Desta forma, nada mais
natural para os DJs do que retratar esta realidade em suas composições.”
http://producaoblog.wordpress.com/musica-e-cibercultura/
Clique abaixo no título e ouça a sonoridade da música eletrônica:
Titanium (feat. Sia)
David Guetta
Empty Streets
DJ Tiesto
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Filmes :
Matrix, dos irmãos Wachovski, fala de um mundo onde toda a realidade que conhecemos é uma ilusão, um programa de computador
criado por máquinas para mascarar o mundo real, onde tudo foi destruído e a inteligência artificial domina os humanos.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-YKg_XbEmik#!
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Como nos veremos enquanto seres humanos a partir de uma sociedade que cresce avassaladoramente em termos tecnológicos e científicos?
A ética será importante nesse tempo?
Eu, Robô, fala de um mundo, em 2035, onde os robôs existem para servir os humanos e obedecem às Leis da Robótica de Isaac Asimov.
Contudo, não demorará a máquinas e humanos entrem em conflito. Não vai ser fácil esta interação.
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Para refletir 1:
http://1.bp.blogspot.com/-dAhAu3dWTAw/T3uA-9tcUcI/AAAAAAAAAxs/vDkssWwIjrs/s320/Alfabetiza%25C3%25A7%25C3%25A3o_Novas_Tecnologias.jpg
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Infográfico:
A educação móvel já é uma realidade no nosso dia a dia. Descubra como este conceito está transformando as formas de aprender e ensinar.
https://www.institutoclaro.org.br/infograficos/18/
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Poesia concreta:
http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/408706/gd/1259069196/Velocidade-Ronaldo-Azeredo.jpg
De que forma em sua opinião a tecnologia mudou o modo de vida dos seres humanos?
Você acredita que o ser humano é hoje, dependente da tecnologia?
De acordo com seu ponto de vista, o poema acima representa o mundo moderno?
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Video: Web 2.0 - A máquina somos nós
Clique e assista o vídeo sobre a web 2.0 e suas ferramentas.
http://www.youtube.com/watch?v=NJsacDCsiPg
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Revista on line : O que fazer com tanta informação? Clique e veja:
http://www.ticnaeducacao.com.br/revistas/004/index.php
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Livro e Game: que tal interagir com livros nacionais, clássicos da literatura e que ganham versão em game?
Clique e aproveite!
http://www.livroegame.com.br/
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Crimes pela Internet: você sabe o que é cyberbullying? Clique abaixo e veja a cartilha de crimes existentes na web e leia como se
proteger e a quem denunciar.
http://www.crimespelainternet.com.br/cartilha/#dialog2
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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TEXTO
BAUMAN, Zygmunt. Diálogos. Disponível em: <http://www.cpflcultura.com.br/2012/05/02/zygmunt-bauman-estrategias-para-a-vida/>.
Acesso em: 04 fev 2013.
ZYGMUNT BAUMAN: ESTRATÉGIAS PARA A VIDA
No último dia 23 de julho, sábado, uma equipe conjunta da CPFL Cultura e do Seminário Fronteiras do Pensamento foi recebida pelo
professor Zygmunt Bauman, em sua casa, na cidade de Leeds, Inglaterra. O objetivo era gravar um depoimento para nosso site e para os
assinantes das Fronteiras do Pensamento, edição 2011, que conta com parceria da CPFL Energia e de seu programa cultural, a CPFL
Cultura. O vídeo de cerca de trinta minutos, que agora está disponível no site, é o primeiro resultado deste encontro e apresenta alguns dos
momentos da entrevista concedida por Bauman com exclusividade para o público brasileiro. Outros produtos estão sendo preparados a
partir do material coletado e estarão disponíveis ainda neste ano. Acompanhe aqui em nosso site as informações.
TEXTO 1
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Encontro com Bauman
A reunião na Inglaterra foi a maneira encontrada para garantir ao público brasileiro o acesso direto às idéias daquele que é considerado o
principal sociólogo em atividade e certamente um dos mais importantes pensadores da contemporaneidade e que, por problemas familiares,
não pode viajar ao Brasil como planejado.
Previsto para durar aproximadamente sessenta minutos, o encontro se alongou por cerca de três horas. Bauman revelou-se uma pessoa de
extrema simpatia e cordialidade com a equipe que virtualmente “invadiu” sua casa naquela tarde de verão inglês com câmeras de cinema,
gravadores de som e equipamentos profissionais de iluminação. Coordenada pelo cineasta brasileiro Henrique Goldman, o mesmo diretor
do longa metragem “Jean Charles”, a equipe de TV era composta por ingleses e brasileiros radicados na Inglaterra e com grande
experiência na produção de filmes pra cinema, TV e publicidade.
A entrevista foi gravada na sala de leitura da casa onde Bauman mora há 41 anos, em um dos subúrbios residenciais da cidade industrial de
Leeds. Bauman nos recebeu em um ambiente familiar despojado, marcado por imagens de sua esposa Janina Bauman, de seus filhos e
netos e de muitos livros em variados idiomas. Foi uma longa conversa que tratou de expectativas para século XXI, Internet, a necessidade
de construção de políticas globais, a construção de uma nova definição de democracia e incluiu alguns dos temas sugeridos aqui, pelos
visitantes do nosso site.
Agradecemos novamente as excelentes contribuições que recebemos sobre os assuntos que poderíamos tratar com este que é um dos
principais pensadores do mundo contemporâneo e grande influência do Café Filosófico CPFL.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Bauman e o Café Filosófico CPFL
Zygmunt Bauman é uma das principais referências conceituais da CPFL Cultura, desde a criação do nosso programa cultural em 2003.
Bauman nos alertou, principalmente, para a urgência da reinvenção dos laços humanos. Entendemos, com ele, que as identidades
tradicionais se dissolveram na efemeridade afetiva da modernidade líquida. Orientados pela refinada visão de Bauman sobre a fluidez dos
laços humanos, dos conceitos e dos saberes na contemporaneidade, definimos que nosso Café Filosófico CPFL assumiria o desafio de
pensar as novas identidades e as novas formas de saber. Contar com a participação direta de Zygmunt Bauman em nosso programa é uma
conquista que, com muito prazer, partilhamos com nossos internautas a partir de agora.
Assista abaixo a íntegra da entrevista.
BAUMAN, Zygmunt. Diálogos. Disponível em: <http://www.cpflcultura.com.br/2012/05/02/zygmunt-bauman-estrategias-para-a-vida/>.
Acesso em: 04 fev 2013.
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Atividades para Autoavaliação
Atividade: TAE 001 / TRABALHO ACADÊMICO EFETIVO – ATIVIDADES
INTEGRADAS DE FORMAÇAO GERAL I
Unidade Nº: 13
Título: Cultura digital e cidadania
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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QUESTÃO 1
Tópico Associado: Novas tecnologias e inclusão social
(ENADE 2005)
Leia e relacione os textos a seguir.
O Governo Federal deve promover a inclusão digital, pois a falta de acesso às
tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidadão, em especial a
juventude.
(Projeto Casa Brasil de Inclusão Digital começa em 2004. In: Mariana Mazza.
JB online.)
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
35
Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que:
(A) o conhecimento da tecnologia digital está democratizado no Brasil.
(B) a preocupação social é preparar quadros para o domínio da informática.
(C) o apelo à inclusão digital atrai os jovens para o universo da computação
(D) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidadão um excluído social.
FEEDBACK DA QUESTÃO 1
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
QUESTÃO 2
Tópico Associado: Cibercultura e identidade
(ENEM 2011)
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
36
COSTA, C. Superinteressante. Fev. 2011 (adaptado).
Os amigos são um dos principais indicadores de bem estar na vida social das
pessoas. Da mesma forma que em outras áreas, a internet também inovou as
maneiras de vivenciar a amizade. Da leitura do infográfico, depreendem-se dois
tipos de amizade virtual, a simétrica e a assimétrica, ambas com seus prós e
contras.
Enquanto a primeira se baseia na relação de reciprocidade, a segunda:
(A) reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
37
(B) parte do anonimato obrigatório para se difundir.
(C) facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns.
(D) reforça a configuração de laços mais profundos de amizade.
FEEDBACK DA QUESTÃO 2
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
QUESTÃO 3
Tópico Associado: Cibercultura e cidadania
(ENEM 2011)
No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos
centralizadores, contabilizam metade da população com menos de 30 anos;
desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante
da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade
e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de
frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade.
Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus
libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o
presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e o
Twitter – ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
38
Pérsico.
SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade.
Isto é Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).
Sobre as novas tecnologias de comunicação e informação, é correto afirmar que,
neste caso, elas atuam para:
(A) difundir idéias revolucionárias que mobilizaram a população.
(B) tomar conhecimento dos fatos, sem se envolver.
(C) manter o distanciamento necessário à sua segurança.
(D) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes.
FEEDBACK DA QUESTÃO 3
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
QUESTÃO 4
Tópico Associado: Cibercultura e relações pessoais
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
39
(ENEM 2005)
A situação abordada na tira torna explícita a contradição entre:
(A) a inteligência empresarial e a ignorância dos cidadãos.
(B) as relações pessoais e o avanço tecnológico.
(C) a inclusão digital e a modernização das empresas.
(E) a revolução informática e a exclusão digital.
FEEDBACK DA QUESTÃO 4
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
40
QUESTÃO 5
Tópico Associado: Cibercultura e cidadania
(NFG)
“Isadora Farber tornou-se, em poucos dias, uma pequena heroína da educação
brasileira. Com sua página na internet, chamou atenção nacional para os
problemas de sua escola pública em Florianópolis e, até ontem de manhã, já
tinha quase 150 mil seguidores. Diante da repercussão nacional, o poder
público decidiu reformar a escola”
DIMENSTEIN, Gilberto. Ensinem jornalismo às crianças.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/
1144956- ensinem-jornalismo-as-criancas.shtml. Acesso em: 20 ago 2012.
O que podemos concluir a partir da leitura da notícia acima?
(A) A alternativa que os meios de comunicação de massa oferecem frente aos
meios políticos tradicionais.
(B) A importância de ensinar as crianças e jovens a lidar com os meios de
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
41
comunicação, produzindo conteúdos não ensinados na Escola.
(C) O cuidado que os educadores devem ter em relação aos meios de comunicação
de massa, por serem altamente alienadores.
(D) A perda de importância da Escola, como espaço educador, para os novos
meios de comunicação de massa.
FEEDBACK DA QUESTÃO 5
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
Questão discursiva
Tópico Associado: O movimento social da cibercultura.
Considere o texto e a charge abaixo, ambos sobre as transformações sociais e
culturais decorrentes do advento e popularização da internet nestes últimos anos.
“O ciberespaço como suporte da inteligência coletiva é uma das principais
condições de seu próprio desenvolvimento. Seu crescimento não determina
automaticamente o desenvolvimento da inteligência coletiva, apenas fornece a
esta inteligência um ambiente propício. De fato, também vemos surgir na órbita
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
42
das redes interativas diversos tipos de formas novas: de isolamento e de
sobrecarga cognitiva (estresse pela comunicação e pelo trabalho diante da tela); de
dependência (vício na navegação ou em jogos em mundos virtuais); de dominação
(reforço dos centros de decisão e de controle, domínio quase monopolista de
algumas potências econômicas sobre funções importantes da rede etc.); de
exploração (em alguns casos de teletrabalho vigiado e de deslocalização de
atividades no terceiro mundo); e mesmo de bobagem coletiva (rumores,
conformismo em rede ou em comunidades virtuais, acúmulo de dados sem
qualquer informação, “televisão interativa”.)” (LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo:
Editora 34, 2001. p. 29-30.)
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Produza um texto, comentando os reflexos da cibercultura na sociedade neste
início de século, que apresente uma tomada de posição diante do caráter positivo
ou negativo dessa experiência.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
44
GABARITO
FEEDBACK DA QUESTÃO 1:
Resposta certa: Letra D
FEEDBACK DA QUESTÃO 2 :
Resposta certa: Letra B
FEEDBACK DA QUESTÃO 3:
Resposta certa: Letra A
FEEDBACK DA QUESTÃO 4:
Resposta certa: Letra B
FEEDBACK DA QUESTÃO 5:
Resposta certa: Letra A
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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FEEDBACK DA QUESTÃO DISCURSIVA:
COMENTÁRIO:
Da mesma forma como foram importantes e determinantes as descobertas e
transformações por quais passaram as sociedades anteriores em seus diferentes
tempos históricos, é preciso atentar às mudanças que a sociedade da informação vem
provocando na organização e dinâmica da vida humana. Neste novo tempo, tornou-se
fato que o homem vem criando maneiras de interagir socialmente ao operar com as
mediações socioculturais proporcionados pelas novas tecnologias. A identidade, por
exemplo, terá que ser reconstruída e reinventada a cada instante já que as formas de
contato e os movimentos de nossa cultura nos dão inúmeras possibilidades de
escolha. Cabe refletir e planejar caminhos para que o desenvolvimento e expansão
destas novas ferramentas tecnológicas não transformem o ser humano, suas relações
de sociabilidade.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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Acessem os blogs:
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“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!”
Paulo Freire