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  • 1

  • Idealizadores

    Anderson Costa G2, Denny Rubens G4 e Emanuel Andrade G5 Revisores dos Gabaritos

    Anderson Costa-G2 (1-113, 801-1067), Anderson Gomes-G2 (114-200), Janaina Cavalcante-G8 (201-400, 1068-1464), Denny Rubens-G4 (401-800) e

    Arthur Alexandre-G2 (1465-1805). Colaboradores

    Todas as turmas do curso de formao: G1 G16.

    Conhecimento foi feito para ser partilhado e no guardado.

    1 INDCE QUESTES tica, Direitos Humanos e Cidadania ...................................................................................................... 04

    Concepes de Polticas de Seg. Pblica F.P.S.P.U.S.D ........................................................................... 06

    Noes Bsicas de Primeiros Socorros ................................................................................................... 10

    Sade e Qualidade de Vida do Operador de Segurana Pblica Cidad ................................................ 14

    A Guarda Municipal e Sua Legislao Especial ....................................................................................... 18

    Espao Pblico, Guarda Municipal e Comunidade ................................................................................. 35

    Violncia e Segurana Pblica ................................................................................................................ 38

    Noes de Policiamento Comunitrio .................................................................................................... 42

    Tcnicas de Mediao e Resoluo de Conflitos .................................................................................... 48

    Atividades Sociopedaggicas de Carter Preventivo na Comunidade Escolar ....................................... 52

    Atividades Sociopedaggicas de Carter Preventivo na Preservao Ambiental ................................... 56

    Relacionamento com a Mdia ................................................................................................................. 57

    Uso do Rdio Comunicao .................................................................................................................... 60

    Noes de Direito Constitucional ........................................................................................................... 64

    Noes de Direito Administrativo ........................................................................................................... 71

    Noes de Direito Penal .......................................................................................................................... 77

    Noes de Direito Processual ................................................................................................................. 84

    Legislao Especial .................................................................................................................................. 87

    Tcnicas de Vigilncia e Segurana de Instalaes ................................................................................. 94

    Uso Diferenciado da Fora ...................................................................................................................... 95

    Preservao do Local da Ocorrncia ....................................................................................................... 98

    Atuao da GM em Grandes Eventos ................................................................................................... 102

    Noes de Proteo de Dignitrios ....................................................................................................... 105

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  • 2 INDCE SIMULADOS

    Simulado 1 ............................................................................................................................................ 109

    Simulado 2 ............................................................................................................................................ 117

    Simulado 3 ............................................................................................................................................ 125

    Carto Resposta (para recorte) ............................................................................................................. 136

    Obs.: Foram deixadas pginas em branco para que fosse possvel o recorte dos cartes sem danificar os simulados.

    3 INDCE GABARITOS

    Gabarito do Caderno de Questes ....................................................................................................... 140

    Gabarito dos Simulados ........................................................................................................................ 160

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  • 1 ( ) O conceito de pluralismo poltico pode ser entendido como o conjunto central de valores, a liberdade, a tolerncia, a sabedoria de conviver com o diferente, com a diversidade (seja do ponto de vista de valores, costumes, crenas religiosas, expresses artsticas, etc.)

    2 ( ) tica pode significar como estudo da moral, portanto, um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas.

    3 ( ) Moral pode ser entendido como um conjunto de princpios e normas que um grupo estabelece para seu exerccio profissional.

    4 ( ) A moralidade humana no deve ser enfocada no contexto histrico e social.

    5 ( ) O princpio da Dignidade da pessoa humana pressupe agir sempre de modo a respeitar a dignidade, sem humilhaes ou discriminaes em relao a sexo ou etnia.

    6 ( ) O relativismo moral (cada um livre para eleger todos os valores que quer) perfeitamente possvel em nossa sociedade.

    7 ( ) A democracia regime de governo e tambm um modo de sociabilidade que permite a expresso das diferenas, a expresso de conflitos, em uma palavra, a pluralidade.

    8 ( ) tica trata de princpios e no de mandamentos.

    9 ( ) A moral um eterno pensar, refletir e construir.

    10 ( ) Atualmente em nossa sociedade um argumento bastante forte a preocupao com a formao moral do aluno.

    11 ( ) As pessoas no nascem boas ou ruins; a sociedade, quer queira, quer no, que educa moralmente seus membros, embora a famlia, os meios de comunicao e o convvio com outras pessoas no tenham influncia marcante no comportamento da criana.

    12 ( ) dever unicamente das escolas educar moralmente as novas geraes.

    13 ( ) A moral pode ser entendida como o conjunto de regras consideradas vlidas, de modo absoluto, para qualquer tempo ou lugar, grupo ou pessoa determinada, ou, ainda, como a cincia dos costumes, a qual difere de pas para pas, sendo que, em nenhum lugar, permanece a mesma por muito tempo.

    14 ( ) certo que a crtica que a sociedade tem feito no servio pblico, seja ela por longas filas ou da morosidade no andamento de processos, muitas vezes no tem fundamento.

    15 ( ) Uma alternativa de tentar desfazer a imagem negativa do padro tico do servio pbico brasileiro, ofertar sociedade aes educativas de boa qualidade, nas quais os indivduos possa ter, desde o incio da sua formao, valores arraigados e trilhados na moralidade.

    16 ( ) Os cdigos de tica enfatizam que dever do servidor ser corts, atencioso, respeitoso com os usurios do servio pblico.

    17 ( ) Usar cargo pblico para obter favores, receber presentes, prejudicar algum atravs de perseguies por qualquer que seja o motivo, a utilizao de informaes sigilosas em proveito prprio ou alheio e a rasura e alterao de documentos e processos so condutas proibidas pelo cdigo de tica.

    18 ( ) Criada pelo presidente do senado em maio de 2000, a Comisso de tica Pblica entende que o aperfeioamento da conduta tica decorreria da explicitao de regras claras de comportamento e do desenvolvimento de uma estratgia especfica para sua implementao.

    19 ( ) A tica e moral tm sido uns dos temas mais trabalhados da atualidade, porque se vem exigindo valores morais em todas as instncias da sociedade, sejam elas polticas, cientificas ou econmicas.

    20 ( ) A moralidade administrativa constitui-se, atualmente, num pressuposto de validade de todo ato da administrao pblica. A moral administrativa imposta ao agente pblico para sua conduta interna.

    TICA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

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  • 21 ( ) A evoluo histrica do conceito de direitos humanos tem como principal referncia a declarao universal dos direitos humanos. No apenas o primeiro documento a estabelecer internacionalmente os direitos inerentes os homens e mulheres, tratou tambm sobre a situaes particulares de cada um.

    22 ( ) Vale ressaltar que os direitos humanos tiveram um papel destacado no processo de construo do conselho Estadual de defesa da criana e do adolescente, do conselho de segurana pblica e do conselho estadual de direitos humanos.

    23 ( ) Critrios de seleo, permanncia e acompanhamento: essa preocupao deve crescer medida que se tenha clara a preferncia da psicopatia pelas profisses de poder. Poltica profissional, foras armadas, comunicao social direito, medicina, magistrio e polcia so algumas das profisses de encantada predileo para os psicopatas, sempre em busca do exerccio livre e sem culpa de seu poder sobre outrem.

    24 ( ) Humilhao versus Hierarquia: O equilbrio psicolgico, to indispensvel na ao da polcia, passa tambm pela sade emocional da prpria instituio. Mesmo que isso no se justifique, sabemos que policiais maltratados internamente tendem a descontar sua agressividade sobre o cidado.

    25 ( ) A declarao universal sobre direitos humanos foi o primeiro documento redigido em reao a tratamentos desumanos e injustias.

    26 ( ) Os valores universalmente desejveis pela sociedade, os quais devero ser disseminados pela Instituio. Entre estes, considera-se a Democracia, Justia, Equidade, Dignidade e Cidadania.

    27 ( ) So fundamentos da Repblica Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana e o pluralismo poltico.

    28 ( ) A ideia segundo a qual todo ser humano, sem distino, merece tratamento digno corresponde a um valor moral.

    29 ( ) Segundo estudos ticos, a Escola a nica instituio social capaz de educar moralmente as novas geraes.

    30 ( ) A moral pode ser entendida como conjunto de regras consideradas vlida, de modo relativo, para qualquer tempo ou lugar, grupo ou pessoa determinada, sendo a mesma mutvel.

    31 ( ) A tica tem como objetivo fundamental levar a modificaes na moral, com aplicao universal, guiando e orientando racionalmente e do melhor modo a vida humana.

    32 ( ) A tica tem como objetivo fundamental levar a modificaes na moral, com aplicao universal, guiando e orientando racionalmente e do melhor modo a vida humana.

    33 ( ) O princpio da moralidade na Administrao Pblica est intimamente ligado a tica no servio pblico.

    34 ( ) A atuao do servidor pblico que no configura violao moralidade administrativa deve pautar-se sempre pelo fim desejado pela administrao pblica: o bem comum.

    35 ( ) A probidade administrativa uma forma de moralidade, visto que ela consiste, entre outros aspectos, em servir honestamente a administrao pblica.

    36 ( ) Quando um servidor falta ao trabalho, em qualquer circunstncia, contribui para a desmoralizao do servio pblico e para a desordem nas relaes humanas.

    37 ( ) A Declarao Universal dos Direitos Humanos foi o primeiro documento a estabelecer internacionalmente os direitos inerentes a todos os homens e mulheres, independentemente das situaes de cada um.

    38 ( ) Consiste na quinta dimenso dos Direitos Humanos, os direitos ao desenvolvimento e o direito a paz.

    39 ( ) O guarda municipal deve ter a conscincia de que a tica corporativista prevalece sobre a tica cidad, ou seja, deve o mesmo abdicar de qualquer lgica cidad.

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  • 40 ( ) Os direitos humanos tm como caractersticas a Imprescritibilidade, a Irrenunciabilidade, a Indivisibilidade, Universalidade, a Efetividade.

    41 ( ) O rigor difere-se da violncia fazendo com que o uso legitimo da fora no se confunda, todavia, com truculncia.

    42 ( ) A "tica da corporao" antagnica a tica da cidadania.

    43 ( ) Mesmo quando para reprimir, o agente de segurana pblica da Guarda Municipal oferece uma visualizao pedaggica, antagonizando-se aos procedimentos dos criminosos.

    44 ( ) Uma interveno correta, realizada pelo bom guarda municipal no ser lembrada com satisfao e conforto.

    45 ( ) Ter identidade com a Guarda Municipal, amar a corporao da qual participa, coisas essas desejveis, podem se confundir, em algum momento, como acobertar prticas abominveis.

    46 ( ) 0 GM que acoberta o esprio no permite que enxovalhe a imagem do conjunto da instituio demonstra, dessa forma, ter respeito pelo ambiente do qual faz parte.

    47 ( ) A tica tem sido um dos mais trabalhados temas da atualidade, porque se vem exigindo valores morais em todas as suas instncias da sociedade.

    48 ( ) O administrador pblico, ao atuar, no poderia desprezar o elemento tico de sua conduta.

    49 ( ) A Declarao Universal dos Direitos Humanos o primeiro documento a estabelecer internacionalmente os direitos inerentes a todos os homens e mulheres, independente das situaes particulares de cada um.

    50 ( ) Apenas o pacto internacional de direitos Econmicos, Sociais e Culturais complementam a declarao Universal.

    51 ( ) O brasil aderiu somente a um dos pactos internacionais.

    52 ( ) No Brasil, a Constituio Federal que prev os direitos de todos os cidados.

    53 ( ) Os eixos articulados estruturam o conjunto dos contedos formativos, em que foram definidos por sua pertinncia na discusso da segurana pblica.

    54 ( ) As reas temticas contemplam os contedos dispensveis a formao do profissional da segurana pblica, isto , devem convergir para capacit-los no exerccio da funo.

    55 ( ) O programa de segurana pblica para o Brasil prope a constituio de um sistema educacional nico para todas as policias estaduais e demais rgos de segurana pblica.

    56 ( ) Como expresso de princpios e metas de um processo evolutivo, a matriz curricular nacional para formao guardas municipais visa proporcionar a todos estes profissionais instrumentos atravs dos quais de maneira autnoma consigam refletir criticamente sobre o sistema nico de segurana pblica.

    57 ( ) Em 2003, no Cear, a questo de direitos humanos assumiu uma nova dinmica interna, adotando a organizao por eixos, integrando-se assim a uma tendncia internacional e nacional que facilita o debate e a ao por temticas.

    58 ( ) As pessoas no nascem boas ou ruins; a sociedade, quer queira, quer no, que educa moralmente seus membros, embora a famlia, os meios de comunicao e o convvio com outras pessoas tenham influncia marcante no comportamento da criana.

    59 ( ) O Plano Nacional de Segurana Pblica(PNSP) considerado a primeira poltica de segurana pblica e foi criado para aperfeioar as aes dos rgos de segurana pblica.

    CONCEPES DE POLTICAS DE SEG. PBLICA ...

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  • 60 ( ) O objetivo do FNSP (Fundo Nacional de Segurana Pblica) a inovao tecnolgica, o aperfeioamento do sistema atravs da integrao de polticas sociais e aes comunitrias.

    61 ( ) A Secretaria Nacional de Segurana Pblica (SENASP) foi criada em 1997 com o objetivo de articular aes de apoio financeiro ao Plano Nacional de Segurana Pblica.

    62 ( ) Criado em 2001, o Fundo Nacional de Segurana Pblica vem com seis eixos de atuao na gesto do conhecimento; reaparelhamento; formao e valorizao profissional; reorganizao das instituies de segurana pblica; estruturao e modernizao da percia; inteligncia policial; preveno da violncia; controle externo e participao social.

    63 ( ) O SUSP (Sistema nico de Segurana Pblica), foi criado para articular aes federais, estaduais e municiai na rea da segurana e da justia criminal, no feri a autonomia dos estados se tratando de uma interao prtica e um sistema nico porm as instituies que fazem parte dela so diversas e autnomas.

    64 ( ) A Matriz curricular para AS GUARDAS MUNICIPAIS visa proporcionar instrumentos atravs dos quais todos os profissionais, de maneira subordinada, consigam refletir criticamente sobre o SUSP e empreender aes que colaborem com eficcia no Plano de Segurana de sua cidade.

    65 ( ) Referente Matriz Curricular Nacional para a formao de Guardas Municipais mais ampla que um currculo ou um conjunto de contedos de ensino, na medida em que valoriza a capacidade de utilizao crtica e criativa dos conhecimentos.

    66 ( ) Sobre a Fora Nacional de Segurana Pblica correto afirmar que no se trata de uma tropa federal, uma vez que a atuao nos estados dirigida por seus gestores.

    67 ( ) A Fora Nacional de Segurana Pblica tem como objetivo promover a cooperao entre os estados membros e a Unio Federal executando

    atravs de convnios atividades e servio imprescindveis a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio.

    68 ( ) A Fora Nacional composta apenas por Policias Federais j que uma tropa federal de fora de interveno.

    69 ( ) A Fora Nacional de Segurana Pblica criada em 2004, contando com a presena do Distrito Federal apenas em 2007, graas a lei que, ainda assim, manteve as mesmas finalidades de seu surgimento.

    70 ( ) A rede Nacional de Altos estudos em segurana pblica (RENAESP) um programa de educao permanente, promovido a partir da parceria entre SENASP e instituies de ensino superior para a promoo de cursos de graduao, ps graduao e na rea de segurana pblica.

    71 ( ) O GGI composto por membros natos e convidados e coordenado pelo Ministrio da Justia.

    72 ( ) O Ministrio Pblico e o Poder Judicirio fazem parte do GGI como membros convidados.

    73 ( ) O GGI (Grupo de Gesto Integrada) formado entre outros, pelos seguintes rgos, Policia Federal, Polcia Rodoviria Federal, Policias Civis e Militares, Corpo de Bombeiros e Guardas Municipais.

    74 ( ) Sobre as concepes de polticas de segurana pblica O GGI age segundo trs linhas mestras de ao, so elas o incremento da integrao entre rgo do sistema de justia criminal, do planejamento estratgico como ferramenta gerencial das aes empreendidas pelo sistema de segurana pblica e a constituio da informao como principal implantao ferramenta de ao policial.

    75 ( ) O que distingue o GGI (Grupo de Gesto Integrada), dos conselhos comunitrios, o fato do GGI possuir carter deliberativo e executivo.

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  • 76 ( ) Polcia comunitria uma filosofia e estratgia organizacional que proporciona uma parceria entre a populao e as instituies de segurana pblica e defesa social.

    77 ( ) Polcia comunitria no uma filosofia e sim uma estratgia organizacional fundamentada, principalmente, numa parceria entre a populao e as instituies de segurana pblica e defesa social.

    78 ( ) O PRONASCI (Programa Nacional de Segurana Pblica com Cidadania) sua implementao ocorreu pela Unio, por meio de articulao dos rgos federais, em regime de cooperao entre os estados, Distrito federal e municpios e com participao da comunidade mediante programas e projetos e aes de assistncia financeira tcnica e mobilidade social, visando a melhoria da segurana pblica.

    79 ( ) Para incentivar a qualificao profissional e contribuir com a reduo das disparidades salariais, o PRONASCI criou o Bolsa Formao. Os profissionais (Policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitencirios e peritos) ganharo bolsa de R$ 180,00 a R$ 400,00. Para ter acesso ao incentivo, o interessado dever participar, a cada 12 meses, dos cursos oferecidos ou reconhecidos pelo Ministrio da Justia.

    80 ( ) O poder de polcia pode ser definido como uma faculdade da Administrao Pblica para manter o equilbrio social visando ao bem coletivo e manuteno do prprio Estado.

    81 ( ) Considera-se poder de polcia atividade da administrao pblica que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prtica em razo de interesse pblico, concernente higiene, aos costumes, disciplina da produo e do mercado, entre outros.

    82 ( ) O Pas passou por um momento de redemocratizao e que os reflexos dessa democratizao esto em todas as vertentes, embora, em algumas a visibilidade seja maior e em outras a prpria concepo de poltica ainda estava-se formando e conceituando-se; para estas,

    esse processo redemocrtico existe, mas de forma tardia ou sem resistncia.

    83 ( ) A Secretaria Nacional de Segurana Pblica SENASP, criada pelo Decreto n 2.315, de 4 de setembro de 1997, decorrente de transformao da antiga Secretaria de Planejamento de Aes Nacionais de Segurana Pblica SEPLANSEG.

    84 ( ) As Polticas Estruturantes so compostas por um conjunto de projetos que, atuando de forma segregada, so capazes de transformar, positivamente, a realidade de Segurana Pblica no Pas.

    85 ( ) Em meados dos anos 2000, um grupo de especialistas em segurana pblica reuniu-se pela primeira vez para debater a possibilidade de criar um canal permanente de discusso em nvel nacional.

    86 ( ) Compunham a mesa de discusses membros da sociedade civil, de universidades e das foras policiais e ex-detentos.

    87 ( ) Quase sempre, no entanto, essa parceria entre especialistas, organizaes no governamentais e policiais no prosseguia para alm dos perodos de tenso, impossibilitando uma reflexo contnua e profunda sobre como melhorar a situao da polcia e sua relao com os cidados.

    88 ( ) O pblico alvo do Fundo Nacional de Segurana Pblica so rgos de segurana pblica Federais, Estaduais e Municipais.

    89 ( ) Com o objetivo de nivelar a distribuio dos recursos do fundo nacional de segurana pblica, em 2013 foi criado um sistema de distribuio de recursos que se pauta na real necessidade dos Entes Federativos. O uso destes ndices permitiria determinar o percentual dos recursos do fundo que devem ser direcionados para cada UF.

    90 ( ) O SUSP Sistema nico de Segurana Pblica - apresenta-se como um sistema criado para articular as aes federais, estaduais e municipais na rea da segurana pblica e da Justia Criminal, hoje totalmente dispersas.

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  • 91 ( ) No tem a pretenso de ferir a autonomia dos estados ou da Polcia Civil ou Militar nem se trata de unificao, mas de integrao fsica.

    92 ( ) O sistema nico, mas as instituies que faro parte dele so diversas e autnomas, cada uma cumprindo suas responsabilidades.

    93 ( ) O Plano Nacional de Segurana Pblica (PNSP) voltado para o enfrentamento da violncia nos Estados, especialmente em reas com elevados ndices de criminalidade, tendo como objetivo aperfeioar as aes dos rgos de segurana pblica.

    94 ( ) O PNSP estabeleceu um marco terico significativo na propositura da poltica de segurana pblica brasileira, cujo objetivo era articular aes de represso e preveno criminalidade no Pas.

    95 ( ) Para dar apoio financeiro ao PNSP, foi institudo, no ano seguinte, o Fundo Nacional de Segurana Pblica (FNSP).

    96 ( ) A Matriz Curricular Nacional foi criada com o objetivo de ser uma referncia pedaggica e metodolgica reconhecida pelas instituies de ensino de segurana pblica (Policiais Militares e Civis e Bombeiros Militares), para dar suporte ao planejamento de suas aes no que tange formao e capacitao de seus profissionais, independentemente do nvel ou modalidade de ensino.

    97 ( ) O Programa de Segurana Pblica para o Brasil prope a constituio de um sistema educacional nico para todas as polcias estaduais e demais rgos de Segurana Pblica.

    98 ( ) A Matriz Curricular Nacional para as Guardas Municipais constitui referncia, favorecendo a reflexo unificada sobre as diferentes demandas e contribuindo para a busca de respostas a problemas identificados na formao destes profissionais.

    99 ( ) A Matriz Curricular Nacional para Guardas Municipais mais ampla que um currculo ou um

    conjunto de contedos de ensino, na medida em que valoriza a capacidade de utilizao crtica e criativa dos conhecimentos, no se restringindo ao simples acmulo de informaes.

    100 ( ) As Guardas Municipais de qualquer lugar do

    Brasil devem ter o direito e a possibilidade de aprender.

    101 ( ) A Matriz Curricular Nacional para a

    Formao de Guardas Municipais foi elaborada com o apoio do Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento PNUD / Brasil.

    102 ( ) A rede EAD/SENASP tem como objetivo

    viabilizar o acesso dos profissionais de todas as instituies de Segurana Pblica do Pas formao continuada, independentemente das limitaes sociais e geogrficas existentes, com o propsito de transformar o modo de fazer Segurana Pblica.

    103 ( ) Dentre os objetivos especficos e resultados

    esperados da Rede EAD esto: disseminar e compartilhar conhecimento e informao com todos os profissionais da rea, estimulando doutrinas e prticas segregadas.

    104 ( ) A Fora Nacional de Segurana Pblica tem

    como objetivo promover a cooperao entre os Estados-Membros e a Unio Federal a fim de executar, atravs de convnio, atividades e servios imprescindveis preservao da ordem pblica, da columidade das pessoas e do patrimnio, atuando tambm em situaes de emergncias e calamidades pblicas.

    105 ( ) A FNSP uma tropa federal vinculada ao

    Ministrio da Justia.

    106 ( ) A Fora Nacional de Segurana Pblica representa uma alternativa vivel, concreta e eficaz de preveno e restaurao da ordem pblica, proporcionando sociedade em geral a sensao de segurana desejvel, constituindo-se em esforo conjunto dos estados e da unio, atravs do princpio da Cooperao Federativa.

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  • 107 ( ) A Rede Nacional de Altos Estudos em Segurana Pblica (RENAESP) um programa de educao permanente, promovido a partir da parceria entre SENASP e instituies de ensino superior para a promoo de cursos de ps-graduao na rea de segurana pblica. Atravs do ato de credenciamento, a SENASP seleciona Instituies de Ensino Superior que possuam proposta pedaggica que dialogue com os princpios norteadores da Matriz Curricular Nacional para aes formativas dos profissionais da rea de Segurana Pblica.

    108 ( ) O GGI formado pelos dirigentes das

    instituies de Segurana Pblica e Privadas distingue-se dos Conselhos Comunitrios por possuir um carter deliberativo e executivo, onde, com base em conhecimento tcnico qualificado, os principais problemas de segurana pblica regional e local so discutidos e onde se propem aes para a sua preveno e/ou enfrentamento.

    109 ( ) Polcia Comunitria uma filosofia e uma

    estratgia organizacional fundamentadas, principalmente, numa parceria entre a populao e as instituies de segurana pblica e privada e a defesa social.

    110 ( ) A polcia comunitria associa e valoriza dois

    fatores, que frequentemente so dissociados e desvalorizados pelas instituies de segurana pblica e defesa social tradicional: i) a identificao e resoluo de problemas de defesa social com a participao da comunidade e ii) a preveno criminal.

    111 ( ) Os profissionais da rea de segurana sero

    formados para tratar de maneira adequada e digna mulheres, homossexuais, afrodescendentes e outras minorias. A capacitao se dar por meio de cursos para policiais estaduais, bombeiros, agentes penitencirios e guardas municipais. Alm do Ministrio da Justia, a iniciativa envolver as secretarias especiais de Direitos Humanos, de Promoo da Igualdade Racial e de Polticas para as Mulheres.

    112 ( ) Um dos pilares do conceito de segurana

    cidad o emprego de tecnologias no letais no

    combate ao crime, garantindo a integridade fsica dos cidados e do prprio policial. Dentre os armamentos no letais, cujo uso j recomendado pela Secretaria Nacional de Segurana Pblica (Senasp), esto as pistolas que paralisam o agressor sem causar danos sade.

    113 ( ) O fortalecimento das guardas municipais

    fundamental para o sucesso do Pronasci.

    114 ( ) As ocorrncias podem ser clinicas e traumticas, onde a ocorrncia clinica causada por condies fisiolgicas da vtima ex.: ataque cardaco, e a traumtica gerada por mecanismos de troca de energia, ex.: queda da escada.

    115 ( ) A avaliao de cena apresenta algumas etapas por meio das quais o socorrista isola riscos, proporcionando socorro efetivo at a chegada dos profissionais.

    116 ( ) So as etapas da avaliao de cena: segurana, cinemtica, biossegurana, apoio e tapotagem.

    117 ( ) Existe uma ordem de segurana que o socorrista deve executar quando estiver prestando socorro: primeiro o socorrista, depois a vtima e depois a equipe.

    118 ( ) Existe um procedimento chamado A, B, C, D, E da vida onde enumera passos importantes para o incio da abordagem vtima: A- vias areas com controle da cervical; B - circulao com controle de hemorragia; C- respirao (existente e qualidade); D- estado neurolgico; E - exposio da vtima.

    119 ( ) Existem manobras realizadas de exame das

    vias areas que abrem a cavidade oral para verificao de obstruo. So elas: Jaw Thrust (para vtimas traumticas) e Chin Lift (para vtimas clnicas).

    120 ( ) A avaliao neurolgica busca avaliar o nvel

    de conscincia da vtima atravs da AVDN. So elas: A - alerta; V - vascularizao; D - dor; N - no responde.

    PRIMEIRO SOCORROS

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  • 121 ( ) Crise convulsiva caracterizada por abalos musculares difusos, com perda total de conscincia e apresenta fases, tais como fase tnica (contratura da musculatura); fase clnica (abalos musculares) e fase ps convulsiva (sonolncia e confuso mental).

    122 ( ) Uns dos vrios procedimentos a se tomar

    com uma vtima de desmaio manter o local arejado, afastar a vtima do local que apresente perigo e mant-la em decbito dorsal com a cabea inclinada estando mais elevada que o restante do corpo.

    123 ( ) A manobra Heimlich o melhor mtodo pr-

    hospitalar para obstruo das vias areas que existe. Esta manobra induz uma tosse artificial, expelindo o objeto da traqueia da vtima.

    124 ( ) O sangue o meio onde realizado o

    transporte de oxignio e possui um componente liquido chamado plasma que representa cerca 25% a 30% de seu volume total.

    125 ( ) O corpo humano possui dois mecanismos

    fisiolgicos limitantes de hemorragia: coagulao sangunea e contrao da parede dos vasos.

    126 ( ) o extravasamento de sangue provocado

    pelo rompimento de uma artria, veia ou capilar consequncia de uma boa coagulao.

    127 ( ) A hemostasia o controle de sangramento

    que pode ser atravs de mecanismo de defesa do organismo ou associado a tcnicas de tratamento mdico.

    128 ( ) Hemorragia pode ser classificado por 3

    modos: pelo tipo do vaso sanguneo, pela localizao do vaso sanguneo ou pela intensidade do fluxo do vaso sanguneo.

    129 ( ) O rompimento do vaso sanguneo venoso

    o mais grave de todos pois o que acompanha os batimentos cardacos e tem a colorao bem viva.

    130 ( ) O tamponamento consiste em cobrir o local

    do ferimento com gaze ou pano limpo e estril, envolvendo-o firmemente com uma atadura que

    acaba interrompendo a circulao embora estanque o sangramento.

    131 ( ) Um dos cuidados para se conter uma

    hemorragia externa : caso no haja controle do sangramento, no pressionar o local do ferimento, nem os pontos arteriais.

    132 ( ) A presso arterial depende da quantidade de

    sangue ejetada pelo corao e do grau de contrao das artrias ou resistncia vascular perifrica que regulada pelo sistema nervoso.

    133 ( ) Choque o quadro clinico que resulta na

    incapacidade do sistema crddio vascular prover circulao sangunea suficiente para os rgos.

    134 ( ) Existem vrias espcies do gnero choque

    que se classifica como: hipovolmico, cardiognico, sptico, anafiltico, neurognico e obstrutivo.

    135 ( ) O choque hipovolmico causado pelo

    infarto agudo do miocrdio, arritmia cardaca e insuficincia cardaca congestiva.

    136 ( ) O Choque anafiltico resultado de reao

    alrgica grave, que produz substancias vasoconstritoras, como por exemplo, venenos de insetos, medicamentos, alimentos, etc.

    137 ( ) O Choque obstrutivo produzido por

    obstruo ao enchimento e/ou bombeamento cardaco e pode ser causado por: pneumotrax hipertensivo e o tamponamento cardaco.

    138 ( ) O trabalho de parto um processo lento e

    demorado e pode durar horas, dentre outras condutas sempre bom manter familiares juntos a gestante, verificando sempre seus sinais vitais, bem como o transporte da gestante em decbito lateral direito.

    139 ( ) As queimaduras de primeiro grau

    apresentam leses superficiais da epiderme, vermelhido, dor local suportvel e formao de pequenas bolhas.

    140 ( ) Queimaduras graves so as grandes queimaduras que atingem mais de 13% do tecido

    11

  • corporal. O risco de vida est mais relacionado com a extenso do que com a profundidade.

    141 ( ) So consideradas queimaduras graves as

    queimaduras de perneo, as de 3 grau, eltricas, por radiao, com mais de 13% da rea corprea, com leso das vias areas, em pacientes idosos, infantis e pacientes com doena pulmonar.

    142 ( ) Quando da ocorrncia, a vtima estiver

    sofrendo parada cardiorrespiratria, dever seguir o protocolo da American Heart Association que reza a seguinte sequncia de procedimento de primeiros socorros: vias areas, respirao, compresses torcicas.

    143 ( ) Aps ser constatada a ausncia de pulso em

    uma pessoa que se encontra desacordada, o socorrista dever solicitar o servio especializado e somente aps a constatao, dever iniciar a reanimao, no podendo ele se ausentar depois de ter dado incio ao procedimento. Se o fizer, ser dado como abandono.

    144 ( ) O Socorrista que deu incio ao procedimento

    RCP em uma pessoa que est sofrendo uma parada cardiorrespiratria, se utiliza das bases das duas mos sobrepostas para vtimas adultas, crianas e recm nascidas.

    145 ( ) A RCP pode manter um paciente por um

    perodo breve mas no pode restabelecer diretamente um ritmo organizado de perfuso. Somente com o desfibrilador externo automtico (DEA) pode-se alcanar a normalidade.

    146 ( ) Os DEAs devem ser utilizados somente

    quando os pacientes estiverem inconscientes e depois de liberadas as vias areas no apresentarem respirao efetiva.

    147 ( ) Os socorros de urgncia ou primeiros

    socorros podem ser definidos como as medidas temporrias e imediatas aplicadas a uma ou mais vitimas fora do ambiente hospitalar, devendo ser executadas por pessoas treinadas, visando manuteno dos sinais vitais e o agravamento das leses j existentes.

    148 ( ) Tratam-se de procedimentos de emergncia aplicados a vtimas de acidentes, mal sbito ou em perigo de vida. Esses procedimentos no substituem a equipe tcnica especializada

    149 ( ) Um dos princpios de primeiros socorros

    entres outros : atender a vtima em qualquer lugar.

    150 ( ) Agir com calma e confiana, demonstrar

    tranquilidade, falar de modo claro e objetivo, ser rpido, mas no precipitado, so princpios de primeiros socorros.

    151 ( ) O socorrista deve seguir as instrues de um

    policial, quando a situao apresentar riscos e violncia.

    152 ( ) Se a vtima no quiser receber atendimento,

    jamais fora-la.

    153 ( ) O socorrista poder realizar qualquer procedimento, contanto que salve a vtima.

    154 ( ) A avaliao prvia da cena de fundamental

    importncia, pois, alm de se reconhecer o tipo de vtima, atravs dela que possvel dimensionar os riscos existentes na cena e evitar que o socorrista se torne mais uma vtima.

    155 ( ) Acidentes gerados por mecanismos de troca

    de energia, como quedas, queimaduras e choques em geral, classifica-se como ocorrncia clnica.

    156 ( ) Conhecer como se deu o acidente ou mal

    sofrido pela vtima, perguntando a ela prpria, ou a pessoas que se encontram no local, trata-se da biossegurana.

    157 ( ) Procurar auxilio de pessoas prximas da

    cena para ajudar a dar o espao necessrio para o atendimento, chamar imediatamente o socorro especializado, trata-se do apoio.

    158 ( ) O socorrista deve seguir as instrues de um

    policial, quando a situao apresentar riscos e violncia, e fazer o que um socorrista consciente faria em tal circunstncia.

    12

  • 159 ( ) Se a vtima no quiser receber atendimento, for-la somente se a situao for potencialmente fatal, seno, no obrigar a vtima a receber ajuda.

    160 ( ) Aps o incio do atendimento voluntrio, o

    socorrista no deve interromp-lo nem deixar o local at que seja dispensado por uma pessoa qualificada e responsvel, que administre o atendimento em um nvel igual ou superior. Caso contrrio, sair do local ou interromper o atendimento ser considerado abandono, do ponto de vista legal, e o socorrista estar sujeito a processo judicial;

    161 ( ) O socorrista deve seguir quaisquer

    procedimentos de atendimento de emergncia para salvar a vida da vtima.

    162 ( ) A ocorrncia pode ser classificada de duas

    maneiras: ocorrncia clnica e ocorrncia traumtica. A ocorrncia clnica gerada por mecanismos de troca de energia, como colises automobilsticas, quedas, queimaduras, choques em geral. J a traumtica causada por condies fisiolgicas da vtima, como um mal-estar, um ataque cardaco, desmaios, intoxicaes, dentre outros.

    163 ( ) Faz-se necessrio verificar se a cena segura

    para que possa ser abordada, e assim tornar o ambiente adequado para o atendimento. Deve-se verificar tudo que est ao redor da vtima. Todos os sinais que a cena pode oferecer. Por exemplo, no caso de acidentes de trnsito, deve-se procurar improvisar um espao de maneira a desviar o fluxo de veculos, sinalizando aos carros que vm no sentido do local da ocorrncia.

    164 ( ) Conhecer como se deu o acidente ou mal

    sofrido pela vtima, perguntando a ela prpria, no caso de estar plenamente consciente, ou a pessoas que se encontram prximas ao local e que testemunharam o ocorrido.

    165 ( ) Todo procedimento de primeiros socorros

    deve comear com a avaliao das condies da(s) vtima(s).

    166 ( ) A cor e a umidade da pele so sinais vitais muito teis no reconhecimento do estado geral de um acidentado.

    167 ( ) A verificao do enchimento capilar uma

    tcnica utilizada para a avaliao da perfuso dos tecidos perifricos.

    168 ( ) As hemorragias devem ser controladas e

    contidas da menor para a maior.

    169 ( ) A vtima pode ser classificada de duas formas: vtima no crtica, aquela que no apresentar nenhuma intercorrncia durante a avaliao; e vtima crtica se ela apresentar alguma alterao durante a avaliao.

    170 ( ) Uma crise convulsiva caracterizada por

    abalos musculares difusos, com perda total da conscincia, sialorreia (baba), mordedura de lngua com sangramento, e eventual lacerao lingual, e incontinncia urinria (incapacidade de reter a urina devido perda do controle do esfncter da bexiga e da uretra).

    171 ( ) As convulses acontecem quando h uma

    excitao da camada interna do crebro.

    172 ( ) Podem ser citados como causas de convulses: hemorragias, intoxicao por produtos qumicos, falta de oxigenao do crebro, efeitos colaterais provocados por medicamentos e doenas como epilepsia, ttano, meningite e tumores cerebrais.

    173 ( ) Tambm conhecido por sncope, o desmaio

    a perda dos sentidos temporariamente, desfalecimento.

    174 ( ) O corpo humano possui normalmente um

    volume sanguneo de aproximadamente 70 ml/kg de peso corporal para adultos e 80 ml/kg para crianas, ou seja, um indivduo com 70 kg, por exemplo, possui aproximadamente 4.900 ml de sangue.

    175 ( ) Todas as clulas do corpo humano

    necessitam de oxignio para produzir energia atravs da queima da glicose metabolismo

    13

  • aerbico.

    176 ( ) A funo do sistema circulatrio transportar as hemcias para se abastecerem de oxignio nos pulmes e depois transport-las aos tecidos.

    177 ( ) O sistema circulatrio composto pelo corao, pelos vasos sanguneos e pelo sangue, que o fluido movimentado sob presso. A presso necessria movimentao do sangue gerada pela fora de contrao do corao.

    178 ( ) A presso arterial (PA) depende da quantidade de sangue ejetada pelo corao e do grau de contrao das artrias ou resistncia vascular perifrica que regulada pelo sistema nervoso.

    179 ( ) Os vasos sanguneos so capazes de se

    contrair ou se dilatar, de acordo com as necessidades do corpo. Por exemplo, no exerccio fsico, ocorre dilatao nos msculos utilizados e contrao dos vasos do tubo digestivo; durante a digesto, ocorre o contrrio.

    180 ( ) Fratura a ruptura total ou parcial de um

    osso. Pode ser classificada em fechada, quando a pele no foi perfurada pelas extremidades sseas, ou aberta, quando o osso se quebra atravessando a pele, ou quando existe uma ferida associada que se estende desde o osso fraturado at a pele.

    181 ( ) O trabalho de parto um processo lento que

    pode durar horas, no se restringindo apenas ao nascimento.

    182 ( ) Um afogamento a asfixia aps imerso em

    um fludo, geralmente a gua. Quando uma pessoa consciente submerge em um meio lquido, contm a respirao voluntariamente, tendo em conta que preciso regressar imediatamente superfcie para respirar.

    183 ( ) A sade do trabalhador um campo especfico que visa promoo, preveno, ao

    tratamento e reabilitao de sade dos trabalhadores em situaes diversas.

    184 ( ) O conceito de sade estabelecido pela OMS, um estado de completo bem-estar fsico, mental e social, conceito este to criticado por alguns especialistas.

    185 ( ) A sade est intimamente relacionada com

    diversos fatores que compe a qualidade de vida do indivduo, destacando-se assim que ter sade consequncia de uma boa qualidade de vida.

    186 ( ) No Brasil, segundo a CF/88 o direito sade

    um direito social que decorre do princpio fundamental da dignidade da pessoa humana.

    187 ( ) dever do Estado e responsabilidade de

    todos prover as condies e garantias para o exerccio do direito individual e coletivo sade, cabendo ao poder pblico garantir mediante polticas sociais e econmicas, que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao.

    188 ( ) Considera-se trabalho uma atividade

    coordenada, de carter fsico ou intelectual, necessria para a realizao de tarefas especficas.

    189 ( ) Emprego a relao estvel ou

    empregatcia, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho, caracterizando-se assim uma espcie de contrato.

    190 ( ) Risco a possibilidade de ocorrer um evento

    bem definido no espao e no tempo, que cause danos sade, mas no trar efeitos financeiros.

    191 ( ) O conceito de perigo est caracterizado pela

    possibilidade de um efeito malfico para a sade ou o meio ambiente.

    192 ( ) A promoo visa ao desenvolvimento de

    pessoas, melhor entendimento e de carter educativo, enquanto que a preveno de doenas refere-se a nveis primrio, secundrio e tercirio.

    SADE E QUALIDADE DE VIDA DO OPERADOR.

    14

  • 193 ( ) A sade um estado de completo bem-estar fsico, mental e social e somente ausncia de afeces e enfermidades.

    194 ( ) Trabalho a atividade coordenada, de carter fsico e ou intelectual, necessria para a realizao de qualquer tarefa, servio ou empreendimento.

    195 ( ) Risco a probabilidade de ocorrer um

    evento bem definido no espao e no tempo, que no cause danos sade, s unidades operacionais ou dano econmico/financeiro.

    196 ( ) A preveno pode ser em nveis primrio,

    secundrio e tercirio.

    197 ( ) A preveno em nvel secundrio visa prevenir a evoluo do processo patolgico e no inclui medidas de diagnstico precoce e limitao de incapacidades.

    198 ( ) Os objetivos da Poltica Nacional de Sade

    no Trabalho so: a promoo da sade e a melhoria da qualidade de vida de todos os membros de uma empresa (clientes internos e externos) e a preveno de acidentes e danos sade.

    199 ( ) O Plano Nacional de Segurana e Sade no

    Trabalho tem inmeros objetivos, dentre ele no est: a harmonizao da legislao trabalhista, sanitria, previdenciria e outras que se relacionem com o SST; e a capacitao e educao continuada em SST.

    200 ( ) A Poltica Nacional de Sade do Trabalhador

    e da Trabalhadora tem como finalidade definir os princpios, as diretrizes e as estratgias a serem observados pelas trs esferas de gesto dos SUS.

    201 ( ) O SUS objetiva implementar as seguintes

    estratgias: integrao da Vigilncia em Sade do Trabalhador com os demais componentes da Vigilncia em Sade e com Ateno Primria em Sade; anlise do perfil produtivo e da situao de sade dos trabalhadores; estruturao da Rede Nacional de Ateno Integral Sade do Trabalhador (RENAST) no contexto da Rede de Ateno Sade; fortalecimento e articulao Inter setorial entre outros.

    202 ( ) A Comisso Tripartite de Sade e Segurana no Trabalho tem a seguinte composio: seis representantes do Governo Federal (dois dos MPS, dois do MTE, e dois do TST); seis dos empregadores e mais seis dos trabalhadores.

    203 ( ) A RENAST compreende uma rede nacional

    de informaes e prticas de sade, organizada com o propsito de implementar aes assistenciais, de vigilncia, preveno, e de promoo da sade, na perspectiva da ST.

    204 ( ) Os CEREST so servios especializados no

    campo da Sade do Trabalhador, e que assumem a funo de retaguarda tcnica nas aes de assistncia, promoo, preveno, pesquisa, capacitao e vigilncia em Sade do Trabalhador no SUS.

    205 ( ) O SUS responsvel pelo atendimento

    mdico-assistencial do trabalhador vtima de acidente do trabalho ou de doenas relacionadas ao exerccio do trabalho, bem como pelo atendimento de patologias comuns ou outros acidentes que acometem os trabalhadores. tambm responsvel pela vigilncia sade do trabalhador, no sendo responsvel pela fiscalizao do ambiente de trabalho, no nvel regional.

    206 ( ) O Ministrio da Previdncia Social

    responsvel pelas seguintes atribuies: receber e registrar a Comunicao de Acidente de Trabalho ( CAT), estabelecer as normas para a proteo da sade dos segurados entre outros.

    207 ( ) A RENAST, atualmente, a principal

    estratgia de organizao da Segurana do Trabalho no SUS.

    208 ( ) Considera-se acidente de trabalho o que

    ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, provocando leso corporal ou que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria da capacidade para o trabalho.

    209 ( ) Doena profissional aquela produzida ou

    desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva

    15

  • relao elaborada pelo ministrio do trabalho e da previdncia social.

    210 ( ) Doena do trabalho aquela adquirida em funo de condies especiais em que o trabalho e realizado e se relacione diretamente com a relao elaborada pelo ministrio do trabalho e da previdncia social.

    211 ( ) O trabalhador vitima de doena do trabalho

    ou doena profissional dever notificar as entidades competentes por meio da abertura da CAT e da ficha de notificao do sistema de informao de agravos de notificao-SINAN.

    212 ( ) O trabalhador vtima de acidente de trabalho

    dependendo da gravidade da sequela ter direito ao auxlio-doena acidentrio ou auxilio acidente.

    213 ( ) O auxilio acidente ser devido ao segurado

    que aps cumprida quando for o caso a carncia exigida ficar incapacitado para o seu trabalho ou sua atividade habitual por mais de 15 dias.

    214 ( ) O auxlio-doena acidentrio ser concedido

    como indenizao ao segurado empregado, exceto o domstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando aps da consolidao das leses de qualquer natureza resultar sequela definitiva que implique reduo da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

    215 ( ) So agravos de notificao compulsria nas

    unidades sentinelas: cncer relacionado ao trabalho, acidente de trabalho fatal dentre outros.

    216 ( ) As doenas provenientes de contaminao

    acidental no exerccio do trabalho no so consideradas doenas relacionadas ao processo de trabalho.

    217 ( ) As doenas relacionadas ao processo de

    trabalho referem-se a um conjunto de danos ou agravos que incidem sobre a sade dos trabalhadores, causados, desencadeados ou agravados por fatores de risco presentes nos locais de trabalho, desde que no se manifeste de maneira lenta e insidiosa.

    218 ( ) A existncia de riscos no ambiente de trabalho no implica necessariamente o desenvolvimento da doena ocupacional.

    219 ( ) A suscetibilidade individual um dos fatores influenciadores para o desenvolvimento de uma doena ocupacional.

    220 ( ) A classificao de Schilling uma das

    classificaes existentes dos agravos resultantes da exposio aos riscos do ambiente de trabalho.

    221 ( ) Classifica-se como Schilling I quando o

    trabalho fator contributivo, mas no causa necessria para o desenvolvimento do agravo.

    222 ( ) A sade dos trabalhadores est

    condicionada a fatores sociais, econmicos, tecnolgicos e organizacionais relacionados ao perfil de produo e consumo.

    223 ( ) Entre os fatores influenciadores para o

    desenvolvimento de uma doena ocupacional est a intensidade ou concentrao do agente.

    224 ( ) Quanto menor o tempo de exposio ao

    agente causador da doena, maior o dano causado.

    225 ( ) As doenas endmicas so consideradas doenas relacionadas ao processo de trabalho, desde que no sejam contradas por exposio ou contato direto, determinado pela natureza do trabalho.

    226 ( ) O rudo considerado a segunda maior

    causa de poluio ambiental, atrs somente da poluio da gua, o agente fsico que constitui um dos maiores riscos potenciais para a sade dos trabalhadores da indstria, principalmente da siderurgia, metalurgia, grfica, txteis, papel e papelo, vidraaria, entre outros.

    227 ( ) O rudo, como um agente de risco

    potencialmente estressor, alm de afetar diretamente o limiar auditivo, pode ocasionar distrbios apenas psicolgicos, como instabilidade emocional, transtornos comportamentais etc.

    228 ( ) O limiar auditivo varia conforme a

    frequncia do som. As possveis alteraes do

    16

  • limiar auditivo dependem do tempo de exposio ao som, intensidade do nvel de presso sonora, frequncia do rudo e da suscetibilidade individual; e podem ser de trs tipos: alteraes temporrias, traumas acsticos, alteraes permanentes do limiar auditivo.

    229 ( ) Segundo Merluzzi (1981), a recuperao dos

    limiares auditivos tem um andamento proporcional ao logaritmo do tempo, sendo que a maior parte da MTL recuperada nas primeiras trs a quatro horas. O restante da recuperao pode levar at 18 horas para se completar, dependendo da intensidade do estmulo.

    230 ( ) Alm dos rudos, so fatores de risco para o

    desenvolvimento da PAINPSE: fatores ambientais, fatores metablicos e bioqumicos e fatores genticos.

    231 ( ) Medidas de controle da incidncia e

    prevalncia da PAINPSE podem ser realizadas em dois nveis: na fonte do rudo e no percurso realizado do rudo a orelha do indivduo.

    232 ( ) Vibrao so ondas mecnicas que se

    propagam de forma contnua ou intermitente, tais ondas transportam energia que podem ser absorvidas pelos tecidos do trabalhador.

    233 ( ) As leses produzidas pelo calor podem

    ocorrer em algumas atividades ocupacionais, causando de cimbras e sncope e at o choque trmico, queimaduras e o cncer de pele, a depender do agente agressor.

    234 ( ) Poeiras, solvente e metais pesados so

    alguns exemplos de substncias qumicas txicas presentes nos ambientes de trabalho.

    235 ( ) As pneumoconioeses fibrognicas so

    causadas por poeiras com baixo potencial fibrinognico, tambm conhecidas por pneumoconioses por poeira inerte.

    236 ( ) As pneumconioses no fibrognicas so as

    que causam fibrose reacional do parnquima pulmonar.

    237 ( ) Asma ocupacional a obstruo difusa e aguda das vias areas, de carter reversvel, causada pela inalao de substncias alergnicas, presentes nos ambientes de trabalho.

    238 ( ) Pneumonite por hipersensibilidade

    tambm conhecida como alveolite alrgica extrnseca, constitui um grupo de doenas pulmonares resultantes da sensibilizao por exposio recorrente a inalao de partculas derivadas de diversos tipos de material orgnico, como de origem fngica, aviria, bacteriana e qumica.

    239 ( ) So exemplos de agentes causadores de

    diversas doenas: bactrias, vrus e protozorios.

    240 ( ) Reaproveitar luvas ao manipular pessoas uma das precaues universais.

    241 ( ) Utilizar avental, mscaras e realizar o

    controle ambiental so formas de precauo padro.

    242 ( ) Estudos em animais sugerem que a

    quimioprofilaxia eficaz quando iniciada 24 a 48 horas aps a exposio.

    243 ( ) A PPE (profilaxia ps-exposio) dever ser

    iniciada, idealmente, nas primeiras duas horas aps o acidente.

    244 ( ) A durao da quimioprofilaxia de

    aproximadamente 30 dias.

    245 ( ) Numa situao de acidente biolgico, fazer exames na pessoa acidentada no ato do acidente, em 6 semanas, em 3 meses, em 6 meses e em 12 meses o recomendvel.

    246 ( ) Arranjos fsicos, iluminao inadequadas,

    mquinas, equipamentos, fermentassem proteo, ou defeituosas, instalao eltrica imprpria, armazenamento e manipulao inadequada de produtos e medicamentos, incndio e exploso, animais peonhentos e edificaes insalubres so exemplos de riscos ergonmicos.

    17

  • 247 ( ) So considerados riscos mecnicos ou de acidentes aqueles que ocorrem em funo das situaes fsicas e tecnolgicas imprprias do trabalho, potencialmente causadoras de acidentes.

    248 ( ) Os riscos ocupacionais existem, a preveno

    mais eficaz e menos onerosa do que o tratamento e a reabilitao. Sendo assim devem ser institudas aes de proteo tanto coletiva quanto individual.

    249 ( ) O trabalho no tem sido reconhecido como

    importante fator de adoecimento, de desencadeamento e de crescente aumento de distrbios psicossociais.

    250 ( ) Ergonomia estuda as relaes entre o

    'homem' e seu 'ambiente de trabalho', para que este se adapte ao ser humano e o resultado seja: Eficincia humana e bem-estar fsico e psicolgico no trabalho.

    251 ( ) Uma possvel resposta ao estresse

    ocupacional crnico a Sndrome de Burnout.

    252 ( ) A Sndrome de Burnout trata se de riscos ergonmicos.

    253 ( ) As doenas profissionais, ou relacionadas

    com a atividade profissional, so fonte de extremo sofrimento e perdas no mundo do trabalho. Contudo, ainda que sejam anualmente responsveis pela morte de seis vezes mais pessoas do que os acidentes de trabalho, permanecem, em grande medida, invisveis.

    254 ( ) Os dados estatsticos de acidentes de

    trabalho de 2011 divulgados pelo Ministrio da Previdncia Social indicam, em comparao com os dos anos anteriores, uma pequena diminuio no nmero de acidentes de trabalho registrados no Brasil.

    255 ( ) Os dados apurados pelo Ministrio da Previdncia Social quanto s doenas ocupacionais registram queda.

    256 ( ) Avaliando as macrorregies demogrficas, o

    nmero de acidentes de trabalho segue a seguinte ordem decrescente: Sudeste, Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

    257 ( ) Analisando isoladamente os Estados, apresentaram aumento no nmero de acidentes de trabalho somente os estados das regies Sul e Sudeste.

    258 ( ) No Nordeste, merece destaque a reduo do

    nmero de acidentes de trabalho na Bahia e no Cear.

    259 ( ) Dentre os grupos separados por idade e

    sexo, em todos os grupos houve uma discreta reduo nos nmeros de acidentes de trabalho, com exceo na faixa de at 19 anos, em que houve um pequeno aumento.

    260 ( ) As atividades de produo de alimentos e

    bebidas, seguidas do setor da construo civil, se encontram dentre as atividades com maior nmero absoluto de acidentes de trabalho.

    261 ( ) Quanto ao setor de servios, o segmento de

    transporte, armazenagem e correios registrou o maior nmero de acidentes de trabalho, seguido pelo de sade e servios sociais e pelo segmento de comrcio e reparao de veculos automotores.

    262 ( ) O Cear responsvel por 1,72% do total de

    acidentes de trabalho no pas e 2,5% das mortes decorrentes desses acidentes.

    263 ( ) A Guarda Municipal de Fortaleza (GMF),

    rgo da administrao direta do Poder Executivo Municipal, subordinada Secretaria Municipal de Segurana Pblica (SSPDS), tem como finalidade a proteo preventiva e ostensiva dos bens e instalaes, a garantia dos servios pblicos municipais e a Defesa Civil do Municpio, bem como formular as polticas e as diretrizes gerais para a segurana municipal.

    264 ( ) Compete a Guarda Municipal: executar a vigilncia e promover a preservao dos bens, servios, instalaes e logradouros pblicos do Municpio, realizando rondas diurnas e noturnas.

    265 ( ) Compete a Guarda Municipal: realizar a

    segurana do Prefeito, do Vice-Prefeito e, em

    GUARDA MUNICIPAL E SUA LEGISLAO ESP.

    18

  • carter eventual, de outras autoridades indicadas pelo Chefe do Executivo Estadual.

    266 ( ) Compete a Guarda Municipal: efetuar

    servio de apoio e fiscalizao, na rea de segurana, aos eventos de interesse da Prefeitura Municipal.

    267 ( ) Compete a Guarda Municipal: executar o

    servio de orientao e salvamento de banhistas no municpio, atuando em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado.

    268 ( ) Compete a Guarda Municipal: apoiar as

    promoes de incentivo ao turismo local.

    269 ( ) Compete a Guarda Municipal: executar as aes preventivas e emergenciais de Defesa Civil do Municpio, quando da ocorrncia de calamidade pblica, prestando socorro s vtimas, em parceria com o competente rgo de Defesa Civil do Estado;

    270 ( ) Compete a Guarda Municipal: realizar a

    vigilncia e a preservao do meio ambiente, do patrimnio histrico, cultural, ecolgico e paisagstico, incluindo os logradouros, praas e jardins;

    271 ( ) Compete a Guarda Municipal: atuar como

    corpo permanente de combate a incndios, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado;

    272 ( ) Compete a Guarda Municipal: auxiliar, a

    Agncia Reguladora de Limpeza na fiscalizao da prestao dos servios alusivos s atividades do exerccio de polcia nas praas, jardins e logradouros pblicos.

    273 ( ) Compete a Guarda Municipal: auxiliar a

    Agncia Reguladora de Limpeza na fiscalizao da prestao dos servios de limpeza urbana nas praas, jardins e logradouros pblicos.

    274 ( ) Compete a Guarda Municipal: firmar

    convnios com rgos e entidades pblicas, nas esferas municipal, estadual e federal, visando prestao de servios pertinentes rea de segurana e defesa civil.

    275 ( ) Compete a Guarda Municipal: colaborar na fiscalizao e garantir a prestao dos servios pblicos de responsabilidade do Municpio, desempenhando atividade de polcia administrativa, nos termos previstos no 8 do art. 144 da Constituio Federal, combinado com o inciso XII do art. 76 da Lei Orgnica do Municpio.

    276 ( ) Para ocupar a funo de Diretor-Geral e

    Subdiretor da Guarda Municipal de Fortaleza, a escolha, preferencialmente, dever recair entre os Inspetores em fim de carreira, exigindo-se formao de nvel superior, e notveis conhecimentos administrativos e jurdicos por perodo nunca inferior a 2 (dois) anos na rea de segurana pblica, podendo tambm recair a escolha sobre oficiais superiores das Foras Armadas e das polcias federal e estadual, sendo referida nomeao feita por livre convencimento do chefe do Poder Executivo Municipal.

    277 ( ) O Diretor-Geral da Guarda Municipal

    participar como membro do Conselho de Orientao Poltica e Administrativa do Municpio (COPAM), gozando das prerrogativas e honras protocolares correspondentes s de Titular de Autarquia ou Fundao Municipal, sendo substitudo nos casos de ausncia ou impedimento pelo Subinspetor.

    278 ( ) O Diretor-Geral da Guarda Municipal ter

    sua disposio Secretrio Executivo nomeado, em comisso, pelo Secretrio de Segurana Cidad.

    So Atribuies do Diretor Geral:

    279 ( ) Expedir atos administrativos de sua

    competncia. 280 ( ) Elaborar de forma participativa o plano de

    trabalho da Guarda e submet-lo considerao do Chefe do Poder Executivo.

    281 ( ) Cumprir e fazer cumprir as determinaes emanadas do Chefe do Poder Executivo Estadual.

    282 ( ) Zelar pelo o nome da instituio,

    representando-a diante dos demais rgos municipais.

    19

  • 283 ( ) Fazer respeitar as determinaes desta Lei.

    284 ( ) Articular-se com a FUNDESP (Hoje IMPARH - Instituto Municipal de Pesquisa Administrao e Recursos Humanos, que substituiu a FUNDESP), e SENASP (Secretaria Nacional de Segurana Pblica) objetivando aprimorar o Corpo da Guarda nos seus servios especficos junto comunidade.

    285 ( ) Manter atualizadas informaes estatsticas

    das atividades da Guarda.

    286 ( ) Divulgar, semanalmente, perante toda corporao ou parte desta, o Boletim dos servios a serem executados e promover e acompanhar sua execuo avaliando a qualidade do desempenho.

    So Atribuies do Diretor Adjunto:

    287 ( ) O Diretor Adjunto da Guarda Municipal de

    Fortaleza, portador de Diploma de Curso Superior, e de libado curriculum vitae ser nomeado em comisso pelo Prefeito Municipal.

    288 ( ) Responder pelo Diretor Geral nos seus afastamentos e impedimentos ilegais.

    289 ( ) Divulgar, semanalmente, perante toda

    corporao ou parte desta, o Boletim dos servios a serem executados e promover e acompanhar sua execuo avaliando a qualidade do desempenho.

    290 ( ) Cumprir e fazer cumprir as ordens do

    superior hierrquico.

    291 ( ) Promover a elaborao e fiscalizar as escalas de servios e as alteraes, comunicando-as sempre ao Diretor Geral da Guarda.

    292 ( ) Executar outras atribuies que lhe forem

    conferidas ou delegadas pelo o Prefeito Municipal.

    293 ( ) A estrutura organizacional da Guarda Municipal de Fortaleza ser definida por Decreto do Chefe do Poder Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da publicao desta Lei.

    294 ( ) O regime jurdico dos servidores lotados na Guarda Municipal de Fortaleza, pertencentes ou no categoria funcional de Guarda, Agente de Defesa Civil e Agente de Segurana Institucional, ser objeto de Lei de plano de cargos e carreiras especficos para os servidores da Guarda Municipal de Fortaleza, aplicando-se, subsidiariamente, a Lei n 6.794, de 27 de dezembro de 1990, e do Plano Municipal de Cargos e Carreiras.

    295 ( ) A nomeao para cargo efetivo inicial do

    corpo da Guarda Municipal, das carreiras: Segurana Pblica, Defesa Civil e Segurana Institucional, depende de aprovao em concurso de provas ou de provas e ttulos, segundo os critrios estabelecidos em edital do concurso pblico.

    296 ( ) O concurso pblico para ingresso na carreira

    far-se- apenas para os nveis finais de Guarda Municipal, de Agente de Defesa Civil e de Agente de Segurana Institucional.

    297 ( ) So requisitos indispensveis para a

    investidura nos cargos do corpo da Guarda Municipal, em todas as suas classes: I - segundo grau incompleto; II - idade mnima de 18 (dezoito) anos; III - boa sade fsica e mental, e no ser portador de deficincia fsica incompatvel com o exerccio do cargo; IV - reputao libada, comprovada mediante documentao a ser exigida no edital do concurso pblico.

    298 ( ) A hierarquia a ordenao da autoridade,

    em nveis diferentes, estabelecida em sua escala pela qual so uns em relao aos outros, superiores e subordinados hierarquicamente.

    299 ( ) Os integrantes do Corpo da Guarda sero

    subordinados disciplina bsica da mesma, onde quer que exeram suas atividades, sujeitando-se tambm s normas dos rgos onde desenvolverem suas atividades, desde que estas no conflitem com as do Corpo da Guarda, que no so soberanas.

    300 ( ) Os servidores lotados na Guarda Municipal

    de Fortaleza, pertencentes ou no s Classes do Corpo da Guarda, faro jus progresso, promoo

    20

  • e demais vantagens nos termos do Estatuto dos Servidores do Municpio de Fortaleza e do Plano Municipal de Cargos e Carreiras.

    301 ( ) O regime disciplinar da Guarda Municipal de

    Fortaleza tem por finalidade especificar as transgresses disciplinar militar, estabelecer normas relativas aplicao das punies disciplinares, classificao do comportamento e dos recursos contra a aplicao das punies.

    302 ( ) Ser proibido o uso do uniforme: estiver

    exercendo funo comissionada ou disposio de outro rgo no pertencente Prefeitura Municipal de Fortaleza, desde que esteja realizando atividade no inclusa nas competncias legais do cargo de Guarda Municipal

    303 ( ) O Inspetor de dia da Guarda Municipal de

    Fortaleza proibir o uso do uniforme do integrante.

    304 ( ) Haver vacncia de cargo de provimento efetivo no quadro de pessoal da Guarda Municipal de Fortaleza, somente quando a soma dos cargos ocupados da parte permanente com as funes da parte Especial, de mesma denominao, for superior ao nmero de vagas previstas para o referido cargo na parte permanente.

    305 ( ) O dia da Guarda Municipal ser

    comemorado a 11 de julho, a nesta data, far-se- a outorga do ttulo de Guarda Padro Municipal.

    306 ( ) Os integrantes do Corpo da Guarda

    Municipal esto dispensados da assinatura do ponto, sendo seu controle estabelecido pela Administrao da Guarda, atravs de escalas.

    307 ( ) A Guarda Municipal de Fortaleza (GMF),

    rgo da administrao direta do Poder Executivo Municipal, subordinada Secretaria de Segurana Pblica e Defesa Social, tem como finalidade a proteo preventiva e os- tensiva dos bens e instalaes, a garantia dos servios pblicos municipais e a Defesa Civil do Municpio, bem como formular as polticas e as diretrizes gerais para a segurana municipal.

    308 ( ) A Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), rgo da administrao direta do Poder Executivo Municipal, subordinada Secretaria de Segurana Pblica e Defesa Social, tem como finalidade a proteo preventiva e os- tensiva dos bens e instalaes, a garantia dos servios pblicos municipais e a Defesa Civil do Municpio, bem como formular as polticas e as diretrizes gerais para a segurana municipal.

    309 ( ) Compete a GMDCF contribuir para a

    preveno e a diminuio da violncia e da criminalidade, promovendo a mediao de conflitos e o respeito aos direitos fundamentais dos cidados.

    310 ( ) Para ocupar a funo de Diretor-Geral e

    Diretor Adjunto da Guarda Municipal de Fortaleza, a escolha, preferencialmente, dever recair entre os Inspetores em fim de carreira, exigindo-se formao de nvel superior, e notveis conhecimentos administrativos e jurdicos por perodo nunca inferior a 2 (dois) anos na rea de segurana pblica, podendo tambm recair a escolha sobre oficiais superiores das Foras Armadas e das polcias federal e estadual, sendo referida nomeao feita por livre convencimento do chefe do Poder Executivo Municipal e Estadual.

    311 ( ) So atribuies em comum da carreira de

    segurana pblica: defender e preservar os bens que compem o patrimnio pblico municipal, prestar socorro em poca de calamidade pblica e em situao de emergncia, prestar auxlio na manuteno ou restabelecimento da ordem pblica, e desenvolver outras atividades correlatas segurana e defesa civil.

    312 ( ) Um servidor pblico de Fortaleza faltou ao

    servio intencionalmente por 31 dias seguidos. Em face dessa situao hipottica, comprovado o ilcito administrativo por meio de processo administrativo disciplinar, devero ser descontados os dias de falta do servidor, que poder ainda ser apenado com a sano de advertncia.

    313 ( ) competncia da GMDCF auxiliar, na rea

    de segurana, a Agncia Reguladora de Limpeza na

    21

  • fiscalizao da prestao dos servios alusivos s atividades do exerccio de polcia nas praas, jardins e logradouros pblicos.

    314 ( ) competncia da GMDCF promover

    parcerias com instituies voltadas s reas de servio social e psicologia visando trabalho da Guarda Municipal de Fortaleza de pequenos conflitos sociais que, por sua natureza, possam dar origem a violncia e criminalidade.

    315 ( ) competncia da SESEC receber atravs de

    servio disque-denncia denncias de vandalismo praticado contra os equipamentos pblicos municipais.

    316 ( ) A Ouvidoria recebe e encaminha Direo-

    Geral as denncias, reclamaes e representaes sobre atos ilegais, arbitrrios, entre outros. Enquanto a Corregedoria apura as infraes disciplinares atribudas aos servidores integrantes do quadro de profissionais da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza.

    317 ( ) So princpios norteadores da disciplina e

    hierarquia: a dignidade humana, a cidadania, justia, legalidade democrtica e a urbanidade.

    318 ( ) A Sindicncia dever preceder o processo

    administrativo disciplinar, constituindo pea fundamental e indispensvel do processo, sob pena de nulidade. Dever ser concluda no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogvel por mais 15 (quinze) dias, a critrio do diretor geral da GMF.

    319 ( ) So recompensas da Guarda Municipal e

    Defesa Civil de Fortaleza: elogios, condecoraes e gratificaes por reconhecimento formal da administrao s qualidades morais e profissionais dos servidores por determinao do Diretor Geral da GMF.

    320 ( ) O Inqurito Administrativo ser conduzido

    pela comisso de sindicncia.

    321 ( ) Infrao disciplinar toda qualquer violao aos deveres funcionais, aos princpios ticos e norteadores da conduta dos integrantes da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza. Constitui

    uma transgresso de natureza mdia deixar de se apresentar instituio, mesmo estando de folga, aps ato convocatrio do diretor da Guarda Municipal de Fortaleza.

    322 ( ) So exemplos de provas fundamentais as

    testemunhas, sendo permitidas no mximo 3 (trs).

    323 ( ) Os recursos infogrficos so meios de provas

    fundamentais admitidos em Direito e moralmente legtimos, hbeis para demonstrar a veracidade dos fatos.

    324 ( ) A revelia representa que a parte,

    regularmente citada, no compareceu perante a Comisso no dia e hora designados.

    325 ( ) O servidor pblico de Fortaleza tem direito

    ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio.

    326 ( ) A hierarquia e a disciplina so a base institucional da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza, sendo a hierarquia a ordenao de autoridade, em nveis diferentes de uma escala existindo superiores e subordinados; e a disciplina a rigorosa observncia e acatamento das leis, regulamentos, decretos e as demais disposies legais, traduzindo se pelo voluntrio e adequa- do cumprimento ao dever funcional.

    327 ( ) uma atribuio da SESEC: contribuir para a

    preveno e a diminuio da violncia e da criminalidade, promovendo a mediao de conflitos e o respeito aos direitos fundamentais dos cidados.

    328 ( ) Praticar atos obscenos em lugar pblico ou

    acessvel ao pblico, uma transgresso disciplinar grave do primeiro grupo.

    329 ( ) Procurar a parte interessada em ocorrncia

    para obteno de vantagem indevida, uma transgresso disciplinar grave do segundo grupo.

    330 ( ) Omitir, em qualquer documento, dados

    indispensveis ao esclarecimento dos fatos, uma transgresso disciplinar grave do terceiro grupo.

    22

  • 331 ( ) O dia da Guarda Municipal dia 10 de julho e nesta data, ser considerado ponto facultativo para os servidores da GMF.

    332 ( ) Ser promovido por capacitao o servidor

    da carreira de segurana pblica que estiver no ltimo nvel de sua classe (de guarda para subinspetor e de subinspetor para inspetor).

    333 ( ) uma gratificao do servidor da GMF:

    Gratificao por Atividade de Risco Vida/ Gratificao de Encargos Sociais.

    334 ( ) uma gratificao do servidor da GMF:

    Incentivo Titulao/ GDESD.

    335 ( ) uma gratificao do servidor da GMF: Diferencial de Hierarquia/ Vantagens Pecunirias.

    336 ( ) uma gratificao do servidor da GMF: Gratificao por Atividade de Risco Vida/ GDESD.

    337 ( ) Vencimento base: Gratificao de 40% sobre

    um determinado valor, determinado por lei.

    338 ( ) Diferencial de hierarquia: Gratificao de 10 ou 15% de determinadas classes sobre um determinado valor, determinado por lei.

    339 ( ) Gratificao de risco vida: Corresponde a

    um valor determinado por uma posio de vencimento.

    340 ( ) O uso de uniforme assunto que dispensa

    determinaes pelo Regulamento Disciplinar Interno da GMF.

    341 ( ) dever do servidor da GMF comparecer

    convenientemente trajado em servio e com uniforme determinado para a ocasio.

    342 ( ) O servidor que estiver em gozo de frias no

    poder fazer uso do uniforme.

    343 ( ) Ao exercer um mandato eletivo vedado o uso de uniforme.

    344 ( ) obrigatrio o uso do uniforme limpo e

    completo.

    345 ( ) As transgresses disciplinares de natureza grave se classificam em quarto grupos: primeiro, segundo, terceiro e quarto. Assim sendo, quando o servidor da GMF deixar de auxiliar o companheiro de servio envolvido em ocorrncia, cometer uma transgresso grave do primeiro grupo.

    346 ( ) Considere que um servidor da Guarda

    Municipal respondeu de forma desrespeitosa a um muncipe. O referido servidor cometeu uma transgresso de natureza mdia.

    347 ( ) As sanes disciplinares so aplicveis aos

    servidores da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza. Sendo assim, a forma que o Poder Pblico Municipal tem de reaver, financeiramente, o gasto que foi obrigado a suportar em decorrncia do procedimento negligente, imprudente ou imperito de seus agentes, tal ao corresponde ao ressarcimento ao errio pblico municipal.

    348 ( ) Deixar de encaminhar documentos no prazo

    legal uma transgresso disciplinar leve.

    349 ( ) Descurar-se do asseio pessoal ou coletivo uma transgresso disciplinar grave do segundo grupo.

    350 ( ) Encaminhar documentos ao superior

    hierrquico comunicando infrao disciplinar inexistente ou sem indcios de fundamentao ftica uma transgresso disciplinar mdia.

    351 ( ) Conduzir veculo da instituio sem

    autorizao da unidade competente uma transgresso disciplinar grave do terceiro grupo.

    352 ( ) O conceito atribudo ao comportamento do

    servidor ser considerado para indicao para participao em cursos de aperfeioamento.

    353 ( ) Carreira o conjunto de cargos de mesma

    natureza, na qual o servidor se desloca nos nveis de capacitao e nos padres de vencimento.

    354 ( ) Os servidores do Corpo da Guarda Municipal

    de Fortaleza, quando em efetivo exerccio, a ser regulado em ato administrativo do Diretor da Guarda, faro jus gratificao de risco de vida, de

    23

  • 40% (quarenta por cento) at o limite de 100% (cem por cento) do vencimento base desses servidores, conforme regulamento interno da Guarda Municipal.

    355 ( ) As transgresses disciplinares pode-se

    manifestar comente atravs da ao.

    356 ( ) As transgresses disciplinares classificam-se em leves, mdias e graves (trs grupos).

    357 ( ) As transgresses disciplinares mdias

    classificam-se em dois grupos.

    358 ( ) As transgresses disciplinares leves so passveis de advertncia, e em sua reincidncia, de suspeno.

    359 ( ) A Corregedoria responsvel pela apreciao as representaes que lhe forem dirigidas relativamente atuao irregular de servidores integrantes do Corpo de Profissionais da GMF.

    360 ( ) O cargo de Corregedor ser preenchido por

    indicao do Prefeito e somente poder recair sobre um servidor da Prefeitura de Fortaleza ou servidor de carreira militar.

    361 ( ) a Ouvidoria dever manter sempre o sigilo

    sobre denncias e reclamaes, bem como sobre sua fonte providenciando junto aos rgos competentes proteo aos denunciantes, de acordo com as disponibilidades de cada rgo.

    362 ( ) Os cargos de ouvidor e de auxiliar de

    Ouvidoria so cargos em comisso integrantes da estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de Fortaleza, de livre nomeao e exonerao pelo chefe do Poder Executivo Municipal.

    363 ( ) a Ouvidoria dever manter atualizado

    arquivo de documentao relativa s denncias, reclamaes e representaes recebidas.

    364 ( ) Os auxiliares de Ouvidoria sero

    responsveis pelo atendimento direto das denncias, dessa maneira, mas no podero executar as mesmas atribuies do ouvidor, quando na ausncia deste.

    365 ( ) Ouvidor da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza tem como atribuies requisitar, diretamente e sem qualquer nus de qualquer rgo municipal, informaes, certides, cpia de documentos ou volumes de autos relacionados com a investigao em curso.

    366 ( ) O Pedido de Reconsiderao dever ser

    dirigido autoridade imediatamente superior quela que tiver expedido o ato ou proferido a deciso e, em ltima instncia, ao chefe do Poder Executivo Municipal.

    367 ( ) A Carreira de Segurana Cidad pertence a

    carreira de Guarda.

    368 ( ) A Lei Complementar 0037 de 10 de julho de 2007 trata sobre a instaurao de procedimento especial de exonerao em estgio probatrio para os servidores. Assim sendo, enquadram-se neste caso o Diretor Geral.

    369 ( ) A classificao do comportamento do

    servidor ao ingressar no Corpo da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza, assim como quando no perodo de 3 (trs) anos no tiver sofrido pena de suspenso, ser de excelente.

    370 ( ) No haver para provimento do cargo em

    comisso, neste caso, somente exonerao.

    371 ( ) Haver nomeao na ocasio da ocupao das classes iniciais de carreira e quando na mudana de ascendncia destas.

    372 ( ) Depender para o cargo efetivo inicial de

    carreira de aprovao em concurso pblico.

    373 ( ) A posse preceder a nomeao em virtude do concurso.

    374 ( ) O Pedido de Reconsiderao, dever ser

    dirigido ao Corregedor.

    375 ( ) A gratificao por risco de vida corresponde ao percentual de 40% (quarenta por cento) do vencimento base.

    24

  • 376 ( ) A gratificao por risco de vida incorporvel aos proventos para fins de aposentadoria, desde que o servidor a tenha percebido por um perodo superior a 60 (sessenta) meses ininterruptos ou 84 (oitenta e quatro) meses intercalados, ressalvados casos previstos em lei.

    377 ( ) A gratificao de Desempenho Especfica de

    Segurana e Defesa Civil e o Diferencial de Hierarquia correspondem, respectivamente, as gratificaes exclusivas de agentes de defesa civil e inspetores.

    378 ( ) Diferencial de Hierarquia corresponde

    gratificao exclusiva de subinspetores e inspetores.

    379 ( ) 28 de outubro o dia do servidor pblico.

    Nesse dia considerado ponto facultativo e far-se- a outorga do ttulo de Servidor Padro Municipal.

    380 ( ) uma das diretrizes do Plano Integrado de

    Segurana e Cidadania do municpio de Fortaleza: propor prioridades nas aes de policiamento investigativo, preventivo e ostensivo realizadas pelos rgos de segurana pblica do Estado e da Unio que atuam no Municpio de Fortaleza, por meio de intercmbio permanente de informaes e gerenciamento.

    381 ( ) Os componentes da Comisso Processante e

    da Comisso de Sindicncia da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza devero possuir alguns requisitos, dentre eles, ter preferencialmente formao acadmica em Direito.

    382 ( ) Para investidura no quadro funcional da

    Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza, requisito indispensvel, ter idade mnima de 18 anos e primeiro grau completo.

    383 ( ) Os ocupantes das carreiras de defesa civil

    esto subordinados hierarquicamente ao Diretor-Geral da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza.

    384 ( ) A carreira de segurana institucional

    compreende aos guardas, subinspetores e inspetores.

    385 ( ) Somente os ocupantes das classes de guardas e subinspetores esto subordinados hierarquicamente classe de Inspetores.

    386 ( ) No h hierarquia entre as classes de

    guardas e agentes de segurana institucional.

    387 ( ) A autoridade competente para julgamento do Inqurito Administrativo julgar o mesmo, aps o recebimento dos autos, no perodo de 30 (trinta) dias prorrogveis, justificadamente, por mais 15 (quinze) dias.

    388 ( ) O documento de identidade profissional de

    uso obrigatrio no exerccio da atividade dos seguintes servidores: carreira de segurana pblica; da carreira em comisso; os da carreira de defesa civil.

    389 ( ) Os servidores no recebero remunerao

    dos dias que faltar ao servio, salvos casos previstos em lei.

    390 ( ) Os servidores no recebero remunerao

    relativos aos dias que estiverem cumprindo pena de suspenso.

    391 ( ) Fazem parte da remunerao dos servidores

    gratificaes especficas legalmente reconhecidas para cada categoria.

    392 ( ) No sofrero descontos de prestao de

    alimentos, determinada judicialmente ou acordada.

    393 ( ) Os requisitos para o preenchimento do cargo

    sero publicados atravs de edital para concurso pblico, ressalvando-se que no haver concurso pblico para subinspetor e inspetor.

    394 ( ) O ingresso na carreira dar-se- mediante

    concurso pblico, para padro de vencimento inicial do primeiro nvel de capacitao, com nvel de escolaridade mnima de ensino mdio, na forma disciplinada pelo Estatuto dos Servidores Pblicos do Municpio de Fortaleza (Lei n 6.794, de 27 de dezembro de 1990) e na Lei Orgnica da Guarda Municipal.

    25

  • 395 ( ) Haver concurso pblico para as classes da carreira segurana pblica.

    396 ( ) O prazo de validade do concurso e as

    condies de sua realizao sero fixados em edital, que sero publicados no Dirio Oficial do Municpio e em jornal dirio de grande circulao, no se abrindo novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior e cujo prazo no tenha expirado.

    397 ( ) Sobre a Licena para Tratamento de Sade: O exame, para concesso de licena para tratamento de sade ser feito pela Junta Mdica Municipal, salvo se fora do Municpio.

    398 ( ) O servidor licenciado para tratamento de

    sade, no poder dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de ser cassada a licena.

    399 ( ) A licena-prmio poder ser interrompida,

    de ofcio, quando o exigir interesse pblico, ou a pedido do servidor, preservado em qualquer caso, o direito ao gozo do perodo restante da licena.

    400 ( ) O servidor ao solicitar a concesso da licena

    prmio ter trs meses de gozo desta licena a partir da data de sua solicitao.

    401 ( ) O servidor dever aguardar em exerccio a

    concesso da licena prmio.

    402 ( ) Requerida para gozo parcelado, a licena-prmio no ser concedida por perodo inferior a um ms.

    403 ( ) Promoo no Desenvolvimento na Carreira

    conforme a LC 0038/2007 acontece no interstcio de 24 meses.

    404 ( ) O percentual varivel da Gratificao por

    Desempenho Especfica de Segurana e Defesa Civil corresponde percentual de 50 a 100%.

    405 ( ) O servidor que apresentar-se publicamente

    em situao que denigra a imagem da instituio, em decorrncia do consumo de bebidas alcolicas, estando em servio ou no uso do fardamento, cometer uma transgresso disciplinar grave do quarto grupo.

    406 ( ) O servidor que representar a instituio em qualquer ato sem estar autorizado pela Direo-Geral, est realizando uma transgresso disciplinar mdia.

    407 ( ) A Guarda Municipal de Fortaleza (GMF),

    rgo da administrao direta do Poder Executivo Municipal, subordinada Secretaria de Segurana Pblica e Defesa Social, tem como finalidade a proteo preventiva e os- tensiva dos bens e instalaes, a garantia dos servios pblicos municipais e a Defesa Civil do Municpio, bem como formular as polticas e as diretrizes gerais para a segurana municipal.

    408 ( ) Compete a GMDCF contribuir para a

    preveno e a diminuio da violncia e da criminalidade, promovendo a mediao de conflitos e o respeito aos direitos fundamentais dos cidados.

    409 ( ) Para ocupar a funo de Diretor-Geral e

    Diretor Adjunto da Guarda Municipal de Fortaleza, a escolha, preferencialmente, dever recair entre os Inspetores em fim de carreira, exigindo-se formao de nvel superior, e notveis conhecimentos administrativos e jurdicos por perodo nunca inferior a 2 (dois) anos na rea de segurana pblica, podendo tambm recair a escolha sobre oficiais superiores das Foras Armadas e das polcias federal e estadual, sendo referida nomeao feita por livre convencimento do chefe do Poder Executivo Municipal e Estadual.

    410 ( ) So atribuies em comum da carreira de

    segurana pblica: defender e preservar os bens que compem o patrimnio pblico municipal, prestar socorro em poca de calamidade pblica e em situao de emergncia, prestar auxlio na manuteno ou restabelecimento da ordem pblica, e desenvolver outras atividades correlatas segurana e defesa civil.

    411 ( ) uma atribuio do Corregedor propor ao

    Diretor Geral a instaurao de sindicncias, inquritos e outras medidas destinadas apurao de responsabilidade administrativa, civil e criminal.

    26

  • 412 ( ) atribuio do subinspetor proceder a servios de ronda, de acordo com o comando operacional, com exceo de monitoramento em postos de trabalho.

    413 ( ) atribuio do guarda municipal realizar

    estudos estratgicos relacionados com a preveno da ocorrncia e articulao do gerenciamento de crises, em caso de grave e iminente ameaa estabilidade institucional.

    414 ( ) atribuio do inspetor prestar socorro em

    poca de calamidade pblica e em situao de emergncia, entre outros.

    415 ( ) O vencimento bsico corresponde ao valor

    estabelecido para o padro de vencimento da classe e do nvel de capacitao ocupado pelo servidor.

    416 ( ) O Incentivo Titulao de que trata a

    presente Lei ser calculado sobre o vencimento bsico de referncia do servidor.

    417 ( ) O Incentivo a Titulao ser incorporado aos

    respectivos proventos, desde que os servidores admitidos at 15 de dezembro de 1998 o tenham percebido por um perodo superior a 36 (trinta e seis) meses ininterruptos; e os demais servidores, o tenham percebido por um perodo superior a 60 (sessenta) meses ininterruptos ou 84 (oitenta e quatro) meses intercalados.

    418 ( ) Havendo compatibilidade de horrios,

    possvel a acumulao remunerada do exerccio do cargo pblico com o desempenho de mandato eletivo de vereador.

    419 ( ) O servidor da PMF faz jus, anualmente, a 30

    (trinta) dias consecutivos de frias.

    420 ( ) Para cada p