51

CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava
Page 2: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

1

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

CADERNOS DE AVALIAÇÃO

AS EXPERIÊNCIAS DEAUTO-AVALIAÇÃO DA PUC-CAMPINAS

1980 - 2001

Page 3: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

2

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-CampinasSBI-Processos Técnicos

378.8161 Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Programa de Avaliação

Institucional.

As experiências de auto-avaliação da PUC-Campinas, 1980-2001 /

Pontifícia Universidade Católica de Campinas; organizado por Domenico

Feliciello... [et al.] - Campinas: PUC-Campinas, 2005.

60p. (Cadernos de avaliação ; 1)

Inclui anexos e bibliografia.

1. Pontifícia Universidade Católica de Campinas – Avaliação. 2. Ensino

superior – Avaliação – Campinas (SP) 3. Universidades e faculdades – Ava-

liação. I. Feliciello, Domenico. II. Pádua, Elisabete Matallo Marchesini de.

III. Alberto, Jorge Luís Moreira. IV. Gontijo, Rosa Maria Cruz. V. Título.

VI. Série.

22.ed.CDD – 378.8161

P816e

Page 4: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

3

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

Grão-Chanceler

Dom Bruno Gamberini

Reitor

Prof. Pe. José Benedito de Almeida David

Vice-Reitor

Prof. Pe. Wilson Denadai

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Marco Antonio Carnio

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Profa Vera Silvia Marão Beraquet

Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários

Profa Carmen Cecília de Campos Lavras

Pró-Reitor de Administração

Prof. Antonio Sérgio Cella

MISSÃO DA PUC-CAMPINAS

“A Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a partir de valores ético-cristãos,

considerando as características socioculturais da realidade, tem como missão produzir,

sistematizar e socializar o conhecimento, por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão,

visando à capacitação profissional de excelência, à formação integral da pessoa humana e à

contribuição com a construção de uma sociedade justa e solidária”.

Page 5: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

5

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA PUC-CAMPINAS

Angela de Mendonça Engelbrecht

Cláudio Aparecido Violato

Daniel Filippi de Souza

Daniel Lucon Loli

Darcy Paz de Pádua

Domenico Feliciello - Coordenador

Dulce Maria Pompêo de Camargo

Renato Areias Filho

Rosa Maria Cruz Gontijo

ÁREAS DE APOIO TÉCNICO:

Departamento de Planejamento e Organização

Carmen Silvia Fidelis de Araujo Oliveira

Domenico Feliciello – Coordenador

Maria Cristina Tizzei

Rosa Maria Cruz Gontijo

Vera Ligia Auxiliadora Lisboa

Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Avaliação e Qualificação Institucionais

Adriane Elisabeth Olivatto

Dennis Carrara Sigrist

Elisabete Matallo Marchesini de Pádua

Fabiana Marques Pereira

Floripes Gebra

Jorge Luís Moreira Alberto

Marco Wandercil da Silva

Maria Janete Watanabe Said

Organização

Domenico Feliciello

Elisabete Matallo Marchesini de Pádua

Jorge Luís Moreira Alberto

Rosa Maria Cruz Gontijo

Page 6: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

7

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Apresentação ......................................................................................................................................................... 13

Introdução ............................................................................................................................................................. 15

I. Os Processos de Avaliação na Década de 1980 ......................................................................................... 17

1. A Administração do período de 1981 a 1984 ........................................................................................ 17

2. A Administração do período de 1985 a 1988 ........................................................................................ 22

II. Os Processos de Avaliação na Década de 1990 ......................................................................................... 25

1. A Administração do período de 1989 a 1992 ........................................................................................ 25

2. A Administração do período de 1993 a 1996 ........................................................................................ 29

3. A Administração do período de 1997 a 2001 ........................................................................................ 33

III. As Avaliações Externas no período de 1996 a 2001 .................................................................................. 41

Considerações Finais ......................................................................................................................................... 45

Referências Bibliográficas ................................................................................................................................. 46

Anexos ................................................................................................................................................................... 47

Anexo I - Quadro 2 – Síntese dos Processos e Projetos de Avaliação Institucional – 1985-1988

Anexo II - Quadro 3 – Síntese dos Processos e Projetos de Avaliação Institucional – 1989-1992

Anexo III - Quadro 4 – Síntese dos Processos e Projetos de Avaliação Institucional – 1993-1996

Anexo IV - Quadro 5 – Síntese dos Processos e Projetos de Avaliação Institucional – 1997-2001

SUMÁRIO

Page 7: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

9

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Quadro 1 – Caracterização do Projeto: A participação do aluno como base para a reestruturação da Univer-

sidade – 1982-1983 ............................................................................................................................ 21

Quadro 2 – Síntese dos Processos e Projetos de Avaliação Institucional – 1985-1988 ..................................... 49

Quadro 3 – Síntese dos Processos e Projetos de Avaliação Institucional – 1989-1992 ...................................... 51

Quadro 4 – Síntese dos Processos e Projetos de Avaliação Institucional – 1993-1996 ...................................... 53

Quadro 5 – Síntese dos Processos e Projetos de Avaliação Institucional – 1997-2001 ..................................... 55

Quadro 6 – Resultados do Exame Nacional de Cursos – 1996-2001 .................................................................. 41

Quadro 7 – Resultados da Avaliação das Condições de Oferta de Curso de Graduação – 1998-2000 ............... 42

Quadro 8 – Processos Externos de Avaliação – 1996-2001 – Exame Nacional de Cursos de Graduação e

Avaliação da Pós-Graduação ............................................................................................................. 43

LISTA DE QUADROS

Page 8: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

11

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Figura 1 – PUC-Campinas: estrutura da Administração ................................................................................... 34

Figura 2 – PUC-Campinas: estrutura das Unidades Acadêmicas .................................................................... 35

LISTA DE FIGURAS

Page 9: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

13

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Este primeiro Cadernos da Avaliação representa o início de uma série de publicaçõessobre Avaliação Institucional, a fim de socializar programas, projetos, processos e experiênciasque vêm se desenvolvendo em nossa Universidade.

O seu conteúdo integrou o Programa de Auto-Avaliação Institucional da PUC-Cam-pinas, aprovado pela Comissão Própria de Avaliação-CPA e pelo Conselho Universitário-CONSUN em 23-3-05, encaminhado ao MEC/CONAES em março do corrente ano.

Este Programa dá continuidade a um conjunto de processos avaliativos que aUniversidade vem desenvolvendo, no âmbito da implantação do Planejamento Estratégico2003-2010; propõe também novos projetos de avaliação das atividades de ensino, pesquisa eextensão, tomando como referência a Lei 10.861/04, que institui o Sistema Nacional de Avaliaçãoda Educação Superior – SINAES e o Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004, editado peloMEC/INEP, a título de orientação às instituições de ensino superior.

Para elaboração do atual Programa, a CPA, juntamente com o Núcleo de Apoio aoDesenvolvimento da Avaliação e Qualificação Institucionais-NADAQ, procederam a extensolevantamento documental, visando resgatar, na história da PUC-Campinas, os principaisprocessos avaliativos já desenvolvidos.

O que se pode constatar, ao longo da rica trajetória institucional, foi a diversidade dosprocessos desencadeados, que abrangeram a avaliação da gestão, do ensino, da pesquisa e daextensão, sempre na busca da melhoria da qualidade das atividades-fim da Universidade.

Aberta a colaborações internas e externas, esta publicação certamente se constituirácomo espaço da análise, da crítica, do debate, próprios da temática da avaliação.

Prof. Pe. José Benedito de Almeida DavidReitor

APRESENTAÇÃO

Page 10: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

15

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

A PUC-Campinas vem desenvolvendo processos de auto-avaliação desde o início de

1980. O resgate e a publicação destas experiências constitui o foco deste primeiro número da série

Cadernos de Avaliação.

O texto é parte do Programa de Auto-Avaliação Institucional da PUC-Campinas

encaminhado ao MEC/CONAES, ora revisado e reagrupado para publicação; sua organização

tomou como referência a documentação sobre avaliação disponível em cada período da gestão

administrativa da Universidade, buscando destacar os principais projetos e apresentar uma visão

global dos processos avaliativos priorizados de 1980 a 2001.

Esta síntese conta ainda com uma apresentação dos resultados das avaliações

externas, no período de 1996 a 2001, realizadas pelo INEP e pela CAPES, na perspectiva de trazer

novos elementos para análise da trajetória da Universidade no que diz respeito à avaliação

institucional.

Toda esta trajetória, tecida com a contribuição de muitos professores, alunos,

funcionários e comunidade externa, atesta a busca permanente da PUC-Campinas para

consolidar, com qualidade, sua identidade de Universidade Católica e Comunitária.

INTRODUÇÃO

Page 11: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

17

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

I. OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO NA DÉCADA DE 1980

Na PUC-Campinas as preocupações mais

sistemáticas documentadas acerca da avaliação

institucional têm início no começo da década de

1980, quando o novo arcebispo, Dom Gilberto Pereira

Lopes, assume a Arquidiocese de Campinas assim

como a presidência da Sociedade Campineira de

Educação e Instrução.

O início da nova administração da Mante-

nedora foi marcado pela exposição da grave situação

financeira da Universidade, decorrente dos

investimentos realizados na área da saúde e na

implantação do Campus II1.

Essa crise institucional se inseria num quadro

de crise das universidades brasileiras, especialmente

das instituições privadas, que experimentavam

problemas financeiros importantes, resultantes

da falência de um modelo educacional que

privilegiou a expansão não planejada das vagas do

ensino superior.

A esse quadro acrescia a falta de planejamento

interno, associado ao aumento indiscriminado de

vagas, à abertura de cursos sem estudos prévios de

demandas e gastos operacionais, à centralização

decisória, à baixa eficiência administrativa, à

desigualdade de tratamento aos cursos e unidades,

gerando profundas desigualdades na qualidade do

ensino e nas condições de trabalho.

Além disso, outras situações internas que

comprometiam seriamente a administração da

Universidade emergiram naquele momento,

exigindo providências da Grã-Chancelaria e da

Mantenedora.

(1) MACHADO, V. L. C. A Identidade Institucional da PUC-Campinas: Estudo dos Projetos Pedagógicos (1968-1981). Tese

de Doutorado apresentada a UNICAMP, 2002, mimeo.(2) PUC-Campinas. Crise Financeira da PUCC. Documento analisado pelo Egrégio CONSUN em sua 158ª reunião em 3 de julho

de 1981, mimeo.

1. A ADMINISTRAÇÃO DO PERÍODO DE

1981 A 1984

No início de 1980 houve um mandato protempore de apenas um (1) ano. Com o término do

mandatopro tempore e a eleição da nova administração

a partir de fevereiro de 1981, e no bojo do processo de

discussão para encontrar resoluções para a crise, é

elaborado e aprovado pelo Conselho Universitário,

em julho do mesmo ano, um conjunto de medidas

que objetivava reduzir em 50% o importante déficit

operacional da Universidade.

Para elaborar esse conjunto de medidas, foi

realizado um diagnóstico global da instituição bem

como uma abordagem mais detalhada dos cursos de

graduação e pós-graduação. As medidas

apresentadas incluíam2:

1. providências quanto ao Projeto Pedagógico

da Universidade a ser elaborado em curto

espaço de tempo e à luz de uma reconhecida

crise financeira;

2. definição de vagas e períodos de funciona-

mento, considerando a adequação do

número de alunos por classe, a absorção

dos formandos pelo mercado de trabalho,

o custo do aluno nos diversos cursos e a

centralização da Universidade em dois

campi;

3. parametrização e racionalização de

distorções já diagnosticadas;

4. constituição de Comissões para tratar dos

assuntos relacionados à definição de vagas,

reformulação estatutária e carreira

docente;

Page 12: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

18

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

5. criação de um Centro de Extensão de

Serviços da Universidade, com o objetivo

de oferecer projetos à sociedade local com

o propósito de buscar fontes alternativas

de recursos para a PUC-Campinas, bem

como criar novas modalidades de fixação

e ganho docente, além de possibilitar um

espaço complementar para a formação do

aluno;

6. implantação das associações de ex-alunos

e amigos da PUC-Campinas, como forma

de agregar ex-alunos e colaboradores e

obtenção de fundos e criar oportunidades

de trabalho e de treinamento;

7. proposição de um conjunto de cortes nas

despesas diretas e indiretas dos cursos,

unidades e órgãos complementares;

8. proposição de comercialização do prédio

do Campus Central e do Hospital Univer-

sitário.

Em seguida seria apresentado e aprovado

pelo Conselho de Coordenação do Ensino e da

Pesquisa – CONCEP, em 15 de agosto de 1981, o

documento “Diretrizes Gerais do Projeto Pedagó-

gico”, que deveria ser utilizado como balizamento

das discussões sobre o projeto pedagógico e como

estímulo à participação da comunidade na construção

de uma nova Universidade3.

Essas diretrizes já apontavam para um

conjunto de elementos que iriam caracterizar a

trajetória da PUC-Campinas na década de 1980.

Entre eles, deve-se destacar:

� a consideração de que a tarefa e o projeto da

Universidade deveriam assentar-se no

tripé ensino, pesquisa e extensão, o que

apontava um novo rumo para a instituição,

até aquele momento focada, principal-

mente, no ensino de graduação;

� a caracterização de projeto pedagógico

como um plano de ação acadêmico

“elaborado a partir de uma linha filosófica

e executado de modo que possa prever

todos os instantes da Universidade, desde

o ingresso dos seus universitários, até a

verificação de suas futuras atuações

profissionais, com a reciclagem perma-

nente de conhecimentos”4;

� a indicação de que os projetos pedagógicos

deveriam ser de responsabilidade das

Unidades Acadêmicas, respeitando os

princípios filosófico-institucionais e

buscando meios que propiciassem a

adequação dos cursos à realidade da

Universidade, do mercado de trabalho e da

sociedade; a estruturação orgânica da

instituição e o alcance de prioridades como

qualidade do ensino, capacitação e carreira

docentes, busca de eficiência, entre outros;

� a definição dos componentes do Projeto

Pedagógico incluindo uma vasta listagem

de elementos que abrangessem todas as

dimensões acadêmicas e administrativas;

� o estabelecimento de diretrizes para a

pós-graduação e a pesquisa.

Nesse cenário, e com a proposta de concretizar

essas diretrizes e envolver os diferentes segmentos

institucionais na busca de alternativas, cria-se, ainda

em 1981, a Equipe de Assessoria Pedagógica (EAP)

com o objetivo de auxiliar a comunidade acadêmica

na elaboração dos projetos pedagógicos5.

O Projeto Pedagógico foi inicialmente

conceituado como um conjunto de ações que visavam

criar planos e alternativas não apenas para a saída da

crise, mas também para o futuro. Nesse momento

havia a convicção de que a existência de umprojeto pedagógico certamente não se fariamediante a pura institucionalização demedidas que lhe dessem suporte [...] o que sepretendia à época, era evidenciar e articularforças de todos os segmentos da universidade,

(3) PUCCAMP. Diretrizes Gerais do Projeto Pedagógico. Documento aprovado pelo CONCEP na 56ª reunião de 15 de junho

de 1981, mimeo.(4) Op. cit., p. 1.(5) PUC-Campinas. A Universidade e a Construção de seu Próprio Projeto: A Experiência da PUCCAMP. Painel apresentado

à Conferência Brasileira de Educação, 1982, mimeo.

Page 13: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

19

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

institucionalizando os meios que possibili-tassem o avanço de todos em busca dos valorese da identidade desta universidade6.

Com esses objetivos, a EAP organizou uma

série de atividades (elaboração e divulgação de textos,

simpósios, encontros, mini-cursos, semanas de

estudo, assessorias às unidades, entre outros) que

desencadearam uma dinâmica de reflexão e revisão

dos cursos e de análise do perfil do profissional a ser

formado.

A partir dessas atividades, a EAP passou a

orientar e a sistematizar os resultados alcançados

em cada unidade, por meio do registro dos respectivos

Projetos Pedagógicos, contando com um roteiro amplo

e genérico, mas que solicitava serem detalhadas as

diretrizes do projeto e as prioridades e os meios para

alcançá-las, bem como o plano para o ano de 1982.

A socialização e sistematização desses

primeiros projetos, ainda no segundo semestre de

1981, evidenciaram duas questões essenciais: a

necessidade de conhecer a realidade dos alunos da

PUC-Campinas e a busca de unidade para

constituição de um projeto global da Universidade,

a partir da diversidade, buscando evitar a

uniformização dos diferentes projetos.

Quanto ao projeto de Universidade, a análise

dos primeiros Projetos Pedagógicos7 indicou um

conjunto inicial de necessidades comuns,

relacionadas a:

� adequações do Regimento da Universidade;

� realização de um diagnóstico do aluno da

PUC-Campinas.

� reestruturação da carreira docente, até

aquele momento assentada exclusivamente

em professores horistas;

� capacitações docentes, incluindo bolsas de

estudo, ampliação da pós-graduação e

participação em congressos e cursos;

� implantação de setor que possibilitasse a

integração entre Universidade–Sociedade

e o desenvolvimento de Projetos de

Extensão;

� organização de infra-estrutura de apoio aos

docentes para elaboração de Projetos de

Pesquisa;

� elaboração de proposta de monitoria;

� integração entre disciplinas básicas e

profissionalizantes.

Como resultados qualitativos desse processo

de formulação inicial e socialização dos Projetos

Pedagógicos eram apontados pela EAP:

� “[...] a preocupação demonstrada nos

Projetos das Unidades, de embasá-los

numa visão humanista inspirada nos

Documentos de Roma e Puebla [...] numa

tentativa de recuperar [...] a identidade

cristã desta Universidade. Com isso,

cresceu na Universidade a preocupação

com a formação integral do aluno, não se

restringindo a uma pura formação técnico-

científica”8.

� a superação da visão de currículo como

grade curricular, passando a ser enfocado

como um conjunto organizado de

experiências, vivências e de situações

estimuladoras do desenvolvimento do ser

humano;

� as propostas de mudanças concentradas

mais intensamente no âmbito curricular,

originadas de amplos estudos, em

praticamente todos os cursos, sobre o perfil

profissional relacionado às necessidades

da sociedade brasileira e às diretrizes da

Igreja Católica.

Nesse período, o CONSUN aprovou o Projeto

de Estrutura dos Departamentos, em março de 1981;

a Portaria no 26 de 10 de fevereiro de 1982 aprovou

reestruturações e alterações curriculares de 12 dos

seus 34 cursos, posteriormente referendadas pelo

Colegiado do CONCEP. Esta portaria aprovou ainda:

(6) Op. cit., p. 2.(7) PUCCAMP. EAP – Projetos Pedagógicos das Unidades: Análise, 1981-1982, mimeo.(8) Idem, op. cit., p. 13.

Page 14: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

20

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

� a criação de organismo que promovesse a

Integração Básico-Profissionalizante para

a área de saúde;

� a previsão de Planejamento Didático em

fevereiro de 1982, enfatizando a importância

de participação de todos os docentes,

incluindo o que se referia ao conhecimento

do Projeto Pedagógico do respectivo curso.

Cabe destacar que em abril de 1982, na 164ª

reunião do CONSUN, foi discutida e aprovada a

proposta de departamentalização das disciplinas.

Além dessas realizações, foram implantados

vários projetos nos cursos da área da Saúde,

relacionados à criação de: quatro Postos de Saúde na

perspectiva de atenção primária à Saúde, nos bairros

das imediações do Hospital Universitário; uma

Clínica Modular de atendimento odontológico

comunitário; novos laboratórios do curso de Ciências

Farmacêuticas e projetos em escolas, além de outros

que representaram investimentos em pessoal e

patrimônio.

No decorrer do ano de 1982 foi instituído pela

EAP, conforme previsto no levantamento de

necessidades, o Projeto A Participação do Alunocomo Base para a Reestruturação da Universidade,

que teve como objetivo geral implementar ações

significativas no processo de mudança do Projeto

Pedagógico da Universidade e acompanhar e avaliar

continuamente tais mudanças, em função e a partir

do aluno9.

Esse projeto se concretizou através de quatro

subprojetos: I) Caracterização do Aluno da

PUCCAMP10; II) A Percepção do Aluno sobre a

PUCCAMP; III) Do Resultado à Interpretação: o

Aluno e a Reestruturação da PUCCAMP; IV) Da

Interpretação à Ação: a Busca de Síntese.

O Projeto foi realizado no período de 1982 e

1983, sob responsabilidade de uma Comissão

Central, contando com a participação de docentes

das 19 Unidades Acadêmicas (conforme estrutura

organizacional da época) e de representação

estudantil, indicada pelo Diretório Central dos

Estudantes-DCE, que viabilizaram a aplicação de

instrumento, com 60 questões, para a população total

dos alunos da Universidade, sendo respondido por

10.760 alunos (68,3% dos matriculados). Os objetivos,

resultados, relatórios e ações decorrentes podem ser

visualizados no quadro 1.

Como conseqüências desse primeiro

movimento de avaliação institucional, podem ser

observados, sinteticamente, os seguintes avanços:

1. elaboração de diagnóstico institucional

participativo, focado nos aspectos

acadêmicos e administrativos, apontando

medidas concretas a serem executadas em

curto e médio prazos, visando à resolução

da grave crise financeira à época, com o

alcance de vários dos objetivos traçados,

como a diminuição do déficit orçamentário;

2. formulação participativa dos diversos

Projetos Pedagógicos de cada curso de

graduação, com indicação dos objetivos e

diretrizes gerais, bem como dos principais

problemas e prioridades de ação;

3.elaboração do Projeto Pedagógico

Institucional, apontando suas diretrizes e

as prioridades a serem atendidas. De um

modo global, o Projeto Pedagógico da

Universidade caracterizava-se pelas

seguintes diretrizes:

� afirmação da Universidade, em meio à

realidade que a cerca, como Universidade

e como Universidade Católica;

� compromisso da Universidade com a

sociedade brasileira, no processo de

transformação social e eliminação das

flagrantes injustiças sociais;

� formação integral do homem, em acréscimo

à pura e simples formação profissional;

(9) PUC-Campinas. A Universidade e a Construção de seu Próprio Projeto: A Continuidade da Experiência daPUCCAMP. Painel apresentado a III Conferência Brasileira de Educação, 1984, mimeo.

(10) Neste projeto será encontrada a sigla PUCCAMP, a qual era utilizada como referência à Pontifícia Universidade Católica de

Campinas, até o ano de 1997. A partir de 1998, após um estudo sobre a identidade visual da Instituição, a Universidade passou

a utilizar a logomarca PUC-Campinas.

Page 15: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

21

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Quadro 1. Caracterização do Projeto: A Participação do Aluno como Base para a Reestruturação da Universida-

de - 1982-1983.

II (até 06/1983)

Análise e interpre-

tação dos resultados

quantitativos e qualita-

tivos pelas Unidades

Acadêmicas

Comunidade interna

Questão nº 60 (aberta)

Análise e categori-

zação de 3.299 respos-

tas dos alunos

Relatório global e

relatórios por cursos.

Devolução dos resul-

tados às Equipes de

cada Unidade

Discussão dos resul-

tados com as Unidades

Subprojeto

Objetivos

População-alvo

Instrumentos

Processamen-to dos dados

Relatórios

Material dedivulgação

Ações decor-rentes

I (até 09/1982)

Conhecer o aluno da

PUCCAMP

Alunos

Questionário com 60

questões

Via computador, de

10.769 questionários

Relatórios globais por

turno, Unidade Aca-

dêmica, curso e série.

Relatório global.

Folheto para alunos e

texto orientador para

o Planejamento Peda-

gógico dos docentes

Encaminhamento dos

relatórios e material

de divulgação para

subsidiar o plane-

jamento pedagógico

IV(até 12/1983)

Apontar problemas e

propor alternativas de

resolução;

avaliar a opção adotada

pelo Projeto

Comunidade interna

Conjunto de dados

acumulados

Análise e síntese dos

dados acumulados

Elaboração de propostas

de priorização de ações a

partir de 1984

III (até 12/1983)

Discussão, análise e

sistematização dos

dados, a partir do

Subprojeto II, pelas

Unidades Acadêmicas

Comunidade interna

Questionário orien-

tador e roteiro para

discussão e entrevistas

Análise e categorização

de relatórios e entre-

vistas

Relatórios por curso

Elaboração de síntese de

propostas

� preocupação, inserção, participação efetiva

na problemática do homem e da sociedade,

procurando responder aos mais angus-

tiantes conflitos, privilegiando os serviços

que pudessem trazer benefícios imediatos

à solução dessa problemática;

� desenvolvimento do nível de excelência das

atividades básicas de ensino, pesquisa e

extensão de serviços, depurando o caráter

quantitativo, que caracterizou a

Universidade nas décadas passadas, para

um caráter qualitativo;

� redefinição de estruturas curriculares,

a partir das necessidades da população,

do contexto regional que circunda a

PUC-Campinas, das modificações

sociais, da evolução do conhecimento, das

diretrizes da Igreja Católica para o mundo

de hoje;

� manutenção e criação de meios e recursos

capazes de subsidiar os fins e objetivos

apontados no Projeto Pedagógico da Uni-

versidade (espaço físico, carreira docente

e funcional, orçamento-programa etc.);

� incremento ao processo de participação da

comunidade universitária, em todos os

níveis e atividades de desenvolvimento;

� descentralização administrativa e peda-

gógica.

Page 16: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

22

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

4. estabelecimento de Planejamento

Pedagógico anual a partir de 1982, incluindo

a elaboração e divulgação de Roteiro de

Planejamento de Ensino e de Textos de

Estudo sobre Avaliação11;

5. adequação e racionalização dos diferentes

elementos envolvidos com a organização e

execução dos cursos no que se referia à

carga horária das disciplinas e cursos, ao

número de vagas, ao número de alunos por

série e classe, à modulação de aulas práticas

e aulas teóricas, ao custo-aluno por curso,

entre outros;

6. realização do Projeto de Pesquisa AParticipação do Aluno como Base para aReestruturação da Universidade, no

período de 1982 a 1983;

7. elaboração de um Plano de Ação da

Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos,

para 1984, incluindo:

� consolidação da Equipe de Assessoria

Pedagógica;

� assessoria e apoio da EAP às atividades das

Unidades Acadêmicas;

� capacitação docente;

� integração acadêmica em diversos níveis;

� melhoria das condições da Biblioteca;

� aperfeiçoamento da infra-estrutura

acadêmica;

� consolidação da pós-graduação:

� regulamentação da monitoria;

� revisão do Estatuto e Regimento da

PUC-Campinas nos aspectos acadêmicos,

para compatibilizá-lo com as exigências

geradas pela nova realidade do Projeto

Pedagógico;

� continuidade da Pesquisa A Participaçãodo Aluno como Base para a Reestruturaçãoda Universidade.

8. alterações do Estatuto e Regimento, vigentes

em 1981, aprovadas pelo Conselho Federal

de Educação nos meses de julho e setembro

de 1984, ampliando a representação dos

corpos discente e técnico-administrativo

tanto no CONSUN quanto no CONCEP;

9. apresentação e discussão do documento

Diretrizes Gerais de um Plano Acadêmico

Administrativo para a PUCCAMP, ao

CONSUN em dezembro de 198412,

indicando a necessidade de estruturas

administrativas e financeiras dinâmicas

para sustentação do projeto institucional,

além de:

� redefinição da estrutura dos Departa-

mentos e das Unidades em conformidade

com a qualidade do ensino oferecido;

� operacionalização da integração ensino,

pesquisa e serviço para criar condições de

alteração do regime de contratação e

capacitação docente e funcional;

� redefinição de cargos, papéis e

competências;

� autonomia universitária, assegurada pela

Mantenedora;

� definição de mecanismos e recursos pelo

CONSUN e CONCEP.

2. A ADMINISTRAÇÃO DO PERÍODO

DE 1985 A 1988

A partir de 1985, assume uma nova Reitoria,

eleita e indicada segundo novos procedimentos

previstos no Estatuto e Regimento reformulados.

(11) Esses subsídios se referem aos seguintes tópicos: 1) PUCCAMP – Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos, EAP – Proposta:Roteiro de Planejamento de Ensino. Texto subsídio para o Planejamento Didático – Pedagógico, 1982, mimeo.; 2)

PUCCAMP – CONCEP– Processo de Avaliação, 1982, mimeo.; 3) PUCCAMP – CONCEP– Avaliação: seus meios e fins, 1982,

mimeo.(12) Consun – Comissão Especial para Reforma do Estatuto e do Regimento Geral da PUCCAMP – Diretrizes Gerais de

Um Plano Acadêmico – Administrativo para a PUCCAMP, 19 de novembro de 1984, documento assinado pelo pe. Haroldo

Niero, presidente da Comissão.

Page 17: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

23

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Nessa administração, que abrange o período

de 1985 a 1988, foi desencadeado um conjunto de

ações e projetos, relacionados à avaliação institucional,

resumidamente descritos no Quadro 2 (Anexo I),

articulado a uma série de mudanças administrativas

que se encaminhavam para o desenvolvimento do

ensino, da pesquisa e da extensão, de modo integrado.

No primeiro ano da nova administração,

destaca-se o estudo das modulações – relação

alunos/docente – das disciplinas dos cursos de

graduação, visando a adequação de uma série de

parâmetros, bem como a criação da Assessoria de

Planejamento da Reitoria, com o objetivo de

assessorar o planejamento, a avaliação e o

acompanhamento da formulação e execução de

diretrizes, planos e programas institucionais.

Com o Projeto de Modulação foi possível

planejar, de modo mais adequado, a contratação e o

pagamento de horas docentes, o dimensionamento

da grade curricular e de cada disciplina, o número de

alunos por classe e grupo, nas diferentes disciplinas

de caráter teórico e prático, entre outros, possibi-

litando um melhor gerenciamento dos custos dos

cursos e de receitas e despesas, sem compro-

metimento da qualidade e do Projeto Pedagógico.

Os dois anos seguintes (1986 e 1987)

caracterizaram-se pela implementação de um

conjunto de processos de avaliação envolvendo os

Projetos Pedagógicos das Unidades Acadêmicas, a

pesquisa na PUC-Campinas, o compromisso social

e a extensão na Universidade e a Carreira Docente

Experimental.

As avaliações realizadas mostraram de modo

mais concreto, como o processo anterior ocorrido no

período de 1981 a 1984, havia efetivamente penetrado

e se consolidado nas diferentes Unidades e cursos da

Universidade, demonstrando a complexidade em

modificar as concepções e as práticas relacionadas

à construção de um novo modelo de Universidade,

bem como os limites institucionais e dos projetos de

gestão para essa finalidade.

Nesse aspecto, o projeto de avaliação

conduzido pela EAP e pela Vice-Reitoria para

Assuntos Acadêmicos, denominado Análise da

Realidade Acadêmica e Administrativa das Unidades

que compõem a PUCCAMP – 1986, buscou realizar

uma radiografia dos Institutos e Faculdades, a partir

de visitas locais e entrevistas com grupos de docentes

de cada Unidade, visando apreender in loco a

realidade educacional e pedagógica das Unidades

Acadêmicas e levantar os problemas gerais e

específicos da Universidade e os subsídios para um

plano de trabalho objetivo da Reitoria.

Nessa avaliação ficou claro que o processo

anterior de elaboração do Projeto Pedagógico havia

sido incorporado e compreendido por um conjunto

minoritário de Unidades Acadêmicas, tanto no que

dizia respeito aos aspectos institucionais, mais

amplos, quanto aos aspectos específicos dos cursos

de graduação. O estudo concluía que o Projeto

Pedagógico subsistia em poucas Unidades, em

algumas vinha sendo reformulado e em muitas nunca

foi assumido13. Além disso, apontava um rol de

problemas, acadêmicos e administrativos, comuns

às Unidades Acadêmicas e formulava um conjunto

de ações a serem operacionalizadas, relacionadas a:

� capacitação de diretores e coordenadores

de curso e Departamentos, com enfoque no

Projeto Pedagógico, no conceito de

organização curricular e suas práticas, nas

práticas administrativas e processos de

comunicação;

� implementação de programa de capacitação

docente para a formação em diferentes

enfoques, como:

- compreensão histórica e política da

sociedade brasileira;

- compreensão pedagógica e de

planejamento;

- conhecimentos específicos.

� desenvolvimento de programa de capa-

citação dos funcionários administrativos,

priorizando noções de administração e

planejamento, ética, relações humanas,

arquivos e documentação, entre outros;

(13) MASCELLANI, M. N. Análise da Realidade Acadêmica e Administrativa das Unidades que compõem a PUCCAMP,

1986, jan. 1987, mimeo.

Page 18: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

24

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

� estabelecimento de assessoria pedagógica

às Unidades em 1987 e 1988;

� definição de objetivos e estabelecimento de

programa sistematizado de trabalho da

Reitoria e Assessoria de Planejamento;

� solicitação de Plano de Ação dos Diretores

das Unidades para o biênio 1987-1988.

Além dessas questões acadêmicas e

administrativas mais gerais, a avaliação desencadeou

a discussão, com a Reitoria, das ações estratégicas

que deveriam passar a orientar o desenvolvimento do

Projeto Pedagógico Institucional.

Nesse sentido, é formulada a proposta de

implantação de Núcleos por Áreas Prioritárias, de

caráter interdisciplinar, visando o desenvolvimento

do ensino, pesquisa e extensão a partir do enfoque

das políticas públicas em três áreas que apresen-

taram melhores condições de desenvolvimento

institucional, de modo a possibilitar a articulação

das atividades universitárias com a realidade e a

problemática social.

Nessa perspectiva, do conjunto de três núcleos

propostos, foram implementados o Núcleo de Saúde

e o Núcleo de Educação (institucionalizados através

das Portarias nos 214/1988 e 46/1992, respectiva-

mente). O Núcleo de Habitação e Meio Ambiente não

conseguiu concretizar-se devido às dificuldades na

definição de seu projeto, relacionadas principal-

mente à falta de consenso dos diferentes grupos

envolvidos.

Foi implementada, ainda nesse período, a

Assessoria de Serviços Comunitários (1985), que

contou com a colaboração do professor Paulo Freire

como integrante do Corpo de Consultores

Institucionais, desenvolvendo um conjunto de

atividades junto às diferentes Unidades Acadêmicas

e culminando com a realização do I e II Seminário

Universidade e Compromisso Popular, em 1986 e

1987, respectivamente.

No que se refere às Unidades Acadêmicas,

foi criado o Instituto de Informática bem como novos

cursos de pós-graduação lato sensu.

Além disso, foram implantados o Sistema de

Bibliotecas e Informações (1985), a Coordenadoria

de Estudos e Apoio à Pesquisa (CEAP, 1988); a

Carreira Docente Experimental e a formulação e

aprovação do Projeto de Carreira Docente Definitiva

(dezembro de 1988)14; além do Projeto Institucional

de Capacitação Docente (PICD-CAPES, 1988).

Esses projetos possibilitaram alguns avanços

no Projeto Pedagógico Institucional quanto à titulação

e fixação do docente na Universidade com horas

dedicadas à capacitação, pesquisa e extensão quanto

ao desenvolvimento das áreas de gestão e apoio à

pesquisa e extensão.

Não seriam equacionadas, entretanto, as

propostas de capacitação dos quadros gerenciais,

docentes e funcionais, na perspectiva apontada pelo

diagnóstico de 1986; não foram priorizados também

a assessoria pedagógica e o acompanhamento

permanente dos projetos pedagógicos dos cursos.

(14) Sabe-se que a implantação de uma política de carreira docente se constitui em instrumento para atingir alguns objetivos da educação

como: qualidade de ensino, desenvolvimento de pesquisa e projetos de extensão. Nesse sentido, a partir de 1980 a Carreira Docente

na PUC-Campinas começou a ser delineada, tema de discussão já no final da década de 1970. Em 1986 ela iniciou suas atividades

com a implantação de uma Carreira Docente Experimental. As normas e diretrizes para a implantação da Carreira Docente

Definitiva foram aprovadas pelo CONSUN em dezembro 1988. Fonte: PUCCAMP, Jornal da PUCCAMP, out.-1993. p. 3.

Page 19: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

25

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

1. A ADMINISTRAÇÃO DO PERÍODO DE

1989 A 1992

A administração da Reitoria, no período de

1989 a 1992, caracterizou-se pelo compromisso com

a qualidade e com a transformação social, conforme

explicitado no Programa de Trabalho da Reitoria

apresentado à comunidade acadêmica, durante as

“prévias” eleitorais.

Nesse programa, assumiam-se como

prioridades: a construção de uma Universidade

crítica e compromissada com a sociedade; a

liberdade de criação, manifestação e expressão; a

gestão democrática e transparente; a autonomia

universitária; a qualidade do ensino, pesquisa e

extensão; o aperfeiçoamento permanente da

estrutura acadêmico-administrativa; a implemen-

tação das carreiras docente e funcional e a

implantação de programa de apoio aos segmentos

acadêmicos.

No que se refere à avaliação institucional,

foram implementados alguns projetos em 1990, 1991

e 199215, indicados no Quadro 3 (Anexo II),

relacionados a: estudo sobre a avaliação da

aprendizagem, levantamento de dificuldades com as

direções das Unidades Acadêmicas; avaliação do

perfil do corpo docente e da Carreira Docente

Definitiva; estudo sobre as licenciaturas e avaliação

da qualidade do ensino com enfoque no aluno.

Os estudos sobre avaliação da aprendizagem,

apesar de seu enfoque mais restrito, foram

importantes na medida em que, por solicitação do

CONCEP, constituiu-se uma comissão com o

objetivo de desenvolver estudos sobre avaliação

institucional.

Desse modo, a Comissão Especial de Estudos

sobre a Avaliação, formada a partir de questiona-

mentos emergentes no CONCEP quanto aos critérios

de obtenção da média para aprovação dos alunos, logo

percebeu que mesmo essa questão mais restrita

deveria ser compreendida no âmbito do Projeto

Pedagógico Institucional. Após um conjunto de

atividades, com a participação de Comissões Internas

constituídas no âmbito das Unidades Acadêmicas,

apresentou ao CONCEP, em junho de 1991, o

documento A Proposta de Avaliação deAprendizagem da PUCCAMP: Documento Final,aprovado no mesmo período.

Nesse documento, propunha-se, entre outras

diretrizes, a criação de um Grupo de Estudos sobre

Avaliação (GEA) de caráter de apoio permanente às

Unidades Acadêmicas.

A avaliação da Carreira Docente Definitiva

(1989-1991), além de realizar o estudo da sua

implantação e as repercussões em termos de

docentes beneficiados e projetos desenvolvidos,

realizou ainda o estudo do perfil do quadro docente

da PUC-Campinas em maio de 1991, a partir de

respostas fornecidas por 87% dos 1.105 docentes

existentes à época.

No estudo do perfil do quadro docente,

realizou-se a análise quantitativa de um conjunto de

elementos, como sexo, idade, tempo de serviço na

PUC-Campinas, distribuição da carga horária

docente nas diferentes atividades, formação

acadêmica e expectativas em relação à Carreira

Docente.

Desses dados, é importante ressaltar que:

� 6,8% dos docentes possuíam doutorado e

19,5% mestrado, ou seja, 25,7% eram

(15) PUCCAMP. A PUCCAMP e a construção de seu projeto institucional de avaliação. Campinas, out., 1992, mimeo.

II. OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO NA DÉCADA DE 1990

Page 20: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

26

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

titulados, ocorrendo um pequeno aumento

em relação a 1989;

� dos restantes, 34% eram apenas graduados

e 36% possuíam especialização;

� quanto à carga horária, 15,2% dos docentes

possuíam até 5 horas-aula semanais; 26,5%

tinham entre 6 e 10 horas-aula semanais;

36,9% entre 10 e 20 horas-aula semanais; e

os restantes, 21,4%, possuíam mais de 20

horas de trabalho semanal, incluindo

horas-aula e cargos administrativos;

� com relação ao interesse na nova Carreira

Docente e no regime de dedicação, 41,2 %

dos docentes pretendiam permanecer

como horistas; 12,8% gostariam de assumir

o regime de 40 horas semanais; 15,9%, o

regime de 30 horas; e 26,3%, o regime de 20

horas.

O estudo apontava para três questões centrais:

a continuidade do investimento na capacitação

docente, a ampliação de horas para os regimes de

dedicação, uma vez que esse regime atendia apenas

a 161 docentes em 1991, em regimes de 20, 30 e 40

horas semanais (14,5% do quadro docente); e a

necessidade de definição das políticas institucionais

de pesquisa e extensão para direcionamento dos

objetivos da Carreira Docente.

Quanto ao levantamento de dificuldades com

as direções das Unidades Acadêmicas, em 1991, são

ressaltados, em primeiro lugar, problemas

relacionados à estrutura da Universidade e a seu

modelo de gestão, observando-se um grande volume

de críticas quanto à centralização e burocratização

excessivas e à falta ou inadequação da comunicação

interna, indicando-se a urgência em promover a

descentralização, a desburocratização e o adequado

fluxo de informações, que incluiria as decisões dos

colegiados e a disseminação de normas institucionais.

Uma segunda dimensão, em termos de

problemas levantados, referia-se aos recursos

humanos docentes e funcionais da PUC-Campinas,

relacionando-se questões acerca das inadequações

e limites das Carreiras Docente e Funcional, bem

como da necessidade de treinamento de pessoal

tanto em termos técnicos quanto de atendimento ao

público.

Num terceiro bloco, emergiram questões

relacionadas ao ensino, especialmente de graduação,

destacando-se os reflexos da centralização e

burocracia nesse âmbito, como os problemas

relacionados às decisões sobre as matrículas dos

alunos. É significativa a pouca menção a questões de

caráter mais acadêmico-pedagógico, mostrando

contraditoriamente que o modelo burocratizado, que

era criticado, dominava o campo de atuação das

direções das Unidades Acadêmicas.

As dificuldades relacionadas às condições de

infra-estrutura constituíram um quarto bloco de

críticas, que diziam respeito, principalmente, à

necessidade de informatização das secretarias das

Unidades e à inadequação dos diversos espaços e de

seu uso.

Finalmente, ressalte-se a pouca abordagem

de questões relacionadas à pesquisa, pós-graduação

e extensão, apesar de a Carreira Docente, com horas

dedicadas a estas atividades, estar sendo, na época,

implementada há mais de 5 anos.

Quanto à avaliação da qualidade do ensino

com enfoque nos alunos, o relatório do subprojeto16,

no que se refere ao tratamento das questões abertas

relacionadas a apreciação dos cursos, ressalta os

aspectos indicados a seguir:

� de modo geral, os comentários dos alunos,

classificados, do ponto de vista das suas

apreciações, como positivas, negativas,

positivas ou negativas com ressalvas,

difusas, outras e sem respostas, mostraram

uma grande incidência de apreciações

positivas ou negativas com ressalvas (41%)

seguidas das apreciações negativas (26%)

e positivas (14%);

� os cursos com maior incidência de

apreciações positivas foram aqueles das

áreas de Exatas e Engenharias (25%) e de

Ciências Biológicas e Saúde (19%);

(16) BALZAN, N. C.; CASTANHO, M. E. L. M.; CAMARGO, D. M. P. O estudante e a questão da qualidade do ensino, 1992,

mimeo., p. 45 e segs.

Page 21: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

27

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

� os cursos com maior incidência de apre-

ciações negativas foram os das áreas de

Ciências Sociais Aplicadas (32%), Letras

e Artes (31%) e Humanas (30%);

� quanto aos aspectos positivos dos cursos,

os depoimentos ressaltavam aqueles

relacionados principalmente à vivência de

práticas e ações alternativas que fugiam da

aula tradicional, como estágios, momentos

de pesquisa, eventos organizados, entre

outros;

� destacaram-se ainda como aspectos

positivos:

- aspectos curriculares pontuais;

- alguns professores considerados inteli-

gentes, inovadores, dinâmicos, incenti-

vadores e experientes;

- relacionamento humano propiciado pela

vivência universitária.

� quanto aos aspectos negativos, o maior

ponto de crítica, “que supera de longe

qualquer outro, é relativo à competência

docente – ‘alguns’, ‘certos’, ‘muitos’

professores que não correspondem às

expectativas. São inúmeros depoimentos

apontando insistentemente falhas docentes

[...]”17. Nesse ponto, os autores do texto

citado apontam para a inadequação de

atribuição de “culpa“ aos professores, dada

a visão fragmentada do processo,

“já que professores e alunos têm sua condiçãodeterminada por um conjunto de fatores aosquais não têm acesso direto: são os doisúltimos elos de uma cadeia perversa de deter-minantes macroestruturais extra e intra-universitários, que contribuem em largamedida para a situação histórica atual”18;

� outros aspectos negativos apontados dizem

respeito a:

� falta ou ausência de pesquisa;

� presença de disciplinas não-específicas

relacionadas ao campo de profissiona-

lização;

� ausência de prática;

� horário das aulas e carga horária das

disciplinas;

� valor das mensalidades.

� quanto aos comentários negativos ou

positivos com ressalvas, ressaltam também

as críticas severas ao trabalho docente

relacionadas a: didática, postura, compe-

tência na área, processo de avaliação,

necessidade de avaliação e reciclagem

docente, entre outras.

� outros comentários com ressalvas refe-

rem-se a:

- concepção de conhecimento como algo a

ser passado e de Universidade como

empresa fornecedora de conhecimentos;

- desinteresse pela formação geral e

humanística e defesa da profissiona-

lização estrita requerida pelo mercado;

- valorização da qualidade do ensino na

PUC-Campinas, quando comparada com

outras Universidades e ao ensino superior

no país;

- pouca ênfase dada às atividades práticas;

- preocupação com a articulação teoria-prá-

tica;

- necessidade de busca individual de

formação, pelo aluno;

- maior integração entre disciplinas e com

a pesquisa;

- necessidade de adequações e modi-

ficações em disciplinas.

A pesquisa concluía pela importante

incidência de comentários negativos dos alunos,

com ou sem ressalvas, assentados sobre uma visão

dominante de Universidade como empresa que deve

fornecer conhecimento adequado à sua profissiona-

lização, segundo demandas de mercado. Por outro

(17) Idem, op. cit., p. 67.(18) Ibidem.

Page 22: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

28

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

lado, o trabalho realizado possibilitou o entendimento

das críticas dos alunos a partir desse enfoque

predominante.

Entretanto, o estudo também ressaltou que as

posturas dos docentes bem como os conteúdos e as

práticas curriculares e de sala de aula não vinham

fornecendo elementos para modificar essa visão

predominante dos alunos.

Nessa perspectiva, o estudo aponta que

“espera-se que o professor possua formaçãonecessária para entender o que lhe compete fazerdiante das mudanças e das novas expectativassociais”19, mas constata que o docente tem assumido

um papel de simples agente de transmissão cultural,

com uma relação professor-aluno sem criatividade

ou crítica, apontando ainda a necessidade de formação

técnica, social e pedagógica dos docentes.

No âmbito administrativo, ocorreu uma

significativa descentralização de setores, até então

centralizados na Mantenedora, para a Vice-Reitoria

para Assuntos Administrativos, com base na

apreciação de que o Projeto Institucional somente

seria viabilizado pela reorganização e nova atuação

dos setores administrativos, o que não seria incorreto,

se fossem recordados os problemas e críticas

levantados pelas avaliações.

Desse modo, foram descentralizados

especialmente aqueles setores relacionados a: Apoio

e Serviços aos Estudantes; Assessoria Técnica de

Estágios; Administração e Gerenciamento de

Recursos Humanos; Assessoria de Custos,

Orçamentos e Preços; Administração de Serviços

Gerais; Engenharia de Projetos; Engenharia de

Manutenção; Compras e Contas a Receber. A partir

do gerenciamento desses setores pela Universidade,

foi possível desenvolver vários projetos, como:

� elaboração de Plano-Diretor de Informática;

� estudos para elaboração de anteprojeto de

Carreira Funcional;

� implementação de Programa de Treina-

mento e Desenvolvimento Funcional.

Em 1991, a Assessoria de Planejamento da

Reitoria apresentou um Plano de Prioridades para o

ano, que buscava responder ao conjunto de

compromissos assumidos pela Reitoria assim como

aos limites e desafios institucionais.

Nesse plano, indicava-se um conjunto de

projetos e ações que propiciassem: uma reforma

administrativa ampla da Universidade, incluindo a

criação de Pró-Reitorias e a reorganização dos

órgãos administrativos da Administração Superior

e das Unidades Acadêmicas, além de elaboração do

Plano-Diretor de Informática, de definição de

prioridades e de Projeto Institucional de Capacitação

Docente e de participação no grupo responsável pela

elaboração da Carreira Funcional.

Quanto às atividades-fim, propunha-se o

desenvolvimento de Projeto de Avaliação da Qualidade

dos Cursos; a criação de Coordenadorias de Cursos

e Assessoria Pedagógica às Unidades Acadêmicas e

a definição de política de criação e extinção de

cursos.

Quanto à pesquisa e pós-graduação,

indicava-se a necessidade de definir novas diretrizes

para os cursos de pós-graduação, de estabelecer

prioridades e diretrizes, junto às Unidades Acadê-

micas, quanto às linhas de pesquisa a serem

priorizadas, de levantamento periódico e sistemático

sobre avaliação da produção científica e de projeto de

“importação” de quadros de pesquisadores.

Finalmente, na área de extensão, propunha-

-se a retomada do Projeto de Núcleos por Áreas

Prioritárias, a estruturação do Núcleo da Saúde já

implantado, a redefinição da vinculação admi-

nistrativa do Centro de Cultura e Arte e a reestru-

turação do Projeto de Integração Universidade-

Empresa.

Como resultados desse período, é possível

assinalar, no âmbito administrativo:

� implantação da Carreira Docente

Definitiva, do Fundo de Capacitação

Docente e da Iniciação Científica, em 1989;

� implantação de Programa Institucional de

Capacitação Docente, a partir de 1989;

� criação de Grupo de Trabalho para

elaboração de proposta de reformulação

administrativa da SCEI e PUC-Campinas,

resultando na descentralização de setores

(19) Idem, op. cit., p. 103.

Page 23: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

29

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

administrativos sob responsabilidade da

Mantenedora;

� criação de Grupo de Trabalho para avaliar

e reelaborar o Plano de Carreira Funcional

da Universidade.

Quanto às atividade-fim da Universidade,

foram concretizadas:

� a discussão e aprovação, pelo CONSUN, de

algumas políticas institucionais, como a de

extensão (outubro de 1992) e pesquisa

(novembro de 1992), sendo discutida a

política institucional de pós-graduação pelo

CONSUN, no final do mandato;

� a criação da Coordenadoria Geral de

Pós-Graduação, em 1992;

� a instalação do curso de extensão

Universidade da 3ª idade, em 1990, e criação

do Centro Interdisciplinar de Atenção ao

Deficiente, em 1991;

� a constituição do Grupo de Estudos sobre

Avaliação, em 1992.

Além disso, foram formulados alguns Projetos

Institucionais que não se viabilizaram no período,

como a proposta de reformulação organizacional

para a implantação de Pró-Reitorias e o projeto de

criação de Laboratórios Associados da Secretaria de

Ciência e Tecnologia do governo federal, indicando

a necessidade de uma ampla reorganização

administrativa, bem como a necessidade de

investimento em infra-estrutura para a pesquisa.

2. A ADMINISTRAÇÃO DO PERÍODO

DE 1993 A 1996

A nova Reitoria que assumiu em fevereiro de

1993, consciente de que o caráter prolongado da crise

estrutural da Universidade e as dificuldades que

esta acabava impondo à consecução dos ideais, exigia

“um projeto sistêmico de desenvolvimento

institucional para definir os rumos futuros da

Universidade e sua conseqüente reorganização

acadêmico-administrativa”20, apresentou um

programa de ação, cujas diretrizes apontavam para

o estabelecimento de propostas de curto, médio e

longo prazos.

Logo no primeiro ano de gestão, foi

desencadeada a elaboração do Planejamento

Estratégico Institucional, envolvendo reitores,

coordenadores e assessores da Administração Supe-

rior da Universidade, optando-se por implementar a

dinâmica do Planejamento Situacional, tendo em

vista a necessidade de entrosamento da equipe e de

criação de um olhar coletivo sobre a instituição.

Como imagem-objetivo (ou visão de futuro),

definiu-se um conjunto de elementos que

incluíam:1) inserção e contribuição da Universidade

na resolução das grandes questões sociais; 2) forma-

ção de profissionais cidadãos, críticos e aptos a

participar das problemáticas de seu tempo; 3) contri-

buição com o desenvolvimento da ciência, com

práticas integradas de pesquisa, ensino e extensão;

4) avaliação permanente das atividades acadêmicas;

5) aprimoramento da gestão democrática da

instituição; e 6) modernização administrativa,

política e técnica.

Além disso, foram traçados como princípios

do plano: qualidade e compromisso, avaliação

permanente, gestão democrática e competência

técnico-política.

A partir desses elementos, foram levantados

inúmeros problemas, aglutinados em seis grandes

desafios indicados a seguir:

1. modelo de ensino da PUC-Campinas

tradicional e distante de uma perspectiva

social transformadora e atual;

2. prática de extensão incompatível com a

política institucional;

3. produção científica da PUC-Campinas

desarticulada do seu Projeto Institucional;

4. modelo administrativo inadequado e

ineficiente;

5. política de RH inadequada e insuficiente ao

Projeto Institucional;

6. ausência de política econômico-financeira

(captação, investimento, financiamento) e

(20) PUCCAMP. Reitoria. Plano de Gestão 1993-1996. Campinas, fev., 1994, mimeo.

Page 24: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

30

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

recursos insuficientes para o Projeto

Pedagógico.

Do processo de problematização e de

indicação de nós críticos, surgiram as propostas

e ações de enfrentamento. O Plano de Gestão

1993-1996, posteriormente divulgado21, apresentava,

como formas de ação, a adoção de um conjunto de 14

políticas, cada qual com seus programas e projetos.

As políticas estavam relacionadas a:

� resgate do Projeto Pedagógico da PUC-Cam-

pinas;

� redimensionamento, planejamento e

avaliação do ensino;

� relacionamento institucional com o

segmento discente;

� fomento à ciência e tecnologia;

� avaliação e desenvolvimento da extensão;

� adequação à Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional;

� estudo das necessidades regionais;

� consolidação da Carreira e da Capacitação

Docente;

� consolidação da Carreira e do Desenvol-

vimento Funcional;

� revisão da estrutura organizacional e dos

processos de trabalho;

� planejamento orçamentário e de investi-

mentos;

� captação de recursos externos;

� integração PUC-Campinas-Hospital e

Maternidade Celso Pierro;

� fortalecimento da comunicação institu-

cional.

A administração, com a convicção de que as

prioridades e programas definidos como opções

estratégicas de uma política institucional global

podem contribuir para um avanço significativo no

desempenho de suas atividades-fim e visando a

continuidade do desenvolvimento de Programas de

Avaliação e Desenvolvimento Curricular e Plane-

jamento Pedagógico, gerou ações concretas, dentre

as quais se destacam:

� a organização e a criação do Fórum de

Coordenações de Curso, no sentido do

estabelecimento e desenvolvimento de

planos de ação para aprimoramento do

ensino de graduação;

� a organização e a realização de dois

seminários sobre currículo, visando a

estimular o debate sobre currículo na

Universidade;

� a publicação da Série Acadêmica, como

contribuição à reflexão e contínua busca da

melhoria da qualidade do ensino, da

pesquisa e da extensão na Universidade,

que passou a constituir espaço de

apresentação e discussão não só dos

desafios que o cotidiano da sala de aula

coloca, mas, ao mesmo tempo, de

socialização de experiências, trabalhos de

pesquisa, artigos, depoimentos de docentes

internos e externos;

� a criação e a implantação do Projeto de

Capacitação Pedagógica Continuada;

� a aprovação, pelo CONCEP, das Diretrizes

e atribuições do Papel do Coordenador de

Curso, após ampla discussão com a

comunidade acadêmica (Série Acadê-mica, no 7);

� a construção conjunta, da Vice-Reitoria

para Assuntos Acadêmicos e da Coorde-

nadoria de Pós-Graduação, do Processo de

Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação

Stricto Sensu;

� a aprovação, pelo CONCEP, da política de

pós-graduação da Universidade, a partir de

trabalho conjunto realizado entre a

Coordenadoria de Pós-Graduação e a

Comissão de Pós-Graduação e Extensão

do Colegiado;

� a elaboração conjunta, em 1994, entre

Coordenadoria de Estudos e Apoio à

Pesquisa-EAP, Assessoria de Planeja-

mento da Reitoria e docentes pesquisa-

(21) Idem, op cit.

Page 25: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

31

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

dores, de proposta com o intuito de divulgar

à comunidade acadêmica e apresentar à

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado

de São Paulo – FAPESP, a caminhada da

PUC-Campinas na área da pesquisa, as

potencialidades e os projetos considerados

prioritários, apresentando panorama da

situação da pesquisa na Universidade e as

perspectivas para o seu desenvolvimento, a

partir das demandas apontadas22;

� a criação e a implantação dos Encontros

Anuais de Iniciação Científica a partir de

1995;

� a continuidade da realização do Encontro

de Pesquisadores da PUC-Campinas,

iniciado em 1987 (encontros bianuais),

como espaço para discussões, reflexões e

socialização das pesquisas em andamento,

promovendo a necessária integração dos

corpos docente e discente, tanto da

graduação como da pós-graduação, e

trazendo contribuições externas relevantes;

� a criação da Consultoria Científica, em

1996, formada por pesquisadores-doutores

da instituição e de fora dela, que se creden-

ciaram como consultores ad hoc da

Universidade, representando a consolida-

ção de um processo transparente, interno e

externo, de avaliação qualitativa dos projetos

de pesquisa e de extensão da Universidade;

� a realização, em 1993, de seminário de

avaliação da experiência de quatro anos da

implantação definitiva da Carreira Docente,

visando subsidiar a redefinição de uma

política de Carreira Docente na Univer-

sidade 23.

Das contribuições proporcionadas pelas

questões gerais apresentadas pelos docentes nesse

seminário, entendeu-se que:

� a Universidade precisava assumir efeti-

vamente a capacitação de seus docentes;

� a expansão do regime de dedicação deveria

ser priorizada;

CARACTERIZAÇÃO

I Seminário sobre CurrículoFoi realizado de 10 a 12-4-1995

Professores convidados: Ildeu M. Coelho,

Corinta M. G. Geraldi, Mara Regina Lemes

de Sordi, Maria Eugênia de Lima e M.

Castanho, Maria Isabel Cunha, Antônio

Joaquim Severino e Maria da Glória

Pimentel.

Publicado na Série Acadêmica nº 1 e nº 2.

II Seminário sobre CurrículoFoi realizado de 26 a 28-8-1996

Professores convidados:

Therezinha Azeredo Rios, Leila Jorge,

Antônio Joaquim Severino e Oswaldo Frota

Pessoa

Publicado na Série Acadêmica nº 5 e nº 6.

OBJETIVOS

• Discutir concepções de currículo;

• Oferecer subsídios para aprofundamento da reflexão

sobre currículo na PUC-Campinas;

• Articular o processo de planejamento pedagógico às

discussões de currículo;

• Socializar experiências de currículo em construção;

• Refletir sobre determinantes sócio-econômicos,

políticos e culturais que interferem na concepção e

organização curricular.

• Aprofundar as questões levantadas no I Seminário

sobre Currículo;

• Possibilitar a troca de experiências entre os cursos

da PUC-Campinas na perspectiva de auto-conhe-

cimento mais aprofundado e articulação entre

projetos inovadores;

• Trazer subsídios para consolidação de uma política

de graduação na PUC-Campinas, articulada com as

discussões do Fórum de Coordenações de Curso;

• Levantar indicadores para uma avaliação institucional

qualitativa na PUC-Campinas.

ANO

1995

Professores da

PUC-Campinas

1996

Professores da

PUC-Campinas

(22) PUCCAMP. Plano Institucional de Pesquisa e Desenvolvimento. P&D PUCCAMP. Campinas, nov., 1994, publicação

interna.(23) PUCCAMP. I Seminário de Avaliação da Carreira Docente. Relatório Final. Campinas, out., 1993.

Page 26: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

32

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

� a avaliação precisava ser ampliada aos

docentes horistas;

� seria pertinente a formação de uma

comissão por área que definisse outros

critérios de avaliação;

� deveriam ampliar-se as instâncias acadê-

micas para avaliação;

� deveriam ser realizadas melhorias na

infra-estrutura, no âmbito das Unidades e

da Universidade;

� havia necessidade de flexibilizar a

composição das horas-dedicação.

Esse Evento representou um marco na

participação da comunidade no processo avaliativo

empreendido nas Unidades e contribuiu para a

melhoria de alguns aspectos, destacando-se:

� a ampliação do número de horas destinadas

à Carreira Docente (600 horas, sendo 400

horas para ingresso no regime de dedicação

e 200 horas destinadas à capacitação de

docentes horistas), cujo processo de seleção

interna, realizado no final de 1994, contou

com a participação, nas bancas, de

consultores ad hoc, responsáveis pela

avaliação dos projetos apresentados, o que

possibilitou o ingresso de 42 novos docentes

no regime de dedicação, a partir de 199524;

� o aperfeiçoamento das normas para

realização de concursos para professores,

para a avaliação dos docentes em regime de

dedicação e para afastamento de docentes;

� a reestruturação da Comissão de Carreira

Docente, aprovada pelo CONSUN em 1995,

adequando composição, atribuições e

dinâmica operacional.

Quanto à avaliação qualitativa da Carreira

Docente,

“ninguém pode duvidar que o projetoimplantado a partir de 1989 configurou-se

numa das estratégias para a melhoria daqualidade de ensino, para a busca da compe-tência e para a integração da Universidadeà realidade brasileira. Trouxe aumentosignificativo da titulação acadêmica, gerouresultados na área do ensino, propiciou arealização de projetos de pesquisa e deextensão”25.

É importante destacar que, em outubro de

1993, a Carreira Docente contava com a dotação de

2.252 horas, o que representou um crescimento de

30% em relação à dotação de 1989, ano de sua

implantação. No entanto, o aumento não se deu

“através de uma definição política, mas pelo ingresso

dos programas de pós-graduação, de correção de

distorções e políticas internas de algumas

Unidades”26.

Em termos de avaliação institucional, em

1993, o Ministério da Educação passou a constituir

o Programa de Avaliação Institucional das

Universidades Brasileiras – PAIUB, vinculado à

SESu/MEC, com o objetivo geral de rever e aperfeiçoar

o projeto acadêmico e sociopolítico de cada

instituição, promovendo a permanente melhoria da

qualidade e pertinência das atividades desenvolvi-

das. Algumas instituições encaminharam seus

projetos certas de sua importância e de seus

benefícios. “Do total de 156 instituições de ensinosuperior do Brasil, 138 participam do [...] (PAIUB)[...]. A PUC-Campinas foi uma das primeirasuniversidades a se inscrever no programa, em 1994”27

e a ter seu projeto aprovado.

Para a elaboração do Projeto Institucional de

Avaliação apresentado pela PUC-Campinas foram

utilizados, como estratégia do Planejamento

Pedagógico de 1995,

“os resultados de vários projetos deavaliação em desenvolvimento naUniversidade: o Processo de Avaliação

(24) PUCCAMP. Relatório Institucional da PUCCAMP: Gestão 1993-1996, p. 58.(25) Conforme artigo, Coordenadoria da Carreira docente PUCCAMP, Jornal da PUCCAMP, ago., 1993, p. 2.(26) Conforme artigo, Coordenadoria da Carreira docente PUCCAMP, Jornal da PUCCAMP, out., 1993, p. 3.(27) PUCCAMP. DIÁLOGOS, ago., 1999. p. 7.

Page 27: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

33

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

da PUCCAMP – 1971-1991; a caracterizaçãodo perfil do ingressante; a avaliação dacarreira docente; que, tratados de maneiraarticulada, possibilitaram uma melhorcaracterização da Universidade, do alunadoe de professores, permitindo uma abordagemcrítica de questões importantes referentes àqualidade de ensino e estrutura organiza-cional, que foram apreciadas/discutidas juntoà comunidade, a fim de subsidiar o processode planejamento na Universidade”28.

Outro marco importante para a Universidade

foi completar, em 1994, a marca de 100 mil formados,

fato que gerou a publicação do Jornal dos 100 mil eculminou, em 1995, com o lançamento, a partir de

1996, do Vídeo do candidato, destinado aos candidatos

ao vestibular. Ainda em 1995, a PUC-Campinas

lança o vídeo institucional, com o objetivo de divulgar

a própria Universidade.29

É importante destacar, na criação da Asso-

ciação Brasileira das Universidades Comunitárias-

ABRUC, a participação da PUC-Campinas – cujo

reitor assumiu a presidência da entidade em

1995 – com o objetivo de consolidar a identidade

institucional das Universidades Comunitárias e como

interlocutora permanente, juntamente com a própria

Associação, com as esferas governamentais.30

Uma síntese dos processos avaliativos

deste período pode ser encontrada no Quadro 4

(Anexo III).

3. A ADMINISTRAÇÃO DO PERÍODODE 1997 A 2001

A administração da Universidade no período

de 1997 a 2001 irá caracterizar-se pela implementação

da nova legislação educacional, a partir da aprovação

da Lei de Diretrizes e Bases no final de 1996, que

passa a ordenar o cumprimento de várias exigências

para as IES e, particularmente, para as Universidades.

Internamente, essa administração irá

desenvolver-se num quadro de recentralização de

várias áreas-meio para o âmbito da Mantenedora

(Engenharia e Manutenção; Compras; Recursos

Humanos; Contabilidade; Contas a Receber e Contas

a Pagar; Orçamento, Custos e Convênios; Serviços

Gerais e Patrimônio, além da representação nos

dissídios e acordos trabalhistas), bem como com

importantes projetos de reformulação, seja da

estrutura administrativa da PUC-Campinas, seja

dos Projetos Pedagógicos dos mais de 40 cursos de

graduação.

Em termos organizacionais, logo no início da

gestão, serão criadas duas Coordenadorias, a de

Graduação e a de Extensão, vinculadas à Reitoria. Na

realidade, conforme detectado nas administrações

anteriores, já havia sido apontada a necessidade de

mudança da estrutura da Universidade, em direção

à implantação de Pró-Reitorias e Centros que

aglutinassem os cursos por grandes áreas, facilitando

a integração e a interdisciplinaridade.

Considerando a necessidade e complexidade

da discussão e aprovação da proposta, optou-se pela

criação de Coordenadorias, vinculadas à Reitoria,

como mecanismos provisórios de estruturação, espe-

cialmente das atividades de graduação e extensão.

Entretanto, mostrou-se crescente a necessi-

dade de modificação da estrutura vigente e, tendo em

vista as novas exigências legais da política nacional

para o ensino superior, desencadeou-se o processo

de formulação da nova estrutura organizacional, em

1998, cuja aprovação pelo CONSUN se deu em 2001.

Durante esse período, o CONSUN aprovou

em março de 2000 uma parte da reforma, com a

extinção da estrutura de Departamentos das

Faculdades e Institutos e criação dos Conselhos e

Núcleos de Pesquisa e Extensão em cada Instituto e

Faculdade.

Essa reforma inicial pretendeu acabar com a

pulverização e o isolamento dos docentes e disciplinas

em seus respectivos Departamentos e estimular a

sua integração nos cursos, com o objetivo de estreitar

o compromisso dos docentes com os respectivos

Projetos Pedagógicos e melhorar a sua qualidade.

(28) Brasil. Secretaria de Ensino Superior. Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras. Brasília: SESu,

1994, p. 97.(29) PUCCAMP. Relatório Institucional da PUCCAMP: Gestão 1993-1996, pp. 68 e 69.(30) Idem, op. cit., p. 12.

Page 28: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

34

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Finalmente, em novembro e dezembro de

2001, foram aprovados, pelo CONSUN, os novos

Estatuto e Regimento Geral da PUC-Campinas,

reformulando totalmente a estrutura da Universi-

dade:

Nessa nova configuração (vide figura 1), a

administração superior da Universidade se

caracteriza: pela existência de um único Conselho

Universitário com várias câmaras setoriais; pela

criação do cargo-função de vice-reitor e quatro

Pró-Reitorias, e suas respectivas Coordenadorias,

com um modelo assentado sobre os diferentes

processos e atividades universitárias; pela reorga-

nização dos órgãos auxiliares e complementares,

destacando-se a institucionalização dos Departa-

mentos de Planejamento e Organização e de

Comunicação.

No nível das unidades acadêmicas, foram

criados seis Centros, que integram os cursos de

graduação, organizados em Faculdades, os programas

de pós-graduação stricto sensu, os Núcleos de

Pesquisa e Extensão e os Setores de Apoio

Administrativo (vide figura 2).

Em termos de planejamento, foi realizada,

logo no início desse período, a avaliação da

implementação do Plano de Gestão anterior (1993 a

1996), objetivando a elaboração do Plano de Gestão da

administração. Dessa avaliação, ressaltavam:

� a baixa institucionalização de processos de

planejamento, avaliação e acompanha-

mento, ou seja, a não-incorporação do ciclo

de planejamento e gestão no dia-a-dia;

� a incorporação da dinâmica de planeja-

mento na Vice-Reitoria para Assuntos Aca-

dêmicos e em alguns setores da Vice-Reito-

ria para Assuntos Administrativos;

� a predominância do planejamento

normativo, em contraposição ao planeja-

mento estratégico, ainda assim de caráter

pontual, isolado, assentado na racionalidade

econômica e legal e com ausência de visão

Figura 1. PUC-Campinas: estrutura da Administração

Page 29: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

35

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Figura 2. PUC-Campinas: estrutura das Unidades Acadêmicas

de futuro e de análise política, interna e

externa;

� a gestão dominada pelo modelo tradicional

centralizado, com baixa capacidade

gerencial e processo decisório inadequado;

� a ausência de implementação de projetos

estratégicos prioritários, como os de

capacitação dos quadros gestores, atuais e

futuros;

� o compromisso institucional pouco atingido

e de modo inadequado, atrelado à

compreensão e idealismo de poucos

membros da comunidade acadêmica, na

grande maioria isolados em suas áreas.

A partir dessa avaliação, foi elaborado novo

diagnóstico com indicação dos principais problemas

a serem enfrentados pelo Planejamento

Estratégico, sendo redefinidos o Compromisso

Social da IES, os objetivos, princípios, as novas

exigências legais que deveriam ser atendidas e os

novos desafios detectados no ambiente externo e

interno da Universidade.

O novo Plano de Gestão indicava como

grandes questões a serem enfrentadas:

� a reorientação do Projeto de Comunicação

Social da Universidade, incluindo as áreas

de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e

Relações Públicas;

� a reestruturação administrativa da Reitoria

e das Unidades e Órgãos Acadêmicos;

� a avaliação institucional e das atividades

acadêmicas;

� a implementação de cultura de planeja-

mento estratégico;

� a qualificação dos processos de trabalho e

dos produtos;

� a avaliação e satisfação das expectativas da

clientela, da comunidade acadêmica e da

sociedade;

� a implementação da legislação educacional

e suas exigências em relação à Carreira

Docente e à pesquisa.

A partir desses elementos, eram apontados

como projetos prioritários a serem implementados

no período 1997 a 2000, os seguintes projetos:

Page 30: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

36

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Desse conjunto, foram implementados cerca

de 50% dos 30 projetos inicialmente definidos e

a síntese dos resultados pode ser observada a

seguir:

Pela observação dos resultados, é possível

afirmar que o planejamento vinha sendo

implementado de modo mais sistemático em um

conjunto maior de áreas da Universidade, embora

carecesse de definição de metas, que eram eleitas de

modo ainda pouco organizado.

Por outro lado, apesar da discussão mais

detalhada do compromisso social da instituição, de

seus valores e desafios, estes ainda não se haviam

transformado em consenso, na medida em que

Área Administrativa

Globais

PROJETOS PRIORIZADOS

1. Avaliação dos cursos e desenvolvimento de projetos específicos envolvendo o Fórum de

Coordenadores de Curso;

2. Envolvimento do aluno no Projeto Pedagógico de seu curso;

3. Desenvolvimento de indicadores internos de avaliação;

4. Socialização e divulgação dos atuais conhecimentos acerca do desenvolvimento curricular –

Série Acadêmica;

5. Seminários anuais sobre currículo;

6. Capacitação pedagógica dos docentes.

1. Definição de linhas de pesquisa e grupos de pesquisadores;

2. Ampliação dos investimentos aplicados em pesquisa;

3. Qualificação dos pesquisadores;

4. Estímulo à Iniciação Científica.

1. Avaliação interna dos cursos;

2. Definição de política de expansão da pós-graduação;

3. Definição e implementação de modelo acadêmico - administrativo;

4. Qualificação dos cursos.

1. Avaliação das atividades de extensão na PUC Campinas;

2. Definição de diretrizes, política e critérios de apoio aos projetos de extensão;

3. Criação de condições de suporte aos projetos de extensão.

1. Desenvolver processos profissionalizados de Organização & Métodos;

2. Reorganizar Coordenadoria de Recursos Humanos;

3. Implementar organização na área de convênios e parcerias;

4. Redefinir Plano Diretor da PUC Campinas;

5. Implementar planejamento e acompanhamento orçamentário.

1. Redefinir competências dos Colegiados;

2. Reorganizar Assessoria de Comunicação Social;

3. Definir e implementar Plano Diretor de Informática;

4. Ampliar o Regime de Dedicação docente;

5. Realizar proposta de redefinição da Estrutura Administrativa da Reitoria;

6. Realizar estudo de reforma administrativa das Unidades Acadêmicas;

7. Reorganizar e implementar propostas de maior integração da Pastoral Universitária à vida

acadêmica;

8. Implementar ações de qualificação de atendimento a clientela.

ÁREA

Ensino de Graduação

Pesquisa

Pós-Graduação

Extensão

Page 31: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

37

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

predominavam visões particulares e personalistas

dos diferentes setores, e ausência de integração das

diferentes áreas.

Persistiu, ainda, uma baixa capacitação das

equipes gestoras, mesmo da Reitoria, levando, muitas

vezes, à implementação de um planejamento

normativo não-estratégico.

No que diz respeito à avaliação institucional,

o período foi rico em ações, envolvendo a comunidade

acadêmica.

ÁREA AÇÕES EFETIVADAS

A primeira avaliação dos cursos ocorreu em 1998.

Posteriormente, foram revistos e reelaborados os

Projetos Pedagógicos de todos os Cursos de Graduação,

mas a partir de uma visão mais administrativa

Foram produzidos e publicados vários números da

Revista Série Acadêmica, divulgando seminários e

resultados de avaliações

Realizados 03 Seminários e várias palestras, sendo um

deles específico sobre Avaliação Institucional

Implementado Curso de Especialização para docentes

Foi estimulada a emergência espontânea dos grupos

e linhas

Foram implementados projetos de iniciação científica

e ampliado o número de bolsas

Realizada em parte, principalmente dada a dificuldade

de estabelecimento de apoios aos projetos

Realizada em parte, principalmente para alguns

Programas Interdisciplinares de Extensão

PROJETOS PRIORIZADOS

1. Avaliação dos cursos e desenvolvimento

de projetos específicos envolvendo o

Fórum de Coordenadores de Curso;

2. Socialização e divulgação dos atuais

conhecimentos acerca do desenvolvi-

mento curricular – Série Acadêmica;

3. Seminários anuais sobre currículo;

4. Capacitação pedagógica dos docentes.

5. Definição de linhas de pesquisa e

grupos de pesquisadores;

6. Estímulo à Iniciação Científica.

7. Definição de diretrizes, política e

critérios de apoio aos projetos de

extensão;

8. Criação de condições de suporte aos

projetos de extensão.

Ensino de Graduação

Pesquisa

Extensão

9. Desenvolver processos profissio-

nalizados de Organização & Métodos;

10. Redefinir Plano Diretor da

PUC -Campinas;

11. Implementar planejamento e acom-

panhamento orçamentário.

12. Reorganizar Assessoria de Comuni-

cação Social;

13. Ampliar o Regime de Dedicação

docente;

14. Realizar proposta de redefinição da

Estrutura Administrativa da Reitoria;

15. Realizar estudo de reforma adminis-

trativa das Unidades Acadêmicas;

Área Administrativa

Globais

Foi implementada a Coordenadoria de Desenvol-

vimento Organizacional, vinculada a Mantenedora e

iniciada a reorganização de alguns processos

Houve a revisão do Plano Diretor, com priorização de

transferência dos Cursos do Campus Central para o

Campus I

Foi iniciado projeto de Planejamento Orçamentário

em 1997, mas não concluído

Elaborado projeto para implantação de Departamento

de Comunicação, posteriormente inserido no novo

Estatuto e Regimento

Foi realizada avaliação da Carreira Docente e elaboradas

novas diretrizes, necessitando de estudo de impacto,

bem como de estabelecimento de condições

administrativas para a sua implantação

Elaborada e aprovada nova proposta de estrutura

Elaborada e aprovada nova proposta de estrutura

Page 32: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

38

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Foram realizados mais três Seminários sobre

Currículo pela Coordenadoria Geral de Graduação,

sendo um deles específico sobre avaliação

institucional. Os conteúdos e as conclusões foram

publicados na revista Série Acadêmica, e estão

sintetizados a seguir:

Esses seminários, embora não se consti-tuíssem propriamente em projetos de auto-avaliação,

ANO CARACTERIZAÇÃO

III Seminário sobre Currículo

Foi realizado de 25 a 28-8-1997

Professores convidados: Albertina

Mitjans Martinez, Benedictus Philadelfo

de Siqueira, Antonio Cappi, Iria

Brzezinski, Maria Isabel Cunha e Marcos

Mazetto.

IV Seminário sobre Currículo

O Seminário contou com temáticas

específicas, organizadas e debatidas em

momentos distintos, a saber: Monitoria,

Estágio, Trabalho de Conclusão de Curso

MONITORIA

Realizado em 19-06-1998

Professora convidada: Dra. Maria Luiza

Guedes – PUC-SP.

Participantes: 170

Publicado na Série Acadêmica nº 9

ESTÁGIO

Realizado em 26-10-1998

Professor convidado: Marcos Mazetto

Participantes: 100

Publicado na Série Acadêmica nº 11

TRABALHO DE CONCLUSÃO DECURSO

Realizado em 24-11-1998

Participantes: 170

V Seminário sobre Currículo

Avaliação Institucional

Realizado em 24-8-1999

Professora convidada: Bernadete

Angelina Gatti

Participante: 123 (manhã) e 133 (tarde)

Publicado na Série Acadêmica nº13

OBJETIVOS

• Dar continuidade à reflexão sobre Currículo na

Universidade, enfatizando a articulação entre a reflexão

teórica e prática das áreas do conhecimento;

• Discutir as conexões necessárias entre o currículo/projeto

de curso e seus pressupostos e a operacionalização desse

currículo no cotidiano da sala de aula: perspectivas e limites;

• Discutir os avanços e problemas do desenvolvimento

curricular nas especificidades das áreas de conhecimento;

• Trazer subsídios para a consolidação de uma política de

Graduação na PUC-Campinas, articulada com as discussões

do Fórum de Coordenações de Curso.

• Dar continuidade às discussões sobre currículo do Fórum

de Coordenadores de Curso, em especial à Monitoria,

Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso;

• Contribuir para a construção da Política de Graduação da

PUC-Campinas.

• Contribuir para o estabelecimento de Diretrizes Gerais

para a monitoria na PUC-Campinas;

• Ampliar e aprofundar a discussão sobre o caráter pedagógico

da monitoria na Universidade.

• Contribuir para o aprofundamento da discussão sobre

currículo nos cursos de graduação;

• Contribuir para o estabelecimento de diretrizes gerais para

o estágio, consoante à concepção de currículo que a

Universidade vem assumindo e às “diretrizes curriculares

para o ensino de graduação”-MEC.

• Contribuir para o aprofundamento da discussão sobre

currículo nos cursos de graduação;

• Contribuir para o estabelecimento de diretrizes gerais para

o trabalho de conclusão de curso.

• Estimular as discussões sobre a questão da qualidade do

ensino;

• Levantar necessidades a curto, médio e longo prazos das

Unidades, tendo em vista a condução dos trabalhos internos,

visando o aprimoramento da qualidade de seus cursos.

1998

Professores e

alunos da

Graduação

1999

1997

Professores e

alunos da

Graduação

Page 33: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

39

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

se propunham a colaborar com a avaliação e

produziram reflexões e documentos importantes,

sendo muitas vezes precedidos de atividades

avaliativas como preparo para os seminários ou como

atividades durante o seminário.

Outra medida do período refere-se à criação

da Comissão Interna de Avaliação (CAINST) em

setembro 1997, de acordo com as indicações do

PAIUB, contando com representação discente e

funcional.

A Comissão foi subordinada à Vice-Reitoria

para Assuntos Acadêmicos por meio da

Coordenadoria Geral de Graduação, criada nessa

administração.

Em setembro de 1999, foi solicitado aos

diretores das Faculdades que constituíssem

Comissões Locais de Avaliação, com, no mínimo, 2

docentes e 1 aluno, para atuarem como interlocutores

da CAINST, fomentar discussões e agilizar ações

decorrentes dos resultados obtidos nos processos de

avaliação.

Especificamente com respeito a processos

de auto-avaliação, ocorreu, em 1998, um grande projeto

envolvendo a totalidade de cursos de graduação, com

a participação de 9.759 alunos (54% do total) e 1.060

professores (99,5% do total), objetivando levantar os

pontos positivos e negativos no ensino de graduação.

Em 2000, realizou-se outro processo para

avaliar a qualidade da aprendizagem nos cursos de

graduação, envolvendo 38 cursos, 4.446 alunos

concluintes e 3.838 alunos do penúltimo ano.

Essas avaliações geraram, principalmente,

atividades de divulgação e discussão com as

Comissões Locais e as Faculdades, além de várias

publicações e trabalhos de pós-graduação focados

em alguns cursos de graduação, tendo em

vista a articulação com o curso de mestrado

em educação - área de ensino superior - da

PUC-Campinas.

Em termos dos próprios cursos de graduação,

foram poucas as iniciativas para a implementação de

processos avaliativos específicos dos cursos, o que

iria refletir negativamente por ocasião das mudanças

curriculares, presididas pela Vice-Reitoria para

Assuntos Acadêmicos, que se centraram predomi-

nantemente em aspectos administrativos.

Nesse aspecto, o processo de reformulação

dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação,

ocorrido nos anos de 1999 e 2000, possibilitou a

vivência de outro grande momento nessa

administração, constituindo a primeira grande

reformulação a partir do início da década de 1980, não

podendo ser considerada, entretanto, fruto dos

processos de auto-avaliação ocorridos.

O documento, Parâmetros e Metas Institu-

cionais para a Reformulação dos Cursos de

Graduação, foi aprovado pelo CONSUN31 e

reconhece, logo na sua introdução, a necessidade de

incorporação das Diretrizes Curriculares do MEC

nos cursos da PUC-Campinas, através do

estabelecimento de parâmetros e metas institu-

cionais comprometidos com sua missão educacional

e com seu perfil comunitário-confessional, refletindo

a flexibilidade, a mobilidade, a inovação e a autonomia

indicadas pela nova legislação educacional. Os

parâmetros e metas aprovados objetivavam:

� a proposição de currículos capazes de

formar o cidadão para o terceiro milênio;

� que as propostas fossem política, admi-

nistrativa e economicamente viáveis;

� o seu ajuste ao momento vivenciado pela

Universidade, relacionado ao novo modelo

acadêmico e administrativo em imple-

mentação, que deveria estar orientado para

a busca da excelência e o pleno apro-

veitamento das potencialidades da

PUC-Campinas;

� orientar o processo coletivo de construção

da Universidade, traçando balizas institu-

cionais que permitissem a melhor organi-

zação e distribuição de seus recursos

humanos e materiais.

Para tanto, propunha como parâmetros e

metas:

1. assegurar que, no processo de reestru-

turação curricular, fosse mantido o

compromisso com a formação humanística,

(31) Série Acadêmica, nº 16, publicação interna sem data, pp. 5-21.

Page 34: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

40

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

que deveria estar substancialmente

refletida nas disciplinas teológicas, as quais

deveriam configurar-se como pilares

do perfil comunitário e confessional da

PUC-Campinas;

2. desenvolver currículos intrinsecamente

voltados para promover a formação integral

da pessoa humana, num contexto em que a

ciência e a tecnologia assumem importância

vital para a inserção do indivíduo na produção

da história;

3. considerar a possibilidade de semestra-

lização dos cursos de graduação, objetivando

a construção de currículos mais flexíveis,

móveis e inovadores, a partir das novas

teorias de cognição que questionam a

gradação de dificuldades dos conteúdos e o

seu relacionamento hierárquico, como base

para o processo de construção do conhe-

cimento;

4. considerar ainda, no caso da semestra-

lização, as experiências institucionais e a

reflexão acerca das disciplinas, que muitas

vezes revelam tratar-se de habilidades,

conteúdos e estratégias de ensino/aprendi-

zagem, devendo refletir-se acerca do

conceito de currículo como “conjunto de

práticas integradas que visam à formação

do educando”. Assim, apontava como

vantagens da semestralização:

� coadunação com a interdisciplinaridade,

tendo em vista as propostas de organização

modular ou temática das práticas

curriculares;

� adequação para inclusão de atividades

optativas e de práticas tradicionalmente

não curriculares e transitórias;

� realização de ciclos de planejamento/ação/

avaliação/replanejamento mais curtos,

possibilitando processos de constante

renovação;

� facilitação da recuperação da aprendizagem

e provisão de um perfil de estudante

universitário mais responsável pelo seu

processo de aprendizagem;

� oferecimento de disciplinas para estu-

dantes reprovados;

� possibilidade de realização de dois

Processos Seletivos por ano naqueles

cursos cuja demanda seja adequada;

� facilitação da fundamentação didáti-

co-pedagógica para a modulação da relação

professor-aluno.

5. composição do calendário acadêmico com

dois semestres de 17 semanas, com seis

dias letivos cada;

6. estabelecimento das reestruturações

curriculares tendo como base as cargas

horárias mínimas e o tempo mínimo de

duração dos cursos indicados nas Dire-

trizes Curriculares do MEC;

7. adoção, como parâmetro, de uma carga

horária diária máxima de 4 horas-aula nos

cursos de período matutino, vespertino e

noturno e de 6 horas-aula diárias nos cursos

integrais, decorrente das duas diretrizes

anteriores.

Finalizando, o documento apontava como

vantagens o fato de poder contemplar o perfil do aluno

trabalhador, que buscava principalmente os cursos

noturnos; a queda do custo dos cursos e conseqüen-

temente do preço das mensalidades; e maior tempo

de dedicação do aluno aos estudos, pesquisa e

extensão. Quanto aos docentes, indicava vantagens

na medida em que poderiam dedicar-se às atividades

de pesquisa, contanto que estivessem articuladas à

regulamentação da carreira docente.

Concomitante à aprovação dessas diretrizes,

foram apreciados e aprovados, ainda, parâmetros

para os cursos de licenciatura, a introdução de práticas

de formação e parâmetros para a modulação da

relação professor-aluno nos cursos de graduação.

Os novos currículos propostos foram

aprovados, na grande maioria, em reuniões do

CONSUN do ano 2000, sendo implementados a

partir de 2001. Nesse aspecto, a repercussão e

avaliação dos resultados dessa grande reformulação

dos cursos de graduação ainda está para ser realizada.

Uma síntese dos processos avaliativos

realizados no período 1997-2001 pode ser encontrada

no Quadro 5 (Anexo IV).

Page 35: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

41

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

A partir da implementação da Lei no 9.131, de

24-11-1995, que, dentre outras alterações, implantou

o Exame Nacional de Cursos – Provão, bem como da

Lei no9.394, de 20-12-1996, que reestruturou a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB,

foram definidos e sistematizados novos processos

de avaliação relacionados aos cursos, alunos e

instituições, pelo governo federal. A partir de meados

da década de 1990, a PUC-Campinas participou de

inúmeras avaliações externas do MEC e da CAPES,

cujas modalidades estão indicadas a seguir e

detalhadas nos Quadros 6, 7 e 8:

� Exame Nacional de Cursos de Graduação;

� avaliação das Condições de Oferta dos

Cursos de Graduação;

III. AS AVALIAÇÕES EXTERNAS NO PERÍODO DE 1996 A 2001

� avaliação das Condições de Oferta dos

Cursos de Graduação pelo MEC-INEP,

visando renovação de reconhecimento;

� avaliação dos programas de pós-graduação,

incluindo os cursos de mestrado e

doutorado e abrangendo o período de

1998 a 2000, com resultados publicados

em 2001.

No que diz respeito ao Exame Nacional de

Cursos, no período, foram avaliados 15 cursos de

graduação, no qual se destacam 4 cursos que

obtiveram mais de 50% de critérios A e B; 9 cursos

com mais de 50% de critérios C e os restantes 2

cursos com critérios D e E:

Quadro 6. Resultados do Exame Nacional de Cursos – 1996-2001.

1996

C

A

C

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

01- Administração

02- Direito

03- Engenharia Civil

04- Odontologia

05- Jornalismo

06- Matemática

07- Letras

08- Eng. Elétrica

09- Medicina

10- Economia

11- Biologia

12- Psicologia

13- Química Tecnológica

14- Ciências Farmacêuticas

15- Pedagogia

EXAME NACIONAL DE CURSOS

Curso em Implantação

1997

C

A

D

D

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1998

C

A

D

C

C

D

A

-

-

-

-

-

-

-

1999

C

A

D

C

B

C

C

C

C

-

-

-

-

-

2000

C

A

D

C

C

B

A

C

C

C

B

C

-

-

2001

C

B

C

C

E

C

B

C

D

C

B

E

B

C

CURSOS

Page 36: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

42

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

No que se refere à avaliação das Condições de

Oferta dos Cursos de Graduação, observa-se, pelo

quadro a seguir, que, dos 12 cursos avaliados, 5

apresentaram maioria de conceitos bons ou muito

bons e 6 com maioria de conceitos regulares e 1 com

maioria de insuficientes.

Do conjunto dos cursos, a dimensão da

Organização Didático-Pedagógica foi a mais bem

avaliada, recebendo mais de 66% de conceitos bons

ou muito bons; as duas outras dimensões (Corpo

Docente e Instalações) receberam cerca de 60% de

conceitos regulares e apenas 8% de conceitos

insuficientes.

Como repercussão desse conjunto de

avaliações externas, pode ser apontada a melhoria

das instalações dos cursos de Odontologia, Psicologia,

Engenharia Civil, Química Tecnológica, Direito e

Jornalismo.

Quanto ao Corpo Docente, o ingresso no

quadro passou a exigir o título mínimo de mestrado;

além da continuidade do estudo desencadeado para

ampliação da Carreira Docente.

O detalhamento destes processos avaliati-

vos externos pode ser encontrado a seguir, no

Quadro 8.

CMB – Condições muito boas (70% dos itens avaliados recebem conceituação máxima)CB – Condições boas (40% a 60% dos itens avaliados recebem conceituação máxima)CR – Condições regulares (20% a 40% dos itens avaliados recebem conceituação máxima)CI – Condições insuficientes (com menos de 20% de conceituação máxima)

Quadro 7. Resultados da Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação – 1998-2000.

Odontologia

Administração

Direito

Engenharia Civil

Economia

Jornalismo

Engenharia Civil

Medicina

Matemática

Biologia

Química Tecnológica

Letras

Psicologia

1998

1998

1998

1998

1999

1999

2000

2000

2000

2000

2000

2000

2000

CB

CB

CR

CR

CR

CMB

CR

CB

CR

CR

CR

CR

CR

CR

CB

CR

CR

CMB

CMB

CB

CB

CB

CB

CB

CR

CI

CURSOS ANO CORPODOCENTE

CR

CB

CR

CB

CMB

CR

CR

CB

CMB

CR

CR

CB

CI

ORGANIZAÇÃODIDÁTICO-PEDAGÓGICA

INSTALAÇÕES

Page 37: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

43

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Quadro 8. Processos Externos de Avaliação – 1996-2001 – Exame Nacional de Cursos de Graduação e Avaliação da

Pós-Graduação.

Alunos deCursos deGraduação

Selecionados

Alunos deCursos deGraduação

Selecionados

Alunos deCursos deGraduação

Selecionados

Coordenadoresde Cursos de

GraduaçãoSelecionados

Alunos deCursos deGraduaçãoSelecionados

Coordenadoresde Cursos deGraduaçãoSelecionados

Administração;Direito;Engenharia Civil

Administração;Direito;Engenharia Civil;Odontologia

Administração;Direito;Engenharia Civil;Odontologia;Jornalismo;Matemática;Letras

Administração,Direito,Engenharia Civile Odontologia

Administração;Direito;Engenharia Civil;Odontologia;Jornalismo;Matemática;Letras; CiênciasEconômicas;Medicina

EconomiaJornalismo

Avaliação do perfil doaluno formado - conhe-cimentos, habilidades ecompetências

Avaliação do perfil doaluno formado - conhe-cimentos, habilidades ecompetências

Avaliação do perfil doaluno formado - conhe-cimentos, habilidades ecompetências

Avaliação das Condiçõesde Oferta dos Cursosde Graduação peloMEC/INEP

Avaliação do perfil doaluno formado -conhecimentos,habilidades ecompetências

Avaliação dasCondições de Ofertados Cursos deGraduação peloMEC/INEP

RespondentesAno

1996

Cursosenvolvidos

Metodologia,instrumentos eaplicação definidospelo MEC/INEPno âmbito doExame Nacionalde Cursos deGraduação paraalunosconcluintes

Metodologia,instrumentos eaplicação definidospelo MEC/INEPno âmbito doExame Nacionalde Cursos deGraduação

Metodologia,instrumentos eaplicação definidospelo MEC/INEPno âmbito doExame Nacionalde Cursos deGraduação

Metodologia,instrumentos eaplicação definidospelo MEC noâmbito do INEP

Metodologia,instrumentos eaplicação definidospelo MEC/INEPno âmbito doExame Nacionalde Cursos deGraduação

Metodologia,instrumentos eaplicação definidospelo MEC noâmbito do INEP

Objetivo

Dados processados eanalisados peloMEC/INEP, comelaboração de relatóriospor aluno e cursoRelatórios divulgadosaos alunos e cursosDivulgação de resultadosglobais (Brasil) nas mí-dias e site do MEC/INEP

Dados processados eanalisados peloMEC/INEP, comelaboração de relatóriospor aluno e cursoRelatórios divulgados aosalunos e cursosDivulgação de resultadosglobais (Brasil) nas mídiase site do MEC/INEP

Dados processados eanalisados peloMEC/INEP, comelaboração de relatóriospor aluno e cursoRelatórios divulgadosaos alunos e cursosDivulgação de resultadosglobais (Brasil) nas mí-dias e site do MEC/INEP

Dados processados e ana-lisados pelo MEC/INEPRelatórios divulgadosaos Cursos e Instituição

Dados processados eanalisados peloMEC/INEP, comelaboração de relatóriospor aluno e cursoRelatórios divulgadosaos alunos e cursosDivulgação de resultadosglobais (Brasil) nas mí-dias e site do MEC/INEP

Dados processados eanalisados peloMEC/INEPRelatórios divulgadosaos Cursos e Instituição

Construção,Descrição e

Aplicação doInstrumento

Tratamento eDivulgação dos Dados

1997

1998

1999

Page 38: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

44

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Continuação Quadro 8.

Alunos de

Cursos de

Graduação

Selecionados

Coordenadores

de Cursos de

Graduação

Selecionados

Cursos de

Pós-Gra-

duação Stricto

Sensu

(Mestrado e

Doutorado)

Alunos de

Cursos de

Graduação

Selecionados

Administração;

Direito;

Engenharia Civil;

Odontologia;

Ciências Econô-

micas;

Jornalismo;

Medicina; Mate-

mática; Letras;

Ciências Bioló-

gicas; Química

Tecnológica;

Psicologia

Medicina,

Engenharia Civil,

Matemática,

Ciências

Biológicas;

Química

Tecnológica;

Letras, Psicologia

Administração;

Direito; En-

genharia Civil;

Odontologia;

Ciências Econô-

micas;

Jornalismo;

Medicina; Mate-

mática; Ciências

Biológicas; Quí-

mica

Tecnológica;

Letras;

Psicologia;

Ciências Farma-

cêuticas;

Pedagogia;

Avaliação do perfil do

aluno formado -

conhecimentos,

habilidades e

competências

Avaliação das

Condições de Oferta

dos Cursos de

Graduação pelo

MEC/INEP

Avaliação da Pós-gra-

duação segundo

diretrizes da CAPES

Avaliação do perfil do

aluno formado -

conhecimentos,

habilidades e

competências

RespondentesAno Cursosenvolvidos

Metodologia,

instrumentos e

aplicação definidos

pelo MEC no

âmbito do Exame

Nacional de

Cursos de

Graduação

Metodologia,

instrumentos e

aplicação definidos

pelo MEC no

âmbito do INEP

Instrumentos,

métodos e coleta

de dados pela

CAPES

Metodologia,

instrumentos e

aplicação definidos

pelo MEC no

âmbito do Exame

Nacional de

Cursos de

Graduação

Objetivo

Dados processados e

analisados pelo

MEC/INEP, com

elaboração de relatórios

por aluno e curso

Relatórios divulgados aos

alunos e cursos

Divulgação de resultados

globais (Brasil) nas

mídias e site do

MEC/INEP

Dados processados e

analisados pelo

MEC/INEP

Relatórios divulgados aos

Cursos e Instituição

Análise de dados pela

CAPES

Relatórios CAPES

divulgados aos cursos e

inseridos no site da

CAPES

Dados processados e

analisados pelo

MEC/INEP, com

elaboração de relatórios

por aluno e curso

Relatórios divulgados aos

alunos e cursos

Divulgação de resultados

globais (Brasil) nas mí-

dias e site do MEC/INEP

Construção,Descrição e

Aplicação doInstrumento

Tratamento eDivulgação dos Dados

2000

2001

2001

Page 39: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

45

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Elaborado para atender às Diretrizes do

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Supe-

rior – SINAES, este texto apresentou uma síntese da

trajetória da universidade, no que se refere aos

processos avaliativos já desencadeados no âmbito

institucional.

No entanto, para além de seus objetivos

iniciais, constatamos que a PUC-Campinas vem,

de longa data, investindo nos processos de auto-

-avaliação, buscando sempre aprimorar sua gestão

e suas atividades-fim.

A pesquisa documental realizada resgatou

registros deste percurso, que constituem, sem

dúvida, importante referencial para a Comissão

Própria de Avaliação e para toda a comunidade

universitária, além de evidenciar o esforço da

Universidade na construção de uma cultura de

avaliação, com as dificuldades e avanços inerentes a

todo processo avaliativo desta dimensão e

complexidade.

Assim, pode-se verificar que a partir dos anos

80, seja com enfoque no desenvolvimento curricular,

seja priorizando os processos de ensino e de

aprendizagem, de avaliação dos docentes ou dos

alunos concluintes, os resultados puderam subsidiar

a revisão dos Projetos Pedagógicos dos cursos de

graduação, a elaboração das propostas para a iniciação

científica, a melhoria das condições de infra-estru-

tura acadêmica e das bibliotecas, a implementação

da carreira docente, a reorganização dos processos

de gestão, entre outros aspectos de igual

importância.

Constatamos, ainda, a produção acadêmica

significativa que tem resultado desta caminhada,

seja pelas teses de mestrado que se valeram dos

dados da avaliação institucional, seja pelos artigos,

palestras, seminários publicados na Revista Série

Acadêmica; por outro lado, a síntese das avaliações

externas apresentada no item III traz elementos

importantes para revisão dos Projetos Pedagógicos

dos cursos de graduação, bem como indica, a nosso

ver, a necessidade de uma articulação permanente

entre os processos avaliativos internos e externos.

Finalmente, a relevância do resgate deste

percurso se expressa, sem dúvida, pela possibilidade

de se constituir como base para a continuidade dos

processos de auto-avaliação, mas também pela

possibilidade de trazer subsídios para que se possa

implementar um Projeto Pedagógico Institucional

que expresse a missão que a Universidade deseja

cumprir.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 40: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

46

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS

TÉCNICAS. NBR 6023/2002: referências

bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002. 22p.

BALZAN, N.C.; CASTANHO, M.E.L.M.;

CAMARGO, D. M. P. O estudante e a questão daqualidade do ensino. Campinas: PUC-Campinas,

Documento Interno, 1992.

BALZAN, N.C; LOPES, J.A. Síntese das AvaliaçõesInstitucionais – PUC-Campinas: Período

1998-2003. PUC-Campinas: Comissão de Avaliação

Institucional. Documento Interno, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de

Ensino Superior. Programa de AvaliaçãoInstitucional das Universidades Brasileiras.

Brasília: SESu, 1994.

CAMARGO, Alzira L.C. O processo dereestruturação da PUCCAMP- a contribuiçãodo Projeto Pedagógico: (1981-1984). Campinas:

UNICAMP, Dissertação de Mestrado, 1989.

172 p.

MACHADO, Vera L. Carvalho. A IdentidadeInstitucional da PUC-Campinas: Estudo dosProjetos Pedagógicos (1968-1981). Campinas:

UNICAMP, Tese de Doutorado, 2002.

MASCELLANI, Maria Nilde. Análise da RealidadeAcadêmica e Administrativa das Unidades quecompõem a PUCCAMP (1986). Campinas:

PUC-Campinas, Documento Interno, 1987.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE

CAMPINAS. Crise Financeira da PUCC.

Documento Interno, CONSUN, 158a reunião,

08/07/1981.

. Diretrizes Gerais do ProjetoPedagógico. Documento Interno, CONCEP, 56a

reunião, 15/06/1981.

. A Universidade e a Construçãode seu Próprio Projeto: A Experiência daPUCCAMP. Publicação Interna, Apresentada na I

Conferência Brasileira de Educação, Goiânia, 1982.

EAP. Projetos Pedagógicos das

Unidades: Análise 1981 - 1982. Publicação Interna,

1982.

. A Universidade e a Construçãode seu Próprio Projeto: A Continuidade daExperiência da PUCCAMP. Publicação Interna,

Apresentada na III Conferência Brasileira de

Educação, Belo Horizonte, 1984.

. A PUCCAMP e a Construção deseu Projeto Institucional de Avaliação.

Publicação Interna, 1992.

. Estatuto. Campinas, 2004. 32 p.

.Plano de Gestão 93/96. Publicação

Interna, 1994.

Jornal da PUCCAMP, ago., 1993;

out., 1993.

.Plano Institucional de Pesquisae Desenvolvimento. Publicação Interna, 1994.

. I Seminário de Avaliação da Carreira

Docente. Relatório Final. Coordenadoria de

Carreira Docente. Campinas: PUC-Campinas,

1993.

. Regimento Geral. Campinas,

2004. 42 p.

.Relatório de Gestão: 1985 a 1988e 1989 a 1992. Documento Interno, 1992.

.Relatório Institucional: Gestão1993-1996. Documento Interno, 1996.

Diálogos. Publicação Interna, ago.,

1999.

. Série Acadêmica. nos 1 a 18,

Publicação Interna, 1995-2004.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 41: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

47

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

ANEXOS

Page 42: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

49

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

ANE

XO

IQ

uad

ro 2

. Sín

tese

do

s P

roce

sso

s e

Pro

jeto

s d

e A

vali

ação

In

stit

uci

on

al –

19

85

-19

88

.

Est

udo

s e

Açõe

s

Est

ud

o

e

revi

são

d

as

mo

du

laçõ

es d

as d

isci

-

pli

nas

An

ális

e

da

Real

idad

e

Ac

ad

êm

ica

e

Ad

mi-

nis

trat

iva

das

Un

idad

es

qu

e C

om

em

a

PU

C-C

amp

inas

Le

van

tam

en

to

do

s

Est

ágio

s C

urr

icu

lare

s

do

s C

urs

os

de

Gra

du

a-

ção

da

PU

C-C

amp

inas

Ava

liaç

ão

da

imp

lan

-

taçã

o d

a C

arre

ira

Do

-

ce

nte

E

xp

eri

me

nta

l

(19

86

-19

87

)

Sem

inár

ios

sob

re A

va-

liaç

ão In

stit

uci

on

al

Lev

anta

men

to d

as p

es-

qu

isas

re

aliz

adas

n

o

per

íod

o d

e 1

98

3 a

19

87

Cap

acit

ação

Doc

ente

na

PU

C-C

amp

inas

Ano

19

85

19

86

19

87

19

88

Ob

jeti

vo

Ad

equ

ação

das

dis

cip

lin

as à

s

ex

igê

nc

ias

pe

da

gic

as,

adm

inis

trat

ivas

e fi

nan

ceir

as

Ava

liaç

ão

d

os

ava

os

e

lim

ites

do

Pro

jeto

Ped

agó

-

gic

o I

nst

itu

cio

nal

Ela

bo

raçã

o d

e n

ova

s al

ter-

nat

ivas

de

des

envo

lvim

ento

do

p

roje

to

pe

da

gic

o

inst

itu

cion

al

Par

tici

paç

ão e

m S

emin

ário

do

ME

C s

ob

re “

A q

ues

tão

do

est

ágio

no

co

nte

xto

do

s

cu

rso

s d

e

gra

du

ão

Cu

iab

á, o

utu

bro

de

19

86

An

ális

e d

a im

pla

nta

ção

da

Car

reir

a D

oce

nte

(r

egim

e

de

ded

icaç

ão)

no

per

íod

o –

sem

1986 a

sem

1987

Pe

rfil

d

os

do

ce

nte

s

da

Un

iver

sid

ade

Ofe

rec

er

su

bsíd

ios

à

com

un

idad

e ac

adêm

ica

par

a

ava

lia

çã

o

do

s

pro

jeto

s

ped

agógic

os

Car

acte

riza

ção

das

pes

qu

isas

na

Un

iver

sid

adeD

ivu

lgaç

ão

das

pes

qu

isas

rea

liza

das

na

PU

C-C

amp

inas

Ava

liaç

ão d

a ti

tula

ção

doc

ente

na

Un

iver

sid

ade

Met

odol

ogia

Est

ud

o in

div

idu

aliz

ado

de

cad

a u

ma

das

2.9

80

d

isc

ipli

nas

co

m

os

resp

ec

tivo

s c

oo

rde

nad

ore

s d

e

dep

arta

men

to

Lev

anta

men

to d

e d

ado

s ju

nto

a

dif

eren

tes

Un

idad

es A

cad

êmic

as,

co

m

uti

liz

ão

d

e

rote

iro

sist

emat

izad

o

Org

aniz

ação

d

e

dad

os

sob

re

a

cara

cteri

zaçã

o

do

s est

ágio

s n

as

dif

eren

tes

área

s d

o c

on

hec

imen

to,

na

PU

C-C

amp

inas

An

ális

e d

a si

tuaç

ão d

oce

nte

em

reg

ime

d

e

de

dic

ão

e

d

os

pro

cess

os

e re

sult

ados

da

aval

iaçã

o

do

s p

roje

tos

do

s d

ocen

tes

em

reg

ime

de

ded

icaç

ão

Co

nfe

rên

cia

s

e

Pa

iné

is

co

m

do

ce

nte

s co

nvi

dad

os

sob

re

os

tem

as

Ava

liaç

ão

Inst

itu

cio

nal

e

Ava

liaç

ão n

a P

UC

-Cam

pin

as

Cad

astr

amen

to

e

leva

nta

men

tod

os

pro

jeto

s

de

p

esq

uis

as

envo

lven

do

do

cen

tes

e al

un

os

da

PU

C-C

amp

inas

Lev

anta

men

to a

trav

és d

e fo

rmu

-lá

rio

, ju

nto

ao

s d

epar

tam

ento

s e

do

cen

tes

Anál

ise

de d

ados

Org

an

izaç

ão

d

e

dad

os

po

r

dis

cip

lin

as,

dep

arta

men

tos

e

curs

os,

bu

scan

do

ad

equ

açõ

es

aos

pro

jeto

s p

edag

óg

ico

s d

e

cad

a cu

rso

Org

an

iza

çã

o

do

s

da

do

s

co

leta

do

s

em

3

0

ite

ns,

com

par

ávei

s en

tre

as U

nid

ades

Ela

bora

ção d

e te

xtos

e ap

rese

n-

taçõ

es s

ob

re e

stág

io d

os

curs

os

de

g

rad

uaç

ão

po

r d

oce

nte

s

con

vid

ado

s a

par

tici

par

em d

o

sem

inár

io

Dad

os

anal

isad

os

pel

a C

om

is-

são

Per

man

ente

de

Car

reir

a

Do

ce

nte

, p

oste

rio

rme

nte

div

ulg

ado

s em

pu

bli

caçã

o.

Real

izad

a a

tran

scri

ção

d

os

pai

néi

s, q

ue

fora

m g

rava

do

s, e

pu

bli

cad

os

par

a d

ivu

lgaç

ão e

m

três

vo

lum

es

Ava

liaç

ão q

uan

tita

tiva

dos

dad

os

leva

nta

dos

An

ális

e q

uan

tita

tiva

do

s d

ado

s

Res

ult

ados

Est

abel

ecim

ento

de

mo

du

laçõ

es

de

re

laç

ão

a

lun

os/d

oc

en

tes

adeq

uad

as à

s co

nd

içõ

es i

nst

itu

-

cio

nai

s, p

oss

ibil

itan

do

o p

lan

eja-

men

to a

deq

uad

o

Pro

po

sta

de

cria

ção

de

cleo

s

inte

rdis

cip

lin

are

s p

or

áre

as

pri

ori

tári

as –

Saú

de,

Ed

uca

ção

,

Hab

itaç

ão e

Mei

o A

mb

ien

te

Imp

lan

taçã

o d

o N

úcl

eo d

e S

aúd

e

Div

ulg

ação

de

exp

eriê

nci

as d

a

PU

C-C

amp

inas

Ela

bo

raçã

o d

e P

lan

o G

eral

do

s

Est

ágio

s d

e P

ráti

cas

de

En

sin

o d

a

PU

C-C

amp

inas

Su

bsí

dio

s p

ara

imp

lan

taçã

o d

a

Car

reir

a D

oce

nte

Def

init

iva

Div

ulg

ação

de

con

ceit

os

sob

re

aval

iaçã

o in

stit

uci

on

al, b

em c

om

o

das

ava

liaç

ões

inte

rnas

rea

liza

das

Co

nh

eci

men

to

do

s p

roje

tos

ere

curs

os

inte

rnos

uti

liza

dos

par

aa

pes

qu

isa

Div

ulg

ação

no

I E

nco

ntr

o S

ob

reP

esq

uis

a n

a P

UC

CA

MP

Em

bas

ame

nto

d

o

Pro

jeto

d

eC

apac

itaç

ão

Do

cen

te

PIC

D

–C

AP

ES

/ P

UC

-Cam

pin

as

Page 43: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

51

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

ANE

XO

II

Qu

adro

3. S

ínte

se d

os

Pro

cess

os

e P

roje

tos

de

Ava

liaç

ão I

nst

itu

cio

nal

– 1

98

9-1

99

2.

Est

udo

s e

Açõe

s

Est

ud

os s

obre

Ava

liaç

ão

da

Ap

ren

diz

agem

(1989

a 1991)

Est

ud

os s

obre

Ava

liaç

ão

Ed

uca

cion

al

Ano

19

89

19

90

Ob

jeti

vo

Fo

rne

ce

r su

bsí

dio

s p

ara

revi

são

crí

tica

das

No

rmas

e

Reg

imen

to d

a U

niv

ersi

dad

e

no

to

can

te

à A

vali

ação

d

a

Ap

ren

diz

agem

no

en

sin

o d

e

gra

du

ação

Ide

nti

fic

ar

a

prá

tic

a

de

aval

iaçã

o n

a U

niv

ersi

dad

e;

Ret

rata

r as

car

acte

ríst

icas

,

as

esp

ec

ific

ida

de

s

e

as

dif

icu

ldad

es c

om

un

s à

mai

or

par

te d

as U

nid

ades

Aca

dêm

i-

cas,

vi

san

do

à

sub

sid

iar

refl

exão

co

leti

va

sob

re

o

pro

cess

o d

e av

alia

ção e

du

ca-

cio

nal

na

Un

iver

sid

ade.

Met

odol

ogia

Co

nst

itu

ição

d

e

Co

mis

são

d

e

Estu

do

so

bre

A

vali

ão

p

elo

CO

NC

EP

.

Rea

liza

ção

de

dia

gn

óst

ico

atr

avés

do

lev

anta

men

to d

e d

ado

s ju

nto

a

3.8

00

alu

no

s co

ncl

uin

tes

e 1

.20

0

pro

fess

ore

s, c

om

ret

orn

o d

e 4

2%

do

s al

un

os

e 3

2%

do

s d

oce

nte

s

Co

nst

itu

ição

de

com

issõ

es l

oca

is

nas

U

nid

ades

par

a d

ese

nvo

lvi-

men

to d

e es

tud

os

e d

ebat

es p

or

área

d

o co

nh

ecim

ento

, te

nd

o o

Pro

jeto

P

ed

ag

óg

ico

c

om

o

refe

ren

cial

Fru

to

de

um

a p

rog

ram

ação

d

e

estu

do

s so

bre

Ava

liaç

ão E

du

ca-

cio

nal

des

enca

dea

da

na

Un

iver

si-

dad

e em

no

vem

bro

de

19

89

, fo

ram

real

izad

as

20

en

trevi

stas

se

mi-

estr

utu

rad

as c

om

Dir

eto

res

das

en

tão

U

nid

ad

es

Ac

ad

êm

ica

s

(Fac

uld

ades

e In

stit

uto

s), C

oord

e-

nad

ore

s d

e D

epar

tam

ento

e

de

Cu

rso

s,

mar

cad

as

pre

viam

en

te

en

tre

u

m

me

mb

ro

da

e

ntã

o

Com

issã

o p

ara

Est

ud

os d

e A

valiaç

ão

e a

Dir

eção

da

Un

idad

e

Anál

ise

de d

ados

An

áli

se

d

e

da

do

s

do

s

leva

nta

men

tos

jun

to a

alu

no

s e

pro

fess

ore

s

Rec

on

hec

imen

to d

as r

eali

da-

des

dif

eren

ciad

as d

as U

nid

ades

e ár

eas

do

co

nh

ecim

ento

Sis

tem

ati

zaç

ão

d

os

dad

os,

ag

rup

an

do

-os

co

nfo

rme

o

s

iten

s d

as q

ues

tões

da

entr

e-

vist

a, o

s q

uai

s p

assa

ram

a s

er a

s

cat

eg

ori

as

de

cla

ssif

icaç

ão.

Alg

um

as c

ateg

ori

as im

pli

cara

m

a fo

rmu

laçã

o d

e su

bca

teg

ori

as

par

a m

elh

or

ap

reen

são

d

os

dad

os.

To

do

s o

s d

ado

s fo

ram

cate

go

riza

do

s, i

nd

epen

den

te-

men

te

de

sua

freq

üên

cia

e

org

aniz

ado

s em

2 p

arte

s:

1ª -

per

cep

ção

da

equ

ipe

ped

a-

gógic

a-ad

min

istr

ativ

a;

2ª -

dad

os,

org

aniz

ados

con

for-

me

6 c

ateg

ori

as;

Não

se

re

ali

zo

u

ne

nh

um

a

anál

ise

acer

ca d

os

sig

nif

icad

os

do

s ac

had

os.

Res

ult

ados

Ela

bo

raçã

o

e

apre

sen

taçã

o

do

do

cum

en

to

“S

ub

síd

ios

par

a a

dis

cuss

ão d

a A

vali

ação

Ed

uca

-

cio

nal

n

o

CO

NC

EP

(ju

nh

o

1991)

e ap

rova

ção p

elo C

ON

CE

P

do

do

cum

ento

“A

Pro

po

sta

de

Ava

liaç

ão d

a A

pre

nd

izag

em d

a

PU

CC

AM

P:

do

cum

ento

fin

al”

Pu

bli

caçã

o:

“A P

UC

CA

MP

e a

co

nstr

ão

d

e

se

u

pro

jeto

inst

itu

cio

nal

de

aval

iaçã

o”,

qu

e

inclu

i an

ális

e

das

fo

rmas

d

e

imp

lem

enta

ção

Rea

liza

ção

do

Sem

inár

io s

ob

re

Ava

lia

çã

o

Ed

uc

ac

ion

al

ao

s

10

-4-1

99

0

Page 44: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

52

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Est

udo

s e

Açõe

s

Ava

liaç

ão

da

imp

lan

-

taçã

o d

a C

arre

ira

Do

-

cen

te D

efin

itiv

a (1

98

9

- 1991)

Pe

rfi

l D

oc

en

te

da

PU

C-C

amp

inas

Le

van

tam

en

to

de

dif

icu

ldad

es

jun

to

às

Un

idad

es A

cad

êmic

as

O E

stu

dan

te e

a Q

ues

-

tão

do

En

sin

o S

up

erio

r

– S

ub

– P

roje

to d

o P

ro-

jeto

: “D

o P

roje

to P

eda-

gic

o

à

Ide

nti

dad

e

Insti

tuc

ion

al

O

Pro

cess

o d

e A

vali

ação

da

PU

C-C

amp

inas

Ava

liaç

ão

da

Par

tici-

paç

ão d

a P

UC

-Cam

pi-

nas

no

Pla

no

In

stit

u-

cio

nal

de

Cap

acit

ação

Do

cen

te -

19

88

a 1

99

2

Ano

19

91

19

92

Ob

jeti

vo

An

ális

e e

cara

cter

izaç

ão d

a

Car

reir

a D

oce

nte

Def

init

iva

(re

gim

e

de

d

ed

ica

çã

o)

se

gu

nd

o

co

nju

nto

d

e

vari

ávei

s se

leci

on

adas

Sis

tem

atiz

ar

info

rmaç

õe

s

sob

re o

Co

rpo

Do

cen

te d

a

PU

C-C

amp

inas

e s

ub

sid

iar

a av

alia

ção

da

Car

reir

a D

o-

ce

nte

, b

em

c

om

o

su

a

amp

liaç

ão

Lev

anta

men

to d

as p

rin

cip

ais

dif

icu

ldad

es e

su

ges

tões

de

sup

eraç

ão ju

nto

às

Dir

eçõ

es

das

Un

idad

es A

cad

êmic

as

Lev

anta

men

to d

e q

ues

tões

,

jun

to a

os

alu

nos

con

clu

inte

s

de

19

92

, d

a U

niv

ersi

dad

e,

bu

scan

do d

etec

tar as

pro

ble

-

mát

icas

ref

eren

tes

à q

ual

ida-

de

d

o

en

sin

o,

suas

pe

r-

cep

ções

so

bre

en

sin

o e

Un

i-

vers

idad

e, s

uas

exp

ecta

tiva

s

com

rel

ação

ao

mer

cad

o d

e

tra

ba

lho

e

d

ese

mp

en

ho

pro

fiss

ion

al,

entr

e o

utr

os

Em

bas

ar

pro

jeto

in

stit

u-

cion

al d

e ap

oio

à c

apac

itaç

ão

do

cen

te

Met

odol

ogia

Est

ud

o d

os

dad

os

acu

mu

lad

os

pel

a

Com

issã

o P

erm

anen

te d

e C

arre

ira

Do

cen

te

An

ális

e d

e d

ado

s co

leta

do

s p

or

qu

esti

on

ário

, res

po

nd

ido

po

r 9

0%

do

s p

rofe

sso

res

Vis

itas

às

Un

idad

es A

cad

êmic

as e

leva

nta

men

to d

e d

ado

s ju

nto

às

resp

ecti

vas

Dir

eçõ

es

Lev

anta

men

to d

e d

ado

s ju

nto

ao

s

alu

nos

con

clu

inte

s d

e 1992, a

trav

és

de

qu

esti

on

ário

con

ten

do q

ues

tões

aber

tas

e fe

chad

as, c

om

uti

liza

ção

de

form

ulá

rio

pró

pri

o p

ara

leit

ura

ótic

a

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

qu

anti

ta-

tivo

s d

o

qu

adro

d

oce

nte

e

do

s

avan

ços

inst

itu

cio

nai

s

Anál

ise

de d

ados

An

ális

e q

uan

tita

tiva

e q

ual

itat

iva

dos

dad

os

An

ális

e q

uan

tita

tiva

de:

id

ade,

sexo

, tem

po d

e se

rviç

o n

a P

UC

-

Cam

pin

as, r

end

imen

tos,

car

ga

ho

rári

a, f

orm

ação

e t

itu

laçã

o,

exp

ecta

tiva

s q

uan

to a

car

reir

a

Não

foi l

oca

liza

do r

elat

óri

o q

ue

ind

iqu

e

pro

ce

ssam

en

to

do

s

dad

os

Lei

tura

e t

abu

laçã

o d

os

dad

os

do

fo

rmu

lári

o.

Le

itu

ra

e

cla

ssif

icaç

ão

das

qu

est

ões

abert

as,

bu

scan

do

anal

isar

o s

enti

do

po

siti

vo o

u

neg

ativ

o d

a re

spost

a, b

em c

om

o

a b

usc

a d

e u

nid

ades

de

sig

ni-

fica

do

o

u ca

teg

ori

as d

e re

s-

post

as

An

ális

e d

os

dad

os

An

ális

e d

as n

eces

sid

ades

d

e

cap

acit

ação

do

cen

te f

ren

te à

evo

luçã

o i

nst

itu

cio

nal

Res

ult

ados

Ind

icaç

ão d

e av

anço

s e

lim

ites

da

Car

reir

a D

oce

nte

e p

rop

osi

ção

de

q

ue

stõ

es

a

se

rem

e

nc

a-

min

had

as

Ind

icaç

ão d

e p

rio

rid

ades

par

a o

de

se

nvo

lvim

en

to

do

C

orp

o

Doce

nte

da

Un

iver

sid

ade,

qu

anto

à ca

pac

itaç

ão, a

mp

liaç

ão d

a ca

rrei

ra

e

de

fin

ição

d

as

po

líti

cas

de

pes

qu

isa

e ex

ten

são

Org

aniz

ação

e a

pre

sen

taçã

o d

os

da

do

s

em

d

ive

rso

s

tóp

ico

s

abra

ngen

do: p

erfi

l sóci

o-c

ult

ura

l;

esc

ola

rid

ade;

exp

ect

ativ

as

em

rela

ção

a

trab

alh

o

e

carr

eir

a;

estu

do

s;

alca

nce

d

os

ob

jeti

vos

inst

itu

cio

nais

; q

uali

dad

e

do

en

sin

o;

Ap

rese

nta

ção

d

e

pro

po

stas

e

met

as d

e ca

pac

itaç

ão d

oce

nte

Co

nti

nu

ação

– Q

uad

ro 3

. Sín

tese

do

s P

roce

sso

s e

Pro

jeto

s d

e A

vali

ação

In

stit

uci

on

al –

19

89

-19

92

.

Page 45: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

53

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

ANE

XO

III

Qu

adro

4. S

ínte

se d

os

Pro

cess

os

e P

roje

tos

de

Ava

liaç

ão I

nst

itu

cio

nal

– 1

99

3-1

99

6.

Res

pond

ente

s

Ch

efia

s e

Ass

esso

res

da

Ad

min

istr

ação

Su

per

ior

da

Rei

tori

a

•P

rofe

ss

ore

s

dos

Cu

rsos

de

Lic

en

cia

tura

da P

UC

-Cam

-

pin

as

•P

rofe

ss

ore

s

de

esco

las

-

bli

cas

mu

nic

i-

pais

e

e

sta-

du

ais

e es

cola

s

pa

rtic

ula

res

de

1º e

2º g

rau

s

de

Cam

pin

as

Ano

19

93

19

92

19

93

19

94

mer

o de

suje

itos

15

téc

nic

os

•P

rofe

sso

res

da

Un

iver

sid

ade:

78

resp

on

den

tes

•P

rofe

sso

res

exte

rno

s: 1

87

resp

on

den

tes

Ob

jeti

vo

•L

eva

nta

me

nto

do

s p

rin

cip

ais

pro

ble

ma

s

da

PU

C-C

amp

inas

a se

rem

o

bje

to

de

ab

ord

ag

em

do

P

lan

o

de

Ge

stã

o

da

Rei

tori

a

•D

efin

ir d

iret

ri-

ze

s

pa

ra

um

a

po

líti

ca

das

li

-

ce

ncia

tura

s n

a

PU

C-C

amp

inas

Cos

tru

ção,

Des

criç

ão e

Apli

caçã

o do

In

stru

men

to

Fo

i co

nst

itu

ído

gru

po

ju

nto

à

Rei

tori

a, c

om

a p

arti

cip

ação

de

Reit

or,

V

ice-R

eit

ore

s,

Co

or-

den

ado

res

e A

sses

sore

s q

ue

se

resp

on

sab

iliz

aram

pel

o le

van

ta-

men

to p

arti

cip

ativ

o d

os

pri

nci

-

pai

s p

rob

lem

as d

a U

niv

ersi

dad

e,

uti

lizan

do

a

meto

do

log

ia

do

Pla

nej

amen

to S

itu

acio

nal

Co

nst

itu

ição

d

e

Gru

po

d

e

Tra

bal

ho

-GT

no

sem

estr

e

de

1

99

2,

co

mp

osto

p

or

rep

rese

nta

nte

s d

oce

nte

s d

e

tod

as a

s U

nid

ades

qu

e of

erec

iam

Cu

rso

s d

e L

icen

ciat

ura

, p

or

2

rep

rese

nta

nte

s d

a V

ice-

Rei

tori

a

par

a A

ssu

nto

s A

cad

êmic

os

e p

or

1

rep

rese

nta

nte

do

Dir

etó

rio

Cen

tral

de

Est

ud

ante

s.

O G

T d

esen

volv

eu s

ua

ativ

idad

e

du

ran

te 1

2 m

eses

em

pro

jeto

qu

e

se

p

rop

ôs

faz

er

um

dia

gn

óst

ico

da

Lic

enci

atu

ra a

par

tir

de

refe

ren

ciai

s:

a)in

tern

os

b)e

xte

rno

s

Tra

tam

ento

e D

ivu

lgaç

ão d

os D

ados

Div

ulg

ação

•T

end

o e

m v

ista

o m

éto

do

uti

liza

do

, os

dad

os

fora

m lev

anta

do

s e

pro

cess

ado

s p

elo

gru

po

,

oco

rren

do

a s

iste

mat

izaç

ão p

ela

Ass

esso

ria

de

Pla

nej

amen

to

O d

iag

stic

o n

ão fo

i div

ulg

ado

, mas

ap

enas

o

Pla

no

de

Ges

tão

Res

ult

ante

Ap

ós

os

leva

nta

men

tos

e d

iag

stic

o i

nte

rno

e

ex

tern

o,

co

m

a

ap

lic

ão

d

e

do

isin

stru

men

tos,

fo

i re

aliz

ada

um

a av

alia

ção

da

qu

alid

ade

de

ensi

no

na

lice

nci

atu

ra, v

isan

do

aa

pro

fun

da

r a

re

fle

o

so

bre

q

ue

stõ

es

evid

enci

adas

nos

dad

os

ante

riorm

ente

ob

tid

os,

refe

ren

tes:

•ao

per

fil

do

pro

fess

or

qu

e se

est

á fo

rman

do

•à

prá

tica

did

átic

o-p

edag

ógic

a d

os

pro

fess

ore

sq

ue

atu

am n

os

curs

os

de

lice

nci

atu

ra•

à re

laçã

o e

ntr

e as

dis

cip

lin

as p

edag

óg

icas

e a

sesp

ecí

fica

s,

com

ên

fase

n

a q

uest

ão

do

ses

tág

ios

curr

icu

lare

s•

à re

laçã

o d

o c

urs

o c

om

o e

nsi

no

de

e 2

ºg

rau

s•

à re

laçã

o e

nsi

no

-pes

qu

isa;

teo

ria-

prá

tica

•à

est

rutu

ra

un

ive

rsit

ária

e

m

rela

ção

às

lice

nci

atu

ras

Ap

ós

a 1

a fa

se (

19

92

/19

93

), f

oi

elab

ora

do

od

ocu

men

to “

Su

bsí

dio

s p

ara

a D

iscu

ssão

da

Lic

en

ciat

ura

e

en

cam

inh

ado

a

tod

os

os

dir

eto

res,

vi

ce-d

ireto

res

e

coo

rden

ado

res,

pro

fess

ore

s e

rep

rese

nta

ções

est

ud

anti

s d

os

Cu

rso

s d

e

Lic

en

ciat

ura

. D

e

um

u

niv

ers

op

ote

nci

al d

e 3

29

do

cen

tes,

17

3 p

arti

cip

aram

do

s d

ebat

es (

52

,58

%)

nas

Un

idad

es.

Rep

ercu

ssão

Fora

m im

ple

men

-

tad

os

algu

ns

pro

je-

tos

resu

ltan

tes

do

pla

no

, e

spe

cia

l-

me

nte

n

a

Vic

e-

Re

ito

ria

A

ca

-

mic

a

Ao

fin

al d

e 1

99

4,

apó

s a

fase

, fo

i

elab

ora

do

e e

ntr

e-

gu

e

à R

eit

ori

a o

pro

jeto

de

lice

nci

a-

tura

da

Un

iver

si-

dad

e

Page 46: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

54

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Res

pond

ente

s

Dir

eto

res

de

Un

ida

de

s

e

Coord

enad

ore

s

de

Cu

rso

Ano

19

95

19

96

mer

o de

suje

itos

40 c

hef

ias

Ob

jeti

vo

Lev

anta

men

to d

o

pap

el, c

om

pet

ên-

cias

e

pri

nci

pai

s

pro

ble

ma

s

da

s

Co

ord

enaç

ões

de

Cu

rso

, c

om

o

ob

jeti

vo d

e re

de-

fin

ir

as

resp

on

-

sa

bil

ida

de

s

do

carg

o,

bem

co

mo

enca

min

har

pro

-

vid

ênci

as

Cos

tru

ção,

Des

criç

ão e

Apli

caçã

o do

In

stru

men

to

Est

e p

roce

sso

fo

i re

aliz

ado

no

âmb

ito d

o F

óru

m d

e C

oord

ena-

dore

s d

os

Cu

rsos

de

Gra

du

ação

,

inst

itu

ído

a

par

tir

de

1

99

3,

visa

nd

o

à

qu

ali

fic

ão

d

os

Cu

rso

s d

e G

rad

uaç

ão

Fo

i u

tili

zad

a a

met

od

olo

gia

do

Pla

nej

amen

to S

itu

acio

nal

, com

a

co

nstr

ão

d

e

qu

ad

ros

dia

gn

óst

ico

s e

de

Pro

po

stas

em

gru

po

Tra

tam

ento

e D

ivu

lgaç

ão d

os D

ados

Div

ulg

ação

Co

m a

met

od

olo

gia

uti

liza

da,

os

dad

os

fora

m

leva

nta

do

s

e

org

an

iza

do

s

em

g

rup

o

e

sist

emat

izad

os

pel

a V

ice-

Rei

tori

a A

cad

êmic

a

com

ass

esso

ria

da

Ass

esso

ria

de

Pla

nej

amen

to

Rep

ercu

ssão

O

pro

ce

sso

d

eu

ori

ge

m

a

do

cu

-

men

to s

ob

re r

es-

po

nsa

bil

idad

es

e

com

petê

nci

as

do

Co

ord

en

ad

or

de

Cu

rso

, ap

rova

do

pel

o C

ON

CE

P

Co

nti

nu

ação

– Q

uad

ro 4

. Sín

tese

do

s P

roce

sso

s e

Pro

jeto

s d

e A

vali

ação

In

stit

uci

on

al –

19

93

-19

96

.

Page 47: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

55

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

ANE

XO

IV

Qu

adro

5. S

ínte

se d

os

Pro

cess

os

e P

roje

tos

de

Ava

liaç

ão I

nst

itu

cio

nal

– 1

99

7-2

00

1.

Res

pond

ente

s

Reit

or,

Vic

e -R

eito

res,

Co

ord

en

ad

o-

res

e

Asse

s-

sore

s

Alu

no

s e

Pro

fess

ore

s

do

s C

urs

os

de

Gra

du

ação

Ano

19

97

19

98

mer

o de

suje

itos

Mem

bro

s d

a

Adm

inis

traç

ão

Su

pe

rio

r d

a

Rei

tori

a

Alu

nos:

9.7

59

(54

%)

Pro

fess

ore

s

1.0

60

(99

,5%

)

Ob

jeti

vo

Ava

liar

a

imp

le-

men

taçã

o d

o P

lan

o

de

G

estã

o

da

Ad

min

istr

ação

da

Rei

tori

a d

e 1

99

3 a

19

96

, co

m v

ista

à

elab

oraç

ão d

e n

ovo

Pla

no

d

e G

estã

o

1997 a

2000.

Ela

bora

r d

iag

nós-

tico

dos

pri

nci

pai

s

des

afio

s d

a ad

mi-

nis

traç

ão, v

isan

do

a

de

se

nvo

lve

r

no

vo

Pla

no

d

e

Ges

tão d

a R

eito

ria

1997 a

2000

Dia

gn

os

tic

ar

asp

ecto

s q

ue

ind

i-

ca

vam

p

on

tos

favo

ráve

is e

des

fa-

vorá

veis

no e

nsi

no

de

gra

du

ação

vi-

ge

nte

n

a

Inst

i-

tuiç

ão e

ofe

rece

r

um

le

qu

e

de

op

ções

par

a q

ue

os

po

nto

s co

nsi

de

-

rad

os

com

o d

es-

favo

ráve

is f

oss

em

pa

ssív

eis

d

e

sup

eraç

ão.

Cos

tru

ção,

Des

criç

ão e

Apli

caçã

o do

In

stru

men

to

Fo

ram

u

tili

za

do

s

os

Re

lató

rio

s

apre

sen

tad

os

pel

as d

ifer

ente

s ár

eas

da

U

niv

ers

ida

de

, b

em

c

om

o

o

Rel

ató

rio

da

Ges

tão

Uti

liza

do

ain

da

rote

iro

de

entr

evis

tas

com

co

ord

enad

ore

s

Uti

liza

do

s in

stru

men

tos

da

met

od

o-

log

ia d

a p

rob

lem

atiz

ação

do

Pla

ne-

jam

ento

Sit

uac

ion

al

Pro

jeto

“C

on

hec

er p

ara

Ap

rim

ora

r”

Um

a sé

rie

de

ativ

idad

es f

oi es

pec

ifi-

cam

ente

des

envo

lvid

a p

ara

fin

s d

e

ela

bo

raçã

o

do

In

stru

men

to p

ara

Col

eta

de D

ados

:

a)co

nsu

lta

a to

das

as

U

nid

ades

-

Fac

uld

ades

e

Inst

itu

tos

– so

bre

ati

vid

ad

es

de

se

nvo

lvid

as,

dir

ecio

nad

as à

Ava

liaç

ão d

e se

us

Cu

rso

s;

b)d

iscu

ssõ

es c

om

rep

rese

nta

nte

s d

e

tod

as a

s U

nid

ades

, ten

do e

m v

ista

o

apro

veit

amen

to d

e In

stru

men

tos

já u

tili

zad

os;

Tra

tam

ento

e D

ivu

lgaç

ão d

osD

ados

Div

ulg

ação

An

áli

se

de

d

ad

os

e

info

rma

çõ

es

pre

lim

inar

men

te p

ela

Ass

esso

ria

de

Pla

nej

amen

to

Ap

reci

ação

e d

iscu

ssão

pel

a R

eito

ria

e

Vic

e-R

eit

ore

s

Div

ulg

ação

res

trit

a a

Ad

min

istr

ação

Su

per

ior

da

Un

iver

sid

ade

Tra

tam

ento

d

os

dad

os

foi

cole

tivo

,

oco

rren

do

m

om

en

tos

de

sín

tese

e

org

aniz

ação

d

as

info

rmaç

õe

s p

ela

Ass

esso

ria

de

Pla

nej

amen

to

Div

ulg

ão

p

ara

a

Ad

min

istr

ão

Su

per

ior

da

Un

iver

sid

ade,

incl

uin

do

o

CO

NS

UN

Par

a fi

ns

de

tab

ula

ção

e a

nál

ise

de

dad

os,

a P

UC

-Cam

pin

as r

eco

rreu

à

em

pre

sa

K

og

um

elo

In

form

áti

ca

sed

iad

a n

o R

io d

e Ja

nei

ro.

A r

efer

ida

emp

resa

fo

rnec

eu o

s d

ado

s

tab

ula

do

s,

co

nte

nd

o

info

rmaç

õe

s

det

alh

adas

so

bre

:

1)

índ

ices

de

par

tici

paç

ão;

2)

pro

ble

mas

en

con

trad

os;

3)

resu

ltad

os

po

r cu

rso

;

4)

con

tin

uid

ade.

Rep

ercu

ssão

A p

arti

r d

esta

ava

liaç

ão f

oi

de

fin

ido

n

ovo

P

lan

o

de

Gest

ão

da

Reit

ori

a p

ara

19

97

a

20

00

.Fo

i p

oss

ível

ain

da

aval

iar

com

m

aio

rc

lare

za

a

c

ap

ac

ida

de

org

aniz

acio

nal

, p

olí

tica

efi

nan

ceir

a n

a im

ple

men

-ta

ção

de

pol

ític

as e

pro

jeto

s,c

om

a

d

efi

niç

ão

m

ais

adeq

uad

a d

e p

rio

rid

ades

.

Def

iniç

ão d

e p

rior

idad

es d

aad

min

istr

ação

O p

roce

sso d

essa

s an

ális

es,

lon

ge

de

se

rest

rin

gir

a

um

a m

era

at

rib

uiç

ão

de

no

tas

par

a es

se o

u a

qu

ele

qu

esit

o a

nal

isad

o,

con

sti-

tuiu

o

m

om

en

to

fun

da-

me

nta

l d

o

pro

ce

sso

d

eav

alia

ção

, ist

o é

, mo

men

toq

uan

do

os

dad

os

dev

eria

mse

r am

pla

men

te d

ivu

lga-

do

s e

deb

atid

os

den

tro

das

Un

idad

es.

Page 48: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

56

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Co

nti

nu

ação

– Q

uad

ro 5

. Sín

tese

do

s P

roce

sso

s e

Pro

jeto

s d

e A

vali

ação

In

stit

uci

on

al –

19

97

-20

01

.

Res

pond

ente

sAn

oN

úm

ero

desu

jeit

osO

bje

tivo

Cos

tru

ção,

Des

criç

ão e

Apli

caçã

o do

In

stru

men

to

c) r

eun

ião

da

Co

mis

são

Cen

tral

de

Ava

lia

çã

o

Insti

tuc

ion

al

co

m

rep

rese

nta

nte

s d

as

Un

ida

de

s e

CO

GR

AD

par

a fi

ns

de

elab

ora

ção

da

vers

ão

fin

al

do

In

stru

men

to d

eco

leta

, so

b a

fo

rma

de

qu

esti

on

ário

.

A v

ersã

o f

inal

co

nst

ou

de

41

ite

ns

fech

ado

s d

istr

ibu

ído

s em

2 p

arte

s:P

arte

I: In

dic

adore

s es

pec

ífic

os

sob

re

as

dis

cip

lin

as

dis

trib

uíd

as

em

5

cate

go

rias

ref

eren

tes

a:

-pla

ne

jam

en

to

das

at

ivid

ade

s d

e

ensi

no

(3

ite

ns)

;

-tra

bal

ho e

m s

ala

de

aula

e la

bora

tóri

o

(8 i

ten

s);

-ati

tud

es

e

co

mp

ort

am

en

to

do

pro

fess

or

(7 i

ten

s);

-ava

liaç

ão d

o e

nsi

no

/ap

ren

diz

agem

(4it

en

s);

-ati

tud

e d

o a

lun

o (

2 i

ten

s).

Par

te I

I: I

nd

icad

ore

s g

erai

s so

bre

o

curs

o, d

istr

ibu

ído

s em

4 c

ateg

ori

as:

Co

nd

içõ

es d

e T

rab

alh

o (

6 i

ten

s);

Bib

lio

teca

(3

ite

ns)

;

Uso

do

lab

ora

tóri

o (

3 i

ten

s);

Pro

pos

ta d

idát

ico-

ped

agóg

ica

do

curs

o

(5 i

ten

s)

Em

bo

ra o

s 4

1 i

ten

s su

bm

etid

os

a

apre

ciaç

ão d

os

doce

nte

s e

estu

dan

tes

fosse

m

os

me

sm

os

qu

an

to

ao

s

con

teú

do

s,

ele

s se

d

ifere

nci

avam

qu

anto

à fo

rma,

co

nfo

rme

se tra

tass

e

de

um

ou

de

ou

tro

gru

po

.

Tra

tam

ento

e D

ivu

lgaç

ão d

osD

ados

Div

ulg

ação

A C

om

issã

o C

entr

al, a

tuan

do

jun

to à

s

Co

mis

es

Lo

ca

is

de

A

vali

ão

,

disc

uti

u o

s dad

os c

olet

ados

de

mod

o

a o

bte

r u

m d

iag

stic

o s

ob

re o

qu

e

pen

sa

a C

om

un

idad

e

Aca

dêm

ica

a

resp

eit

o

da

in

fra

-estr

utu

ra,

do

s

equ

ipam

ento

s e

recu

rsos

did

átic

os

dos

curs

os,

bem

co

mo

o d

esem

pen

ho

dep

rofe

ssor

es e

alu

nos

.C

om

re

lação

as

q

ue

stõ

es

abe

rtas

apli

cad

as ju

nto

a 5

% d

os

estu

dan

tes,

as

resp

ost

as f

orn

ecid

as p

or

eles

fo

ram

ob

jeto

de

leit

ura

s e

rele

itu

ras

sen

do

, a

seg

uir

, ag

rup

adas

po

r ca

teg

ori

as d

e

mo

do

a s

e at

ing

ir u

ma

com

pre

ensã

o

ab

ran

ge

nte

so

bre

c

ad

a

um

a

da

s

vari

ávei

s el

enca

das

.

A

CA

INS

T

ela

bo

rou

, a

tra

vés

da

Vic

e-R

eito

ria

Aca

dêm

ica

da

Un

iver

si-

dad

e, a

Sér

ie A

cad

êmic

a n

º 12,

con

ten

do

ori

enta

ções

so

bre

co

mo

trab

alh

ar c

om

os

dad

os

em t

erm

os

ind

ivid

uai

s e

em

gru

po

s co

nsi

der

and

o a

s d

isci

pli

nas

, os

curs

os,

as

área

s d

e co

nh

ecim

ento

e a

Un

iver

sid

ade

com

o u

m to

do. O

s d

ados

fora

m

apre

sen

tad

os

no

S

em

inár

io

so

bre

C

urr

ícu

lo

oc

orr

ido

n

o

sem

estr

e d

e 1

99

9.

Tam

bém

o

corr

era

m

reu

niõ

es

par

a

ap

rese

nta

ção

d

os

resu

ltad

os

nas

Un

ida

de

s

Ac

ad

êm

ica

s,

qu

an

do

soli

cita

das

pel

as d

ireç

ões

.

Rep

ercu

ssão

Fo

i rea

liza

da

um

a sé

rie

de

reu

niõ

es c

om

os

Mem

bro

s

das

Co

mis

sões

Lo

cais

de

Ava

lia

çã

o

(Do

ce

nte

s

e

Estu

da

nte

s

rep

rese

n-

tan

tes

do

s

dif

ere

nte

s

curs

os

jun

to à

Co

mis

são

Cen

tral

de

Ava

liaç

ão).

Page 49: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

57

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Co

nti

nu

ação

– Q

uad

ro 5

. Sín

tese

do

s P

roce

sso

s e

Pro

jeto

s d

e A

vali

ação

In

stit

uci

on

al –

19

97

-20

01

.

Res

pond

ente

sAn

oN

úm

ero

desu

jeit

osO

bje

tivo

Cos

tru

ção,

Des

criç

ão e

Apli

caçã

o do

In

stru

men

to

Em

o

utr

os

term

os:

tr

ato

u-s

e

de

qu

esti

on

ário

"em

esp

elh

o" d

e m

od

o a

ofe

rec

er

a

po

ssib

ilid

ad

e

de

se

est

abele

cer

com

par

açõ

es

en

tre

os

do

is g

rup

os

de

resp

on

den

tes

par

a o

sm

esm

os

ind

icad

ore

s e

resp

ecti

vos

iten

s.A

lém

do

qu

esti

on

ário

aci

ma

des

crit

o,

um

ou

tro

in

stru

men

to f

oi

elab

ora

do

con

ten

do

5

it

en

s ab

ert

os,

is

to

é,

qu

est

õe

s q

ue

e

xig

iam

re

spo

stas

dis

curs

ivas

po

r p

arte

do

s su

jeit

os.

Ess

e in

stru

men

to fo

i ap

lica

do

jun

to a

5%

d

os

est

ud

ante

s d

e

gra

du

ação

esco

lhid

os

alea

tori

amen

te.

A a

pli

caçã

o s

e d

eu e

ntr

e 1

9 a

23

de

ou

tub

ro d

e 1

99

8 d

ura

nte

os

per

íod

os

de

aula

, sel

ecio

nan

do-s

e as

dis

cip

lin

asq

ue

con

tass

em c

om

o m

aio

r n

úm

ero

de

alu

no

s em

cu

jos

ho

rári

os

de

aula

sse

riam

ap

lica

do

s o

s q

ues

tio

nár

ios.

O I

nst

rum

ento

fo

i re

sult

ado

de

um

trab

alh

o

cole

tivo

. A

el

abo

raçã

o

do

qu

esti

on

ário

se

deu

en

tre

4 d

e ab

ril e

4 d

e se

tem

bro

de

2000, e

m u

m p

erío

do

de

cin

co m

eses

de

con

sult

as m

últ

ipla

s

entr

e a

Com

issã

o C

entr

al d

e A

vali

ação

Inst

itu

cio

nal

– C

AIN

ST

– e

os

Mem

-

bro

s q

ue

com

em

as

Co

mis

sões

Loca

is d

e A

vali

ação

, ist

o é

, doce

nte

s e

alu

no

s re

pre

sen

tan

tes

das

Un

idad

es

e

de

seu

s re

spect

ivo

s C

urs

os

de

Gra

du

ação

.

Tra

tam

ento

e D

ivu

lgaç

ão d

osD

ados

Div

ulg

ação

Par

a es

ta f

ase

da

aval

iaçã

o,

op

tou

-se

po

r tr

abal

har

co

m o

sof

twar

e SP

SS(S

tati

stic

al P

ack

age

for

Soci

alSc

ien

ce)

par

a W

indo

ws,

rec

om

en-

dáv

el p

ela

qu

anti

dad

e d

e d

ados

col

etad

os

e p

or

po

ssib

ilit

ar a

an

ális

e co

mp

arat

iva

do

s d

ado

s, o

u m

elh

or,

po

ssib

ilit

ar o

cru

zam

ento

des

tes

dad

os.

Par

a is

so, a

s

qu

estõ

es f

ora

m r

eco

dif

icad

as,

tran

s-

form

and

o a

s 6

4 q

ues

tões

in

icia

is e

m

12

6,

de

vid

o

ao

s d

esd

ob

ram

en

tos

nec

essá

rio

s, r

esu

ltan

do

em

ap

roxi

ma-

dam

en

te

29

0.0

00

re

spo

stas

. D

istr

i-

bu

ição

das

qu

estõ

es f

ech

adas

:

Rep

ercu

ssão

Foi s

oli

cita

da

a p

rese

nça

da

Co

mis

são

Cen

tral

nas

Fa-

culd

ades

: Ciê

nci

as B

ioló

gi-

cas,

Od

onto

logia

, Ed

uca

ção

Fís

ica,

Med

icin

a, P

edag

o-

gia

. G

eo

gra

fia,

C

iên

cias

So

ciai

s, H

istó

ria,

Nu

triç

ão

e se

rviç

o S

oci

al.

Os

dad

os e

spec

ífic

os d

esta

s

Un

idad

es

fora

m

amp

la-

men

te d

iscu

tid

os.

20

00

Alu

no

s e

Pro

fess

ore

s

dos

curs

os

de

Gra

du

ação

Alu

no

s

Con

clu

inte

s:

4.4

46

Pen

últ

imo

ano:

3.8

38

Cu

rso

s

En

volv

idos:

38

Ver

ific

ar e

an

ali-

sar

a q

ual

idad

e d

aa

pre

nd

iza

ge

mvi

gen

te n

os

cur-

sos

de

gra

du

ação

e

suas

re

laçõ

es

com

as

con

diç

ões

ofe

recid

as

pe

laIn

stit

uiç

ão

e/o

uC

urs

o e

com

a d

e-d

icaç

ão d

os

estu

-d

ante

s, su

as m

oti-

vaçõ

es e

exp

ecta

-ti

vas

em r

elaç

ão a

car

reir

a p

rofi

s-si

onal

e/o

u a

cad

ê-m

ica.

Page 50: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

58

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Co

nti

nu

ação

– Q

uad

ro 5

. Sín

tese

do

s P

roce

sso

s e

Pro

jeto

s d

e A

vali

ação

In

stit

uci

on

al –

19

97

-20

01

.

Res

pond

ente

sAn

oN

úm

ero

desu

jeit

osO

bje

tivo

Cos

tru

ção,

Des

criç

ão e

Apli

caçã

o do

In

stru

men

to

O i

nst

rum

ento

co

nst

ou

de

qu

estõ

es

fech

adas

e d

iscu

rsiv

as,

dis

trib

uíd

as

em 4

par

tes,

a s

aber

:

1ª p

arte

: Dad

os

Pes

soai

s (1

5 q

ues

tões

)

par

te :

Ap

ren

diz

agem

– q

ues

tões

rela

tiva

s ao

alu

no

, qu

estõ

es r

elat

ivas

às c

on

diç

ões

ger

ais

da

apre

nd

izag

em

(30

qu

estõ

es)

par

te:

Vid

a U

niv

ers

itár

ia,

Vid

a

Pro

fiss

ion

al,

Pro

jeçõ

es P

esso

ais

(19

qu

estõ

es).

To

tal:

64

qu

estõ

es.

A a

pli

caçã

o o

corr

eu e

m o

utu

bro

/2000,

e co

nto

u c

om

o a

po

io d

as C

om

issõ

es

Loca

is d

e A

vali

ação

.

Tra

tam

ento

e D

ivu

lgaç

ão d

osD

ados

Div

ulg

ação

A c

ateg

ori

zaçã

o d

as q

ues

tões

ab

erta

s,

resu

lto

u e

m a

pro

xim

adam

ente

24

.00

0

resp

ost

as d

iscu

rsiv

as.

Con

tou

-se

com

o a

poio

de

06 a

uxi

liar

es

de

pes

qu

isa

nu

m p

rim

eiro

mo

men

to,

e co

m 0

3 a

uxi

liar

es d

e p

esq

uis

a n

a fa

se

fin

al.

Os

resu

ltad

os

fin

ais

fora

m d

ivu

lgad

os

na

Un

iver

sid

ade

das

seg

uin

tes

form

as:

Exp

osi

ção

da

Co

mis

são

Cen

tral

par

a

os

Mem

bro

s d

as C

om

issõ

es L

oca

is –

dir

eto

res,

rep

rese

nta

nte

s

do

s

pro

fess

ore

s e

do

s al

un

os

– s

ob

re o

s

resu

ltad

os

ger

ais,

ist

o é

, re

fere

nte

s à

Un

ive

rsid

ad

e

co

mo

u

m

tod

o,

forn

ecen

do

alg

un

s ex

emp

los

sob

re o

s

dad

os

rela

tivo

s às

dif

eren

tes

área

s d

o

con

hec

imen

to e

a a

lgu

mas

facu

ldad

es.

Du

as p

ub

lica

ções

fora

m e

nca

min

had

as

ao

Co

rpo

D

oce

nte

A

dm

inis

trat

ivo

con

ten

do

ori

enta

ção

so

bre

o p

roce

sso

de

anál

ise

do

s d

ado

s (S

érie

Aca

dêm

ica

14

) e

sob

re o

s re

sult

ado

s g

erai

s

ob

tid

os

(Sér

ie A

cad

êmic

a n

º 1

5).

En

co

ntr

os

nas

F

acu

ldad

es

co

m

a

par

tici

paç

ão d

a C

om

issã

o C

entr

al e

do

Co

rpo

D

oce

nte

e

A

dm

inis

trati

vo,

volt

ado

s p

ara

a an

ális

e

do

s d

ado

s

co

leta

do

s e

in

form

açõ

es

sob

re

os

resu

ltad

os

alca

nça

dos

foca

liza

nd

o-s

e o

tem

a: "

A v

oz

do

est

ud

ante

e a

co

nst

ru-

ção

de

um

a U

niv

ersi

dad

e em

nív

el d

e

exce

lên

cia:

Con

hec

er p

ara

apri

mora

r".

Rep

ercu

ssão

A

CA

INS

T

co

m

o

fim

pre

cíp

uo

de

traz

er à

luz

os

po

nto

s an

alis

ado

s n

est

a

fase

de

aval

iaçã

o,

alm

ejo

u

qu

e os

dad

os

fru

tifi

cass

em

em r

efle

xões

, deb

ates

, mu

-

dan

ça

de

m

en

tali

dad

e,

abd

icaç

ão d

e p

reco

nce

itos,

rup

tura

de

amar

ras

e d

e

con

cep

ções

cri

stal

izad

as.

Est

e p

roce

sso

de

aval

iaçã

o

ger

ou

os

seg

uin

tes

trab

a-

lho

s d

as

mest

ran

das

d

o

curs

o d

e P

ós

Gra

du

ação

em E

du

caçã

o:

nia

R

eg

ina

Z

ieg

litz

Sa

nto

s

Dis

se

rta

çã

o

de

me

str

ad

o:

“Ava

liaç

ãoIn

stit

ucio

nal:

des

dobr

a-m

ento

s a p

artir

da

divu

lga-

ção

dos

resu

ltado

s –

desa

-fio

s e co

ntri

buiç

ões”

. (20

03).

Mar

ia H

elen

a D

up

art N

as-

cim

ento

Sar

agio

to.

Dis

sert

ação

de

Mes

trad

o:

“O C

urso

de

Tur

ism

o no

Con

text

o da

Ava

liaçã

o Ins

-tit

ucio

nal

da P

UC

-Cam

-pi

nas:

Con

hece

ndo

para

Apr

imor

ar”

Page 51: CADERNOS DE AVALIAÇÃO - Portal PUC-Campinas · Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005 Ficha Catalográfica elaborada pela PUC-Campinas SBI-Processos Técnicos ... apontava

59

Cadernos de Avaliação, Campinas, n.1, 2005

Co

nti

nu

ação

– Q

uad

ro 5

. Sín

tese

do

s P

roce

sso

s e

Pro

jeto

s d

e A

vali

ação

In

stit

uci

on

al –

19

97

-20

01

.

Res

pond

ente

sAn

oN

úm

ero

desu

jeit

osO

bje

tivo

Cos

tru

ção,

Des

criç

ão e

Apli

caçã

o do

In

stru

men

toT

rata

men

to e

Div

ulg

ação

dos

Dad

os D

ivu

lgaç

ãoR

eper

cuss

ão

Mar

iân

gel

a A

brã

o

Dis

sert

ação

de

mes

trad

o:

“Um

olh

ar s

obre

a A

va-

liaçã

o Ins

tituc

iona

l: o C

en-

tro

de E

cono

mia

e A

dmi-

nist

raçã

o da

PU

C-C

am-

pina

s”.

(20

03

).

Ta

mb

ém

g

ero

u

as

pu

bli

caçõ

es d

os

doce

nte

s e

me

mb

ros

da

C

ain

st,

New

ton

C

esa

r B

alzan

e

Jair

o d

e A

rau

jo L

op

es, e

m

con

jun

to c

om

as

auxi

liar

es

de

pes

qu

isa

Mar

ia H

elen

a

N. S

arag

ioto

, Tân

ia R

egin

a

Z. S

anto

s e

Ivan

ete

Bel

lucc

i

P.

Alm

eid

a – "

O C

urs

o d

eS

ervi

ço S

ocia

l da P

UC

-Cam

-p

inas

seg

un

do v

isão

de

seu

sco

ncl

uin

tes"

.C

ader

nos

de

Serv

iço

So-

cial

, an

o X

n.1

8/1

9,

20

01

"O C

urs

o d

e M

edic

ina

da

PU

C-C

amp

inas

: co

nh

e-

ce

nd

o

para

ap

rim

ora

r"R

evis

ta

de

Ciê

nci

as

Méd

icas

, n

.3,

set/

de

z.

20

02

.